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ENCYCLOPEDIA

VAMPYRICA

-I–
APRESENTAÇÃO

No ano cristão de MMIII, este ensaio tem por objetivo, a elucidação do


mito e desejo do Vampiro. A Imortalidade e Poder, traduzem o horror e fascínio
da bela e da fera que compõe a Lenda.
Por toda a Terra o Nosferato figura nas raízes culturais da humanidade,
da mais sublime vontade da vida, a mais sujas das mortes parecem originar este
estado ou condição a mutável natureza Humana. A antropologia leva a crer que
as verdades humanas, seguem um padrão inerente ao tempo, espaço e sua
continuidade e os Vampiros parecem ser uma destas constantes.
O estudo do mito, desde o sussurro sobre do mais antigo Upir, parece levar
ao melhor e nunca esperado entendimento do próprio Homem e suas questões
metafísicas sobre a Vida e Morte.
A Meta do princípio deste texto é de servir de base a novas concepções deste
arquétipo e que sirvam não ao propósito da Morte, mas daquilo o que se espera e se
faz da Vida.

Dedico humildemente este obra a Abraham por ter iniciado a Grande Lenda
e as imortais Musas minhas, na mente e no coração.

T iago “Aesir” Roblêdo

- II –
CREDO DO VAMPIRO

E u sou um Vampiro.
E u adoro o meu Eu e adoro minha Vida, pois sou um Deus existente.
E u tenho orgulho de ser um predador e eu honro os meus instintos
predatórios.
E u exalto minha mente racional e não acredito que isso seja um desafio
da razão.
E u reconheço a diferença entre o mundo do Sangue e o mundo do
Sonho.
E u reconheço o fato de que a sobrevivência é a Lei mais forte.
E u reconheço que há Leis naturais através das quais eu posso usar
meus Dons.
E u sei que minhas crenças no Ritual são um sonho, mas os Dons são
reais e eu respeito e reconheço os resultados dos meus Dons.
E u percebo que não há Céu como não há Abismo e vejo a Morte como
destruidora da Vida.
E portanto eu tirarei o máximo proveito da Vida aqui e agora.
E u sou um Vampiro.
E m minha presença, faça reverência.

Versão do Credo do Vampiro da Ordem do Dragão

- III –
INTRODUÇÃO

O vampiro, o morto devorador da vida. O predador dos homens.


A classificação sistemática da Lenda, a mitologia do Nosferato tente a ser larga
e rica, no entanto complexa.
As diferentes visões, temporais e culturais de um mesmo mito, que em si
mesmo é dinâmico. Diferentes origens e interpretações, tornam difícil
estabelecer um estudo final e completo do caso. Mas questões e fatos
importantes ainda assim podem ser abortados e classificados como base para
estudos mais específicos dando início a novos objetivos sobre o Mito.
A Obra, não tem por objetivo a prática ou mesmo difusão de atos que
prejudiquem o coletivo ou mesmo afrontem sua moral, mas sim o estudo
mitológico de uma lenda para que suas origens e desenvolvimentos sejam
aplicados a novos estudos que ajudem a compreensão antropológica o do
porque esta lenda se sobressai e figura dentre tantas culturas de nossa
civilização.

- IV –
CULTURA E CIVILIZAÇÕES
SOB SANGUE

Desde a Suméria, a mais antiga civilização datada pela história humana


o Vampiro já é um mito presente no pensamento coletivo do homem. Fruto de
seus medos e desejos, ao apresentar-se de forma já tão complexa nos
primórdios da civilização, é provável ter origem antes mesmo desta.

Nas trevas de antes do domínio do fogo e da fala, o Vampiro já impunha


aos vivos o cuidado com os mortos e fascinava com os mistério do sangue. Ao
ser ciente de si mesmo o homem conjeturou sobre vida e morte e de como seu
próprio sangue era o juiz deste tênue equilíbrio.

Diversos povos, tinham a vida, apenas como estágio preparatório a


morte, ou a vida post morten como a real existência e a carne, apenas como
uma etapa passageira em um jornada desconhecida. Os Egípcios tinha como
eixo principal de suas lendas, um alegoria ao ciclo de vida, morte e
ressurreição, buscavam a preservação do corpo para o retorno a vida, dizia-se
que os sacerdotes de Set (o deus serpente da escuridão) ingeriam sangue em
busca de poder.

Tribos monoteístas do oriente médio, pregavam como seu deus em suas


escrituras sagradas os proibiam do consumo de sangue e da carne humana, de
como espíritos vindos do Sheol atormentavam e possuíam os vivos.

No oriente em que tanto se esmera na evolução da alma, a alma da


carne, a alma animal, possibilitaria a reanimação do cadáver, daqueles
apegados a vida por tarefas cármicas não compridas ou pela interrupção de
sua vida não estar marcada na inexorável roda do destino.

Na longínqua Oceania, onde nômades aborígines acreditavam que a


real vida era aquela em que estavam sonhando, sussurravam sobre seus
pesadelos com monstros que vinha das altas árvores para lhe sugarem o
sangue e a força.

Nas estranhas da África, feiticeiras dobravam aldeias inteiras a sua


vontade, em vôo noturno, consumiam a força dos jovens e traziam de volta da
morte os cadáveres daqueles que lhes fossem úteis.

No mundo apenas moderno, o Mito do Vampiro, é impulsionado mais


pelo desejo do que pelo terror, diferentes dos antepassados. Na análise da
lenda, é necessário encontrar o fator, que levou sabiamente os ancestrais a
temer o que o homem moderno anseia, pois o mito pode conter a verdade que
a fantasia entorpeceu com o tempo, imortalidade e sangue...

-V–
MITOS PRINCIPAIS

O Dragão

O Dragão estranhamente é símbolo constante nos mitos vampíricos.


Seja sob face natural ou demoníaca, este ser parece guardar os segredos da
matéria que regem vida e morte. Da Ordem do Dragão ao Templo de Set,
figuras draconianas revelam ao homem os mistérios vampíricos, de como o
sangue é o juiz no julgamento entre morte e vida.
O Dragão figura em mitos assírios sobre Lilith, por sacerdotes
escatológicos egípcios a ordens monástico-militares das Cruzadas, o Dragão é
sempre uma constante. De passagens bíblicas e textos infernais o
conhecimento que este ser parece encerrar pode conter as origens do
Vampirismo.

