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Agora Eu Passo Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Classificação de Software�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Software Proprietário��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Tipos de Licença de Software Proprietário����������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Software Gratuito��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6
Tipos de Licença de Software Gratuito����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������7
Software de Domínio Público������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������8

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
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Classificação de Software
Em termos técnicos, podemos dizer que o conceito de classificação de software está atrelado ao tipo
de licença empregada a um software quando ele é registrado. Esse conceito é associado a uma forma
de registrar um programa, como se fosse de uma obra literária ou musical, por exemplo, mas que nesse
caso é voltada para softwares (programas de computador). Em termos mais simples, podemos dizer
que Classificação de Software é a “patente de registro” empregada a um programa de computador.
Quando se desenvolve um programa de computador, são gerados vários códigos de programação
para se chegar ao produto final, que é um software. E quando se deseja registrar um programa, serão
registrados em nome do autor os códigos de programação gerados para criar esse programa, e qual
é a finalidade dessa obra em específico, se é um editor de texto, um jogo simples, um navegador de
internet, por exemplo. Trazendo para um caso prático, imagine que você acabou de desenvolver um
software e precisa registrar esse programa em seu nome ou no nome da sua empresa, para requerer
seus direitos sobre essa obra quando necessário garantir sua propriedade intelectual, sendo isso ga-
rantido por lei. Então, para isso acontecer, você deve ir até uma agência específica, que desempenha
esse papel, e apresentar seus códigos de programa do software para registrar o programa conforme
sua necessidade. Uma observação muito importante é que um desenvolvedor de software não é
obrigado a registrar um programa em seu nome ou em nome da sua empresa, podendo fazer uso do
programa a qualquer momento ou compartilhá-lo na web livremente, mas não será possível requerer
seus direitos sobre aquela obra quando for necessário.
Existem vários tipos específicos de classificação de um programa, podendo um software ser re-
gistrado para a aquisição, de forma gratuita ou comercializada. Também é possível registrar um
software para que os seus códigos-fontes, códigos de programação, sejam disponibilizados ou não
para quem faz uso do programa. Para cada tipo de registro existe um nome técnico descrito na In-
formática, são eles: Software Livre e Software Proprietário, que são os principais tipos de classifica-
ção de software e também os tipos que mais aparecem em provas de concurso; e Software Gratuito,
Comercial e Software em Domínio Público, que são formas de classificação existentes que não são
tão frequentes em provas de concurso. Para cada tipo de classificação e software, existem regras es-
pecíficas que geralmente são apresentadas para o candidato em questões. Vejamos agora especifica-
mente cada um dos tipos de classificação de software.
Software Proprietário
A forma de classificação de Software do tipo Proprietário é muito confundida pelos alunos como
sendo o tipo de classificação dada a programas que devem ser pagos durante a aquisição ou, em
outras palavras, os alunos confundem que programas classificados como Software Proprietário são
sempre programas comercializáveis, pagos. Cuidado, pois isso não é verdade, os programas assim
registrados podem ou não ser comercializáveis, assim como no tipo de classificação Software Livre,
vistos anteriormente. Quem deverá impor essa condição de aquisição ao software é o fabricante do
programa, isso quer dizer que não é uma regra dos programas classificados com Proprietário serem
adquiridos sempre pela forma comercializada, paga.
Para compreendermos a principal característica de um Software Proprietário, primeiramente,
devemos fazer uma comparação entre a classificação de Software Livre e a classificação de Software
Proprietário. Até aqui já sabemos que ambos os tipos de classificação podem conter programas
que são pagos ou gratuitos, mas a principal característica desses tipos de classificação está relacio-
nada ao código-fonte do programa, os códigos de programação. Um programa classificado como
Software Livre, como já visto outrora, não possui a propriedade do código-fonte restrita, de modo
que esses códigos não estarão disponíveis e restritos somente para o desenvolvedor do programa
ou para a empresa fabricante. Isso quer dizer que o Software Livre tem como principal caracterís-
tica os códigos-fontes, códigos de programação, estarem disponíveis para os usuários que adqui-
rirem o programa, diferentemente da classificação do tipo Proprietário, em que os códigos-fontes
não estarão disponíveis para o usuário final do programa, ficando restritos os códigos-fontes, aos
criadores do programa ou da empresa desenvolvedora.

