Você está na página 1de 12

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/302177759

Módulo de deformação de argamassas: avaliação dos métodos de ensaio e


principais fatores intervenientes

Conference Paper · January 2009

CITATION READS

1 747

3 authors:

Fernanda Belizario Silva Renata Monte


Instituto de Pesquisas Tecnológicas University of São Paulo
32 PUBLICATIONS   34 CITATIONS    48 PUBLICATIONS   50 CITATIONS   

SEE PROFILE SEE PROFILE

Mercia Bottura de Barros


University of São Paulo
20 PUBLICATIONS   22 CITATIONS   

SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

Quality control of FRC View project

Streamlined LCA for the improvement of the environmental performance of construction View project

All content following this page was uploaded by Fernanda Belizario Silva on 08 May 2016.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


1 MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DE ARGAMASSAS: AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS
2 DE ENSAIO E PRINCIPAIS FATORES INTERVENIENTES

3
4
5
6 Engª. Fernanda Belizário Silva, EPUSP
7 Profª. Drª. Mércia Maria Semensato Bottura de Barros, EPUSP
8 Tecgª. Me. Renata Monte, EPUSP
9 Av. Prof. Almeida Prado, Trav. 2, n. 83 – Edifício da Engenharia Civil
10 Cidade Universitária, São Paulo, SP. CEP: 05508-900.
11
12
13
14
15 RESUMO
16
17 O módulo de deformação define a capacidade de se deformar de uma argamassa,
18 parte importante de sua caracterização. Embora tenha sido publicada recentemente
19 a ABNT NBR 15630 (2008), para determinação do módulo, ainda se observa um
20 cenário de divergência entre métodos de ensaio, formatos de corpo-de-prova, entre
21 outros parâmetros. Este trabalho busca contribuir para a minimização destas
22 divergências. Avaliaram-se os métodos de ensaio estático à compressão e dinâmico
23 pelo ultrassom, com os corpos-de-prova cilíndrico (ø5cmx10cm) e prismático
24 (4X4X16cm³), analisando-se os resultados em relação à representatividade e
25 variabilidade. Utilizaram-se argamassas comuns e com aditivos incorporadores de ar
26 e poliméricos. Observou-se que o método determinado pela norma brasileira
27 (ultrassom) é o melhor ensaio, exceto quando se tem adição de polímeros ou para
28 avaliar deformações na zona não-elástica da argamassa, casos em que o método
29 estático à compressão é mais apropriado. Além disso, o cilindro teve resultados
30 menos variáveis do que o prisma.
31
32 Palavras-chave: módulo, elasticidade, deformação, argamassa, ensaio

33 INTRODUÇÃO

34 A avaliação da capacidade de deformação de argamassas é muito importante


35 para a caracterização deste material quando se pretende empregá-lo como juntas de
36 alvenarias e como revestimento. Nestas situações, a argamassa tem a sua
37 deformação restringida pela aderência à base na qual se encontra aplicada, o que
38 leva a um complexo estado de tensões e, se a deformabilidade da argamassa não
2

39 for correspondente, ela poderá fissurar e comprometer o desempenho do sistema do


40 qual faz parte1.
41 A propriedade mecânica que avalia a deformabilidade das argamassas é o
42 módulo de deformação. Ele traduz a capacidade de um material se deformar, ao ser
43 solicitado por um determinado nível de tensões, e de absorver deformações sem
44 apresentar ruptura visível que possa comprometer o desempenho do elemento ou
45 sistema que constitui2.
46 O cálculo do módulo de deformação (E) é dado pela equação A, onde σ é a
47 tensão a que o corpo de prova está submetido e ε sua correspondente deformação.
48

