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Tipos de Processadores

PENTIUM D
     O Pentium D Dual Core é um microprocessador desenvolvido pela Intel no Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento de Israel, e foi apresentado ao público em 2005, no Fórum
da Intel. O Pentium D consiste em dois Pentium 4 Prescott (quando o núcleo for Smithfield)
ou dois Pentium 4 Cedar Mill (quando o núcleo for Presler) em um único encapsulamento
(ao contrário da convicção popular que eles são dois núcleos fundidos em um).
     O Pentium D foi o primeiro processador a anunciar o CPU multicore (junto com
o Pentium Extreme Edition) para computadores desktop. A Intel enfatizou o significado
desta introdução, prevendo que no final de 2006 mais de 70% de seus processadores
comercializados seriam multicore. Agora os fabricantes podem melhorar o desempenho
dos processadores com o aumento do número de núcleos ao invés do aumento somente da
frequência, como o Pentium D faz.

PENTIUM M

    Lançado em março de 2003, o Intel Pentium M é um microprocessador com arquitetura


x86 (i686) projetado e fabricado pela Intel. O processador foi originalmente desenhado
para uso em computadores portáteis. Antes do seu lançamento chamava-se "Banias".
Todos os nomes do Pentium M são lugares de Israel, a localização da equipe do projeto do
Pentium M.
   O Pentium M representa uma mudança radical para Intel, já que não é uma versão de
baixo consumo do Pentium 4, mas sim uma versão fortemente modificada do desenho
do Pentium 3 (que por sua vez é uma modificação do Pentium Pro). Está otimizado para um
consumo de potência eficiente, uma característica vital para ampliar a duração da bateria
dos computadores portáteis.            
   Funciona com um consumo médio muito baixo e liberta muito menos calor que os
processadores de computadores de mesa (Desktop), o Pentium M funciona a uma
frequência de relógio mais baixa que os processadores Pentium 4 normais, porém com um
rendimento similar.
PENTIUM 4

    O Pentium 4 é a quinta geração de microprocessadores com arquitetura x86 fabricados


pela Intel, é o primeiro CPU totalmente redesenhado desde o Pentium Pro de 1995. Ao
contrário do Pentium 2, o Pentium 3, e os vários Celerons, herdou muito pouco do design
do Pentium Pro, tendo sido criado do zero desde o início. 
    O Pentium 4 original, com o nome de código "Willamette", foi introduzido em novembro
de 2000 para o Socket423, sendo lançados em versões 1.3 a 2.0 GHz. Como é tradicional na
Intel, o P4 vem também em uma versão Celeron de gama baixa (frequentemente referida
como Celeron 4) e uma versão topo de gama Xeon recomendada para configurações de
SMP.
    O Pentium 4 executa muito menos trabalho por ciclo do que outros microprocessadores
(tais como o Athlon ou o velho Pentium 3), mas o objetivo do projeto original foi cumprido,
sacrificando as instruções por ciclo de pulsos de disparo (clock) a fim de conseguir um
número maior de ciclos por segundo (isto é, uma frequência maior ou velocidade de clock).
  

PENTIUM 3

     O Pentium 3 é um microprocessador de sexta geração fabricado pela Intel, tendo a


mesma arquitetura do Pentium Pro e concorria com o Athlon da AMD. As primeiras
versões eram muito parecidas com o Pentium 2 mas com instruções SSE. Igualmente com
o que aconteceu com Pentium 2, existia uma versão Celeron "low-end" e um Xeon com a
mesma arquitetura. Foi substituído pelo Pentium 4 que teve a missão de aumentar a
frequência do processador mas depois serviu de base para a arquitetura Core.
    A primeira versão era muito parecida com o Pentium 2 que usava um processo de
fabricação de 250 nm, utilizava o Slot 1 mas tinha instruções SSE incluídas. O seu
controlador de cache L1 foi melhorado, o que aumentava um pouco o desempenho. Os
primeiros modelos tinham frequências de 450 e 500 MHz.
PENTIUM 2

