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Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

Nessa aula de iniciação ao trampolim pretendemos: conhecer a origem e as possibilidades


dessa modalidade; trabalhar os movimentos básicos do trampolim (salto comum, grupado,
carpado, com giros de 180º e 360º, etc.); estabelecer relações entre os conteúdos ginásticos
aprendidos e a prática do trampolim.

Duração das atividades

2 aulas de 50 min./total: 100min.

Estratégias e recursos da aula

Espaços. Amplo como um ginásio ou quadra.   

Materiais. Colchões, bancos suecos ou plintos, mini trampolim.           

Atividade 1. Conhecendo o espaço e o material da aula (10’)

Com base nos aparelhos disponíveis, explique para as crianças quais os cuidados devem ter
nessa aula. Por exemplo, em relação a outras práticas, talvez essa aula exija que fiquem
maiores tempos em fila. Dessa maneira, é importante não empurrarem os colegas. Os saltos
começam com uma corrida bem sucedida e os empurrões atrapalham. Também é importante
determinar uma organização para o retorno à fila para que os alunos não passem uns na frente
dos outros e evitando acidentes desagradáveis. Os colchões devem ser bem posicionados e o
professor deve SEMPRE ficar ao lado do trampolim para dar proteção às crianças. Certifique-
se de que as molas estejam cobertas.

Atividade 2. Aprendendo a pular (20’).


Num primeiro momento é importante que as crianças sejam familiarizadas com os aparelhos.
Uma forma mais fácil de aprenderem a controlar o medo e ajustarem os movimentos à
resistência do trampolim é começarmos a pular, mas da posição parada. 1. Comece em cima
do trampolim. De mãos dadas com a criança, peça para dar alguns pulos e ajude-a a descer. O
movimento de subida e descida do trampolim deve ser caminhando. Aproximadamente 2 – 4
vezes para cada criança. 2. Agora para sair do trampolim cada criança deve saltar para o
colchão e cair em pé. Aproximadamente 2 – 4 vezes para cada criança. 3. Posicione um plinto
ou banco que tiver disponível, em frente ao trampolim. As crianças devem subir nesse
aparelho e pular no trampolim. Em seguida, pular para o colchão. Nesse exercício as crianças
menores tendem a parar quando estão no trampolim. Estimule-as a não parar em nenhum
momento. O professor pode acompanhar todo o movimento da criança dando a ela apoio e
ajudando-a a executar o movimento. Faça muitas vezes com cada criança até que todas
consigam realizar esse salto direto (ver fig.1).

Atividade 3. Pulando com corrida (20’).

Para essa atividade, retire o apoio inicial para o salto.  Estabeleça uma distância de mais ou
menos 5 metros para iniciar o salto. Na primeira tentativa, acompanhe as crianças desde o
início da corrida até a aterrissagem no colchão. O que cada um deve fazer é correr, pular com
os dois pés (ao mesmo tempo) no trampolim e cair no colchão. O ideal é pularem para cima
após baterem no trampolim. Crie algumas ideias como dizer que devem voar como super-
heróis, devem tentar encostar no teto, etc. Faça quantas vezes forem necessárias para todas as
crianças aprenderem.

fig.4 – salto “comum” no trampolim. ( o colchão deve ficar mais próximo do trampolim do que o indicado pela figura)
Atividade 4. Saltos diferentes (50’).

Agora que cada criança já aprendeu a saltar no trampolim, o próximo passo é realizar
diferentes saltos. Algumas sugestões são: salto grupado (fig.5), salto carpado com pernas
unidas ou afastadas (fig.6), meio giro vertical, giro completo vertical (fig.7), etc. 

fig.5 – salto grupado

fig. 6 – salto carpado com pernas afastadas.


fig.7 - salto com giro vertical Recursos Complementares

Fases detalhadas do salto no mini-trampolim:

Informações sobre histórico, variações da modalidade, etc.:

Avaliação

O professor deve avaliar a participação dos alunos nas atividades, o envolvimento e a


interação com os colegas durante os momentos de ajuda, de cooperação. Conversas com os
alunos são indispensáveis para nos mostrar o interesse das crianças pelo tema escolhido, além
de indicar possibilidades de ampliação para outras aulas. O professor deve pensar em questões
como: o que os alunos aprenderam nessa aula? Quais são as estratégias pedagógicas que
necessitam de ajustes? Como foi a participação da turma em diferentes momentos da aula?
Também é importante perguntá-los sobre o contato anterior com a ginástica; sobre as
atividades que mais gostaram; também procure saber o que já conheciam sobre o assunto para
avançar em outros conhecimentos de acordo com cada turma; estimule a partilha de saberes
com todas as crianças; questione-os se gostariam de ter mais aulas com esse conteúdo; o que
aprenderam que não sabiam; quais movimentos tiveram dificuldades e quais tiveram
facilidade para executar; etc. Todas essas informações são essenciais para a avaliação da aula,
do conteúdo, da organização do professor, do envolvimento dos alunos.

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