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No Brasil, o esporte adaptado foi introduzido no final da década de 1950. A participação brasileira
em eventos esportivos internacionais para pessoas com deficiência ganha expressão desde então.
O ATLETISMO
Segundo Mello e Winckler (2012), os primeiros relatos de pessoas com deficiência praticando a
modalidade de modo sistemático se deu em 1908 nos EUA e na Alemanha em 1910, com pessoas cegas.
A primeira competição do atletismo paralímpico foi organizada em Stoke Mandeville (Inglaterra) em
1952 como parte das corridas em cadeiras de rodas. Está no programa paralímpico desde sua primeira
edição em Roma, 1960 (ARAÚJO, 1996; Mello & WINCKLER, 2012; BRANCATTI, 2013; IPC, 2019)
Atividade I
Alongamentos para membros inferiores e superiores.
Atividade II
Corrida com vendas
Material: Vendas de TNT, cones. ;
Tempo: 15 min
Desenvolvimento: Vendado, o outro desempenhava a função de guia; na sequência, os papéis se
invertiam. Após algumas rodadas, como forma de exercitar a confiança, as professoras pediam que
trocassem as duplas por alguém com quem tinham menos contato.
A atividade começava com uma caminhada simples de mãos dadas. Depois foram adicionadas as
barreiras de atletismo, e o guia deveria avisar ao colega o momento de saltar. A corrida começou com
distâncias pequenas, que foram aumentando progressivamente.
Atividade III
Corrida de revezamento com bastão
O atletismo paralímpico é um esporte praticado por atletas com deficiência física e intelectual.
Está regulado pelo Comité Paralímpico Internacional (CPI) e é um dos desportos dos Jogos Paralímpicos
de Verão desde os jogos de 1960.
Material: cones e bastão adaptado.
Tempo: 15 min
Desenvolvimento: Os alunos formarão duas filas e deverão correr por um percurso estipulado pelo
professor e na volta deve passar o bastão para o colega da fila que realizara o mesmo trajeto. Vence
equipe que todos os membros realizem a atividade primeiro.
Atividade IV
BOLA DE FOGO
Os alunos serão divididos em duas equipes, onde cada um ficará em uma extremidade, entre as
duas equipes será montada a estação bola de fogo. O professor irá jogar diversos materiais no chão
(cones, bambolê, bastão, cordas e outros), a distribuição desses materiais no solo deve ser em volta do
professor que irá se posicionar no centro dessa roda com uma corda na mão, na ponta da corda o
professor deve amarrar uma bola, ele irá rodar essa corda no espaço aéreo do círculo e os alunos devem
pegar o material sem serem atingidos pela bola.
Caso o aluno seja atingido, o material que ele pegar deve ser devolvido e ele volta para fora do
círculo para mais uma tentativa. Caso ele pegue o material, ele deve sair para fora do círculo para ter êxito
e levar o mesmo até a sua equipe. No final vence a equipe que pegar a maior quantidade de materiais.
Os alunos serão divididos em duplas, onde um ficará de frente para o outro e entre eles haverá um
cone. Ao sinal do professor eles devem pegar o cone, vence o desafio quem pegar primeiro o cone. Antes
de dar o sinal o professor irá falar algumas partes do corpo e cada aluno deverá colocar a mão sobre a
mesma e devem ficar atentos quanto ao sinal do professor. Ex: cabeça, ombro, joelho, pé... Cone.
BIBLIOGRAFIA
“Vôlei Sentado”
HISTÓRICO
O vôlei sentado foi criado em 1956 na Holanda, a partir da junção do Sitzball e do voleibol. Desde
1967 são realizadas competições internacionais e, no ano de 1978, o vôlei sentado é aceito como
modalidade Paralímpica.
A primeira participação do vôlei sentado em Jogos Paralímpicos aconteceu no ano de 1980 na
cidade de Arnhem – Holanda. A partir 1993 foram organizados campeonatos para homens e mulheres
pela World Organization Volleyball for Disabled (WOVD) – Organização Mundial de Voleibol para
pessoas com deficiência. Até os Jogos Paralímpicos de 2000 em Sydney na Austrália, o vôlei para
deficientes era dividido em duas modalidades em pé e sentado. A World Organization Volleyball for
Disable (WOVD) passa a se chamar WORLD ParaVolley em 2013 e atualmente cerca 50 países praticam
o vôlei sentado ao redor do mundo
Atividade I
Alongamentos para membros inferiores e superiores.
