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C O N C U R S O S ^ Teoria e exercícios comentados
Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 00
SUMÁRIO
A PR E SE N T A Ç A O .....................................................................................................................................................2
O CURSO, EDITAL E P R O V A ................................................................................................................................. 3
ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE. ...................................................................................9
PREFÁCIO ............................................................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................... 13
FINALIDADE E STATU S. .......................................................................................................................................14
A LC A N C E ...............................................................................................................................................................15
CAPÍTULO 1 - OBJETIVO DO RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO DE PROPÓSITO G E R A L ......................... 15
CAPÍTULO 2: A ENTIDADE QUE REPORTA A IN FO R M A ÇÃ O ..............................................................................20
CAPÍTULO 3: CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA Ú T IL . ........... 20
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAM ENTAIS. .......................................................................................21
CAPÍTULO 4: ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS: TEXTO R EM AN ESCEN TE. ...............................................................................................................26
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES C O N TÁ B EIS. ........................................................................................... 27
POSIÇÃO PATRIMONIAL E FIN A N CEIR A . ........................................................................................................... 28
A T IV O S .................................................................................................................................................................29
P A S S IV O S ............................................................................................................................................................ 30
PATRIMÔNIO LÍQ U ID O . .......................................................................................................................................31
D ESEM PEN H O . .....................................................................................................................................................32
R ECEITAS............................................................................................................................................................. 33
D E S P E S A S ............................................................................................................................................................ 33
RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS NAS DEMONSTRAÇÕES FIN A N CEIR A S................................................33
RECONHECIMENTO DE A T IV O S . ........................................................................................................................ 33
RECONHECIMENTO DE PA SSIVO S. .....................................................................................................................34
RECONHECIMENTO DE RECEITAS E DESPESAS . ..............................................................................................34
MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CO N TÁBEIS............................................................35
MANUTENÇÃO DO CAPITAL FÍSICO E FINANCEIRO ..........................................................................................37
RESUMO: ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CO N TA B ILID A D E. ...............................................................38
QUESTÕES CO M EN TAD AS. ..................................................................................................................................40
QUESTÕES COMENTADAS NESTA A U L A . ........................................................................................................... 59
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA A U L A . .............................................................................. 64
APRESENTAÇÃO
O cargo de AFRFB dispensa m aiores com entários, posto que a Receita Federal é
hoje umas das m elhores instituições públicas para se trabalhar no Brasil, além
de ser uma das mais respeitadas. A remuneração tam bém é excelente, R$
14.965,44 iniciais. Isso m esmo, repito, R$ 14.965,44. Com um salário
destes, vive-se bem em qualquer lugar do Brasil. É o que você precisa para dar
de vez aquela qualidade de vida para sua fam ília, ou, para você que é solteiro,
viajar o mundo todo. Adem ais, dizem pelos corredores que a categoria está se
movendo para conseguir um reajuste salarial, o que é m elhor ainda para vocês.
Ainda há que se falar no trânsito que a Receita Federal possui, sendo que os
Auditores podem ser lotados (literalm ente) do Oiapoque ao Chuí.
Estudar para este concurso exige certa antecedência. Quem sair à frente
certam ente terá uma base mais sólida e forte para concorrer a uma vaga do
concurso. Veja que o tempo entre a publicação do edital a realização das
provas foi extremamente exíguo.
P o n tu a ç ã o p o n d e ra d a
M ín im a d o
N . de q u es M ín im a M á x im a
P rovas D is c ip lin a s P esos c o n ju n to
tõ e s por por
das provas
d is c ip lin a prova
1 e2
D l - L ín g u a P o rtu g u esa 20 1 8
D 2 - E sp a n h o l ou In g lê s 10 1 4
D 3 - R a c io c ín io L ó g ic o -
1 Q u an titativo 10 1 4
C o n h e c im e n t o s D 4 - A d m in istra ç ã o G eral e 70
G e r a is P ú b lica 10 1 4
D 5 - D ir e ito C o n stitu cio n a l 10 1 4
D 6 - D ir e ito A d m in istra tiv o 10 1 4
T otal 70 12 6
D 7 - D ir e ito T rib u tário 15 2 12
D 8 - A u d ito ria 10 2 8
2 D 9 - C o n ta b ilid a d e G eral e
C o n h e c im e n t o s A v a n ça d a 20 2 16 140
E s p e c íf ic o s D 1 0 - L e g is la ç ã o T ributária 10 2 8
D l 1 - C o m é rc io In tern acion al e
L e g is la ç ã o A d u a n eira 15 2 12
T otal 70
Além da teoria, darem os uma grande quantidade de questões com entadas para
vocês se divertirem , com foco, é claro, na nossa banca exam inadora, a Escola
de Adm inistração Fazendária - ESAF. Vez ou outra, contudo, colocarem os
alguma questão de outra banca (FGV, CESPE, FCC, CESGRANRIO) que
acharm os interessante.
