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FICHA DE PROTOCOLO DE ATUAÇÃO

ASFIXIAS

ENFORCAMENTOS

 Deslocação da vítima da posição em que foi encontrada;


PESQUISAR
 Em caso afirmativo, quem o fez e porquê?
 Cor da face: congestão, palidez;
 Protusão da língua;
 Sufusões hemorrágicas nas conjuntivas;
 Existência de máscara equimótica.
 Tipo de suspensão – completa, incompleta;
REGISTAR
 Natureza do material do laço;
 Localização e tipo de nó – corredio, fixo;
 Tipo de sulco – único, duplo, múltiplo, completo, incompleto;
 Existência de material entre o laço e o pescoço;
 Objetos na periferia do cadáver para auxiliar a suspensão;
 Sinais de violência
 Livores cadavéricos;
 Tóxicos;
 Carta ou bilhete de despedida;
 História clínica;
 Antecedentes suicidas;
 E outros…
 Laço cortado junto ao ponto de fixação;
PRESERVAR e
 Carta ou bilhete de despedida;
acompanhar o
 Tóxicos eventualmente usados;
cadáver
 Registos clínicos, nomeadamente, do foro psiquiátrico
FICHA DE PROTOCOLO DE ATUAÇÃO

ASFIXIAS

ESTRANGULAMENTOS

 Se houve deslocação da vítima (se sim, quem e porquê?);


PESQUISAR
 Cor da face – congestionada ou pálida;
 Projeção da língua entre as arcadas dentárias;
 Sufusões hemorrágicas nas pálpebras;
 Existência de estigmas ungueais;
 Existência de máscara equimótica;
 Existência de lesões de defesa (mãos, antebraços, etc.);
 Existência de outros ferimentos (localização e tipo);
 Sinais de arrastamento.
 Existência ou não de algo que tenha servido como laço;
REGISTAR
 Natureza do material do laço;
 Tipo de sulco – completo, incompleto, único, duplo, múltiplo;
 Tipo de nó – corredio, sistema de torniquete, outro;
 Localização do nó;
 Existência de material interposto entre o laço e o pescoço;
 Outros sinais de violência;
 Tóxicos que possam ter sido usados;
 Outros …
 Se possível o laço no pescoço, como se achava;
PRESERVAR e
 Se estiver na periferia, embalar e etiquetar, após fotografias;
acompanhar o
 Proteger as mãos do cadáver com sacos de papel;
cadáver
 Tóxicos que possam ter sido utilizados;
 Outros vestígios que pareçam relacionados.
FICHA DE PROTOCOLO DE ATUAÇÃO

ASFIXIAS

ESGANADURA

 Se houve deslocação da vítima (se sim, quem e porquê?);


PESQUISAR
 Cor da face: congestão ou palidez;
 Projeção da língua entre as arcadas dentárias;
 Sufusões hemorrágicas nas conjuntivas;
 Existência ou não de máscara equimótica;
 Existência de estigmas ungueais (pescoço, mãos, braços);
 Outras lesões de defesa (particularmente mãos e antebraços);
 Outros ferimentos;
 Sinais de arrastamento.
 Existência de estigmas ungueais no pescoço;
REGISTAR
 Objetos na periferia cuja presença seja de difícil explicação;
 Outros sinais de violência;
 Tóxicos que possam ter sido utilizados;
 Outros com eventual interesse.
 Proteger as mãos da vítima com sacos de papel;
PRESERVAR e
 Tóxicos que possam ter sido usados;
acompanhar o
 Outros vestígios que possam estar relacionados.
cadáver
FICHA DE PROTOCOLO DE ATUAÇÃO

COM RECURSO A ARMAS BRANCAS

 Se houve remoção da vítima (quem e porquê?);


