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Prof. Leandro Signori
ATUALIDADES
RETROSPECTIVA
Abril 2020 Prof.Leandro Signori.
FATOS INTERNACIONAIS

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Kim Jong-un está 'vivo e bem', diz porta-voz da Coreia do Sul

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Um porta-voz do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, disse hoje para a Fox News que a posição
oficial de seu governo é que o ditador da vizinha Coreia do Norte, Kim Jong-Un, está "vivo e bem" em
meio a especulações de que ele estaria morto ou com morte cerebral. "Nossa posição no governo é
firme", disse Chung-in Moon, consultor de política externa do presidente sul-coreano."Kim Jong Un está
vivo e bem. Ele está na área de Wonsan desde 13 de abril. Até agora, nenhum movimento suspeito foi
detectado.“
A Business Insider informou hoje também que agências de inteligência dos EUA e da Coreia do Sul não
acreditam que o ditador norte-coreano esteja morto, apesar dos rumores que circulam há mais de uma
semana. As suspeitas sobre uma possível piora da saúde do líder começaram na semana passada, quando
Kim faltou a um dos mais importantes feriados nacionais da Coreia do Norte, e ganharam força após a
publicação da rede de televisão norte-americana CNN na última segunda (20) de que ele estaria em
"estado grave".
Um trem, que provavelmente pertence ao líder norte-coreano, foi localizado em fotos tiradas por um
satélite em um balneário no leste da Coreia do Norte, segundo o site americano 38North, especializado
em assuntos coreanos. O trem aparece nas fotos nos dias 21 e 23 de abril em uma estação reservada para
a família Kim, segundo o site em um artigo divulgado ontem à noite.

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O 38North explica que a presença desse trem "não prova nada em relação ao local onde o líder norte-coreano está, nem
indica nada sobre seu estado de saúde". Nesta semana, uma correspondente da rede de televisão norte-americana "NBC",
Katy Tur, já tinha chegado a publicar em seu Twitter que o ditador havia sofrido morte cerebral, mas apagou a publicação
pouco depois. Recentemente, a mídia internacional informou que a China enviou uma equipe médica a seus vizinhos
comunistas para verificar o estado de saúde de Kim. Até então, a notícia tinha repercutido mais no Ocidente. Com regime
fechado, a Coreia do Norte não costuma divulgar boletins com informações sobre o estado de saúde de Kim nem reportou
qualquer mudança em seu regime.
Rumores sobre saúde surgiram com ausência em feriado
Os rumores sobre a saúde dele ganharam força no último dia 15, durante a comemoração de aniversário de Kim Il-Sung, avô
de Kim, morto em 1994. Fundador do país, ele é até hoje considerado o líder supremo da nação e a data é um dos
principais feriados do país. Foi a primeira vez que Kim, como líder, faltou à comemoração. Na época, especulou-se que ele
estaria se protegendo do novo coronavírus, mas, na última segunda, o correspondente Brian Stelter, da "CNN", divulgou
que ele estaria internado "em estado grave". A fonte, segundo Stelter, seria uma descoberta do Departamento de
Inteligência dos Estados Unidos. O governo norte-americano não confirmou oficialmente a informação. Os rumores
também foram fomentados pelo sumiço de Kim na mídia estatal. De acordo com o jornal "The New York Times", a última
aparição do líder em veículos oficiais foi no último dia 11.
A explicação para o sumiço, segundo o "Daily NK", portal norte-coreano administrado por exilados do país com base na
Coreia do Sul, foi que o líder estaria se recuperando de um procedimento cardiovascular realizado no dia 12 de abril, em
uma casa no campo.

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Arábia Saudita abole pena de açoitamento

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A Arábia Saudita aboliu o açoitamento de seu sistema de justiça penal, uma pena amplamente criticada
por ONGs internacionais de defesa dos direitos humanos, informaram uma autoridade e meios de
comunicação pró-governo.
O reino ultraconservador é regularmente acusado de violações dos direitos humanos por ONGs que
denunciam, entre outras coisas, a pena de açoitamento aplicável em caso de assassinato, violação da
"ordem pública" ou mesmo relações extraconjugais.
"A Comissão de Direitos Humanos congratula-se com a recente decisão da Suprema Corte de eliminar o
açoitamento como uma possível punição", declarou, em comunicado, na sexta-feira à noite, Awad Al-
Awad, presidente desta comissão, uma agência governamental.
"Nos termos desta decisão, as sentenças de açoitamento anteriores serão substituídas por penas de
prisão e multas", acrescentou. "Esta reforma é um avanço significativo" na área de direitos humanos,
considerou.
A data exata da decisão de abolir a flagelação não foi especificada.
Ela não foi divulgada publicamente, mas foi noticiada por vários meios de comunicação locais, incluindo o
jornal do governo Okaz, que citou "fontes importantes".