Atividade II
ATIVIDADES DE CIRCUITO: Dividir os alunos em dois grandes grupos para as atividades.
Atividade III
2ª ) Vôlei sentado.
BIBLIOGRAFIA:
INICIAÇÃO AO ESPORTE PARALÍMPICO MANUAL BOCHA. Disponível em: <Manual de Iniciação - Vôlei Sentado.pdf
(educacaoparalimpica.org.br) >. Acesso 12/09/2023.
ESCOLA MUNICIPAL JORCELINO ALVES BARBOSA
DATA: .......... SÉRIE: 4ª ANOS TURMA: “____”
PROFESSOR: MARLLOS APOIO__________________
ALUNO (A): __________________________________
O Futebol de Cegos é chamado atualmente, é praticado por atletas cegos cujo sentido mais
exercitado é a audição, proporcionada pela bola (com guizos), chamadores (orientadores atrás dos gols
adversários), técnicos (narrando grande parte do jogo), enfim, proporcionando ao praticante a maior
independência possível dentro de quadra.
Segundo a IBSA (2019), o Futebol para Cegos e deficientes visuais começou como um jogo de
recreio para alunos de escolas especiais para deficientes visuais e foi disputado em vários países, cada um
jogando de acordo com as regras locais.
Atividade I
Alongamentos para membros inferiores e superiores.
Atividade II
JOGO ADAPTADO FUTEBOL DE CEGO
OBJETIVO: Para estimular a percepção auditiva de nossos alunos desenvolvemos atividades lúdicas que
os estimulem a prestar atenção aos sons que estão ao seu redor e respeitar as pessoas com esta deficiência.
MATERIAL: bola envolvida com sacola para fazer barulho, cordas, cones e vendas.
DESENVOLVIMENTO:
Aspectos importantes: o professor comanda quem irá bater as palmas para evitar a emissão de mais de
um estímulo auditivo. O aluno que estiver na roda deverá posicionar-se com os braços estendidos à
frente para a prevenção de um possível choque. O estímulo poderá ser por voz, palmas ou com uso de
uma bola com guizo.
2ª APRENDER A DESLOCAR PELO ESPAÇO: Amarrar uma corda elástica de uma banda à outra,
posicionar os alunos em uma das bandas e pedir que (um de cada vez) corram, usando a corda como
referência, na direção do professor, que estará na outra banda chamando cada um deles. Eles irão correr
de frente, de lado e de costas no mínimo 2x.
3ª BRINCADEIRA BATATA QUENTE COM VENDA: Utilizando uma bola com guizo brincar de
Batata Quente, o professor posiciona os alunos em círculo e eles terão que passar a bola para quem estiver
ao seu lado enquanto o professor fica falando “batata quente”; quando ele falar queimou, quem estiver
com a bola sai do círculo e ocupa o lugar do professor. O professor pode pedir que eles passem a bola
para o colega da direita e depois inverte.
4ª CHUTE BOLA GOL: Com os alunos disposto em fila, atrás da linha central do campo, o professor
irá lançar a bola e o aluno deverá correr atrás dela. Logo que localizar a bola ele deverá dominá-la e fazer
o chute diretamente ao gol. O goleiro deverá falar “EU” para que o aluno chute em sua direção. Para cada
rodada o professor deverá lançar a bola para uma direção diferente para que o aluno aprenda a trocar de
direção. Essa atividade simples ensina o aluno a chutar cruzado.
Bibliografia
INICIAÇÃO AO ESPORTE PARALÍMPICO MANUAL FUTEBOL DE CEGOS. Disponível
em:https://www.educacaoparalimpica.org.br/pluginfile.php/229998/mod_resource/content/1/Manual%20de%20Iniciac%CC%A7a%CC%83o%20-
%20Futebol%20de%20Cegos.pdf. Acesso 12/09/2023.
ESCOLA MUNICIPAL JORCELINO ALVES BARBOSA
DATA: .......... SÉRIE: 5ª anos TURMA: “____”
PROFESSOR: MARLLOS APOIO__________________
ALUNO (A): __________________________________
JUDÔ: Pode ser praticado por pessoas com deficiência intelectual e deficiência visual.