Espíritos

Os Espíritos (maus) ligados ao mundo material, parecem compreender o


funcionamento do ciclo de vida e morte. É dito que Samael ensinou a Lilith
sobre o Sangue nos desertos além de Éden .
Além disso é neste estado que parecem se converter os mais antigos
vampiros, denominados como Deuses Não-Mortos, também é neste estado
que muitos mortos reúnem suas forças para retornarem a Vida.

Magia do Sangue

O poder rito-mágico do sangue, sempre levou os magos em toda a


história as mais heréticas práticas da Magia. Dos mais primordiais ritos de
fertilidade a Mãe-Terra aos mais obscuros ritos fúnebres parecem compor os
elementos mágicos e rituais para as práticas mágicas ligados ao mito do
vampiro.
O Vampirismo, também é considerado uma linha mágica pelos
praticantes do meio, bruxos e bruxas em diferentes culturas eram acusados e
perseguidos por supostamente praticarem o vampirismo, mais acusação
infrutíferas provaram ser ainda mais brutais que tais práticas, vide Inquisição.

Lilith

A primeira companheira de Adão, Lilith, sacerdotisa da Mãe-Terra, não


se curvava aos desejos patriarcais de seu esposo adorador do Pai-Céu.
Revoltada fugiu para além do jardim o qual nascera e vagou pelas terras
desérticas depois de Éden e Nod.
Errante no mundo Lilith teria encontrado Samael, o anjo de fogo ou O
Dragão, a serpente que espreita a árvore do conhecimento, e este teria lhe
falado sobre os mistérios do sangue, e de suas relações surgiram uma
infinidade de espíritos vampíricos. Lilith é figurada tanto em mitos hebraicos,
assírios, babilônicos, sumérios quanto muitos outros.

- VI –
Cain

Cain o ceifador, Cain o amaldiçoado, Cain ao matar seu irmão quando a


morte ainda dormia em sonho, foi amaldiçoado pelo Pai no Céu. Cain foi
marcado e sua linhagem ímpia carregou seu estigma ''Aquele a quem Cain
matar por sete vezes carregará o seu fardo.''.
O gênese bíblico relata sobre a mítica figura de Cain, o primeiro
assassino, que foi amaldiçoado e proscrito, dando muitas semelhanças ao mito
do vampiro ao texto sagrado, outras conjecturas bíblicas sobre sacrifício e
sangue, servem para corroborar ainda mais esta versão do mito, além de
narrações hebraicas sobre as relações de Cain e Lilith após a proscrição de
Nod.

Ekimdu

No Épico de Gilgalmesh, um dos mais antigos textos da humanidade, o


retorno da morte e a busca pela imortalidade já é assunto de pauta. Enkidu,
semelhante de Gilgalmesh, retorna do mundo dos mortos para completar seus
anseios de vida e Gilgalmesh parte em uma longa jornada em busca de sua
própria imortalidade.
Nas civilizações mosopotâmicas a crença na vida post morten sempre
foi forte entre diferentes culturas, do Submundo, emergiam os mais diferentes
espíritos com ainda mais diferentes propósitos, que retornavam a vida
possuído corpos e assombrando os vivos, os quais os denominavam de
Ekimdu.

Lamia

A mais bela filha da rainha Lybia, Lamia enamorou Zeus, o deus dos
Céus e pai dos deuses com sua beleza. Ao tomar conhecimento da traição de
seus consorte com Lamia, Hera a deusa irmã-esposa de Zeus, condenou
Lamia a mais das agruras maldições.
Lamia e sua linhagem assumiriam faces de dragões/serpentes, para que
refletissem seu caráter de traição, viveriam pela noite pois seriam proscritos a
face dos deuses e se alimentariam de sangue para que todos os temessem. A
linhagem de Lamia, nas lendas gregas, costumava a atacar crianças em
vingança e depreciação a Hera que era considerada a deusa que regia as boas
execuções da família por ser matrona dos deuses olímpicos.

Licaon

Licaon, rei de mágica ilha nos arquipélagos gregos, era pai de grande
linhagem. Potente rei, prestava homenagem aos deuses com provas de força e
vigor por todos o anos. Mas Pandora havia aberto a caixa dos males do Mundo
e os vícios haviam cegado Licaon a luz da razão. Nos jogos de honra aos
deuses, Licaon negou abrigo e humilhou um estranho que dizia ser Zeus e deu-

- VII –
lhe carne humana para que se alimentasse.Mas de fato o estrangeiro era o pai
dos deuses, e a carne humana o qual fora induzido a se alimentar era de seu
filho Árcade (alguns autores assumem que Hera a ciumenta esposa de Zeus
que na realidade havia orquestrado todo o ardio em vingança a Árcade, filho
bastardo de seu marido.) o que libertou toda a fúria dos Céus.
Zeus condenou Licaon e sua linhagem a terem a forma das feras e se
alimentar da mesma carne e sangue humanos o qual quiseram lhe oferecer.
Filhos de Licaon que por sua maldição não descansavam no Hades retornavam
ao mundo como vampiros para assombrar os vivos, outros filhos de Licaon com
ninfas, tinha a imortalidade para caçar a carne e o sangue dos vivos.

Drácula

Filho de Dracul, de linhagem nobre ordenado na Ordem do Dragão


Inverso o qual lhe dera nome. Drácula talvez a mais imortal lenda do vampiros
imortalizada pela literatura, pode provar que a realidade sabe ser mais original
que a fantasia. Ordenado na Ordem do Dragão Inverso, fundado pelo monarca
Sisgmund aconselhado pelo sábio Eleazer (Lázaro) o Judeu.
Eleazer era um mago e cabalista versado nos mistérios fúnebres do
Egito e na magia sagrada de Abramelin, que conspirou para a fundação da
Ordem no intuito de disseminar sua magia vampírica, a qual Drácula com vigor
abraçou e dominou, tornando-se a grande lenda entre os mortos que devoram
os vivos.

