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Universidade Federal de São Carlos

Pró-Reitoria de Extensão
Departamento de Engenharia Civil

AULA 1

VEDAÇÕES VERTICAIS
CONCEITOS BÁSICOS

Prof. Dr. Luiz Sergio Franco


Escola Politécnica da USP
Dep. de Engenharia de Construção Civil
1
VEDAÇÕES VERTICAIS
A VEDAÇÃO VERTICAL É UM
SUBSISTEMA DO EDIFÍCIO,
CONSTITUÍDO POR ELEMENTOS:
• QUE DEFINEM E LIMITAM
VERTICALMENTE O EDIFÍCIO E SEUS
AMBIENTES INTERNOS
• QUE CONTROLAM A PASSAGEM DE
AGENTES ATUANTES.
2
VEDAÇÕES VERTICAIS

portas

Vedação
interna

Elementos de divisão interna e de


controle de acesso 3
VEDAÇÕES VERTICAIS
janelas

Elementos de
delimitação e de
controle de acesso vedação
exterior

4
VEDAÇÕES VERTICAIS

GESSO ACARTONADO 5
VEDAÇÕES VERTICAIS

PAINÉIS DE FACHADA 6
VEDAÇÕES VERTICAIS

Paredes de concreto moldadas no local 7


VEDAÇÕES VERTICAIS
Elementos constituintes
 VEDO – o elemento que
caracteriza a vedação vertical

 ESQUADRIA – permite o controle


de acesso aos ambiente

 REVESTIMENTO – elemento que


possibilita o acabamento
decorativo da vedação (pode
incluir o “sistema de pintura”)
8
FUNÇÕES DAS VEDAÇÕES VERTICAIS
 PRINCIPAL:
 CRIAR (junto com as esquadrias e os
revestimentos) CONDIÇÕES DE
HABITABILIDADE PARA O
EDIFÍCIO protegendo os ambientes
internos contra a ação indesejável dos
diversos agentes atuantes,
controlando-os.

Calor, frio, sol, chuva, vento,


umidade, ruídos, intrusos.
9
FUNÇÕES DAS VEDAÇÕES VERTICAIS

 ACESSÓRIA:
de suporte para os
 servir
sistemas prediais e servir
de proteção, quando os
mesmos forem embutidos

10
Suporte e proteção de sistemas prediais

Instalação embutida
na vedação

11
Suporte e proteção de sistemas prediais

12
Suporte e proteção de sistemas prediais

Instalação embutida na vedação de gesso acartonado 13


IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
 QUALA PARCELA DE CUSTO, AS
VEDAÇÕES VERTICAIS NO
ORÇAMENTO DE UM EDIFÍCIO
CONVENCIONAL?

Compor:
VEDO + ESQUADRIAS + REVESTIMENTOS

~ 20% DO TOTAL!!! 14
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
 Qual
a parcela de custo,
somente do VEDO no
orçamento de um edifício
convencional?
TALVEZ 4% A 6% DO CUSTO TOTAL
DA OBRA !!

PORÉM, .....

15
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Dá para acreditar que uma obra assim


seja eficiente? 16
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Dá para acreditar que uma obra assim


seja eficiente? 17
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Dá para acreditar que uma obra assim


seja eficiente? 18
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Dá para acreditar que uma obra assim


seja eficiente? 19
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Dá para acreditar que uma obra assim


seja eficiente? 20
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Dá para acreditar que uma obra assim


seja eficiente? 21
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Dá para acreditar que uma obra assim


seja eficiente? 22
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

JÁ, NUMA OBRA ASSIM, A COISA MUDA


DE FIGURA ..... 23
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

JÁ, NUMA OBRA ASSIM, A COISA MUDA


DE FIGURA ..... 24
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

JÁ, NUMA OBRA ASSIM, A COISA MUDA


DE FIGURA ..... 25
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

JÁ, NUMA OBRA ASSIM, A COISA MUDA


DE FIGURA ..... 26
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
É PRECISO LEMBRAR QUE:
A VEDAÇÃO VERTICAL concentra o
maior desperdício de materiais e
mão-de-obra
•Argamassa + bloco (alvenaria)
•Entulho que sai
•Entulho que fica

A VEDAÇÃO VERTICAL influi em:


• 10% a 40% do custo do edifício
27
É só importância
econômica????
Não!!!

