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Diretrizes de Formação de Professores

para o Uso de Tecnologias


Introdução às
Caro gestor, parabéns e muito obrigado por aceitar este As Diretrizes estão organizadas em três grandes áreas de
convite! Sabemos que o desafio é grande e, por isso, estare- atuação (conceitos, processos e recursos) que envolvem dez

p re n d e r ju ntos a mos juntos em todas as etapas deste processo. temáticas: ensino híbrido, cultura maker, gamificação, cura-
Vamos a doria de recursos digitais, colaboração, avaliação por meio

diretrizes de tran s fo r m
pública bras
a r a e ducação
ileira?
O CIEB - Centro de Inovação para a Educação Brasileira é
uma associação sem fins lucrativos criada para impulsionar
uma transformação sistêmica, por meio da inovação e da
de recursos digitais, educomunicação, programação e robó-
tica, plataformas adaptativas e aprendizagem baseada em
projetos. Este material é um ponto de partida para que cada

formação
tecnologia, que promova maior equidade, qualidade e con- EfeX aprimore a aplicação destas temáticas em sala de aula
temporaneidade na educação pública brasileira. e ainda desenvolva outras propostas de modo a atender às
demandas específicas de cada rede pública de ensino.
Buscando compartilhar práticas inovadoras com profes-
sores da rede pública e compreendendo que a formação Assim, esta coletânea é direcionada prioritariamente a você,
docente é um processo contínuo que deve atender às exi- gestor, oferecendo uma base sólida para dar início às for-
gências do atual contexto educacional, o CIEB desenvolveu mações e estabelecendo-se como uma referência para a
o EfeX - Espaços de Formação e Experimentação em Tecno- implementação de capacitações de excelência. Dessa for-
logias para Professores. ma, apoiado nas Diretrizes de Formação EfeX, o gestor tem
autonomia para realizar o seu planejamento de formações
logia ativa
Metodo
Concebido a partir de uma ampla pesquisa sobre centros de adequando-o ao contexto e às necessidades locais.
referência internacionais na formação de professores para
inovação e uso de tecnologia, o EfeX é um espaço dinâmi- Este material também é valioso para os mediadores das
co que dispõe de inúmeras tecnologias educacionais vol- formações, que devem, em parceria com os gestores, inicial-

Conceito tadas para atender às demandas de capacitação das redes


de ensino. Além disso, visa oferecer um ambiente flexível,
onde os professores se sintam à vontade para experimentar
novos equipamentos, plataformas digitais e metodologias
mente, identificar quais as principais necessidades da rede
de ensino para, então, propor as formações, além de servir
como parâmetro para a construção de planos de formação
inovadores.
inovadoras que permitam desenvolver as competências ne-
cessárias para aprimorar práticas pedagógicas. Esperamos que a apreciação deste material semeie o desejo
de transformação e propicie novas ideias, reflexões e práticas

Inovação Para orientar os professores e instigar reflexões sobre práti-


cas docentes, o CIEB desenvolveu com exclusividade as Di-
retrizes de Formação de Professores para o Uso de Tecnolo-
gias, que você recebe agora. Elas fornecem subsídios para a
nas escolas. As mudanças não ocorrem do dia para a noite, e
é muito importante que exista um espaço que valorize a expe-
rimentação como parte desse processo de mudança. É acer-
tando, errando e tentando novamente, em um movimento de

Prática na sala de aula


estruturação de formações inovadoras e de qualidade para
professores, que associem momentos de experimentação,
teóricos e práticos, com relação ao uso pedagógico de tec-
reflexão sobre a prática, que podemos avançar. Não há uma
fórmula única para a transformação e é por isso que propomos
fazer esta caminhada de aprendizado e construção juntos.
nologias em sala de aula.

Bom trabalho!

3
DIRETRIZES
ÃO
Plataformas GamiFicação
DE FORMAÇ
adaptativas Programação e robótica Trata-se de uma estratégia que visa a
utilização de elementos de jogos (mecânicas,
dinâmicas e estética) para a resolução
São recursos digitais capazes de oferecer trilhas São propostas em que parte do conceito de educação de problemas e para a motivação e o
de aprendizagem personalizadas para cada mão na massa (ou cultura maker), cujo propósito é engajamento de um determinado público,
usuário, segundo seu ritmo e necessidade. oferecer experiências de aprendizagem aos estudantes visando reproduzir os mesmos benefícios
Todo o percurso do usuário é registrado e com o foco no “fazer para aprender”, compreendendo o alcançados com o ato de jogar, como a
serve de base para as sugestões de caminhos funcionamento das coisas e buscando soluções criativas imersão e a socialização.

Educomunicação possíveis para a continuidade do aprendizado.


Os recursos oferecidos variam segundo cada
plataforma, mas em geral são compostos de
para problemas existentes.

Conjunto de ações que buscam criar e fortalecer a exercícios interativos (com feedback em tempo
comunicação dentro de espaços educativos, integrar real), vídeos e textos.
práticas educativas aos sistemas de comunicação e
melhorar a capacidade de expressão e comunicação dos Colaboração Avaliação
alunos. A prática envolve a elaboração de propostas que
possibilitam o diálogo, a participação e a criatividade. O
uso das tecnologias digitais potencializa a capacidade
Ensino Híbrido O uso das tecnologias digitais em
atividades que valorizam a aprendizagem Instrumento que favorece a
de comunicação e compartilhamento e, dessa forma, O Ensino Híbrido é uma abordagem que de forma colaborativa se apoia no fato personalização, a avaliação pode ter
traz benefícios a todos os estudantes envolvidos, promove integração entre o ensino presencial de que, ao trabalhar com os pares, em um caráter diagnóstico, processual e
possibilitando uma aprendizagem significativa. e propostas on-line, valorizando as melhores grupo produtivos, de forma planejada somativa. Nesse aspecto, as tecnologias
formas de oferecer diferentes experiências para esse fim, a aprendizagem pode ser digitais podem ser aliadas no processo,
de aprendizagem aos estudantes. Valoriza a potencializada, trazendo benefícios a tornando-o mais objetivo, em alguns
avaliação para a aprendizagem por meio da todos os estudantes envolvidos. contextos, e oferecendo possibilidades
obtenção de dados e da personalização. de uma análise mais subjetiva, em
outros contextos.

Curadoria
É a seleção, a organização e a contextualização Cultura maker
Aprendizagem baseada em projetos de dados confiáveis e relevantes, criando
valor, para uso corrente e futuro. Habilidade
fundamental para um posicionamento crítico
É inspirada no movimento “faça você mesmo”, cujo objetivo é propor
experiências de aprendizagem mão na massa, produzindo artefatos a partir
Em inglês, Project Based Learning – PBL, é uma metodologia ativa que utiliza projetos do interesse e da necessidade das propostas. Sua origem está relacionada
diante da quantidade de conteúdos disponíveis
como o foco central de ensino, integrando, na maioria das vezes, duas ou mais áreas à ideia da sustentabilidade e da reutilização de objetos, bem como do
na internet. O curador é socialmente importante,
do conhecimento. Projetos começam por uma pergunta norteadora, contextualizada, conhecimento da engenharia das coisas, ou seja, a possibilidade de recriar
pois é reconhecido como aquele que tem
e apresentam etapas para serem realizadas até a elaboração de um produto final. determinadas mecânicas e aprender sobre seu funcionamento, de forma a
Envolvem investigação e um papel protagonista dos estudantes. credibilidade para dizer o que é relevante. aproximar a ciência e engenharia do cotidiano das pessoas.

4 Diretrizes de formação EfeX - INTRODUÇÃO


Como as
DIR ETRIZE S DE FORMAÇÃO conceitos
uradas
estão estrut
METODOLOGIAS
ATIVAS

prática
PLANO DE AULA

inovação
NA ESCOLA

conceitos
METODOLOGIAS
ATIVAS

Conjunto de
prática Reflexão a partir da
PLANO DE AULA
prática, construindo uma
10 módulos que cultura de inovação
oferece subsídios na escola.
para a estruturação Produção colaborativa
de formações de de propostas
professores, através do inovadoras para
uso de tecnologias. serem utilizadas em inovação
NA ESCOLA
sala de aula.

5
os
Como os eix e
N C E ITO , P ROCESSOS
CO
se conectam
RECURSOS

Ensino GamiFicação Educomunicação Colaboração


Híbrido

Cultura
Maker conceitos processos recursos Plataformas
adaptativas

Aprendizagem Avaliação Curadoria Programação


baseada por meio de de recursos e Robótica
em projetos recursos digitais

inovação em educação

6 Diretrizes de formação EfeX - INTRODUÇÃO


As Diretrizes de Formação estão organizadas em três
grandes áreas: conceitos, processos e recursos; que
fornecem subsídios para a estruturação de formações
inovadoras e de qualidade, associando momentos de
experimentação, teóricos e práticos, com o uso pedagógico
de tecnologias. É importante saber que os módulos a seguir
MOMENTO 1 MOMENTO 2
não possuem ordem cronológica e não dependem uns dos presencial presencial
+ +
outros para que haja a compreensão do material.

Cada diretriz oferece, por meio da experimentação, uma


aproximação com aspectos teóricos e práticos, que se
complementam durante a formação dos professores, que
ocorrem tanto em ocasiões presenciais quanto virtuais, On-line On-line
divididas em Momento 1 e 2 e Revisão entre Pares.

Como resultado, espera-se que os planos de aula produzidos


colaborativamente durante as formações sejam aplicados
em sala de aula. Esses planos são, além de um produto das
formações sugeridas pelas Diretrizes, uma ferramenta útil
para o dia a dia do profissional professor, e poderão ser
compartilhados e replicados nas redes de ensino.

Revisão entre
pares
Com isso, ao apresentar temáticas que são capazes
de promover inovação a partir do uso da tecnologia,
esperamos apoiar aqueles interessados em repensar suas
práticas, convidando-os à experimentação, à reflexão e à
implementação de propostas inovadoras em sala de aula.

7
Em cada diretriz:

2 quando
O que é
Público-alvo
usar 4 Objetivos da
formação
5
Conceito
a quem Motivação Inspire-se!

se destina 3 o que
1 alcançar
quem faz

7 o que esperar 9
o que usar Trilha
Formativa Referências

Infraestrutura
como fazer Avaliação
onde aprofundar
6 8

8 Diretrizes de formação EfeX - INTRODUÇÃO


Gamificacao
A gamificação é uma estratégia
pedagógica que aplica aos elementos
dos jogos para aumentar a motivação
e o engajamento dos alunos, importante
reproduzindo os mesmos benefícios
alcançados quando jogamos, como a
imersão e a socialização.
Gamificação não é o mesmo que
usar games (jogos digitais) em
sala de aula! É possível vivenciar
uma experiência gamificada sem
usar qualquer recurso digital.
Veja, a seguir, quais são os
elementos de jogo que são
fundamentais nesta proposta!

1
conquistas narrativas
elementos
de jogos
desafIos

RECOMPENSAS

avaliação
progressão e feedback

veja mais
ranking e cooperação
https://pt.slideshare.net/
rafacpp/gamificando-a-
pontuação e competição
educacao-com-rafael-parente

2 Diretrizes de formação EfeX - GAMIFICAÇÃO


Público-alvo Motivação
A gamificação é uma estratégica bastante A abordagem favorece a motivação e o engajamento dos alunos,
flexível, podendo ser utilizada por professores de possibilitando ao professor maior conexão com os estudantes por trazer
todos os níveis e áreas do conhecimento da educação para a sala de aula uma experiência próxima de seu universo. O ato de
básica, de redes estaduais e municipais. jogar demanda atenção, estimula a curiosidade e o desenvolvimento
cognitivo e promove o envolvimento interpessoal.

sugestão A ABORDAGEM É
ADEQUADA AO SEREM
IDENTIFICADAS AS
SEGUINTES DEMANDAS
Começar pela área de matemática é uma boa opção.
Além de ser uma disciplina em que os resultados nem 4 Dificuldade dos
sempre são os esperados, é uma área que apresenta professores em
elementos facilmente conectados à proposta de motivar e engajar 4 Descompasso entre
gamificação. Para isso:
alunos no processo o que os alunos
de aprendizagem. esperam da escola e o
1.  omece com uma turma de professores
C
de matemática dos 4º, 5º e 6ºs anos
que ela lhes oferece.
do ensino fundamental.

2.  onvide esses professores para


C
multiplicarem a proposta com outros
4 Interesse dos professores
em ampliar o repertório
professores de matemática da escola. de propostas com o uso 4 Necessidade de ampliação
do desenvolvimento de
3.  onvide, então, professores de língua
C
portuguesa para se juntarem ao grupo,
de tecnologias digitais.
habilidades socioemocionais
no contexto escolar.
auxiliando na construção de narrativas
gamificadas que auxiliarão os estudantes
na compreensão de texto, leitura e escrita.

3
Objetivos da
formação Ao término da formação,
espera-se que os professores
Principais objetivos relacionados aos conceitos,
procedimentos e atitudes que podem ser
sejam capazes de:
alcançados ao término da formação.

4 Reconhecer os
principais elementos que
compõem uma experiência
de gamificação eficaz.

Conceitos 4 Distinguir
gamificação do uso de
games em sala de aula.

4 Diretrizes de formação EfeX - GAMIFICAÇÃO


Atitudese
Procedimentos valores

4 Selecionar bons objetos digitais


de aprendizagem que se utilizam 4 Ressignificar o uso de recursos
do elemento da gamificação para digitais, que deixam de ser usados para
engajamento dos estudantes. enriquecer a aula e passam a ter um uso
criativo e voltado à aprendizagem.

4 Elaborar aulas e sequências 4 Valorizar experiências de aprendizagem


didáticas utilizando mecanismos que superem os atuais paradigmas
de gamificação, com enfoque em educacionais (controle, transmissão, retenção
narrativas sofisticadas e desafiadoras. etc.) e que proporcionem um ambiente
escolar mais lúdico, dialógico e desafiador.

4 Utilizar os recursos digitais 4 Arriscar-se na elaboração de


disponíveis para oferecer aulas diferenciadas, incorporando a
trilhas de aprendizagem experimentação e a tentativa e erro como
gamificada aos alunos. parte do processo de aprendizado.

5
Inspire-se!
A estratégia de gamificação está presente em diferentes
áreas do conhecimento e em diferentes níveis de
aprofundamento. As experiências a seguir
mostram professores que ousaram inovar com
gamificação e continuam aprendendo com
suas experiências.

s de uso 2. A Escola Estadual do Bairro do


Turvo de Tapiraí-SP realizou um
mplo
Alguns exe em educação
projeto interdisciplinar com a criação
de narrativas gamificadas e com a

e gamifIcação produção de um jogo digital sobre a


d cultura portuguesa e o período das
grandes navegações.

Veja uma breve descrição do material


produzido pelos alunos.
assista
1. O professor Rodrigo Ayres de Araújo iniciou
suas experiências com as narrativas em aqui https://www.youtube.com/
watch?v=fyRa6mQUKl8
histórias em quadrinhos. Ao perceber o interesse
dos alunos, o professor começou a explorar
narrativas ainda mais desafiadoras, baseadas
no design de jogos. O vídeo com 15 minutos de
duração, realizado pela Univesp TV e TV Cultura,
apresenta uma entrevista com o professor, que
conta um pouco de sua trajetória: veja Neste link, é possível baixar
gratuitamente o jogo para Android.
assista mais
aqui https://www.youtube.com/
watch?v=jjdzgl8n-5s
https://www.youtube.com/
watch?v=yMFs9H_MlQE

6 Diretrizes de formação EfeX - GAMIFICAÇÃO


Infraestrutura Converse
com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão pela formação
utilizados na formação. para verificar os
materiais mais
adequados!

mão na massaos
Materiais divers
mo:
para atividades, co
, ca netinha
cartolinas, cola  Flipchart,mural ou
sucata.
hidrocor, tesoura, folha de papel craft
Computador
conectado à
Internet Rede Wi-fI

datashow Superfícies para notebooks para


e caixa de som escrita coletiva os professores

7
Trilha formativa
senciais
Sugestão de dinâmica de formação para a
experimentação da gamificação no EfeX. Encontros pre
n-line
e propostas o

PREPARAÇÃO
Para dar início à formação, verifique:

> O ambiente on-line foi providenciado?

>O
 s recursos sugeridos para a formação foram
selecionados?

>O
 espaço da formação foi organizado para que o
trabalho colaborativo seja privilegiado?

8 Diretrizes de formação EfeX - GAMIFICAÇÃO


e duração
stão d
MOMENTO 1 uS ge
3 horas
On-line
APRESENTAÇÃO CONECTANDO

Cada grupo apresenta o jogo 4 Realizar análise de diferentes 4 Propor a leitura dos textos de referência para
que elaborou e suas conclusões. experiências de gamificação, a identificação de estratégias provenientes
SENSIBILIZAÇÃO utilizando propostas disponíveis dos games e que podem ser utilizadas em
EXPERIMENTAÇÃO mediador
Questionar o grupo: no inspire-se e na bibliografia. diferentes disciplinas.
Em grupos, os participantes
4 Quem já jogou algum jogo 4 Discutir as experiências e 4 Dar início à organização dos aprendizados,
vão criar jogos utilizando
estabelecer conexões com as 4 Apresentar
on-line ou de tabuleiro? materiais diversos. refletindo e discutindo com os participantes
conclusões do grupo. o ambiente
4 Quem já viu pessoas jogando? sobre como utilizar a proposta de
Para essa criação, devem observar: on-line.
4 Por que os jogos chamam a gamificação nas disciplinas específicas.
4 Qual o propósito do jogo?
atenção de muitos estudantes? 4 Discutir a
4 Como é possível avançar DEFINIÇÃO
proposta a
dentro do jogo? HORA DO JOGO! Sugestão de Recursos Após a realização das atividades, ser realizada
4 Quais as personagens, construir coletivamente com o no ambiente
Solicitar que os participantes
se existirem? Utilizar um flipchart ou uma grupo o conceito de gamificação:
joguem o jogo que foi produzido.
folha de papel craft para fazer as
Sugestão de Recursos on-line.
4 Quais os desafios e quais 4A
 presentar o infográfico com os
Após o jogo, pedir que respondam: anotações dos grupos • Escolher ferramenta de comunicação para
as recompensas que esse elementos dos jogos que está nas
4 O que há no ato de jogar que atrai registro das interações (Ex. Edmodo, Microsoft
jogo oferece? páginas iniciais.
os participantes? Teams, Yammer, Google Classroom) ou participante
4D
 iscutir a importância da
4 Quais os aprendizados grupo no Facebook.
mediador construídos pelo grupo ao
mediador utilização dos elementos do
jogo na educação. • Escolher um texto e um vídeo da bibliografia
participante criar um jogo? 4 Participar das
participante como material de estudos durante o
atividades
4 Disponibilizar o material 4 O
 rganizar a apresen- período on-line.
propostas no
para a atividade. tação dos grupos.
4 Realizar colaborativamente 4 Participar ativamente da atividade, • Criar um documento compartilhado para registro ambiente de
4 Apresentar a proposta e a proposta, envolvendo-se 4 A
 notar palavras-chave dialogando com os pares e dos aprendizados do grupo no período on-line. comunicação.
circular pelos grupos. na experimentação. das apresentações. interagindo com os conteúdos.

9
MOMENTO 2 Sugestão de recursos
4 Tutoriais disponíveis
nas referências.

On-line
4 1 computador por dupla.
EXPERIMENTAÇÃO
4O
 rganizar os participantes
ENCERRAMENTO
RETOMANDO CONCEITOS em duplas.
4 Explicar o período on-line e como
4 Organizar o grupo em trios 4P
 ropor a experimentação 4 Aplicar o plano de aula em sua escola,
vai ocorrer a revisão entre pares.
para discussão dos conceitos de recursos digitais que documentar processos e resultados.
4 Combinar uma data para um
estudados no ambiente on-line. podem ser utilizados nos
COMPARTILHANDO encontro de boas práticas! 4G
 ravar um vídeo, de até 5 minutos,
planos de aula.
4 Identificar pontos principais
4 Socializar os planos de contando como foi a aplicação do plano
que devem ser considerados
aula produzidos. de aula e compartilhar com o grupo de
ao elaborar um plano de aula
professores no ambiente on-line.
utilizando gamificação.

PLANEJAMENTO Sugestão de Recursos


mediador 4 Propor a construção coletiva de
• Escolher ferramenta de comunicação para
planos de aula que envolvam o
Os grupos serão registro das interações (Ex. Edmodo, Microsoft
conceito de gamificação para
formados de acordo Teams, Yammer, Google Classroom) ou
4 Organizar os grupos, gerenciar o serem aplicados com os alunos,
tempo e circular entre os grupos. nas diferentes disciplinas Atenção com a quantidade
de professores por
grupo no Facebook.

e níveis de ensino.
4 Conduzir a exposição dialogada. disciplina/área do
conhecimento.
4 Disponibilizar o material para
registro dos pontos principais.

10 Diretrizes de formação EfeX - GAMIFICAÇÃO


Revisão entre pares
Para essa etapa, realizada de
forma on-line, espera-se que
os participantes:
4 Indiquem, ao término da
discussão, quais os próximos
passos em relação ao que
vivenciaram na formação.

4 Respondam ao formulário on-line


4 Escolham 2 vídeos que foram
4 Assistam aos vídeos de avaliação da formação.
publicados pelos professores
compartilhados
pelos colegas. 4 I ndiquem aspectos apresentados
no vídeo que poderiam ser
replicados em sua escola.

4 Apontem sugestão do que


fariam diferente.

Recursos
de
mediador ts ão

e
• Organização do formulário on-line

Su g
para a avaliação do curso.
4 Acompanhar as apresentações e dar feedback sobre os planos produzidos.
• Discussão final por meio de
4 Promover o feedback entre os participantes. Hangout ou Skype.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Aspectos a serem observados ao
término da formação.

t é g i a s
Estraitérios
e cr

Para avaliar os planos de aula produzidos, verifique:

> O professor produziu o plano de aula envolvendo a metodologia


trabalhada na formação?

> O aluno é estimulado a ser protagonista nas propostas do plano?

> O professor assume um papel mediador, colocando o aluno no centro


do processo?

> Os conceitos de gamificação estão presentes no plano de aula e


possibilitam o engajamento dos estudantes?

> A proposta de experimentação vivenciada pelos participantes durante


a formação é utilizada como estratégia nos planos de aula?