Elizabeth Barthory

Nobre do leste europeu Elizabeth diziam ter mesma árvore genealógica


que os Dracul, e como eles compartilhava os segredos do vampirismo. Os
hábitos estranhos, por vezes sádicos o brutais da Condessa Barthory,
tornaram-se lenda na Europa na Idade das Trevas.
Dizia-se que a noite, banhava-se ao sangue de virgens para recuperar
seu vigor e beleza, o parentesco entre os Barthory e Dracul, era conhecido
entre os lordes voivodes dos perigosos montes Cárpatos, e esta herança do
sangue veia a ser mais que mera semelhança física.

Saint Germain

Prodigioso sábio da Europa oriental, alquimista, diplomata, poeta,


escritor dentre tantas qualidades a mais questionada delas, seria a de imortal.
Saint Germain, diziam através de sua magia alquímica ter descoberto um
miraculoso soro que lhe dava longevidade e poderes diversos.
Como alquimista Saint Germain teria buscado pela imortalidade por meio
de um soro de propriedades místicas a base de sangue. Este soro teria como
função a estimulação de funções endócrinas que levariam a longevidade do ser
e traria maiores capacidades ao limitado corpo humano (alguns dos mais
diversos poderes vampíricos).

- VIII –
Arnold Paul

O servo-austríaco Arnold (Paole) Paul, soldado do exército do Império,


dentre as batalha nas quais combateu, teria sido atacado por um vampiro,
derrotando o desmorto, mais ainda assim gravemente ferido, Paul tratou de
seus ferimentos com a terra do túmulo e o sangue de seu oponente.
Sobrevivido ao ataque do vampiro, Arnold morreu por acidente anos
depois, e relatos de aparições suas após sua morte se tornaram constante na
sua região, um novo surto vampírico havia surgido, chegando ao final com a
abertura do caixão de Paul e a constatação da preservação se seu cadáver,
que logo após fora destruído a estocadas.

Peter Plogojowitz

Falecido em 1728 aos 62 anos Peter Plogojowitz, retornou a vida três


dias depois após sua datada morte indo a sua moradia exigir comida ao seu
filho, por duas noites a fazer isso e com a recusa de seu filho, simplesmente o
matou.
Após este relato, seguidos casos de doenças e supostos ataques
vampíricos se seguiram na região. Os ataques só cessariam com a exumação
do corpo de Plogojowitz, que diziam parecer ainda respirar sutilmente, foi
empalado e queimado por um executor.

- IX –
ORIGENS
?? Deficiência

O corpo de um indivíduo, possui ou assume, uma deficiência em alguma


fase de seu processo digestivo. Esta deficiência deve ser compensada pelo
consumo de sangue ou força de vida, a depender da fase deficiente. Este tipo
de vampiros por muitas vezes possui uma condição inata, seja por nascimento
(ver Hereditariedade) ou adquirida assumindo hábitos vampíricos de forma
quase instintiva.

?? Desmorte

O espírito não se contenta com a morte, e pode retornar ao corpo. A


razão para este feito, costuma a variar desde ritos fúnebres mal ou não
realizados, suicídio e assassinato (formas de interrupção do curso natural da
vida e destino) a propensão do ser a se tornar um vampiro ao mal e pecados
(apego à matéria) passando assuntos inacabados deixados pelo homem a se
tornar o vampiro no mundo dos vivos.

?? Hereditariedade

Oriundo de uma linhagem que carrega o vampirismo no sangue (ver


Hereditariedade e Maldição). Muitas vezes de ancestral mítico e divino ou
estigmatizado pela condição de vampiro. Este tipo de vampirismo pode ser
tanto vantajoso quanto prejudicial ao vampiro, a depender do valor de sua
herança.

?? Magia

A magia do sangue. A imortalidade e poder lendas do vampirismo


sempre foi desejo de magos por todo o mundo. Da Ordem do Dragão no leste
europeu a Asimans nas entranhas da África, os mitos de bruxaria e vampirismo
andam juntos desde os primórdios da humanidade. O Sangue é um potente
elemento de magia ritual muito difundido em sabás de práticas heréticas.

?? Maldição

Alimentar-se dos vivos e viver dentre os mortos. Na idade média era


comum relatos de homens maus que ao serem amaldiçoadas padecerem e
retornaram penando entre os mundos, em um castigo eterno. Em sua maioria
esta maldições nos mitos tem origem divina ou mística, indo do deus dos céus
da mitologia grega a madji (bruxa) ciganas.

?? Patologia

Obsessão, dupla personalidade, psicose. Doenças da mente sempre


desenterraram o de mais obscuro na natureza humana, logo também

-X–
desenterram o vampiro contido em cada homem. Casos de vampiros "reais"
sempre foram datados e estudados pela medicina (vide licantropia e porfiria).

?? Predestino

Às vezes, é traçado no destino de um ser, um condição fora da alçada do


destino. A interrupção do curso da vida pode forçar o destino a trazer de volta
um ser para completar seu destino, ou errar por ele. O estigma do vampiro,
pode também esta presente no destino de um indivíduo desde o seu
nascimentos, o sétimo filho do sétimo filho, ou a criança com um marca ou
doença de nascimento, são relatos comuns de origens vampíricas dentre
outros congêneres.

?? Proliferação

Aqueles mortos, atacados ou relacionados por determinados tipos de


vampiros, podem levar consigo o estigma do vampiro para a morte e então
retornar a vida. por outro lado, este acontecimento pode ser com o
consentimento da "vítima" que anseia os dons da condição de vampiro.

?? Vontade

Muitas vezes a imortalidade é confundida pela negação da morte. Um


ser que por alta vontade, consegue manter sua consciência material mesmo
após a morte de seu corpo físico tende a torna-se um vampiro (ver Magia).
Viver entre os mundos da morte e vida pode ser obra da vontade e a morte
pode ser tornar fraca ante aos desejos do homem agora vampiro.

