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Opções de Alimentação do Rack

para Configurações de Alta


Densidade em Países de 230 VCA
White Paper 28
Revisão 1

por Neil Rasmussen

Conteúdo
> Sumário Executivo clique em uma seção para ter acesso a ela

Introdução 2
As alternativas para fornecer energia elétrica para
racks de alta densidade em data centers e salas de rede Métodos históricos de 2
são explicadas e comparadas. Os problemas resolvidos alimentação de racks
incluem a quantidade de fontes de alimentação,
monofásico x trifásico, o número e a localização dos Requisitos de alimentação 3
disjuntores, a sobrecarga, a escolha de tipos de de racks
conector, a escolha da tensão, a redundância e a perda Escolha do sistema de 11
de redundância. A necessidade de adaptação do distribuição de energia
sistema de alimentação de rack aos requisitos variáveis aproprado
é identificada e quantificada. São definidas diretrizes
para sistemas de alimentação de rack que podem Arquitetura de energia 15
adaptável para gabinetes
fornecer energia de modo confiável para cargas de
de rack
alta densidade, adaptando-se ao mesmo tempo às
necessidades em constante mudança. Conclusão 17

Recursos 18

Anexo 19

by Schneider Electric White Papers são parte da livraria de White papers


Schneider Electric, produzidos pelo centro científico de data centers Schneider Electric
DCSC@Schneider-Electric.com
Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

Introdução As atualizações de tecnologia da informação (TI) no data center e na sala de rede


normalmente ocorrem a cada dois ou três anos.Como o equipamento é mudado o requisito
de energia, o requisito de redundância e o requisito de conector também costumam mudar
com a alteração do equipamento. À medida que os gabinetes de rack se transformam no método
padrão para armazenar e organizar sistemas de computação e comunicação, o sistema de
distribuição de energia do gabinete do rack deve se adaptar a esses requisitos variáveis.

As estimativas de densidade de energia para racks em data centers aumentaram significativa-


mente devido à alta densidade de potência das últimas gerações dos equipamentos de
computação. Equipamentos de TI prontos para usar como servidores 1U ou servidores blade
podem consumir 20 kW ou mais em um rack totalmente configurado. Essa densidade não
pode ser suportada em um ambiente de data center onde o rack médio é alimentado por um
único circuito de energia de 230 V e 10 A. Para suportar uma carga de 20 kW em um
ambiente elétrico de caminho duplo, seriam necessários 20 circuitos desse tipo por rack.

Os requisitos de energia dos modernos equipamentos de computação variam em função do


tempo dependendo da carga computacional. Até o ano 2000, essa variação era muito
pequena e podia ser ignorada para quase todos os sistemas de computação e comunicação.
No entanto, a implementação de tecnologias de gerenciamento de energia nos processadores
e servidores começou durante o ano 2000. Hoje em dia, a quantidade dos equipamentos de
computação que têm uma variação significativa no consumo de energia em resposta à carga
computacional está aumentando. Essa variação pode ser 200% mais alta do que o consumo
básico de energia do equipamento. O design do sistema de distribuição de energia de um
gabinete de rack deve levar essa variação em conta.

Este documento enfatiza a distribuição de energia CA para o rack. A distribuição de energia


Link para a fonte CC tem um papel muito limitado nos modernos data centers de alta densidade, conforme
White Paper 63 explicado no white paper 63, CA x CC para data centers e salas de rede.
CA x CC para Data Centers
e Salas de Rede Este documento se limita a uma discussão sobre padrões de conector e sistemas de
distribuição de 230 V. A estratégia apropriada para distribuição de energia para racks
é significativamente diferente para os sistemas de distribuição de 120 V, que predominam
na América do Norte.

Métodos A abordagem mais comum hoje é projetar, elaborar a engenharia e instalar soluções de
energia específicas para um gabinete de rack. Caso os requisitos desse gabinete de rack
históricos de mudem, uma solução de energia alternativa deverá ser projetada, arquitetada e instalada.
alimentação Embora essa abordagem possa abranger qualquer requisito de energia exclusivo, ela
envolve uma quantidade significativa de planejamento, engenharia e reestruturação elétrica.
de racks Os gabinetes de rack normalmente são alimentados por um painel de distribuição de energia
comum no data center ou na sala de rede. Em muitos casos, esse painel não pode ser
desenergizado para adaptar um sistema de distribuição de energia de gabinetes de rack (isto
é, instalar outro disjuntor). O resultado é conhecido como “trabalho quente” e não só gera um
perigo de segurança muito grave, mas também um alto nível de risco de criar uma falha no
circuito operacional e/ou deslocar/danificar os circuitos elétricos adjacentes. Esses erros
resultam em um tempo de inatividade indesejável.

Teoricamente, o sistema de energia do gabinete do rack deveria ser adaptável a qualquer


combinação realisticamente possível de equipamentos, sob demanda, sem a necessidade de
realizar nenhum trabalho que prejudicasse a segurança ou pudesse afetar a disponibilidade
do sistema de modo adverso.

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Alta Densidade em Países de 230 VCA

Requisitos de As diversas dimensões dos requisitos de energia do gabinete do rack são resumidas nas
próximas seções. A natureza dos requisitos é descrita e as abordagens da lógica do projeto
alimentação são resumidas.
de racks
Requisitos de tensão
Na maior parte do mundo, os data centers são alimentados com 230 V. Isso simplifica muito
a distribuição de energia em comparação com os data centers na América do Norte. A escolha
de 230 V como um único padrão de tensão para o data center garante a compatibilidade com
mais de 97% dos equipamentos, incluindo os equipamentos mais críticos. Para alguns
equipamentos, é necessário mudar a fonte de alimentação de 120 V para operações de 230 V
com um interruptor seletor. Se esse interruptor não for ativado no equipamento, poderá
ocorrer uma falha catastrófica quando o sistema receber 230 V. Os 3% dos equipamentos que
são alimentados somente com 120 V podem ser excluídos do data center porque, em quase
todos os casos, esses dispositivos são pequenos equipamentos acessórios que possuem
substitutos aceitáveis e prontamente disponíveis que funcionarão com 230 V.

