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CONSTITUCIONAL
DAS LEIS GERAIS
1ª Edição
2010
-2-
ÍNDICE
Página
INTRODUÇÃO 5
Júnior Farias
PREFÁCIO
Foi apenas com a fundação da III República, após o caos ter-se instalado
na comunidade onde anteriormente se realizavam as discussões a atividades
gevenses, que o poder judiciário adotou sua forma atual, com atuação menos
discricionária e polícial e mais isonômica e próxima de uma atividade de uma
autêntica corte de justiça. Á época, éramos basicamente dependentes de textos
legais alheios à nossa realidade micronacional, como a constituição da
República Federativa do Brasil e, se isso por um lado gerava uma série de
situações absurdas e a necessidade de uma hermenêutica singular, por outro
lado serviu como um farol daquilo que tínhamos como nosso objetivo nesse
campo: desde então, nossos juristas se debruçaram sobre os desafios e
contingências que iam surgindo, adequando o exercício do direito a
necessidades e uma práxis realmente micronacional, chegando até os dias de
hoje, quatro anos depois, uma eternidade num ambiente onde as coisas
acontecem na velocidade de um clique.
Marcel Rocha
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INTRODUÇÃO
Senti-me compelido a escrever esta obra por dois motivos. O primeiro foi
a publicação da primeira obra jurídica do GV (“Comentário à Constituição
Gevense, de Victor Picanço). O segundo é a necessidade de teorizar algo que
percebi na Constituição do GV e que é fundamental para a vida jurídica, política
e social do GV: As Leis Gerais.
1ª PARTE
Há, portanto, uma grande diferença entre considerar as leis gerais meras
leis inferiores à Constituição e considerá-las de status constitucional. No
primeiro caso teríamos leis passíveis de inconstitucionalidade, de aplicação
afastável diante de um caso concreto, sujeitas a alterações de acordo com o
livre-alvedrio do Parlamento ou de revogação por lei posterior. No segundo
caso todas essas possibilidades restariam ou prejudicadas ou limitadas. Sobre
essas considerações falarei em capítulo específico.
BIBLIOGRAFIA CITADA
Já o art. 9º, caput, prevê a criação da Lei Geral Eleitoral (LG nº 4/2009):
O art. 14, §3º, aponta a criação de uma Lei Geral para tratar
exclusivamente sobre a organização político-partidária:
Porém, não é isso que ocorre. Ora, o referido art. 19, §2º também
prescreveu a criação desta Lei, entendida como a norma que regulamentará o
exercício do poder pelas instâncias do Estado: Executivo, Legislativo e
Judiciário, acém da Promotoria Pública de Justiça. O §1º do art. 15 tão somente
especifica uma faceta que deve estar contida na Lei: as competências
legislativas do Parlamento. Ao clamar pelo princípio da isonomia, chega-se à
conclusão natural de que a Lei também deve conter as competências
legislativas do Executivo e Judiciário – se houver – além das atribuições dos
poderes da República, nos termos do parágrafo único do 23:
Encerro este breve capítulo fazendo uma síntese aos leitores sobre o
processo de identificação de norma à qual se deva aplicar o status
constitucional:
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2) Verifica-se a
1) Apura-se o adequação da norma
conteúdo da norma ao caso.
jurídica
3) Aplica-se a norma
ao fato, produzindo
uma regra concreta
que regerá o caso.
2) MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL
3) OS INTÉRPRETES
BIBLIOGRAFIA CITADA
1) REGRA GERAL.