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RESUMO
INTRODUÇÃO
1 Discente do Curso de
O presente estudo é resultado, inicialmente, de pesquisa bibliográfica, que
contribui para a construção do conhecimento, especificamente, acerca da temática
sobre a democratização no âmbito escolar, tanto dos processos de gestão
administrativa como financeira em escolas públicas.
O que se espera é a própria comunidade local que tendo a escola como algo
seu, se faz presente na condução da política educacional. A participação democrática
dos pais e da comunidade local em uma escola é fundamental, porque sendo publica,
pretende ir tornando-se popular, com estruturas leves, disponíveis a mudança.
A nova lei de diretrizes e bases, no seu artigo 14, trata da gestão democrática
do ensino publico, delegando maiores detalhamentos para as secretarias de educação
dos estados, mas o inciso II diz que um dos componentes desta gestão é a
participação das comunidades escolar e local, e de conselhos escolares ou
equivalentes.
Sobre este assunto, Ghanem (2002, p. 102) destaca que: “sendo um serviço
público, o papel dos professores seria colocar seu saber a serviço de objetivos fixados
pela sociedade e pela comunidade escolar, da qual os professores são apenas um dos
componentes”. Neste sentido, a gestão deve estar inserida no processo de relação da
escola com a sociedade, de tal forma que possa possibilitar aos seus integrantes a
buscarem em conjunto uma educação de qualidade.
A gestão da educação deve contribuir para que as escolas, junto com outras
organizações da comunidade, possam participar da construção de uma sociedade
fundada, na igualdade e na democracia.
Desse modo, pode-se citar a região de Emilia Romagna, na Itália, que trabalha
com a idéia de gestão social, na qual todos os envolvidos, direta ou indiretamente
participam.
E por parte dos pais, relações mais estreitas com a escola podem ajudá-los a
compreender melhor o trabalho por ela realizado, a se envolverem na medida de suas
possibilidades no processo educacional dos filhos, trabalhando de acordo com as
necessidades educativas da vida e da participação no mundo atual.
Do ponto de vista legal, pode-se dizer que a partir dos anos de 1990, no Brasil,
houve avanços no que diz respeito à possibilidade de participação das famílias no
trabalho escolar, embora a gestão democrática na escola pública já estivesse prevista
desde 1988 com a Constituição Federal. Como exemplo pode-se citar a Nova Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394 de 20/12/96) que em seus
artigos 12 e 13 que tratam das incumbências dos estabelecimentos de ensino e dos
docentes, respectivamente: “articular-se com as famílias e a comunidade, criando
processos de integração da sociedade com a escola” e “colaborar com as atividades
de articulação da escola com as famílias e a comunidade.” O artigo 14 ainda
estabelece que “os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do
ensino público da educação básica (..)”.
2- DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Durante a pesquisa e até com a vivência que tenho dentro do ambiente escolar
foi possível verificar as dificuldades e resistências ao querer transformar aquilo que já
está pronto, mas que estaria melhor com uma política mais democrática. Isto foi
possível perceber na postura de muitos professores da escola, da gestora e até de
alguns membros da comunidade.
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICAS
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