Quaisquer dúvidas, por favor, enviem aos dois e-m ails, para que ambos
possamos ter ciência do que está se passando no curso.
Forte abraço!
G AB y ííí r A be Io/ L u c ía n o R o sa .
No dia 02.12.2011, o CPC emitiu a prim eira revisão do Pronunciam ento Técnico
00 - Pronunciam ento Conceituai Básico - Estrutura Conceituai para Elaboração
e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
PREFÁCIO
Esta versão da Estrutura Conceitual inclui dois capítulos que o IASB aprovou
como resultado da primeira fase do projeto da Estrutura, o capítulo 1 Objetivo
da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral e
o capítulo 3 Características qualitativas da informação contábil-financeira útil. O
capítulo 2 tratará do conceito relativo à entidade que divulga a informação. O
capítulo 4 contém o texto rem anescente da antiga Estrutura Conceitual. A
tabela de equivalência, ao térm ino desta publicação, evidencia a
correspondência entre os conteúdos do documento Estrutura Conceitual para a
Elaboração e Apresentação das Dem onstrações Contábeis e a atual Estrutura
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.______
Comentário:
(b) não foram aceitas as sugestões enviadas durante a audiência pública, feita
por aqueles órgãos, no sentido de que caberia, na Estrutura Conceitual, com o
objetivo da denom inada 'm anutenção da estabilidade econôm ica', a
possibilidade de postergação de informações sobre certas alterações nos ativos
ou nos passivos. Pelo contrário, ficou firmada a posição de que prover
prontamente informação fidedigna e relevante pode m elhorar a confiança do
usuário e assim contribuir para a promoção da estabilidade econômica.
A característica essência sobre a forma foi form alm ente retirada da condição
de com ponente separado da representação fidedigna, por ser considerado
isso uma redundância. A representação pela forma legal que difira da
substância econômica não pode resultar em representação fidedigna, conforme
citam as Bases para Conclusões.
Com entário:
As dem onstrações contábeis desting das aos usuários externos precisam ter
credibilidade. Se uma em presa começa a apresentar resultados ruins, que
deterioram a sua situação patrim onial e financeira, o que a impede de
"m elhorar" os números das dem onstrações?
Isto não significa que a Adm inistração não use as dem onstrações contábeis.
Mas as dem onstrações são feitas principalm ente para atender aos usuários
externos.
(b) não foram aceitas as sugestões enviadas durante a audiência pública, feita
por aqueles órgãos, no sentido de que caberia, na Estrutura Conceitual, com o
objetivo da denom inada 'm anutenção da estabilidade econôm ica', a
possibilidade de postergação de informações sobre certas alterações nos ativos
ou nos passivos. Pelo contrário, ficou firmada a posição de que prover
prontamente informação fidedigna e relevante pode m elhorar a confiança do
usuário e assim contribuir para a promoção da estabilidade econômica._________
Com entário:
Felizmente, tal proposta foi rechaçada, sob o argum ento que "prover
prontamente informação fidedigna e relevante pode m elhorar a confiança do
usuário e assim contribuir para a promoção da estabilidade econômica".
INTRODUÇÃO
Esses usuários se utilizarão das dem onstrações para diversos fins, tais como
decidir quando com prar e vender ações, avaliar a segurança quanto à
recuperação de recursos financeiros em prestados à entidade, entre outros.
Texto do Pronunciamento:
Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciam ento Técnico propriam ente dito
e, portanto, não define normas ou procedim entos para qualquer questão
particular sobre aspectos de m ensuração ou divulgação. Nada nesta Estrutura
Conceitual substitui qualquer Pronunciam ento Técnico, Interpretação ou
Orientação.
