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Atletismo Na Educação Física Escolar

PLANO DE AÇÃO

Tema:​ Atletismo na Educação Física Escolar


Pulico Alvo:
Tempo Estimado:
Objetivos Específicos:
* Despertar no aluno o interesse pelas Danças Folclóricas.
* Conduzir o aluno a uma vivência diferente do seu cotidiano.
* Conhecer a importância histórica da Dança das Fitas/Do Pau de Fitas.
* Ensinar os movimentos e passos básicos da Dança das Fitas/Do Pau de Fitas.
* Trabalhar a Coordenação Motora e o Equilíbrio através da Dança do Pau de Fitas
Conteúdos:
* Conceituação do atletismo.
* Jogos e situações próximas às da modalidade oficial.
* Competições oficiais e as diferenças de gênero
Aquecimento:
Balão no pé
* O professor solicitará ao grupo que fique no centro da quadra, de pé. Então
distribuirá um balão e um pedaço de cordão para cada participante.
* À seguir, cada participante soprará até encher o seu balão, amarrará e prenderá
no tornozelo direito.
* O professor acionará um cronometro e avisará que todos têm cinco minutos para
estourarem os balões uns dos outros.
* Ao sinal do professor todos os participantes poderão estourar os balões dos seus
colegas.
* O jogo terminará ao final do tempo demarcado ou se todos os balões forem
estourados antes disso.
*Objetivo: Aquecer as crianças para as próximas atividades do conteúdo principal
Parte Principal:

1ª etapa.

Perguntar aos alunos o que eles conhecem sobre o atletismo. Em seguida passar
um vídeo que mostre imagens de diversas provas, como esse e esse. Discutir o
vídeo com os alunos, buscando construir um conceito sobre esse esporte. Deixar
todos se manifestar, complemente, corrigindo os equívocos e respondendo às
perguntas que surgirem. Ressaltar que a modalidade engloba diversas provas, a
maioria individual. Agrupar cada uma para melhor entendimento dos alunos:
corridas, saltos, arremessos e lançamentos, explicando que existem variações.
Explicar que as corridas, por exemplo, incluem as corridas de velocidade de 100
metros, as corridas de velocidade de 200 metros, as corridas de revezamento,
corridas de obstáculos, corridas com barreiras e as maratonas.
Escolher uma das provas em conjunto com os alunos ou fazer uma sugestão, como
a corrida de velocidade, que pode ser feita de uma extremidade à outra da quadra.
Primeiramente, separar meninos e meninas explicando que nas modalidades de
corridas oficiais essa é regra (esse será o único momento em que eles estarão
separados). Depois, deverão ser colocados para correr juntos, divididos em grupos
mistos menores. Quem estiver esperando a vez deverá ficar responsável por marcar
os tempos de cada corredor, além de observar e anotar quem chega primeiro.
Em seguida, propor um jogo no qual os estudantes são colocados em duplas. Cada
dupla receberá uma folha de jornal que deverá ser levada ao colega parceiro – que
se posicionará à sua frente, em sentido contrário ao dele e a uma distância que
pode ser de uma lateral a outra da quadra (ou de uma linha de fundo a outra). A
folha deve ser colocada em contato com o corpo, sem ser dobrada, ou segurada
pelas mãos. Vence a dupla que conseguir fazer o trajeto primeiro. (neste caso,
quem está com a folha leva para o parceiro, chegando ao lado oposto à sua posição
inicial. O parceiro então, pega a folha e a leva para o outro lado, de onde saiu seu
companheiro). A dupla que conseguir fazer essa troca de lugar levando a folha de
jornal junto ao corpo andando rápido, mas sem correr, vencerá. Esse mesmo jogo
poderá ser feito com mais estudantes, assim, a equipe que trocar de lugar primeiro,
levando o jornal desse modo será a vencedora. Concluídas as duas atividades,
organizar uma roda de conversa e incentivar todos a comentarem as vivências,
identificando o que foi aprendido e de que forma, ou a apresentar dúvidas. Deverá
ser comentado sobre as diversas provas de corrida de velocidade e as
características básicas delas: distâncias curtas, saídas baixas (com blocos de
partida, para dar impulso) e velocidade como capacidade física fundamental,
sempre incentivando a discussão sobre a questão do gênero e mostrando um olhar
crítico, não se esquecendo de incentivar a superação de preconceitos. Comentar
sobre a corrida individual, por gênero e depois mista, perguntando como foi para os
alunos essa vivência. Exponha as questões fisiológicas que permeiam as
competições olímpicas que separam os atletas dessa forma.
2ª etapa.