49 E =σ (A)
ε
50
51 A norma brasileira para determinação desta propriedade, ABNT NBR 156303,
52 referente ao método dinâmico pelo ultrassom com corpo-de-prova prismático, foi
53 publicada em setembro de 2008. O cenário que se observava até então, e que
54 justificou a realização da pesquisa, é de muitas divergências, englobando diferentes
55 métodos de ensaio e formatos de corpo-de-prova. A conseqüência direta disto é a
56 existência de uma série de dados de difícil comparação, pois é muito raro encontrar
57 valores que tenham sido obtidos por uma mesma metodologia.
58 Apesar da publicação da norma, a discussão a respeito da determinação do
59 módulo de deformação ainda se faz necessária, pois fatores como a
60 representatividade dos ensaios e a confiabilidade dos resultados precisam ser
61 esclarecidos, principalmente frente às possíveis variações na composição das
62 argamassas.
63 Discutir estes fatores é o objetivo do presente trabalho. Para isto, são
64 analisados dois principais métodos de ensaio para determinação do módulo
65 adotados no Brasil – estático à compressão e dinâmico pelo ultrassom – bem como
66 dois formatos de corpo-de-prova mais comuns – cilindro e prisma.
67 Como o foco do trabalho é analisar o potencial de aplicação dos ensaios para
68 diferentes composições de argamassas, definiu-se como objeto da pesquisa uma
69 argamassa de referência de elevada resistência mecânica. Esta argamassa, ainda
70 que não seja recomendada para emprego como juntas de alvenaria ou como
3

71 revestimento, permitiu, a partir da mesma matriz, obter diferentes composições pela


72 incorporação de ar e pela adição de polímeros.

73 PROGRAMA EXPERIMENTAL

74 Argamassas e respectivas características

75 Foram utilizados os seguintes materiais neste estudo, cujas características


76 estão apresentadas na Tabela 1 e na Figura 4.
77 • Cimento CPII-F-32;
78 • Areia de quartzo fina (curva granulométrica - Figura 1);
79 • Incorporador de ar Lauril Sulfato de Sódio (LSS) em pó;
80 • Látex poliméricos:
81 o P1: acrílico-estirenado, de baixa flexibilidade;
82 o P2: acrílico-estirenado, de média flexibilidade;
83 o P3: estireno-butadieno-acrílico, de alta flexibilidade.
84 Tabela 1 - Caracterização no estado anidro.
Densidade de massa Densidade de massa Coeficiente de
Material unitária (g/cm³) específica (g/cm³) inchamento
Adaptação4 da NBR 72515 Picnômetro de gás Hélio4 NBR 64676
Cimento 1,08 3,100 -
Areia 1,58 2,632 1,48
85

86
87 7
Figura 1 - Curva granulométrica da areia, segundo NBR NM 248 .
88
89 Para testar a consistência dos ensaios, utilizaram-se argamassas de
90 características diferentes, conforme Tabela 2. A proporção de mistura, para todas as
91 argamassas, foi 1:3 (cimento:areia) em massa de areia seca.
92
4