ALCANCE
Com entário:
Introdução
Sim ilarm ente, decisões a serem tom adas por credores por em préstim os e por
outros credores, existentes ou em potencial, relacionadas a oferecer ou
disponibilizar em préstim os ou outras form as de crédito, dependem dos
pagam entos de principal e de juros ou de outros retornos que eles esperam
Com entário:
Muitos usuários externos não podem requerer que as em presas prestem a eles
diretam ente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar
nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral, para grande parte da
informação contábil-financeira que buscam.
Comentário:
Por exem plo, um investidor pode estar avaliando duas lanchonetes que
possuem o mesmo valor de ativos e passivos. Mas uma delas pode estar ao
lado de uma grande faculdade, e a outra não. Nesse caso, ainda que os ativos e
passivos sejam sem elhantes, o valor econômico (em função do resultado
futuro) é diferente.
Outras partes interessadas, como, por exem plo, órgãos reguladores e m embros
do público que não sejam investidores, credores por em préstim o e outros
credores, podem do mesmo modo achar úteis relatórios contábil-financeiros de
propósito geral. Contudo, esses relatórios não são direcionados prim ariam ente
a esses outros grupos.
Texto do Pronunciamento
Comentário:
Com entário:
Relevância
Um item pode ter valor pequeno, m as ser m aterial devido à sua natureza. Por
exem plo, se uma grande em presa inicia um novo negócio, este pode ter,
originariam ente, valor pequeno em relação às operações da empresa. Mas pode
ter muito potencial de rentabilidade e crescim ento, ou de inovação, o que
justifica a sua m aterialidade. Por exem plo, quando as em presas com eçaram a
fabricar aparelhos de DVD, esse era um negócio pequeno, frente à operação de
vídeo-cassete (que já estava estabelecida). Após alguns anos, os aparelhos de
video-cassete sum iram , e só restaram os DVD (que estão sumindo tam bém -
estão perdendo espaço para os aparelhos de Blu-ray).
R e p re s e n ta ç ã o fid e d ig n a
C o m e n tá r io :
Para ser completa, a informação deve conter o necessário para que o usuário
com preenda o fenômeno sendo retratado.
Para ser neutra, deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não
podendo ser distorcida para m ais ou para menos.
Finalmente, ser livre de erros não significa total exatidão, mas sim que o
processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre
de erros. No caso de estim ativas, ela é considerada como tendo representação
fidedigna se, além disso, o m ontante for claram ente descrito como sendo
estim ativa e se a natureza e as lim itações do processo forem devidam ente
revelados.
Comparabilidade
Verificabilidade
Tem pestividade
Com preensibilidade
QC31. Certos fenôm enos são inerentem ente com plexos e não podem ser
facilm ente com preendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos
dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a informação constante em
referidos relatórios mais facilm ente com preendida. Contudo, referidos relatórios
seriam considerados incompletos e potencialm ente distorcidos (m isleading).
Com entário:
Tem pestividade significa ter informação disponível para tom adores de decisão
a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
O custo para gerar a informação é uma restrição, que impede a geração de toda
a informação considerada relevante para o usuário. Assim , é necessária a
consideração da relação custo-benefício da informação, por parte dos órgãos
normatizadores.
C A P ÍT U L O 4: E S T R U T U R A C O N C E IT U A L P A R A A E L A B O R A Ç Ã O E
APRESENTAÇÃO DAS D EM O NSTRAÇÕ ES C O N T Á B E IS : TEXTO
REM ANESCENTE
P re m is s a s u b ja c e n te
C o n tin u id a d e
4.1. As dem onstrações contábeis nprm alm ente são elaboradas tendo como
premissa que a entidade está em atividade (going concern assum ption) e irá
m anter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do
pressuposto de que a entidade não tem a intenção, nem tampouco a
necessidade, de entrar em processo de liquidação ou de reduzir m aterialm ente
a escala de suas operações.
C o m e n tá r io :
Basicam ente, todo o ativo fica registrado por valores de entrada. Por exem plo,
as m áquinas e equipam entos ficam registrados pelos valores que a empresa
pagou, menos a depreciação acumulada e eventual ajuste para perdas. Esse
critério de avaliação é válido em função da continuidade esperada da empresa.
Se não houver continuidade (se a em presa for fechar as portas), aí não importa
mais quanto a em presa pagou pelas máquinas; interessa saber por quanto elas
serão vendidas.
(A) da Continuidade.
