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REVISÃO DE DIREITO DO TRABALHO

1. O empregado foi contratado para trabalhar no município de Rio das


Ostras sem concurso público. Ele foi demitido 2 anos depois, sem
receber nada. Você acha que ele terá êxito em uma ação
trabalhista?

R: Não se pode trabalhar por 2 anos sem um concurso público.


Somente com o concurso. Neste caso, em especial, ele terá somente
direito a salário e fundo de garantia.

2. Determinada empresa firmou contrato de experiência com Pedro,


pelo prazo de 60 dias, que decide prorrogá-lo pelo prazo de mais 30
dias. No décimo dias da prorrogação ele foi demitido. O contrato de
trabalho poderia ser prorrogado?

R: Sim, ele pode ser prorrogado por uma única vez. Trata-se de uma
espécie de contrato prorrogado. E ele terá ainda a uma indenização de
10 dias. 90 dias de contrato menos 70 dias que ele trabalhou, teremos
20 dias. A indenização é dada pela metade do tempo que falta, ou seja,
20/2=10 dias.

3. Determinado empregado é contratado como garçom. Recebe


mensalmente gorjetas no valor de R$1000,00, mas não recebe um
piso salarial da categoria, que é de R$1500,00. Tal situação está
correta?

R: Não. Ele deveria receber R$2500,00. (Remuneração=Salário +


Gorjeta). Se fosse comissão de R$1000,00, o empregador deveria
oferecer R$500,00, para completar o piso salarial.

OBS: Gorjeta é contra prestação para por terceiro. Salário e comissão


são contra prestações pagas pelo empregador.

4. O empregado recebeu de seu empregador o pagamento de


mensalidade durante todo seu curso superior. Ele pode pedir tais
utilidades como salário?

R: Não. No artigo 458 demonstra que tão situação não tem natureza
salarial.

OBS: Em momento algum será permitido o pagamento com bebidas


alcoólicas ou drogas nocivas.

5. Um empregado trabalhava como vendedor e recebia o salário de


R$1600,00 por mês. Em função de viagens a serviço, recebia
R$1000,00 a título de diárias de viagens. Ele comprava todos os
gastos através de recibos. Essa diárias de viagem integram o
salário de Emanuel?

R: Não. Porque quando a diária é comprovada com recibo, ela não


incorporada. Se fosse sem recibo, incorporaria devido exceder 50% do
salário.

6. Em uma ação trabalhista contra determinada empresa, Fernando,


que trabalhava como gerente de vendas, em Recife. Sua admissão
foi realizada em 1999. Fernando formulou um pedido de
equiparação salarial, solicitando as mesmas verbas salariais de
José, que trabalhava na mesma função desde 2005, em Salvador.
As verbas são devidas para Fernando?

R: Não. Devido a não pertencerem à mesma localidade.

7. Depois de ocupar o cargo por 12 anos de gerente de um


supermercado, Paulo recebeu a notícia que seria destituído de suas
funções e devolvido ao posto original. É licita esta operação?

R: Sim. Só não seria se fosse o caso de ter mais de 10 anos naquela


função por causa do Princípio da Estabilidade Econômica. Ele perderia
o cargo, mas não o dinheiro.

8. Roger exerce o cargo de gerente a dois anos. Ele recebe R$1200,00


e gratificação de R$800,00. Roger foi transferido definitivamente
para São Paulo por necessidade real de serviço. É lícita a
transferência?

R: Sim, pois houve a real necessidade de serviço. Porém não ganhará


nenhum adicional devido sua transferência ser definitiva.

9. Após 3 anos e meio de vínculo, Alfredo, gerente de um determinado


banco, foi promovido a gerente geral da agência, trabalhando
12h/dia com intervalo de almoço e folga semanal. Responda:

9.1. Depois da promoção ele terá direito a hora extra?

R: Não, porque ele tem dois requisitos que cortam esse direito:
gratificação acima de 40% e poder de gestão.

9.2. Se ele for gerente de conta, com recebimento de 40% de


gratificação, teria direito?

R: Sim, recebendo apenas a partir da oitava hora.

10. Maria trabalhava em uma empresa e demora 3 horas para chegar ao


seu trabalho. Essas horas serão consideradas in itinere
(remunerada pelo empregador)?
R: Sim, desde que seja de difícil acesso, não servido de transporte
público e o empregador forneça transporte.

11. Antônio trabalha no escritório atendendo clientes 8 horas/dia.


Como o movimento é muito grande, ele tira apenas 5 minutos a
cada hora para usufruir o intervalo para alimentação, tendo em
vista ser impossível o atendimento se ele tirar uma hora de almoço.
O funcionário faz jus ao pagamento de hora extra em virtude da
supressão do intervalo de refeição?

R: Sim, ele tem direito de 1 a 2 horas de almoço.

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