- XI –
HISTÓRIA

?? 1407 - A palavra "upir" ,em suas primeiras aparições que mais tarde se
tornaria "vampiro" em um documento que se refere ao príncipe russo como
"Upir Lichy".

?? 1190 - Na obra Nagis Currialium de Walter Map , pode-se ver relatos de


seres vampíricos na Inglaterra.

?? 1196 - As crônicas de William de Newburgh já registravam diversas


histórias de fantasmas vampíricos na sombria Inglaterra.

?? 1428 - Nasce o tão famoso Vlad Tepes, filho de Vlad Dracul.

?? 1436 - Vlad Tepes se torna o príncipe da Wallachia e vai para Tirgoviste.

?? 1442 - Vlad Tepes e seu pai são aprisionados pelos turcos.

?? 1447 - Vlad Dracul é decapitado.

?? 1448 - Vlad conquista por um breve tempo o trono da Wallachia, porém


destronado se dirige a Moldávia ,onde se torna amigo do príncipe Stefan.

?? 1451 - Vlad e Stefan fogem para a Transilvânia.

?? 1456 – O monarca de nome John Hanyadi ajuda Vlad a ter o trono da


Wallachia, mas Vladislav Dan é executado.

?? 1458 - Aparece Mathias Corvinus que sucede a John Hanyadi como o rei
da Hungria.

?? 1459 - Massacre dos boiardos na Páscoa e a reconstrução do Castelo


de Drácula. E Bucareste é estabelecida como o segundo centro de governo.

?? 1460 - Ataque sobre a cidade de Brasov, Romênia.

?? 1462 - Após a batalha no Castelo de Drácula, Vlad vai para a


Transilvânia. E inicia um período de 13 anos na prisão.

?? 1475 - As guerras de verão na Sérvia são contra os turcos e em


novembro : Vlad retoma o trono da Wallachia.

?? 1476 - Vlad é assassinado.

?? 1560 - Nasce Elizabeth Bathory.

?? 1610 - Bathory é presa por ter matado centenas de pessoas e de ter


nadado em seu sangue. Ela é julgada e condenada recebendo a sentença
de prisão perpétua.

- XII –
?? 1614 - Elizabeth Bathory morre.

?? 1645 - Leo Allatius escreve o primeiro tratado moderno sobre os


vampiros; “De graecorum hodie quirudam opinationabus”.

?? 1657 - Fr.Françoise Richard associa o vampirismo à bruxaria quando


escreve "Relation de ce s'est passé a Sant-Erini Isle de L'Archipel ".

?? 1672 - Uma terrível onda de histeria varre Istra.

?? 1679 - Philip Rohr escreve um texto alemão sobre vampiros de título :


"De Masticatione Mortuorum ".

?? 1710 - A histeria do vampiro varre a Prússia oriental.

?? 1725 - A onda de histeria do vampiros na Sérvia austríaca produz os


famosos casos de Peter Plogojowitz e Arnold Paul.

?? 1734 - A palavra vampyre entra pala à língua inglesa trazida pelos


relatos alemães sobre as ondas de histeria vampíricas européias.

?? 1744 - O Cardeal Giuseppe Davanzati publica o seu tratado


Dissertazione sobre I Vampiri.

?? 1746 - Dom Augustin Calmet publica seu tratado sobre os vampiros,


Dissertations sur les Apparitions des Anges, des Démons et des Esprits, et
sur les revenants, et Vampires de Hundria, de Bohême, de Moravie, et de
Silésie.

?? 1772 - Histeria do vampiro ocorre na Rússia.

?? 1810 - Circulam no norte da Inglaterra relatos de ovelhas com a jugular


cortada e sangue drenado.

?? 1854 - O Caso do vampiro na família Ray, de Jewett, Connecticut, é


publicado nos jornais locais.

?? 1874 - Relatos de Ceven, Irlanda, informam que ovelhas foram


encontrados com seus pescoços cortados e sangue drenado.

?? 1888 - Editado o Land Beyond the Forest, de Emily Gerard. Vai se tornar
à fonte principal de informações sobre a Transilvânia para o Drácula, de
Bram Stoker.

?? 1897 - Drácula, de Bram Stoker, é publicado em Londres.

- XIII –
GEOGRAFIA

ÁFRICA
?? Asanbosam/Asasabonsam

São vampiros africanos que vivem entre os povos Ashanti. São vampiros
“normais” exceto que possuem cascos ao invés de pés, e dentes de ferro.
Costumam ficar pendurados na copa das árvores com seus pés e atacam
quem passar. Dizem que eles preferem morder suas vítimas no polegar, mas
isso não é comprovado.

?? Asiman

O mesmo que Obayifo. (para os Dahoméanos)

?? Obayifo

Identificado mais como uma bruxa do que como vampiro. Esse ser
mágico deixa seu corpo à noite na sua forma de "bola de luz", atacando
principalmente crianças, para sugar seu sangue. Também costuma sugar o
caldo das frutas e dos vegetais. (folclore Ashanti)

?? Otgiruru

Africano.

?? Owenga

Africano.

- XIV –
AMÉRICA DO NORTE
?? Camazotz

Os Maias acreditavam nesse deus (da agricultura) e o temiam pelas


suas "tendências sanguessugas" e aparência horrível (tinha longos e afiados
dentes e também garras). Costumava morar em cavernas, onde podia atacar
pessoas para drenar sangue.

?? Cihuateteo/Civateteo

Vampiras mexicanas. Mulheres aztecas que morriam ao dar à luz, assim


como seus bebês. Invadiam as noites atacando crianças, deixando-as
paralisadas ou doentes. Elas usavam as vestes de Tlazolteotl, deusa maligna
da feitiçaria e luxúria.

?? Kwakiytl

O vampiro dos índios americanos.

?? Loogaroo

No folclore do Haiti, as Loogaroos sempre eram mulheres velhas, que


tinham feito pactos com o demônio. O demônio cobrava um pouco de sangue
quente todas as noites, e em troca, dava as Loogaroo poderes mágicos. Para
conseguirem sangue, elas saíam de suas peles, e se transformavam em bolas
de luz.