HISTÓRICO DO JUDÔ
Praticado por atletas com deficiência visual desde a década de 1970, o judô foi a primeira modalidade de
origem asiática a integrar o programa paralímpico, estreando nos Jogos de Seul 1988, apenas com
disputas entre homens. Os Jogos de Atenas 2004 marcaram a entrada das mulheres nos tatames. A
entidade responsável pelo judô é a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA), fundada em
Paris, em 1981. No Brasil, a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)
administra a modalidade.
Atividade I
Alongamentos para membros inferiores e superiores.
Atividade II
UKEMI - AMORTECIMENTO DE QUEDAS COM SEGURANÇA.
As quedas Ushiro Ukemi (queda de costas) e Yoko Ukemi (queda lateral), são ensinadas através
de uma sequência pedagógica, começando com os alunos deitados no solo, realizando apenas a batida dos
braços ao lado do tronco, aprendendo como amortecer a queda, protegendo a cabeça e a coluna cervical.
A medida que o alunos forem evoluindo e realizando os movimentos com maior confiança e
autonomia, iremos progredir para o ensino partindo de outras posições e alturas maiores. Respeite as
etapas e as necessidades individuais dos alunos.
Essa queda consiste em, ao cair de costas, amortecer com uma batida dos braços estendidos, além
de não cair com as costas em impacto direto com o chão, mas sim gradativamente: como uma gangorra,
quando as costas vão chegando ao chão, as pernas so-bem, e o aluno projeta o queixo em direção ao seu
próprio peito, para segurar a cabeça e não a bater no chão.
Partindo da posição sentada, com pernas e braços estendidos, os alunos realizam a queda para trás,
de modo que as costas rolem progressivamente, ao mesmo tempo que as costas tocar o solo, o aluno irá
elevar suas pernas.
Por fim, na última etapa a queda é realizada a partir da posição em pé. O aluno, em pé, estende os
braços na altura do peito, e se agacha para ficar mais próximo do solo, projetando suas costas no solo.
As adaptações para pessoas com deficiência visual também podem ser aplicadas ao deficiente
intelectual com maior dificuldade, são do contato que fazemos, os posicionando para que saibam a
posição correta dos membros e localização durante a realização da queda, além de verbalmente os
esclarecer como fazer.
Para alguns alunos que têm medo de cair, quando vão fazer a queda partindo da posição em pé,
seguramos suas mãos com os braços estendidos, pedindo que se agachem enquanto ainda seguramos suas
mãos, e os seguramos enquanto caem de costas até que ganhem confiança para cair sozinhos.
Atividade III
2-YOKO UKEMI - QUEDA LATERAL COM SEGURANÇA
Esta é a segunda queda que ensinamos, um pouco mais complexa, porém mais usual a medida em
que for dada introdução ao trabalho de randori (treino livre). O domínio dessa queda é fundamental para o
desenvolvimento das técnicas de projeção.
Essa queda consiste em cair lateralmente, de modo que o corpo fique lateralizado em relação ao
solo, amortecer a queda com a batida de braço e perna do mesmo lado apoiados no solo, a outra perna
deve ficar flexionada e apoiando levemente a planta do pé no solo durante o movimento.
Após os alunos aprenderem a posição e a batida de braço/ perna de ambos os lados, partimos para
o ensino da queda partindo da posição em pé. De pé, o aluno passa a perna que vai bater no chão em
frente à outra, cruzando-as, podendo flexionar os joelhos para se aproximar mais do chão, e cai
lateralizado, fazendo a batida de braço.
Uma atividade feita para a melhoria desta queda foi, em duplas, os alunos se ajoelham em frente
ao colega, e fazendo a pegada no kimono, derrubavam um ao outro lateralmente, induzindo à queda
lateral corretamente.
As adaptações feitas, podem valer para ambas as deficiências, mas geralmente, para pessoas com
deficiência visual, nós os posicionamos com as nossas mãos na hora de ensinar a posição correta da
queda, e em pé, os conduzimos até o chão, os segurando na hora de cair, para que entendam como é o
trajeto e o movimento dos membros. Para pessoas com deficiência intelectual pode-se fazer o mesmo
caso a demonstração visual e explicação verbal não sejam suficientes.