Temos que
garantir que o
edifício cumpra
as suas funções 28
PROBLEMAS PATOLÓGICOS
PRECISAM SER EVITADOS !!!

29
PROBLEMAS PATOLÓGICOS
PRECISAM SER EVITADOS !!!

30
PROBLEMAS PATOLÓGICOS
PRECISAM SER EVITADOS !!!

31
Quais seriam os tipos principais de
vedações?

32
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À:

1. POSIÇÃO NO EDIFÍCIO
2. TÉCNICA DE EXECUÇÃO
3. DENSIDADE SUPERFICIAL

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1. QUANTO À POSIÇÃO NO EDIFÍCIO
 EXTERNA (DE FACHADA)
vedação envoltória do edifício.

 Uma das faces está em contato


com o meio ambiente externo ao
edifício

34
1. QUANTO À POSIÇÃO NO EDIFÍCIO
 INTERNA

vedação interna do edifício


•de COMPARTIMENTAÇÃO 
divisão de uma unidade do edifício;
•de SEPARAÇÃO  divisão entre
unidades ou entre unidades e a área
comum de um edifício.

35
1. QUANTO À POSIÇÃO NO EDIFÍCIO

Vedo exterior Vedo interior


36
2. QUANTO À TÉCNICA DE EXECUÇÃO
Por conformação
Vedações obtidas por
moldagem a úmido no
local e, para isso,
emprega materiais com
plasticidade obtida pela
adição de água
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2. QUANTO À TÉCNICA DE EXECUÇÃO

POR CONFORMAÇÃO
2. QUANTO À TÉCNICA DE EXECUÇÃO

Por acoplamento a seco


Vedações obtidas por montagem
através de dispositivos (pregos,
parafusos, rebites, cunhas, etc).
Constitui a técnica construtiva
conhecida como “DRY
CONSTRUCTION”, por não
empregar materiais obtidos com
adição de água
39
2. QUANTO À TÉCNICA DE EXECUÇÃO

POR ACOPLAMENTO A SECO


40
3. QUANTO À DENSIDADE SUPERFICIAL
LEVE - vedação de baixa
densidade superficial – O
limite convencionado é em
torno de 60 kg/m2 (NBR
11.685) a 100 kg/m2. Não
têm função estrutural;
PESADA - vedação com
densidade superior ao limite
convencionado. Podem ou
não ter função estrutural.
41
VEDAÇÃO LEVE

Fachadas Cortina 42
VEDAÇÃO PESADA

Painéis pré-fabricados de concreto p/ vedação de fachadas


43
TIPOLOGIAS – de vedação
DE – estrutural
– de contraventameto
ALVENARIA
PAREDES – moldada no local
MACIÇA DE – estrutural
CONCRETO – de vedação

– moduladas
DIVISÓRIAS – monolíticas

– arquitetonicos
– modulares
PESADOS – sanduiche
PAINÉIS
– fachada cortina
LEVES – fachada de esquadrias
44
Terminologia usual
VEDAÇÕES VERTICAIS
 PAREDE – tipo de vedo mais utilizado, se
auto-suporta, é monolítico e moldado no
local, definitivo, pode ser exterior ou
interno.
 DIVISÓRIA – vedo interno ao edifício
com a função de subdividir o edifício em
diversos ambientes, geralmente leve e
pode ser removido com mais facilidade.

45
PAREDES
 DE ALVENARIA
 ESTRUTURAL

46
PAREDES
 DE ALVENARIA
 DE BLOCO DE CONCRETO
 DE BLOCO CERÂMICO

47
PAREDES
 DE ALVENARIA
 DE BLOCO SÍLICO-CALCÁRIO
 DE BLOCO DE CONCRETO CELULAR

48
PAREDES

 MACIÇAS
 DE CONCRETO
 DE CONCRETO
CELULAR
 DE SOLO CIMENTO

 DE TAIPA, ETC.