?? Sukuyan

De Trindade, são parecidas com o Loogaroo. Tinham que deixar sua


pele durante a noite, e viajar como bolas azuis de luz em busca de sangue. Se
fossem presas, as Sukuyan podiam se transformar em algum animal, e sem
suas peles eram capazes de voltar à forma humana.

?? Tlahuelpuchi

Pessoas (geralmente mulheres) aztecas, que supostamente tinham a


habilidade de se transformar em vários animais e atacar pessoas, mais as
crianças, e sugar seu sangue. O mais comum eram se tornarem perus, mas
cães, gatos, dentre outros mais, eram reportados.

- XV –
AMÉRICA DO SUL
?? Asema

Vampiro Sul-Americano, normalmente descrito como um velho durante o


dia, que podia sair de sua pele, e se tornar uma bola de luz azul durante a
noite. Apenas nessa forma ele podia se alimentar. As proteções contra o
Asema eram o alho, ervas comestíveis, e espalhar arroz ou sementes do lado
de fora de uma porta, pois ele tinha que contar os grãos antes de entrar na
casa.

?? Jararaca

Brasileiras, normalmente aparecem como cobras. Dizem que elas


bebem o leite das mulheres que estão dormindo, assim como também bebem
seu sangue.

?? Lobohomem/Lobisomem

Mitos de vampiros e lobisomem sempre estiveram ligados através dos


séculos. No Brasil estes vampiros se pareciam com pequenos macacos
corcundas, de cara amarela, lábios sem sangue, dentes pretos, longa barba e
pés peludos.

- XVI –
O C E A N IA
?? Talamaur

Vampiros na Melanésia.

?? Yara-ma-yha-who

Nas culturas aborígenes da Austrália, existem relatos de um ser


vampírico descrito como um homenzinho vermelho, sem dentes, com cabeça e
boca enormes, com orifícios nos dedos das mãos e dos pés como os de um
polvo. Diziam que ele caía das árvores em cima de suas vítimas sugando o
sangue delas com os pés e as mãos, deixando-as fracas e debilitadas. Às
vezes voltava depois para engolir o que sobrava.

- XVII –
EUROPA - Ilhas Britânicas
?? Alp

Vampiros saxões que se parecem com borboletas.

?? Baobban Sith

Fada maligna escocesa, que aparece como uma jovem mulher (ou como
um corvo também) e dançará com o homem que achar até que o mesmo se
esgote, para depois se alimentar dele. Sua fraqueza é o ferro frio.

?? Bruxa

Lenda portuguesa (magia vampírica).

?? Dearg-Due

Na Irlanda, os druidas matavam os Dearg-Duls contruindo uma lápide de


pedra sobre suas sepulturas. Os Dearg-Dues não mudam de forma.

?? Inccubus

Inccubi (plural de incubus) são vampiros sexuais. São espíritos de


natureza demoníaca. Procuram continuamente mulheres para saciar-se,
enquanto elas dormem. Muitas mulheres foram possuídas por belos homens,
corpos mortos temporariamente reanimados pelos Incubus. A versão feminina
de Inccubus é a Succubus.

?? Leanhaum-shee

Sedutora fatal do folclore irlandês, que usava sua beleza para atrair
homens. Então a vítima masculina tinha sua vida sugada aos poucos, pela
amante vampírica. O único modo de se escapar dela era arranjando um
substituto, outro homem para ser inconscientemente sua nova presa. Assim a
vítima original escapava.

?? Nachzerer

Alemães, eles eram fantasmas de cadáveres recentes, que retornavam


da morte para matar seus familiares.

?? Neuntöter

Alemães, eram vampiros que espalhavam a peste.

- XVIII –
?? Nocnitz

Pareciam velhas bruxas. Existiam em forma astral, manifestando um


corpo físico apenas para atacar ou para se alimentar.

?? Redcaps

Escoceses, eram espíritos malignos que assombravam castelos e outros


lugares onde havia acontecido algo violento. Se alguém dormisse em algum
local assombrado por um Redcap, ele tentaria mergulhar sua capa em sangue
humano. Podia ser afastado facilmente por uma palavra da Bíblia ou uma cruz.

?? Succubus

Esta é uma raça menos conhecida de vampiras européias. A maneira


mais comum de se alimentarem é tendo relações sexuais com suas vítimas,
deixando-as exaustas e depois se alimentando da energia dispersada no ato
sexual. Elas podem entrar numa casa sem serem convidadas e tomar a
aparência de qualquer pessoa. Geralmente visitarão suas vítimas mais de uma
vez. A vítima de uma Succubus interpretará as visitas como sonhos. A versão
masculina de um Succubus é um Inccubus.

?? Tenatz

Supostamente, eram corpos de pessoas doentes tomadas por espíritos.


Eles podiam vaguear pela noite, e sugar o sangue das pessoas adormecidas.
Eles podiam se transformar em ratos para entrarem e saírem de seus túmulos.

?? Water-Colts

Celtas. Parecidos com unicórnios pretos. Normalmente usavam a forma


intangível, manifestando um corpo físico apenas para atacar ou para se
alimentar.

- XIX –
LESTE EUROPEU
?? Blautsauger

Originários da Alemanha e da Bosnia-Herzegovina, eram carecas, sem


esqueleto e com enormes olhos. Eles apenas podiam transformar suas vítimas
em vampiros se as forçassem a comer terra de seu túmulo.

?? Burkolokas

Vampiros gregos. Veja Vrykolakas.

?? Callicantzaros

Eram crianças gregas nascidas na semana entre o Natal e o Fim do


Ano, que acreditavam serem azaradas, e que se tornariam vampiros após a
morte. Agiam apenas no dia de Natal e nos 20 dias posteriores. Conhecidos
por suas longas unhas, que usavam para cortar suas vítimas.

?? Dakhanavar

Um vampiro da Armênia que vivia na natureza e atacava os viajantes


pela noite, sugando o sangue dos pés deles. Dois homens dormindo podiam
enganá-lo, deitando a cabeça nos pés do outro. O vampiro ficava frustrado pela
visão de duas cabeças e nenhum pé, correndo para longe nunca mais sendo
visto.

