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Campus Sinop
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas
As TH são classificadas como máquinas de fluxo, motoras e hidráulicas. Elas podem também
ser classificadas segundo a direção do escoamento à entrada do rotor, como máquinas
radiais, diagonais, axiais ou tangenciais.
• TH de jato livre – são acionadas por um jato de água livre, não restrito, em contato direto
com a atmosfera.
Exemplo: turbina Pelton.
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Geração de Energia Elétrica
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Geração de Energia Elétrica
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Geração de Energia Elétrica
n – é a rotação em rpm
𝐻𝑛 - é a queda nominal em m
𝑁𝑛 - potência nominal em kW.
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Geração de Energia Elétrica
Turbinas Pelton
As turbinas Pelton (TP) são máquinas tangenciais, de jato livre e velocidade específica lenta.
As pás do rotor tem a forma de conchas com uma espécie de gume no meio. Este gume
divide a água incidente para os lados, em partes iguais, eliminando os esforços axiais.
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Geração de Energia Elétrica
Turbinas Pelton
Válvula de agulha (agulha de regularização)
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Geração de Energia Elétrica
Turbinas Pelton
Defletor de jato
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Geração de Energia Elétrica
Turbinas Pelton
• Empregadas para rotações específicas variando entre 18 e 90 rpm e para quedas
maiores que 100 m;
• A empresa VA Tech Hydro anuncia modelos para até 1800 m de queda, há uma TP
instalada numa queda de 1765,3 m, na central Austríaca de Reisseck-Kreuzeck;
• Pequeno contato entre a água e o rotor, limitando desgastes por erosão em cursos
d’agua com alto conteúdo sólidos em suspensão;
Turbinas Francis
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Turbinas Francis
Nas TFs médias e grandes existe um pré-distribuidor de pás fixas, para melhorar o
direcionamento da água.
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Geração de Energia Elétrica
Turbinas Francis
Nas TFs é usual o emprego de uma caixa em forma de caracol, localizada em torno do
sistema diretor, chamada caixa espiral, responsável por conduzir a água da saída da
tubulação de adução até o sistema diretor.
As TFs são as mais flexíveis TH no que diz respeito a quedas de potências de operação. Elas
podem ser empregadas em rotações especificas variando entre 55 e 450 rpm e em quedas
de 15 a 700 m.
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Geração de Energia Elétrica
Turbinas Kaplan
As turbinas Kaplan (TK) são máquinas axiais, de jato forçado e velocidade específica alta,
variando entre rápida e extra-rápida. Nas TKs, à medida que aumenta a rotação específica,
diminui o número de pás da hélice. Fabricam-se TK com rotores de 3 a 8 pás e com até 10 m
de diâmetro.
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Turbinas Kaplan
O sistema diretor das TKs mantém o aspecto que tem nas TF mas a distância que o separa da
entrada do rotor é bem maior. Assim como nas TFs, as pás são ajustáveis para permitir um
direcionamento da água compatível com a potência demandada pela rede. O controle é
realizado pelo regulador automático de velocidade.
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Turbinas Kaplan
O uso de TH axiais mostrou que a eficiência diminui muito em vazões diferentes da nominal.
Uma maneira de resolver o problema foi tornar as pás do rotor orientáveis, isto é, com passo
variável, proposta apresentada pelo engenheiro Vitor Kaplan 1912.
O mecanismo que permite variar o ângulo das pás encontra-se alojado na peça ogival
localizada no centro da hélice e seu comando também é realizado pelo regulador automático
de velocidade.
O tubo de sucção e a caixa espiral também estão presentes nas TKs. Eles são idênticos ao
das TFs e têm os mesmos objetivos.
As TKs podem se utilizadas em rotações especificas acima de 250 rpm e quedas abaixo de 80
m.
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Turbinas Deriáz
As turbinas Deriáz são máquinas diagonais, de jato forçado e velocidade específica rápida. As
pás do rotor das TD são ajustáveis, como as da TK, mantendo seu alto rendimento sob
amplas variações de vazão. Neste sentido, as TD estão para as TF assim como as TK estão
para as turbinas hélices.
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Turbinas Deriáz
O formato de seu rotor permite que sejam utilizadas em centrais de acumulação, onde
funcionam ora como turbina, ora como bomba. Em praticamente todos os detalhes
construtivos, as TD são idênticas às TF. Possuem sistema diretor dotado de pás ajustáveis,
tudo de sucção e caixa espiral. Seu campo de utilização são as velocidades específicas entre
200 e 300 rpm e as quedas de 25 a 170 m.
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O indutor forma um anel articulado nas pontas das pás da hélice, que podem ser de passo
variável como nas TK. O estator fica localizado nas paredes do tubo dentro do qual a turbina
encontra-se instalada.
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O campo de aplicação das turbinas Tubulares, Bulbo e Straflo é basicamente o mesmo das
TK, no que diz respeito à velocidade específica. As quedas aproveitáveis, entretanto, são
significativamente menores, variando entre 2 a 40 m.
As maiores vantagens das turbinas Tubulares, Bulbo e Straflo são, conforme mencionado, o
seu reduzido tamanho e o fato de poderem ser instaladas em baixíssimas quedas. Isto implica
que rios de planície podem ser aproveitados para a geração de energia elétrica sem inundar
grandes áreas ao redor.
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