49
DIVISÓRIA LEVE (DE PLACAS)
MODULADAS (modular e removível).

50
DIVISÓRIA LEVE (DE PLACAS)
DE GESSO ACARTONADO

51
PAINÉIS PESADOS
 Painéis ARQUITETÔNICOS pré-
fabricados de concreto

52
PAINÉIS PESADOS
 Painéis MODULARES pré-
fabricados de concreto

53
PAINÉIS PESADOS
 Painéis pré-fabricados de
concreto estruturais

54
PAINÉIS PESADOS
 Painéis pré-fabricados de
concreto estruturais

55
VEDAÇÃO LEVE DE FACHADA

 VEDAÇÃO EM FACHADA
CORTINA

 VEDAÇÃO EM ESQUADRIA

 VEDAÇÃO EM TELHAS e
RÉGUAS METÁLICAS

56
VEDAÇÃO LEVE DE FACHADA
VEDAÇÃO EM FACHADA CORTINA

 Vedação leve de fachada


suportada por estrutura
própria. Pode ser
constituída de placas de
vidro, painéis
compósitos, placas
metálicas, placas de
pedra, placas cerâmicas,
placas sintéticas, isoladas
ou em composição.
57
VEDAÇÃO LEVE DE FACHADA
VEDAÇÃO EM ESQUADRIAS

 Vedação leve
de fachada
inserida dentro
do reticulado
estrutural

58
SeCOM VISÃO
como escolher
temos várias E a
temos
SISTÊMICA
mais adequada
importantes tantas
USANDOtipologias
funções O
para cada
CONCEITO
a cuprir
situação
DE
diferentes
???
DESEMPENHO

59
CONCEITO DE SISTEMA
CONJUNTO DE DOIS OU
MAIS ELEMENTOS INTER-
RELACIONADOS DE
ALGUMA MANEIRA

60
CARACTERÍSTICAS DE UM
SISTEMA
 O COMPORTAMENTO DE CADA ELEMENTO
DO CONJUNTO TEM EFEITO SOBRE AS
PROPRIEDADES DO CONJUNTO COMO UM
TODO
 O COPORTAMENTO DE CADA ELEMENTO
DEPENDE DE PELO MENOS UM OUTRO
ELEMENTO DO CONJUNTO
 OS SUBCONJUNTOS FORMADOS A
PARTIR DO CONJUNTO PRINCIPAL
(SUBSISTEMAS) POSSUEM AS DUAS
PRIMEIRAS PROPRIEDADES
61
O EDIFÍCIO COMO UM SISTEMA
 ESTRUTURA
 INFRA ESTRUTURA
 SUPERESTRUTURA
 VEDAÇÕES
 VERTICAIS
 HORIZONTAIS
 SISTEMAS
PREDIAIS
 HIDRÁULICO
 ELÉTRICO
 COMPLEMENTARES

62
DIVISÃO SISTÊMICA DO EDIFÍCIO
SISTEMA O EDIFÍCIO

SUB-SISTEMA VEDAÇÃO VERTICAL

ELEMENTO PAREDE DE ALVENARIA

COMPONENTE BLOCO, JUNTA DE ARG.

MATERIAIS AREIA, CIMENTO, CAL.

63
ABNT/NBR 15575
Edificações Habitacionais –
Desempenho

PARTES 1 a 6
PARTE 1 -
Requisitos Gerais
PARTE 2 -
Sistemas estruturais
PARTE 3 -
Sistemas de pisos
PARTE 4 -
sistemas de vedações
verticais
PARTE 5 - Sistemas de coberturas
PARTE 6 - Sistemas hidrossanitários
O CONCEITO DE
DESEMPENHO carregamento

 Comportamento
em uso de uma Luz e Calor Poeira

edificação e seus Poluição

sistemas
 O edifício (ou suas Chuva

partes) deve
cumprir suas Vento

funções quando
sujeito a ações de Ruído

diversas natureza
ao longo de sua Revestimento de
fachada

vida útil Fonte: Crescencio (2003)

NBR 15575-1 (ABNT, 2013); Souza (1983)


O CONCEITO DE
DESEMPENHO
 O desempenho de um produto é
o resultado do equilíbrio
dinâmico que se estabelece
entre o produto e seu meio.
 o desempenho só pode ser
observado em situações reais
de utilização
 pode ser simulado
 Ensaios
 Modelos matemáticos e físicos
Como avaliar o
desempenho do edifício
e de suas partes?
AVALIAÇÃO DO
DESEMPENHO
CONDIÇÕES DE
EXPOSIÇÃO