O ambiente do rack é monofásico. Há uma quantidade insignificante de equipamentos de TI


montados em rack fabricados que precisam de alimentação trifásica (algumas marcas de
servidores blade são exemplos notáveis). Ocasionalmente, um gabinete de rack OEM pré-
configurado é instalado com uma unidade de distribuição de energia (PDU) interna que
fornece alimentação trifásica e três terminais de alimentação monofásica para as cargas de TI
monofásicas. É importante observar que essas cargas de TI são realmente monofásicas. Apesar
da ausência de cargas trifásicas, vale ressaltar que a alimentação trifásica deve ser
distribuída para os racks, como será mostrado posteriormente neste documento.

Requisitos de energia
As densidades de energia no gabinete do rack podem variar muito dependendo do equipamento
instalado. No caso de carga extremamente baixa, o gabinete do rack só pode ter painéis de
conexão passivos ou alguns switches de Internet que consomem menos de 100 W. No caso
de carga extremamente alta, o gabinete do rack pode ser totalmente preenchido com servidores
de alta densidade, com uma carga total de 20 kW ou mais.

Além de satisfazer o requisito de energia do rack total, o sistema de alimentação do rack


também deve fornecer a energia necessária para um dispositivo individual. Enviar vários
circuitos derivados para um rack pode dar a impressão de fornecer o requisito de energia
total, mas o requisito de energia de uma grande carga individual pode ultrapassar a capacidade
de qualquer derivação. Por exemplo, enviar qualquer número de circuitos derivados de 10 A
para um rack em que uma única peça do equipamento requer 16 A não é suficiente. Outro
exemplo é um chassi de blade com um conector de 16 A que, inicialmente, pode ser
preenchido somente com alguns blades e usar 5 A em um circuito de 16 A. Alguns clientes
talvez acreditem que podem colocar vários chassis de blade em um único circuito de 16 A,
mas à medida que preenchem o chassi, eles sobrecarregam o circuito. Em casos como esse,
é recomendado conectar somente um dispositivo de carga a cada circuito derivado.

O valor do projeto apropriado para o nível médio de energia do rack é um assunto que gera
controvérsias significativas. Uma pesquisa de 2004 da Schneider Electric sobre os padrões
de uso em data centers, salas de rede e salas de comunicação corporativos identificou
a distribuição do consumo de energia por rack mostrada na Figura 1. Esse gráfico mostra
a frequência da ocorrência dos racks configurados para diferentes níveis de energia.
A frequência da ocorrência diminui com o aumento do nível de energia. Noventa e cinco
por cento dos racks consomem menos de 6,5 kW de energia.

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Uma projeção do uso em 2008 (com base nas tendências de tecnologia/cliente) também
é mostrada na Figura 1. Isso indica que a energia média por rack aumenta ao longo do
tempo. Hoje em dia, é possível configurar equipamentos de TI que ultrapassam o requisito
de energia de 20 kW por rack se totalmente preenchidos em um gabinete de rack. Embora
possa ser atingida, essa ocorrência não é frequente em instalações reais. Os dados coletados
indicam que a densidade de energia média por gabinete de rack aumentará significativamente.
No entanto, densidades de energia superiores a 6 kW ainda permanecerão em uma pequena
fração da base instalada.

15%

Dados de 2004

Figura 1 10%
Distribuição da frequência
de consumo de energia
por rack

5%
Projeção de 2008

0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Por Energia do Rack – kW

Uma análise dos dados subjacentes da distribuição de energia do rack indica o seguinte:

 As cargas muito baixas são principalmente gabinetes de rack com painéis de conexão
elétrica, switches e hubs
 As cargas na faixa de 1 kW são principalmente gabinetes de rack preenchidos de modo
esparso
 As cargas na faixa de 2 a 3 kW são principalmente gabinetes de rack preenchidos
com equipamentos típicos, mas com um espaço do rack significativo não preenchido
 As cargas na faixa de 5 kW são parcialmente carregadas com servidores 1U ou contêm
uma mistura de tecnologias
 As cargas na faixa de mais de 7 kW são raras, mas, de acordo com os clientes, estão
ficando mais comuns com os recentes aumentos de densidade resultantes dos avanços
de tecnologia de servidor

O valor médio do consumo de energia do rack em ambientes computacionais corporativos


é aproximadamente 1,7 kW. No entanto, constatou-se que as organizações têm um consumo
médio de energia variável no ambiente do gabinete do rack geral. Essas organizações adotam
abordagens diferentes com relação à quantidade de equipamentos colocados em um
gabinete de rack. Algumas deixam grandes quantidades de espaço no gabinete do rack sem
utilização, enquanto outras podem colocar o máximo possível de equipamentos. Desse
modo, o consumo médio de energia do rack do mercado não é necessariamente um bom
indicador do consumo médio de energia do rack em uma organização.

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Os circuitos elétricos entre o último protetor de sobrecorrente e o equipamento são chamados


de “circuitos derivados”. Na maioria dos países de 230 V, praticamente todos os circuitos
derivados dos gabinetes de rack têm classificação nominal de 16 A1.

Mesa 1 Classificação de
Capacidade de kW Energia do rack total
Limitações de energia Voltagem corrente
máxima por para 1/2/3/4
de circuitos derivados derivada
ramo circuitos derivados
máxima
230 V 16 A 3,7 kW 3,7 / 7,4 / 11 / 14,7

A energia máxima disponível para o gabinete do rack depende do número e do tipo de


circuitos derivados fornecidos no gabinete do rack. Claramente, o número de circuitos
derivados precisará ser maior do que um para oferecer suporte à densidade de energia
da tecnologia de TI atual e futura.

Combinando os dados da Mesa 1 e os dados da Mesa 2, as seguintes conclusões podem


ser tiradas:

 Um único circuito derivado de 230 V pode fornecer o requisito de carga para os


gabinetes de rack mais comuns de hoje, mas isso não será válido no futuro.
 Os circuitos derivados de 230 V podem fornecer o requisito de carga para
aproximadamente 98% dos gabinetes de rack hoje, mas somente 90% dos racks
no futuro.
 Três circuitos derivados de 230 V podem fornecer o requisito de carga de praticamente
todos os gabinetes de rack hoje, e ainda mais de 98% no futuro.