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Uma informação muito importante que devemos ter cuidado ao respondermos a questões, é
que os programas registrados como Proprietário não apresentam a possibilidade de o usuário final
adaptar o Software para as suas necessidades, pois se não temos acesso aos códigos de programação,
então não é possível alterá-lo ou adaptá-lo. Isso implica diretamente uma característica do Software
Proprietário, que, diferentemente do Software Livre, não possui livre distribuição, ou seja, não é
possível ao usuário final criar uma versão do programa original.
A última característica importante sobre os programas registrados como Software Proprietário
é que eles não podem ser utilizados para qualquer finalidade, assim como acontece com os progra-
mas registrados ao tipo Software Livre, pois a classificação de Software do tipo Proprietário implica
aos usuários o dever de concordar com os termos de uso do programa utilizado. Essa mensagem
é encontrada geralmente durante a instalação do programa no computador do usuário, em que é
apresentado um texto contendo todas as regras de uso do software. O problema é que a maioria dos
usuários não lê as informações ali apresentadas, clicando diretamente na caixa de seleção “Aceito
os termos e declaração de uso do software” e pressionando posteriormente o botão “próximo”, para
continuar com a instalação do programa. Essa ação não é indicada, pois nos termos e na declaração
de uso é que encontramos todas as informações sobre as limitações e funcionalidades do programa.
Existem muitas outras informações relacionadas ao tipo de registro Software Proprietário, mas
não precisamos conhecê-las neste momento, pois são extremamente desnecessárias para o nosso
estudo. Também não é necessário saber todo o passo a passo para registrar um programa como Pro-
prietário, mas devemos saber que existem tipos específicos de registro para um programa proprietá-
rio. Basicamente, no momento em que registramos um programa como Proprietário, devemos adi-
cionar a esse registro um tipo específico de licença para uso desse programa ou, em outras palavras,
devemos registrar qual é o tipo específico do programa que está classificado como Proprietário, se
é um programa complemente finalizado pela empresa ou se ele ainda está em desenvolvimento e foi
criada uma versão para testes, se é um programa adquirido juntamente com equipamentos físicos,
entre outros tipos. Vejamos agora qual são os principais tipos de licença para Software Proprietário
que podem ser cobradas em provas de concurso público.
Tipos de Licença de Software Proprietário
FULL
A licença do tipo Full, que traduzindo para o Português significa “completa”, é o tipo de classifi-
cação dada aos programas já desenvolvidos pelas empresas e que podem ser atualizados constante-
mente por elas, mas com a observação de que sua versão final já está pronta para o usuário utilizar.
Esse tipo específico de classificação é considerado a versão mais completa de registro de um
Software Proprietário e é caracterizado pelo fato de que o desenvolvedor do programa ou a empresa
fabricante não poderá restringir o usuário de acessar os recursos para o uso do programa e também
não poderá restringir os conteúdos do programa durante a instalação ou utilização. Por exemplo,
você, usuário, acabou de instalar em seu computador um programa editor de texto classificado
como Full e vamos supor que esse programa tenha sido desenvolvido para realizar 5 ações, alterar
o tamanho da fonte, adicionar cor no texto, adicionar negrito, adicionar itálico e imprimir o texto.
Como esse programa é registrado como Full, todas as pessoas que adquirirem esse programa, in-
clusive você, deverão ter acesso total às 5 funções realizadas pelo programa. Todavia, cuidado: uma
coisa é ter acesso total aos recursos oferecidos pelo programa e outra coisa é ter acesso aos códigos
de programação, códigos-fontes. Essa informação é totalmente relevante, pois é isso que a banca
costuma cobrar em provas, afirmando que os programas classificados como Full não impedem o
usuário de acessar o código-fonte do programa, o que é um erro, já que Software Proprietário res-
tringe o acesso ao código-fonte dos programas.

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Por fim, podemos dizer que esse tipo de licença geralmente é comercializado pelos fabricantes.
Porém, atenção, a palavra geralmente não significa sempre e se a banca afirmar em questões de
prova que a versão de licença do tipo Full sempre será comercializada, isso está errado, visto que o
Software Proprietário pode ser ou não comercializado, não é, necessariamente, uma regra para a
aquisição do programa.