12 Diretrizes de formação EfeX - GAMIFICAÇÃO


REDES
• Centro Lemann, em Stanford, realiza
pesquisas e propõe soluções para acelerar
os avanços da educação brasileira. Dentre
esses temas, estão a ludicidade, os jogos
digitais e a gamificação na aprendizagem. Os
pesquisadores responsáveis por esses estudos
são o Prof. Assistente Paulo Blinkstein e o Prof.
Visitante Luciano Meira. Mais informações em
https://lemanncenter.stanford.edu/
CURSOS DISPONÍVEIS
• Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - • Games e Gamificação em Educação. Disponível
Programa de Tecnologias da Inteligência e Design em http://joaomattar.com/blog/games-e-
Digital. O Prof. Dr. João Mattar realiza pesquisas gamificacao-em-educacao/ . Curso independente
sobre os games na aprendizagem. Saiba mais em do Prof. João Mattar, pago.
http://www.pucsp.br/pos-graduacao/mestrado-e- • Gamification. Coursera. Em inglês, com legendas
doutorado/tecnologias-da-inteligencia-e-design- em português. Disponível em https://www.
digital#pesquisas-dos-docentes coursera.org/learn/gamification

13
BIBLIOGRAFIA
LIVROS apresenta, de forma resumida, o conceito de gamificação
• Games em educação: como os nativos digitais e descreve algumas linhas gerais de sua aplicação no
aprendem, de João Mattar. Publicado pela editora processo de ensino-aprendizagem
Pearson Prentice-Hall, em 2010. Nesse livro, o professor
João Mattar discute a utilização dos elementos de jogos •G
 amificação, elementos de jogos e estratégia: uma
em benefício do processo de ensino-aprendizagem e matriz de referência, publicado pela Revista da Ciência
apresenta algumas orientações práticas para quem da Informação e Documentação da Universidade de
deseja começar a experimentar essa estratégia em sala São Paul (INCID), v. 6, n. 2, p. 44-65, set. 2015/fev. 2016.
de aula. Além disso, o autor aprofunda o que ele chama Disponível em http://www.revistas.usp.br/incid/article/
de “estilo de aprendizagem dos nativos digitais” e como viewFile/89912/103928; O estudo apresenta uma matriz
isso se inter-relaciona com a gamificação. de referência para aplicações de gamificação a partir
da sistematização de elementos de jogos (dinâmicas,
• Gamificação na educação, organizado por Luciane Fadel, mecânicas e componentes) e da busca de relações com
Vania Ribas Ulbritch, Claudia Batista e Tarcísio Vanzin, segmentos/áreas de aplicação da gamificação.
publicado pela editora Pimenta Cultural, em 2014.
Disponível em http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/ VÍDEOS
docdigital/PimentaCultural/gamificacao_na_educacao. •G
 ames e gamificação em educação, com João
pdf. O livro reúne uma série de pesquisadores em torno Mattar. Disponível em https://www.youtube.com/
da temática da gamificação, tratando desde o estado watch?v=YzAWCSvEJQI. O vídeo de 26 minutos explora o
da arte sobre o conceito, bem como de experiências conceito de gamificação e apresenta algumas estratégias
diversas em torno dessa estratégia. Livro publicado sob utilizadas na área da educação.
a licença Creative Commons.
• Série Diálogos: tecnologia na educação, com Luciano
ARTIGOS Meira. Disponível em http://porvir.org/precisamos-
• A gamificação aplicada em ambientes de mudar-dna-da-educacao/. Nesse vídeo, Luciano Meira,
aprendizagem, de Marcelo Luis Fardo, publicada pelo da Universidade Federal de Pernambuco, defende uma
Centro Disciplinar de Novas Tecnologias da Educação da mudança radical na escola, partindo de elementos
UFRGS, v.11, julho de 2013. Disponível em http://seer. de gamificação, como desafio, diversão, diálogo,
ufrgs.br/renote/article/viewFile/41629/26409. O artigo narrativa e aventura.

14 Diretrizes de formação EfeX - GAMIFICAÇÃO


Ensino Hibrido
O Ensino Híbrido é uma abordagem
que promove integração entre o
ensino presencial e propostas on-line,
valorizando as melhores formas de
oferecer diferentes experiências de
importante
aprendizagem aos estudantes.

O Ensino Híbrido está enraizado


em uma ideia de que não existe
uma forma única de aprender
e que a aprendizagem é um
processo contínuo, que pode
ser potencializado pelo uso
de tecnologias digitais para
personalizar o ensino.

1
A engrenagem do
Ensino Híbrido geStão

cultura autonomia
escolar do aluno
espaço
papel do
professor
avaliação
estudante tecnologia

assista
aqui
https://www.youtube.com/watch?v=O9_
fagpE9W4&list=PLctchQ06MJcsPB_
zbOfRKEQAvT0pW6U1v

2 Diretrizes de formação EfeX - ENSINO HÍBRIDO


Público-alvo Motivação
O Ensino Híbrido pode ser desenvolvido A abordagem favorece a integração das tecnologias digitais em sala de aula, possibilitando que
por professores de todos os níveis e áreas o professor analise aspectos como o espaço, a avaliação, os papéis assumidos por ele e pelos
do conhecimento da educação básica, de redes alunos, o papel dos recursos digitais e a importância de reflexão sobre a cultura escolar.
estaduais e municipais.

A ABORDAGEM É ADEQUADA
4 Dificuldade dos AO SEREM IDENTIFICADAS AS
professores e da SEGUINTES DEMANDAS

sugestão equipe de gestão


na integração dos
recursos digitais às
disciplinas escolares. 4 Percepção de que há quantidade
reduzida de recursos digitais (tablets,
Comece pelos professores dos 3ºs, computadores, notebooks) nas
4ºs e 5ºs anos. Pesquisas indicam instituições de ensino e que, por esse
que alunos e professores da primeira 4 Identificação de que as motivo, não são utilizados.
etapa do ensino fundamental têm tecnologias digitais estão
mais facilidade na implementação da sendo utilizadas apenas
proposta. Em seguida:
para enriquecimento das
aulas e não como proposta 4 Resistência do envolvimento do
1.  rganize um evento de
O
divulgação de boas práticas
de metodologia ativa. corpo docente com as propostas
de uso de recursos digitais nas
envolvendo os professores instituições de ensino.
que começaram a utilizar a
abordagem.

2. Verifique, com o grupo, que 4U


 tilização reduzida, pelo corpo do-
cente, de laboratórios de informáti-
disciplinas da segunda
etapa do ensino fundamental
ca (se existentes na instituição).
poderiam ser envolvidas.

3
Objetivos da
formação Espera-se que, ao término
da formação, os professores
Principais objetivos relacionados aos
conceitos, procedimentos e atitudes
sejam capazes de:
que podem ser alcançados ao
término da formação.

4 Identificar possibilidades de atuação em


uma abordagem de Ensino Híbrido, ou seja,
integrando as tecnologias digitais ao plano
de aula nos diferentes modelos de ensino
híbrido, possibilitando a personalização das
ações de ensino e aprendizagem.
4 Atuar com foco na personali-
zação, utilizando as tecnologias
digitais como um recurso que fa-
vorece a aprendizagem de todos
os alunos, de acordo com suas

Conceitos potencialidades, e por meio de


diferentes experiências oferecidas
em sala de aula.
4 Repensar o papel da avaliação como
um recurso importante na personalização
do ensino, realizando avaliações durante
o processo e utilizando-as para melhor
atender às necessidades dos estudantes.

4 Diretrizes de formação EfeX - ENSINO HÍBRIDO


Procedimentos Atitudese
4 Selecionar e oferecer
valores
situações aos estudantes
em que seja evidenciada a
4 Explorar o espaço esco- colaboração, possibilitan-
lar, modificando a estrutura do que ocorra a troca de
clássica de organização dos ideias e o fortalecimento
alunos em sala de aula, com a da integração entre os es- 4 Valorizar o protagonismo dos
utilização das tecnologias di- tudantes por meio do uso alunos, assumindo um papel
gitais nos diferentes modelos das tecnologias digitais. de mediador e estimulando o
propostos pela abordagem do desenvolvimento da autonomia
ensino híbrido. dos estudantes, de acordo com
o possível para a faixa etária.

4 Selecionar recursos
digitais adequados aos 4 Identificar os melhores
conteúdos que pretende tipos de ferramentas,
dispositivos móveis 4 Refletir sobre o papel do professor e
trabalhar em sala de aula,
ou laboratório de dos alunos em práticas pedagógicas que
tendo como foco a oferta
informática, por exemplo, valorizam o protagonismo dos estudantes,
de diferentes experiências
a serem utilizados pelos de acordo com as possibilidades da faixa
de aprendizagem aos es-
estudantes de acordo etária, elaborando propostas em que os
tudantes a partir do uso
com as possibilidades de estudantes tenham uma postura ativa fren-
de tecnologias digitais.
sua instituição escolar. te à construção de conhecimentos.

5
Inspire-se!
A abordagem está presente em salas de aula da educação básica ao ensino
superior, potencializando o uso de recursos digitais de maneira 2. Glauco Santos, professor
de História em São José
sustentada, ou seja, sem eliminar as estratégias pedagógicas São José dos Campos (SP),
já utilizadas pelos professores, mas possibilitando identifica os benefícios da
novos olhares para a utilização das tecnologias utilização da abordagem em
digitais na educação. turmas heterogêneas, facilitando
o envolvimento de alunos que
apresentam necessidades
educacionais especiais.

LGU NS CASOS DE
CONHEÇA A INO HÍBRIDO Matéria disponível

USO DO ENS
na página do Porvir
Saiba
mais http://porvir.org/uso-da-
tecnologia-facilita-engajamento-
de-alunos-deficiencia/

1. Eric Rodrigues é professor de História da rede municipal do Rio de


Janeiro. Em 2014, Eric estava incomodado com a forma que suas aulas
estavam sendo conduzidas e resolveu inscrever-se para participar do Grupo
de Experimentações em Ensino Híbrido, iniciativa da Fundação Lemann e do
Instituto Península. Desde então, Eric tem conseguido oferecer diferentes
experiências de aprendizagem aos seus alunos, envolvendo muito mais a
turma com os conteúdos estudados, por meio de estratégias metodológicas do
Ensino Híbrido, como rotação individual e sala de aula invertida. Os resultados
não poderiam ser melhores: maior engajamento e interesse dos estudantes e
diminuição no índice de reprovação.
assista
aqui Depoimento do Professor Eric no Transformar 2015
https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=eOEKpCbwiR0

6 Diretrizes de formação EfeX - ENSINO HÍBRIDO


Infraestrutura Converse
com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão importante pela formação
utilizados na formação. para verificar os
materiais mais
adequados!

mão na massa
Materiais diversos
para atividades,
como: cartolinas,
cola,  Flipchart,mural ou
tesoura, sucata. folha de papel craft
Computador
conectado à Rede Wi-fI Canetinhas
Internet e/ou
canetões
laptop

projetor Superfícies para


e caixa de som escrita coletiva

7
Trilha
formativa En c o n t ro s p re s e nciais
n-line
Sugestão de dinâmica de formação
para experimentação do
e propostas o
Ensino Híbrido no EfeX.

PREPARAÇÃO

Para dar início à formação, verifique:

> O ambiente on-line foi providenciado?

>O
 s recursos sugeridos para a formação foram selecionados?

>O
 espaço da formação foi organizado para que o trabalho colaborativo seja privilegiado?

>H
 á possibilidade de enviar um link para um vídeo, de forma que os professores
já comecem a se preparar antes do Momento 1?

assista Assista ao vídeo


aqui disponível na página:
www.ensinohibrido.org.br

8 Diretrizes de formação EfeX - ENSINO HÍBRIDO


e duração
stão d
MOMENTO 1 Sug e participante

mediador
4 Apresentar imagem de
sala de aula do início do
CONECTANDO
4 Analisar modelos de
4P
 articipar das atividades propostas no
ambiente de comunicação.
On-line
EXPERIMENTAÇÃO
século XX e imagem de ensino híbrido disponíveis no inspire-
Organizar os participantes em quatro 4P
 ropor a leitura do texto de referência sobre
sala de aula atual. se e na bibliografia.
grupos para a realização de uma Educação Híbrida.
experiência no modelo de rotação por 4 Discutir as experiências e estabelecer
4O
 rientar sobre os vídeos a serem assistidos
estações. conexões com os elementos DEFINIÇÃO por cada um dos grupos formados no
apresentados na plenária.
4 Cada grupo terá 20 minutos para realizar Após a realização das atividades, encontro presencial. Cada grupo ficará com a
cada proposta disponibilizada, de forma construir coletivamente com o grupo sequência de vídeos de um tema: professor,
SENSIBILIZAÇÃO
impressa, nas mesas. as definições sobre a abordagem ensino aluno, espaço, tecnologia e avaliação.
Questionar o grupo: híbrido. Para isso:
4 A cada 20 minutos, levantar-se e dirigir-
4 O que mudou nas salas de aula se para a próxima proposta de trabalho. 4 Retomar a imagem com as
quando comparamos salas de aula Sugestão de Recursos engrenagens e identificar o papel de
do século passado e salas de aula do cada um dos itens na proposta. Sugestão de Recursos
nosso século? O que se manteve? PLENÁRIA Utilizar um flipchart ou uma 4 Elaborar definição para cada um dos • Escolher ferramenta de comunicação para registro
4 Quais as impressões de vocês em folha de papel craft para para modelos de ensino híbrido.
mediador Analisar e discutir, no grupo,
fazer as anotações dos grupos
das interações (Ex. Edmodo, Microsoft Teams,
relação ao vídeo compartilhado antes
a atividade realizada na Yammer, Google Classroom) ou grupo no Facebook.
do encontro (p.8 desta diretriz)?
4 Elaborar 4 estações sobre ensino híbrido,
experimentação, indicando: mediador • Texto de referência disponível em
utilizando os referenciais disponibilizados 4 Aprendizados que o grupo
mediador 4A
 presentar o ambiente on-line. http://bit.ly/textoensinohibrido
nessa diretriz. Utilize diferentes recursos construiu em cada estação. participante
(vídeos, textos, imagens etc.) e atividades 4 Papel do tempo na proposta. 4D
 iscutir a proposta a ser • Vídeos sobre os temas de cada grupo estão
participante que promovam participação ativa (debates, 4 Papel do mediador e dos realizada no ambiente on-line. no curso on-line e gratuito disponível em www.
4 Organizar a plenária. 4P
 articipar ativamente da ensinohibrido.org.br
produções em diferentes formatos, etc.). participantes.
4 Realizar colaborativamente atividade, dialogando com 4O
 rganizar os participantes em
4 A
 notar palavras-chave
a proposta, envolvendo-se 4 Gerenciar o tempo para que as trocas os pares e interagindo com grupos para a realização da
da discussão.
na experimentação. ocorram a cada 20 minutos. os conteúdos. proposta on-line.

9
MOMENTO 2 uS ge
stão d
e duração

Sugestão de recursos
4 Tutoriais sobre

EXPERIMENTAÇÃO
formulários on-line e
plataformas adaptativas.
ENCERRAMENTO
4 Explicar o período on-line e como
On-line
4 Apresentar aos participantes alguns recursos digitais
4 1 computador por grupo. vai ocorrer a revisão entre pares.
RETOMANDO CONCEITOS que podem ser utilizados em estratégias que envolvem
4 Combinar uma data para um 4A
 plicar o plano de aula em sua escola,
4 Organizar os grupos intercalando a personalização, como os formulários digitais e as
encontro de boas práticas! documentar processos e resultados.
participantes de cada um dos itens, plataformas adaptativas.
de forma que os novos grupos sejam 4 Orientar para a inserção, no plano, de propostas 4 Elaborar um texto com depoimentos dos
compostos por pelo menos um mão na massa, como a construção de modelos ou professores participantes e dos alunos
participante que tenha assistido ao outros recursos elaborados a partir dos materiais envolvidos na aula aplicada.
vídeo sobre: avaliação, professor, disponibilizados para o grupo.
aluno, espaço e tecnologia.
COMPARTILHANDO
4 Levantar os principais pontos de
atenção ao elaborar um plano de aula 4S
 ocializar os planos de
PLANEJAMENTO aula produzidos.
no modelo de ensino híbrido. Sugestão de Recursos
4 Propor a construção coletiva de planos de aula que
envolvam um ou mais modelos de ensino híbrido. • Escolher ferramenta de comunicação para
registro das interações (Ex. Edmodo, Microsoft
Teams, Yammer, Google Classroom) ou
mediador
mediador grupo no Facebook.

4 Organizar os grupos, gerenciar o tempo e circular entre os grupos.


4D
 isponibilizar o material para a
4 Conduzir a exposição dialogada. experimentação e o template para a
4 Disponibilizar o material para registro dos pontos principais. elaboração do plano de aula.

10 Diretrizes de formação EfeX - ENSINO HÍBRIDO


Revisão entre pares
Para essa etapa, realizada de
forma on-line, espera-se que
os participantes:
4 Elaborem um plano de ação em
sua instituição de ensino, de
acordo com as contribuições
dos participantes.

4 Respondam ao formulário on-line


4 Verifiquem os 4 Participem do fórum de discussão, de avaliação da formação.
depoimentos postados organizado pelo mediador, e
pelos demais cursistas. compartilhem suas impressões
sobre os depoimentos postados.

4 Apresentem suas contribuições


sobre a melhor forma de
implementação do ensino híbrido
em sua escola.
Recursos
de
mediador ts ão
• Organização do formulário on-line

e
Su g
para a avaliação do curso.
4 Acompanhar as apresentações e dar feedback sobre os planos produzidos.
• Discussão final por meio de
4 Promover o feedback entre os participantes. Hangout ou Skype.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Aspectos a serem observados ao
término da formação.

a t é g i a s
Estr itérios
e cr

Para avaliar os planos de aula produzidos, verifique:

> O professor produziu o plano de aula envolvendo a metodologia


trabalhada na formação?

> O aluno é estimulado a ser protagonista nas propostas do plano?

> O professor assume um papel mediador, colocando o aluno no centro


do processo?

> Houve avaliação com o intuito de personalização do ensino?

> A proposta de experimentação vivenciada pelos participantes durante


a formação é utilizada como estratégia nos planos de aula?

12 Diretrizes de formação EfeX - ENSINO HÍBRIDO


Referências
(apoio)

REDES
• Instituto Singularidades, em São Paulo.
Faculdade que tem como foco a formação de
professores, hospeda o curso on-line de Ensino
Híbrido e apresenta diferentes ações de formação
de professores, em nível de graduação, extensão e CURSOS DISPONÍVEIS
pós-graduação, para a utilização de metodologias • Ensino Híbrido – Coursera
ativas. Mais informações em www.coursera.org/learn/ensino-hibrido
http://institutosingularidades.edu.br/
• Ensino Híbrido, curso gratuito -
• Instituto Península e Fundação Lemann www.ensinohibrido.org.br
Instituições sem fins lucrativos que implementaram O curso Ensino Híbrido: personalização e tecnologia
o grupo de experimentações em Ensino Híbrido na educação foi estruturado em 10 aulas, compostas
no Brasil e que são responsáveis pela elaboração por vídeos e atividades como quizzes, fóruns e
do curso on-line e pelo primeiro livro sobre o tema estudos de caso. Tem como objetivo proporcionar
voltado para a Educação Básica. Mais informações ao cursista experiências na prática do ensino com
em www.institutopeninsula.org.br e http://www. uso de tecnologias digitais e com a utilização desses
fundacaolemann.org.br/ensino-hibrido/ recursos para favorecer a personalização.

13
BIBLIOGRAFIA
LIVROS
• Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na
educação, organizado por Lilian Bacich, Adolfo
Tanzi Neto, Fernando Mello Trevisani, publicado
pela Penso Editora, de Porto Alegre, em 2015.
Resultado das reflexões dos participantes do
Grupo de Experimentações em Ensino Híbrido,
desenvolvido pelo Instituto Península e pela
Fundação Lemann, este livro busca apresentar • Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de
aos educadores possibilidades de integração das aprendizagem, de Jonathan Bergmann e Aaron Sams,
tecnologias digitais ao currículo escolar, de forma publicado pela LTC, do Rio de Janeiro, em 2017.
a alcançar uma série de benefícios no dia a dia da Nesse livro, os criadores do conceito explicam
sala de aula, como maior engajamento dos alunos como utilizar a metodologia e as tecnologias
no aprendizado e melhor aproveitamento do tempo associadas, possibilitando maior autonomia e
do professor para momentos de personalização do motivação dos estudantes.
ensino por meio de intervenções efetivas. • Metodologias ativas para uma educação
• Blended: usando a inovação disruptiva para inovadora, de Lilian Bacich e José Moran, publicado
aprimorar a educação, de Michael Horn e Heather pela Penso Editora, de Porto Alegre, em 2017.
Staker, publicado pela Penso Editora, de Porto O livro apresenta uma abordagem teórico-prática,
Alegre, em 2015. O livro apresenta a experiência do com o relato de experiências de professores no uso
Instituto Clayton Christensen na implementação do de diferentes metodologias ativas e, entre elas, a
modelo Blended nas escolas dos Estados Unidos. proposta do Ensino Híbrido.

14 Diretrizes de formação EfeX - ENSINO HÍBRIDO


Aprendizagem
baseada em projetos
A aprendizagem baseada em projetos
(em inglês, Project Based Learning – PBL)
importante
é uma metodologia ativa que utiliza
projetos como o foco central de ensino,
integrando, na maioria das vezes, duas Os projetos podem surgir de um
problema ou de uma questão
ou mais áreas do conhecimento. norteadora, proveniente de
um contexto autêntico, e que
envolve a investigação, o
levantamento de hipóteses,
o trabalho em grupo e outras
competências até chegar a uma
solução ou a um produto final.

1
o que a
Aprendizagem ter
baseada em projetos questionamentos
proporciona abertos
Apresentar
para o ter espírito de
público exploração
ter conteúdo
relevante
desenvolver
incluir habilidades para criar a
o séc. 21 necessidade
processos
de revisão e de saber
assista
reFlexão dar
aqui oportunidade de

fonte: www.bie.org
voZ e escolha
https://www.youtube.com/watch?v
=LMCZvGesRz8&feature=youtu.be

2 Diretrizes de formação EfeX - APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS


Público-alvo Motivação
A aprendizagem baseada em projetos pode ser A abordagem favorece o pensamento crítico, o trabalho colaborativo e a
desenvolvida por professores de todos os níveis e vivência daquilo que muitas vezes só é apresentado de forma teórica e
áreas do conhecimento da educação básica, da rede desconectado de outras áreas do conhecimento.
estadual e da rede municipal.

A ABORDAGEM É
sugestão ADEQUADA AO SEREM
IDENTIFICADAS AS
SEGUINTES DEMANDAS
Como a aprendizagem baseada em projetos, 4 Percepção de que o
historicamente, teve início e maior repercussão corpo docente, de uma
na área de ciências da natureza, como biologia, maneira geral, precisa
física e química, os professores dessas áreas do aprender como organizar 4 Necessidade dos professores
conhecimento podem estar mais familiarizados atividades em que o e da equipe de gestão de
professor não esteja no integração das disciplinas
com a proposta. Para isso:
centro do processo. escolares para a construção
1.  onvide professores de ciências da
C
segunda etapa do Fundamental para
de conhecimentos.
dar início à formação.
4 Dificuldade de utilização
2.  ara que o projeto seja realmente
P
integrador, convide professores de
de laboratórios de ciências,
espaços multiuso ou 4 Percepção de que os professores
português e matemática para fazerem espaços maker, disponíveis e a equipe de gestão têm
parte e, dessa forma, elaborem planos na instituição. interesse em realizar atividade
de aula envolvendo as três disciplinas. “mão na massa”, mas não

3.  ompartilhe os planos produzidos


C
com os professores das séries iniciais
sabem como fazê-lo.

e do ensino médio.