A impossibilidade de fornecer circuitos derivados suficientes para um gabinete de rack


não impede a operação do sistema. Se o rack tiver capacidade de distribuição de energia
insuficiente, é possível diminuir a energia consumida por um gabinete de rack removendo
o equipamento do rack e transferindo-o para outro gabinete. No entanto, a consequência
Link para a fonte será a diminuição da utilização do espaço. Para um gabinete de rack ocasional, isso não
White Paper 46 é um problema grave. Os custos e benefícios da distribuição das cargas no data center são
discutidos no white paper 46, Estratégias de refrigeração para racks e servidores blade de
Estratégias de Refrigeração
para Racks e Servidores Blade ultra-alta densidade.
de Densidade Ultra-alta
Um sistema de alimentação de gabinete do rack adaptável seria capaz de fornecer energia
suficiente para alimentar a carga máxima prevista de qualquer gabinete de rack a qualquer
momento sem reestruturar o sistema de alimentação. Dois circuitos derivados de 230 V por
gabinete de rack são um aspecto prático do projeto, com a possibilidade de adicionar mais
circuitos com facilidade conforme necessário.

1
Os circuitos de 25 A e 32 A também são enviados para o rack, mas esses circuitos são circuitos do
alimentador e não circuitos derivados porque precisam de disjuntores adicionais no rack, conforme
descrito nas próximas seções. Poucos dispositivos de rack podem utilizar diretamente um circuito
derivado de 25 A ou 32 A; geralmente, são blades, roteadores, dispositivos de armazenamento ou
servidores independentes.

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Requisitos de redundância
O fornecimento de redundância e/ou tolerância a falhas no sistema de alimentação pode
aumentar a disponibilidade de um sistema de computação. Em ambientes de alta
disponibilidade, uma maneira comum de fornecer redundância é oferecer duas conexões
elétricas independentes para cada peça do equipamento de computação. O equipamento,
por sua vez, aceita as duas fontes de alimentação por meio de conexões paralelas
independentes que são dimensionadas para que o equipamento continue funcionando com
apenas uma conexão elétrica. Esse sistema tem as seguintes vantagens importantes:

 Se uma fonte de alimentação falhar, o sistema continuará funcionando


 Se uma conexão elétrica falhar devido ao mau funcionamento do equipamento,
o sistema continuará funcionando
 Se uma conexão elétrica falhar devido a um erro do usuário, o sistema continuará
funcionando
 Se a fonte de alimentação falhar de um modo que danifique a conexão elétrica e os
disjuntores, o equipamento que compartilha o disjuntor não será afetado.
 Se uma conexão elétrica precisar ser desligada para manutenção ou atualização,
o sistema continuará funcionando

Para que essa abordagem seja eficiente, os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:

1. O equipamento protegido deve funcionar com conexões elétricas duplas e funcionar


com uma conexão com falha
2. O carregamento dos disjuntores de cada circuito sempre deve ser inferior a 50% da
classificação de desligamento durante condições normais, para que o aumento da
carga que acompanha a falha do circuito alternativo não provoque o desligamento dos
disjuntores. Isso também ajuda a evitar o desligamento do circuito alternativo devido
a condições de baixa tensão de linha.

Satisfazer esses dois requisitos pode ser muito difícil. Alguns equipamentos de computação
só estão disponíveis com um único cabo de alimentação. Existem também equipamentos
fabricados com três cabos de alimentação, onde quais dois são necessários para o
funcionamento adequado. Esses tipos de equipamento não funcionam com a perda de uma
conexão elétrica. Nesses casos, um switch de transferência automática (ATS) pode ser
usado para gerar uma única conexão a partir de duas entradas. Esse ATS pode ser
implantado centralmente ou pode ser implantado de modo distribuído colocando o ATS de
Link para a fonte montagem de racks pequenos no gabinete com o equipamento protegido. Para obter mais
White Paper 48 informações, consulte o white paper 48, Comparação da disponibilidade de várias
Comparação de configurações de redundância de alimentação do rack.
Disponibilidade de Várias
Configurações de
Um sistema de alimentação do gabinete do rack adaptável seria capaz de suportar um
Redundância de
Alimentação do Rack ambiente de conexão única ou dupla ou um híbrido de equipamentos únicos e duplos.
Além disso, é necessário monitorar a corrente para garantir que todos os circuitos sejam
carregados com menos de 50% da capacidade a fim de impedir o encerramento do disjuntor
durante a perda de um circuito elétrico.

Requisitos de proteção de sobrecarga


Um dos conceitos mais mal interpretado da distribuição de energia é a proteção de
sobrecorrente dos circuitos derivados. Cada circuito derivado de um gabinete de rack deve
ser alimentado por um disjuntor independente, e um gabinete de rack típico precisará de
vários circuitos derivados. A Figura 2 ilustra os métodos comuns de distribuição de energia
para o rack, mostrando diferentes configurações de circuitos derivados. Na Figura 2a, um único

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circuito derivado alimenta um rack. No sistema de 10 A, essa disposição se limita à capacidade


máxima de 2,3 kW a 230 V. Para atingir uma energia mais alta, são necessários vários circuitos
derivados ou um disjuntor maior e um condutor. Existem duas opções para fornecer vários
circuitos derivados para um gabinete de rack, e elas são mostradas nas Figuras 2b e 2c.

2a.
Figura 2
Ilustração dos métodos de
fornecimento de circuitos derivados
para o rack, mostrando maneiras
alternativas de fornecer vários WHIP
circuitos derivados para um rack

2a.
Circuito derivado único para o rack
PDU RACK

2b.
Várias ramificações: geram os
circuitos derivados
necessários no PDU WHIP WHIP

2c.
Várias ramificações: geram os
circuitos derivados
necessários no rack
PDU RACK PDU RACK
2b. 2c.
As disposições das Figuras 2b e 2c são capazes de fornecer a mesma energia, mas com
uma configuração diferente de fiação e disjuntor. Observe que, na Figura 2b, o conduíte
ou “cabo” contém vários circuitos derivados. Essas alternativas aumentam as vantagens
e desvantagens significativas, conforme resumido na Mesa 2.

