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O Plano de Ação aqui presente, visa o planejamento a curto e médio prazo das ações
que o município irá realizar em relação aos Bens Protegidos por Inventário, Tombamento
e Registro.
Será apresentado por área a listagem de todos os Bens Protegidos e Inventariados pelo
município para que a população tenha conhecimento.
A A
Denominação Denominação
N Foto N Foto
Endereço Endereço
O O
Escola Estadual Igreja de Santo
2 Moacir Cândido 2 Agostinho
0 Rua Santo 0 Rua Santo
0 Agostinho, 0 Agostinho, s/nº –
9 150 – Distrito Sede 9 Distrito Sede
ÁREA 01 ÁREA 01
Igreja de Nossa
2
Senhora
0
Aparecida
0
– Distrito Sede
9
ÁREA 01
OBS.: Fonte: IPAC – Inventário de Proteção ao Acervo Cultural do Município de Chapada Gaúcha.
Foto: Arquivo Prefeitura Municipal de Chapada Gaúcha/MG
Arquivos
A A
Denominação Denominação
N Foto N Foto
Endereço Endereço
O O
Arquivo da
2 Biblioteca Pública
0 Municipal
0 Avenida Getúlio
8 Vargas, s/nº - Distrito
Sede
ÁREA 01
OBS.: Fonte: IPAC – Inventário de Proteção ao Acervo Cultural do Município de Chapada Gaúcha.
Arquivo Prefeitura Municipal de Chapada Gaúcha/MG
Bens Imateriais - Celebrações
A A
Denominação Denominação
N Foto N Foto
Endereço Endereço
O O
OBS.: Fonte: IPAC – Inventário de Proteção ao Acervo Cultural do Município de Chapada Gaúcha.
Foto: Arquivo Prefeitura Municipal de Chapada Gaúcha/MG
ESTRUTURAS ARQUITETÔNICAS E URBANÍSTICAS
10. Histórico:
A escola foi construída em 1978, pela Ruralminas em convênio com a Prefeitura Municipal de
São Francisco – MG, e apoiada pelos recursos financeiros do Planoroeste. Nessa época,
Chapada Gaúcha era conhecida como Vila dos Gaúchos, pertencendo à citada cidade de São
Francisco – MG. O nome dado à escola foi em homenagem ao Sr. Moacir Cândido, agrimessor,
funcionário pioneiro da Ruralminas na região, que colaborou e incentivou os colonos que
vieram do sul do Brasil para a região, a fim de transformar a região improdutiva em terras
produtivas e em constante crescimento. Em 1988, foi passada a responsabilidade do estado
de Minas Gerais onde era ministrado o 1º grau (1ª a 4ª séries), no mesmo ano passou também
a serem ministradas as aulas de 5ª a 8ª séries, pelo Decreto nº 28.449, de 02 de agosto de
1988.
Em 1994, quando a chamada Vila dos Gaúchos, já era município e com o nome de Chapada
Gaúcha, a escola passou a contar também com o 2º grau e Magistério, através do Decreto nº
36.179, de 07 de outubro de 1994, passando a atender a demanda escolar em um raio de 60
km, inclusive de municípios vizinhos no Bonito de Minas. Hoje a escola atende em torno de
1.100 alunos do município de comunidades vizinhas.
Foto 02 – Vista parcial do primeiro prédio e primeira ampliação (à esquerda) Foto 03 – Vista ampliação de 1994
O primeiro prédio da escola (Foto 02) era composto por um bloco, provido de duas salas de
aula, dois banheiros, cantina. Foi feito uma ampliação que passou a abrigar o Posto de Saúde
da comunidade. Eram ministradas aulas em uma sala e a outra servia de alojamento e sala
para reunião dos funcionários da Ruralminas. Mais tarde, o Posto de Saúde recebeu cede
própria e o espaço onde era instalado passou a servir de biblioteca, sala dos professores e
depósito, e foi feito mais duas salas de aula.