?? Dracul

Lenda austríaca

?? Empusa

Conhecida na Grécia e em Roma, eram lindas mulheres com o pé


esquerdo feito de bronze, outras vezes com o casco de mula, que atraíam
homens para matá-los e se alimentarem deles. Na Rússia era temida porque
aparecia à meia - noite na época das colheitas, como uma viúva, e costumava
quebrar os braços e as pernas dos trabalhadores. Empusas apareciam tanto
como lindas damas, ou como velhas bruxas.

?? Farkaskoldus

Vampiros da Hungria. Veja Vrykolakas.

?? Krvopijac

Vampiros búlgaros. Também são conhecidos como Obours. Eles se


parecem com vampiros “normais” mas têm apenas uma narina e a língua longa
e pontiaguda. Eles podem ser imobilizados se colocadas rosas em seus

- XX –
sepulcros. Podem ser destruídos se um padre guardar a alma do vampiro
numa garrafa de sangue, e atirar a mesma numa fogueira.

?? Lamia/Lamiai

É originária da Roma e Grécia antiga. São exclusivamente fêmeas,


sendo geralmente metade humana, metade animal (quase sempre uma cobra,
e sempre na parte inferior do corpo). Elas comem a carne de suas vítimas
assim como bebem seu sangue. As lamias podem ser atacadas e destruídas
com armas normais.

?? Lampir

Veja Vrykolakas.

?? Lidérc

Uma succubus húngara, que podia aparecer como uma mulher, um


animal ou uma luz brilhante. Era dito que elas não tinham habilidade de se
metamorfosear, mas podiam existir em todas as formas, uma de cada vez.
Parece que elas atacavam suas vítimas da mesma maneira que uma
Succubus.

?? Moslem

Cobras vampiras, da Iugoslávia.

?? Murohy/Murony

Romênia e Valáquia

?? Mulo

Sérvios. Literalmente significa, "aquele que está morto". Os Mulé (plural


de Mulo) são crenças dos ciganos. Um Mulo era qualquer indivíduo que morreu
de alguma maneira horrenda (suicídio, acidentes) e se tornavam vampiros, que
deviam encontrar os responsáveis por sua morte. Eram normais, exceto talvez
algum dedo perdido, ou outra anormalidade. Os ciganos eslavos e alemães
acreditavam também que os Mulos não tinham ossos. Eram ativos tanto de dia
quanto de noite, e podiam se transformar em cavalos ou ovelhas. Eles comiam
suas vítimas e bebiam seu sangue. Mulos também eram chamados de
Vlokoslak.

?? Nosferatu

Uma das definições seria uma versão moderna da palavra "nosufur-atu",


derivada do grego "nosophoros", que significa "portador da peste". É o termo
para vampiro na Europa central e do leste. É o vampiro "tradicional", descrito
em Drácula, e em outros livros e filmes.

- XXI –
?? Nora

Um humanóide pelado, que era invisível. Ele atacava pulando nas


mulheres, e sugava violentamente os seios. Nora é só conhecido na Hungria.

?? Obur

Búlgaro. Acredita-se que também sejam conhecidos como Krvopijac,


mas não há certeza disso. Obur era um glutão sangüíneo. Bebia muito sangue
e fazia muito barulho enquanto sugava. Podia mover objetos como um
poltergeist.

?? Ogoljen/Ogolgen

Bohemia.

?? Oupir

Húngaro.

?? Pamgri

Húngaro.

?? Stirge/Striges

Gregos, usavam a forma de pássaros, e preferiam beber de crianças.

?? Strigoi/Strigoiuls

Vampiros de Roma. O tipo mais comum de vampiros. Existem, porém,


diferenças entre "Strigoi" e "Strigoi Mort", que são ambos romanos. Eles
começam como vampiros "vivos" e depois se tornam vampiros após a morte.
Existem também Strigois que são bruxas que se tornam vampiras após morrer.
Os Strigoi eram descobertos por uma ocorrência incomum em seus
nascimentos ou mortes, e um Strigoi vivo era a pessoa que nascesse com uma
pequena cauda. Uma Strigoi podia se tornar uma Strigoi Mort, se essa pessoa
morresse de maneira irregular, como por suicídio ou em acidente. Eles podem
ser destruídos se for posto alho em sua boca ou removendo seu coração.

?? Upirina

Veja Vrykolakas.

?? Upuir/Upierczi

Esses vampiros têm origem na Polônia e na Rússia e também são


chamados de Viesczy. Possuem um ferrão sob a língua ao invés de presas.

- XXII –
Ficam ativos a partir da meia noite e só podem ser destruídos por fogo
extremo. Quando incendiado, seu corpo irá explodir, dando origem a centenas
de pequenos e repugnantes animais (larvas, ratos, etc). Se algumas dessas
criaturas escapar, então o espírito do Upierczi escapará também, e retornará
para reclamar vingança.

?? Ustrel

Vampiro Búlgaro. Era uma criança que nascia no sábado, e morria antes
do batismo. Nove dias após o enterro, acreditavam que o Ustrel se erguia de
seu túmulo, e sugava sangue de carneiros e do gado local. Se um Ustrel
atacasse uma comunidade, alguém contratava um "vampirdzhija", um caçador
de vampiros. Esse caçador tinha a habilidade de ver os Ustrels, e podiam
detectar quem era ou não um Ustrel na comunidade.

?? Vapir

Bulgária.

?? Vampyr

Sérvio. Era naturalmente invisível, mas podia ser visto pelos animais ou
por dhampirs. Um dhampir era a cria (vivente, claro) de um vampyr, e era
capaz de vê-los e de atacá-los fisicamente. Dhampirs costumavam alugar seus
serviços na caça e destruição dos vampyrs. Vampyrs não podem mudar de
forma.

?? Varcolaco

Romeno. Veja Vrykolakas.

?? Vilkolak

Polonês. Veja Vrykolakas.

?? Vlokoslak

Vampiros sérvios também chamados de Mulos. Eles normalmente


aparentam-se com pessoas trajadas de branco, tão diurnos quanto noturnos,
podem assumir a forma de um cavalo ou de uma ovelha. Comem suas vítimas
assim como bebem seu sangue. Podem ser destruídos se decepados os dedos
dos pés, ou com um prego trespassado no pescoço.