3
Objetivos da
formação Espera-se que, ao término
da formação, os professores
Principais objetivos relacionados aos conceitos,
procedimentos e atitudes que podem ser
sejam capazes de:
alcançados ao término da formação.

4 Identificar possibilidades
de desenvolvimento do pensa-
mento crítico dos estudantes
por meio da participação ativa
na gestão do projeto. 4 Selecionar e oferecer, aos
estudantes, situações em que
sejam evidenciadas a criativida-
de e a colaboração, possibilitan-
do que ocorra a troca de ideias
e o fortalecimento da interação
entre eles por meio da resolu-
ção do problema e/ou desafio

Conceitos
apresentado no projeto.

4 ●Desenvolver nos estudantes


habilidade de comunicação ao
apresentar publicamente os
resultados do projeto.

4 Diretrizes de formação EfeX - APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS


4 ●Explorar o espaço escolar,
modificando a estrutura clássica

Procedimentos de organização dos alunos em


sala de aula, com foco no traba- Atitudese
lho em grupos, na colaboração,
na criatividade e na utilização de
diferentes recursos como poten-
valores
cializadores da aprendizagem.
4 Elaborar e aplicar planos de
aula envolvendo a aprendizagem
baseada em projetos, por meio
do desenvolvimento de habilida- 4 Selecionar recursos digi-
des de escuta e encorajamento tais adequados aos conteú- 4 Valorizar o protagonis-
das ideias dos estudantes. dos que pretende trabalhar mo dos alunos, assumin-
em sala de aula, tendo como do um papel de mediador
foco a oferta de materiais e estimulando o desen-
4 Integrar habilidades de duas úteis ao desenvolvimento do volvimento da autonomia
ou mais disciplinas na elaboração projeto, valorizando a cria- dos estudantes, de acor-
dos planos de aula possibilitando tividade dos estudantes e a do com o possível para a
a oferta de conteúdo relevante possibilidade de escolha. faixa etária.
aos estudantes.

4 Identificar os melhores tipos de 4 Refletir sobre a importância


ferramentas, dispositivos móveis ou de dar voz aos estudantes
laboratório de informática, por exem- na elaboração do percurso a
plo, a serem utilizados pelos estudan- ser trilhado, estimulando o
tes de acordo com as possibilidades protagonismo e orientando
de sua instituição escolar e as neces- a postura adequada nos
sidades do projeto. trabalhos em grupo.

5
Inspire-se!
Os casos a seguir apresentam mais informações de como
a aprendizagem baseada em projetos está sendo
desenvolvida na educação básica e seu potencial
transformador das práticas educacionais.

2. O Projeto “Mundo Invisível”,


desenvolvido pelo educador Filipe
Oliveira da Silva em Lençóis (BA), trouxe
visibilidade ao mundo microscópico
tornando o ensino de ciências, integrado
com outras disciplinas, muito mais
significativo. Foram utilizados o Foldscope,
que é um microscópio feito de papel e

1. Professor de ciências da Prefeitura


Municipal de Parintins, na zona
desenvolvido em Stanford, nos Estados
Unidos, e instrumentos de registro, como
uma câmera acoplada a um capacete.
rural, desenvolveu projeto que envolveu
os alunos e toda a comunidade na
construção de catalisadores ambientais
para impedir a contaminação da água.
Ao trabalhar em um espaço não formal, leia
conseguiu levar para a prática os aqui http://porvir.org/microscopico-de-
estudos sobre verminoses, cuidados com papel-aumenta-interesse-pela-ciencia/
o lixo e proteção do lençol freático.

veja veja
mais http://porvir.org/projeto-escolar-
mais http://www.conecien.com/o-mundo-
leva-saneamento-a-comunidade-
ribeirinha-amazonas/ invisivel.html

6 Diretrizes de formação EfeX - APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS


Infraestrutura Converse
com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão importante pela formação
utilizados na formação. para verificar os
materiais mais
adequados!

mão na massa
Materiais diversos
para atividades, Instrumentos para prototipar:
como: cartolinas,
cola,  Flipchart,mural ou cortadora a laser, impressora
tesoura, sucata. folha de papel craft 3D, kit de invenção.

Computador
conectado à Canetinhas
câmera fotográFica, Internet Rede Wi-fI e/ou
câmera 360, tripé canetões
laptop

datashow Superfícies para


e caixa de som escrita coletiva

7
Trilha formativa
senciais
Sugestão de dinâmica de formação para experimentação
da proposta de aprendizagem baseada em projetos Encontros pre
n-line
no EfeX.
e propostas o

PREPARAÇÃO
Para dar início à formação, verifique:

> O ambiente on-line foi providenciado?

>O
 s recursos sugeridos para a formação foram selecionados?

>O
 espaço da formação foi organizado para que o trabalho
colaborativo seja privilegiado?

>A
 pessoa responsável pela formação conhece o funcionamento de
recursos como cortadora a laser e impressora 3D ou conta com a
ajuda de quem conhece?

8 Diretrizes de formação EfeX - APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS


MOMENTO 1
g estão d
e duração On-line
Su APRESENTAÇÃO FEEDBACK
4 Conversar com os participantes 4 Finalizar, colaborativamente, a elaboração do
Cada grupo apresenta o jogo que
sobre a importância do feedback Guia de orientação da Aprendizagem baseada
elaborou e suas conclusões.
no desenvolvimento do projeto, em projetos.
QUESTIONAMENTOS mediador
estimulando o grupo para que
Em grupos, levantamento 4 Investigar sobre como avaliar na metodologia
contribuam uns com os outros na
de certezas e dúvidas sobre da Aprendizagem Baseada em Projetos,
proposta de elaboração do guia 4 Apresentar
a elaboração do guia de selecionando materiais para serem discutidos
SENSIBILIZAÇÃO de orientação. o ambiente
orientação da aprendizagem no próximo encontro.
Apresentar a questão on-line.
baseada em projetos.
norteadora do projeto: 4 Discutir a
4 Solicitar que os participantes
4 Como elaborar um guia de ELABORAÇÃO DO GUIA proposta a
anotem: o que já sabem em
orientação para aplicação
relação à ABP? O que gostariam
ETAPAS DO PROJETO Sugestão de Recursos Após as apresentações e feedback, ser realizada
da metodologia de Em grupos: elaborar, de forma digital, o guia Sugestão de Recursos no ambiente
de saber? Utilizar um flipchart ou uma
aprendizagem baseada em de orientação da aprendizagem • Escolher ferramenta de comunicação para registro on-line.
4 Organizar as etapas de pesquisa 4 Realizar as etapas de pesquisa do folha de papel craft para para
projetos (ABP) na escola? baseada em projetos. das interações (Ex. Edmodo, Microsoft Teams,
que deverão ser realizadas para projeto, pesquisando os principais itens fazer as anotações dos grupos. Yammer, Google Classroom) ou grupo no Facebook.
a elaboração do guia. que devem fazer parte de um manual
de orientação, como: definição, como • Escolher um texto e um vídeo da bibliografia
realizar o planejamento de um projeto, como material de estudos durante o participante
como elaborar a questão norteadora, mediador participante período on-line.
como acompanhar o desenvolvimento
participante dos projetos, como organizar a
• Encaminhar o link para o vídeo de avaliação do 4 Participar das
4 O
 rganizar a apresen- 4 Participar ativamente da prof. Cérsar Nunes, disponível em https://www. atividades
apresentação do produto final.
tação dos grupos. atividade, dialogando com youtube.com/watch?v=ps5gpp3Tu-g propostas no
4 Realizar
os pares e interagindo com ambiente de
colaborativamente 4 A
 notar palavras-chave
os conteúdos. comunicação.
a proposta. das apresentações.

9
MOMENTO 2 Sug estão d
e duração
Sugestão de recursos
4 Impressora 3D e cortadora laser.

4 Materiais para a montagem do protótipo.


PLANEJAMENTO
4 Elaborar um plano de aula
ENCERRAMENTO
On-line
RETOMANDO CONCEITOS considerando as etapas
4 Explicar o período on-line e como
estudadas.
4 Organizar o grupo em trios vai ocorrer a revisão entre pares. 4 Aplicar o plano de aula em sua escola,
para discussão dos conceitos 4 Inserir, no plano de aula, documentar processos e resultados.
4 Combinar uma data para um
estudados no ambiente on-line. um produto final que
AVALIAÇÃO encontro de boas práticas! 4C
 ompartilhar fotos das etapas do projeto e
envolva a prototipação.
4 Identificar os pontos principais
4 Elaborar planilha de do produto final.
que devem ser considerados
rubricas para o plano de
para elaborar um plano de aula
aula elaborado pelo grupo.
envolvendo ABP.

Sugestão de Recursos
• Escolher ferramenta de comunicação para
EXPERIMENTAÇÃO
registro das interações (Ex. Edmodo, Microsoft
mediador 4 Os grupos devem trocar os Teams, Yammer, Google Classroom) ou
projetos e testá-los, seguindo grupo no Facebook.
as etapas e elaborando o Os grupos devem
4 Apresentar aos grupos produto final com o uso dos utilizar os materiais
os modelos de projetos materiais de prototipação. Atenção de prototipação
disponíveis no Inspire-se e para a execução
na Bibliografia. dos projetos.

10 Diretrizes de formação EfeX - APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS


Revisão entre pares
Para essa etapa, realizada de
forma on-line, espera-se que
os participantes:
4 I ndiquem, ao término da
discussão, quais os próximos
passos em relação ao que
vivenciaram na formação.

4R
 espondam ao formulário on-line
4 Apresentem contribuições para
4 Analisem os de avaliação da formação.
os planos aplicados.
materiais postados
pelos colegas. 4 Elaborem um repositório de
planos de projetos para serem
compartilhados com professores
que utilizarem o guia de
orientação sugerido no Momento

ursos
1.
Rec
de
mediador ts ão

e
• Organização do formulário on-line

Su g
para a avaliação do curso.
4 Acompanhar as apresentações e dar feedback sobre os planos produzidos.
• Discussão final por meio de
4 Promover o feedback entre os participantes. Hangout ou Skype.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Aspectos a serem observados ao
término da formação.

a t é g i a s
Estr cursos
e re

Para avaliar os planos de aula produzidos, verifique:

> O professor produziu o plano de aula envolvendo a metodologia


trabalhada na formação?

> O aluno é estimulado a ser protagonista nas propostas do plano?

> O professor assume um papel mediador, colocando o aluno no centro


do processo?

> Os planos elaborados contemplam a metodologia de projetos,


incluindo uma questão norteadora e etapas para a construção do
produto final?

12 Diretrizes de formação EfeX - APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS


Referências
(apoio)

REDES
• NAVE – Núcleo Avançado em Educação/ Colégio
Estadual José Lopes Leite, Rio de Janeiro (RJ).
Escola constituída por parceria público-privada
e que oferece ensino profissionalizante, além da
formação em ensino médio. A metodologia de
aprendizagem baseada em projetos é uma das
formas adotadas pela escola para possibilitar a
• EMEF Zeferino Lopes de Castro, Viamão (RS).
inserção dos jovens em uma sociedade envolvida
Escola pública da zona rural de Viamão, em que um
na cultura digital.
dos focos é a aprendizagem baseada em projetos e
a transformação da escola em uma “escola digital”.
• Projeto Âncora, em Cotia (SP). Baseada na
Metodologia da Escola da Ponte, em Portugal, o
Projeto Âncora envolve a aprendizagem baseada CURSOS DISPONÍVEIS
em projetos para alunos em uma escola sem • A Conector Ciências desenvolve formação de
paredes, onde não há divisão dos estudantes em professores para o uso de projetos no Ensino de
séries/anos, mas a motivação no desenvolvimento Ciências em Lençóis (BA). Gratuito para escolas
de seus projetos, devidamente acompanhados por públicas. Informações disponíveis em http://www.
seus tutores. conecien.com/tecnologias-educacionais.html

13
BIBLIOGRAFIA
LIVRO
• Aprendizagem Baseada em Projetos: guia para
professores de ensino fundamental e médio, do
BIE (Buck Institute for Education), publicado pela
Artmed, em 2008. O livro foi desenvolvido pelo BIE,
que é um instituto que trabalha com professores e
outros educadores em todo o mundo para tornar
escolas e salas de aula mais eficazes por meio
do uso de aprendizagem baseada em projetos. O
BIE cria materiais didáticos e curriculares, fornece
desenvolvimento profissional, realiza e publica
resultados de pesquisas.
DOSSIÊ DIGITAL
ARTIGO •E
 special Mão na Massa, do Porvir. Disponível
•A
 prendizagem Baseada em Projetos em 7 em http://porvir.org/especiais/maonamassa/.
passos, de Marcela Lorenzoni, publicado na Nesse especial sobre a aprendizagem maker,
Infogeekie. Disponível em http://info.geekie.com. há descrição sobre o trabalho com projetos e
br/aprendizagem-baseada-em-projetos/. O artigo relatos de experiências, referências bibliográficas,
apresenta uma apresentação da aprendizagem infográfico sobre a metodologia de projetos, entre
baseada em projetos e um infográfico com outras informações. Acesso em http://porvir.org/
os passos para a elaboração e a aplicação da especiais/maonamassa/aprendizagem-baseada-
metodologia de projetos. em-projetos.

14 Diretrizes de formação EfeX - APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS


Avaliacao e tecnologias digitais
A avaliação tem, hoje, as tecnologias digitais como aliadas.
Com informações em tempo real, a avaliação favorece
a personalização e, para isso, pode ter um caráter
diagnóstico, quando investiga os conhecimentos importante
prévios dos estudantes para a construção
do percurso a ser trilhado; processual,
quando acompanha os avanços e aponta
A avaliação precisa e deve ser
caminhos; e somativa, quando engloba ressignificada. Nesse sentido, as
tecnologias digitais contribuem,
tudo o que foi estudado sobre um tornando o processo mais
objetivo, em alguns contextos,
determinado tema. e oferecendo possibilidades de
uma análise mais subjetiva, em
outros contextos.

1
oferecer experiências testes & Avaliação receber feedback
de aprendizagem em tempo real
aos alunos

progredir para
Avaliação a próxima etapa
para a
aprendizagem

2 Diretrizes de formação EfeX - AVALIAÇÃO E TECNOLOGIAS DIGITAIS


Público-alvo Motivação
A discussão sobre a avaliação nas propostas A avaliação por meio de recursos digitais apoia o professor no trabalho com
de uso das metodologias ativas deve ser foco de estudantes que apresentem diferentes estilos de aprendizagem, com a
professores de todas as disciplinas e em qualquer nível possibilidade de personalizar suas experiências de aprendizagem.
de ensino, nas redes estaduais e municipais.

A ABORDAGEM É
ADEQUADA AO SEREM

sugestão IDENTIFICADAS AS
SEGUINTES DEMANDAS

4 Dificuldade dos professores e


da equipe de gestão na apro-
Aliar recursos digitais à avaliação pode ser 4 Necessidade dos professores e da
priação de diferentes estraté-
uma estratégia utilizada em todos os níveis de
gias de avaliação para associar equipe de gestão de integração de
ensino. Para dar início, sugerimos: às metodologias ativas. estudantes com diferentes estilos
de aprendizagem e/ou necessida-
1. Escolher uma etapa de ensino:
fundamental ou médio.
des educacionais especiais.

2. Convidar os professores de história,


geografia e ciências, para que
4 Percepção de que os professores
e a equipe de gestão têm
elaborem atividades envolvendo interesse em realizar propostas 4 Identificação de baixos
tecnologias digitais para avaliar. resultados nas provas
que envolvem a personalização,
padronizadas e interesse
3. Depois de compartilhar os
resultados, convidar professores
mas não sabem como fazê-lo.
da equipe escolar em
ressignificar o processo.
de outras disciplinas para fazerem
parte do grupo.

3
Objetivos da
formação Ao término da formação,
espera-se que os professores
Principais objetivos relacionados aos conceitos,
procedimentos e atitudes que podem ser
sejam capazes de:
alcançados ao término da formação.

4 Elaborar propostas em que


os estudantes participem
ativamente do processo de
4 Identificar possibilidades de avaliação e que esta tenha
elaboração, aplicação e interpretação objetivos claros para os alunos.
de avaliação tendo como fundamento a
personalização do ensino.

Conceitos 4 Identificar os modelos


4 Refletir sobre o papel da avaliação
de avaliação com foco na
em práticas pedagógicas que
personalização como uma
valorizam o processo de construção
estratégia de ensino que valoriza
de conhecimentos, de acordo com as
a autonomia dos estudantes.
possibilidades da faixa etária.

4 Diretrizes de formação EfeX - AVALIAÇÃO E TECNOLOGIAS DIGITAIS


Procedimentos Atitudese
valores
4 Analisar possibilidades de 4 Elaborar e aplicar
avaliar utilizando tecnologia avaliação por meio de
digitais e verificar suas vanta- rubricas, como etapa
gens e desvantagens. formativa, em propostas 4 Valorizar o protagonismo
que envolvam as meto- dos alunos ao analisar rubricas
dologias ativas. e traçar o percurso a ser
tomado, assumindo um papel
de mediador e estimulando o
desenvolvimento da autonomia
dos estudantes, de acordo com
o possível para a faixa etária.
4 Selecionar os melhores
tipos de recursos digi-
4 Elaborar formulários
tais para a realização de
on-line adequados aos
uma avaliação formativa,
conteúdos trabalhados,
identificando o que deve
tendo como objetivo a ava-
ser observado por meio
liação formativa e as ações
desses instrumentos para 4 Incentivar a discussão sobre
a serem tomadas após a
que seja possível perso- os resultados na realização de
análise dos dados.
nalizar as ações de ensi- autoavaliação da aprendizagem.
no e aprendizagem.

5
Inspire-se!
Escolas do mundo inteiro estão experimentando novas
formas de avaliar, inserindo as tecnologias digitais
nesse processo. Conheça alguns casos.

a algu ns
Conheç
exemplos
2. Na Escola Municipal Desembargador
Amorim Lima, em São Paulo, as
avaliações são feitas pelos professores a
partir do acompanhamento dos estudantes.
1. O professor Ademir Basso, do Colégio
Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva,
Não são feitas provas ou testes. A forma
de avaliar está em sintonia com a proposta
no Paraná, fez uso da avaliação por meio de curricular, que aboliu a divisão dos estudantes
rubricas em matemática com as turmas de 2º ano em séries para que eles trabalhassem em
do ensino médio. Ele identificou que os alunos grupo, de forma colaborativa.
não distinguiam o ensino e a avaliação como
momentos separados e tornaram-se agentes do
processo por terem a oportunidade de controlar
seu desempenho. veja
veja mais Conheça mais dessa proposta:

aqui Disponível em
http://educere.bruc.com.br/arquivo/
http://porvir.org/sem-provas-
autonomia-amorim-lima-faz-10-anos/
pdf2017/24029_11960.pdf

6 Diretrizes de formação EfeX - AVALIAÇÃO E TECNOLOGIAS DIGITAIS


Infraestrutura Converse
com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão pela formação
utilizados na formação. para verificar os
materiais mais
adequados!

mão na massaos
Materiais divers
mo:
para atividades, co  Flipchart,
cartolinas, cola, ca
netinha mural ou
sucata. folha de papel craft
hidrocor, tesoura,

Computador
conectado à
câmera fotográFica, Internet Rede Wi-fI
câmera 360, tripé

datashow notebooks para


e caixa de som os professores

7
Trilha formativa
senciais
Sugestão de dinâmica de formação para a
experimentação da gamificação no EfeX. Encontros pre
n-line
e propostas o

PREPARAÇÃO
Para dar início à formação, verifique:

> O ambiente on-line foi providenciado?

>O
 espaço da formação foi organizado para que o trabalho
veja Vídeo: Avaliação formativa, com o colaborativo seja privilegiado?
mais professor Dr. Cesar Amaral Nunes.
>O
 s materiais de consulta que serão utilizados na formação foram
disponibilizados no ambiente on-line?
https://www.youtube.com/
watch?v=hiRu_3S21Ko >H
 á possibilidade de encaminhar material para que os participantes
se preparem para o encontro?

8 Diretrizes de formação EfeX - AVALIAÇÃO E TECNOLOGIAS DIGITAIS


ão de duração
MOMENTO 1 Sug
est

APRESENTAÇÃO
4A
 presentar o material que foi produzido na experimentação.
4 J ustificar a escolha por determinados materiais para a mediador
SENSIBILIZAÇÃO
Questionar o grupo:
EXPERIMENTAÇÃO
4R
elaboração da representação.
 elacionar a coleta de dados por meio de recursos digitais
On-line
4 Identificar e listar os principais 4 Apresentar
com a organização de grupos a partir desses dados.
4 Para você, o que é avaliar? aspectos levantados no vídeo 4 Assistir aos vídeos sobre avaliação, do curso o ambiente
4 O que você faz com os assistido (p.8 desta diretriz). do Ensino Híbrido, e solicitar que montem um on-line.
resultados das avaliações que 4 Representar visualmente mapa conceitual sobre o que foi apresentado
aplica? 4 Discutir a
os aspectos levantados no nos vídeos.
proposta a
4 É possível aprender por meio vídeo, utilizando os materiais
DEFINIÇÃO Vídeo 1 - http://bit.ly/avaliar1 ser realizada
de uma avaliação? disponíveis no EfeX: podem
4 Apresente a imagem, ser feitos desenhos, maquetes,
VERIFICAÇÃO Sugestão de Recursos 4E
 stabelecer com o grupo os
Vídeo 2 - http://bit.ly/avaliar2 no ambiente
Vídeo 3 - http://bit.ly/avaliar3 on-line.
disponível no link abaixo, e mapas mentais, entre outras Individualmente: conceitos de avaliação que estão
Utilizar um flipchart ou uma Vídeo 4 - http://bit.ly/avaliar4
reflita: nossas avaliações são formas de representação. 4R
 esponder a um formulário on-line, relacionados com as atividades
folha de papel craft para para
justas? Por quê? ou utilizar os recursos como Plickers, realizadas.
fazer as anotações dos grupos.
4 Analise a imagem. Kahoot ou Socrative sobre 4O
 rientar sobre o período on-line.
o vídeo assistido previamente Sugestão de Recursos
(p.8 desta diretriz). • Escolher ferramenta de comunicação para registro
participante
4A
 pós a primeira rodada de perguntas, mediador participante das interações (Ex. Edmodo, Microsoft Teams,
discutir em duplas ou trios as questões Yammer, Google Classroom) ou grupo no Facebook. 4 Participar das
mediador participante e, então, responder novamente às
atividades
4 O
 rganizar a apresen- 4 Participar ativamente da • Exemplo de recurso para produção do mapa
perguntas do formulário.
conceitual: https://www.goconqr.com/pt-BR. propostas no
tação dos grupos. atividade, dialogando com
4 Incentivar a participação 4 Realizar colaborativamente ambiente de
os pares e interagindo com
a proposta, envolvendo-se 4 A
 notar palavras-chave comunicação.
4 Apresentar a imagem, disponível os conteúdos.
em bit.ly/sobreavaliacao na experimentação. das apresentações.

