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Professor(A): Aurilio
Aluno(A): Regina Lúcia Alves Ribeiro da Silva
Guaiúba/ce – 2020
GRIPE ESPANHOLA
O uso de máscaras foi comum em alguns locais dos Estados Unidos como
forma de diminuir o contágio da gripe espanhola.
À medida que a gripe espanhola ganhou espaço, o efeito era o mesmo em
diferentes locais: o sistema de saúde entrou em colapso devido à grande
quantidade de pessoas doentes. A princípio muitos cientistas acreditavam
que o causador da doença tinha sido uma bactéria conhecida na época
como bacilo de Pfeiffer, mas atualmente sabemos que essa teoria não
estava correta.
Os médicos da época não sabiam como tratar adequadamente a doença,
primeiro, por ela ser nova, e segundo, porque a medicina até então não
tinha conhecimento suficiente para tal ação. Uma série de medicamentos
começaram a ser administrados nos pacientes como tentativa de combatê-
la, mas mostraram-se ineficazes.
Os tratamentos dedicaram-se, dessa forma, a aliviar o sofrimento dos
pacientes, e, assim, o papel das enfermeiras foi essencial, pois elas
mantinham os cuidados diários com aqueles que adoeciam. No entanto,
como mencionado, o colapso dos sistemas de saúde ocorreu em diferentes
locais onde a doença chegou, e nem todos tiveram acesso ao tratamento
devido.
Isso forçou a tomada de medidas emergenciais, como a improvisação de
hospitais e de leitos para atender as pessoas que adoeciam. Outro ponto é
que os pacientes mais graves e que desenvolviam infecções sofriam
consideravelmente, pois, naquela época, não existiam antibióticos para
realizar o tratamento deles.
Como se identificou que a doença era contagiosa, muitos locais
adotaram medidas de isolamento social. Assim, foram decretados o
fechamento de escolas, igrejas, comércio e repartições públicas em
diferentes locais, inclusive no Brasil. Em alguns deles, como nos Estados
Unidos, adotou-se o uso de máscaras para reduzir-se o contágio. Muitos
locais incentivaram a população a entrar em quarentena.
J. N. Hays afirma que a quarentena em alguns lugares, como na Austrália,
teve grande sucesso, uma vez que o país foi atingido pela primeira onda da
gripe, mas não foi afetado pela segunda|2|. O combate contra a gripe
espanhola presenciado em locais como a Europa e a América do Norte não
o foi em locais como a Ásia e a África, em grande parte ainda colonizados
pelos europeus, o que fez com que milhões de pessoas morressem neles.
Isso fez com que surgissem algumas teorias que tentaram explicar a
mortalidade da doença pela classe social. Em alguns locais, como a Índia,
ela pode ser aplicada (em outros, não); entre os milhões de mortos de gripe
espanhola no país (fala-se que entre 18 e 20 milhões de pessoas morreram
só na Índia), a maioria pertencia às castas mais baixas. Outra questão que
permanece sem explicação é o porquê da doença ser mais mortal em jovens
de 20 a 30 anos.
Consequências