Retomar as atividades da aula passada, relembrando as características básicas das


corridas de velocidade, e propor a prática de um jogo – que deve ser comparado
aos realizados anteriormente. Dividir a turma em grupos mistos com
aproximadamente oito integrantes cada. Se as equipes ficarem com um número
desigual, basta um aluno participar duas vezes. Organizar os alunos (as)
competidores em colunas, distantes uma da outra em mais ou menos uns dois
metros numa das laterais da quadra.
Um aluno do grupo fica do lado oposto da quadra e, ao seu sinal, sai em busca do
colega que está no inicio da coluna à sua frente. Lá chegando, ele segura esse
colega pela mão e os dois voltam para lado oposto da quadra. Os dois dão meia
volta e buscam o próximo da fila, sem soltar as mãos.
Ganha a equipe que se transferir mais rapidamente para o outro lado da quadra.
Terminado o jogo, reúna os estudantes num roda de conversa e peça que
exponham suas reflexões sobre a prática e a construção do conhecimento acerca
dela. Faça um comparativo com as características das corridas de velocidade e as
de resistência, buscando levantar os elementos que caracterizam essa última:
distâncias longas, saída alta (em pé) e resistência aeróbica como capacidade física
principal.
3ª etapa

Deverão ser resgatadas as vivências realizadas nas aulas anteriores e, em seguida,


perguntar-se o que as crianças sabem sobre o espaço onde ocorrem as
competições de atletismo. Discutir o tema propondo que todos juntos construam
uma pista na quadra. Poderá ser sugerido a utilização de giz ou fita crepe para
contornar o espaço e construir pelo menos duas raias. Outra opção é o uso de
cones ou garrafas “pet” com água. Feitas as raias, explicar sobre a diferença no
comprimento da interna e que, por isso, quem está nela tem de largar de uma marca
localizada mais atrás. Em seguida deverá ser proposto, uma corrida de velocidade
entre os alunos nesse espaço. Se não for possível fazer várias raias, sugerir que
alguns alunos marquem os tempos dos outros e anotem os nomes numa cartolina
ou papel pardo para posterior análise. Nesse período, os que não estiverem
participando deverão realizar outra atividade. Em seguida, será organizada uma
corrida de revezamento, utilizando cabos de vassouras cortados ou canudos de
jornal, colocando os alunos em grupos mistos e ressaltando a importância do
trabalho em equipe. No fim, formar uma roda de conversa para todos exporem as
reflexões sobre as vivências e o que aprenderam com elas. A seguir, retomar o
cartaz com os nomes e os tempos para uma análise conjunta dos melhores tempos
e equipes e levantar as razões dos resultados e a questão de ganhar e perder.
Apontar se houve mais meninas que meninos com tempos melhores, incentivando o
debate. Cada turma terá um cenário diferente. O importante é levar os alunos a
analisar os resultados de forma crítica, observando as inúmeras questões que
envolvem a competição e as diferenças de gênero. É possível que apareça uma
menina mais rápida que todos os meninos ou não. A discussão é válida em ambos
os casos para acabar com os preconceitos relativos a participação de meninos e
meninas em conjunto nas atividades que englobem a educação física escolar ou
qualquer outra modalidade relacionada atividades físicas em geral.
4ª etapa

Recordar o que foi abordado nas aulas anteriores, comparando os dois tipos de
corrida e suas características principais. Ressaltar a importância da vivência na
pista construída e propor o uso dela para as corridas de resistência. Como seria
possível utilizá-la tomando por base as características desse tipo de competição?
Em cada turma surgirão ideias diferentes. Uma possibilidade é o jogo do
mensageiro. Para isso, bastar que se divida os alunos em dois ou três grupos, os
quais deverão numerar seus participantes. O número 1 de cada equipe receberá
uma mensagem a ser levada ao rei tendo que, para isso, dar três voltas na pista.
Depois, ele passará a mensagem para o próximo mensageiro do seu grupo (o
número 2) até que ela chegue ao rei. O grupo que levar a mensagem ao rei primeiro
vence o jogo. No fim do jogo, deverá ser discutido com todos sobre o que sentiram e
aprenderam. Em seguida, contar a história da maratona, de forma a despertar a
curiosidade e a imaginação da garotada..
5ª etapa

