De forma prática, nota fiscal de entrada é o documento para
comprovação fiscal da movimentação de mercadorias recebidas, ao contrário da nota fiscal de saída, que é quando você vende algo. Tanto o fornecedor, como vimos antes, quanto o comprador, tem responsabilidade de emitir a nota. No caso do comprador, ela ocorre quando:
Ele dá entrada em um produto importado, pois a nota
fiscal da empresa estrangeira não tem valor em território nacional; O vendedor não é obrigado a emitir um documento fiscal; Ele adquire um produto arrematado ou adquirido em leilão ou concorrência promovido pelo poder público; A empresa compradora assume o compromisso de retirar ou transportar a mercadoria.
É importante ressaltar que uma nota fiscal de entrada não
está restrita à compra de um produto, pois também serve para outras situações em que há movimentação de mercadoria. Confira quais são elas:
Quando a empresa emite uma nota fiscal de saída, mas
o cliente devolve a mercadoria. Ao recebê-la, é necessário emitir uma nota fiscal de entrada – e registrá-la novamente no estoque; Quando ocorre o chamado retorno de industrialização, realizado por um profissional autônomo ou avulso; Quando a mercadoria tiver saído unicamente para uma feira ou exposição ao público e retornar à empresa. Diferença entre notas de entrada e saída
A distinção entre os documentos fiscais é simples. Enquanto a
saída registra prestação de serviço ou venda — faturamento —, a de entrada oficializa uma compra ou tomada de serviço. Mas ambas podem configurar também operações sem movimentação de valores, como envio de produto para amostra ou recebimento de mercadoria em bonificação.