    Pentium 2 é um microprocessador x86 fabricado pela Intel introduzido no mercado em


Maio de 1997. Com o aumento da concorrência, caracterizadas pela AMD, Cyrix e IDT, a
Intel usa a arquitetura do Pentium Pro (Codinome "P6") também nos processadores
desktops, criando assim um novo modelo.
    A primeira mudança relativamente ao Pentium MMX (O antecessor, fruto da arquitetura
P5) é o novo formato de cartucho, semelhante ao de videojogo, chamado de SECC. Dentro
do invólucro de plástico há o composto de cerâmica (DIE) e o cache L2 distribuído
em chips SRAM auxiliares.
    O Pentium 2 usa um encaixe chamado Slot 1, próprio para ele (e Celeronsderivados) e
incompatível com o Socket 7, utilizado no Pentium clássico, no Pentium MMX, no IDT C6/
Winchip no AMD-K5/ K6 e no Cyrix 5/6x86. Foi inicialmente produzido com a técnica de
0.35 micróns, apelidado de "Klamath" que durou até o Pentium 2 de 333 MHz. Essa
arquitetura também se comunicava com a placa-mãe a 66.8 MHz.
CELERON

    Celeron é a marca usada pela Intel em diferentes microprocessadores x86 de baixo custo.
A família Celeron complementa a linha de alta performance da empresa (atualmente a
Core i7, anteriormente a linha Core 2 Duo). Introduzido em 1998, o primeiro Celeron era
baseado no Pentium 2, porém sem cache externo. Versões posteriores eram baseadas no
Pentium 3, Pentium 4, Pentium M, Core Solo, Core Duo e Core 2. Esses processadores
rodam muitos aplicativos de forma satisfatória, porém apresentam algumas limitações de
performance quando rodam aplicativos mais pesados e exigentes (como jogos e demais
aplicativos 3D) e diferem basicamente em três aspectos dos seus "irmãos maiores":

            Tamanho do cache L2;

            Clock interno;

            Clock do barramento externo.

    Essas diferenças fazem com que esses processadores sejam mais baratos que os outros
processadores de maior poder de processamento, sendo assim, indicado para o mercado
de usuários domésticos ou para usuários que não necessitem de um poder computacional
muito elevado.
    O Celeron foi introduzido como uma resposta da Intel à perda do mercado de CPUs de
baixo custo, particularmente para os Cyrix 6x86, AMD K6 e outros (como o IDT Winchip).
A alternativa económica da empresa até então era o Pentium MMX, que já há muito tempo
não apresentava uma performace competitiva. Embora fosse uma aposta segura, o
Pentium MMX, com seus 233 Mhz, enfrentava concorrentes muito mais poderosos que
utilizavam a mesma placa mãe, e muitas vezes a preços similares. Ao invés de continuar a
prolongar a vida útil do Pentium MMX (e por extensão do padrão Socket 7, utilizado pelos
concorrentes), a Intel optou por uma solução que já havia aplicado na época dos 486 DX e
SX: desenvolver uma versão limitada do seu modelo "topo de linha" - o Pentium 2 - e
vendê-la a preços mais acessíveis, esperando capitalizar sobre a marca. Apesar de alguns
percalços iniciais o Celeron acabou por ganhar a aceitação e, de certa forma, acabou por se
tornar quase um padrão para máquinas direcionadas ao uso em escritórios.

