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com/ COMUNICADO
Sede do PS PAREDES
Avenida da República, n.º 136, 1º Andar, Esc. 3
4580-193 Paredes
Paredes
Paredes, onde exercem a sua actividade comercial, contribuindo, desse modo, para a
melhoria da economia local e, também, para a satisfação das necessidades das populações
que se socorrem dos seus serviços.
Os socialistas consideram compreensível o estado de inquietação e angústia das pessoas
que se dedicam a essa actividade, especialmente pela insegurança quanto ao futuro, já que
desconhecem as razões que levam a Camara a não renovar as suas licenças.
Recordaram os restantes membros do Executivo que aqueles profissionais se dedicam
àquela actividade há vários anos e que ninguém tem o direito de pôr em causa a sua
estabilidade comercial e emocional.
Refira-se que a generalidade dos cidadãos que se dedicam a esta actividade, venda de
bebidas e refeições, fizeram investimentos de milhares de euros em equipamentos,
contrataram baixadas de electricidade e a forma como têm sido tratados, leva-os a sentir
que a Câmara está, ilegitimamente, a desconsiderar os seus esforços.
Alguns deles apostaram na criação do próprio emprego, que submeteram à aprovação do
Centro de Emprego de Penafiel, com parecer favorável da Câmara de Paredes. Agora e face
à incompreensível atitude dos vereadores do PSD, vêem-se na iminência de não ter a
licença renovada e, por isso, ficarem com os projectos em risco e, eventualmente, terem
que devolver ao Estados os apoios que este lhes deu.
Para os socialistas, num ambiente económico tão adverso como o que atravessamos, não
se pode dispensar o contributo geral dos cidadãos, especialmente os que, inclusive,
contribuem para o erário público camarário e, muito menos, colocar em risco as
responsabilidades que eles assumiram perante o Estado e que a Câmara aprovou.
Outro dos assuntos que merece especial destaque é a desafectação do domínio público
de várias parcelas de terreno, que integram a cidade desportiva de Paredes.
Os vereadores do PS discordam da atitude e lembram que, quando em 2008 e 2009 foi
tomada a decisão de integrar no domínio público várias parcelas de terrenos – com o
argumento de que se destinavam a concretizar a cidade desportiva – tinham a estrita
obrigação de saber que estavam a usar um direito que trazia responsabilidades e que
tinha consequências.
Para voltar atrás, como impõe o Direito Administrativo, é necessário que os eleitos
respeitem, de forma escrupulosa, as regras estabelecidas. Essas, como refere Marcelo
Caetano, no seu Manual de Direito Administrativo, só são admissíveis por virtude do
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desaparecimento das coisas, ou em consequência do desaparecimento da utilidade
pública.
A Câmara de Celso Ferreira, que pouca ou nenhuma importância dá às leis, decidiu voltar
atrás sem a menor preocupação de justificar o recuo, afirmando que “uma decisão nossa é
suficiente para que possa haver desafectação”. O que decorre deste comportamento,
segundo Artur Penedos é que “a única coisa que move os vereadores do PSD é
contornarem a insusceptibilidade de os terrenos voltarem a ser de direito privado”.
Para os socialistas, essa atitude indicia, claramente, que o poder instalado em Paredes,
porque não se vislumbra eleições autárquicas para breve, abandona o projecto e a
promessa feita aos paredenses de “construir” a melhor cidade desportiva da região.
Criticam esta posição da maioria liderada pelo PSD, porque, definitivamente, a cidade
desportiva não passa de mais uma maqueta.
Acresce, ainda, que a gestão ruinosa, levada a cabo pelo PSD, leva a que, quinze dias
depois de se ter decidido entregar às Corporações de bombeiros do concelho, 30 mil
euros para apoiar a sua actividade, Celso Ferreira tenha dito que não tem dinheiro.
Os socialistas acusam, mais uma vez, Celso Ferreira de ter iludido os paredenses e a
Assembleia Municipal com a apresentação de um orçamento para 2011, irrealista e
irrealizável.
Não foi preciso chegar a 2011, para Celso Ferreira “confessar” que tudo não passa de ilusão
no “reino” da Câmara de Paredes.
No jantar de “Natal”, com presidentes e comandantes das corporações de bombeiros do
concelho, Celso Ferreira afirmou que vai tentar pagar, em Janeiro de 2011 (!) os 30 mil
euros que tinha decidido dar em 2010 e, quanto ao próximo ano, mesmo com um
orçamento de 144 MILHÕES (pura ilusão), diz que não vai poder assumir o pagamento de
seguros e outras despesas dos bombeiros.
Assim se vê o desnorte e a desorientação da Câmara e se demonstra que tudo não passa
de mera ilusão.
Para encobrir a real situação, sempre que há oportunidade, insulta-se os vereadores do
PS, impede-se o direito à sua defesa e culpa-se o Governo pela incapacidade e disparates
dos eleitos pelo PSD.
O Partido Socialista de Paredes e os vereadores eleitos nas suas listas desejam a todos os
que acompanham a sua actividade, um Feliz Natal e um Excelente Ano de 2011.
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