No final de 1993, foi feito uma reunião de colegiado com a finalidade de discutir sobre a
ampliação e construção de um novo prédio para Escola, nesta reunião ficou definido a
ampliação, criando um segundo bloco (Foto 03), até que o novo prédio ficasse pronto, essa
ampliação foi inaugurada em 1994 e consistiu na construção de mais duas salas de aula e sala
de professores com sanitários.
A nova sede da Escola foi inaugurada no ano de 2000, composta por três blocos, contando
com uma estrutura completa de educação, composta por salas de aulas, sanitários, biblioteca,
sala de informática, salas de professores e direção, quadra de esportes, etc.
Mesmo com essa nova sede, a parte antiga continuou a ser utilizada devido à crescente
demanda de alunos.
Em 2006, foi feito um muro em toda a extensão da escola, pois, o mesmo era feito com telas
e palanques de madeira; e começou a ser construído o ginásio (Foto 04), que foi inaugurado
em 2008, juntamente com 2 (dois) novos blocos de sanitários e passarelas para interligar os
novos prédios ao prédio antigo.
No ano de 2013 o bloco mais antigo (Foto 05) e a bloco da primeira ampliação (Fotos 06) da
Escola foram restaurados com a finalidade de não só preservar o Bem, como de proporcionar
um ambiente adequado para aulas. Em seguida, já em 2014, foi feito obra para ampliação
(Foto 07) no número de salas de aulas, as obras foram feitas respeitando as características
etílicas já existentes.
Foto 06 – mostrando a restauração do bloco da primeira ampliação, e Foto 07 – mostrando salas
construídas em 2014.
Município de Chapada Gaúcha – Distrito Sede Data: 24/11/2016
12. Uso Atual: Escola Estadual “Moacir Cândido”
13. Descrição:
Imóvel possui características estilísticas distintas em suas etapas de construção. O prédio mais
antigo se caracteriza ela arquitetura popular, partido retangular, implantado recuado do
passeio pelas laterais e frente, construído em alvenaria alto-portante em tijolos, janelas de
ferro, piso em cimento queimado, com pé-direito alto sem presença de laje ou forro. Telhado
com estrutura de madeira, cobertos com telhas de barro com um bloco com cumeeira paralela
à rua e outro bloco com cumeeira perpendicular à rua.
O prédio novo se caracteriza pela característica estilística das escolas da década de 90, e com
influências modernistas. Possui partido retangular, com planta simétrica, composto de três
blocos de um pavimento com pé direito alto, sendo dois blocos com salas de aulas e o bloco
central com biblioteca, sala de professores, cantina, diretoria e sala de informática. Implantado
recuado do passeio pela frente e laterais, em terreno plano acima do nível da rua. Construída
em alvenaria alto-portante em tijolos, janelas de ferro, o piso em pedra ardósia. Prédio com
laje. Todos os blocos possuem telhado com duas águas coberto com telhas de barro e com
cumeeira perpendicular à rua e, interligados entre si através de passarela coberta por laje
impermeabilizada. Todo o terreno da escola é murado, com acessos feitos através de portões
de ferro, sendo que o acesso principal é feito através de um pátio descoberto. A Foto 05 mostra
o pátio de acesso principal, e a passarela coberta por laje impermeabilizada que interliga os
blocos de salas de aula a esquerda ao bloco de apoio central e, a Foto 06 mostra uma vista
parcial da escola.
Foto 08 – Vista do pátio de acesso Foto 09 – Vista parcial da escola principal. mostrando
os três blocos principais.
Município de Chapada Gaúcha – Distrito Sede. Data: 30/03/2009
Degradação causada pela ação do Adotar um método preventivo dos impactos causados
tempo e falta de manutenção pela ação do tempo e intempéries, através de
constante dos prédios da escola. manutenções periódicas.