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Mesa 2
Comparação das duas opções para fornecer vários
circuitos derivados para um gabinete de rack

Número de Localização dos


Vantagens Desvantagens
conexões disjuntores
Menos disjuntores no total
Nenhum problema de
coordenação com falha
Geram os circuitos Uma conexão por
Cada ramificação Mais posições de disjuntor
derivados circuito derivado Somente PDU
pode ser usada até necessárias no PDU
necessários necessário
a capacidade máxima
no PDU
A conexão ao rack pode
ser automática

Mais disjuntores para


monitorar a sobrecarga.
Coordenação com falha.
As ramificações não podem
Disjuntores de alimentação ser usadas até a capacidade
Geram os circuitos Menos conexões por no PDU Menos conexões ao rack máxima.
derivados voltagem necessárias no Disjuntores derivados Menos disjuntores no Mais disjuntores na série
necessários no gabinete do rack localizados no gabinete PDU reduzem a confiabilidade.
gabinete do rack do rack A conexão talvez precise ser
integrada.
Pequena falha de eficiência
elétrica devido a perdas nos
disjuntores adicionais.

O resumo da Mesa 2 sugere que há uma vantagem significativa em evitar a necessidade de


gerar circuitos derivados no gabinete do rack.

A maioria dos usuários que enviam 25 A ou circuitos maiores para os racks não entende que
esses circuitos são circuitos do alimentador e não circuitos derivados. Quando cabos de 25
A (ou mais) são usados, os circuitos derivados de 16 A típicos necessários para alimentar
receptáculos devem ser fornecidos pelos disjuntores derivados localizados nos racks.

Um sistema de alimentação de rack adaptável eliminaria a necessidade de integração,


disjuntores em cascata e análises de coordenação do disjuntor, o que indicaria uma abordagem
preferencial de vários circuitos derivados por rack. O ideal seria fornecer várias ramificações
usando um único cabo de vários condutores para o rack a fim de simplificar a fiação do rack.

Requisitos de conector
Mais de 99,99% de todos os equipamentos com alimentação CA usados em gabinetes de
rack são conectados com um cabo de alimentação e um plugue (uma fração insignificante
é integrada). Além disso, 99% de todos os equipamentos de TI do data center utilizam um
cabo de alimentação destacável, ou seja, o tipo de plugue pode ser alterado. Os fornecedores
OEM aproveitam isso ao criar sistemas de rack completos e geralmente instalarão cabos
com plugues de alimentação compatíveis com IEC 60320 (anteriormente IEC-320) em
todos os equipamentos do gabinete do rack, junto com um filtro de linha estilo IEC60320.
O benefício disso é a possibilidade de usar uma única configuração no mundo todo.

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Internacionalmente, a análise estatística aproximada da frequência da ocorrência para tipos


de plugue IEC é fornecida na Mesa 3:

Frequência Tipo de conector Descrição Onde utilizado


Pequenos servidores, hubs,
IEC 60320 switches de departamento,
(anteriormente monitores, blocos de energia,
230 V 10 A
80% IEC-320) servidores corporativos,
(monofásico)
C-14 (macho) roteadores, alguns servidores
C-13 (fêmea) blade, grandes servidores de
departamento
Mesa 3 IEC 60320
Servidores corporativos,
(anteriormente
Frequência da 230 V 16 A roteadores, alguns servidores
16% IEC-320)
ocorrência de tipos (monofásico) blade, grandes servidores de
C-20 (macho)
de conector IEC em departamento
C-19 (fêmea)
equipamentos de TI
Várias
Servidores corporativos,
IEC 60309 classificações de
roteadores de operadora,
1% (anteriormente corrente de 230 V
equipamento de
IEC-309) (monofásica
armazenamento
e trifásica)
Várias
Pequenos servidores, hubs,
classificações de
3% Outros IEC switches de departamento,
corrente de 230 V
monitores, blocos de energia
(monofásica)

Os plugues variam de acordo com o país, mas, diferente da América do Norte, a maioria dos
países usa uma única tensão de serviço e, assim, a maioria dos cabos de alimentação tem
a classificação nominal de 230 V 16 A. Isso significa que um único tipo de plugue serve para
a maioria das aplicações, desde pequenos hubs até servidores corporativos. Infelizmente,
em vez de usar plugues IEC para alimentar os equipamentos, muitas equipes de TI usam
plugues específicos do país (isto é, Shuko ou UK) e aproveitam todas as vantagens da
padronização. Os motivos para isso incluem o fato de que alguns fornecedores de equipamento
não incluem cabos de alimentação com conectores IEC para IEC nas duas extremidades.
Mesmo quando esse cabos IEC são incluídos, às vezes, eles são descartados e o cabo
específico do país é utilizado. Na realidade, os benefícios da padronização são tão
mau interpretados que, quando somente cabos IEC para IEC são fornecidos, algumas equipes
de TI solicitam cabos específicos do país para o fornecedor.

Adotando como padrão tipos de plugue IEC, PDUs e UPSs, os gerentes de TI facilitam as
atualizações de TI tendo um esquema de energia previsível em que praticamente todos os
equipamentos de montagem em rack são alimentados com um receptáculo C13 ou C19.
Esse benefício é ainda mais valioso quando vários data centers são gerenciados em
diversos países. Por exemplo, a aquisição de PDUs específicos do país cria a necessidade
de usar vários fornecedores, o que aumenta a complexidade do gerenciamento do data
center. Prazos de entrega para PDUs com combinações de receptáculo exclusivas afetam a
programação e excedem os custos. As várias combinações de tipo de plugue rapidamente
se transformam em um problema do ponto de vista de inventário e gerenciamento. Para
Link para a fonte obter mais informações sobre os benefícios da padronização, consulte o White Paper 116,
White Paper 116 Padronização e Modularidade na Infraestrutura Física do Data Center.
Padronização
e Modularidade na O número de receptáculos necessários em um gabinete de rack varia drasticamente com
Infraestrutura Física do Data o equipamento instalado. Um gabinete de rack pode conter somente uma carga única no
Center

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mínimo. No entanto, ele pode ser preenchido com (42) servidores com cabos estreito de
alimentação dupla, totalizando 84 receptáculos.

Um sistema de alimentação de gabinete de rack adaptável seria capaz de fornecer receptáculos


de energia para todos os vários tipos de plugue que podem ser encontrados, bem como duas
conexões, cada uma contendo (42). Para realizar isso, é necessário fornecer uma grande
quantidade e diversidade de receptáculos em cada gabinete de rack, ou fornecer várias
opções de filtro de linha variáveis com facilidade para satisfazer os requisitos variáveis.