9
MOMENTO 2 Sug estão d
e duração Sugestão de recursos
4 Tutoriais disponíveis
nas referências.

On-line
4 1 computador por dupla.
APROFUNDANDO
4S
 olicitar que os participantes assistam
ENCERRAMENTO
ao vídeo Uso de rubricas na avaliação
4 Explicar o período on-line e como
RETOMANDO CONCEITOS formativa, com o prof Dr Cesar Amaral Nunes.
vai ocorrer a revisão entre pares. 4 Aplicar o plano de aula em sua escola,
Disponível em: https://www.youtube.com/
4 Organizar o grupo em trios documentar processos e resultados.
watch?v=ps5gpp3Tu-g&t=213s 4 Combinar uma data para um
APRESENTAÇÃO
para discussão dos conceitos encontro de boas práticas! 4D
 isponibilizar o instrumento de coleta de
4R
 elacionar o conteúdo desse vídeo com os 4A
 presentar e discutir
estudados no ambiente on-line. dados que foi utilizado e discutir com o
conceitos levantados no período on-line. os planos elaborados,
4 Identificar pontos principais grupo os resultados da avaliação.
enfatizando o uso dos
que devem ser considerados
dados na personalização.
ao elaborar um plano de aula
utilizando gamificação.

PLANEJAMENTO Sugestão de Recursos


mediador 4 Elaborar planejamento que
• Escolher ferramenta de comunicação para
contemple o uso de dados obtido na
Os grupos serão registro das interações (Ex. Edmodo, Microsoft
avaliação para personalização das
4 Organizar os grupos, gerenciar o formados de acordo Teams, Yammer, Google Classroom) ou
ações de ensino e aprendizagem.
tempo e circular entre os grupos.
4 Elaborar coletivamente planilha Atenção com a quantidade
de professores por
grupo no Facebook.
4 Conduzir a exposição dialogada. de rubricas para avaliar os disciplina/área do
4 Disponibilizar o material para planejamentos produzidos. conhecimento.
registro dos pontos principais.

10 Diretrizes de formação EfeX - AVALIAÇÃO E TECNOLOGIAS DIGITAIS


Revisão entre pares
Para essa etapa, realizada de
forma on-line, espera-se que
os participantes:
4 Indiquem, ao término da
discussão, quais os próximos
passos em relação ao que
vivenciaram na formação.

4 Respondam ao formulário on-line


4 Analisem os instrumentos 4 Apresentem sugestões de como
de avaliação da formação.
de coleta de dados os dados levantados podem ser
utilizados pelos demais utilizados na personalização.
participantes. 4 Elaborem um lista de recursos
digitais utilizados por todos os
participantes, realizando uma
curadoria dos recursos digitais.

Recursos
de
mediador ts ão

e
• Organização do formulário on-line

Su g
para a avaliação do curso.
4 Acompanhar as apresentações e dar feedback sobre os planos produzidos.
• Discussão final por meio de
4 Promover o feedback entre os participantes. Hangout ou Skype.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Após a realização da formação
com o apoio do especialista,
o gestor pode verificar se os
objetivos da formação foram
t é g i a s
alcançados por meio das
Estraitérios
e cr
propostas descritas
neste item.

Para avaliar os planos de aula produzidos, verifique:

> O professor produziu o plano de aula envolvendo a metodologia


trabalhada na formação?

> O aluno é estimulado a ser protagonista nas propostas do plano?

> O plano de aula produzido envolve a avaliação formativa com uso de


tecnologias digitais?

> O professor planejou oferecer feedback adequado aos estudantes


após a aplicação da avaliação?

> As tecnologias digitais foram utilizadas como um meio de


personalizar o ensino?

> Há proposta de autoavaliação no plano produzido?

12 Diretrizes de formação EfeX - AVALIAÇÃO E TECNOLOGIAS DIGITAIS


REDES
• Grupo de pesquisas em Avaliação
Educacional da UnB - http://gepa-
avaliacaoeducacional.com.br/apresentacao/ CURSOS DISPONÍVEIS
• Teleconferência da rede Sesc/Senac: Avaliação,
O Grupo de Estudos e Pesquisa em Avaliação e caminhos para a aprendizagem.
Organização do Trabalho Pedagógico (Gepa) foi criado Vídeo 1 - https://www.youtube.com/watch?v=ln7pcf1Th3M
em 2.000. É certificado pela UnB e cadastrado no Vídeo 2 - https://www.youtube.com/watch?v=UhutqhCxBrM
CNPq. Dele fazem parte professores universitários Vídeo 3 - https://www.youtube.com/watch?v=N2rWnlyzw40&t=39s
e da educação básica. Todos são pesquisadores em Vídeo 4 - https://www.youtube.com/watch?v=fXztUiDPCSM
avaliação. O grupo se reúne periodicamente para: Vídeo 5 - https://www.youtube.com/watch?v=A7R3VLhEm-4
analisar livros, artigos, produções acadêmicas e
iniciativas sobre avaliação; discutir documentos oficiais A sequência de vídeos, se bem organizada, apresenta uma discussão
que tratem da avaliação e da organização do trabalho sobre a avaliação e seus instrumentos em diferentes segmentos
pedagógico; planejar suas pesquisas e as atividades de ensino, da educação infantil ao ensino superior, que pode ser
para as quais é solicitado; socializar experiências. organizada na forma de curso on-line.

13
BIBLIOGRAFIA
LIVROS
• Aprendizagem visível para professores: como •A
 proposta denominada FlagTime, usada nas
maximizar o impacto da aprendizagem, de John séries iniciais, é uma maneira de personalizar
Hattie, publicado pela Penso, em 2017. as experiências de ensino e de aprendizagem,
O autor apresenta orientações sobre a condução da avaliando as dificuldades e as facilidades dos
aula em uma abordagem que valoriza o feedback estudantes e oferecendo a cada aluno o que ele
aos alunos como uma forma de alavancar o realmente necessita. Leia mais em http://naescola.
desenvolvimento e tornar visível o que se espera em eduqa.me/registros/hora-do-desafio-flag-time-uma-
cada etapa do processo. proposta-para-as-series-iniciais/

• Avaliação mediadora, de Jussara Hoffmann, publicado VÍDEOS


pela Editora Mediação, em 2009. •A
 valiação formativa, com o prof. Dr. Cesar Amaral
A autora estabelece uma discussão sobre o sentido da Nunes. Disponível em https://www.youtube.com/
avaliação e as estratégias para que seja considerada watch?v=hiRu_3S21Ko
mediadora na educação; entre elas, o registro é
um dos aspectos abordados. No link https://www. •U
 so de rubricas na avaliação formativa, com o
youtube.com/watch?v=RWgqJVBpUQg há uma palestra prof. Dr. Cesar Amaral Nunes. Disponível em https://
completa da autora sobre o tema do livro. www.youtube.com/watch?v=ps5gpp3Tu-g&t=213s
Nesses vídeos, o prof. Dr. Cesar Amaral Nunes
ARTIGOS apresenta os principais ingredientes de uma
•N
 os Estados Unidos, foi criada uma plataforma para boa avaliação formativa, indicando referências e
avaliar os estudantes em cada etapa do processo sugestões para a realização da avaliação por meio
de aprendizagem de um determinado assunto, que de rubricas.
leva em consideração as notas e tudo o que cerca o
aprendizado, como comportamento, sociabilidade,
ambiente escolar e familiar. Além disso, a entrada da
tecnologia tem facilitado a aplicação e a correção de
provas escritas e orais. Disponível em http://porvir.org/
tecnologia-avalia-aluno-de-forma-integral/.

14 Diretrizes de formação EfeX - AVALIAÇÃO E TECNOLOGIAS DIGITAIS


Programacao e Robotica
A programação e a robótica fazem
parte do conceito de educação mão
na massa (ou cultura maker), cujo
propósito é oferecer experiências de
aprendizagem aos estudantes com
importante
o foco no “fazer para aprender”,
compreendendo o funcionamento das
coisas e buscando soluções criativas Com forte relação com as áreas de engenharia,
o desenvolvimento de atividades de robótica
para problemas existentes. pedagógica deve envolver, pelo menos, a
concepção, a implementação/construção,
a automação e o controle do dispositivo
desenvolvido. A programação, por sua vez,
busca aproximar o estudante da compreensão
do que está por trás de todas as tecnologias a
que temos acesso. O desenvolvimento da lógica
computacional se expande para o aprendizado
mais importante: o aprender a pensar.

1
imaginação

experimentação design

construção desaFio

colaboração curiosidade
ASPECTOS
ESSENCIAIS

2 Diretrizes de formação EfeX - PROGRAMAÇÃO E ROBÓTICA


Público-alvo Motivação
A forte relação com as áreas das engenharias, com o contexto da
Professores de todos os níveis e áreas do
vida real e com a tecnologia fazem da programação e robótica uma
conhecimento da educação básica, de redes
das iniciativas educacionais mais pertinentes no século XXI.
estaduais e municipais, com preferência para as áreas
das ciências exatas.

A ABORDAGEM É ADEQUADA

sugestão
4 Necessidade de AO SEREM IDENTIFICADAS AS
despertar o interesse dos SEGUINTES DEMANDAS
estudantes para as áreas
de engenharias e ciências
exatas, geralmente vistas
Comece com os professores de ciências da por eles como difíceis e 4 Ausência ou pouca
natureza e matemática, pois são áreas que inacessíveis. interlocução do que
se ensina na escola
têm maior correlação com os conteúdos,
com as profissões e
conhecimentos e habilidades relacionados
áreas técnicas.
à programação e à robótica.

1.
4D
 ificuldade de utilização
 rganize um evento de divulgação de
O
de laboratórios de ciências,
boas práticas envolvendo os professores
espaços multiuso ou espaços 4 Interesse dos professores
que começaram a desenvolver práticas
maker, disponíveis na em ampliar o repertório de
com programação e robótica.
instituição, bem como recursos propostas com o uso de
2. Crie um grupo de trabalho que vai se
dedicar a encontrar possíveis integrações
específicos como kit robótica
e softwares que envolvem o
tecnologias digitais.

dos conhecimentos mobilizados com a ensino de programação.


programação e a robótica, por meio do
trabalho desenvolvido pelos professores
pioneiros, com o currículo de outras
áreas do conhecimento.

3
Objetivos da
formação Espera-se que, ao término
da formação, os professores
Principais objetivos relacionados aos
conceitos, procedimentos e atitudes
sejam capazes de:
que podem ser alcançados ao
término da formação.

4 Selecionar e oferecer aos estudantes


experiências de aprendizagem na 4 Fomentar experiências
robótica inspiradas na abordagem de em que o conhecimento se
design thinking e em suas premissas constrói por meio de tentativa,
(colaboração, prototipação, criatividade erro e reparos constantes.
etc.), em consonância com as
experiências vividas nos EfeX.

Conceitos
4 Refletir sobre o papel do
professor e dos alunos em práticas
4 Fomentar o interesse dos alunos pedagógicas que valorizam o
a respeito do funcionamento das protagonismo dos estudantes, de
coisas e do potencial inventivo para acordo com as possibilidades da
desenvolvimento de soluções para faixa etária, elaborando propostas
desafios existentes, despertando o em que os estudantes tenham uma
olhar por áreas como engenharias, postura ativa frente à construção
arquitetura, design e computação. de conhecimentos.

4 Diretrizes de formação EfeX - PROGRAMAÇÃO E ROBÓTICA


4 Criar e explorar outros espa-
ços escolares, buscando desen-

Procedimentos volver situações de aprendiza-


gem na robótica em que sejam
evidenciados planejamento, Atitudese
prototipação, criatividade e co-
laboração, possibilitando a troca valores
de ideias e o fortalecimento da
4 Elaborar situações de aprendi- interação entre os estudantes.
zagem na programação em que
sejam evidenciados o levanta-
mento de hipóteses, a resolução
de problemas, a criatividade 4 Utilizar, com fins pedagó- 4 Valorizar o protagonismo dos
e a colaboração. gicos, os recursos disponí- alunos, assumindo um papel
veis nos espaços multiuso de mediador e estimulando o
ou espaços maker, além de desenvolvimento da autonomia
recursos específicos como dos estudantes, de acordo com
4 Elaborar e aplicar planos de aula kits de robótica e eletrôni- o possível para a faixa etária.
envolvendo a programação e a robóti- ca, softwares e plataformas
ca, com propósitos pedagógicos que de ensino de programação
aprofundem conceitos e temas pre- (scratch, code.org etc.).
sentes no âmbito escolar.

4 Expor os alunos a experiências


que valorizem o pensamento críti-
4 ●Identificar os melhores tipos de
co, em que as perguntas não sejam
ferramentas, dispositivos móveis ou la-
respondidas imediatamente, mas
boratório de informática, por exemplo,
que os estudantes sejam instigados
a serem utilizados pelos estudantes de
a olhar a questão por diferentes ân-
acordo com as possibilidades de sua
gulos e a buscar resolução, de forma
instituição escolar e as necessidades da
colaborativa, criativa e autônoma.
atividade sugerida.

5
Inspire-se!
As experiências em programação e
robótica estão cada vez mais presentes
nas escolas. Conheça algumas
delas a seguir. 1. A professora Débora Garofalo é Professora Orientadora de Informática
Educativa da Prefeitura Municipal de São Paulo e colunista na Revista
Nova Escola. Desenvolve atividades de robótica com materiais acessíveis,
de forma que escolas com menos recursos também possam promover esse
aprendizado junto aos alunos. É também uma forma de iniciar o ensino de
robótica, com conceitos introdutórios.
veja
aqui Leia mais sobre sua prática acessando aqui:
https://novaescola.org.br/conteudo/4866/ http://info.geekie.com.
blog-tecnologia-tecnologia-sem- br/por-que-ensinar-a-
computador-como-fazer-muito-com-pouco programar-na-escola/

2. Os professores Vicente Willians, Adriana Pinna


Rodrigues e Juliana Figueiredo, do Colégio Cruzeiro de 3. O professor Greiton Toledo de Azevedo, da E.M. Irmã
Catarina Jardim Miranda (GO), utilizou programação e
Jacarepaguá, envolvem o ensino de robótica na soluções games para trabalhar o raciocínio matemático. O trabalho
de problemas do meio ambiente da região. O resultado também foi pensado no sentido de possibilitar o espírito
dessa sequência didática de dez aulas é o EcoRobô. Nessa investigativo, o pensamento criativo do aluno, além de
escola, as atividades de robótica são desenvolvidas no incentivar o trabalho coletivo entre os integrantes do projeto.
contraturno, por professores especialistas no assunto. Essa experiência rendeu ao professor o prêmio de educador
nota 10 de 2016, pela Fundação Victor Civita.

Saiba veja
mais https://novaescola.org.br/
aqui https://novaescola.org.br/
conteudo/489/tecnologia-na-educacao- conteudo/536/greiton-azevedo-
passos-projeto-robotica educador-nota-10-2016

6 Diretrizes de formação EfeX - PROGRAMAÇÃO E ROBÓTICA


Converse
Infraestrutura com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão importante pela formação
para verificar os
utilizados na formação. materiais mais
adequados!

mão na massa Espaços multiuso


Materiais diversos
para atividades, Espaços maker (kits de robótica e
como: cartolinas,
cola,  Flipchart,mural ou eletrônica, softwares e plataformas
tesoura, sucata. folha de papel craft de ensino de programação
(scratch, code.org etc.)
Computador
conectado à Canetinhas
câmera fotográFica, Internet Rede Wi-fI e/ou
câmera 360, tripé canetões

datashow Superfícies para notebooks para


e caixa de som escrita coletiva os professores

7
Trilha
formativa En c o n t ro s p re s e nciais
n-line
Sugestão de dinâmica para
formação e experimentação
e propostas o
de programação e
robótica no EfeX.

PREPARAÇÃO

Para dar início à formação, verifique:

> O ambiente on-line foi providenciado?

>O
 s recursos sugeridos para a formação foram selecionados?

>O
 espaço da formação foi organizado para que o trabalho colaborativo seja privilegiado?

>H
 á possibilidade de enviar um link de um vídeo para que os professores
já comecem a se preparar antes do Momento 1?

assista O que a maioria das escolas não ensina


https://www.youtube.com/watch?v=nKIu9yen5nc
aqui
Robótica e educação: TED com o português Fernando Ribeiro
https://www.youtube.com/watch?v=oeo_09DP98s

8 Diretrizes de formação EfeX - PROGRAMAÇÃO E ROBÓTICA


e duração
stão d
MOMENTO 1 uS ge
Sugestão de Recursos
Kit de robótica em quantida-
de suficiente para o trabalho
On-line
em pequenos grupos.
•E
 xplorar os materiais disponíveis no site
ORIENTAÇÃO PARA http://www.roboliv.re/web/
O PERÍODO ON-LINE • Identificar as trilhas sugeridas no site
4 Apresentar o ambiente on-line. http://programae.org.br/trilhas/ e fazer registros
EXPERIMENTAÇÃO INDIVIDUAL 4 Discutir a proposta a ser para compartilhar com o grupo no encontro
realizada no ambiente on-line. presencial, tentando relacionar os recursos
RETOMANDO CONCEITOS 4 Realizar o desafio da Hora do
EXPERIMENTAÇÃO EM GRUPO analisados com conteúdos educacionais de sua
4 Retomar os vídeos assistidos (p.8 Código: https://br.code.org/
4 Iniciar com a exploração do kit de área do conhecimento.
desta diretriz), sistematizando as learn. Solicitar que, em caso de
robótica. Pedir para que sigam dúvida, troquem ideias com os
principais ideias trazidas pelos
as instruções de uma montagem colegas, mas que experimentem
seus autores, em especial a
importância da programação e da
simples, trabalhando em grupos sempre, em primeiro lugar, a Sugestão de Recursos
para atingir os resultados. tentativa e o erro.
robótica na educação.
4Escolher e identificar uma plataforma ou
mediador um recurso de comunicação para que os
REGISTRE
cursistas desenvolvam atividades presenciais
4P
 ropor ao grupo que registre no EfeX e possam dar continuidade aos
4D
 isponibilizar
mediador quais aprendizados de conteúdos, estudos em casa, assistindo aos vídeos e
flipchart para
participante competências e habilidades foram debatendo em fóruns de discussão (Edmodo,
registro dos
experimentados nessa vivência. Microsoft Teams, Yammer, Google Classroom,
4 Organizar os grupos de acordo com a 4 Envolver-se na experimentação aprendizados.
grupo no Facebook).
quantidade de kits de robótica. utilizando-se de tutoriais,
quando for o caso.
4 Convidar um especialista na área para
conduzir a experimentação com os kits. 4 Estar disposto a arriscar-se!

9
MOMENTO 2 Sug estão d
e duração

mediador
ENCERRAMENTO On-line
4 Explicar o período on-line e como
vai ocorrer a revisão entre pares.
RETOMANDO CONCEITOS 4A
 plicar o plano de aula em sua escola,
4 Apoiar os 4 Combinar uma data para um
documentar processos e resultados.
4 Realizar uma roda de conversa participantes. encontro de boas práticas!
Elaborar um texto com fotos ou vídeo
sobre os aprendizados e principais
com depoimentos dos professores
desafios da utilização da proposta
participantes e dos alunos envolvidos na
em sala de aula.
SOCIALIZANDO aula aplicada.

PLANEJAMENTO 4 Socializar os planos de aula 4E


 sboçar um plano de implementação das
produzidos e receber feedback. propostas de robótica e programação em
Em duplas:
4 Compartilhar seus percursos pelas 4 Realizar, coletivamente, o registro sua escola, pesquisando materiais para
trilhas do site e suas reflexões sobre dos feedbacks por plano para ser essa implementação, principalmente
aproximações desses recursos com usado na revisão entre pares aqueles de baixo custo. Compartilhar no
conteúdos de sua área do conhecimento. ambiente virtual.
mediador 4 Selecionar alguns desses recursos
e esboçar um plano de aula (de
4 Apresentar a área de professores do site programação e/ou robótica).
http://programae.org.br/professor/

4 Organizar duplas heterogêneas de acordo com o


nível de proficiência de programação.

10 Diretrizes de formação EfeX - PROGRAMAÇÃO E ROBÓTICA


Revisão entre pares
Para essa etapa, realizada de
forma on-line, espera-se que
os participantes: 4R
 etomem o feedback dado
para os grupos para verificar
se as sugestões dadas no
segundo encontro foram
incorporadas à aula.

4R
 espondam ao formulário de
avaliação on-line.
4 Verifiquem os 4 Participem do fórum de
depoimentos postados discussão, organizado pelo
pelos demais cursistas. mediador, e compartilhem
suas impressões sobre os
depoimentos postados.

Recursos
o de
mediador stã • Organização do formulário on-line

e
Su g
para a avaliação do curso.

4 Acompanhar as apresentações e dar feedback sobre os planos produzidos. • Discussão final por meio de
Hangout ou Skype.
4 Promover o feedback entre os participantes.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Aspectos a serem observados ao
término da formação.

Para avaliar os planos de aula, verifique:

> A sequência didática é factível e adequada à sua realidade?

a t é g i a s
Estr itérios
> A sequência didática articulou as experiências de robótica e/ou de
programação com fundamentos da área do conhecimento?

e cr > Os desafios propostos aos alunos estavam de acordo com habilidades
a serem atingidas nos conteúdos disciplinares?

> Houve integração de disciplinas e elas foram identificadas na


avaliação do professor em relação aos resultados da aula?

> Os participantes indicam a necessidade de ajustes a serem


implementados na próxima experiência?

> Algum plano articulou as experiências de aprendizagem envolvendo


programação e as experiências envolvendo robótica?