REQUISITOS
CRITÉRIOS DE DOS USUÁRIOS
DESEMPENHO
E ENSAIOS
EXIGÊNCIAS DE
DESEMPENHO
 CONJUNTO DE NECESSIDADES A
SEREM SATISFEITAS PELO EDIFÍCIO
(PARA CUMPRIREM A SUA FUNÇÃO)
 DEVE CONSIDERAR LIMITAÇÕES E
PECULIARIDADES DE REGIÕES E
POPULAÇÕES

 HÁ EXIGÊNCIAS DE CARÁTER
ABSOLUTO E DE CARÁTER RELATIVO
Requisitos (exigências) do usuário
Segurança estrutural
Segurança Segurança contra o fogo
Segurança no uso e operação
Estanqueidade
Desempenho térmico
Desempenho acústico
Desempenho lumínico
Habitabilidade Saúde, higiene e qualidade do
ar
Funcionalidade e
acessibilidade
Conforto tátil e
antropodinâmico
Durabilidade
Sustentabilidade Manutenibilidade
Impacto ambiental
NBR 15575-1 (ABNT, 2013)
CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO
 AGENTES MECÂNICOS
GRAVIDADE, FORÇAS E DEFORMAÇÕES IMPOSTAS, VIBRAÇÕES
E RUÍDO
 AGENTES ELETROMAGNÉTICOS
RADIAÇÃO, ELETRICIDADE, ELETROMAGNETISMO
 AGENTES TÉRMICOS
CALOR, CONGELAMENTO
 AGENTES QUÍMICOS
ÁGUA E SOLVENTES, OXIDANTES, REDUTORES, ÁCIDOS,
BASES, SAIS
 AGENTES BIOLÓGICOS
VEGETAIS, ANIMAIS
O CONCEITO DE
DESEMPENHO
Exemplo da norma
Parte 3 – Requisitos para os sistemas de pisos
(15575-3)
Item 9 – Segurança no uso e operação

9.1 Requisito: Coeficiente de atrito da camada de


acabamento

O que significa na prática?


Resistência ao escorregamento: tornar segura a
circulação de usuários, evitando escorregamento e
quedas
EXEMPLO: PISOS
Exemplo da norma atual
 9.1.1 Critério: Coeficiente de atrito dinâmico

A camada de acabamento dos sistemas de pisos da


edificação habitacional deve apresentar coeficiente
de atrito dinâmico em conformidade aos valores
apresentados na ABNT NBR 13818:1997, Anexo N

 9.1.2 Método de avaliação

Realização de ensaios de acordo com a ABNT NBR


13818:1997, Anexo N na condição projetada de uso
(molhada ou seca)
Exemplo da norma atual
NBR 13818 – Placas Cerâmicas para Revestimentos
– Especificação e métodos de ensaios
Anexo N – Determinação do coeficiente de atrito
Exemplo real de aplicação

 Problema: Dúvida sobre a resistência ao


escorregamento de pisos de mármore comumente
especificados para o térreo de edifícios
 Estratégia: Identificar os tipos de mármores mais
utilizados e avaliar o desempenho em relação ao
critério de coeficiente de atrito dinâmico

Estudo realizado em novembro de 2010. Amostras ensaiadas


(denominações comerciais): Marrom Imperial Light, Crema
Marfil, Travertino Nacional, Botticino, Branco Piguês,
Travertino, Marrom Imperial
Exemplo de aplicação

Fonte: Cyrela
Exemplo 2 - Acústica
Parte 3 – Requisitos para os sistemas de pisos
(15575-3)
Item 12 – Desempenho acústico

 12.3 Requisito: Níveis de ruído permitidos na


habitação

O que significa na prática?