(B) do Registro pelo valor original.
(C) da Oportunidade.
(D) da Entidade.
(E) da Prudência.
Gabarito ^ A.
a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua
para a entidade ou flua da entidade; e
b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade.
IMPORTANTÍSSIMO:
Vam os ver:
1) É um recurso controlado pela entidade? Sim, pois ela faz o que bem
entender desta m ercadoria, cujo título jurídico, a propriedade, lhe pertence.
2) É resultado de evento passado? Sim. O evento passado é a própria compra
desta mercadoria.
3) Se espera benefício econômico futuro? Sim. Com a venda de m ercadoria, se
espera que seja gerado lucro para a empresa.
O item está incorreto, posto que existe um "não" indevidam ente antes de
futuros benefícios econômicos.
É uma obrigação presente da entidade? Sim , pois dela pode ser exigida.
A liquidação desta dívida será feita por recursos que poderiam gerar benefícios
econôm icos? Sim, como a conta caixa, por exemplo.
ATIVOS
Falem os os principais tópicos a serem levados para a prova sobre cada um dos
grupos patrim oniais.
Muito importante:
Muitos ativos, por exem plo, máquinas e equipam entos industriais, têm uma
substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência
de um ativo; dessa forma, as patentes e direitos autorais, por exem plo, são
Muitos ativos, por exem plo, contas a receber e imóveis, estão ligados a direitos
legais, inclusive o direito de propriedade. Ao determ inar a existência de um
ativo, o direito de propriedade não é essencial; assim , por exem plo, um imóvel
objeto de arrendam ento é um ativo, desde que a entidade controle os
benefícios econôm icos provenientes da propriedade.
H á uma forte associação entre incorrer em gastos e gerar ativos, mas am bas as
atividades não necessariam ente coincidem entre si. Assim , o fato de uma
entidade ter incorrido num gasto pode fornecer evidência da sua busca por
futuros benefícios econômicos, mas não é prova conclusiva de que a definição
de ativo tenha sido obtida. Da m esma forma, a ausência de um gasto não
impede que um item satisfaça a definição de ativo e se qualifique para
reconhecim ento no balanço patrim onial; por exem plo, itens que foram doados à
entidade podem satisfazer a definição de ativo.
PASSIVOS
Dissem os por aqui que o Patrimônio Líquido representa nada mais do que o
capital próprio em pregado nas atividades em presariais pelos sócios e os
resultados auferidos com a exploração dos negócios pela em presa (lucro ou
prejuízo).
Pois bem, tal como o ativo e o passivo exigível, o patrim ônio líquido tam bém é
subdividido. Atualm ente, o PL com põe-se dos seguintes grupos:
1) Capital social;
2) Reservas de capital;
3) Ajustes de avaliação patrim onial;
4) Reservas de lucros;
5) Ações em tesouraria; e
6) Prejuízos acum ulados (Veja que a lei não fala em lucros acumulados).
Patrimônio Líquido
Antes Lei 11.638/07 Após Lei 11.638/07 e lei
11.941/09
Capital Social Capital Social
(-) Capital a Realizar (-) Capital a Realizar
Reserva de Lucro 1 Reserva de Lucro
Reserva de Capital Reserva de Capital
Reserva de Reavaliação Ajuste de Avaliação Patrimonial
+ - Lucro ou Prejuízo Acum ulado (-) Prejuízo Acum ulado
(-) Ações em Tesouraria (-) Ações em Tesouraria
4.20. Embora o patrimônio líquido seja definido no item 4.4 como algo residual,
ele pode ter subclassificações no balanço patrimonial. Por exem plo, na
sociedade por ações, recursos aportados pelos sócios, reservas resultantes de
retenções de lucros e reservas representando ajustes para m anutenção do
capital podem ser dem onstrados separadam ente. Tais classificações podem ser
im portantes para a tomada de decisão dos usuários das dem onstrações
contábeis quando indicarem restrições legais ou de outra natureza sobre a
capacidade que a entidade tem de distribuir ou aplicar de outra forma os seus
DESEMPENHO
IMPORTANTÍSSIMO
Essas definições são essenciais. As bancas adoram cobrar esse tipo de conceito!
As receitas e despesas podem ser apresentadas na dem onstração do resultado
de diferentes m aneiras, de modo que prestem informações relevantes para a
tomada de decisões. Por exem plo, é prática comum distinguir entre receitas e
despesas que surgem no curso das atividades usuais da entidade e as demais.
