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Impacto de Vizinhança PDF
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INDICE
1.1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR ..................................................................... 4
1.2. RESPONSÁVEL TÉCNICO ........................................................................................... 4
1.3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO................................................ 4
2. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 4
2.1. DA EXIGÊNCIA E ENQUADRAMENTO DO EIV ........................................................... 4
2.2. Apresentação dos proprietários ..................................................................................... 6
2.3. Localização ................................................................................................................... 6
Foto 01: Localização do empreendimento ............................................................................... 6
3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 7
4. ÁREA DE ESTUDO .......................................................................................................... 7
4.1. DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA ASSOCIADAS AO
EMPREENDIMENTO .............................................................................................................. 8
4.2. ÁREA DIRETAMENTE AFETADA – ADA ...................................................................... 8
Figura 01: Croqui da área a ser loteada. ................................................................................. 9
Foto 02: área a ser loteada. .................................................................................................... 9
4.3. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID ........................................ 10
Foto 03: Delimitação da área de Estudo................................................................................ 10
4.4. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – AII ...................................... 10
4.5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ...................................................................................... 10
4.5.1. ASPECTOS HIDROGRÁFICOS E HIDROLÓGICOS DA BACIA DO RIO
DOURADOS ......................................................................................................................... 10
4.5.2. RISCOS AMBIENTAIS INERENTES A BACIA DO RIO DOURADOS ...................... 11
4.5.3. CARACTERÍSTICAS DA BACIA DO RIO DOURADOS ........................................... 11
Figura 02 – Bacia hidrográfica do Rio dos dourados ............................................................. 11
4.5.4. CLIMA ...................................................................................................................... 12
4.5.5. FLORA ..................................................................................................................... 12
4.5.6. VEGETAÇÃO NA ÁREA EM ESTUDO .................................................................... 12
Figura 03 – Vista da área a ser loteado ................................................................................. 13
Foto 04 – vista do empreendimento, ao fundo mata do córrego capão comprido. ................. 13
Foto 05 – vista do córrego capão comprido ........................................................................... 14
5. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ...................................................................................... 14
5.1. HISTÓRICO DE OCUPAÇÃO DO SOLO DE ABADIA DE GOIÁS .............................. 14
5.2. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ATUAL NA ÁREA ...................................................... 14
Foto 06 – composição do solo – cascalho, solo vizinho, a vista aberta ................................. 15
5.3. EMPREENDIMENTO .................................................................................................. 15
6. POTENCIAIS IMPACTOS - DEFINIÇÃO DOS IMPACTOS NEGATIVOS E POSITIVOS15
6.1. POLUIÇÃO VISUAL, PAISAGEM URBANA E PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL
16
Foto 07 – Vista aérea do centro de Abadia de Goiás ............................................................ 16
6.2. GERAÇÃO DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES ..................................................................... 16
Tabela 01: Níveis de critérios de avaliação para ambientes externos, em dB. ...................... 17
6.3. ADENSAMENTO POPULACIONAL ............................................................................ 17
6.4. ASPECTOS POPULACIONAIS ................................................................................... 18
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FLOR DO IPÊ II Estudo de Impacto de
Vizinhança (EIV)
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
2.1. DA EXIGÊNCIA E ENQUADRAMENTO DO EIV
Deve-se ainda ser levado em consideração que, no caso das cidades, os espaços
urbanos são os locais em que a proteção do meio ambiente se efetiva, havendo, assim,
constante diálogo entre as normas ambientais e urbanísticas para as almejadas cidades
sustentáveis.
Embora clara a importância do EIV para o planejamento territorial dos municípios, para
a garantia do bem-estar dos habitantes e para o atendimento à função social da propriedade,
fato que nem todos os municípios brasileiros possuem leis que especificam as atividades
sujeitas ao EIV, possibilitando, desta forma, uma maior incidência de impactos negativos na
vizinhança, sem contrapartidas ou mitigações, ante a omissão legislativa.
A metodologia do relatório baseia-se numa pesquisa exploratória e qualitativa, além do
método cientifico hipotético-dedutivo utilizando-se o método analítico e o procedimento bi-
bliográfico, a partir de levantamentos in-loco, leituras e análises de doutrinas, leis e
jurisprudências sobre o tema. A primeira fase se deu com a busca e organização dos
documentos, passando-se por uma pré análise de seu conteúdo. A seguir, procedeu-se
sobre a realidade de instalação do empreendimento, evidenciando seus aspectos positivos e
negativos.