OEM
A sigla OEM é proveniente do termo em Inglês Original Equipment Manufacturer, que traduzido
para o Português significa “Equipado Originalmente de Fábrica”. Esse termo já descreve a principal
característica desse tipo de licença, pois programas registrados com a licença OEM são integrados
em equipamentos físicos durante a sua fabricação para operacionalizar corretamente esses dispositi-
vos a que foram acoplados.
Essa versão de classificação pode ser utilizada para várias finalidades, como, por exemplo, operar
uma central multimídia de um carro, operar uma smartTV, eletrodomésticos e também é muito
comum instalar programas OEM em equipamentos de rede de computadores. Por exemplo, quando
um usuário adquire um equipamento de rede do tipo roteador de internet, esse equipamento de
rede já dispõe de um programa interno que dará funcionalidades para que o roteador seja corre-
tamente executado. Esse programa foi instalado no equipamento durante a fabricação do roteador
e a sua funcionalidade será voltada para o funcionamento do roteador apenas. Podemos dizer que
em alguns casos específicos a classificação do tipo OEM é relacionada a um Firmware, ou seja, é
um programa Sistema Operacional embarcado ao hardware, como já vimos anteriormente sobre
os Firmwares. Nesse ponto, devemos ter muito cuidado com as questões capciosas em provas, pois
nem todo programa OEM é necessariamente um tipo de Firmware, mas alguns programas OEM são
tipos de Firmwares.
Outra informação muito importante para o nosso estudo é que os programas assim registrados,
licença OEM, também possuem uma versão completa do sistema, ou seja, programas OEM herdam
as características do tipo de licença Full, que é considerada como a versão final de um programa
e que não pode conter restrições em relação ao uso do software nem restringir o conteúdo para o
usuário após a aquisição.
SHAREWARE
O termo Shareware é a união das palavras em Inglês SHARE, que traduzida para o Português
significa “compartilhar”, e WARE que é um acrônimo relacionado a Software, que traduzido para o
Português significa “programa”. Então, a união do termo em Inglês SHAREWARE quando traduzi-
do para o Português significa, basicamente, programa compartilhado.
A principal característica desse tipo de licença é que o desenvolvedor do programa ou a empresa
fabricante, detentora dos diretos sobre o código, compartilha geralmente a versão FULL, versão
final e completa, do programa de maneira gratuita e temporariamente. Isso é feito como uma forma
de apresentar para o usuário a eficiência do programa desenvolvido ou para que o usuário utilize
o programa durante um tempo, o prazo gratuito estabelecido, para analisar se esse determinado
programa atenderá às suas necessidades de uso. Mas, cuidado para não confundir a versão Share-
ware com o tipo de licença Demo, que veremos a seguir. Não existe uma regra estabelecida para a
aplicação do período gratuito que os programas assim registrados devem operar, geralmente essa
licença gratuita não passa de 45 dias, mas esse prazo não é uma regra, como citado anteriormente.
Por exemplo, você usuário precisa de um programa antivírus para que esse programa realize uma
varredura no computador à procura de Malwares e após isso apague essas pragas maliciosas en-
contradas, para isso você instalou em sua máquina o programa “AntivirusAEP”, que é registrado
sobre a licença Shareware. Esse programa estará disponível para realizar todas suas ações progra-
madas, versão Full, durante o prazo de 30 dias, sendo que após esse prazo o usuário deverá pagar
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a importância de R$100,00 para migrar o programa para a licença Full, que é versão completa de
utilização do software antivírus. Depois de passado o prazo de 45 dias e se não for migrado para
a plataforma Full, o programa ainda estará funcionando, mas serão bloqueadas algumas funções,
como, por exemplo, irá realizar as varreduras à procura dos Malwares, mas não irá apagá-los quando
forem encontrados. Para que isso aconteça, o usuário deverá migrar para a plataforma Full, pagando
a importância de R$100,00. Nesse exemplo, R$100,00 foi a quantia em dinheiro estabelecida para a
migração da plataforma, mas esse valor é variável de acordo com a empresa fabricante.
Uma observação muito importante sobre esse tipo de registro de licença é que a versão Share-
ware pode bloquear totalmente o programa ou parte dele depois de passado o prazo de uso gratuito
estabelecido, e isso só será mudado caso seja adquirida a versão completa (Full) do programa.