12 Diretrizes de formação EfeX - PROGRAMAÇÃO E ROBÓTICA


Referências
(apoio)

REDES • Fundação Lemann: Promove uma série de iniciativas


• SESI SP: Programação e robótica fazem parte do para fomento da aprendizagem de programação no
currículo da instituição. O currículo é progressivo, contexto da cultura maker na educação. Além de
iniciando com conceitos iniciais e introdução a disponibilizar ferramentas para alunos, desenvolveu
programação em blocos, chegando, no ensino uma série de materiais voltados para professores.
médio, à construção de robôs autônomos, Disponível em http://www.fundacaolemann.org.br/
utilizando motores e Arduínos. Os professores programae/#para-professores
de ciências da natureza e matemática são os
responsáveis pelos projetos. Os alunos são • Aprendizagem criativa: Rede voltada para
envolvidos em feiras e torneios, de forma a a implantação de abordagens educacionais
estimular a troca de experiências com outras mão na massa, criativas e interessantes, em
instituições. Para saber mais http://www. escolas, universidades, espaços não-formais de
sesisp.org.br/educacao/educacao-no-sesi-sp/ aprendizagem e residências de todo o Brasil.
laboratorios-de-informatica/robotica Disponível em http://aprendizagemcriativa.org/

13
CURSOS DISPONÍVEIS
• Code Club - O Code Club reúne voluntários para ensinar
programação para alunos de 9 a 12 anos e oferece o curso
extracurricular em escolas interessadas. Além de intermediar
o contato entre voluntários e instituições, o Code Club oferece
materiais didáticos para crianças e suporte on-line, tudo gratuito.
Disponível em https://www.codeclubbrasil.org.br
• Robolivre: Na plataforma colaborativa, o cadastro é gratuito para
pessoas a partir de 12 anos. Em uma espécie de rede social, os
usuários podem compartilhar tutorias de projetos que envolvam
a robótica. São centenas de projetos de robôs que podem ser
montados, utilizados, copiados ou desenvolvidos por qualquer
pessoa. Muitos textos compartilhados no site são planos de aula, o
que facilita a vida dos professores que planejam incluir a robótica
em suas aulas. Disponível em http://www.roboliv.re/web/
• Programaê!: Criado para democratizar a aprendizagem de
programação. Para isso, ele reúne as melhores e mais simples
ferramentas para aprender ensinar a programar. Todas são gratuitas,
em português e não exigem nenhum conhecimento prévio em
programação. Disponível em http://www.fundacaolemann.org.
br/programae/; complementado pelo curso on-line disponível no
Coursera https://www.coursera.org/learn/programae
• Codeiot – Samsung. A Samsung criou uma plataforma de cursos
on-line sobre internet das coisas. Os cursos vão desde criação de
aplicativos a conceitos de eletrônica básica. http://codeiot.org.br/

14 Diretrizes de formação EfeX - PROGRAMAÇÃO E ROBÓTICA


Cultura Maker
A cultura maker é inspirada no movimento “faça você
mesmo”, cujo objetivo é propor experiências de
aprendizagem mão na massa, produzindo artefatos
a partir do interesse e da necessidade das
propostas. Sua origem está relacionada à ideia da
importante
sustentabilidade e reutilização de objetos, bem
como do conhecimento da engenharia das
coisas, ou seja, a possibilidade de recriar De forma geral, a cultura maker
envolve propostas mesclando
determinadas mecânicas e aprender robótica e automação,
programação e fabricação digital
sobre seu funcionamento, de forma a com marcenaria, mecânica
e outras experiências mão
aproximar a ciência e a engenharia na massa. Quanto maior a
diversidade de recursos, mais
do cotidiano das pessoas. rica é a experiência.

1
Mão na
massa

veja
mais
Especial mão na massa
http://porvir.org/especiais/
maonamassa/

2 Diretrizes de formação EfeX - CULTURA MAKER


Público-alvo Motivação
Experiências maker podem ser desenvolvidas por A abordagem favorece as experiências mão na massa, fortalecendo o trabalho
professores de todos os níveis e áreas do conhecimento coletivo, estimulando a criatividade, a empatia, a autonomia e o potencial inventivo,
da educação básica, de redes estaduais e municipais. buscando colocar o aluno no centro de seu processo de aprendizado.

sugestão
A ABORDAGEM É
ADEQUADA AO SEREM
A cultura maker é uma abordagem que não está IDENTIFICADAS AS
relacionada a nenhuma área do conhecimento SEGUINTES DEMANDAS
específica. Docentes com atitudes maker podem
4 Dificuldade dos
professores e gestores em
propor experimentações a partir do interesse e da
propor experiências de
relação com os temas que estão sendo desenvolvidos. aprendizagem baseadas
4 Integração dos artefatos
1.  omece com os professores de ciências
C
da natureza e matemática, pois são áreas
no “fazer para aprender”.
digitais disponíveis na escola
com recursos acessíveis,
que possuem maior correlação com os como sucata e ferramentas
conteúdos, conhecimentos e habilidades do dia a dia.
relacionados à cultura maker. 4N
 ecessidade dos professores

2.
e da equipe de gestão de
 rganize um evento de divulgação de boas
O
integração das disciplinas
práticas envolvendo os professores que
escolares para a construção
começaram a desenvolver práticas maker. 4 Dificuldade de utilização
de conhecimentos e da

3.  rie um grupo de trabalho que vai


C
se debruçar em encontrar possíveis
atitude empreendedora
dos estudantes.
de laboratórios de ciências,
espaços multiuso ou espaços
maker, disponíveis na
integrações dos conhecimentos
mobilizados com a cultura maker, por instituição.
meio dos trabalhos desenvolvidos pelos
professores pioneiros, com o currículo de
outras áreas do conhecimento.

3
Objetivos da
formação Espera-se que, ao término
da formação, os professores
Principais objetivos relacionados aos conceitos,
procedimentos e atitudes que podem ser
sejam capazes de:
alcançados ao término da formação.

4 Selecionar e oferecer experiências


de aprendizagem aos estudantes
inspiradas na abordagem do design
thinking e em suas premissas (colabo-
ração, prototipação, criatividade etc.), 4 Fomentar o interesse dos
em consonância com as experiências alunos a respeito do fun-
vividas nos EfeX. cionamento das coisas e do
potencial inventivo para de-
senvolvimento de soluções
para desafios existentes, des-
pertando o interesse por áreas
como engenharias, arquitetu-

Conceitos
ra, design e computação.

4 Promover experiências em
que o conhecimento se cons-
trói por meio de tentativa,
erro e reparos constantes.

4 Diretrizes de formação EfeX - CULTURA MAKER


Procedimentos 4 Criar e explorar outros es-
paços escolares, buscando Atitudese
desenvolver situações em que
sejam evidenciados planeja-
mento, prototipação, criativi-
valores
dade e colaboração.
4 Elaborar e aplicar planos de
aula envolvendo a aprendizagem
mão na massa, com propósitos
pedagógicos que aprofundem 4 Selecionar recursos
conceitos e temas presentes no digitais adequados aos 4 Refletir sobre o papel do
âmbito escolar. conteúdos que pretendem professor e dos alunos em prá-
trabalhar em sala de aula, ticas pedagógicas que valori-
tendo como foco a oferta zam o protagonismo dos estu-
4 Integrar as propostas de aprendiza- de materiais adequados ao dantes, elaborando propostas
gem mão na massa com as propostas desenvolvimento do artefato em que os estudantes tenham
de aprendizagem baseada em proble- ou processo. uma postura ativa frente à
mas, a robótica e a programação, quan- construção de conhecimentos.
do possível e pertinente.

4 Expor os alunos a experiências


4 Identificar os melhores tipos de fer- que valorizem o pensamento
ramentas, dispositivos móveis ou la- crítico, em que as perguntas não
4 Utilizar, com fins peda- boratório de informática, por exemplo, sejam respondidas, mas que os
gógicos, os recursos dis- a serem utilizados pelos estudantes estudantes sejam instigados a olhar
poníveis nos espaços mul- de acordo com as possibilidades de a questão por diferentes ângulos
tiuso ou espaços maker. sua instituição escolar e as necessida- e a buscar resolução, de forma
des da atividade sugerida. colaborativa, criativa e autônoma.

5
Inspire-se!
A abordagem está presente em salas de aula da educação básica ao
ensino superior, potencializando o uso de recursos digitais de
maneira sustentada, ou seja, sem eliminar as estratégias
pedagógicas já utilizadas pelos professores, mas
possibilitando novos olhares para a utilização das
tecnologias digitais na educação. Alguns
cases de aplicação da proposta:

2. O professor de física Carlos Humberto,


em parceria com a professora de
1. Sidnei Fenólio é professor de
ciências da Prefeitura Municipal
biologia Maria Daniele, desenvolveu o
projeto Acenda essa ideia. Nesse projeto, os
de São Paulo e leciona em uma escola alunos criaram uma solução de iluminação
de um bairro carente da zona Leste em LED na sua própria comunidade.
de São Paulo. Ele trabalha há mais
de 20 anos com experiências maker http://curiosamente.
em sua sala de aula, envolvendo os leia diariodepernambuco.com.br/project/
alunos em experimentos criativos e aqui comunidades-se-beneficiam-de-
invencoes-em-salas-de-aula-de-alunos-
com materiais recicláveis. da-rede-publica-de-pernambuco/

http://infograficos.estadao.com.br/e/focas/
movimento-maker/maleta-maker-vai-a-aula.php
veja
mais http://g1.globo.com/fantastico/quadros/fab-lab/
noticia/2016/03/fab-lab-faca-voce-mesmo-um-
novo-mundo-se-abre-para-alunos-de-escola.html;

6 Diretrizes de formação EfeX - CULTURA MAKER


Infraestrutura Converse
com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão importante pela formação
utilizados na formação. para verificar os
materiais mais
adequados!

mão na massa Recursos disponíveis:


Materiais diversos Espaços multiuso ou espaços maker
para atividades, (impressora 3D, cortadora de vinil,
como: cartolinas,
cola,  Flipchart,mural ou prensa térmica, kit ferramentas e kit
tesoura, sucata. folha de papel craft consumíveis, sucata, cola, tesoura, papeis
reaproveitados, segundo a disponibilidade)

Canetinhas
câmera fotográFica, Computador e/ou
conectado à Rede Wi-fI
câmera 360, tripé canetões
Internet

datashow Superfícies para notebooks para


e caixa de som escrita coletiva os professores

7
Trilha formativa
Sugestão de dinâmica de formação para experimentação
c o n t ro s p re s e nciais
da cultura maker no EfeX. En
n-line
e propostas o

PREPARAÇÃO
Para dar início à formação, verifique:

> O ambiente on-line foi providenciado?

>O
 s recursos sugeridos para a formação foram
selecionados?

>O
 espaço da formação foi organizado para que o
trabalho colaborativo seja privilegiado?

8 Diretrizes de formação EfeX - CULTURA MAKER


e duração em todas as
stão d
MOMENTO 1 Sug e etapa
s

Sugestão de Recursos
particip
ante
4 Participar ativamente,
dialogando com os pares.
mediador
CONSOLIDANDO
On-line
4O
 rganizar a plenária. 4R
 oda de conversa sobre os registros 4A
 profundamento teórico sobre a cultura
Cinco folhas de papel, uma régua,
que cada grupo organizou, buscando maker, realizando um mapa conceitual sobre
100 palitos de sorvete, barbante, 4A
 notar palavras-chave da sa sobre os
discussão. Roda de conver rrentes similaridades e diferenças. os principais aprendizados.
fita adesiva e carrinho de fricção. deco
aprendizados
tação. 4U
 m representante toma notas e
da experimen 4 Análise da Base Nacional Comum Curricular
realiza um único registro desses
(BNCC) da sua área de conhecimento e
aprendizados.
PROTÓTIPO identificação das possibilidades de integração
4M
 ediador questiona a respeito da
4 O mediador troca os projetos entre os grupos. de experiências maker no currículo.
viabilidade de realizar atividades
PLENÁRIA
4O
 grupo que recebeu o projeto será responsável maker sem uma estrutura de fab lab.
EXPERIMENTAÇÃO EM GRUPO Analisar e discutir, no grupo, a atividade
por executá-lo, no tempo determinado.
4 ●Um dos grupos será responsável pela documentação da realizada na experimentação, indicando:
4 Vence(m) o desafio, o(s) grupo(s) que
atividade. Verificar quais professores gostariam de fazer 4A
 prendizados que o grupo construiu a
executar(em) fielmente a proposta do croqui,
parte desse grupo. respeito do trabalho em equipe.
de forma que um carrinho de fricção seja capaz
4 ●Os demais grupos terão a tarefa de projetar uma ponte, de atravessar a ponte sem derrubá-la. 4C
 omo foi a sensação de executar um projeto Sugestão de Recursos
redigindo o passo-a-passo do projeto e desenhando planejado por outras pessoas? •E
 scolher ferramenta de comunicação para
4 O grupo de registro deve acompanhar
o croqui da obra, com a condicionante de que, para 4 Como se sentiram a respeito da impossibilida- registro das interações (Ex. Edmodo, Microsoft
se a orientação do mediador está sendo CONTINUIDADE
a construção, só podem ser utilizados os materiais de de alterar o projeto durante o protótipo? Teams, Yammer, Google Classroom) ou
cumprida pelos grupos. 4 Acessar ambiente on-line.
disponibilizados pelo mediador, no tempo determinado. grupo no Facebook.
4 O grupo responsável pela observação e
4 Discutir a proposta
registro comenta os aspectos observados • Exemplo de recurso para produção do mapa
a ser realizada.
referentes aos questionamentos. conceitual: https://www.goconqr.com/pt-BR.
mediador mediador
4 Organizar 6 grupos para realização da atividade.

4 Apresentar materiais disponíveis que devem ser 4 Reorganizar os grupos. mediador


considerados no projeto inicial.

4A
 presentar o ambiente on-line e
esclarecer dúvidas.

9
em todas as
etapa
MOMENTO 2 Sug estão d
e duração

particip
ante
4 Participar ativamente,
dialogando com os pares.
s

On-line
4A
 plicar o plano de aula em sua escola,
RETOMANDO CONCEITOS documentar processos e resultados com
4 Realizar uma roda de conversa
PROTOTIPANDO CONTINUIDADE mediador vídeos, imagens e depoimentos. Faça uma
sobre os aprendizados a respeito 4 Organizar material que será 4 Acessar ambiente on-line. reflexão pessoal sobre a vivência.
dos referenciais teóricos, utilizado na aula.
4 Discutir a proposta 4A
 presentar o 4E
 laborar um documento e postar no
baseados nos registros dos 4 Produzir materiais necessários a ser realizada. ambiente on-line e ambiente virtual.
mapas conceituais. e realizar ajustes, conforme esclarecer dúvidas.
4 Esboçar um plano de implementação das
necessidade e tempo disponível.
propostas de cultura maker em sua escola,
pesquisando materiais para essa imple-
mentação, principalmente aqueles de bai-
mediador xo custo. Compartilhar no ambiente virtual.
PLANEJANDO
TESTANDO
4 Organizar a 4 O
 rganizar os participantes em
discussão. grupos segundo a área de 4U
 nir os participantes de dois mediador
mediador grupos em um único grupo. Sugestão de Recursos
conhecimento ou áreas com mais
afinidade (número par de grupos). 4R
 ealizar uma simulação da aula
4 Disponibilizar o material 4C
 ircular pelos • Escolher ferramenta de comunicação para
4 E
 laborar um plano de aula detalhado com os colegas do outro grupo.
de experimentação para grupos e realizar registro das interações (Ex. Edmodo, Microsoft
para a implementação da proposta 4R
 egistrar o que funcionou e o registros gerais. Teams, Yammer, Google Classroom) ou
as etapas de planejando,
em sua disciplina, articulando-o com que necessita de ajustes. grupo no Facebook.
prototipando e testando.
as habilidades descritas na BNCC.

10 Diretrizes de formação EfeX - CULTURA MAKER


Revisão entre pares Recursos
o de
Para essa etapa, realizada de stã
forma on-line, espera-se que

e
• Organização do formulário on-line

Su g
para a avaliação do curso.
os participantes:
• Discussão final por meio de
Hangout ou Skype.

4 ●Participem do fórum de
4 Verifiquem os discussão,organizado pelo 4R
 ealizem avaliação
depoimentos mediador, e compartilhem final por meio do
postados pelos suas impressões sobre os formulário on-line.
demais cursistas. depoimentos postados.

mediador

4 Acompanhar as apresentações e dar feedback sobre os planos produzidos.

4 Promover o feedback entre os participantes.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Aspectos a serem observados ao
término da formação.

a t é g i a s
Estr cursos
e re

Para avaliar os planos de aula produzidos, verifique:

> O professor produziu o plano de aula envolvendo a metodologia


trabalhada na formação?

> O aluno é estimulado a ser protagonista nas propostas do plano?

> O professor assume um papel mediador, colocando o aluno no


centro do processo?

> Os desafios propostos aos alunos estavam de acordo com


habilidades a serem atingidas nos conteúdos disciplinares?

> Houve integração de disciplinas e elas foram identificadas na


avaliação do professor em relação aos resultados da aula?

12 Diretrizes de formação EfeX - CULTURA MAKER


Referências
(apoio)

REDES
• Instituto Tellus – “Área 21 - Laboratório de • Rede FabLab Brasil. Rede de espaços maker no
Criatividade”. Laboratório maker elaborado em Brasil ligados ao “Center for Bits and Atoms”
cocriação com jovens estudantes do ensino médio do MIT (Massachuttes Institute of Technology).
da rede pública estadual de São Paulo. Mais informações em http://redefablabbrasil.
• Centro Lemann, em Stanford, realiza pesquisas org/?page_id=60
e propõe soluções para acelerar os avanços da
educação brasileira. Dentre esses temas, estão CURSOS DISPONÍVEIS
a cultura maker. O pesquisador responsável por • Mundo Maker. A empresa é especializada em
esses estudos é o Prof. Paulo Blikstein. https:// experiências mão na massa e possui uma área
lemanncenter.stanford.edu/ de formação de professores http://www.
• SENAI – SC – Exploração de experiências maker mundomaker.cc/
utilizando um fab lab voltado à educação • Plataforma Saiba Lá – Cultura Maker. Curso on-
profissional. O SENAI possui parceria com o line idealizado pela We Fab, conduzido por Heloísa
“Center for Bits and Atoms” do MIT (Massachuttes Neves, uma das pioneiras nas discussões do
Institute of Technology), uma rede de fab labs ao movimento maker no Brasil. Disponível em https://
redor do mundo. Experiência disponível em http:// www.saibala.com.br/cultura-maker-mao-na-massa-
fablearn.org/wp-content/uploads/2016/09/ no-fab-lab---61
FLBrazil_2016_paper_108.pdf

13
BIBLIOGRAFIA
LIVRO • Aprendizagem maker: infográfico explica tendência na
• Educação criativa: multiplicando experiências para a educação do século 21. Info Geekie. O infográfico da Geekie
aprendizagem, de André Luis Raabe, Alex Sandro Gomes, apresenta uma síntese para quem deseja ter um primeiro
Ig Ibert Bittencourt e Taciana Pontual, da editora Pipa contato com o tema. Disponível em http://info.geekie.com.br/
Comunicação, 2016. Disponível em http://www.pipacomunica. aprendizagem-maker/
com.br/livrariadapipa/produto/educacao-criativa/ . O livro
traz relatos de 14 experiências de professores que desejam  uatro passos para se tornar um professor maker. Matéria
•Q
transformar a educação através do compartilhamento de do Porvir com Gayle Allen e Lisa Yokana, executivas e
experiências de aprendizagem mais criativas. pesquisadoras. Disponível em http://porvir.org/os-4-passos-
para-se-tornar-um-professor-maker/
ARTIGOS
•O
 ensino de conteúdos de clima e tempo a partir da DOSSIÊ DIGITAL
aprendizagem criativa em um espaço maker. Dayane Lucio •E
 special Mão na Massa, do Porvir. Disponível em http://
Rodrigues, Layanne Almeida de Souza e Juliana Ramalho porvir.org/especiais/maonamassa/. Nesse especial sobre
Barros. Disponível em http://www.abclima.ggf.br/sbcg2016/ a aprendizagem maker, há uma breve apresentação sobre o
anais/arquivos/eixo_6/trabalho%20(21).pdf tema, reflexões pedagógicas sobre contribuições do tema na
área da educação, relato de diversas experiências e algumas
•P
 ublicação dos trabalhos apresentados durante a 1ª orientações para quem deseja construir um espaço maker em
Conferência FabLearn Brasil 2016, voltados a experiências sua escola.
envolvendo a cultura maker. Disponível em http://fablearn.
org/conferences/brazil2016/artigos/ •A
 prendizagem criativa. Rede de educadores e pessoas
interessadas voltada para a implantação de abordagens
REPORTAGENS educacionais mais mão na massa, criativas e interessantes em
•A
 os poucos, a cultura maker chega nas escolas. Estadão. escolas, universidades, espaços não-formais de aprendizagem
Nessa reportagem (com vídeo), é possível conhecer algumas e residências de todo o Brasil. Disponível em http://
experiências pioneiras nas escolas brasileiras, públicas e aprendizagemcriativa.org/index.html
privadas. Disponível em http://infograficos.estadao.com.
br/e/focas/movimento-maker/cultura-maker-e-coadjuvante-
nas-escolas.php

14 Diretrizes de formação EfeX - CULTURA MAKER


colaboracao
O uso das tecnologias digitais em atividades
que valorizam a aprendizagem de forma
colaborativa se apoia no fato de que,
ao trabalhar com os pares, em grupo importante
produtivos, de forma planejada
para esse fim, a aprendizagem
pode ser potencializada,
A colaboração, nesse caso, não
trazendo benefícios a todos os deve ser compreendida apenas
como um esforço conjunto,
estudantes envolvidos. em que o par mais experiente
ajuda o parceiro inexperiente
para que ele avance, mas como
um momento em que, por meio
da interação com o outro, há
avanços e a aprendizagem se
torna mais significativa.

1
produção conexão

desaFio COLABORAÇÃO tecnologias

ELEMENTOS Competências transformação


PRINCIPAIS DA socioemocionais
COLABORAÇÃO

2 Diretrizes de formação EfeX - COLABORAÇÃO


Público-alvo Motivação
Professores de todos os níveis e áreas do A abordagem favorece a integração dos recursos digitais
conhecimento da educação básica, de redes aos diferentes estilos de aprendizagem e necessidades dos
estaduais e municipais. estudantes, valorizando a colaboração e o engajamento.

A ABORDAGEM É ADEQUADA
sugestão 4D
 ificuldade dos professores
e da equipe de gestão em
AO SEREM IDENTIFICADAS AS
SEGUINTES DEMANDAS
identificar possibilidades de
integração dos recursos digitais
Selecione professores de dois perfis:
valorizando a interação entre os
aqueles que já realizam propostas 4 Utilização reduzida, pelo corpo
estudantes.
sólidas com trabalho colaborativo e docente, de laboratórios de informática
aqueles que integram tecnologias nos (se existentes na instituição) e, quando
processos educacionais, mas sem muitas utilizados, cada estudante utiliza um
4 Percepção de que há quantidade computador, sem troca entre eles.
experiências de colaboração.
reduzida de recursos digitais

1.  roponha grupos produtivos, ou


P
seja, uma junção de professores
destes dois perfis, para desenvol-
(tablets, computadores,
notebooks) nas instituições de
ensino e que, por esse motivo,
verem uma experiência de apren- 4 Necessidade dos professores e da
não são utilizados.
dizagem que envolva colaboração equipe de gestão de integração de
com tecnologias digitais. estudantes com diferentes estilos de
aprendizagem e/ou necessidades

2. Desafie os professores a desen-


volverem as próximas atividades
4P
 ercepção de que os professo-
res e a equipe de gestão têm
educacionais especiais.

/ sequências didáticas / projetos interesse em realizar propostas


envolvendo experiências de cola- que envolvam a colaboração por
boração utilizando tecnologias, meio de recursos digitais, mas
inspirados por aquilo que apren- não sabem como fazê-lo.
deram com a experiência anterior.

3
Objetivos da
formação Ao término da formação,
espera-se que os professores
Principais objetivos relacionados aos conceitos,
procedimentos e atitudes que podem ser
sejam capazes de:
alcançados ao término da formação.