RECEITAS
DESPESAS
Perdas incluem, por exem plo, as que resultam de sinistros como incêndio e
inundações, assim como as que decorrem da venda de ativos imobilizados.
RECONHECIMENTO DE ATIVOS
4.44. Um ativo deve ser reconheRido no balanço patrim onial quando for
provável que benefícios econôm icos futuros dele provenientes fluirão para a
entidade e seu custo ou valor puder ser mensurado com confiabilidade.________
Por exem plo, ao com prar uma máquina para produção na empresa. É provável
que haja geração de benefícios futuros?! Sim! Pela produção de m ercadorias.
RECONHECIMENTO DE PASSIVOS
4.46. Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrim onial quando for
provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econôm icos seja
exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação
se dará puder ser mensurado com confiabilidade._____________________________
Uma obrigação com fornecedores, por exem plo, gerará saída de recursos
envolvendo benefícios econôm icos? Sim , o dinheiro do caixa (este caixa é um
benefício econômico da empresa).
Esta mesma obrigação pode ser estimada com segurança? Geralm ente,
esperam os que sim.
D - Caixa 10.000,00
C - Receita de vendas 10.000,00
Uma receita pode ter origem tam bém com a dim inuição de um passivo.
Esta é a hipótese de reconhecim ento de uma despesa com dim inuição do ativo.
Alternativa e mais com um ente, tem os o aumento do passivo como
contrapartida, como no caso de provisão para salários a pagar, reconhecim ento
de tributos devidos, provisão para férias, 13°, entre outros.
(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos m ontantes pagos em caixa
ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para
adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos m ontantes
(d) Valor presente. Os ativos são m antidos pelo valor presente, descontado,
dos fluxos futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo
item no curso normal das operações. Os passivos são m antidos pelo valor
presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de caixa que se
espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das
operações.________________________________________________________________
Ele é norm alm ente combinado com outras bases de avaliação. Por exem plo, os
estoques são geralm ente m antidos pelo m enor valor entre o custo e o valor
líquido de realização, os títulos e ações negociáveis podem em determ inadas
circunstâncias ser m antidos a valor de mercado e os passivos decorrentes de
pensões são m antidos pelo valor presente de tais benefícios no futuro. Além
disso, em algum as circunstâncias entidades usam a base de custo corrente
como uma resposta à incapacidade do modelo contábil de custo histórico
enfrentar os efeitos das m udanças de preços dos ativos não-m onetários.
O valor realizável líquido é o valor pelo qual este produto pode ser vendido a
terceiros, que, no caso, é R$ 95,00.
O valor presente é o valor que eu pagaria por esta m ercadoria hoje livre de
juros, isto é R$ 80,00.
Tá ok?! É só isso.
Esse assunto será claram ente explicado por intermédio de questões, em tópico
subseqüente.
a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua
para a entidade ou flua da entidade; e
b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade.
Receitas são aum entos nos benefícios econômicos durante o período contábil
sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de
passivos, que resultam em aum entos do patrimônio líquido e que não estejam
relacionados com a contribuição dos detentores dos instrum entos patrim oniais;
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários
50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistem ática
ao longo da sua vida útil estimada.__________________________________________
Assim , para fins contábeis, a deprecig ção deve ser feita ao longo da vida útil do
ativo, com base nas m elhores informações disponíveis sobre a vida útil e
econômica do bem.
Gabarito ^ C.
a) perm ite que os usuários identifiquem e com preendam sim ilaridades dos itens
e diferenças entre eles nas Dem onstrações Contábeis.
b) utiliza os m esm os métodos para os m esm os itens, tanto de um período para
outro, considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para
um único período entre entidades.
c) considera a uniform idade na aplicação dos procedim entos e normas
contábeis, onde, para se obter a com parabilidade, as entidades precisam adotar
os m esm os m étodos de apuração e cálculo.
d) garante que usuários diferentes concluam de forma completa e igual, quanto
à condição econômica e financeira da em presa, sendo levados a um completo
acordo.
e) estabelece procedim entos para a padronização dos m étodos e processos
aplicados em dem onstrações contábeis de mesmo segmento.
Comentários
Comparabilidade
Gabarito ^ A.
(A) Passivo.
