Jéssica Nayara Teixeira Lopes1; Andreza da Conceição Silva1; Maria Aparecida da S. Araújo1.
Introdução: Aleitamento materno é vínculo e nutrição a criança constituindo eficaz
intervenção para redução da mortalidade infantil. O leite materno possui custo zero e proporciona benefícios tanto a criança como a família. Entretanto, as crenças e mitos influenciam de forma crucial a sua prática, interferindo na construção de uma herança sociocultural determinando diferentes significados do aleitamento materno para mulher. Nesse sentido, este estudo emergiu da necessidade de descrever o caminho percorrido enquanto estagiárias de enfermagem em obstetrícia. Objetivo: Verificar as principais crenças e mitos que envolvem a amamentação e que influencia no comportamento materno. Metodologia: Estudo descritivo, relato de experiência enquanto estagiárias em uma maternidade do município de Goiânia realizado em fevereiro de 2013. Após prática, realizado buscas de artigos na Biblioteca Virtual de Saúde, Cadernos do Ministério da Saúde utilizando como descritores: Aleitamento materno; educação em saúde; mitos e crenças. Resultados e discussão: Frente à prática realizada, as crenças frequentes nas puérperas motivando o desmame precoce foi “pouco leite”, “leite fraco” e “peitos caírem” e acreditam que o uso dos alimentos como sopa de galinha, canjica e cerveja preta estimulam o aumento do leite materno. Assim, para que a mulher assuma com segurança o papel de mãe e provedora do alimento de seu filho, é preciso ser assistida nas dúvidas e dificuldades em relação a seus mitos e crenças, os quais são fatores determinantes na amamentação. Após realização de educação em saúde, percebeu-se mudanças de comportamentos em relação ao aleitamento. Contudo, há necessidade que os profissionais de saúde intensifiquem a conduta educacional neste grupo e que respeitem o saber e a história de vida da mulher superando medos, dificuldades e inseguranças. Conclusão: Este estudo contribuiu para conhecimento e entendimento da teoria e prática do aleitamento materno e que os mitos e crenças são fatores determinantes na amamentação. 1 Universidade Salgado de Oliveira-Goiânia.