Apresenta os requisitos e critérios para verificação
do isolamento acústico do sistema de piso entre
unidades autônomas
Exemplo 2 - Acústica
 12.3.1 Critério: Ruído de impacto em sistema de
pisos
Avaliar o som resultante de ruídos de impacto
(caminhamento, queda de objetos e outros) entre
unidades habitacionais
 12.3.1.1 Método de avaliação
Realização de ensaios de acordo com um dos
métodos do item 12.2.1 para determinação dos
valores do nível de pressão sonora ponderado
Exemplo 2 - Acústica
Item 12.2.1 – Descrição dos métodos
12.2.1.1 Método Engenharia, realizado em campo – ISO
140-7
12.2.1.2 Método simplificado de campo – ISO 10052
Exemplo 2 - Acústica

ITEM 12.3.1.2 – NÍVEL MÍNIMO DE


DESEMPENHO
COMO ATENDER AO CRITÉRIOS ESTABELECIDO
(QUAIS AS ALTERNATIVAS DE PROJETO)?

- MUDAR A ESPESSURA DA LAJE?

- UTILIZAR CONTRAPISO?

- AUMENTAR A ESPESSURA DO
CONTRAPISO?

- UTILIZAR REVESTIMENTOS
ABSORVENTES?

- MODIFICAR OS MATERIAIS
Exemplo 2 - Acústica
PISO 1
CONTRAPISO COM
TRATAMENTO ACÚSTICO

PISO 2
LAJE ZERO

PISO 3
CONTRAPISO COMUM

Fonte: Cyrela
Fonte: Cyrela

Exemplo 2 - Acústica
Exemplo 2 - Acústica
OBJETIVOS DA NORMA DE
DESEMPENHO
 BUSCA DO ATENDIMENTO ÀS EXIGÊNCIAS DOS
USUÁRIOS, INDEPENDENTEMENTE DOS MATERIAIS
OU SISTEMAS CONSTRUTIVOS
 INCENTIVO E BALIZAMENTO DO
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA TÉCNICA E
ECONÔMICA DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
 SOLUCIONAR IMPASSES (INCORPORADORA /
CONSTRUTORA) X USUÁRIO) ???
http://www.cbic.org.br/arquivos
/guia_livro/Guia_CBIC_Norma_D
esempenho.pdf
DESEMPENHO

A VEDAÇÃO VERTICAL
CONTRIBUI DECISIVAMENTE
PARA O DESEMPENHO DO
EDIFÍCIO
Requisitos (exigências) do usuário
Segurança estrutural
Segurança Segurança contra o fogo
Segurança no uso e operação
Estanqueidade
Desempenho térmico
Desempenho acústico
Desempenho lumínico
Habitabilidade Saúde, higiene e qualidade do
ar
Funcionalidade e
acessibilidade
Conforto tátil e
antropodinâmico
Durabilidade
Sustentabilidade Manutenibilidade
Impacto ambiental
NBR 15575-1 (ABNT, 2013)
PERMEABILI-
DADE AO
VAPOR DE
ÁGUA

CONFORTO
HIGRO-
TÉRMICO

COR
93
ISOLAMENTO TÉRMICO
 CALOR TRANSMITIDO POR
CONDUÇÃO
 Natureza do material
 Índice de vazios
 Umidade
 Espessura da parede
ISOLAMENTO TÉRMICO
 CALOR TRANSMITIDO POR
CONVECÇÃO E RADIAÇÃO
 diferença de temp. com o ar
 velocidade do vento
 rugosidade
 cor
 brilho
 RESISTÊNCIA TÉRMICA (Rt):
expressa a resistência que a
parede impõe a passagem do calor,
por condução, convecção e
radiação
NBR 15575
LIMITES NBR 15575
NBR
15575
ISOLAMENTO ACÚSTICO

RUÍDO EXTERNO
(FACHADA)

RUÍDO INTERNO
RUÍDOS (DIVISÓRIAS)

VIBRAÇÕES
(EQUIPAMENTOS)

99
ISOLAÇÃO SONORA

 PAREDES DIVISÓRIAS
 GARANTIR PRIVACIDADE
 IMPEDIR QUE RUÍDOS GERADOS EM
AMBIENTES ESPECÍFICOS
ATRAPALHEM AS ATIVIDADES EM
OUTROS AMBIENTES

100
ISOLAÇÃO SONORA
– PAREDES PADRÃO DE 4 X 3 M
– DUAS CÂMARAS
– NUMA É GERADO UM RUÍDO PADRÃO EM
– FAIXAS FREQÜÊNCIAS (100 HZ A 4000 HZ)
– NA OUTRA E MEDIDA O QUANTO “PASSA”
– DESTE RUÍDO