DEMO
A licença do tipo DEMO é um acrônimo da palavra em Inglês Demonstration, que traduzinda
para o Português significa Demonstração, e que possui características muito simples, mas que geral-
mente são confundidas pelo aluno, durante a resolução de questões, com outros tipos de licença de
software. A principal característica desse tipo de licença é que o criador do programa assim registra-
do ou a empresa detentora dos códigos libera o programa já desenvolvido em partes, ou seja, nesse
caso não será instalada na máquina do usuário a versão Full gratuita e temporária, como acontece
com as versões Shareware e Trial; será instalada uma versão resumida do programa Full de forma
gratuita e sem prazo de funcionamento estabelecido para o uso do programa.
Por exemplo, você, usuário, precisa de um programa antivírus para que esse programa realize
uma varredura no computador à procura de Malwares e, após isso, apague essas pragas maliciosas
encontradas. Para isso, você instalou em sua máquina o programa “AntivirusAEP”, que é registrado
com a licença Demo. Esse programa estará disponível para realizar somente a ação de realizar var-
reduras à procura de pragas maliciosas, sendo que o usuário não terá a possibilidade de apagar esses
Malwares encontrados, pois a versão Demo é apenas uma demonstração do que o programa poderá
fazer. Para que o usuário consiga apagar os programas maliciosos encontrados pelo antivírus, deverá
migrar para a plataforma Full, pagando a importância de R$100,00, como exigido nesse exemplo,
para migração de plataforma.
No exemplo anterior, podemos perceber que não existe um prazo de uso do programa, o que di-
ferencia a versão Demo das licenças Shareware e Trial que operam na versão Full durante um prazo
de uso estabelecido. Por exemplo, daqui a 10 anos, o programa antivírus instalado, como citado no
exemplo anterior, será utilizado apenas para realizar varreduras à procura de Malwares e não irá
apagar essas pragas maliciosas.
As empresas desenvolvedoras de programas utilizam esse tipo de licença de software para causar
o interesse no cliente e até mesmo para que ele não adquira um produto que não irá satisfazer suas
necessidades.
TRIAL
A licença Trial é muito parecida com a versão de licença Shareware e BETA, pois a versão TRIAL
também possui a característica de disponibilizar o programa gratuitamente por um tempo de uso já
estipulado, mas com a diferença de que o programa será liberado, geralmente, com limitações de uso
e de conteúdo para o usuário.
A banca geralmente questiona sobre o conceito básico da versão Trial, que é a característica
similar a Shareware, liberação do programa por um prazo de uso gratuito, e isso seria o suficiente
para resolver essas questões básicas. Mas algumas questões exigem um “peso” maior no conheci-
mento do candidato, que é a diferença entre a versão Shareware e a versão Trial. Como já vimos
anteriormente, depois de passado o prazo de uso da versão Shareware o programa será bloqueado

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completa ou parcialmente, podendo ser executadas algumas ações simples de funcionamento, mas
alguns conteúdos do programa e uso serão restritos ao usuário. Já a versão Trial será disponibiliza-
da de forma limitada, geralmente não salvando as operações que o programa faz, e depois do prazo
de uso o programa exibe informações para o usuário adquirir a versão completa e continua com o
conteúdo limitado, ou seja, não foi dado o “gostinho” de usar o programa de forma completa, como
geralmente é feito com a versão Shareware.
Assim como na versão Shareware, a versão Trial também não possui uma regra estabele-
cida para a aplicação do período gratuito em que os programas assim registrados devem operar,
mas geralmente essa licença gratuita não passa de 45 dias. Entretanto, esse prazo não é uma regra
estabelecida, como citado anteriormente. Depois de passado esse prazo de uso gratuito, o programa
apresentará para o usuário uma mensagem informando que ele deverá migrar o programa da versão
Trial para a versão Full, de maneira que, geralmente, ele deverá pagar uma importância em dinheiro
para que essa migração de plataformas aconteça.
Basicamente, podemos dizer que a versão Trial detém um pouco dos conceitos de Shareware e
um pouco dos conceitos do BETA, possuindo restrições de conteúdo para uso e também possuindo
um prazo de uso limitado.