93 Tabela 2 - Proporções de mistura das argamassas utilizadas.


Argamassa Cimento (kg) Areia (kg) Água (l) Modificações
REF -
3,15g LSS, tempo de
AR T1
3,4 mistura: 3 minutos
3,15g LSS, tempo de
AR T2
6,3 18,9 mistura: 7 minutos
P1 – p/c 0,10* 3,51 1,26kg P1
P2 – p/c 0,10* 3,31 1,26kg P2
P3a – p/c 0,10* 3,44 1,26kg P3
P3b – p/c 0,15** 2,49 1,89kg P3
94 * p/c 0,10 - relação polímero/cimento de 0,10 (em massa)
95 ** p/c 0,15 - relação polímero/cimento de 0,15 (em massa)
96
97 A quantidade de água das argamassas seria determinada, inicialmente, com
98 base na produção da argamassa de referência, mantendo-se a relação a/c para as
99 demais. Devido às dificuldades de moldagem, decidiu-se adicionar água até que se
100 obtivesse uma trabalhabilidade mínima para cada moldagem, resultando nas
101 proporções de mistura indicadas na Tabela 3. Observa-se também que se decidiu
102 variar o teor de ar incorporado pela diferença de tempos de mistura, e não de
103 quantidade de aditivo incorporador de ar.
104 Tabela 3 - Resultados da caracterização no estado fresco.
Código Densidade de massa aparente (g/cm³) Teor de ar
NBR 132788 incorporado
REF 2,15 5,34%
AR T1 1,91 15,83%
AR T2 1,85 18,35%
P1 1,99 7,27%
P2 1,87 13,78%
P3a 1,96 8,60%
P3b 1,86 14,49%
105
106 A produção da argamassa foi feita em misturador de eixo horizontal. A
107 moldagem dos corpos-de-prova seguiu os seguintes procedimentos:
108 • Cilindro: 4 camadas, com 30 golpes cada, com soquete metálico;
109 • Prisma: 2 camadas, com 30 golpes cada, em mesa de adensamento.
110 A cura se deu da seguinte forma: nos 4 primeiros dias, os corpos-de-prova
111 foram mantidos em ambiente de laboratório, com as formas cobertas por filme
112 plástico, buscando evitar a evaporação da água. Depois, eles foram retirados das
5

113 formas e encaminhados à câmara úmida por mais 3 dias, quando, então, foram
114 colocados na câmara seca, até completarem 28 dias de idade.

115 Caracterização no estado endurecido

116 Os ensaios adotados para caracterização das argamassas no estado


117 endurecido, as respectivas referências normativas e o número de corpos de prova
118 estão indicados na
119
120 Tabela 4.
121
122 Tabela 4 - Ensaios e distribuição de corpos-de-prova para caracterização no estado endurecido.
Distribuição de corpos-de-prova
Ensaio Referência normativa Cilindro Prisma
ø5cmx10cm 4x4x16 (cm³)
Caracterização
NBR 132809 25 (todos) 12 (todos)
geométrica
Resistência à
BS EN 1015-1110 5 4 (metades)
compressão
Resistência à tração por
NBR 722211 5 -
compressão diametral
Resistência à tração na
BS EN 1015-1110 - 7
flexão
Módulo de deformação
Procedimento4 25 (todos) 12 (todos)
pelo ultrassom
Adaptação4 da BS EN
Módulo de deformação
1015-1110 e NBR 10 10 (metades)
à compressão
852212
123
124 A idade de caracterização no estado endurecido dos corpos-de-prova foi de 28
125 dias. Para detalhes sobre a metodologia, consultar a referência 13.

126 RESULTADOS E DISCUSSÃO

127 Os resultados da caracterização no estado endurecido, exceto os de módulo de


128 deformação, encontram-se apresentados nas figuras 5 a 7.
6

2,5

Densidade (g/cm³)
2
1,5
1
0,5
0

T1

T2

b
EF

P1

P2
P3

P3
R
AR

AR
Cilindro Prisma
129
130 Figura 2 - Densidade no estado endurecido.
131
132 Os prismas da argamassa P3a não puderam ser submetidos à caracterização
133 no estado endurecido, devido à excessiva quantidade de defeitos. Analisando os
134 dados de densidade, percebe-se que o cilindro é sempre mais denso que o prisma,
135 indicando um melhor grau de compactação, devido ao procedimento de moldagem.
136 Como esperado, as argamassas com incorporador de ar apresentaram densidades
137 mais baixas. As modificadas com polímero, por sua vez, tiveram uma redução de
138 densidade mais acentuada, pois, além da incorporação de ar causada pelos
139 polímeros, houve uma grande incidência de defeitos (principalmente no prisma),
140 causada pela consistência seca destas argamassas, o que dificultou muito a
141 moldagem.
Tensão de ruptura (MPa)

Tensão de ruptura (MPa)

40 10
30 8
6
20
4
10 2
0 0
T1

T2

b
P1

P2

EF

P1

P2
EF

T1

T2

P3

P3

P3

P3
R

R
AR

AR
AR

AR

Cilindro Prisma RTCD - cilindro RTF - prisma

Figura 3 – Resultados de resistência à Figura 4 – Resultados de resistência à tração na


compressão. flexão (RTF) e por compressão diametral (RTCD).