PESQUISAR
 Número de ferimentos – coincidentes c/ orifícios na roupa?
 Localização anatómica e caracterização dos golpes;
 Existência de «golpes de ensaio»;
 Existência de lesões de defesa (mãos, antebraços);
 Outros ferimentos (localização e tipo?);
 Sinais de arrastamento;
 Manchas de sangue e/ou outros vestígios biológicos (local?);
 Dimensão/configuração dos golpes face à posição da vítima;
 Outros…
 Existência ou não de arma com a vítima (em que mão?);
REGISTAR
 Arma na periferia da vítima (a que distância, onde?);
 Quem pertence a arma;
 Características da arma (navalha, faca, punhal, gumes, etc.);
 Sinais do embate da arma em caso de queda;
 Objetos na periferia do cadáver;
 Outros sinais de violência;
 História clínica (psiquiatria);
 Historial de anteriores suicídios tentados (datas, métodos);
 Tóxicos que possam ter sido utilizados;
 Outros aspetos com relevância aparente.
 Arma para o LPC (após fotografada, embalada e etiquetada);
PRESERVAR e
 Proteger as mãos da vítima com sacos de papel;
remeter para
 Preservar as roupas da vítima;
exames forenses
 Atenção aos vestígios hemáticos (pode haver sangue do autor);
 Tóxicos que possam ter sido usados;
 Outros vestígios que pareçam relevantes.
FICHA DE PROTOCOLO DE ATUAÇÃO

COM RECURSO A ARMAS DE FOGO

 Remoção da vítima (se sim, quem o fez e porquê?)


PESQUISAR
 Número de ferimentos (coincidentes com orifícios na roupa?)
 Localização anatómica e identificação dos ferimentos;
 Orifícios de entrada, de saída, tangenciais, etc.;
 Características dos disparos face à distância a que foram feitos
 Lesões de defesa (mãos e antebraços);
 Elementos municiais retidos nas vestes do cadáver;
 Existência ou não de outros ferimentos (tipo e localização);
 Sinais de arrastamento;
 Outros aspetos relevantes.
 A vítima tem a arma? Em que mão?
REGISTAR
 A arma caída junto ao cadáver? Onde?
 Propriedade – da vítima, pessoa das suas relações ou desconhecido?
 Situação da arma: legal, ilegal ou desconhecida?
 Características: pistola, revólver, caçadeira, calibre, nº de canos, etc.
 Tipo de munição utilizada. Quantos disparos e elementos municiais
 Existência de marcas de embates de projéteis. Onde?
 Objetos na periferia do cadáver;
 Outros sinais de violência;
 História clínica, nomeadamente psiquiatria;
 Tentativas de suicídios anteriores - datas e métodos;
 Tóxicos que possam ter sido usados;
 Outros aspetos com interesse
 Arma (tal como foi encontrada, mas em segurança);
PRESERVAR e
 Elementos municiais;
remeter para
 Proteger as mãos da vítima com sacos de papel;
exames forenses
 Todas as roupas que a vítima usava;
 Tóxicos que possam ter sido utilizados;
 Todos os vestígios que se mostrem relevantes;
 Se necessário, proteger com gaze e adesivo,
 Orifício de entrada para eventual posterior recolha.
FICHA DE PROTOCOLO DE ATUAÇÃO

INTOXICAÇÕES/ENVENENAMENTOS

 Se a vítima foi deslocada da posição original (se sim, quem e porquê);


PESQUISAR
 Cor da face: congestão ou palidez;
 Existência de vómito na face, na roupa ou na periferia;
 Lesões por produto cáustico (comissuras labiais, face, etc.);
 Existência de outros ferimentos (localização e tipo).
 Produtos que possam ter sido usados;
REGISTAR
 Sinais de consumo de substâncias por via endovenosa;
 Tóxicos: medicamentos, produtos agroquímicos, drogas de abuso e
outros;
 Objetos na periferia do cadáver;
 Sinais de violência;
 Carta ou bilhete de despedida;
 História clínica – antecedentes psiquiátricos;
 Tentativas anteriores de suicídio (datas e métodos);
 Outras que pareçam relevantes.
 Preservar e enviar com o cadáver:
PRESERVAR e
 Tóxicos que possam ter sido utilizados;
remeter para
 Restos do produto supostamente ingerido;
exames forenses
 Embalagens de medicamentos;
 Seringas com agulhas (protegidas);
 Restos de vómito;
 Carta ou bilhete de despedida;
 Registos clínicos, nomeadamente do foro psiquiátrico

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