BETA
Dentre os tipos de licença de Software Proprietário, a versão Beta é a mais básica, pois esse tipo de
licença é atribuído a um programa que ainda não foi completamente finalizado, ou seja, é um registro
feito a programas ainda em desenvolvimento, mas que, por algumas circunstâncias, a empresa de-
senvolvedora deseja liberar essa parte do programa já desenvolvida para seus clientes. Todos os tipos
de licenças apresentadas anteriormente, Full, OEM, Shareware, DEMO, Trial, possuem a versão
final do software já programada, o que é diferente da versão Beta, pois o programa ainda não foi
completamente desenvolvido, não possui a versão Full.
Esse tipo de classificação é atribuído a um software que ainda está em fase de teste e término
de programação, mas que tenha sido liberado em partes pelas empresas para que seus clientes,
usuários do programa, utilizem essas partes do software já programadas a fim de que as empresas
recebam feedback sobre como está sendo o uso do programa, se os clientes estão gostando ou não, se
o software atende às necessidades do usuário e até mesmo informar as empresas sobre os erros que
possam ocorrer durante o uso do programa.
Não podemos confundir a versão de licença Beta com a versão do tipo Demo, pois elas são pa-
recidas em algumas características, mas não podem ser consideradas o mesmo tipo de licença. As
duas versões são utilizadas para registrar partes de um programa, mas com a diferença de que a
versão Demo é feita para registrar partes de um programa já finalizado e a licença Beta é o registro
de partes de um programa que ainda está em desenvolvimento final, sendo nesse último caso impos-
sível adquirir a versão Full, porque ela ainda não existe.

Software Gratuito
A classificação de Software de registro Gratuito é plicada a programas, softwares, que serão dis-
tribuídos pelas fabricantes gratuitamente, ou seja, o usuário não precisará pagar qualquer tipo de
importância para adquirir o produto de software assim registrado. Isso implica também que, em
nenhum momento, a fabricante do software deverá impor cobranças em dinheiro, Royalties, ou
qualquer forma de participação em lucros pelo programa desenvolvido por ela.
Os programas registrados como um dos tipos de licença de Software Gratuito podem ser regis-
trados também como Software Livre ou Software Proprietário, não existe uma regra de restrição
sobre registro afirmando que um programa poderá conter apenas uma classificação de software,
ou livre, ou proprietário, ou gratuito, ou comercial, por exemplo. Então, podemos dizer que um
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programa poderá ser classificado como Software Livre e também receber o registro de um dos tipos
de Software Gratuito ao mesmo tempo, como também poderá ser registrado como Software Pro-
prietário e Gratuito ao mesmo tempo. Porém, para que um programa registado como Software Livre
seja disponibilizado gratuitamente, ele não precisa, necessariamente, ser registrado como um dos
tipos de Software Gratuito, pois a classificação de Software Livre já possibilita essa forma de aqui-
sição de software, gratuito ou comercializável, sendo que o mesmo vale para Softwares registrados
como Proprietário. Por exemplo, o sistema operacional Linux é um Software Livre que é adquirido
de forma gratuita, mas esse sistema operacional não possui, necessariamente, o registro de Software
Gratuito Freeware ou Adware, sendo apenas um Software Livre disponibilizado gratuitamente pela
fabricante, o mesmo vale para sistemas registrados como proprietário.
Um cuidado que devemos tomar neste ponto do material é que as bancas, tendenciosamente,
querem confundir os candidatos afirmando que Software Gratuito é necessariamente um Software
em Domínio Público, o que é um erro, pois Software em Domínio Público é diferente de Software
Gratuito, como veremos posteriormente ainda neste material.
Vejamos agora quais são os tipos de licença para software gratuito que mais são cobrados em
concurso públicos.
Tipos de Licença de Software Gratuito
FREEWARE
A licença Freeware é caracteriza pela forma de aquisição totalmente gratuita, ou seja, um
programa já finalizado que é registrado como Freeware deverá ser disponibilizado pela fabrican-
te sem qualquer cobrança de valor para a aquisição por parte do usuário. Esse tipo de licença é, na
esmagadora maioria das vezes, relacionado aos programas registrado como Software Proprietário,
então essa deverá ser nossa linha de raciocínio na hora de resolvermos as questões de prova.