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Segundo Okaz, a Suprema Corte decidiu que os tribunais não podem aplicar a punição de açoitamento "em nenhum caso",
e devem optar por "outras sentenças", como prisão ou multas.
Desde que Mohammed bin Salman se tornou príncipe herdeiro em 2017, a Arábia Saudita tem sido criticada por
organizações de direitos humanos. A abertura econômica e social promovida pelo príncipe foi acompanhada pelo aumento
da repressão contra vozes discordantes, dentro da família real, bem como entre intelectuais e ativistas.
Sua imagem de reformista foi bastante manchada pelo assassinato do jornalista e crítico do governo saudita Jamal
Khashoggi, que foi assassinado no consulado de seu país em Istambul em 2018. Um crime que causou protestos
internacionais.
Na sexta-feira, ONGs anunciaram a morte em decorrência de um AVC numa prisão na Arábia Saudita de um proeminente
ativista saudita de direitos humanos, Abdallah al-Hamid, que cumpria pena de 11 anos por "quebra de lealdade ao rei",
"incitamento à desordem" e por procurar desestabilizar a segurança do Estado.
O caso do blogueiro saudita Raif Badawi foi o mais emblemático dos últimos anos. Defensor da liberdade de expressão, ele
foi condenado em 2014 a 1.000 chicotadas e 10 anos de prisão por "insultar" o Islã. Além das chicotadas, o recurso massivo
da pena de morte na Arábia Saudita também é denunciado pelas ONGs.
"A Arábia Saudita executou um número recorde de pessoas em 2019, apesar da queda geral nas execuções em todo o
mundo", lamentou a Anistia em seu relatório sobre a pena de morte no mundo, divulgado nesta semana.
"As autoridades sauditas mataram 184 pessoas no ano passado, o maior número que a Anistia já registrou em um único ano
no país", disse.

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Os pontos-chave do pacto que encerra mais de um ano de
impasse em Israel

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“Tendo em vista a crise sanitária e econômica em Israel, assinamos um acordo de governo de emergência
nacional.” Esta é a explicação aparente do pacto de coalizão firmado na segunda-feira entre o
conservador Benjamin Netanyahu, que há um ano e meio ocupa de forma interina o cargo de primeiro-
ministro, e o centrista Benny Gantz, que nesse tempo o havia desafiado três vezes nas urnas, com
resultados inconclusivos.
Em uma fórmula de grande coalizão pactuada no fim do confinamento, Israel tenta se vacinar contra a
instabilidade em plena pandemia de coronavírus depois do prolongado impasse político —com as quartas
eleições legislativas no horizonte— e a ameaça da maior recessão em 72 anos de história do Estado
judaico.
Mas há mais. “Netanyahu conseguiu incluir a maior parte de suas promessas eleitorais (....) em troca de
reservar metade dos ministérios para Gantz e a promessa de lhe ceder o cargo”, resume o colunista
Nahum Barnea no jornal Yedioth Ahronoth. “Se virar primeiro-ministro no ano que vem, o feito de Gantz
se elevará ao nível do extraordinário. Só com o tempo se saberá”, escreve Ben Caspit no Maariv,
refletindo como muitos analistas da imprensa local desconfiam da palavra do atual governante, que no
passado já traiu todos os aliados situados à sua esquerda.

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Estes são os principais pontos-chave do acordo:
Alternância no poder por lei
Netanyahu prosseguirá à frente do Executivo durante 18 meses, que somará aos seus 14 anos de
mandatos acumulados, e entregará o cargo a Gantz. Para formalizar a rotação de poder, o Knesset
(Parlamento) deverá aprovar, antes de três semanas, uma legislação especial que garanta seu
cumprimento. “Não é um pacto político, é um contrato”, salienta Anshel Pfeffer em sua análise
no Haaretz. “Gantz não é um sócio, e sim um guarda-costas para os três próximos anos [de legislatura]”.
Anexação territorial na Cisjordânia
O líder centrista abriu mão do direito de veto que pretendia ter sobre a anexação dos assentamentos
judaicos e do vale do Jordão na Cisjordânia. O primeiro-ministro terá via livre para “aplicar a soberania
israelense” sobre grande parte do território palestino sob ocupação militar desde 1967.
O eufemismo da extensão da lei israelense às colônias, mencionado no plano de paz apresentado em
fevereiro pela Casa Branca, “representará o fim da solução com dois Estados”, adverte Mohamed Shtayeh,
chefe de Governo da Autoridade Palestina. Netanyahu insiste em acelerar a anexação, que deve ser
avalizada pelos Estados Unidos, antes de correr o risco de que Donald Trump seja afastado da presidência
nas urnas no próximo mês de novembro.