20. Intervenções:
A primeira intervenção foi a ampliação da sala para o Posto de Saúde e posteriormente mais
duas salas de aula no mesmo bloco. Em 1994, foi feito a ampliação de mais um bloco com
sala de aula e sala de professores. Em 2000, foi inaugurado o prédio novo da escola e as
dependências que abrigava a sala dos professores foi reformada para abrigar mais uma sala
de aula. Em 2006 foi feito o muro para fechamento de todo o terreno. Em 2008, foi feito o
ginásio poliesportivo e a ampliação dos sanitários para alunos. No ano de 2013, foi realizada
uma restauração no prédio principal e prédio da primeira ampliação e, no ano de 2014 foi feito
uma obra para ampliação de duas salas de aula.
Foto 12 – Vista da antiga sala dos Foto 13 – Vista de um dos anexos para sanitários
professores com sanitários,
transformada em sala de aula e ainda
11. Histórico:
A igreja surgiu da iniciativa dos colonizadores da região que em sua maioria católicos, só tinham
oportunidade de frequentarem cultos uma vez ao ano. Esses cultos, batizados, casamentos, eram
realizados nas dependências de um prédio, construído pela Ruralminas, que servia de escola.
Pouco depois foi construído o prédio, onde hoje é conhecido como Pavilhão, que passou a abrigar
eventos religiosos e também reuniões de diversos órgãos como: EMATER, Ruralminas, etc.
Toda a obra da Igreja foi feita através de doações para a Comunidade, sendo que a única
colaboração externa a ela foi feita por Bispo Anselmo que contribuiu com o piso.
Na manhã do dia 02 de janeiro de 2015, a Igreja foi demolida. Padre Marino Souza Santos,
padre da paróquia na época, com a autorização da Diocese de Januária, liderou a
demolição e consequente construção de uma nova Igreja.
Vale destacar que, Padre Marino, apesar de membro do Conselho Municipal do Patrimônio
Cultural de Chapada Gaúcha, portanto, conhecedor do patrimônio cultural municipal e
principalmente do inventário que protegia o referido Bem, hora nenhuma expusera ou
comunicara sua vontade ao Conselho ou à prefeitura.
Esse ato promoveu uma surpresa muito grande aos moradores de Chapada Gaúcha, que
ao acordarem naquela manhã, receberam a notícia da demolição da Igreja, ato realizado
no primeiro dia útil daquele ano, em um fim de semana, momento em que nem a Prefeitura
e nem o Conselho, não tiveram tempo para promover nenhuma ação de impedimento de
tal ato.
11. Histórico:
A Comunidade Nossa Senhora Aparecida, surgiu a partir da ideia de Padre Neri, em 1997,
juntamente com a Sra Gina Gobira e Sra. Sílvia Oliveira e de criar uma comunidade nos
bairros Alto São João e Jardim da Paz. Inicialmente, foi criado um grupo de orações que
se reuniam em casas dos bairros com a finalidade de rezarem o terço, cultos e novenas.
A partir daí, com o crescente número membros da comunidade, Padre Neri doou um lote
onde pudesse ser construído a Igreja da comunidade, a partir daí eram organizados
mutirões para limpeza do lote e começaram se a reunirem naquele local, sem construção
alguma, para fazerem celebrações e eventos com a finalidade de arrecadar donativos para
a construção da Igreja. As colaborações eram feitas através de materiais, mão de obra e
dinheiro.
A comunidade sempre liderada pelas Sras. Gina e Sílvia e com o consentimento dos fiéis,
recebia a visita do padre da comunidade uma vez ao mês e após as celebrações eram
realizadas reuniões composta pelo presidente, vice-presidente, secretário, vice-secretário,
tesoureiro e conselheiro fiscal com dois membros efetivos, dois suplentes e zeladora.
Através do Bispo Anselmo, que já havia construído a casa das irmãs, Padre Neri conseguiu
recursos e materiais para dar início as obras da Igreja.
Em 25 de maio de 1999 foi fundado o Conselho Comunitário pelo Sr. Duchinho, Sra.
Sílvia e Sra.