(b ) Receitas.
(C) Despesas.
(d ) Ativo.
(e ) Patrimônio Líquido.
Comentários
Existe uma definição para o ativo, que pode ser cobrada em prova.
Esta definição pode ser extraída do CPC 00, cujo teor é o seguinte:
Exemplificando...
Vam os ver:
1) É um recurso controlado pela entidade? Sim, pois ela faz o que bem
entender desta m ercadoria, cujo título jurídico, a propriedade, lhe pertence.
Gabarito ^ D.
Comentários:
O item está incorreto. As dem onstrações são preparadas sob a égide do regime
de competência. Segundo o Pronunciam ento Conceitual Básico:
Gabarito ^ Incorreto.
Comentários:
O item está correto, conform e o capítulo 1 do CPC, já com sua nova redação.
Gabarito ^ Correto.
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) III.
Comentários:
I. Alternativa INCORRETA.
(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua
para a entidade ou flua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade.
Assim , não são todos os bens adquiridos que devem ser registrados como ativo,
mas apenas os que atenderem às condições acima.
Suponha que uma determ inada em presa seja constituída com 10.000 de Capital
Social, para com ercializar, digam os, televisores. O capital social foi
integralizado em dinheiro. No primeiro mês, a em presa compra um televisor de
4.000 reais.
Balanço inicial:
ATIVO
Caixa 6.000
Estoque 4.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 10.000
Durante o mês, a em presa vende o televisor que tinha em estoque por 5.000 à
vista. Quando vai com prar outra unidade do mesmo televisor, o preço subiu
para 5.800.
ATIVO
Venda 5.000
CMV (4.000)
Lucro Bruto 1.000
Seu ativo, que era de 10.000, passou para 11.000. Este resultado bate com o
lucro contábil, que tam bém foi de 1.000. Entretanto, se considerarm os a
manutenção do capital físico, o resultado muda radicalm ente, e apuram os um
prejuízo de 800 reais.
Isto ocorreu porque, no nosso exem plo, a em presa vendeu por 5.000 estoques
que foram repostos por 5.800, gerando um prejuízo de 800.
Naturalm ente, com inflação baixa, não deve ocorrer nenhuma mudança de
preço tão drástica, mas o conceito de manutenção do capital físico permanece.
Gabarito ^ D.
Comentários:
Gabarito ^ D.
(A) estim ar um custo provável para ação judicial e registrá-lo como ativo
diferido.
(B) divulgar o fato nas notas explicativas ou em dem onstrações suplem entares.
(C) projetar um valor e registrar no patrimônio com Resultado de Exercícios
Futuros.
(D) reconhecer o evento em conta de ajuste patrim onial no Patrimônio Líquido.
(E) estabelecer uma base para calcular uma provisão ativa e evidenciar o fato
em dem onstrações com plem entares
Comentários:
86. O segundo critério para reconhecim ento de um item é que ele possua um
custo ou valor que possa ser determ inado em bases confiáveis, conform e
comentado nos itens 31 a 38 desta Estrutura Conceitual. Em muitos casos, o
custo ou valor precisa ser estimado; o uso de estim ativas razoáveis é uma
parte essencial da preparação das dem onstrações contábeis e não prejudica a
sua confiabilidade. Quando, entretanto, não puder ser feita uma estim ativa
razoável, o item não deve ser reconhecido no balanço patrim onial ou na
dem onstração do resultado. Por exem plo, o valor que se espera receber de
uma ação judicial pode enquadrar-se nas definições tanto de um ativo
como de uma receita, assim como nos critérios exigidos para
reconhecimento; todavia, se não é possível determinar, em bases
confiáveis, o valor que será recebido, ele não deve ser reconhecido
como um ativo ou uma receita; a existência da reclamação deverá ser,
entretanto, divulgada nas notas explicativas ou demonstrações
suplem entares.
Gabarito ^ B.
Comentários
Para ser com pleta, a informação deve conter o necessário para que o usuário
com preenda o fenômeno sendo retratado.
Para ser neutra, deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não
podendo ser distorcida para mais ou para menos.
Finalmente, ser livre de erros não significa total exatidão, mas sim que o
processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre
de erros. No caso de estim ativas, ela é considerara como tendo representação
fidedigna se, além disso, o m ontante for claram ente descrito como sendo
estim ativa e se a natureza e as lim itações do processo forem devidam ente
revelados.