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O gabinete mais amplo da história
Israel contará com o Gabinete com maior número de pastas em sua história —até 36 ministros e 16 vice-
ministros— para poder acomodar todas as forças da coalizão. Além da presidência do Parlamento,
o partido Likud, de Netanyahu, se reservará Finanças e Segurança. O Azul e Branco, aliança de Gantz,
ficará com Defesa, Relações Exteriores e Justiça e espera atrair deputados do minguante trabalhismo —
partido histórico com o qual projeta se fundir— para que pilotem Economia e Assuntos Sociais. Os
ultraortodoxos continuariam controlando Saúde e Interior (que em Israel não dirige a polícia,
competência da pasta de Segurança), e a extrema direita, se decidir finalmente permanecer na coalizão,
terá a Educação.
O acordo inclui a criação de uma segunda residência oficial para o “primeiro-ministro alternativo”, ou
vice-premiê, concebida para manter o privilégio de que Netanyahu desfruta do ininterruptamente desde
2009 quando passar o bastão a Gantz. “Tudo isto é realmente necessário, em um tempo de crise
econômica e com um milhão de desempregados [26% da população ativa]?”, questiona a colunista Sima
Kadmon no Yedioth.

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Blindagem judicial
Outra garantia extraordinária dada ao primeiro-ministro nas cláusulas de coalizão é o poder de vetar a nomeação
de altos cargos judiciais, incluindo o de procurador-geral, enquanto tramita seu processo por três casos de
corrupção, que deve começar em 24 de maio. Também impôs a exigência de acordo unânime entre seus
representantes e os de Gantz no comitê de seleção de juízes do Ministério da Justiça.
Netanyahu teme sobretudo que o Supremo possa privá-lo da permanência no poder por causa de três solicitações
legais, apresentadas na segunda-feira por grupos políticos e da sociedade civil, para que o Alto Tribunal fixe sua
doutrina e estabeleça se um réu (por fraude e suborno, no caso dele) está ou não autorizado a exercer como
chefe do Governo. O veto da jurisprudência atualmente só afeta os ministros, não o chefe do Executivo. O pacto
de coalizão prevê que, se Netanyahu for afastado pelos juízes, o Knesset será automaticamente dissolvido, com a
convocação de novas eleições legislativas.
Uma saída digna para um estadista?
O calendário parece desenhando para que Netanyahu, de 70 anos, possa se livrar dos seus processos judiciais. O
presidente do Estado de Israel, o octogenário Reuven Rivlin, conclui seu mandato no final de 2021, quando o líder
do Likud já teria cedido o cargo a Gantz, de 60 anos. Se conseguir ser eleito pelo Knesset como novo chefe de
Estado, Netanyahu gozará então de um mandato presidencial de sete anos (renovável) com imunidade plena
perante a Justiça.

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Preço do petróleo colapsa nos EUA e fecha em nível negativo
pela 1ª vez na história

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Os contratos futuros do petróleo nos Estados Unidos foram negociados em valores negativos pela
primeira vez nesta segunda-feira (20), após operadores liquidarem posições de forma massiva diante da
falta de armazenamento para o produto no país.
Como a economia tem desaquecido pelo avanço do coronavírus, o mercado de petróleo sofre com a baixa
demanda.
O petróleo Brent, valor de referência internacional, também recuou, mas a fraqueza não foi nem de longe
tão grande quanto a do WTI, uma vez que globalmente há mais espaço disponível para armazenamento.
O contrato para maio do petróleo dos EUA fechou em queda de US$ 55,90, ou 306%, a - US$ 37,63 por
barril, depois de tocar uma mínima histórica de - US$ 40,32. O Brent cedeu US$ 2,51, ou 9%, para US$
25,57.
Com o preço em terreno negativo, produtores e investidores pagaram para que o produto fosse
armazenado. Não está claro, porém, se isso chegará aos consumidores, que geralmente observam os
preços mais baixos sendo traduzidos em valores mais baixos da gasolina nas bombas.

