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Importância:
Fundamental para inúmeros processos naturais e
socioeconômicos
Base para a prática agrícola e a pecuária
Permite a existência de várias formas de vida, seja
ela animal ou vegetal
Importância para a vida vegetal
Permite a fixação das raízes
Possibilita a nutrição e o desenvolvimento das
plantas
Formação do solo
Rocha matriz:
Sob as mesmas condições climáticas, cada tipo de rocha exposta ao intemperismo
dá origem a um tipo de solo diferente, dependendo de sua constituição
mineralógica
Os solos podem se desenvolver de:
rochas ígneas ou metamórficas claras, como os granitos e os quartzitos;
de rochas ígneas escuras, como o basalto;
de sedimentos consolidados, como os arenitos e as rochas calcárias;
de sedimentos não consolidados, como as dunas de areia e cinzas vulcânicas
Ex.:
Rocha matriz – arenito – surgimento de solos arenosos
Arenito com pouca concentração de calcário - solo quimicamente pobre
Fatores de formação dos solos
Clima:
Temperatura e umidade – regulam a velocidade, a intensidade, o tipo de
intemperismo das rochas, a distribuição e o deslocamento de materiais ao
longo do perfil do solo
Quanto mais quente e úmido for o clima – mais rápida e intensa será a
decomposição das rochas, pois o aumento da temperatura e da umidade
acelera a velocidade das reações químicas
Solos de climas tropicais – são mais profundos que de climas temperados
(menos quentes) e áridos (menos úmidos)
Fatores de formação dos solos
Relevo:
Proporciona desigual distribuição de água da chuva, de luz e calor
Pode favorecer ou desfavorecer os processos de erosão
Diferenças topográficas facilitam, por exemplo, o acúmulo de água das chuvas
em áreas mais baixas e côncavas e aceleram a velocidade de escoamento dela
em vertentes íngremes
Vertentes mais expostas à insolação tornam-se mais quentes e secas do que
outras faces menos iluminadas, que, no hemisfério sul, estão voltadas
predominantemente para a direção sul
Nas áreas de declividade acentuada, os solos são mais rasos porque a alta
velocidade de escoamento das águas diminui a infiltração; assim, a água
fica pouco tempo em contato com as rochas, diminuindo a intensidade do
intemperismo. Além disso, o material decomposto ou desagregado é
rapidamente transportado para as baixadas – por isso, no pico de serras e de
montanhas, a rocha costuma ficar exposta, sem nenhum recobrimento.
Fatores de formação dos solos
Organismos:
Microrganismos (bactérias, algas e fungos) decompositores, vegetais e animais
Todos são agentes de conservação do solo
Ser humano
Pode degradar ou conservar o solo, dependendo do uso que faz dele
Fatores de formação dos solos
Tempo:
Período de exposição da rocha matriz às condições da atmosfera
Solos jovens são geralmente mais rasos que os velhos
Horizontes ou camadas do solo
Horizonte O
Superficial O
Pode conter mais de 20% de matéria orgânica (animal e A
vegetal) em diferentes gruas de decomposição
Horizonte A
Maior quantidade de matéria orgânica decomposta e misturada B
com elementos minerais
Sofre perda de minerais (ferro e alumínio) pela lixiviação
Contém as raízes dos vegetais
C
Horizontes ou camadas do solo
Horizonte B
Bastante intemperizado O
Pouco afetado pela erosão natural e pela ação do homem A
Pouca matéria orgânica
Muita matéria mineral e cor geralmente vermelha ou amarela
Recebe materiais lixiviados do horizonte A B
Horizonte C
Chamado de regolito – material decomposto, proveniente da
rocha matriz C
Horizontes ou camadas do solo
Horizonte R
Rocha matriz ou rocha não alterada
Classificação dos solos
Zonais
Clima – principal elemento responsável por sua formação
Solos bem formados (maduros)
Apresentam os horizontes A, B e C bem caracterizados
Exemplo: latossolo (clima quente e úmido, muito profundo, pobre em minerais)
Classificação dos solos
Interzonais
Influência preponderante do relevo local ou da rocha de origem
Azonais
Não apresentam características bem desenvolvidas
Geralmente recentes e desprovidos do horizonte B
Podem ocorrer sem os horizontes B e C
Origem dos solos
Eluviais
Formados no próprio local – desagregação e decomposição das rochas
Ex.: massapé e terra roxa
Aluviais
Formados pelo acúmulo de materiais transportados pelas águas correntes e pelos
ventos
Ex.: solos de várzea e deltas fluviais
Coloração do solo
Escuros ou orgânicos
Forte presença de matérias orgânicas
Alto valor agrícola
Avermelhados e amarelados
Forte presença de óxido de ferro
Claros
Pouca presença ou ausência de matéria orgânica
Latossolos
Escuro e orgânico
Decomposição do granito/gnaisse e do calcário
Foi amplamente utilizado na cultura canavieira
da Zona da Mata nordestina, durante o período
colonial
Até hoje apresenta elevada produtividade
“Terra roxa”
Surge em maior ou menor escala junto aos rios, sendo formado por aluviões.
De cor cinza ou preta, é utilizado para culturas adaptadas a ambientes
úmidos, como o arroz.
Degradação dos solos
Erosão – destruição mecânica dos solos pela ação das enxurradas, desde que
estejam desprotegidos. Anualmente, perdem-se toneladas de solos férteis.
Pode provocar problemas como a voçoroca;
Lixiviação – empobrecimento do solo pela ação da água que “lava” os
nutrientes, carregando-os para as camadas inferiores;
Laterização – formação de uma crosta no horizonte superior do solo pelo
acúmulo de óxidos de ferro e alumínio.
Outros problemas - voçorocas
Proteção (reflorestamento);
Curvas de nível e terraceamento;
Adubação;
Rotação e associação de culturas;
Calagem.
Rotação de culturas
Podem manter ou até mesmo melhorar a fertilidade, o que contribui para sua
conservação
1. Adequação das culturas aos tipos de solo, respeitando seu limite, sua
possibilidade de uso
2. Adubação do solo, tanto para corrigir uma deficiência de nutrientes como
para repor o que o cultivo retira dele
3. Revezamento de culturas, já que cada uma delas tem exigências
diferentes em relação aos nutrientes do solo
Embrapa