?? Vrykolakas

Gregos. Facilmente confundível com Lampir (Bósnia), Vurvulak


(Albânia), Upirina (Servo-Croata), e Vukodlak (Croácia). Basicamente, é um ser
maligno que atacam pessoas à noite, mas que também podem andar durante o

- XXIII –
dia sem serem incomodados. Os vrykolakas podem ser chamados para
entrarem em apenas uma casa específica por noite. Além de sugarem sangue,
também podem causar pesadelos. Eles podem ser destruídos por exorcismo
ou pelo fogo. Na ilha de Creta, são chamados kathakanos.

?? Vyestitsa

Sérvias. Essas feiticeiras vampiras eram acusadas de comerem os


corações de crianças pequenas.

?? Vukodlak

Sérvio. Veja Vrykolakas.

?? Vurvulak

Veja Vrykolakas.

?? Wampir

Polonês/Russo. Os Wampiri pareciam humanos normais, e tinham um


"ferrão" embaixo da língua. Eram ativos desde à tarde até a meia-noite. Um
wampir podia apenas ser destruído com fogo. Quando incendiado, seu corpo
irá explodir, dando origem à centenas de pequenos e repugnantes animais
(larvas, ratos, etc). Se algumas dessas criaturas escapar, então o espírito do
wampir escapará também, e retornará para reclamar vingança. Eram também
chamados de vieszcy e upierczi.

?? Wiesczy

Polônia.

?? Wurwolaka

Albânia. Veja Vrykolakas.

- XXIV –
Á S IA
?? Alukah

Uma entidade única dos Hebreus. Acompanhado sempre por suas filhas
gêmeas, que constantemente choravam: "me dá, me dá". Ele tinha um castelo
escondido nas montanhas, mas raramente ficava por lá, preferindo caminhar
por toda a Terra.

?? Ananngel

Vampiros filipinos. Veja Pennagalin.

?? Aswang

Vampira filipina. Dizem que é uma linda donzela com atividades


vampíricas à noite, e vida normal durante o dia. Para se alimentar, Aswang se
transformava em um grande pássaro e pousava no telhado da vítima. Então ela
usava sua enorme e pontuda língua, que pregava na veia jugular da vítima, por
onde ela sugava o sangue. Após se alimentar, Aswang ficava parecendo uma
mulher grávida.

?? Bajang

Vampiro da Malásia. O Bajang normalmente assumia a forma de uma


doninha. Eles eram escravizados por feiticeiros e forçados a matarem os
inimigos de seus mestres.

?? Bas

A crença no espírito chamado "Bas" vem dos povos Chewong, na


Malásia. O alimento do Bas era o "ruwai", que pode ser traduzido como "alma",
"vitalidade", e até mesmo como "vida". O Bas costumava atacar porcos, mas
ocasionalmente atacam humanos também. A maneira mais comum de manter
o Bas afastado era acender uma fogueira, que ele via como um símbolo de
civilização e humanidade.

?? Baital/Betail

Raça de vampiros indiana. Sua forma natural é metade homem, metade


morcego, tendo mais ou menos um metro e meio de altura. Veja Vetala.

?? Bhuta

Monstros indianos, que moram em ruínas, crematórios e outros locais


abandonados, especialmente em desertos. Podem se transformar em corujas e
morcegos. Sempre sedentos, eles também gostam de leite, e atacam bebês
logo após terem sido amamentados. Dizem também que podiam possuir
humanos.

- XXV –
?? Brahmaparusha

São criaturas parecidas com vampiros desenhadas com a cabeça


enrolada em intestinos e um crânio cheio de sangue, de onde bebiam. Essa
lenda vem da Índia.

?? Catacano/Katakhano

Ilha de Creta e Rhodes. Sempre sorridentes, com dentes branquíssimos,


estes vampiros cuspiam sangue, que causavam horríveis queimaduras. Só
podem ser mortos se forem decapitados e a cabeça fervida em vinagre.

?? Chedipe

Palavra indiana que literalmente significa "prostituta". Essa mulher


vampira era vista nua, montada num tigre. Durante a noite ela procurava uma
família em sono profundo, entrava na casa, e então sugava o sangue dos
homens com seu pé (que era grande).

?? Churel

Na Índia, se alguma mulher morresse de causas "não-naturais", ela


podia voltar da morte em busca de vingança contra qualquer família que a
tivesse tratado mal em vida. Ela beberia o sangue dos homens dessa família.
Uma Churel era reconhecida por ter os pés virados para trás.

?? Chiang Shih/Ch'Iang Shih

Na China, são criaturas vampíricas. São criadas se um gato pular sobre


o corpo de um cadáver. Eles se levantarão para a vida e podem matar com um
bafo venenoso além de poderem drenar o sangue. Se um Ch'Iang Shih
encontra uma pilha de arroz, ele tem que contar os grãos antes de passar. Sua
forma imaterial é uma esfera de luz, como um fogo-fátuo.

?? Dybbuk

Os Hebreus os consideravam um tipo de vampiro, mas nenhuma das


criaturas que usavam esse nome eram realmente vampiros.

?? Ekimmu/Ekimdu

Malignos espíritos assírios (metade fantasma, metade vampiro),


causados por um sepultamento impróprio. Eles são naturalmente invisíveis e
são capazes de possuir humanos. Podem ser destruídos sendo usado armas
de madeira, ou por exorcismo.

- XXVI –
?? Hanh Saburo

Essas criaturas indianas viviam nas florestas e podem controlar os cães.


Eles atraem a vítima para a floresta e os ataca.

?? Hantu-Pari/Hantu Penyardin

Originários da Malásia. Pequenos e invisíveis, sugam sangue de


ferimentos abertos.

?? Jilaiya

Usam a forma de pássaros noturnos, cantando uma estranha canção.


Eles preferem se alimentar apenas de pessoas que lhes são conhecidas.