142 Em relação aos resultados de resistência à compressão, observa-se que há


143 uma redução para as argamassas de ar incorporado, sobretudo para o prisma. As
144 argamassas modificadas com polímero apresentaram reduções na resistência à
145 compressão, o que se deve à ação conjunta da incorporação de ar e dos defeitos de
7

146 moldagem. Nota-se, entretanto, uma contribuição do filme polimérico para a


147 resistência à tração, sobretudo à flexão.
148 Os resultados de módulo de deformação encontram-se na Figura 8, com os
149 respectivos coeficientes de variação representados na Figura 9.

35
30
25
E (GPa)

20
15
10
5
0
REF AR T1 AR T2 P1 P2 P3a P3b

MC cilindro MC prisma MU cilindro MU prisma


150
151 Figura 5 - Resultados de módulo de deformação à compressão (MC) e módulo de deformação pelo
152 ultrassom (MU).
153
154 Os valores dos módulos estáticos apresentados na Figura 8 são relativos à
155 tangente inicial, correspondendo ao trecho elástico de deformações. Isto permite a
156 comparação entre os métodos de ensaio estático e dinâmico. A análise dos
157 resultados permite concluir que existe adequada correspondência entre os
158 resultados da argamassa de referência e da com ar incorporado. Para as
159 argamassas com polímero, a redução indicada pelo ensaio estático é maior do que a
160 detectada pelo ultrassom. Ou seja, provavelmente há uma ação do filme polimérico,
161 unindo as microfissuras da argamassa, tornando-a mais deformável. O ultrassom
162 não detecta este efeito, mas somente a incorporação de ar causada pelo uso de
163 polímeros, uma vez que houve redução de densidade.
164 Comparando os formatos de corpo-de-prova, observam-se duas situações: o
165 módulo estático avaliado pelo prisma é maior do que o pelo cilindro, tanto para as
166 argamassas de referência como para as com ar incorporado. Isto se explica,
167 provavelmente, porque o prisma tem dimensões menores (4cm) do que o cilindro
168 (10cm) quando submetido ao ensaio de módulo estático, na direção de compressão,
169 sofrendo maior influência do atrito do prato, ou seja, um maior “confinamento”. Isto
170 ocorre também para os resultados de resistência à compressão, principalmente na
171 argamassa REF (Figura 6). Esta tendência é menos nítida nas argamassas
172 modificadas com polímero. Acredita-se que esta situação tenha sido gerada pela
173 grande quantidade de defeitos dos prismas, que contribuiu para a redução do
8

174 módulo (para a argamassa P3b, o módulo pelo prisma é inclusive menor do que pelo
175 cilindro). Estes resultados deverão ser objeto de novas investigações em projetos
176 futuros.
Coeficiente de variação (%)

25
20
15
10
5
0
REF AR T1 AR T2 P1 P2 P3a P3b

MC cilindro MC prisma MU cilindro MU prisma


177
178 Figura 6 - Variabilidade dos módulos de deformação à compressão (MC) e pelo ultrassom (MU).
179
180 Em relação à variabilidade dos ensaios, observa-se que os ensaios dinâmicos
181 são muito menos variáveis do que os estáticos. Para o ultrassom, não há diferença
182 significativa de variabilidade entre formatos de corpo-de-prova. Os ensaios estáticos,
183 por sua vez, apresentaram variabilidades mais altas, sobretudo para o prisma, o que
184 se deve parte aos defeitos, mas parte também ao comportamento do corpo-de-prova
185 frente à aplicação de esforços.