4 Desenvolver habilidades
de comunicação e valorização
das diferenças nos
4 Identificar possibilidades de estudantes ao trabalharem
desenvolvimento do pensamento crítico colaborativamente.
dos estudantes por meio da troca de
ideias, análise e avaliação das trilhas a
serem percorridas pelo grupo.

Conceitos
4 Selecionar e oferecer, aos estudantes, situações em
que sejam evidenciadas a criatividade e a colaboração,
possibilitando que ocorra a troca de ideias e o
fortalecimento da interação entre os estudantes por meio
da resolução do problema e/ou desafio a ser enfrentado.

4 Diretrizes de formação EfeX - COLABORAÇÃO


Procedimentos Atitudese
valores
4 Analisar possibilidades de 4 Identificação e sele-
aprender colaborativamente ção de recursos mais
utilizando tecnologias digitais adequados para a apren- 4 Valorizar o protagonismo dos
e verificar suas vantagens e dizagem colaborativa, alunos, assumindo um papel
desvantagens. identificando seu poten- de mediador e estimulando o
cial pedagógico. desenvolvimento da autonomia
dos estudantes ao trabalharem
em grupo, de forma presencial
ou on-line, de acordo com o
possível para a faixa etária.
4 Selecionar os melhores
tipos de recursos digitais 4 Utilizar recursos digitais
para a realização de uma trabalhados na formação e
atividade colaborativa, reconhecer seu funciona- 4 Refletir sobre a importância da cola-
identificando como o recur- mento básico, incorporando boração em práticas pedagógicas que
so deve ser utilizado pelo os recursos ao seu plano de valorizam o processo de construção
grupo para garantir cons- aula e estabelecendo cone- de conhecimentos, de acordo com as
trução de conhecimentos e xões com sua disciplina ou possibilidades da faixa etária, elabo-
aprendizagem significativa. área do conhecimento. rando propostas em que os estudantes
tenham participação ativa, e que valori-
zam a interação entre os pares.

5
Inspire-se!
Escolas do mundo inteiro estão experimentando novas
formas de avaliar, inserindo as tecnologias digitais
nesse processo.

eça algu ns
Conh
exemplos
2. Alunos do 4º ano do ensino fundamental
de Indaial (SC) estão aprendendo junto
com colegas de outros estados. A interação

1.
acontece por meio de videoconferências.
Na Escola Municipal Manoel Domingos, zona
Envolvidos com um projeto sobre animais
rural de Pernambuco, o uso da tecnologia
em extinção, os alunos estão mapeando
digital permite que alunos e professores tenham
espécies ameaçadas em seus estados para
acesso a conteúdo interativo em todo o ambiente
apresentarem aos colegas de outras escolas.
escolar. A tecnologia favorece ainda a gestão da
sala de aula e a transformação das relações entre
alunos e professores, que passam a construir
juntos um projeto de educação inovador baseado
na curiosidade e no interesse dos alunos.
veja
mais Ver matéria completa em:
veja http://porvir.org/video-permite-
aqui http://fundacaotelefonica.org.br/projetos/
inovaescola/em-manoel-domingos-pe/
aprendizagem-colaborativa-entre-
escolas/

6 Diretrizes de formação EfeX - COLABORAÇÃO


Infraestrutura Converse
com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão pela formação
utilizados na formação. para verificar os
materiais mais
adequados!

mão na massaos
Materiais divers
mo:
para atividades, co
netinha  Flipchart,mural ou
cartolinas, cola, ca
e sucata.
hidrocor, tesoura folha de papel craft
Computador
conectado à
Internet Rede Wi-fI

datashow Superfícies para notebooks para


e caixa de som escrita coletiva os professores

7
Trilha formativa
senciais
Sugestão de dinâmica de formação para a
experimentação da colaboração no EfeX. Encontros pre
n-line
e propostas o

PREPARAÇÃO
Para dar início à formação, verifique:

> O ambiente on-line foi providenciado?

>O
 s recursos sugeridos para a formação foram
selecionados?

>O
 espaço da formação foi organizado para que o
trabalho colaborativo seja privilegiado?

8 Diretrizes de formação EfeX - COLABORAÇÃO


e duração
stão d
MOMENTO 1 uS ge

On-line
PRODUZINDO MAPAS MENTAIS COMPARTILHANDO
Em grupos: 4 Propor a leitura dos textos de referência para
Cada grupo deverá:
a identificação de estratégias que podem ser
4 Discutir sobre o processo realizado na 4A
 presentar os mapas mentais
SENSIBILIZAÇÃO utilizadas em diferentes disciplinas.
EXPERIMENTAÇÃO atividade identificando os momentos de produzidos para relatar o passo mediador
Questionar o grupo: Em grupos: colaboração e como ocorreu a relação a passo da experimentação. 4 Discutir com os participantes sobre
4 Vocês conhecem exemplos de entre o grupo nesse momento. as formas de organizar os grupos e as
4 Cada grupo deve criar um 4 Apresentar
atividades colaborativas em 4 Organizar o processo por meio de mapas etapas de uma sequência didática que
quebra-cabeça com 8 a 10 o ambiente
sala de aula? Elas contribuem mentais digitais. DEFINIÇÃO privilegie a colaboração.
peças, sem que os demais on-line.
com os resultados de
grupos saibam qual será a Sugestão de Recursos Após a realização das atividades,
aprendizagem dos alunos? 4 Discutir a
figura utilizada. construir coletivamente com o grupo
Utilizar um flipchart ou uma proposta a
o conceito de colaboração como
4 Ao finalizar, cada grupo coloca
folha de papel craft para Sugestão de Recursos ser realizada
o quebra-cabeça produzido em recurso de aprendizagem:
para fazer as anotações • Escolher ferramenta de comunicação para registro no ambiente
um envelope. 4 Apresentar as vantagens e os
dos grupos. Disponibilizar das interações (Ex. Edmodo, Microsoft Teams, on-line.
desafios do trabalho colaborativo
computadores para os grupos. Yammer, Google Classroom) ou grupo no Facebook.
HORA DA MONTAGEM em sala de aula.
mediador 4 Discutir a utilização de recursos • Escolher um texto e um vídeo da bibliografia
Um a um, os grupos devem escolher como material de estudos durante o
participante digitais nesse processo.
um envelope para fazer a montagem do mediador participante período on-line. participante
4 Disponibilizar o quebra-cabeça produzido por outro grupo.
material para a 4 Realizar • Criar um documento compartilhado para registro
4 Cada componente do grupo deve pegar
atividade. colaborativamente dos aprendizados do grupo no período on-line. 4 Participar das
uma peça do quebra-cabeça e ele será 4 O
 rganizar a apresen- 4 Participar ativamente da
a proposta, atividades
4 Apresentar a responsável por colocá-la no local tação dos grupos. atividade, dialogando com • Exemplo de recurso para produção do mapa
envolvendo-se na propostas no
proposta e circular correto, sem a interferência dos demais os pares e interagindo com mental: https://www.goconqr.com/pt-BR.
4 A
 notar palavras-chave ambiente de
pelos grupos. experimentação. participantes. os conteúdos.
das apresentações. comunicação.

9
e duração
stão d
uS ge
MOMENTO 2 Sugestão de recursos
4 1 computador
por dupla.
PLANEJAMENTO mediador
Em grupos,
4 Organizar um planejamento de ENCERRAMENTO
On-line 4 Organizar o com-
RETOMANDO CONCEITOS aula que envolva a criação de 4 Explicar o período on-line e como partilhamento
4 Organizar o grupo em trios regras para o trabalho em grupo e o vai ocorrer a revisão entre pares. 4 Aplicar o plano de aula em sua escola, do material pro-
para discussão dos conceitos desenvolvimento de uma atividade COMPARTILHANDO documentar processos e resultados. duzido.
4 Combinar uma data para um
estudados no ambiente on-line. colaborativa com divisão de papéis.
4 Apresentar os planos encontro de boas práticas! 4E
 laborar um mapa mental apresentando
4 Identificar pontos principais 4 Elaborar uma rubrica de avaliação elaborados e aguardar as vantagens e os desafios da aplicação
que devem ser considerados do desempenho dos estudantes de os comentários dos do plano em sua realidade.
ao elaborar um plano de acordo com os papéis. demais grupos.
aula utilizando o conceito de
colaboração.

Sugestão de Recursos participante


mediador DISCUSSÃO
• Escolher ferramenta de comunicação
4R
 etomar os mapas mentais e
Os grupos deverão para registro das interações (Ex. Edmodo,
os conceitos construídos no 4 Compartilhar o
ser formados de Microsoft Teams, Yammer, Google
4 Organizar os grupos, gerenciar o período on-line para identificar resultado dos
tempo e circular entre os grupos. formas de organização dos Atenção acordo com os
critérios decorrentes
Classroom) ou grupo no Facebook.
planos de aula
grupos, especificamente • Exemplo de recurso para produção do aplicados em
4 Conduzir a exposição dialogada. dos aprendizados no
pensando na divisão de papéis mapa mental: sala de aula.
período on-line,
entre os componentes do grupo. https://www.goconqr.com/pt-BR.

10 Diretrizes de formação EfeX - COLABORAÇÃO


Revisão entre pares
Para essa etapa, realizada de
forma on-line, espera-se que
os participantes:
4 I ndiquem, ao término da revisão
dos mapas, quais as etapas que
podem ser consideradas eficazes
de acordo com o relato dos
participantes.
4 Elaborem questões sobre os
4 Analisem os mapas 4A
 valiem a formação por meio do
mapas mentais apresentados
mentais elaborados formulário on-line.
pelos participantes.
pelos colegas.
4 Respondam às questões
elaboradas sobre o seu mapa.

Recursos
de
mediador ts ão

e
• Organização do formulário on-line

Su g
para a avaliação do curso.
4 Acompanhar as postagens dos mapas mentais e dar feedback aos participantes.
• Discussão final por meio de
4 Promover o feedback entre os participantes. Hangout ou Skype.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Após a realização da formação
com o apoio do especialista,
o gestor pode verificar se os
objetivos da formação foram
t é g i a s
alcançados por meio das
Estraitérios
e cr
propostas descritas
neste item.

Para avaliar os planos de aula produzidos, verifique:

> O professor produziu o plano de aula envolvendo a metodologia


trabalhada na formação?

> O aluno é estimulado a ser protagonista nas propostas do plano?

> O plano de aula produzido envolve a colaboração por meio do uso de


tecnologias digitais?

> As tecnologias digitais foram utilizadas como um meio de


personalizar o ensino?

12 Diretrizes de formação EfeX - COLABORAÇÃO


REDES
• Grupo Google Innovators
http://innovatorbrasil.com.br/
Trata-se de uma rede de designers de experiências
educacionais que trabalham na interseção de
projetos educacionais com tecnologias para CURSOS DISPONÍVEIS
colaboração, conexão e aprendizado continuado, • Cursos Microsoft (em inglês) “Connect,
formal e informal. Clicando em “Procure um Communicate and Collaborate”, disponível
innovator”, é possível encontrar os educadores em: https://education.microsoft.com/
por estado. PDLNcommunicateandcollaborate e “21st century
learning design: Course 2 – collaboration”,
• Comunidade de educadores da Microsoft disponível em https://education.microsoft.
https://education.microsoft.com/ com/GetTrained/21CLD-2 . Os dois cursos são
A comunidade de educadores é uma rede social, voltados para conceitos e práticas referentes ao
com pessoas do mundo inteiro, que estão fortalecimento da colaboração em sala de aula.
interessadas nas discussões pedagógicas sobre
desenvolvimento de competências por meio • O programa escola conectadas, da Fundação
do aprendizado on-line. Na comunidade, você Telefônica Vivo, oferece o curso “Produção
se conecta com outros professores, podendo colaborativa de conhecimento: redes para
desenvolver projetos pedagógicos em parceria, multiplicar e aprender”, gratuito e online. O
realiza cursos com foco no desenvolvimento objetivo do curso é dar subsídio aos professores
das competências desejadas para professores, para desenvolver a colaboração em sala de aula,
elencadas pela ISTE (International Society com e sem uso de tecnologia digital. Estrutura do
for Technology in Education) e conhece cases curso disponível em https://www.scolartic.com/
bem-sucedidos de professores que utilizam as pt/web/escolas-conectadas (acompanhar período
ferramentas Microsoft em sala de aula. de inscrições pelo website)

13
BIBLIOGRAFIA
LIVROS
• Planejando o trabalho em grupo, de Rachel Lotan
e Elizabeth Cohen, publicado pela Editora Penso,
2017. O livro apresenta estratégias para organização
dos alunos em salas de aula heterogêneas e
mostra como o trabalho em equipe contribui para o
desenvolvimento dos estudantes.

• Tecnologias para transformar a educação:


experiências de sucesso e expectativas. Editado
pela Fundação Santillana, é uma produção de vários
parceiros que pode ser baixada gratuitamente.
Apresenta cases de atividades colaborativas
que podem ser incorporadas aos planos de aula.
Disponível em http://fundacaosantillana.org.br/
seminario-tecnologia/pdf/tecnologias-para-a-
transformacao-da-educacao.pdf

SITE
• Escola digital é um projeto que envolve a
colaboração no envio e compartilhamento de
planos de aula, objetos digitais de aprendizagem,
além de recursos que podem ser utilizados
em aulas colaborativas. Disponível em http://
fundacaotelefonica.org.br/projetos/escola-digital/

14 Diretrizes de formação EfeX - COLABORAÇÃO


plataformas adaptativas
As plataformas adaptativas são recursos digitais que
possuem uma inteligência computacional capaz de
oferecer trilhas de aprendizagem personalizadas para
cada usuário, segundo seu ritmo e necessidade. importante
Todo o percurso do usuário é registrado e serve de
base para as sugestões de caminhos possíveis
O que diferencia uma plataforma adaptativa
para a continuidade do aprendizado. de outros tipos de plataformas de recursos
digitais é seu objetivo. Enquanto as
Os recursos oferecidos variam segundo plataformas convencionais usualmente
cada plataforma, mas em geral são oferecem recursos educacionais em
diversos formatos, permitem a realização
compostos de exercícios interativos de busca por interesse e oferecem algumas
estatísticas de acesso, a plataforma
(com feedback em tempo real), adaptativa apresenta um percurso de
aprendizagem para o usuário. Por isso,
vídeos e textos. recebe em seu nome o termo “adaptativo”,
pois ela adapta à oferta de recursos para
cada usuário, segundo seu desempenho.

1
ão Público-alvo
Personalizacçom
do ensino mas Professores de todos os níveis das áreas de

platafor as ciências exatas da educação básica, de redes

adaptativ
estaduais e municipais.

Aluno Faz tarefa são gerados


no computador relatórios
sugestão
novos conteúdos novas tarefas
Comece com os professores dos anos finais do
são indicados em são passadas ensino fundamental 2 e do ensino médio, pela
diferentes formatos possibilidade de maior autonomia por parte dos
estudantes e porque eles precisam desenvolver
estratégias de aprendizagem mais independentes.

1. I nicie com os professores de matemática


do 9º ano e do 1º ensino médio.
novas tarefas
feitas no 2.  stimule a interação entre os professores
E
de matemática que começaram a fazer uso
novos computador da plataforma, com outros professores da
relatórios área que não utilizam a plataforma.

3.  nvolva os demais professores do ensino


E
fundamental 2 com a proposta.

prêmio no
Final

2 Diretrizes de formação EfeX - PLATAFORMAS ADAPTATIVAS


Motivação
A abordagem favorece a integração das tecnologias digitais em sala
de aula, com enfoque na personalização do ensino e na autonomia
dos estudantes para a gestão de sua aprendizagem.

A ABORDAGEM É ADEQUADA
4 ✓ Percepção de que os AO SEREM IDENTIFICADAS AS
professores e a equipe de SEGUINTES DEMANDAS
gestão têm interesse em utilizar
tecnologias digitais de forma
mais integrada ao currículo.
4 ✓Dificuldade dos professores em
produzir conteúdos digitais de
qualidade e atrativos aos estudantes,
seja por falta de tempo ou de
4U
 tilização reduzida, habilidades tecnológicas.
pelo corpo docente, de
laboratórios de informática
(se existentes na instituição).
4 Ausência ou reduzida utilização
de atividades on-line por parte
dos professores, com o objetivo
de obter dados educacionais por
meio de relatórios.
4D
 ificuldade dos professores
em oportunizar aos alunos
experiências de aprendizagem
mais autônomas.

3
Objetivos da
formação Espera-se que, ao término
da formação, os professores
Principais objetivos relacionados aos
conceitos, procedimentos e atitudes
sejam capazes de:
que podem ser alcançados ao
término da formação.

4 Identificar possibilidades de
integração das tecnologias à sala de
aula para personalizar as ações de
ensino-aprendizagem, entendendo o
uso das plataformas como um recurso
que favorece o aprendizado de cada
um no seu ritmo. 4 Repensar o papel da ava-
liação como um recurso im-
portante na personalização
do ensino, analisando os
dados oferecidos pela pla-

Conceitos taforma durante o processo


e utilizando-os para melhor
atender às necessidades
4 Atuar com foco na autonomia dos dos estudantes.
estudantes, de forma a desenvolver
em cada um a responsabilidade pelo
seu aprendizado.

4 Diretrizes de formação EfeX - PLATAFORMAS ADAPTATIVAS


Procedimentos Atitudese
valores
4 Selecionar recursos digitais
adequados aos conteúdos que
pretendem trabalhar em sala de
aula, tendo como foco a oferta de 4 Valorizar o protagonismo dos
atividades que permitam a siste- alunos, assumindo um papel
matização ou a aproximação de de mediador e estimulando o
um novo conceito. desenvolvimento da autonomia
dos estudantes.

4 Estabelecer um equilí-
brio entre as habilidades
que se pretende desenvol-
ver no aluno em determina- 4 Refletir sobre o papel do professor e dos
do momento do currículo alunos em práticas pedagógicas aliadas às
4 Analisar dados edu- e suas necessidades edu- tecnologias e que valorizam a personaliza-
cacionais e tomar deci- cacionais, seja para suprir ção do ensino, elaborando propostas em
sões pedagógicas com lacunas ou para avançar que os estudantes possam caminhar em
enfoque na personaliza- para além da média. seus próprios ritmos e suprir suas necessi-
ção do ensino. dades de aprendizagem.

5
Inspire-se!
As experiências envolvendo plataformas
adaptativas estão cada vez mais presentes
na área educacional

2. Fernando Trevisani, professor de


matemática, conta como conseguiu
avançar na personalização do ensino graças à
plataforma Khan Academy.
Saiba
mais https://www.coursera.org/learn/khanacademy/
lecture/TVTH6/minha-experiencia-com-a-khan-
academy-professor-fernando-trevisani

1. Izabel Soares, de Ferraz de


Vasconcelos (SP), conta como foi

3.
sua experiência de utilização da Khan
A prefeitura municipal de educação de
Academy e as mudanças percebidas em
Manaus (AM) está utilizando a plataforma
seus alunos.
Khan Academy em 64 escolas e envolvendo
assista 7 mil alunos. Essa é uma das dezenas
de municípios que adotam a plataforma
aqui https://www.youtube.com/watch?time_
continue=7&v=x-2VHHy12ds Khan Academy como um recurso digital de
aprendizagem integrado ao currículo.

https://www.youtube.com/
assista
watch?v=spjNXtGJoQ0 aqui http://www.manaus.am.gov.br/noticia/alunos-
e-professora-ganham-destaque-nacional-por-
utilizacao-de-plataforma-de-ensino/

6 Diretrizes de formação EfeX - PLATAFORMAS ADAPTATIVAS


Converse
Infraestrutura com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão importante pela formação
para verificar os
utilizados na formação. materiais mais
adequados!

 Flipchart,mural ou
folha de papel craft
Computador
conectado à Rede Wi-fI
Internet

projetor notebooks para


Superfícies para
e caixa de som escrita coletiva os professores

7
Trilha formativa
senciais
Sugestão de dinâmica de formação para
experimentação das Plataformas Encontros pre
n-line
Adaptativas no EfeX.
e propostas o

PREPARAÇÃO

Para dar início à formação, verifique:

> O ambiente on-line foi providenciado?

> Os recursos sugeridos para a formação foram selecionados?

> O espaço da formação foi organizado para que o trabalho colaborativo seja privilegiado?

>H
 á possibilidade de enviar links para que os professores já se preparem
para o Momento 1?

Ensine para o aprendizado e não para obter notas nos


assista testes. TED Talk com Salman Khan (2016)
aqui https://www.ted.com/talks/sal_khan_let_s_teach_for_mastery_
not_test_scores (com legenda em português

8 Diretrizes de formação EfeX - PLATAFORMAS ADAPTATIVAS


e duração
MOMENTO 1 Sug estão d
atenção PLANEJANDO
mediador PREPARAÇÃO PARA A
EXPERIMENTAÇÃO EM GRUPO Nesse momento, espera-se
4D
 ar continuidade à exploração da
plataforma Khan Academy, rascunhando
On-line
que os participantes explorem
4O
 rganizar o grupo de forma 4 Orientar para que cada as recomendações da platafor- um planejamento de uma aula a partir do
4 Sugerir que os participantes realizem o curso “Explorando
que cada um tenha ao participante crie uma turma ma, mas que também acres- diagnóstico obtido por meio dos relatórios
os recursos Educacionais da Khan Academy”, enquanto dão
menos 5 alunos e que cada e disponibilize o código para centem estratégias para além da plataforma.
continuidade à exploração da plataforma.
RETOMANDO CONCEITOS da plataforma. 4S
 elecionar uma habilidade em que exista
dois participantes tenham os colegas fazerem parte dela
4 Retomar o vídeo assistido, uma diversidade de níveis de exploração 4 Registrar as modificações percebidas na plataforma, já que a
os mesmos alunos. simulando o papel de alunos.
sistematizando as principais ideias por parte dos alunos (não realizado, atualização do curso é constante.
trazidas por Salman Khan, em praticado, nível 1, nível 2 e dominado). 4 Solicitar que os participantes cadastrem seus alunos e
especial o aspecto de domínio de 4D
 eterminar caminhos possíveis para o iniciem o uso, seja como lição de casa, no laboratório de
conceitos da plataforma Khan Academy avanço de cada um. informática ou na sala ambiente. A orientação inicial é
(p.8 desta diretriz). que os alunos realizem atividades seguindo o percurso
4 Apresentar o infográfico do Porvir (abaixo) da plataforma, mas há possibilidades de recomendar
EXPERIMENTAÇÃO EM GRUPO
sobre plataformas adaptativas. EXPERIMENTAÇÃO INDIVIDUAL habilidades pertinentes ao planejamento.
4 Organizar duplas de participantes com os
4 Iniciar um debate sobre os papéis de 4 Solicitar que os professores
mesmos alunos.
professores e alunos em uma aula com o acessem a plataforma
uso de uma plataforma adaptativa. 4 Solicitar que acessem o infográfico disponível
Khan Academy:
no material de apoio https://drive.google.com/
www.pt.khanacademy.org
file/d/0B5V4S3O7FBtFenU0cktxMjZiSkU/view Sugestão de Recursos
4 Orientar os professores para ENCERRAMENTO • Escolha e identificação de uma plataforma ou recurso de
4 Orientar a dupla para explorar os relatórios da
explorar a plataforma, realizando comunicação para que os cursistas desenvolvam atividades
plataforma respondendo à seguinte pergunta: 4 Apresentar o ambiente on-line.
os testes, desafios, missões e presenciais no EfeX e possam dar continuidade aos estudos
quais informações sobre o atual conhecimento 4 Discutir a proposta a ser
outras atividades sugeridas. em casa, assistindo aos vídeos e debatendo em fóruns
veja http://porvir.org/entenda-
de matemática de sua turma podem ser realizada no ambiente on-line.
aqui como-funcionam-plataformas- extraídas desses relatórios? de discussão (Edmodo, Microsoft Teams, Yammer, Google
adaptativas/ Classroom, grupo no Facebook).