CELERON D

    O primeiro processador Celeron D é baseado no núcleo Prescott do Pentium 4 e vem com
cache L2 de 256 KB. É caracterizado pelo barramento de 533 MHz, e também
implementado a nível de hardware com a tecnologia EM64T muito embora esteja
desabilitado nos modelos 3X0/3X5 (exceto o 355) e habilitado nos modelos 3X1/3X6.
    O Celeron D trabalha com chipsets i845 e i855. O sufixo D serve apenas para diferencia-
los das gerações anteriores, já que diferente do Pentium D, o Celeron D não tem núcleo
duplo.
CELERON M

   O Celeron M é possivelmente o processador mobile da Intel mais vendido, usado numa


infinidade de notebooks de baixo custo. Embora todo o marketing seja concentrado em
torno da plataforma Centrino, os notebooks baseados no Celeron acabam por ser vendidos
em maior número, já que são mais baratos.
   Como praxe, o Celeron M possui metade do cache do Pentium M. No caso do Celeron
com core Dothan, por exemplo, temos 1 MB contra 2 MB do Pentium M. Isto não chega a
ser uma desvantagem tão grande, já que reduz o desempenho em apenas 10%, em média.
A principal fraqueza do Celeron M reside na falta de gerenciamento avançado de energia.
Ao contrário do Pentium M, ele trabalha sempre na frequência máxima, sem a opção de
usar o speedstep, o que significa mais consumo e uma menor autonomia das baterias,
sobretudo ao rodar aplicativos leves, situação onde a diferença de consumo entre o
Celeron e outros processadores (com suporte a sistemas de gerenciamento de energia) é
maior.
CORE 2

    O Core 2 é uma geração de processadores lançada pela Intel (os primeiros modelos
foram lançados oficialmente em 27 de julho de 2006). A chegada do Core 2 significou a
substituição da marca Pentium como designação dos modelos topo de linha, como tinha
sido feito pela companhia desde 1993 (recentemente, a Intel voltou a usar a marca
Pentium, mas para modelos intermediários e de entrada). O Core 2 também é a reunião
das linhas de processadores para micros de mesa e portáteis, o que não acontecia desde
2003, quando houve a divisão entre a linhas Pentium 4 e Pentium M. Apesar de ele ser o
sucessor do Pentium 4, a sua arquitetura foi baseada maioritariamente no Pentium 3, com
várias melhorias, algumas presentes também no Pentium M.
    Os modelos mais comuns e conhecidos do Core 2 chamam-se Core 2 Duo (com núcleo
duplo), mas existem também os modelos Core 2 Quad (com núcleo quádruplo), Core 2
Extreme (para entusiastas) e Core 2 Solo (com núcleo simples, para portáteis).

CORE 2 QUAD

    Lançados em meados de 2007, os processadores da linha Intel Core 2 Quad vieram como
sucessores dos modelos da série Core 2 Duo. Esses CPUs de quatro núcleos vieram para
aproveitar a arquitetura de nome “Core 2”, daí o motivo de ter o algarismo “2” no nome
dos componentes.
    Apesar de contar com uma estrutura semelhante, os processadores Core 2 Quad não
tinham especificações modestas como seus antecessores. Além do dobro de núcleos,
alguns modelos traziam duas vezes mais memória cache, frequências mais elevadas,
maior consumo de energia e diferentes valores de multiplicador. Vale a pena salientar, no
entanto, que os Core 2 Quad não contavam com quatro núcleos independentes. Na
verdade, esses modelos traziam dois módulos de processamento, cada qual com dois
núcleos do tipo Core 2 Duo.

CORE 2 DUO

    O Core 2 Duo é o sucessor do Pentium 4. Ele nasceu como uma evolução do Pentium-M,
que é, por sua vez, uma versão aprimorada do antigo Pentium III, um processador com
menos estágios e menos transístores, incapaz de atingir frequências de operação muito
altas, mas que, em compensação, oferecia um desempenho por clock muito superior ao do
Pentium 4. A ideia era trabalhar para reforçar os pontos fortes do Pentium III e minimizar
seus pontos fracos, produzindo um processador com um desempenho por ciclo ainda
melhor, mas que, ao mesmo tempo, consumisse menos energia e fosse capaz de operar a
frequências mais altas.

Publicada por Unknown à(s) 03:05 
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