Atividade III
BOLA DE FOGO
Os alunos serão divididos em duas equipes, onde cada um ficará em uma extremidade, entre as
duas equipes será montada a estação bola de fogo. O professor irá jogar diversos materiais no chão
(cones, bambolê, bastão, cordas e outros), a distribuição desses materiais no solo deve ser em volta do
professor que irá se posicionar no centro dessa roda com uma corda na mão, na ponta da corda o
professor deve amarrar uma bola, ele irá rodar essa corda no espaço aéreo do círculo e os alunos devem
pegar o material sem serem atingidos pela bola.
Caso o aluno seja atingido, o material que ele pegar deve ser devolvido e ele volta para fora do
círculo para mais uma tentativa. Caso ele pegue o material, ele deve sair para fora do círculo para ter êxito
e levar o mesmo até a sua equipe. No final vence a equipe que pegar a maior quantidade de materiais.
BIBLIOGRAFIA:
INICIAÇÃO AO ESPORTE PARALÍMPICO MANUAL JUDÔ. Disponível em:
<https://www.fundesporte.ms.gov.br/wp-content/uploads/2023/07/Manual-de-Iniciacao-Judo-1-1.pdf>. Acesso 12/09/2023.
ESCOLA MUNICIPAL JORCELINO ALVES BARBOSA
DATA: .......... SÉRIE: pré escolar I e II TURMA: “____”
PROFESSOR: MARLLOS APOIO__________________
ALUNO (A): __________________________________
BOCHA- HISTÓRICO
No seu início, a bocha era apenas para pessoas com paralisia cerebral, disputada em duas classes: C1 e
C2, que se tornaram BC1, BC2 e BC3 em 2000, nas Paralimpíadas de Sydney (IPC, 2019). Porém só em
2004, nas Paralimpíadas de Atenas, a bocha se consolidou da forma que conhecemos hoje, com a inclusão
da classe BC4, que é exclusiva para outros tipos de deficiência física de origem não encefálica como :
(distrofia muscular, tetraplegia entre outas).
A bocha paralímpica não segue um gesto de lançamento padrão, pois cada atleta tem diferentes níveis de
comprometimento motor funcional, até mesmo dentro da mesma classe funcional. Podemos citar como
exemplo os atletas da classe BC1 na qual alguns jogam com os pés e outros jogam com as mãos. Os dois
são elegíveis para essa classe.
ESTRATÉGIA EDUCACIONAL
A partir desses métodos temos uma progressão pedagógica. Partimos inicialmente com o método
de aprendizagem global que consiste em atividades com objetivos bem definidos, apresentado por
exemplo: aproximar, derrubar ou acertar determinados alvos com uma abordagem dirigida à ludicidade.
Com essas atividades, observamos que alunos são conduzidos a expressões de criatividade
corporal onde os vestígios de capacidades motoras como força e flexibilidade são evidenciadas em todas
as classes funcionais da bocha paralím pica, como por exemplo a brincadeira bocha pescaria, onde os
alunos deverão acertar o maior número de peixes plásticos espacejados pela quadra, conforme descrito
nas atividades lúdicas, logo abaixo.
O aluno é estimulado a pensar na melhor jogada, além de ser preciso em seu lançamento. Essa
brincadeira pode ser jogada individualmente ou por equipes.
Atividade I
Alongamentos para membros inferiores e superiores.
Atividade II
BOCHA COM TAMPINHAS DE GARRAFA PET.
O professor posicionará a bola “jack” em um local estratégico da cancha, e na frente da bola “jack” o
professor coloca uma linha para lançamento. É formado grupos de 5 alunos e o objetivo é jogar a
tampinha de garrafa em direção a bola “jack” o mais próximo possível.
Atividade III
DESAFIO TEMPO DE REAÇÃO
Os alunos serão divididos em duplas, onde um ficará de frente para o outro e entre eles haverá um
cone. Ao sinal do professor eles devem pegar o cone, vence o desafio quem pegar primeiro o cone. Antes
de dar o sinal o professor irá falar algumas partes do corpo e cada aluno deverá colocar a mão sobre a
mesma e devem ficar atentos quanto ao sinal do professor. Ex: cabeça, ombro, joelho, pé... Cone.
BIBLIOGRAFIA
INICIAÇÃO AO ESPORTE PARALÍMPICO MANUAL BOCHA. Disponível em: <Manual de Iniciação - Bocha.pdf
(educacaoparalimpica.org.br) >. Acesso 12/09/2023.