9
MOMENTO 2 Sug estão d
e duração
atenção
Aos alunos que já demonstraram dominar o conceito e a habilidade
On-line
pertinente ao planejamento, o participante deve planejar uma atividade
ou conceito mais avançado. Aos alunos que demonstraram estar com 4R
 ever o planejamento e incluir uma
dificuldades, deve ser planejada uma ação mediada, seja por ele ou
por pares avançados. Aos alunos que não praticaram o suficiente, deve estratégia de ensino híbrido que melhor se
ser proposto que persistam e que utilizem os recursos de apoio da adeque à realidade de sua escola e ao seu
RETOMANDO O plataforma, como dica e exercícios. planejamento.
PERÍODO ON-LINE PLANEJAMENTO
4A
 plicar o plano de aula em sua escola,
4 Organizar os participantes em 4 Participantes planejam a
documentar processos e resultados.
grupos para analisar os relatórios próxima aula, visando a
de sua turma, em relação ao seu personalização do ensino. 4E
 laborar um texto com fotos ou vídeo com
planejamento. O objetivo é identificar depoimentos dos alunos envolvidos na
o desempenho dos alunos em relação ENCERRAMENTO aula aplicada.
ao esperado no planejamento, mas 4 Analisar as possibilidades do
INTEGRANDO 4C
 ompartilhar no ambiente virtual.
também identificar como eles se uso das estratégias estudadas.
saíram em relação ao conteúdo 4 Discutir com o grupo as estratégias
de ensino híbrido para integrar as 4 Orientar para o último
sugerido pela plataforma.
plataformas adaptativas ao currículo. período on-line.

4 Analisar com os participantes estratégias


Sugestão de Recursos
participante • Escolha e identificação de uma plataforma ou
como sala de aula invertida, laboratório
mediador rotacional e rotação por estações, de assista recurso de comunicação para que os cursistas
desenvolvam atividades presenciais no EfeX e
4 Recorrer, sempre
que necessário, ao
forma a selecionar uma estratégia que aqui possam dar continuidade aos estudos em casa,
mais se adeque à realidade de sua escola
4O
 rientar a organização curso on-line. assistindo aos vídeos e debatendo em fóruns de
e ao seu planejamento.
dos grupos. Dica de vídeo: discussão (Edmodo, Microsoft Teams, Yammer,
4 Planejar de acordo
https://www.youtube.com/watch?v=gA Google Classroom, grupo no Facebook).
4 Acompanhar a análise com orientação FrlATgYto&index=7&list=PLctchQ06MJcs
dos dados. do curso on-line. PB_zbOfRKEQAvT0pW6U1v

10 Diretrizes de formação EfeX - PLATAFORMAS ADAPTATIVAS


Revisão entre pares
Para essa etapa, realizada de
forma on-line, espera-se que
os participantes:

4R
 etomem o feedback
dado para os grupos, para
verificar se as sugestões de
utilização dos modelos de
4 Participem do fórum de
ensino híbrido discutidas
4 Verifiquem os discussão, organizado pelo
no segundo encontro foram
depoimentos postados mediador, e compartilhem
incorporadas.
pelos demais cursistas. suas impressões sobre os
depoimentos postados.

Recursos
o de
mediador stã • Organização do formulário on-line

e
Su g
para a avaliação do curso.
4 Acompanhar as apresentações e dar feedback sobre os planos produzidos.
• Discussão final por meio de
4 Promover o feedback entre os participantes. Hangout ou Skype.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Após a realização da formação
com o apoio do especialista,
o gestor pode verificar se os
objetivos da formação foram
t é g i a s
Estraitérios
alcançados por meio das
propostas descritas
neste item.
e cr

Para avaliar os planos de aula produzidos, verifique:

> O participante experimentou a plataforma adaptativa e entregou


um plano de aula?

> O participante aplicou o plano de aula e enviou um depoimento em texto


com fotos ou vídeos?

> O plano de aula produzido avançou no uso de algum modelo de ensino


híbrido para dinamizar a experiência?

> O participante se baseou nos relatórios para a personalização o ensino?

> O aluno é estimulado a ser protagonista nas propostas do plano?

> O professor assume um papel mediador, na proposta do plano, colocando


o aluno no centro do processo?

12 Diretrizes de formação EfeX - PLATAFORMAS ADAPTATIVAS


Referências
REDES
• Fundações e institutos. A Fundação Lemann é uma
(apoio)
das parceiras da Khan Academy no Brasil e um de
seus financiadores, e conta com o envolvimento
de outros institutos, como o Instituto Península.
Atualmente, a Khan Academy está presente em mais
de 40 cidades do Brasil, integrada ao currículo de • Code.org. A plataforma de ensino de programação
matemática de escolas municipais e estaduais. possui um espaço dedicado ao professor, que pode
http://www.fundacaolemann.org.br/khan-academy/. acompanhar o progresso dos seus alunos nos
cursos disponíveis e planejar intervenções baseadas
• Geekie. A instituição é pioneira no nos dados dos relatórios. https://code.org/
desenvolvimento de plataformas baseadas
no ensino adaptativo e possui um projeto CURSOS DISPONÍVEIS
denominado Geekie Games, que é gratuito. • Explorando os recursos educacionais da Khan
Com ele, os estudantes podem avaliar seus Academy (2015 - Coursera). Um curso voltado para
conhecimentos e seguir um roteiro de estudos professores que desejam iniciar o uso da plataforma
indicado pela plataforma. Nesse caso, o uso está Khan Academy em suas aulas. Gratuito. Disponível
mais direcionado ao aprendizado independente, ou em https://www.coursera.org/learn/khanacademy/
seja, sem um tutor na plataforma. home/welcome
https://geekiegames.geekie.com.br/
• Recurso para tutores. Khan Academy 2015 - A própria
• Duolingo. A plataforma é aberta, gratuita e possui plataforma Khan Academy disponibiliza uma série
um módulo de tutoria, ou seja, seu progresso pode de tutoriais e outros recursos para os professores.
ser acompanhado por um tutor. Com isso, o professor https://pt.khanacademy.org/resources. Nesse
pode utilizar esses dados para seu planejamento de espaço, você também acompanha as mudanças na
aula https://schools.duolingo.com/ plataforma, que continuamente recebe melhorias.

13
BIBLIOGRAFIA
LIVRO VÍDEOS
• Um mundo, uma escola: a educação reinventada. Salman Khan. • Plataformas adaptativas
Editora Intrínseca, 2013. Nesse vídeo, o Prof. João Mattar e o Prof. José Moran conversam
Nesse livro, Salman Khan relata como começou a Khan Academy sobre plataformas adaptativas, desafios e potencialidades de sua
e quais são os pressupostos teóricos que embasaram seu inserção nas salas de aula.
desenvolvimento. https://www.youtube.com/watch?v=vpEvGf6VAJw

• A sala de aula redesenhada para atender cada estudante, com Joel


ARTIGO E DISSERTAÇÕES
Rose, no Transformar 2013. Disponível em https://www.youtube.com/
• A análise do impacto da integração da plataforma Khan Academy na
watch?time_continue=50&v=Yh5mzr1VWhU
prática docente de professores de matemática. Denice Mengais, Lea
Fagundes e Laurete Zauer.
As autoras relatam a experiência de introdução da plataforma na REPORTAGENS
formação continuada de professores. Disponível em http://seer.ufrgs. • Entendam como funcionam as plataformas adaptativas http://porvir.
br/index.php/renote/article/view/57666/34625 (2015) org/entenda-como-funcionam-plataformas-adaptativas/

• A contribuição da Khan Academy na aprendizagem de conteúdos • Oito plataformas adaptativas que você precisa conhecer http://
matemáticos: uma proposta para alunos com transtorno de déficit porvir.org/8-plataformas-adaptativas-voce-precisa-conhecer/
de atenção e hiperatividade - TDAH. Dissertação de Alexandre
Russo (2016). Disponível em https://sapientia.pucsp.br/handle/ • Um professor com 26 milhões de alunos https://brasil.elpais.com/
handle/19416 brasil/2015/08/26/tecnologia/1440607240_167958.html

• A plataforma Khan Academy como auxílio ao ensino híbrido em


matemática: um relato de experiência. Dissertação de Paulo Correa
(2016). Disponível em https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/
public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.
jsf?popup=true&id_trabalho=3640191

14 Diretrizes de formação EfeX - PLATAFORMAS ADAPTATIVAS


Curadoria na
cultura digital
A curadoria é o ato de identificar, selecionar, organizar
e contextualizar informações/dados, buscando
importante
estruturar contexto e forma para seu melhor
aproveitamento. O curador é socialmente
importante, pois é reconhecido como aquele
que tem credibilidade para dizer o que é
relevante e confiável. Nesse sentido,
há uma profunda relação entre ser
curador e ser professor.

1
a d o ri a
Cur ltura
na cuital
dig

2 Diretrizes de formação EfeX - CURADORIA DE RECURSOS


Público-alvo Motivação
A curadoria é uma habilidade fundamental para todos os professores, que
Professores de todos os níveis e áreas do
necessitam reconhecer a importância desse saber na sociedade contemporânea e
conhecimento da educação básica,
desenvolver estratégias para desenvolvê-lo.
de redes estaduais e municipais.

sugestão A ABORDAGEM É
ADEQUADA AO SEREM
Inicie com os professores que estão IDENTIFICADAS AS
interessados em enriquecer sua aula com SEGUINTES DEMANDAS
4P
 ercepção de que os professores e
tecnologias digitais, mas ainda têm dificuldade a equipe de gestão têm interesse
em encontrar recursos adequados. em utilizar conteúdos digitais de

1. F aça um levantamento das


necessidades desses professores,
qualidade, mas têm dificuldade
em selecioná-los, diante da imensa
oferta atualmente existente.
4 Dificuldade dos professores
em identificar plataformas de
solicitando que indiquem conteúdos credibilidade que disponibilizam
que produziram e que não surtiram o recursos digitais de apoio ao
resultado esperado. ensino-aprendizagem.

2.  roponha a participação na formação


P
sobre esse tema, de forma a auxiliá-
4 Necessidade de
desenvolver uma postura
los a superar os desafios relacionados crítica dos estudantes
à curadoria de conteúdos e à qualidade diante dos recursos e
da produção dos estudantes. informações aos quais têm

3.  ealize uma nova avaliação dos


R
conteúdos produzidos após a
acesso via internet.

aplicação do plano elaborado pelo


professor, visando explicitar os
resultados positivos da formação ou
para realização de ajustes.

3
Objetivos da
formação Espera-se que, ao término
da formação, os professores
Principais objetivos relacionados aos conceitos,
procedimentos e atitudes que podem ser
sejam capazes de:
alcançados ao término da formação.

4 Refletir sobre o papel


da curadoria em práticas
pedagógicas que valorizam a
aprendizagem investigativa. 4 Elaborar propostas em que
os estudantes participem
ativamente do processo de
construção de conhecimentos
e que estas tenham objetivos
claros para os alunos.

Conceitos 4 Desenvolver o senso crítico dos


estudantes diante dos recursos e
informações aos quais têm acesso,
valorizando seu protagonismo e
autonomia intelectual.

4 Diretrizes de formação EfeX - CURADORIA DE RECURSOS


Procedimentos Atitudes e
valores
4 Selecionar recursos digitais adequa-
dos aos conteúdos que pretendem de-
senvolver em sala de aula, tendo como
foco a oferta de materiais relevantes e
confiáveis, valorizando o interesse dos 4 Reconhecer seu papel en-
estudantes e os temas relacionados às quanto curadores de recursos
áreas do conhecimento envolvidas. digitais, responsáveis por
selecionar, organizar e contex-
tualizar recursos, de forma que
4 Analisar possibilidades sejam confiáveis e relevantes
de ofertar experiências para o processo educacional.
multimídia, de forma a
contemplar os diferentes
estilos de aprendizagem.
4 Valorizar o protagonismo dos
alunos ao propor experiências
de aprendizagem baseadas na
4 Elaborar propostas investigativas, investigação e construção do
para os estudantes, que exijam conhecimento, assumindo um
pensamento crítico e identificação, papel de mediador e estimulando
seleção e organização de dados o desenvolvimento da autonomia
confiáveis e relevantes. dos estudantes, de acordo com o
possível para a faixa etária.

5
Inspire-se!
As experiências de curadoria estão cada vez mais presentes na área
educacional. Conheça alguns exemplos.

2. As redes de ensino estão produzindo seus próprios


processos de curadoria de recursos digitais multimídia.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lançou a
plataforma Currículo + em fevereiro de 2014, cujo objetivo
é disponibilizar conteúdos digitais (vídeos, videoaulas,
jogos, animações, simuladores e infográficos), articulados
com o Currículo do Estado de São Paulo. Os curadores
são professores coordenadores de núcleo pedagógico de
diversas Diretorias de Ensino da Rede, representantes
de todos os níveis de ensino e disciplinas do Currículo.
A Secretaria municipal de Educação do Rio de Janeiro
1. A professora Débora Costa
apresenta a WebQuest e
também tem sua plataforma que, além dos conteúdos
digitais, compartilha planos de aula.
mostra como tem utilizado essa
estratégia para qualificar a pesquisa
investigativa com seus alunos. Currículo +

Disponível em:
leia http://curriculomais.educacao.
sp.gov.br/sobre-o-curriculo/
https://www.youtube.com/ aqui
veja watch?v=nLV7P60uE2s&t=2s.
Secretaria municipal de Educação
do Rio de Janeiro
mais Exemplo de WebQuest: http://www.rioeduca.net/blog.
http://www.webquestfacil.com.br/webquest. php?bid=15
php?pg=introducao&wq=18238

6 Diretrizes de formação EfeX - CURADORIA DE RECURSOS


Infraestrutura Converse
com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão importante pela formação
utilizados na formação. para verificar os
materiais mais
adequados!

mão na massa
Materiais diversos
para atividades,
como: cartolinas,
cola,  Flipchart,mural ou
tesoura, sucata. folha de papel craft

Computador
conectado à Rede Wi-fI
Internet

datashow Superfícies para notebooks para


e caixa de som escrita coletiva os professores

7
e duração
stão d
Trilha formativa MOMENTO 1 Sug e

Sugestão de dinâmica de formação


para experimentação no EfeX.

senciais
Encontros pre
n-line
e propostas o
RETOMANDO CONCEITOS
4 Retomar o vídeo assistido para preparação da aula,

PREPARAÇÃO
sistematizando as principais ideias trazidas pelos autores,
em especial o conceito de curadoria e a importância de ser
um professor-curador (p. 8 desta diretriz).
4 Analisar o infográfico “Data Never Sleeps”, que apresenta a
quantidade de informação gerada em apenas um minuto no
ano de 2017. http://www.globenewswire.com/NewsRoom/
Para dar início à formação, verifique: AttachmentNg/e9edb859-5435-4138-878c-7e4701077632
4 Iniciar um debate sobre os principais desafios do professor
> O ambiente on-line foi providenciado? na jornada de desenvolvimento de sua competência
curadora e a relação dessa questão com os resultados das
>O
 s recursos sugeridos para a formação foram selecionados? produções dos alunos.

>O
 espaço da formação foi organizado para que o trabalho
colaborativo seja privilegiado?

>H
 á possibilidade de enviar links para que os professores já se mediador
preparem para o Momento 1? participante
4 Fomentar a participação
e levantar os 4 Participar ativamente
conhecimentos prévios. do debate.
Assista A Era da Curadoria, de Mario Sergio Cortella e
aqui Gilberto Dimenstein, no “Sempre Um Papo”.
Gravação de um bate papo de 55 minutos dos
autores do livro de mesmo nome.
https://www.youtube.com/watch?v=xamESMTECl0

8 Diretrizes de formação EfeX - CURADORIA DE RECURSOS


mediador participante Sugestão de Recursos

4 Registrar em um quadro
os critérios elencados
4 Envolver-se ativamente
no levantamento AMPLIANDO CONHECIMENTOS UTILIZAÇÃO DO RECURSO
Scoop.it (www.scoop.it/), listly
(https://list.ly), Pearltrees
On-line
DE CURADORIA (www.pearltrees.com) e planilha
pelos participantes. sugerido pelo mediador. Realizar uma rotação por estações de
on-line (Google, google.com, ou 4 Solicitar que os participantes planejem uma aula sobre um tema
25 minutos cada. 4 Iniciar o uso do recurso
Microsoft, outlook.com). que irão desenvolver em sala de aula nas próximas semanas e
com o registro de 10
4 Estação plano: analisar um plano de que realizem curadoria dos recursos digitais conforme consta
novos links, realizando a
aula fictício que utiliza recursos digitais no Guia “ Orientações para seleção e avaliação de conteúdos e
devida contextualização e
inadequados aos objetivos e aplicar os recursos digitais” e nas fontes de apoio sobre pesquisas na internet
LEVANTAMENTO DAS EXPERIÊNCIAS
critérios elencados no Guia “ Orientações
categorização . mediador
disponíveis no site da Nova Escola.
4 Levantar colaborativamente para seleção e avaliação de conteúdos e 4 Compartilhar o plano de aula no ambiente colaborativo até a data
4 Recomendar que as pá-
quais são os critérios atualmente recursos digitais”, produzido pelo CIEB. do próximo encontro.
ginas fiquem públicas e
utilizados pelos participantes na http://www.cieb.net.br/cieb-notas-tecnicas-
que o participante cola- 4 Dar continuidade ao registro da curadoria dos links pesquisados na
seleção de recursos digitais para orientacoes-para-selecao-e-avaliacao-de- bore com a comunidade, ferramenta escolhida.
enriquecer suas aulas e na seleção conteudos-e-recursos-digitais/ compartilhando com os
EXPLORAR E SELECIONAR 4 Assistir ao vídeo sobre WebQuest. https://www.youtube.com/
de informações na internet. 4 Estação comparação: comparar o quadro demais professores aqui-
4 Identificar a forma como os participantes watch?v=nLV7P60uE2s&t=2s
produzido na atividade anterior com as lo que considera relevan-
têm registrado suas pesquisas de links da te e pertinente.
orientações disponíveis no site da nova
internet e como têm categorizado esses
escola (ver referências ).
dados de pesquisa.
Sugestão de Recursos
4 Explorar e selecionar alguns recursos de
• Escolha e identificação de uma plataforma ou recurso de
curadoria apresentados para serem utilizados
PREPARAÇÃO PARA O comunicação para que os cursistas desenvolvam atividades
AVALIANDO
Recursos em sua organização. Caso o participante
MOMENTO ON-LINE presenciais no EfeX e possam dar continuidade aos estudos
4 Responder em grupo: em uma
o de conheça recursos com essa finalidade, pode
4 Apresentar o ambiente on-line. em casa, assistindo aos vídeos e debatendo em fóruns de
stã
escala de 1 a 4, o quanto eu apoiar os colegas nesse início de jornada ou
4D
 iscutir a proposta a ser discussão (Edmodo, Microsoft Teams, Yammer, Google Classroom,
sigo essas orientações? Numa atualizar sua base, identificando links que já
• Fonte 1: https://novaescola.org.br/
e

realizada no ambiente on-line. grupo no Facebook).


Su g

escala de 1 a 4, o quanto não estão em funcionamento.


conteudo/1741/mapa-da-pesquisa-
aprendi com esses materiais? • Exploração de banco de dados como Currículo +, Educopédia ou
confiavel-na-internet
Banco Internacional de Objetos Digitais do MEC.
• Fonte 2: https://novaescola.org.br/
• Vídeo da professora Débora Costa a respeito de WebQuest.
conteudo/4549/5-dicas-para-tornar-a-
https://www.youtube.com/watch?v=nLV7P60uE2s&t=2s
pesquisa-na-internet-mais-eficiente

9
MOMENTO 2 Sug
estão de duração
mediador

WEBQUEST
4 ●Escolher um recurso para produzir WebQuest.
4A
 poiar os
participantes na EXPLORAÇÃO DAS WEBQUESTS
On-line
escolha dos recursos.
ANÁLISE DOS PLANOS DE AULA
atenção 4 ●Produzir uma WebQuest, com o objetivo de 4 ●Selecionar as webquests,
qualificar a produção dos alunos e promover navegar pelos links e registrar 4R
 evisitar os planejamentos.
4 Discutir, em grupo, seus Organizar os grupos por área suas considerações.
do conhecimento.
uma experiência de pesquisa autônoma. participante 4A
 plicar um dos planos de aula, documentar
planos de aula e realizar
4 ●Disponibilizar o link de sua produção em um 4 ●Registrar o link das selecionadas processos e resultados.
ajustes, se necessário.
espaço digital colaborativo, de forma que 4 Participar ativamente em sua plataforma pessoal de
4E
 laborar um texto com fotos ou vídeo com
todos tenham acesso. das atividades propostas curadoria.
depoimentos dos alunos envolvidos na aula
pelo mediador.
aplicada. Realizar uma reflexão pessoal
sobre a experiência, em comparação com
suas aulas antes da formação.
mediador
RODA DE CONVERSA 4C
 ompartilhar no ambiente virtual.
SOBRE WEBQUEST
Sugestão de Recursos
4 Fomentar a colaboração mediador
e a qualificação dos 4 L evantar o que os participantes Google Sites (https://www.youtube.
PREPARAÇÃO PARA O
planos de aula. sabem a respeito de WebQuest com/watch?v=wq2RsjpWpe8&t=13s)
4 Levantar dúvidas MOMENTO ON-LINE
e o que a diferencia de uma ou Sway (https://www.youtube.
4 Apresentar o ambiente on-line.
pesquisa comum. e apresentar com/watch?v=U8WOSQ-z6VA ) . Os Sugestão de Recursos
participante conceitos professores podem utilizar recursos
4 Construir com os participantes 4D
 iscutir a proposta a ser
conforme • Escolher ferramenta de comunicação para
as etapas obrigatórias de uma dos bancos de recursos digitais realizada no ambiente on-line.
necessidade. registro das interações (Ex. Edmodo, Microsoft
4 Acionar sua ferramenta de WebQuest. já explorados no período on-line
Teams, Yammer, Google Classroom) ou
curadoria pessoal para contribuir ou em novas fontes.
grupo no Facebook.
com os colegas ou para registrar
o acesso dos novos recursos.