Fazer uma revisão do que foi aprendido até então, sempre com base no que os
alunos mencionarem. Iniciar a construção do conceito de marcha atlética,
questionando-os a respeito da única prova de atletismo que se faz andando.
Propor o jogo pega – congela andando. Dois ou mais pegadores devem encostar a
mão nos demais para congelá-los e quem está livre tem de descongelá-los da
mesma maneira, mas ninguém pode correr somente andar. Devendo ser mudados
os pegadores a cada 2 a 3 minutos. Após esse jogo, conversar sobre os
movimentos necessários durante a brincadeira e incentivar as discussões sobre o
tema buscando construir o conceito de marcha atlética. A seguir, explicar a
diferença entre essa prova e as anteriores, como a inexistência da fase aérea
(presente na corrida).
Em seguida, sugerir uma atividade de pega-pega em duplas.
Numa das laterais da quadra, os alunos serão posicionados um na frente do outro,
os dois voltados para a mesma direção. A distância entre eles deverá ser de três
passos. Após o sinal, a criança de trás tenta pegar a da frente, mas ambas só
podem andar rápido. Ao chegarem à outra lateral as funções se invertem e o jogo se
repete. A atividade pode ser retomada com a troca dos membros da dupla. Primeiro,
propondo trajetos curtos para que a turma entenda a dinâmica da marcha. No
entanto, é importante alterar o percurso a fim de que os estudantes fiquem mais
tempo nessa movimentação. Se preferir, estabelecer um tempo para que consigam
pegar o colega.
No fim da atividade volta-se à roda de conversa para que falem sobre o que
sentiram e as dificuldades encontradas. Com base nisso, complementar os
conceitos construídos anteriormente, tratando das características dessa prova:
distâncias longas, partidas altas e resistência aeróbica como capacidade física
fundamental.
6ª etapa

Retomando novamente o que os alunos aprenderam anteriormente, indagar sobre


as corridas com barreiras e obstáculos, incentivando a curiosidade e a descoberta.
Após essa primeira sensibilização, mostrar este vídeo. Os alunos vão relembrar os
outros tipos de corrida e observar imagens da de obstáculos e da com barreiras.
Pensar com os alunos na possibilidade de realizar essas corridas na escola torna-se
importante para criar adaptações. Propor a colocação de barreiras feitas com cones
e cordas na pista construída na quadra ou de uma extremidade à outra da quadra.
Pode-se usar barbante e garrafas “pet”, uma sobre a outra. Para isso, deverá se
cortar a boca de algumas garrafas e encaixar uma na outra até a altura desejada.
Colocar água ou terra na garrafa de baixo. Prender o barbante na boca da de cima.
Incentivar os alunos que ficarem com medo de tropeçar ou mesmo de fracassar.
Deixá-los experimentar antes de começar a corrida de uma forma mais competitiva,
sempre lembrando que o objetivo da aula é diferente do relativo ao esporte oficial.
Formar dois ou três grupos onde cada integrante receberá um número. O primeiro a
realizar o trajeto, volta, dá o sinal para que o segundo vá e assim por diante.
A ideia de formar grupos visa dinamizar a aula, pois o elemento competitivo é
motivador, além de estimular o trabalho em equipe, o respeito com as crianças
menos privilegiadas fisicamente e às pessoas com deficiências, no caso de haver
alguma.
Em seguida deverá ser construído com as crianças os obstáculos para outra
modalidade de corrida. Podem ser usadas as mesmas barreiras da vivência anterior
e também caixas de papelão grandes ou outros materiais disponíveis. Lembrando
de deixar a turma explorar os materiais em grupos antes da competição, de
estabelecer um percurso mais longo ou indicar que os participantes passem duas ou
mais vezes pelo percurso, apontando aí uma das diferenças entre as duas corridas.
Depois, organizar uma roda de conversa expondo as reflexões e os apontamentos e
fazendo a construção de conceitos sobre os dois tipos de corridas e suas
características.
Volta À Calma:
Jogo da boa memória
* O professor reúne a turma em círculo e pede para todos se sentar.
* Ele explica a brincadeira. Da esquerda para direita ou ao contrário, o primeiro
aluno dirá o seu nome e uma modalidade esportiva do atletismo que lhe agrade. O
segundo aluno dirá o nome do colega que falou anteriormente a ele, a modalidade
que o colega citou, seu próprio nome e uma modalidade de atletismo do seu agrado.
O terceiro repetirá tudo o que os outros dois falaram, seu próprio nome e uma
modalidade atlética que goste. A brincadeira prossegue até chegar ao último aluno
que deverá recordar-se de tudo o que foi falado pelos colegas. Caso alguém erre
pelo meio do caminho, este aluno (a) sai da brincadeira e a mesma se inicia com o
aluno à seguir ao que saiu, começando tudo “do zero”.
* Objetivo: incentivar as crianças a decorar os nomes das modalidades do conteúdo
trabalhado, o atletismo de uma forma lúdica e divertida.
Material Utilizado:
* Para as aulas práticas.
* Quadra desportiva ou pátio com condições básicas para se realizar os exercícios,
dentro da escola ou ao entorno dela, uma caixa de giz ou um rolo de fita crepe,
balões de encher.
* Para as aulas teóricas.
* Um data show, um DVD com a história do atletismo e suas provas.
Dicas para melhorar suas aulas:

O professor que trabalha com Educação Física Escolar devem


colocar o Atletismo em todas as aulas de Educação Física. Por
isso, elaboramos um guia especial que vai facilitar a sua vida e te
dar muita variedade de atividades de atletismo.

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