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La Serva Padrona - Pergolesi

Ópera bufa de pequena duração, que conta a história de uma criada


namoradeira, que finge ser a própria patroa para enganar o amante. Esta obra surgiu
como um intermezzo da ópera “O prisioneiro orgulhosa”, hoje desconhecida.
O libreto da ópera é de Gennaro Antonio Frederico e é dividido em duas partes – dois
intermezzi. A história acontece em Nápoles, no começo do século XVIII.
É integrada por 3 personagens: Serpina (soprano), Uberto (baixo) e Vespone – um
personagem mudo.
INTERMEZZO I
A história começa com Uberto, que está farto de Serpina sempre fazendo o que
quer e não obedecendo. Impaciente por Serpina não servir o seu chocolate e as suas
brigas contínuas com Vespone, ele protesta. A jovem arrogante não apenas o ignora,
mas também o proíbe de sair de casa, acrescentando que é melhor obedecer às suas
ordens, ficar quieto e não falar. Uberto envia Vespone para encontrar uma esposa para
ele, "mesmo que ela seja uma harpia", a fim de se livrar da tirania de Serpina, mas ela
encontra nisso a oportunidade perfeita para se casar com Uberto e ser a dona absoluta
da casa.
INTERMEZZO II
Serpina estabelece um plano com a Vespone, como aliada para fazer Uberto se
casar com ela. Vespone disfarça-se de um militar sombrio e finge ser o namorado de
Serpina. Uberto teme pelo futuro de Serpina com este Capitão tempestade.
Finalmente, Serpina coloca um ultimato no seu patrão: ou ele paga a ela a quantia de
4.000 escudos como dote ou ele se casa com ela e Uberto, com medo de não ter que
pagar tal quantia, decide se casar. O engano é revelado e, após um breve ataque à
raiva de Uberto, a história termina com o final feliz tradicional.

Duetos:
Intermezzo 1 - 7. Aria: “Lo conosco a quegl’ occhietti” (Serpina e Uberto)
Intermezzo 2 - 14. Aria: “Per te io ho nel core” (Serpina e Uberto)
15. Aria: “Contento tu sarai” (Serpina e Uberto)
Árias da Serpina
Intermezzo 1 - “Stizzoso, mio stizzoso”
Meu mestre vexatório, vexatório,
Stizzoso mio, stizzoso
tu és um valentão,
Stizzoso, mio stizzoso,
mas não, você não está chegando a
voi fate il borioso, lugar nenhum com isso,
ma no, ma non vi può giovare, mas não, você não está chegando a
ma no, ma non vi può giovare. lugar nenhum com isso.
Bisogna al mio divieto: Minha interdição é necessária:

Star cheto, cheto, Fique quieto, quieto, e não fale.

e non parlare. Silêncio! Silêncio! É assim que a Serpina


quer,
Zitt! Zitt! Serpina vuol così,
Silêncio! Silêncio! É assim que Serpina
Zitt! Zitt! Serpina vuol così.
quer.

Stizzoso, mio stizzoso, Meu mestre vexatório, vexatório,


voi fate il borioso, Tu és um valentão,
ma no, ma non vi può giovare. mas não, tu não estás chegando a lugar

Bisogna al mio divieto: nenhum com isso.

Star cheto, cheto, Minha interdição é necessária:


Fique quieto, quieto, e não fale.
e non parlare.
Silêncio! Silêncio! É assim que Serpina
Zitt! Zitt! Serpina vuol così.
quer.

Voi fate il borioso, Tu és um valentão,


ma non vi può giovare. mas não, Tu não estás chegando a lugar

Bisogna mio divieto: nenhum com isso.

Star cheto e non parlare. Minha interdição é necessária:


Fique quieto e não fale.
Zitt! Zitt! Cheto!
Silêncio! Silêncio! Quieto!
Zitt! Zitt! e non parlar.
Silêncio! Silêncio! e não fale.
Serpina vuol così, vuol così,
É assim que Serpina quer, quer,
Serpina vuol così.
É assim que Serpina quer.

Cred’io che m’intendete, si,


Eu acredito que tu me conheces
che m’intendete, si, de fato, que tu me entendes, de fato,
que tu me entendes
desde que tu me conheceste,
por muitos e ainda muitos dias,
che m’intendete,
dacchè mi conoscete
son molti e molti dì,
son molti, molti e molti dì.

Intermezzo 2 - “A Serpina penserete”


A Serpina penserete
qualche volta e qualche dì,
e direte : ah! poverina,
cara un tempo ella mi fu.
(Ei mi par che già pian piano
s'incomincia a intenerir.)

S'io poi fui impertinente


mi perdoni; malamente mi guidai,
lo verdo sì.
(Ei mi stringe per la mano,
meglio il fatto non può gir.)

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