101
ISOLAÇÃO SONORA

102
ISOLAÇÃO SONORA
 FATORES INTERVENIENTES
 RIGIDEZ DO PAINEL (Material, espessura,
formato, vinculações)
 MASSA SUPERFICIAL
 TEXTURA SUPERFICIAL
 ASSOCIAÇÃO COM MATERIAIS
ABSORVENTES
 ESTANQUEIDADE AO SOM

103
ISOLAÇÃO SONORA
NÍVEL DE
RUÍDO
TIPO DE RECINTO EXIGÊNCIA ACÚSTICA
ADMISSÍVEL
(dB)
AUDITÓRIO PARA ORQUESTRAS clara distinção de sons débeis <26
uso de microfones em posições
ESTÚDIOS DE GRAVAÇÃO <30
afastadas da fonte
TEATROS, IGREJAS condições de audição muito boas <30
PEQUENOS AUDITÓRIOS audição sem amplificação eletrônica <42
DORMITÓRIOS condições de sono e repouso 34 a 47
SALAS DE ESTAR E CONVIVÊNCIA audição de rádio e televisão 38 a 47
ESCRITÓRIOS PRIVADOS boas condições de audição 38 a 47
GRANDES ESCRITÓRIOS moderadas condições de audição 42 a 52
SAGUÕES, LABORATÓRIOS condições razoáveis de audição 104
47 a 56
OFICINAS DE MANUTENÇÃO E condições moderadamente razoáveis
52 a 61
SERVIÇOS de audição
OFICINAS, GARAGENS condições mínimas de audição 56 a 66
LOCAIS ONDE NÃO HÁ
não haver risco de perda de audição 66PCC 2515
a 80
NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO Alvenaria
Estrutural
NBR 15575
NBR 15575
LIMITES NBR 15575 CAMPO
LIMITES NBR 15575 LABORATÓRIO
LIMITES NBR 15575 CAMPO

FACHADA
LIMITES NBR 15575 LABORATÓRIO

FACHADA
NBR 15575
NBR 15575
RESISTÊNCIA
AO FOGO
CONTROLE
DOS
COMBUSTÍVEIS
CONTROLE DO
PROCESSO DE
COMBUSTÃO CONTROLE DO
AMBIENTE

MEDIDAS DE
SUPRESSÃO AO MANUAL OU
CONTROLE FOGO AUTOMÁTICA
DE FOGO

CONFINAMENTO
DO FOGO
DISPOSIÇÕES
CONSTRUTIVA

INTEGRIDADE
DOS ELEMENTOS
ESTRUTURAIS

113
RESISTÊNCIA AO FOGO
ESP. CORTA PARA ESTÁVEL
BLOCO
(cm) FOGO CHAMA AO FOGO
concreto
19 4h --- ---
vedação
concreto
14 1h 4h 4h
estrutural
concreto celular 10 3h --- ---
cerâmico
14 2h 4h 4h
estrutural
cerâmico
9 1h 1,5 h 1,5 h
vedação
cerâmico
estrutural 14 1,5 h 2h 2h
armado
RESISTÊNCIA AO FOGO
DE ELEMENTOS SEPARADORES
 TEMPO DURANTE O QUAL OS ELEMENTOS
DA CONSTRUÇÃO SUJEITOS A UMA
ELEVAÇÃO PADRONIZADA DE
TEMPERATURA MANTEM:
 A SUA ESTABILIDADE (ESTRUTURAIS) OU
INTEGRIDADE,
 NÃO PERMITINDO A ELEVAÇÃO ACENTUADA
DE TEMPERATURA NO LADO NÃO EXPOSTO
AO FOGO (para-chama)
 NEM A PASSAGEM DE GASES QUENTES OU
CHAMAS (corta-fogo)
115
RESISTÊNCIA
AO FOGO ENSAIO