186 CONSIDERAÇÕES FINAIS

187 Com base nas análises anteriores e na experiência prática, confirmam-se as


188 vantagens do ensaio dinâmico pelo ultrassom: é fácil, rápido, pouco suscetível a
189 variações devidas ao operador, de baixo custo (se comparado ao ensaio estático) e
190 com baixa variabilidade de resultados. É adequado para argamassas não-
191 modificadas ou modificadas com ar incorporado; entretanto, não detecta toda a
192 redução do módulo para as argamassas modificadas com polímero, mesmo para
193 cargas baixas – esperava-se que os resultados fossem correspondentes no trecho
194 elástico, conforme observado por Godoy e Barros14. Isso representa uma limitação
195 importante deste método (não mencionada atualmente na ABNT NBR 156303), pois
196 pelos resultados do ensaio, pode-se subestimar a capacidade de deformação destas
197 argamassas. É preciso destacar, no entanto, que as argamassas empregadas
198 continham alto teor de cimento e, por conseqüência, elevados teores de polímeros.
9

199 Portanto, para que se possa avaliar o potencial de diferenciação do ensaio, um


200 programa experimental que considere um maior espectro de teores de polímero,
201 principalmente teores mais baixos, poderá ser conduzido em pesquisas futuras.
202 O ensaio de módulo de deformação estático à compressão, por outro lado,
203 confirma desvantagens: sua execução exige maior treinamento do operador, é mais
204 demorado, e seus aparelhos são mais caros. Os resultados têm variabilidade muito
205 mais alta do que os do ultrassom. Seu uso somente se justifica para argamassas
206 com polímeros, caso em que só os ensaios estáticos podem caracterizá-las
207 corretamente; ou quando se desejar obter a curva σ x ε de uma argamassa para se
208 conhecer o seu comportamento frente a níveis maiores de tensão.
209 Em relação aos formatos de corpo-de-prova, o cilindro teve resultados menos
210 variáveis e mais sensíveis a modificações na argamassa. Sua desvantagem é a
211 necessidade de capeamento com enxofre para os ensaios estáticos. O prisma
212 apresentou resultados mais variáveis no ensaio estático, além do efeito de
213 “confinamento” descrito nas discussões. Além disso, não se sabe ao certo qual a
214 influência do ensaio de ruptura à tração na flexão (executado antes do ensaio de
215 módulo estático) sobre os resultados de módulo de deformação estático à
216 compressão, o que precisaria ser melhor investigado.
217 Há ainda considerações importantes sobre a etapa de moldagem: a adição de
218 látex polimérico não aumentou a trabalhabilidade das argamassas como inicialmente
219 previsto, levando à necessidade de modificação na relação a/c, embora tenham sido
220 tomadas as medidas necessárias para que se minimizasse esta alteração. O
221 adensamento dos corpos-de-prova prismáticos pela mesa de adensamento se
222 mostrou deficiente, levando a uma incidência grande de defeitos, sobretudo no limite
223 entre as duas camadas de argamassa.
224 Sendo assim, há limitações tanto do ensaio de ultrassom quanto do formato de
225 corpo-de-prova prismático que precisam ser consideradas, para que se tenham
226 resultados de módulo de deformação confiáveis. Sem que se resolvam estas
227 questões, será difícil utilizar este método de ensaio como parâmetro de
228 caracterização de argamassas.
229
230
231
10

232 AGRADECIMENTOS

233 À FAPESP, pela bolsa de iniciação científica concedida. Ao Consórcio Setorial


234 para Inovação em Tecnologia de Revestimentos de Argamassa (CONSITRA), pelo
235 apoio dado ao desenvolvimento deste trabalho..
236 À Quimicryl que doou os polímeros e ao seu técnico, sr. Luiz Prado, pelos
237 esclarecimentos prestados sobre o uso de aditivos poliméricos. Aos pesquisadores
238 Roberto Cesar de Oliveira Romano e Rosiany da Paixão Silva, pelo auxílio prestado
239 durante a condução da pesquisa.