Uma informação muito importante sobre esse tipo de licença de Software Livre é que os progra-
mas assim registrados não perderão suas propriedades de registro, como, por exemplo, o programa
registrado como Software Proprietário de versão Full ainda terá seu código-fonte restrito ao público,
e o autor do programa continuará sendo o proprietário legal desse software. Ou seja, a licença de
Software Gratuito Freeware manterá a propriedade legal de quem desenvolveu o programa de com-
putador, mas com a diferença de que esse software será disponibilizado pela forma gratuita de aqui-
sição por parte do usuário.
ADWARE
Esse nome Adware aparece também como um tipo de Malware, que é uma praga maliciosa
utilizada para exibir propagandas e capturar informações de pesquisas do usuário, mas o Adware
também pode ser considerado uma forma de registro de Software Gratuito. Quando for assim rela-
cionado, a banca deixa claro para o candidato no enunciado da questão qual será o assunto cobrado,
se é o Malware do tipo Adware ou se é a classificação de Software Gratuito do tipo Adware, ainda
que nas duas situações possíveis de esse assunto ser cobrado, ele será relacionado a propagandas, pu-
blicidade ou anúncios.
A classificação de Software Gratuito do tipo Adware é caracterizada, principalmente, pela forma
de aquisição totalmente gratuita, ou seja, um programa já finalizado que é registrado como Adware
deverá ser disponibilizado pela fabricante sem qualquer cobrança de valor para a aquisição por parte
do usuário. Outra característica que marca esse tipo de classificação é fato de que programas assim
registrado apresentam para o usuário, geralmente durante o uso do programa, variadas propagan-
das e publicidades, que acabam se tornando incômodas e inúteis para o usuário. Isso acontece pelo
fato de que a empresa fabricante do programa precisa manter seus custos sobre o software e, como
ele é disponibilizado para o usuário gratuitamente, a forma com que a empresa fabricante consegue

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custear o desenvolvimento do programa é com as publicidades e propagandas apresentadas para o
usuário. Por exemplo, provavelmente você já baixou no seu celular smartphone ou no seu computa-
dor algum jogo gratuitamente e que provavelmente durante a utilização desse jogo são apresentadas
várias propagandas. Isso quer dizer que esse jogo, que é um tipo de software, foi registrado como
Software Gratuito do tipo Adware.
Outra informação importante e que as bancas geralmente costumam apresentar em provas de
concurso é que só será possível retirar essas propagandas apresentadas durante o uso de um programa
registrado como Adware se o usuário adquirir outra versão de software que é registrado sem essa
condição de apresentação de propagandas e publicidade. Mas, para isso acontecer, na maioria das
vezes, o usuário deverá pagar uma quantia em dinheiro estabelecida pela fabricante para que se migre
da plataforma do programa de Software Adware para outra versão do programa registrado, que seja
utilizado sem as apresentações de propagandas e publicidade durante o uso do software.

Software de Domínio Público


Um programa classificado como Software em Domínio Público significa que o programa não
possui mais os direitos sobre a autoria do fabricante do software, ou seja, o autor do produto de
software não poderá mais impor ou reclamar seus direitos sobre o programa desenvolvido. Isso não
quer dizer que o programa não possui mais autoria, o que o Software em Domínio Público estabele-
ce é que o autor do software não possui total controle sobre sua obra.
Tanto os programas classificados como Software Livre quanto Software Proprietário podem ser
classificados como Software em Domínio Público, isso acontece porque, passado algum tempo, como
previsto nas leis de cada país, a proteção dos direitos do autor desse software se perde, e o produtos de
software passam e se tornar de bem comum, ou seja, com o passar dos anos um programa perde os
direitos de autoria, como mencionado no início desse tópico. Uma informação extremamente importante
é que, de acordo com a Lei 9.610/98, uma obra entra em domínio público após 70 anos da morte do autor
ou quando este não deixa herdeiros, mas dificilmente a banca colocará essa informação em prova.
Geralmente, as questões afirmam que programas assim classificados não possuem autores ou
que o programa não é protegido por qualquer direito de uso, o que é uma afirmação falsa, pois os
programas em domínio público ainda possuem autoria, mas são considerados Softwares não prote-
gidos por copyright, ou seja, podem ser utilizados para modificações simples, compartilhamento,
distribuição, entre outras ações.
Exercícios
01. Software Livre é diferente de Software em Domínio Público. Ainda assim, um Software em
Domínio Público pode ser considerado como um Software Livre.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Certo

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