O documento apresenta dois poemas da poetisa brasileira Maria Eunice de Lacerda. O primeiro poema, "Encontro", descreve a beleza do mar beijando a areia e a areia beijando o mar. O segundo poema, "Gralha Azul", descreve uma gralha azul plantando e cantando em um galho.
Descrição original:
Mostra de poesia lusófona, por Maria Eunice de Lacerda – Philos
Título original
Mostra de poesia lusófona, por Maria Eunice de Lacerda – Philos
O documento apresenta dois poemas da poetisa brasileira Maria Eunice de Lacerda. O primeiro poema, "Encontro", descreve a beleza do mar beijando a areia e a areia beijando o mar. O segundo poema, "Gralha Azul", descreve uma gralha azul plantando e cantando em um galho.
O documento apresenta dois poemas da poetisa brasileira Maria Eunice de Lacerda. O primeiro poema, "Encontro", descreve a beleza do mar beijando a areia e a areia beijando o mar. O segundo poema, "Gralha Azul", descreve uma gralha azul plantando e cantando em um galho.
LITERATURA BRASILEIRA NEOLATINA 15 DE MAIO DE 2017
Neolatina: Mostra de poesia
lusófona, por Maria Eunice de Lacerda
Encontro
Neste mundo de meu Deus
Há muito a apreciar Uma das coisas mais lindas Debaixo do sol ou luar É o mar beijando a areia E a areia beijando o mar Ao longe se avistam ondas Que vem com pressa banhar A alva areia da praia Em galope, à beira mar Chegando, beija a areia E a areia beija o mar
No céu azul, as gaivotas
Planam a testemunhar Acham tão lindo o encontro Da areia e água do mar O mar beijando a areia E a areia beijando o mar
O vento sopra suave
Também quer manifestar A grande contemplação Do encontro terra e mar O mar beijando a areia E a areia beijando o mar
E o céu tão infinito
Tinge de anil o mar Fica tudo tão bonito Mistura de céu com mar Mas o mar só beija a areia E a areia só beija o mar
E o sol tão majestoso
Dá vida, brilho e calor Torna-se grande cupido Dos mistérios desse amor O mar beijando a areia E a areia beijando o mar
Gralha azul Gralha azul pula no galho Que ela mesma plantou Pula e canta afinado Reflorestando o acabado
Azul gralha, gralha azul,
Inteligência tu tens Parece racional Cultivando vegetal
Quem pudera que essa ave
Andasse o país inteiro Fosse plantando esperança Através de pinhais verdes
Fosse ensinando aos homens
Aqueles já esquecidos Que devemos preservar O nosso Brasil querido.
Maria Eunice Silva de Lacerda (Ceará, 1956). Poetisa e escritora cearense,
membro do clube de poesia da cidade de Toledo, no Paraná. Artista multipremiada, atuou na área de educação com classes de magistério por cerca de 25 anos. Tem como lema a frase: Participar é preciso. Vencer, se possível.