240 REFERÊNCIAS

241 1. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto – estrutura, propriedades e


242 materiais. São Paulo, PINI, 1994.
243 2. SABBATINI, F. H.; et al. Conceitos básicos sobre a execução de
244 revestimentos argamassados. São Paulo, notas de aula EPUSP, 1989.
245 3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Argamassa para
246 assentamento e revestimento de paredes e tetos - Determinação do módulo de
247 elasticidade dinâmico através da propagação de onda ultra-sônica – NBR 15630. Rio
248 de Janeiro, 2008.
249 4. SILVA, F. B.; BARROS, M. M. S. B. Segundo relatório parcial de iniciação
250 científica encaminhado à FAPESP. São Paulo, 2007. Disponível em:
251 http://br.geocities.com/fernanda.belizario/principal.html acesso em 26 de outubro de
252 2008.
253 5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Agregados em
254 estado solto – Determinação da massa unitária – NBR 7251. Rio de Janeiro, 1982.
255 6. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Agregados –
256 Determinação do inchamento de agregado miúdo – NBR 6467. Rio de Janeiro, 2006.
257 7. ____. Agregados – Determinação da composição granulométrica – NBR NM
258 248. Rio de Janeiro, 2003.
259 8. ____. Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos –
260 Determinação da densidade de massa e teor de ar incorporado – NBR 13278. Rio
261 de Janeiro, 2005.
11

262 9. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Argamassa para


263 assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da densidade de
264 massa aparente no estado endurecido – NBR 13280. Rio de Janeiro, 2005.
265 10. BRITISH STANDARDS INSTITUTION. Methods of test mortar for
266 masonry – determination of flexure and compressive strength of hardened mortar –
267 BS EN 1015-11. Londres, 1999.
268 11. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Argamassa e
269 concreto – Determinação da resistência à tração por compressão diametral de
270 corpos-de-prova cilíndricos – NBR 7222. Rio de Janeiro, 1994.
271 12. ____. Concreto – Determinação dos módulos estáticos de elasticidade
272 e de deformação e da curva tensão-deformação – NBR 8522. Rio de Janeiro, 1995.
273 13. SILVA, F. B.; BARROS, M. M. S. B. Relatório final de iniciação
274 científica encaminhado à FAPESP. São Paulo, 2006. Disponível em:
275 http://br.geocities.com/fernanda.belizario/principal.html acesso em 26 de outubro de
276 2008.
277 14. GODOY, E. H. P; BARROS, M. M. S. B. Proposta de procedimento de
278 ensaio para avaliação do módulo de deformação de argamassas. In: SIMPÓSIO
279 BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, 3, Vitória, 1999. Anais,
280 Vitória: SBTA, 1999. p. 159-170.

281 THE MORTAR’S ELASTICITY MODULUS: EVALUATION OF TEST METHODS


282 AND INTERFERING ASPECTS

283 The elasticity modulus is the property that defines the mortar’s capacity to deform,
284 what is an important part of its characterization. Although the NBR 15630 (the
285 Brazilian standard for the modulus’ determination) has been published recently, there
286 is still a divergence scenario about test methods, specimen shapes and other
287 parameters. This work aims to contribute to minimize such disagreements. The
288 following methods were evaluated: the static compressive and the dynamic ultrasonic
289 modulus, with the cylindrical and prismatic specimens. Both the liability and variability
290 of the results were analyzed. It was observed that the ultrasonic method indicated by
291 the Brazilian standard is the best one, but for mortars that contain polymers or to
292 analyze deformation in a higher stress level. For these situations, the compressive
293 modulus is more appropriate. Furthermore, the cylinder had a better performance
294 than the prism, which is the shape indicated by the Brazilian standard.
295
296 Keywords: modulus, elasticity, deformation, mortar, test method

View publication stats

Você também pode gostar