Requisitos de harmônica
Historicamente, os equipamentos de computação geram correntes harmônicas em linhas de
alimentação CA, o que levou à necessidade de incorporar recursos especiais em sistemas de
alimentação como fiação neutra superdimensionada e transformadores K. Durante a década
Link para a fonte
de 1990, regulamentos sobre o projeto de equipamentos de computação, combinados com
White Paper 26
a desativação gradual de equipamentos mais antigos, resultaram na eliminação desse
Perigos de sobrecargas problema no ano 2000. A fiação e os transformadores harmônicos não são necessários no
neutras e harmônicas
ambiente de alimentação de gabinete do rack. Consulte o white paper 26, Perigos de
sobrecargas neutras e harmônicas para obter mais informações sobre esse assunto.

Requisitos de reclassificação
Diferente da América do Norte, os circuitos internacionais não precisam de reclassificação.
Desse modo, o usuário pode utilizar a classificação de energia ou corrente total do sistema.
A capacidade de alimentação das arquiteturas de distribuição descritas neste documento são
valores de classificação nominal total.

Requisitos de cabeamento
Os cabos para fornecer energia aos gabinetes de rack são uma parte essencial do sistema
Link para a fonte de alimentação de gabinete de rack. Uma prática comum atualmente é usar o cabeamento
White Paper 19 subterrâneo de eletricidade. O método de cabeamento subterrâneo apresenta diversos
obstáculos para a adaptação, que são descritos no White Paper 19, Nova Análise da
Nova Análise da Adequação Adequação do Piso Elevado para Aplicações de Data Center.
do Piso Elevado para
Aplicações de Data Center
Em um sistema de alimentação de gabinete de rack adaptável, o cabeamento de cada rack
forneceria todos os circuitos derivados necessários. Nenhuma alteração no cabeamento
seria necessária devido a alterações de equipamento no gabinete do rack. Também seria
fácil e seguro fornecer as conexões elétricas apropriadas para gabinetes de rack adicionais
no futuro.

Requisitos de monitoramento de corrente


Os sistemas de alimentação de gabinete de rack estão sujeitos a constantes alterações de
Link para a fonte
carga devido à instalação e à remoção de equipamentos e à variação dinâmica do consumo
White Paper 43
de energia no equipamento instalado. Essas circunstâncias geram a necessidade de monitorar
Variações Dinâmicas de o fluxo de energia nos circuitos derivados para evitar falhas ou perigos devido a sobrecargas.
Energia em Data Centers Esse assunto está descrito em detalhes do White Paper 43, Variações Dinâmicas de Energia
e Salas de Rede
em Data Centers e Salas de Rede.

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Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

Requisitos de consistência
Devido ao grande número de circuitos de energia no data center típico, há uma vantagem
significativa em minimizar os diferentes tipos de distribuição de energia fornecida
(classificações de circuitos derivados, polos por cabo, tipos e localização de disjuntores etc.).
O ideal seria fornecer um único tipo uniforme de conexão elétrica para cada rack a fim de
maximizar a flexibilidade e diminuir o erro humano.

O erro humano é uma ameaça constante no data center e tem sido responsável por grande
parte do tempo de inatividade. A padronização com um circuito comum de distribuição de
energia que satisfaça a necessidade 97% do tempo é apenas um método para reduzir o risco
do erro humano. Com cabos padronizados, os usuários ficarão menos confusos, as peças
serão minimizadas e as curvas de aprendizagem serão aceleradas, e tudo isso diminui
o risco de um caro engano.

Escolha do Apesar dos diversos requisitos, restam várias combinações de circuito que podem ser usadas
para alimentar gabinetes de rack, cada uma fornecendo uma capacidade diferente de energia
sistema de total e com recursos-chave diferentes. Há pelo menos 22 maneiras práticas, porém diferentes
distribuição de alimentar gabinetes de rack na faixa de 2,3 kW a 44 kW por rack. Os detalhes dessas
alternativas são fornecidos no Apêndice A.
de energia
apropriado Por meio de uma investigação sistemática dessas alternativas, é possível determinar se elas
não são equivalentes no que diz respeito a custos e benefícios e se algumas opções são
claramente preferenciais. A análise do Apêndice A, quando considerada com os requisitos
definidos na seção anterior, indica que existem quatro formas preferenciais essenciais de
distribuição de energia do rack entre os PDUs e os racks, que são usadas em vários racks
para atingir a densidade de energia desejada. As quatro formas preferenciais são:

Cabos de 230 V e 16 A
Cabos de 230 V e 32 A
Cabos de 230 V/400 V e 16 A trifásicos
Cabos de 230 V/400 V e 32 A trifásicos

A Figura 3 ilustra essas quatro formas preferenciais mostrando as configurações de circuito


derivado. As características e vantagens desses quatro tipos preferenciais essenciais de
distribuição de energia são fornecidas na Mesa 4. Na Mesa 4, os atributos sombreados
representam o melhor desempenho para a característica em questão. A figura mostra
a vantagem clara da distribuição trifásica para o rack.

A análise deste documento indica que os cabos de distribuição que incluem cabos monofásicos
ou trifásicos de 25 A não são preferidos, exceto no caso de cabos dedicados. O valor do cabo
de 25 A não é ideal porque o tamanho mais comum de circuito derivado que deve ser gerado
em um rack é de 16 A, o que leva a dois problemas indesejáveis com um cabo de 25 A:

1. A coordenação entre um disjuntor de circuito derivado de 16 A e um disjuntor de


alimentador de 25 A é difícil de atingir, aumentando a probabilidade de acionamento
do disjuntor em cascata.
2. Duas ramificações de 16 A são necessárias para utilizar plenamente uma conexão
monofásica de 25 A e, se uma dessas ramificações for plenamente utilizada, a outra
só poderá ser utilizada pela metade. Esse uso dos disjuntores de circuito é ineficaz.
Além disso, o disjuntor do alimentador poderá ser acionado antes dos disjuntores
derivados.

Schneider Electric – Centro Científico de Data Centers White Paper 28 Rev 1 11


Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

Quando uma densidade maior do que a fornecida por um ou mais cabos de 16 A ou cabos
trifásicos de 16 A é necessária, um cabo trifásico de 32 A é a solução preferida a um cabo
trifásico de 25 A.

