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EFEITO CORONA
São Paulo
Introdução
Se a geometria e gradiente são tais que a região ionizada continua a crescer ao invés de para a um
certo raio, um circuito condutivo completo ira se formar, resultado em uma fagulha momentânea,
ou em um arco continuo.
A descarga de corona ocorre somente entre dois eletrodos assimétricos; um altamente curvado (tal
como buraco de uma agulha, ou furo de pequeno diâmetro) e uma superfície suave tal como
um prato, ou o solo. A superfície curvada assegura um grande potencial elétrico em torno do
eletrodo, para a geração do plasma. Para configurações possuindo campos relativamente uniformes,
ocorrerão outros fenômenos de descarga, como por exemplo as geradas por lâmpadas fluorescentes.
Coronas podem ser positivas ou negativas, conforme a polaridade do potencial elétrico no eletrodo
altamente curvado. Se o eletrodo curvado é positivo em relação ao eletrodo plano dizemos ter
uma corona positiva, se negativo tempo uma corona negativa. A física das coronas positivas e
negativas são marcadamente diferentes. Esta assimetria é um resultado da grande diferença de
massa entre os elétrons e íons carregados positivamente, sendo que somente os elétrons tem a
capacidade de ter um grau significativo de colisão inelástica ionizante a temperatura e
pressõescomuns.
Uma importante razão para estudar coronas é a produção de ozônio ao redor de condutores que
sofre processos de corona. Um corona negativa gera muito mais ozônio que uma positiva.
Remoção de cargas elétricas indesejáveis da superfície de uma aeronave em vôo e com isto
evitando o efeito prejudicial de pulsos elétricos descontrolados durante a atuação dos
sistemas aviônicos;
Fabricação de ozônio;
Limpeza de partículas do ar em sistema de condicionamento de ar;
Tratamento da superfície de filmes poliméricos para aumentar sua compatibilidade
com adesivos ou tintas impressão;
Fotocópia;
Fotografia Kirlian a qual alguns acreditar ser uma visualização da aura;
Propulsão iônica;
Laser Nitrogênio;
Fabricação de eletretos.
Coronas podem ser usadas para gerar superfícies carregadas, as quais são usadas em copiadoras
eletrostáticas (fotocópia). Elas também podem ser usadas para remover partículas do ar inicialmente
carregando-o, e conduzindo o fluxo carregado
através de um filtro de polaridade alternada,
depositando-se as partículas carregadas em
placas de polaridade oposta.
1. Um átomo neutro ou molécula do meio, em uma região de forte campo elétrico (tais como a
regiões de alto gradiente elétrico próximas a eletrodos curvados) é ionizada por um evento
ambiental exógeno (por exemplo, como resultado de uma interação de um fóton), criando
um íon positivo e um elétron livre;
2. O campo elétrico então atua nestas partículas carregadas, separando-as, e evitando sua
recombinação, e também as acelerando, aumentando sua energia cinética;
3. Como um resultado da energização dos elétrons (o quais tiveram aumentado a
razão carga/massa como também acelerados a grandes velocidades, favorecendo a criação
de par elétron/ion-positivo pela suas colisões com átomos neutros. Estes então são
envolvidos no mesmo processo de separação criando uma avalanche de elétrons;
4. No processo que difere entre as coronas positivas e negativas, a energia deste processo de
plasma é convertido em outras desassociações iniciais de elétron que iram semear futuras
avalanches;
5. Uma espécie de íon criada com esta série de avalanches é atraída para o eletrodo plano,
completando o circuito, e sustentando o fluxo de corrente.