116
RESISTÊNCIA AO FOGO
CRITÉRIOS DO ENSAIO

 ESTABILIDADE
 Nãosofra ruptura com a carga
de serviço
 INTEGRIDADE
 Nãoentre em colapso nem
apresente trincas ou
deformações excessivas
117
RESISTÊNCIA MECÂNICA
 Responsável pela SEGURANÇA
ESTRUTURAL da vedação
 Capacidade de resistir aos esforços
transmitidos pela estrutura
 Evitando fissuração e esmagamento
 Capacidade de absorver cargas de
utilização
 Choques (pessoas, objetos, etc...)
 Cargas horizontais (vento)
 Cargas suspensas
118
SITUAÇÃO EM QUE A AÇÃO DO
VENTO É MUITO SIGINIFICATIVA

119
ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE
CHUVA
 Propriedade de extrema importância das
vedações que compõem a fachada dos
edifícios
 A penetração de água tem graves
conseqüências na sanidade e
habitabilidade das edificações e na
durabilidade dos materiais
 Problema, quando existente, de difícil e
onerosa recuperação

120
CONDIÇÕES PARA PENETRAÇÃO DE
ÁGUA DE CHUVA

LÂMINA NA CHUVA
FACHADA

JUNTAS

PRESSÃO DE
VENTO OU
CAPILAR

121
ESTANQUEIDADE DE PAREDE

122
ESTANQUEIDADE DE PAREDE

123
ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE CHUVA
PRINCIPAIS FATORES

 CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES


 Permeabilidade, porosidade,
capilaridade
 Continuidade da face externa para
a face interna
 Existência de juntas entre
componentes e seu tratamento

124
ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE CHUVA
PRINCIPAIS FATORES

 PROTEÇÃO DA FACHADA
 Condições de exposição
 Criação de ressaltos e
descontinuidade p/ descolar a
lâmina
 Pingadeiras, beirais

125
ESTANQUEIDADE À ÁGUA DE CHUVA

126
CAPACIDADE DE
ACOMODAR DEFORMAÇÕES
 CAPACIDADE DE MATER-SE ÍNTEGRA AO
LONGO DO TEMPO
 EVITAR O SURGIMENTO DE FISSURAS
QUANDO OCORREM
 TENSÕES DE ORIGEM INTERNA
 TENSÕES DE ORIGEM EXTERNA
 IMPORTANTE NA DISSIPAÇÃO DAS
TENSÕES IMPOSTAS PELA ESTRUTURA

127
IMPORTANTE NA DISSIPAÇÃO DAS
TENSÕES IMPOSTAS PELA ESTRUTURA

128
IMPORTANTE NA DISSIPAÇÃO DAS TENSÕES
IMPOSTAS PELA ESTRUTURA

129
IMPORTANTE NA DISSIPAÇÃO DAS TENSÕES
IMPOSTAS PELA ESTRUTURA

130
IMPORTANTE NA DISSIPAÇÃO DAS TENSÕES
IMPOSTAS PELA ESTRUTURA

131
CAPACIDADE DE ACOMODAR
DEFORMAÇÕES

98 80 98

CARGAS
P1 P2 PORTICO DE
CONCRETO ARMADO

1 2

157
3 4

LEITURAS

132
CAPACIDADE DE ACOMODAR
DEFORMAÇÕES: LIMITES

133
CAPACIDADE DE ACOMODAR
DEFORMAÇÕES: LIMITES
FISSURAS SURGIRAM
SITUAÇÕES COM DEFORMAÇÕES
NORMAIS DE 1mm A 2 mm

FISSURAS SURGIRAM
MELHORES
COM DEFORMAÇÕES
SITUAÇÕES
DE CERCA DE 3,8 mm

134
CAPACIDADE DE ACOMODAR
DEFORMAÇÕES: LIMITES

135
CAPACIDADE DE ACOMODAR
DEFORMAÇÕES: LIMITES

136
CAPACIDADE DE ACOMODAR
DEFORMAÇÕES: LIMITES
FISSURAS SURGIRAM
SITUAÇÕES COM DEFORMAÇÕES
NORMAIS DE CERCADE 1,5mm

FISSURAS SURGIRAM
MELHORES
COM DEFORMAÇÕES
SITUAÇÕES
DE CERCA DE 3,5 mm

137
CAPACIDADE DE ACOMODAR
DEFORMAÇÕES: NBR 15575

138
CAPACIDADE DE ACOMODAR
DEFORMAÇÕES: NBR 15575

139

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