Gabarito ^ A.
A) A informação pode ter valor preditivo ou valor confirm atório, mas não os
dois ao mesmo tempo.
B) A informação contábil-financeira não tem valor preditivo, pois a contabilidade
se refere a eventos passados, já ocorridos. Eventos futuros não são
contabilizados.
C) As características qualitativas fundam entais são relevância e valor
confirmatório.
D) Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença
nas decisões que possam ser tom adas pelos usuários.
E) A informação contábil-financeira tem valor preditivo se confirm ar ou alterar
avaliações prévias.
Com entários:
A) A informação pode ter valor preditivo ou valor confirm atório, mas não os
dois ao mesmo tempo.
Relevância
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer
diferença nas decisões que possam ser tom adas pelos usuários. A
informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso
de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado
ciência de sua existência por outras fontes.__________________________________
10. Gabarito ^ D
Com entários:
11. Gabarito ^ C
Comentários:
Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciam ento Técnico propriam ente dito
e, portanto, não define normas ou procedim entos para qualquer questão
particular sobre aspectos de m ensuração ou divulgação. Nada nesta Estrutura
Conceitual substitui qualquer Pronunciam ento Técnico, Interpretação ou
Orientação.
12. Gabarito ^ E
QC31. Certos fenôm enos são inerentem ente com plexos e não podem ser
facilm ente com preendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos
dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a informação constante em
referidos relatórios mais facilm ente com preendida. Contudo, referidos
relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente
distorcidos (m isle a d in g ).__________________________________________
Ou seja, uma informação relevante não pode ser excluída por ser complexa.
13. Gabarito ^ B
Com entários:
14. Gabarito ^ E
IV. Com parabilidade é a característica qualitativa que define o uso dos m esmos
m étodos para os m esm os itens, tanto de um período para outro, considerando
a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período
entre entidades.
(A) I, II e III.
( b ) II, III e IV.
(C) I e II.
( d ) II e III.
( e ) III e IV.
Comentários
No dia 02.12.2011, o CPC emitiu a prim eira revisão do Pronunciam ento Técnico
00 - Pronunciam ento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual para Elaboração
e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
(a) decidir quando com prar, m anter ou vender instrum entos patrim oniais;
(b) avaliar a adm inistração da entidade quanto à responsabilidade que
lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de
sua prestação de contas;
(c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus em pregados e proporcionar-
lhes outros benefícios;
(d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros
em prestados à entidade;
(e) determ inar políticas tributárias;
(f) determ inar a distribuição de lucros e dividendos;
(g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou
(h) regulam entar as atividades das entidades.________________________________
Item correto.
O último item.
Gabarito ^ D.
(A) Passivo.
(b ) Receitas.
(C) Despesas.
(d ) Ativo.
(e ) Patrimônio Líquido.
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) III.
(A) estim ar um custo provável para ação judicial e registrá-lo como ativo
diferido.
(B) divulgar o fato nas notas explicativas ou em dem onstrações suplem entares.
(C) projetar um valor e registrar no patrim ônio com Resultado de Exercícios
Futuros.
(D) reconhecer o evento em conta de ajuste patrim onial no Patrimônio Líquido.
(E) estabelecer uma base para calcular uma provisão ativa e evidenciar o fato
em dem onstrações com plem entares
A) A informação pode ter valor preditivo ou valor confirm atório, mas não os
dois ao mesmo tempo.
B) A informação contábil-financeira não tem valor preditivo, pois a contabilidade
se refere a eventos passados, já ocorridos. Eventos futuros não são
contabilizados.
C) As características qualitativas fundam entais são relevância e valor
confirmatório.
D) Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença
nas decisões que possam ser tom adas pelos usuários.
E) A informação contábil-financeira tem valor preditivo se confirm ar ou alterar
avaliações prévias.
IV. Com parabilidade é a característica qualitativa que define o uso dos m esmos
m étodos para os m esm os itens, tanto de um período para outro, considerando
a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período
entre entidades.
(A) I, II e III.
( b ) II, III e IV.
(C) I e II.
( d ) II e III.
( e ) III e IV.
QUESTÃO GABARITO
1 C
2 A
3 D
4 E
5 C
6 D
7 D
8 B
9 A
10 D
11 C
12 E
13 B
14 E
15 D