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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE SÃO PAULO
FORO REGIONAL VII - ITAQUERA
1ª VARA CÍVEL
AVENIDA PIRES DO RIO 3915, São Paulo-SP - CEP 08240-005
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min

MANDADO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE LIMINAR E CITAÇÃO

Processo nº: 1009294-53.2014.8.26.0007


Classe – Assunto: Reintegração / Manutenção de Posse - Esbulho / Turbação / Ameaça
Requerente: A.L.D. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÃO LTDA.
Requerido: DESCONHECIDOS
Oficial de Justiça: *
Mandado nº: 007.2014/017598-8
Data:
Baixa:
URGENTE

Se impresso, para conferência acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1009294-53.2014.8.26.0007 e o código 64626C.
O(A) MM. Juiz(a) de Direito do(a) 1ª Vara Cível do Foro Regional VII - Itaquera, Dr(a).
Alessander Marcondes França Ramos, na forma da lei,

MANDA a qualquer Oficial de Justiça de sua jurisdição que, em cumprimento deste, nos autos da

Este documento foi assinado digitalmente por ALESSANDER MARCONDES FRANCA RAMOS e ANA LUCIA ZAMPOLLO.
ação acima indicada, proceda à REINTEGRAÇÃO DA POSSE LIMINAR do bem objeto da
ação em mãos do(a)(s) autor(a)(es), lavrando o competente auto circunstanciado e após,

CITE DESCONHECIDOS, da Passagem Funda, 1600, Vila Santa Cruz (zona Leste) - CEP
08411-010, São Paulo-SP (área superficial de 164.420 m2 devidamente descrito no 7º Cartório de
Registro de Imóveis de São Paulo, matrícula nº 92.277, livro nº 2), para os atos e termos da ação
proposta, conforme petição, por cópia anexa, que fica fazendo parte integrante deste,
ADVERTINDO-SE o(a)(s) ré(u)(s) que, nos termos do art. 285 do CPC, não sendo
CONTESTADA a ação, no prazo de 15 (QUINZE) dias, presumir-se-ão verdadeiros os fatos
alegados pelo(a)(s) autor(a)(es), de acordo com a decisão de seguinte teor: "Vistos. Trata-se de
ação destinada a reintegração de posse. O autor demonstra ser o proprietário de imóvel objeto
da matrícula 92.277 do 7º Cartório de Registro de Imóveis (fls. 22/26 - R.8), sendo evidente que
mantinha posse anterior do bem, decorrente do próprio título aquisitivo e da manutenção do
bem há quase uma década. Desta forma busca o proprietário reaver a posse que fora obtida
com base no artigo 1228, "caput" do Código Civil, posto que sua posse decorre do direito de
propriedade. Não se disputa domínio, mas a posse com base naquela exercida e conferida de
forma derivada pela aquisição do imóvel. Entre os poderes inerentes ao domínio há também a
posse do bem, pelo que é viável ao proprietário abrir mão da ação petitória notadamente mais
demorada para valer-se da ação possessória. Nesta situação defende o ius possidendi. Silvio de
Salvo Venosa salienta: "Ius possidendi é o direito de posse fundado na propriedade (em algum
título: não só propriedade, mas também outros direitos reais e obrigações com força real). O
possuidor tem a posse e também é proprietário. A posse nesta hipótese é conteúdo ou objeto de
um direito, qual seja, o direito de propriedade ou direito real limitado. O titular pode perder a
posse e nem por isso deixará sistematicamente de ser proprietário." Desta forma, como o
proprietário também exerce a posse do bem, é possível que venha a perdê-la por esbulho de
terceiro. Caio Mario da Silva Pereira defende: "Se o esbulho é de mais de ano (ação de força
velha espoliativa) o juiz fará citar o réu para que se defenda, admitirá suas provas, que
ponderará com as do autor, e decidirá finalmente quem terá a posse. Nesse caso, a sentença em
efeito dúplice: julgando que o autor não deve ser reintegrado, reconhece ipso facto a
legitimidade da posse do réu; e vice-versa, concedendo a reintegração, repele a pretensão do
esbulhador sobre coisa. São requisitos do interdito recuperandae a existência da posse e seu
titular, e o esbulho cometido pelo réu, privando aquele, arbitrariamente, da coisa ou do direito

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