Gina Gobira, e com o apoio das irmãs Sônia, Alaíde e Leoni, as pastorais: Pastoral da
Criança, do Batismo e casamentos, da Família, do Dízimo, Grupo de Jovens e Ministros
da Eucaristia.
12. Uso Atual: Igreja Nossa Senhora Aparecida
13. Descrição:
Imóvel com estilo referente à arquitetura popular brasileira, dotado de partido retangular,
com planta simétrica, com um pavimento com pé direito alto, implantado recuado do
passeio pela frente e com afastamentos laterais, em terreno plano, acima do nível da rua.
Construída em alvenaria autoportante em tijolos, janelas de ferro, piso cerâmico e forro
em PVC. Possui telhado exposto, com duas águas coberto com telhas de barro e com
cumeeira perpendicular à rua. O seu acesso é feito através de uma porta central. Possui
também acessos laterais.
14. Proteção Legal existente: Não
15. Proteção Legal proposta: Inventário
16. Estado conservação: ( ) Excelente (X) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo
17. Estado Conservação:
A edificação mantém sua integridade estrutural, porém apresenta a pintura desgastada.
18. Fatores de Degradação: 19. Medidas de Conservação:
12. Datação: O exemplar mais antigo é um livro de literatura brasileira de 1950, e o mais recente
é o livro Bandeiras de Minas, recebido no ano de 2016.
13. Estágio de Organização:
( ) não organizado ( X ) organizado parcialmente ou em organização ( ) organizado
14. Conteúdo: Livros didáticos, livros de literatura 17. Tipo de suporte documental:
infantil e infanto-juvenil, literatura brasileira e ( X ) Textual – impresso ou manuscrito
enciclopédias
( X ) Cartográfico – plantas e mapas
15. Instrumento e Pesquisa: Etiquetas nas
prateleiras ( ) Sonoros – discos, cds, fitas cassetes
16. Tipo de cópia fornecida: Não oferece cópia, ( ) Iconográfico – fotografia, gravuras, etc.
apenas realiza empréstimo. ( ) Filmográfico – filmes e vídeos
( ) Eletrônico – disquetes, CDR, etc.
A organização do evento começa a ser realizada cerca de 8 (oito) meses antes da data,
através de reuniões onde são formadas das comissões organizadoras e através delas, a
delegação de funções. Essas comissões são organizadas através das Secretarias
Municipais de Turismo e Educação e Cultura e FUNATURA, e envolve as demais
secretarias municipais de Chapada Gaúcha, e também conta com a participação de
membros da comunidade e de órgãos como IBAMA e Sebrae, além de intuições e comércio
da cidade e região.
Inicialmente, nas próprias casas e, mais tarde, em 1997, quando o foi fundado o CTG –
Centro de Tradições Gaúchas, a Semana passou a ser realizado em conjunto com os
associados e aberto a toda a população do município.
13. Descrição:
A programação da festa varia de acordo com dia da semana que cai o Dia do Gaúcho, dia
20 de setembro, a partir dessa data é feita a programação. Durante a semana são
realizados os diversos eventos como: a Abertura Oficial da Semana Farroupilha feita com
uma carreata a partir da Igreja Santo Agostinho até o CTG – Chama Crioula, onde acontece
o hasteamento das bandeiras e acendimento da chama; durante a semana acontecem
ensaios do Grupo de Dança Lança Charrua (grupo de danças gaúchas do município),
sempre acompanhados de chimarrão, cavalgada com saída de fazenda próxima a cidade
com destino a fazenda vizinha onde é oferecido um almoço, missa no CTG – Chama
Crioula seguido de jantar gaúcho, nos finais de semana, durante todo o dia acontecem
campeonatos como o Tiro de Laço, o Futebol de Bombacha, e a noite apresentação do
Grupo de Dança Lança Charrua e Fandango (baile) e, no último dia acontece uma
Assembléia para os associados ao CTG e o Almoço Gaúcho. Acompanhado por músicas
tradicionais e apresentação de dança, seguido de Gincana Mirim.