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Na Grécia antiga a ginástica era amparada na concepção de que corpos e mentes saudáveis

são categorias intercambiáveis (beleza e harmonia do corpo como sinônimo de virtude ética,
por exemplo), dando aos movimentos ditos ginásticos um papel fundamental na busca do
equilíbrio entre aptidões físicas e intelectuais. Para Platão, por exemplo, Belo e Bom eram
termos sinônimos, e no pensamento antigo grego como um todo.

Os romanos tomaram um caminho mais utilitarista com relação ao corpo e aos movimentos
corporais que podem ser taxados como ginásticos: a guerra e suas intempéries seriam o foco
do esforço físico, que medido e organizado para esse fim, seria preparação para batalhas e
expansionismo romano.

No medievo um dualismo radical entre corpo e virtude em todos os seus níveis, proveniente
do cristianismo latino, reduziu a prática de exercícios físicos a determinados contextos. Por
exemplo: às preparações dos nobres para batalhas, jogos e justas (torneios).

Quando se adentra Renascimento e modernidade, o corpo vai retomando alguns aspectos


perdidos e tomando outros novos sentidos. Os exercícios físicos voltam a ser empregados em
patamares além do bélico: o competitivo, o lúdico, a busca por saúde e tônus muscular,
desenvolvimento de habilidades motoras, dentre outros. No início do século XIX surgem as
quatro escolas europeias de ginástica, e com elas o projeto da ginástica contemporânea e seus
principais traços.

A concepção higienista sueca influenciou demais a prática física no Brasil, desde os currículos
nas escolas até o nosso atual modelo de academia como lugar que busca saúde através dos
movimentos resistidos da dita musculação. Para citar também a disseminada prática do
Pilates, percebemos a busca da saúde mesclada a um desenvolvimento físico.

Da escola francesa temos

proporcionar bem-estar geral ao indivíduo, força, flexibilidade, boa postura, controle,


consciência e percepção do movimento

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