Figura 3 3a. 3b.


Ilustração das quatro formas
preferenciais de distribuição
de energia para o rack
WHIP WHIP
3a.
Cabo de 230 V e 16 A

3b.
Cabo de 230 V e 32 A PDU RACK
PDU RACK

3c. 3d.

3c.
WHIP WHIP
Cabo trifásico de 230 V e 16 A

3d.
Cabo trifásico de 230 V e 25 A
PDU RACK PDU RACK

Schneider Electric – Centro Científico de Data Centers White Paper 28 Rev 1 12


Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA
Mesa 4
Características dos quatro tipos preferenciais de distribuição de energia do rack

230/400 V 230/400 V
230 V 230 V
Característica 16 A 32 A Comentário
16 A 32 A
trifásico trifásico
3,7 7,4 11 22,1
Níveis de kW obtidos 7,4 14,7 22,1 44,2
em 1, 2, 3 ou 4 cabos 11 22,1 33,1 66,2
14,7 29,4 44,2 88,3
kW por cabo 3,7 7,4 11 22,1
kW por posição do polo
do painel de disjuntores 3,7 7,4 3,7 7,4
do PDU
Atualmente, não há quase nenhum
kW de carga única produto de rack de TI de produção que
máxima 3,7 7,4 3,7 7,4 precisa de mais de 7,4 kW por plugue,
mas isso pode mudar.

Nº de dispositivos de TI Observe que uma conexão dedicada


de 1 kW por cabo 3 7 11 22 suporta apenas um único dispositivo.

Nº de disjuntores em
série com carga 1 2 1 2

Os projetos de 32 A precisam de
Coordenação com falha E G E G disjuntores derivados adicionais
no rack.

Custo por kW Inclui disjuntor de fonte, cabo e PDU


a 2 kW por rack $270 $320 $515 $645 de rack.

Custo por kW Inclui disjuntor de fonte, cabo e PDU de


a 10 kW por rack $81 $64 $52 $64 rack.

Nota: o sombreamento indica o melhor desempenho para a característica


Nota: os custos do cabo não incluem os custos de instalação
Coordenação com falha – legenda: E = excelente G = bom P = ruim

As formas preferenciais podem ser usadas em vários racks para atingir classificações maiores
de energia do rack total. A Figura 4 mostra o número de cabos necessários para atingir
classificações maiores de energia do rack total. As quatro curvas do gráfico representam
a contagem de cabos para os diversos tipos de distribuição de energia. O circuito trifásico
de 230 V e 25 A de distribuição de energia do rack não é uma abordagem preferencial,
mas está no gráfico para referência. Observe que o número de cabos necessários aumentou
linearmente com a classificação de energia conforme esperado. Para classificações de
energia superiores a 11 kW por rack, o número de cabos é maior para os sistemas
monofásicos de 230 V e 16/32 A.

Para os sistemas 2N de trajeto de energia duplo, o número de cabos na Figura 4 deve ser
multiplicado por 2.

Schneider Electric – Centro Científico de Data Centers White Paper 28 Rev 1 13


Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

10
9
Núm. de Whlps de Energia 8
230 V 16A
7
Figura 4
6
Número de cabos de 230 V 32A
alimentação do rack ou 5
230 V 16A 3-ph
conexões necessárias
4
como uma função da
classificação de energia 3
do rack 230 V 25A 3-ph
2
230 V 32A 3-ph
1
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49

Por Energia do Rack – kW

Cabos dedicados
Outra forma de distribuição de energia são os cabos dedicados. No entanto, os cabos
dedicados são recomendados somente quando o equipamento de carga de um rack tem um
pequeno número de cabos de alimentação, e cada um consome uma grande quantidade de
energia, especificamente se o equipamento usar um tipo de plugue ou uma configuração de
energia incomum. Na realidade, uma tendência reconhecida da compactação do
equipamento de TI está levando a duas consequências importantes:

 O aumento da corrente e do consumo de energia pelo cabo de alimentação de cada


equipamento está chegando a seu limite de 16 A. Em resultado disso, filtros de linha
para racks de várias saídas são reduzidos a uma saída útil por fase.
 O aumento do cabeamento de dados na parte traseira do rack deixa menos espaço
para filtros de linha de rack

Essas consequências estão obrigando as equipes de operações de TI a usar filtros de linha


de rack tradicionais em aplicações de alta densidade. Em vez disso, elas estão usando
cabos trifásicos dedicados que liberam espaço para o cabeamento de dados. Alguns
servidores blade e algumas unidades de armazenamento SAN são candidatos para essa
abordagem. Por exemplo, um grande subsistema de alimentação de servidor blade que
tenha um plugue trifásico IEC 60309.

A vantagem dos cabos dedicados é que eles nunca precisam de um disjuntor adicional
no rack, aumentando a confiabilidade e economizando despesas. A grande desvantagem
dos cabos dedicados é a falta de flexibilidade quando o equipamento for alterado no futuro.
Os cabos dedicados são comparados aos cabos padrão de 230 V e 32 A na Mesa 5.

Schneider Electric – Centro Científico de Data Centers White Paper 28 Rev 1 14


Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

Mesa 5
Comparação das duas opções para fornecer energia
em aplicações de densidade muito alta

Número de Método de
Vantagens Desvantagens
cabos troca

Cabos trifásicos Fácil: conecte Várias saídas fornecidas para


Um cabo por cada
diferentes filtros de equipamentos pequenos ou Limitado a 22 kW
padrão de 22 kW
linha no rack não planejados
230 V e 32 A
Nenhum problema de
coordenação com falha É necessário planejar com
Um cabo por cabo Nenhum risco de acionamento antecedência e conhecer cada
de alimentação no do disjuntor na relação de 1 cabo de alimentação que pode
rack ou um cabo Difícil: desligue e para 1 entre o cabo de existir no rack
trifásico para cada conecte novos fios ao alimentação e o disjuntor
Cabos dedicados Nenhuma provisão para
três cabos de PDU
Pode manipular qualquer pequenos equipamentos de TI
alimentação
plugue estranho ou tamanho auxiliares
no rack
de circuito A conexão deve ser integrada.
Custo mais baixo

Em geral, os cabos dedicados só devem ser usados quando o requisito de energia ou


a configuração do plugue não pode ser fornecido por um circuito trifásico padrão de 32 A
IEC 230 V ou quando o custo é muito mais importante do que a capacidade de reconfigurar
o rack depois.