Segundo Marconi e Lakatos (2003), no método científico hipotético-dedutivo
desenvolvido por Karl Popper, parte-se de um problema, ao qual se oferece uma solução
provisória, a teoria-tentativa, passando-se depois a criticar a solução, com vista à eliminação
do erro, de modo que esse processo se renovaria a si mesmo, dando surgimento a novos
problemas.
A priori foram abordados os princípios da precaução e da prevenção, através da
exploração dos prováveis impactos negativos, nos quais se baseiam o EIA e EIV,
demonstrando-se a estreita relação entre o Direito Ambiental e o Direito Urbanístico na busca
pela construção de cidades sustentáveis. Fato abordado na esfera do direito de propriedade,
do atendimento à sua função socioambiental e das limitações administrativas.
Doravante do desenvolvimento do relatório temos a conceituação do EIV, apontando
sua regulamentação municipal das atividades sujeitas à apresentação do EIV discutindo a
necessidade de apresentação do estudo no caso de omissão legislativa, abordando a
competência municipal com base no interesse local e os princípios da legalidade e da
reserva legal.
Nesse contexto o empreendimento FLOR DO IPÊ II, vem pelo presente relatório
apresentar o Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, em atendimento ao estatuto da Cidade
Lei n° 10.527/2001, e ao Plano diretor do Município de Abadia de Goiás Lei complementar n°
003/2008.
O EIV tem como finalidade instruir e assegurar, ao Poder Público e ao ambiente
urbano, o equilíbrio necessário a cada empreendimento, adequando-o ao meio em que fará
parte.
A repercussão ou interferência provocadas sobre a infraestrutura e a paisagem
urbanas, impactos no sistema viário, no ambiente, na vida social da vizinhança, na
valorização ou desvalorização econômica do entorno, além da poluição sonora e visual, são
os principais aspectos a serem abordados nesse estudo, no qual, como já evidenciado,
contemplará os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à
qualidade de vida da população residente na área e nas proximidades, bem como a
especificação das providências necessárias para evitar ou superar seus efeitos prejudiciais,
incluindo a análise, entre outras, das seguintes questões:
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FLOR DO IPÊ II Estudo de Impacto de
Vizinhança (EIV)
I - Adensamento populacional;
II - Equipamentos urbanos e comunitários;
III - Uso e ocupação do solo;
IV - Valorização imobiliária;
V - Geração de tráfego, tráfego pesado, acessibilidade, estacionamento, carga e descarga,
embarque e desembarque, alterações das condições de circulação e demanda por transporte
público;
VI - Ventilação e iluminação natural e artificial;
VII - Poluição visual, paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;
VIII - Geração de ruídos e vibrações;
IX – Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, bem como daquelas
intensificadoras dos impactos positivos; e
X – Proteção dos componentes do meio físico-naturais específicos da área em questão.
2.3. Localização
3. METODOLOGIA
4. ÁREA DE ESTUDO
A Área de Influência Direta - AID deve captar os impactos previsíveis nos meios
socioeconômico e biofísico, ainda que se valorizem as questões de natureza econômica e
social. Assim, do ponto de vista socioeconômico tem-se uma delimitação de área que
acomoda os impactos identificados, constituída pela área do centro urbano municipal.
A Região faz parte da bacia Hidrográfica do Rio Dourados, a mais extensa e volumosa
do território municipal, sendo o mais importante da bacia municipal. Ela compreende uma
área de 1.750 km² espalhados em 128 km, desagua no curso médio do Rio meia ponte, o
qual atravessa a cidade de Goiânia, o rio meia ponte possui um curso total aproximado de
400 km e drena uma superfície de 12.000 km². Por sua vez, é afluente o rio Paranaíba, um
dos formadores do rio Paraná. O comprimento total dos rios Paranaíba/Paraná é de cerca de
4.200km.
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FLOR DO IPÊ II Estudo de Impacto de
Vizinhança (EIV)
4.5.4. CLIMA
Em Abadia de Goiás predomina o clima tropical com estação seca (Aw, segundo
a classificação climática de Köppen-Geiger). Estando numa região de alta altitude, o ar é
relativamente seco na maior parte do ano, chegando a níveis críticos entre os meses de julho
e setembro e ao extremo em agosto. As temperaturas mais baixas são registradas no
inverno e as mais altas na primavera. A temperatura é amena durante todo o ano, com média
compensada de 23,2 °C, sendo a média mínima de 18 °C e a máxima de 30 °C (normal
climatológica de 1961-1990). Há duas estações bem definidas: uma chuvosa, de outubro a
abril, e outra seca, de maio a setembro. O índice pluviométrico anual é de aproximadamente
1 570 milímetros (mm).
