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RESUMO
Para a correta destinação das embalagens vazias de agrotóxicos foi criado o inpEV,
Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, visando atendimento às
exigências da Lei Federal 9.974/00, que passou a distribuir responsabilidades dentro da
cadeia produtiva agrícola, ou seja, agricultor, fabricante e sistema de comercialização.
Realizou-se estudo com o objetivo de verificar o cumprimento da legislação. A metodologia
utilizada foi o levantamento de dados referentes ao recolhimento de embalagens na Central
de Goiânia no ano de 2005. No Brasil, foram devolvidas 17.881 toneladas de embalagens
vazias, sendo que 15.544 toneladas foram para reciclagem e 2.337 toneladas para
incineração. Em 2005 o Estado de Goiás devolveu 1.529 toneladas de embalagens vazias,
sendo que 1.287 toneladas foram para a reciclagem e 242 toneladas seguiram para
incineração. Da quantidade de embalagens prensadas na Central Goiânia no ano de 2005,
constata-se que o PEAD representa 64% do volume total, o COEX 12%, metal 12%,
papelão 9%, tampas 2% e PET 1%.
ABSTRACT
For the correct destination of the empty packings of agrotóxicos inpEV was created,
National institute of Processing of Empty Packings, aiming at attendance to the requirements
of Federal Law 9.974/00, that it started to distribute responsibilities of agricultural the
productive chain inside, or either, agriculturist, manufacturer, commercialization system.
Study with the objective was become fullfilled to verify the fulfilment of the legislation. The
used methodology was the referring data-collecting to the collect of packings in the Central
office of Goiânia in the year of 2005. In Brazil, 17.881 tons of empty packings had been
returned, being that 15.544 tons had been for recycling and 2.337 tons for incineration. In
2005 the State of Goiás returned 1.529 tons of empty packings, being that 1.287 tons had
been for the recycling and 242 tons they had followed for incineration. Of the amount of
packings pressed in the Goiânia Central office in the year of 2005, one evidences that the
PEAD represents 64% of the total volume, COEX 12%, metal 12%, cardboard 9%, covers
2% and PET 1%.
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1 Artigo Científico apresentado ao departamento de Engenharia da Universidade Católica de
Goiás (UCG) do curso de Engenharia Ambiental 2006.
2 Graduando do Curso de Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Goiás.
3 Orientador, Engenheiro Agrônomo, Prof. Dr. Antônio Pasqualetto, pasqualetto@ucg.br, UCG.
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INTRODUÇÃO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Embalagens Vazias
Responsabilidades
Tipos de embalagens
b) Embalagens rígidas não laváveis: são aquelas que não utilizam água como
veículo de pulverização – embalagens de produtos para tratamento de sementes,
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Ultra Baixo Volume UVB e formulações oleosas. Todas são diretamente destinadas
a incineração.
c) Embalagens Flexíveis: sacos ou saquinhos plásticos ou de papel, metalizados,
mistos ou de outro material flexível, todas não são laváveis (Quadros 3 e 4).
Incineração
Reciclagem
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com inpEV (2006d), no Brasil, nos três primeiros meses de 2006 já
foram processadas 3.955 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos, número
superior ao volume destinado no mesmo período para o ano de 2003 (3.755
toneladas de embalagens). Com quatro anos de existência, o sistema de destinação
final se aproxima da maturidade em 2006, com volumes muito próximos aos
atingidos no primeiro trimestre de 2005 (4.143 toneladas). Apenas no mês de março
foram devolvidas 1.466 toneladas de embalagens.
O sistema de destinação final encerra o ano de 2005 com crescimento de
28% na devolução de embalagens vazias. De janeiro a dezembro de 2005 foram
devolvidas 17.881 toneladas de embalagens vazias contra 13.933 em 2004. Dentre
os diversos tipos de embalagens de agrotóxicos devolvidas, as primárias -
embalagens que possuem contato direto com o produto (plásticas rígidas, metálicas
e flexíveis) - representam 67% do total e atingiram um índice de devolução de 82%.
As secundárias – embalagens de papelão que acondicionam as primárias –
compreendem 33% do total e alcançaram a taxa de retorno de 21%. As 17.881
toneladas de embalagens retornadas em 2005 correspondem a 62% do volume
comercializado pelos fabricantes em um ano agrícola. Os índices atuais de
devolução posicionam o programa brasileiro como referência mundial no assunto.
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PEAD (kg)
20.000 17.711
17.500
15.000
Quantidae prensada (kg)
12.500 10.455
9.0239.473
10.000 8.320 7.316
6.746
7.500 5.0685.4584.234 4.186
5.000 2.835
2.500
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Ano de 2005
Figura 1 – Quantidade de Embalagens PEAD Prensadas por Mês no Ano de 2005 (kg)
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CONCLUSÃO
Com base na análise dos dados e visita técnica a Central de Goiânia, conclui-
se:
• há o cumprimento da legislação pertinente aos agrotóxicos;
• embalagens do tipo PEAD são as que apresentam o maior percentual de
recolhimento;
• é feito gerenciamento eficaz dos resíduos na Central de Recebimento de
Embalagens Vazias de Agrotóxicos de Goiânia;
• A central de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, permite não
apenas a logística reversa como condiciona o desenvolvimento sustentável e
condições de vida a população rural e urbana, com geração de emprego e renda.
REFERÊNCIAS
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MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Introdução à química ambiental: Química &
Meio Ambiente & Sociedade. 1ª. ed. Juiz de Fora: O Lutador, 2002;
PASQUALETTO, Antônio et al. Destinação final das embalagens vazias de
agrotóxicos no estado de Goiás. Disponível em
<http://agata.ucg.br/formularios/ucg/docentes/eng/pasqualeto/artigos/pdf/artigo_20.p
df> Acesso em 2 abr. 2006;