Estratégia de escolha de distribuição


A partir desta análise, é possível tirar as seguintes conclusões sobre a disposição
preferencial para circuitos derivados:

1. Use um único cabo de alimentação monofásico de 230 V e 16 A para alimentar racks


comuns de densidade média até aproximadamente 4 kW/rack; forneça esse valor por
padrão para cada rack.
2. Use um único cabo trifásico de 230 V e 16 A para alimentar racks de densidade maior
até aproximadamente 11 kW por rack
3. Para aplicações de servidores 1U ou servidores blade em espaço reduzido, use um
ou dois cabos trifásicos de 230 V e 16 A.
4. Para algumas cargas de densidade extremamente alta que têm requisitos de corrente
de entrada por cabo de alimentação de mais de 20 A, use dois ou mais cabos
trifásicos de 230 V e 32 A.

Arquitetura O reconhecimento cada vez maior das questões descritas neste documento tem levado
projetistas e operadores de data centers e salas de rede a desenvolver suas próprias soluções
de energia engenhosas para satisfazer a necessidade de sistemas de alimentação adaptáveis para
adaptável para gabinetes de rack. No entanto, ainda falta uma abordagem integrada e eficiente do ponto de
gabinetes vista dos fornecedores de equipamentos. Uma abordagem totalmente integrada incluiria um
sistema modular que implementa todos os aspectos da distribuição de energia da conexão
de rack de eletricidade CA da instalação, por meio do UPS e dos painéis de energia até a mecânica
da conexão dos plugues nos gabinetes de rack.

Schneider Electric – Centro Científico de Data Centers White Paper 28 Rev 1 15


Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

O primeiro sistema de alimentação de gabinete de rack integrado e adaptável foi introduzido


em 2001 e aparece na Figura 5. O sistema InfraStruXure ™, com patente pendente, inclui
componentes que foram desenvolvidos para satisfazer os requisitos de um sistema de
alimentação de gabinete de rack adaptável. O sistema inclui cabos de distribuição de energia
de várias ramificações pré-fabricados, filtros de linha para medição de diversas tensões com
mudança rápida e várias configurações de receptáculo, coordenação de disjuntores pré-
configurada, suporte de alimentação de trajeto único e duplo configurável no nível do
gabinete do rack ou da linha, capacidade CC do ponto de uso e rápida instalação sem
conduítes. Este sistema é fornecido como um sistema integrado que pode ser configurado
para pedido no estoque componentes.

Figura 5
Um exemplo de sistema
de alimentação de rack
adaptável

Filtros de linha
Distribuição do de distribuição
circuito derivado de energia de
No-breaks PDU Rack
trifásico pré- rack com
instalado medição
intercambiáveis

Além da capacidade do sistema de alimentação de gabinete de rack adaptável de responder


de modo rápido e econômico a alterações, existem vantagens de tempo de ciclo e custo
associadas à instalação inicial do sistema, incluindo uma simplificação significativa do
trabalho prévio de engenharia e instalação relacionado ao projeto do data center. Além
disso, a capacidade de adaptação do sistema de alimentação de gabinete de rack pode
Link para a fonte
permitir que o sistema seja “dimensionado corretamente” para o requisito de carga real
White Paper 37 e cresça de acordo com as necessidades de expansão. Os benefícios econômicos do
Evitar Custos do dimensionamento correto podem ser bem superiores a 50% do custo de ciclo de vida de um
Dimensionamento em data center ou uma sala de rede e são descritos em mais detalhes no White Paper 37, Evitar
Excesso da Infraestrutura de
Custos do Dimensionamento em Excesso da Infraestrutura de Salas de Rede e Data Centers.
Salas de Rede e Data Centers

Schneider Electric – Centro Científico de Data Centers White Paper 28 Rev 1 16


Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

Conclusão O consumo de energia de cada gabinete de rack no data center ou na sala de rede varia
muito e deve aumentar nos próximos anos. O equipamento do gabinete do rack é substituído
cinco ou mais vezes durante a vida útil de um data center com facilidade. Essa situação
requer um sistema de distribuição de energia de gabinete de rack que possa lidar com os
requisitos variáveis. Os principais requisitos de um sistema de distribuição de energia
eficiente foram descritos e sugerem uma arquitetura de alimentação prática para gabinetes
de rack que possa satisfazer as necessidades de um sistema de alimentação de gabinete
de rack adaptável. A abordagem recomendada adota como padrão quatro maneiras para
distribuir energia, junto com uma estratégia para escolher a melhor abordagem para uma
determinada instalação. Quando essa abordagem é implementada, o resultado é um sistema
de distribuição de energia que reduz o erro humano, se adapta ao requisitos variáveis,
minimiza a necessidade de planejamento antecipado e satisfaz os requisitos dos equipamentos
de TI de alta densidade.

Sobre o autor
Neil Rasmussen é vice-presidente sênior de Inovação da Schneider Electric. Ele estabelece
os rumos de tecnologia do maior orçamento de P&D do mundo dedicado à alimentação,
à refrigeração e à infraestrutura de racks para redes essenciais.

Neil detém 19 patentes relacionadas à infraestrutura de alimentação e refrigeração de alta


eficiência e alta densidade para data centers, e já publicou mais de 50 white papers
relacionados a sistemas de alimentação e refrigeração, muitos deles publicados em mais de 10
idiomas, mais recentemente com foco na melhoria da eficiência energética. Ele é um
palestrante internacionalmente reconhecido em matéria de data centers de alta eficiência.
Atualmente, Neil está trabalhando para promover a ciência das soluções de infraestrutura do
data center de alta eficiência, alta densidade e dimensionáveis, além de ser arquiteto principal
do sistema APC InfraStruXure.

Antes de fundar a APC em 1981, Neil obteve seus diplomas de bacharel e mestre em
engenharia elétrica pelo MIT, onde escreveu sua tese sobre a análise de uma fonte de
alimentação de 200 MW para um reator de fusão Tokamak. De 1979 a 1981, ele trabalhou
para a MIT Lincoln Laboratories em sistemas de armazenamento de energia flywheel
e sistemas de energia elétrica solar.