?? Kappa

Os Kappa são japoneses. Monstros vampíricos. São pequenos, como


crianças, pele amarelada, membranas entre os dedos das mãos e dos pés,
narigudos e olhos redondos. A pele se parece com a da tartaruga, eles cheiram
a peixe, e suas cabeças são côncavas, onde mantém água dentro. Se vazar, o
Kappa perde as forças. Kappas se alimentam nas margens aquáticas, onde
puxam criaturas e sugam seu sangue através do ânus.

?? Langsuyar/Langsuir

Da Malásia, era uma mulher de grande beleza, e seu filho nasceu morto.
Ela entrou em choque com isso, mas quando saiu de seu torpor, ela podia
bater palmas e voar para a árvore mais próxima. Ela passou a ser vista sempre
com um robe verde, longas unhas e com longos cabelos negros que lhe
cobriam as costas. O cabelo escondia um buraco pelo qual ela sugava o
sangue de crianças. Para evitar que uma mulher se tornasse uma Langsuyar,
bolinhas de vidro eram colocadas na boca, para prevenir seus gritos (iguais ao
de um banshee), ovos embaixo de seus braços, e agulhas em suas palmas
para ela não poder voar. Era supostamente possível "domesticar" uma
Langsuyar. A criança natimorta de uma Langsuyar era chamada de Pontianak.

?? Maneden

Uma criatura da Malásia que habita plantas selvagens. Se um humano


atacasse a planta, a criatura podia contra-atacar, mordendo o cotovelo dos
homens (ou o bico dos seios das mulheres) de onde ele sugaria sangue até
que fosse lhe dado algo em troca (uma noz, por exemplo).

?? Pelesit

Vampiro da Malásia. Se alguém for atacado por uma Polong, geralmente


o Pelesit a acompanha. O Pelesit podia chegar antes da Polong, entrar no
corpo da vítima, e preparar o caminho para a própria Polong.

- XXVII –
?? Penanggalan

Existem idéias diferentes sobre Penanggalan, da Malásia, mas a maioria


concorda em alguns pontos. São todas mulheres, e suas cabeças são
separadas de seus corpos, e seus intestinos são dependurados. Elas vivem em
árvores, voando pelas casas, sugando o sangue dos recém-nascidos e,
algumas vezes, de suas mães também.

?? Pisachas

Originários da Índia, a palavra significa, literalmente, "comedores de


carne fresca". São feios, repelentes e sanguinários. Supostamente são filhos
da fúria da divindade Brahma.

?? P'o

Chineses, eles não podem trocar de forma, e geralmente permanecem


invisíveis.

?? Polong

Na Malásia, é uma pequena mulher, uma serva de alguma bruxa. Em


troca da cota diária de sangue que ganha da bruxa, ela deve fazer algumas
tarefas, incluindo atacar os inimigos da bruxa. Leia também sobre o Pelesit.

?? Pontianak

A criança natimorta de uma Langsuyar. Costumam assumir a forma de


uma coruja noturna. Para prevenir que uma criança doente não se transforme
num Pontianak, ela era tratada do mesmo jeito que a Langsuyar.

?? Rakshasa

A mais conhecida raça vampírica da Índia. Geralmente aparentam como


um humano com características animais (garras, presas, olhos em fenda, etc)
ou animais com características humanas (pés, mãos, nariz chato, etc). O lado
animal geralmente é um tigre. Eles comem a carne de suas vítimas além de
beber seu sangue. Rakshasas podem ser destruídos por fogo extremo, luz do
sol, ou exorcismo.

?? Vetala

Este espírito vampiro indiano também é chamado de Betail. Eles


habitam e reanimam corpos mortos.

?? Yatu-Dhana

Feiticeiros indianos que devoram os restos deixados pelas Rakshasas.

- XXVIII –
Palavras Finais

EPITÁFIO DE UM AMIGO SEM TÚMULO

O destino, quando menos esperado traz o cinza da morte as cores


mais vividas. Sou forçado a isso para ter o discernimento das cores em
contraste a paisagem infrutífera ou para a correta importância dar as
cores restantes em função das cores perdidas?
Esta é uma pergunta que creio, só saberei em minha própria
morte. Pois na minha perda não vejo lógica a qualquer resposta. A não
perspectiva, a lágrima que embaça as vistas, que mesmo embaçadas
sabem que o amanhã não terá as mesmas cores do ontem, por que hoje
estou cego para qualquer das cores.
O Negro da noite, trouxe as lágrimas que as funções do brilho do
dia reteram, mas não pode ser negro para sempre... Espero que as
lágrimas lavem os tons de negro, para que a visão lembre das cores que
aquilo que eu perdera tinha, pois se era de todo cores, não devo macular
sua lembrança, sendo lembrada em cinzas das quais se tornou.
Um epitáfio para quem não tem túmulo é difícil, creio que o
melhor deles seria (para alguém que não o teve) é falar sobre o que de
realmente ela teve e foi, ela teve um nome, um lar, uma família, uma
função para que todos a reconhecessem.
Mas entre minhas lágrimas sei o que de mais importante do que
ela teve é o mesmo do que foi, ela teve amor, felicidade, alegrias e tudo
aquilo de bom que meu vocabulário nunca chegará a comportar, foi
tudo isso e mais do que no meu (para ela) epitáfio conseguiria
expressar...

- XXIX –
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

BOURRE, Jean-Paul. Os Vampiros. 1. ed. São Paulo: Publicações Europa-


America, 1986.
GORDON, J. Melton. O Livros dos Vampiros: A Enciclopédia dos Mortos-
Vivos.1. ed. São Paulo: Makron Books, 1995.
HUXLEY, Francis. O Dragão. 1. ed.. Rio de Janeiro: GVS, 1997
LUDMILA, Zeman. Última Busca de Gilgalmesh.1. ed. RS: Editora Projeto,
1996.
STEPHANIDES, Menelaos. Prometeu Os Homens e Outros Mitos.1. ed. Rio
de Janeiro: Odysseus Editora,2001.
Bíblia, edições diversas. Diversos autores.
Bíblia do Vampiro. Versões diversas.
Sites diversos.

Vlad Draculha

- XXX –

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