4.5.5. FLORA
Abadia de Goiás está localizada em pleno cerrado, um dos biomas mais devastados
do Brasil. A cidade que pertence a região metropolitana faz parte de uma das regiões de
Goiás onde a vegetação original é pouco preservada. Para agravar, a cidade tem sofrido com
o aumento na poluição do ar, diretamente relacionado à queima dos combustíveis
fósseis nos automóveis.
Com sua grande frota de veículos, a qualidade do ar de Goiânia foi considerada ruim
durante uma pesquisa realizada em 2007. Enquanto o padrão do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (Conama) é de 160 mg/m³ de emissões por ano, o da capital goiana é de
240 mg/m³, próximo a cidades como São Paulo, com 279 mg/m³. Entretanto, Abadia de
Goiás mantém uma grande quantidade de áreas verdes, além de estar do lado da metrópole
mais arborizada do pais, que tem em seu território, e tem 94 m² de área verde por habitante,
um valor muito próximo da campeã mundial, Edmonton, no Canadá, que possui 100 m², e
superando em 43 m²/hab. Curitiba, até cerca de 2010 frequentemente apontada como a
cidade brasileira com mais áreas verdes. Goiânia possui um índice de área verde por
habitante quase oito vezes maior do que os 12 m²/hab. recomendados pela Organização das
Nações Unidas.
Como pode ser verificado nas fotos acima, a área se encontra sem vegetação
arbórea, visto que as arvores da foto estão fora da área a ser loteada.
Na porção do terreno com presença de áreas próximas ao córrego Capão Comprido,
será mantido a área verde conforme manda a secretaria de meio ambiente do município.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 182, remeteu aos Planos Diretores a
incumbência de definir as propriedades que não cumprem sua função social.
Diante do exposto, o uso e ocupação do solo urbano devem considerar a função social
do solo urbano, além da conectividade com o sistema viário, observando a continuidade e
integração com a malha viária.
Como assim descrito o empreendimento se encontra localizado em uma área de
expansão urbana, ficando desta forma de acordo com o zoneamento municipal e compatível
com a região, a instalação de um loteamento no local.
5.3. EMPREENDIMENTO
Fonte: RS7
A fazenda Pica Pau Carijó se encontra em uma área de expansão urbana afastada do
centro urbano municipal, onde os níveis de pressão sonora deverão ficar em 60dB no
período diurno e 55dB no período noturno. Os ruídos a serem controlados no
empreendimento são aqueles oriundos do som de maquinários, ferramentas, maquinas e de
veículos em acesso. Desta forma como medida preventiva de mitigação desses impactos,
será utilizado no período de instalação do empreendimento, equipamentos com baixo
geração de ruído visando a redução do ruído gerado. No caso de maquinas e veículos, a
empresa proibirá a utilização de maquinários fora dos horários permitidos, reduzindo desta
forma a perturbação do sossego público.
6.12. EMPREENDIMENTO
6.12.2. ACESSIBILIDADE
A política urbana no Brasil objetiva, entre outras questões, combater o uso do solo
inadequado ou excessivo em relação à infraestrutura urbana existente, assim como a
instalação de novos empreendimentos ou atividades de impacto sem a previsão desta
infraestrutura. Pode-se afirmar que as diretrizes estabelecidas pelo Estatuto da Cidade
direcionam para a recuperação social da valorização do solo, considerando que os
incrementos de valor de uma propriedade urbana que derivam de ações do poder público
não devem ser apropriados pelos proprietários individualmente.
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Vizinhança (EIV)
O futuro empreendimento a ser instalado na Fazendo Pica Pau Carijó buscará junto a
prefeitura municipal a melhor forma de implantação do empreendimento, comprometendo-se,
a realizar todos os itens exigidos pela prefeitura, de forma a adequar todos os itens
elencados pelo poder municipal, que se faça necessários para o melhor desenvolvimento do
contexto municipal.
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Eng° Ricardo Salviano
CREA: 1014820146