Schneider Electric – Centro Científico de Data Centers White Paper 28 Rev 1 17


Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

Recursos
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a pesquisa CA x CC para Data Centers e Salas de Rede
White Paper 63

Sobrecargas Neutras e Harmônicas de Corrente


White Paper 26

Comparação de Disponibilidade de Várias Configurações


de Redundância de Alimentação do Rack
White Paper 48

Estratégias de Refrigeração para Racks e Servidores Blade


de Densidade Ultra-alta
White Paper 46

Nova Análise da Adequação do Piso Elevado para Aplicações de Data Center


White Paper 19

Variações Dinâmicas de Energia em Data Centers e Salas de Rede


White Paper 43

Evitar Custos do Dimensionamento em Excesso da Infraestrutura de Salas


de Rede e Data Centers
White Paper 37

Padronização e Modularidade na Infraestrutura Física do Data Center


White Paper 116

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Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

Anexo A: Vários tipos de circuito práticos, incluindo vários que podem fornecer energia do rack, são
listados na Mesa A1. A tabela é classificada por potência nominal do rack crescente.
análise
detalhada de
um conjunto

kW de carga única

Nº de disjuntores
abrangente

coordenação
de opções de

Nº de cabos
Total de kW

Nº de polos
fornecimento de

kW/cabo

kW/polo

máxima
energia do rack
tipo de circuito
2,3 230 V 10 A 1 2,3 1 2,3 2,3 1 E
3,7 230 V 16 A 1 3,68 1 3,7 3,68 1 E
4,6 230 V 10 A 2 2,3 2 2,3 2,3 2 E
5,8 230 V 25 A 1 5,75 1 5,8 5,75 3 P
Mesa A1 6,9 230 V 10 A 3 2,3 3 2,3 2,3 3 E
230 V/400 V 10 A
Características das 6,9 trifásico 1 6,9 3 2,3 2,3 3 E
configurações do
7,4 230 V 32 A 1 7,36 1 7,4 7,36 3 G
circuito de energia
do rack 7,4 230 V 16 A 2 3,68 2 3,7 3,68 2 E
230 V/400 V 16 A
11,0 trifásico 1 11 3 3,7 3,68 3 E
11,0 230 V 16 A 3 3,68 3 3,7 3,68 3 E
11,5 230 V 25 A 2 5,75 2 5,8 5,75 6 P
230 V/400 V 10 A
13,8 trifásico 2 6,9 6 2,3 2,3 6 E
14,7 230 V 32 A 2 7,36 2 7,4 7,36 6 G
230 V/400 V 25 A
17,3 trifásico 1 17,3 3 5,8 5,75 9 P
17,3 230 V 25 A 3 5,75 3 5,8 5,75 9 P
230 V/400 V 10 A
20,7 trifásico 3 6,9 9 2,3 2,3 9 E
230 V/400 V 32 A
22,1 trifásico 1 22,1 3 7,4 7,36 9 G
230 V/400 V 16 A
22,1 trifásico 2 11 6 3,7 3,68 6 E
22,1 230 V 32 A 3 7,36 3 7,4 7,36 9 G
230 V/400 V 16 A
33,1 trifásico 3 11 9 3,7 3,68 9 E
230 V/400 V 25 A
34,5 trifásico 2 17,3 6 5,8 5,75 18 P
230 V/400 V 32 A
44,2 trifásico 2 22,1 6 7,4 7,36 18 G

Coordenação com falha – legenda: E = excelente G = bom P = ruim

As opções descritas na Mesa A1 estão limitadas a, no máximo, três cabos e incluem somente
múltiplos em que todos os cabos são da mesma configuração de circuito. Os cabos dedicados
podem ser alguma combinação misturada dos cabos na lista acima por rack.

Embora essa lista seja abrangente, algumas combinações poderão ser eliminadas se
o objetivo for fornecer energia para gabinetes do rack de alta densidade. Um sistema de

Schneider Electric – Centro Científico de Data Centers White Paper 28 Rev 1 19


Opções de Alimentação do Rack para Configurações de
Alta Densidade em Países de 230 VCA

alimentação para cargas de alta densidade também deve ser capaz de alimentar cargas
únicas de pelo menos 3 kW, pois existem muitas cargas de alta densidade que precisam
de até 3 kW. Na maioria dos países de 230 V, praticamente todos os circuitos derivados
que alimentam gabinetes do rack têm classificação nominal para equipamentos de 16 A.
Desse modo, as opções de cabo de 10 A podem ser eliminadas. Além disso, o sistema
de alimentação para cargas de alta densidade não deve exibir uma proporção indevida
de coordenação de disjuntores. Excluindo as opções que não satisfazem esses critérios,
a lista da Mesa A1 é reduzida para a lista da Mesa A2.

kW de carga única

Nº de disjuntores

coordenação
Nº de cabos
Total de kW

Nº de polos
kW/cabo

kW/polo

máxima
tipo de circuito
3,7 230 V 16 A 1 3,68 1 3,7 3,68 1 E
7,4 230 V 32 A 1 7,36 1 7,4 7,36 3 G
7,4 230 V 16 A 2 3,68 2 3,7 3,68 2 E
Mesa A2 230 V/400 V 16 A
Características das 11,0 trifásico 1 11 3 3,7 3,68 3 E
configurações do 11,0 230 V 16 A 3 3,68 3 3,7 3,68 3 E
circuito de energia do 14,7 230 V 32 A 2 7,36 2 7,4 7,36 6 G
rack adequadas para 230 V/400 V 32 A
cargas de alta 22,1 trifásico 1 22,1 3 7,4 7,36 9 G
densidade 230 V/400 V 16 A
22,1 trifásico 2 11 6 3,7 3,68 6 E
22,1 230 V 32 A 3 7,36 3 7,4 7,36 9 G
230 V/400 V 16 A
33,1 trifásico 3 11 9 3,7 3,68 9 E
230 V/400 V 32 A
44,2 2 22,1 6 7,4 7,36 18 G
trifásico
Coordenação com falha – legenda: E = excelente G = bom P = ruim

Schneider Electric – Centro Científico de Data Centers White Paper 28 Rev 1 20

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