10 Diretrizes de formação EfeX - CURADORIA DE RECURSOS


Revisão entre pares s tão!
e
Para essa etapa, realizada de Sug
forma on-line, espera-se que •O
 rganização do formulário on-line
para a avaliação do curso.
os participantes:
•D
 iscussão final por meio de
Hangout ou Skype.

4 ●Participem do fórum de
4 Verifiquem os discussão, organizado pelo 4 C
 onsiderem os
depoimentos mediador, e compartilhem aprendizados obtidos
postados pelos suas impressões sobre os ao longo do curso para
demais cursistas. depoimentos postados. enriquecer o feedback.

mediador

4 Acompanhar os documentos publicados e dar feedback .

4 Promover o feedback entre os participantes.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Após a realização da formação
com o apoio do especialista,
o gestor pode verificar se os
objetivos da formação foram
t é g i a s
Estracursos
alcançados por meio das
propostas descritas
neste item. e re

Para avaliar os planos de aula produzidos, verifique:

> O participante experimentou os recursos sugeridos e entregou os


planos de aula?

> O participante aplicou um dos planos de aula e enviou um


depoimento em texto com fotos ou vídeos?

> O plano de aula produzido avançou no uso de recursos digitais de


forma qualificada e com foco na aprendizagem?

> O aluno é estimulado a ser protagonista nas propostas do plano?

> O professor assume um papel mediador, na proposta do plano,


colocando o aluno no centro do processo?

12 Diretrizes de formação EfeX - CURADORIA DE RECURSOS


Referências
(apoio)

REDES BIBLIOGRAFIA
• CIEB (Centro de Inovação para a Educação LIVROS
Brasileira): A instituição desenvolve uma série • A era da curadoria: o que importa é saber o que
de pesquisas sobre temas atuais relacionados à importa, de Mario Sergio Cortella e Gilberto
inovação na educação. Dentre esses, a curadoria Dimenstein, publicado pela Editora Papirus, em
de recursos digitais. http://www.cieb.net.br/ 2015. O livro discute a necessidade de sabermos
selecionar, no meio do caos em relação à oferta de
• Editora Moderna. Realizaram uma série de estudos informações, aquilo que, de fato, tem relevância
para desenvolvimento de uma ferramenta digital e credibilidade. Esse conhecimento tem forte
de curadoria. Disponível em: http://www.moderna. relação com nosso exercício de cidadania. A
com.br/modernaplus/curadoria.html formação continuada para a prática da cidadania
deve ser desenvolvida nas escolas, como forma de
CURSOS DISPONÍVEIS empoderamento do indivíduo.
• Objetos de aprendizagem. O curso apresenta aos
professores o que são objetos de aprendizagem, • Curadoria digital e o campo da comunicação, de
repositórios gratuitos de objetos de aprendizagem Elizabeth Nicolau Saad Correa, 2012. Editora ECA
que disponibilizam diferentes mídias (como vídeos - USP. O livro traz uma série de artigos a respeito
e curta-metragens), e o uso do Pinterest para do tema da curadoria e seus desdobramentos.
curadoria. Disponível em: http://tecsaladeaula. Disponível em https://issuu.com/grupo-ecausp.
com.br/course/objetos-de-aprendizagem/intro/ com/docs/ebook_curadoria_digital_usp

13
ARTIGOS DOCUMENTOS
• Curadoria Digital: proposta de um modelo para • CIEB - Nota técnica: Orientações para seleção
curadoria digital em um ambiente big data e avaliação de conteúdos e recursos digitais.
baseado numa abordagem semiautomática para O documento foi produzidos pelo CIEB para
a seleção de objetivos digitais, de Moisés Dutra e subsidiar tanto a curadoria de recursos digitais
Douglas Macedo, publicado na Revista informação quanto sua seleção e avaliação, por parte dos
& Informação da UEL, v. 21, n. 2 (2016). Disponível docentes. Disponível em http://www.cieb.net.br/
em http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ en/cieb-notas-tecnicas-orientacoes-para-selecao-e-
informacao/article/view/27176/20125 avaliacao-de-conteudos-e-recursos-digitais/

• Professor-propositor: a curadoria como estratégia REPORTAGENS


para a docência on-line. Nesse artigo, os autores • A curadoria na educação e os desafios no papel
revisitam o conceito de curadoria e de curadoria de do professor. Geekie http://info.geekie.com.br/
recursos digitais, tratando da relevância do tema curadoria-na-educacao/
nos dias atuais. De Daniel de Queiroz Lopes, Luis
Henrique Sommer e Saraí Schmidt. Publicado na • Como usar o conceito de curadoria digital em sala
revista Educação & Linguagem • v. 17 • n. 2 • 54- de aula. Instituto Claro. https://www.institutoclaro.
72 • jul.-dez. 2014; Disponível em https://www. org.br/blog/como-usar-o-conceito-de-curadoria-
metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/EL/ digital-em-sala-de-aula
article/viewFile/5331/4384
• Curadoria de conteúdo: 7 ferramentas essenciais
VÍDEO para encontrar conteúdos. http://priscilastuani.
•E
 ra da curadoria, de Mario Sergio Cortella e com.br/curadoria-de-conteudo-7-ferramentas-
Gilberto Dimenstein. Gravação de um bate papo essenciais-para-encontrar-conteudos /
de 55 minutos dos autores do livro de mesmo
nome. Disponível em https://www.youtube.com/
watch?v=xamESMTECl0

14 Diretrizes de formação EfeX - CURADORIA DE RECURSOS


EducomunicaCao
A Educomunicação pode ser compreendida
como um conjunto de ações que buscam
criar e fortalecer a comunicação dentro de
espaços educativos, integrar práticas importante
educativas aos sistemas de comunicação
e melhorar a capacidade de expressão
e comunicação dos alunos. Ela
O uso das tecnologias digitais
envolve a elaboração de propostas nessa proposta potencializa
a capacidade de comunicação
que possibilitam o diálogo, a e compartilhamento e,
dessa forma, traz benefícios
participação e a criatividade. a todos os estudantes
envolvidos, possibilitando uma
aprendizagem significativa.

1
acesso À
informação

pensamento
crítico colaboração
educomunicação

produção de Tecnologia
informação
ambientes
ELEMENTOS democráticos
PRINCIPAIS DA
Educomunicação

2 Diretrizes de formação EfeX - EDUCOMUNICAÇÃO


Público-alvo Motivação
Publicação e compartilhamento envolvendo o A integração das tecnologias digitais em sala de aula, com enfoque na
conceito de educomunicação e as tecnologias digi- produção de conteúdo digital, no protagonismo e no desenvolvimento
tais são temas que podem ser trabalhados em todos os das competências oral, escrita e artística dos estudantes.
níveis e áreas de conhecimento da educação básica.

A ABORDAGEM É ADEQUADA
4P
 ercepção de que os AO SEREM IDENTIFICADAS AS
sugestão professores e a equipe de
gestão têm interesse em utilizar
SEGUINTES DEMANDAS

tecnologias digitais de forma


mais integrada ao currículo.
Comece com os professores das áreas de 4 ●Utilização reduzida,
linguagens e artes, pois o desenvolvimento da pelo corpo docente,
produção oral e escrita, bem como a produção de laboratórios de
artística, fazem parte do currículo de forma informática (se existentes
4D
 ificuldade dos professores na instituição).
mais sistemática.
em oportunizar aos

1.  aso não haja um projeto estruturado


C
sobre o tema, sugira algo como agência
de notícias com um tema pertinente à
alunos experiências de
aprendizagem mais voltadas
ao seu protagonismo.
sociedade (meio ambiente, empreende- 4 Dificuldade dos professores
dorismo, bullying etc.). em oferecer aos alunos
oportunidades de produzirem

2.  ugira que os professores elaborem um


S
projeto em conjunto, de forma a garan-
tir o desenvolvimento de competências
4A
 usência ou reduzidos momen-
tos de utilização da linguagem
conteúdos digitais.

autêntica, com objetivo de


e habilidades de ambas as áreas.
comunicação real, não como

3.  presente o resultado do trabalho aos


A
demais professores e levante possibili-
dades de integração de outras áreas do
simulações de situações de co-
municação da vida real.

conhecimento nas próximas edições.

3
Objetivos da
formação Ao término da formação,
espera-se que os professores
Principais objetivos relacionados aos conceitos,
procedimentos e atitudes que podem ser
sejam capazes de:
alcançados ao término da formação.

4 Selecionar e oferecer, aos estudantes, situações em


que sejam evidenciadas a criatividade e a colaboração,
possibilitando que ocorra a troca de ideias e o
fortalecimento da interação por meio da resolução do
problema e/ou do desafio a ser enfrentado.

Conceitos
4 ✓Possibilitar o desenvolvimento de
habilidades de comunicação e valorização das
diferenças ao dar aos estudantes oportunidade
de trabalhar colaborativamente.

4 Diretrizes de formação EfeX - EDUCOMUNICAÇÃO


Procedimentos Atitudese
valores
4 ●Apoiar os estudantes na seleção
de recursos digitais adequados aos
temas que pretendem comunicar,
considerando também o público-alvo 4 Valorizar o protagonismo dos
e a disponibilidade de acesso. alunos, assumindo um papel
de mediador e estimulando o
desenvolvimento da autonomia
dos estudantes ao trabalharem
4 Elaborar situações de em grupo, de forma presencial
aprendizagem em que ou on-line, de acordo com o
sejam evidenciadas a possível para a faixa etária.
4 Criar e explorar outros
espaços escolares, procu- investigação, a escuta
rando desenvolver situações ativa, a criatividade e a
de aprendizagem em que colaboração.
sejam evidenciados o plane- 4 ✓Expor os alunos a experiências
jamento e, ao mesmo tempo, que valorizem o pensamento crítico,
a superação do inesperado, a criatividade e o compromisso ético,
aprendendo a gerir o tempo promovendo a democratização dos
em função dos prazos. meios de comunicação, a cidadania e
a participação.

5
Inspire-se!
As experiências de educomunicação estão cada vez
mais presentes na área educacional, como pode ser
observado nos exemplos a seguir.
1. Professora faz intercâmbio sem
sair da escola. Usando o Skype,
estabelece comunicação entre seus
alunos e os alunos de outras escolas
do país para aprofundar os estudos
realizados em sala de aula.

veja Ver texto completo em:


aqui https://novaescola.org.br/conteudo/3387/

ça algu ns blog-tecnologia-educacao-chamadas-em-

Conhe
video-skype-sala-de-aula

exemplos

2. O BioExplorer é uma ferramenta de educação


ambiental que visa a abordar assuntos como o
3. Experiência ocorrida na E.E.E.F.M.
Ademar Veloso da Silveira, em
Campina Grande (Paraíba) em que foi
desmatamento, a extinção de animais, as mudanças
apresentado aos alunos do ensino médio
climáticas e a biodiversidade da Mata Atlântica. O projeto,
o gênero documentário, e através dos
inspirado na febre do Pokemon Go, é baseado em conceitos
seus próprios celulares, eles filmaram e
da educomunicação — como a educação outdoor, que
propõe maior interação dos alunos com o objeto de estudo produziram um documentário caseiro sobre
— e da computação. a realidade escolar, apontando os pontos
positivos e negativos da instituição.
Matéria completa disponível em:
veja veja
mais http://jornal.usp.br/universidade/extensao/
aplicativo-inspirado-em-pokemon-go-
aqui Artigo disponível em:
http://www.portalintercom.org.br/anais/
explora-fauna-da-mata-atlantica/ nordeste2016/resumos/R52-0015-1.pdf

6 Diretrizes de formação EfeX - EDUCOMUNICAÇÃO


Converse
Infraestrutura com a pessoa
responsável
Principais recursos que serão pela formação
para verificar os
utilizados na formação. materiais mais
adequados!

mão na massaos
Materiais divers
mo:
para atividades, co
netinha  Flipchart,mural ou
cartolinas, cola, ca
e sucata.
hidrocor, tesoura folha de papel craft
Computador
conectado à
Internet Rede Wi-fI

datashow Superfícies para notebooks para


e caixa de som escrita coletiva os professores

7
Trilha formativa
senciais
Sugestão de dinâmica de formação para a
experimentação da gamificação no EfeX. Encontros pre
n-line
e propostas o

Conheça a experiência da Escola Estadual PREPARAÇÃO


Expedito Camargo Freire, de Campos do Jordão e
assista aos vídeos produzidos pelos estudantes
na eletiva de educomunicação:
Para dar início à formação, verifique:
veja https://www.facebook.com/
mais associacaoparceirosdaeducacao/
videos/1140944616006651/
> O ambiente on-line foi providenciado?

>O
 s recursos sugeridos para a formação foram
https://www.facebook.com/ selecionados?
associacaoparceirosdaeducacao/
videos/1152438724857240/
>O
 espaço da formação foi organizado para que
o trabalho colaborativo seja privilegiado?
Assista ao vídeo do canal Futura sobre Educomunicação:
assista
aqui https://www.youtube.com/
watch?v=VyyRgZlpIck

8 Diretrizes de formação EfeX - EDUCOMUNICAÇÃO


e duração
stão d
MOMENTO 1 Sug e
Atenção
mediador

O vídeo produzido deve 4 Apresentar o


On-line
ter entre 1 a 3 minutos. PREPARAÇÃO PARA
ambiente on-line.
O MOMENTO ON-LINE 4 Acessar o Guia Básico para produzir vídeo na
escola e o passo a passo de oficinas de vídeo na
4 Apresentar o ambiente on-line.
SENSIBILIZAÇÃO DESAFIO escola, disponível em http://www.institutocriar.
4 Discutir a proposta a ser participante mediador
4 Verificar as impressões dos Em grupos de 4 a 5 participantes: org/arquivos/guia_ilustrado_videocriar.pdf
realizada no ambiente on-line.
participantes em relação às
4 Solicitar que selecionem um
mediador 4 A partir da leitura, dar início à construção de uma
contribuições da educomunicação 4E
 sclarecer 4 Apresentar
tema transversal curricular (meio sequência didática, incorporando esses recursos
na formação dos estudantes, dúvidas sobre as o ambiente
ambiente, empreendedorismo, aos objetivos de aprendizagem.
a partir do Vídeo do Canal 4 A
 poiar os grupos atividades on-line. on-line.
combate ao bullying ou outro tema
Futura. Identificar os conceitos, quando necessário e 4 Investigar os recursos necessários para a
de suas preferências) e elaborem 4 Discutir a
habilidades e atitudes disponibilizar o mate- realização das atividades.
um vídeo de sensibilização para a proposta a
possivelmente trabalhados com os rial necessário para a
causa. Indicar as etapas sugeridas 4 Postar a sequência didática no ambiente on-line. ser realizada
alunos da Escola Estadual Expedito produção do vídeo.
no roteiro de audiovisual em http:// no ambiente
Camargo Freire, que participaram on-line.
sambatech.com/blog/insights/ APRESENTAÇÃO DAS
da eletiva de comunicação
roteiro-de-video/ PRODUÇÕES mediador
apresentada no vídeo.
4 Finalizar o processo de edição Sugestão de Recursos
contando com o feedback do • Escolha e identificação de uma plataforma
participante
mediador. 4R
 egistrar os principais ou recurso de comunicação para que os
4 Apresentar o vídeo. pontos da discussão. cursistas desenvolvam atividades presenciais
4 Participar das
no EfeX e possam dar continuidade aos
mediador Sugestão de Recursos 4 Discutir, em roda de conversa, atividades
apresentando os desafios estudos em casa, assistindo aos vídeos e
propostas no
●Os softwares de edição de vídeos podem ser on-line e as potencialidades dessa debatendo em fóruns de discussão (Edmodo,
ambiente de
4 Disponibilizar o vídeo para os ou instalados. Para saber mais: https://tecnoblog. experiência de aprendizagem. Microsoft Teams, Yammer, Google Classroom,
comunicação.
participantes que não o tenham net/215509/app-editar-video-pc-gratis/ grupo no Facebook).
assistido antes do encontro.
http://info.geekie.com.br/protagonismo-juvenil/

9
e duração
g estão d
MOMENTO 2 Su

On-line
mediador
DESAFIO 4 Revisitar a sequência didática ou preparar
Escolher uma temática comum PREPARAÇÃO PARA
mediador nova sequência após a vivência do
e, organizados em 3 grupos, as O MOMENTO ON-LINE 4A
 presentar o
segundo encontro.
RETOMANDO O ambiente on-line.
atividades serão divididas entre eles. 4 Apresentar o ambiente on-line.
PERÍODO ON-LINE 4 Iniciar a aplicação da sequência selecionada,
4 Grupo 1 – realizar uma 4 Apoiar os grupos 4 Discutir a proposta a ser
Em grupos, por afinidade de nível documentar processos e resultados.
publicação escrita. quando necessário realizada no ambiente on-line.
de ensino, ano ou disciplina com e disponibilizar o participante 4 Apresentar algum produto da produção
4 Grupo 2 – produzir um podcast.
que trabalham: material necessário dos alunos.
4 Grupo 3 – elaborar registros
4 Refinar a sequência didática para a produção.
fotográficos. 4E
 sclarecer 4 Registrar depoimentos dos estudantes.
iniciada no período on-line, de
dúvidas sobre as Realizar uma reflexão pessoal sobre a
forma que seja possível aplicá-la.
atividades on-line. experiência, em comparação com suas aulas
antes da formação.

4 Compartilhar no ambiente virtual.


APRESENTAÇÃO DAS PRODUÇÕES
O planejamento deverá ser realizado 4R
 etomar o processo de criação e mediador
em conjunto, de forma que os apresentar o conteúdo final.
Sugestão de Recursos
Atenção produtos sejam complementares.
O grupo responsável pela produção
4P
 articipar de roda de conversa sobre
os desafios e potencialidades de uma
4R
 egistrar os • Escolher ferramenta de comunicação
escrita também fica responsável pela principais pontos da para registro das interações (Ex. Edmodo,
experiência de aprendizagem como essa.
integração desses demais conteúdos discussão. Microsoft Teams, Yammer, Google Classroom)
em sua produção, negociando com ou grupo no Facebook.
os grupos o melhor aproveitamento
• Roteiro sugerido para a produção do vídeo.
desses recursos.

10 Diretrizes de formação EfeX - EDUCOMUNICAÇÃO


Revisão entre pares
Para essa etapa, realizada de
forma on-line, espera-se que
os participantes:

4 C
 onsiderem os
aprendizados obtidos
ao longo do curso para
enriquecer o feedback.
4 Participem do fórum de
4 Verifiquem os discussão, organizado pelo
depoimentos mediador, e compartilhem
postados pelos suas impressões sobre os
demais cursistas. depoimentos postados.

Recursos
de
mediador ts ão

e
• Organização do formulário on-line

Su g
para a avaliação do curso.
4 Acompanhar os documentos publicados e dar feedback.
• Discussão final por meio de
4 Promover o feedback entre os participantes. Hangout ou Skype.

4 Finalizar o período on-line e agendar um encontro de boas práticas!

11
Avaliação
Após a realização da formação
com o apoio do especialista,
o gestor pode verificar se os
objetivos da formação foram
a t é g i a s
alcançados por meio das Estr itérios
propostas descritas
neste item. e cr

Para avaliar os planos de aula produzidos, verifique:

> O participante experimentou os recursos sugeridos e entregou os


planos de aula?

> O participante aplicou um dos planos de aula e enviou um depoimento


em texto com fotos ou vídeos?

> O plano de aula produzido avançou no uso de recursos digitais de


forma qualificada e com foco na aprendizagem?

> O aluno é estimulado a ser protagonista nas propostas do plano?

> O professor assume um papel mediador, na proposta do plano,


colocando o aluno no centro do processo?

12 Diretrizes de formação EfeX - EDUCOMUNICAÇÃO


REDE
• ABPEducom (Associação Brasileira de Pesquisadores
e Profissionais da Educomunicação).
http://www.abpeducom.org.br/

CURSOS DISPONÍVEIS
• Curso on-line Mídias na Educação. Elaborado
pelo Ministério da Educação, em parceria com
universidades públicas e secretarias de educação,
o programa gratuito “Mídias na Educação” é uma
formação a distância para o uso pedagógico de
tecnologias da informação e da comunicação. BIBLIOGRAFIA
Direcionado principalmente aos professores do ensino
básico, o curso segue módulos que desenvolvem SITES
estratégias de leitura crítica e autoria em mídias •O
 Portal Dia a Dia Educação é uma ferramenta
como rádio, TV e internet. O curso não está ativo no tecnológica integrada ao site institucional da
momento, mas todo o material pode ser acessado em Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-
http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/# PR). Lançada em 2004 e reestruturado em 2011,
essa ferramenta tem o intuito de disponibilizar
• Guia de Educomunicação da Viração – Manual com serviços, informações, recursos didáticos e de
a sistematização de ideias, métodos, definições e apoio para toda a comunidade escolar. Vídeos e
valores que orientam as atividades. Além do Guia, planos de aula que utilizam recursos de publicação
nesse espaço, está disponível o Mão na Roda, manual e compartilhamento podem ser encontrados no
de redação da Revista Viração e da Agência Jovem de portal. Disponível em www.diaadia.pr.gov.br
Notícias, com dicas sobre como estruturar textos para
revistas e sites, além de ensinar como estabelecer e •N
 o especial Mão na Massa, do Porvir, é possível
organizar um conselho jovem (virajovem) em qualquer acessar uma lista de recursos para produzir mídia na
cidade brasileira. https://issuu.com/portfolio_viracao/ escola. http://porvir.org/especiais/maonamassa/
docs/guia_educomunicacao recursos-para-produzir-midia-na-escola

13
REALIZAÇÃO
Centro de Inovação para a Educação Brasileira - CIEB
Rua Fradique Coutinho, 50 – conjunto 21
CEP 05416-000 – São Paulo – SP
www.cieb.net.br
IDEALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO
Lúcia Dellagnelo – Diretora presidente
Gabriela Gambi – Gerente de Políticas Públicas
Graziella Matarazzo – Especialista em Educação
ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO
Lilian Bacich – Tríade Educacional
Julciane Rocha – Tríade Educacional
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Luciana Mafra Borges – Girafa Não Fala Design
REVISÃO
Este trabalho está licenciado sob uma
licença CC BY-NC 4.0. Esta licença permite
Áurea Lopes – Com Texto
que outros remixem, adaptem e criem EQUIPE – CIEB
obras derivadas sobre a obra original, Cássio Trunkl – Gerente Administrativo Financeiro
contanto que atribuam crédito ao autor
Marina Exner – Políticas Públicas
corretamente e não usem os novos
trabalhos para fins comerciais. Lidiana Osmundo – Políticas Públicas
Texto da lincença: https://creativecommons. Mairum Andrade – Gerente de Tecnologias Educacionais
org/licenses/by-nc/4.0/ Caique Cesar – Tecnologias Educacionais

14 Diretrizes de formação EfeX - EDUCOMUNICAÇÃO

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