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Poucos compradores; aumento das reservas
O contrato de barril de WTI para entrega em maio expira nesta terça-feira (21), o que significa que aqueles
que o assinaram tiveram de encontrar compradores físicos. Com o aumento das reservas nos Estados
Unidos nas últimas semanas, os produtores foram obrigados a baixar o preço para fazer essa conta fechar.
Na semana passada, a Administração de Informações sobre Energia dos EUA informou que as reservas de
petróleo subiram 19,25 milhões de barris, enquanto a demanda recuou 30%.
O tombo desta segunda abriu a maior diferença da história entre o contrato atual e o próximo. O contrato
junho do WTI, mais ativo, terminou a sessão em nível muito superior ao maio, cotado a US$ 20,43 o
barril. O spread entre os dois vencimentos chegou a bater US$ 60,76, o maior da história para dois
contratos próximos.
A situação pode melhorar nos próximos dias, segundo alguns analistas. "É um pouco enganoso focar no
contrato de maio", explicou Matt Smith, especialista da ClipperData. "Há muito mais movimento nos
barris para entrega em junho", disse ele sobre o contrato, que, ainda em declínio, mantém os preços
acima de US$ 20.

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Mercado pressionado
Embora países produtores tenham concordado em reduzir bombeamento e as maiores petroleiras do
mundo também estejam diminuindo produção, os cortes não serão rápidos o suficiente para evitar
problemas nas próximas semanas
Nas últimas semanas, o mercado de petróleo tem sido pressionado com o avanço do coronavírus.
Bloqueios e restrições de viagens em todo planeta têm um forte impacto na demanda. A crise aumentou
depois que a Arábia Saudita, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), iniciou
uma guerra de preços com a Rússia, que não integra o cartel.
Os dois países encerraram a disputa no início do mês, quando aceitaram, ao lado de outros
parceiros, reduzir a produção em quase 10 milhões de barris diários para estimular os mercados
afetados pelo vírus. Ainda assim, os preços continuam em queda. Analistas consideram que os cortes não
são suficientes para compensar a forte redução da demanda.

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O dia em que poder comprar petróleo foi o melhor
negócio do mundo

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O preço do barril de petróleo para contratos a serem entregues em maio terminou cotado a negativos
US$ 37,60. Preços negativos não deveriam ser possíveis. Afinal, quem pagaria para que alguém levasse
seu produto? Seria culpa da crise? Estaríamos perto do apocalipse? Felizmente, esse acontecimento único
não é sinal do fim dos tempos e não deve se repetir, mas é mais um indício de que essa crise é singular.
Um contrato futuro é um acordo em que compradores e vendedores se comprometem a entregar e
receber um produto a um determinado preço, em um período de tempo. No caso dos contratos que
acabaram com preços negativos, cada um era um compromisso de compra e venda de 1.000 barris, com
entrega física nos oleodutos de Cushing, Oklahoma, nos Estados Unidos. Ou seja, o agente que tivesse
posição comprada deveria estar pronto para começar a receber o petróleo no dia 1º de maio, com o total
sendo transferido até o último dia do mês.
Mas a crise da Covid-19 criou um problema no mercado de petróleo. Com muitos estados em quarentena,
a demanda pelo produto despencou. Por isso, as distribuidoras de alguns lugares, como em Oklahoma,
estão com estoques cheios. Assim, seria impossível a entrega física do produto em maio. Não haveria
onde recebê-lo.

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Os preços finais negativos envolvem principalmente investidores ou empresas (inclusive aéreas) que se protegem ou apostam na
variação do preço do óleo. Nesta segunda-feira (20) se encerrou o período de negociação dos contratos com entrega em maio. A
forma normal de encerrar um contrato de mercados futuros é tomar a posição contrária. Se um agente tem dez contratos de
compra, basta tomar uma posição em dez contratos de venda e liquidar a posição. Não encerrá-la significaria uma obrigação de
receber o petróleo.
Contudo, não haveria onde estocar o produto. Então, quem tinha contrato de compra em aberto foi obrigado a achar posição de
venda, custe o que custar. E foi isso que levou os preços do barril de petróleo para entrega em maio a ficarem negativos. Para
quem tinha a obrigação de comprar petróleo e não tinha como fazê-lo, a conta foi simples: seria mais caro pagar por
armazenagem do produto ou tentar achar uma posição contrária a qualquer preço? As posições foram encontradas, mas a
preços negativos; ou seja, agentes pagaram US$ 37,60 por barril pelo direito de não precisar receber óleo que não teriam onde
estocar.
Quem se deu bem foi quem tinha a posição vendida. No dia anterior, o preço estava em US$ 18,20. Como fechou em -US$ 37,60,
cada contrato gerou US$ 55,80 de lucro por barril.
Em um dia normal, não haveria corrida por posições opostas —bastaria pagar um intermediário e vender o produto para uma
distribuidora. Os preços não cairiam abaixo de zero.
Em inglês, o que se deu se chama settlement squeeze, um aperto aos investidores com posições compradas. Isso não deve
acontecer de novo. Ninguém vai deixar para fechar sua posição na última hora.
Ainda assim, o que aconteceu vai ficar para os anais da história: o dia em que poder comprar petróleo foi o melhor negócio do
mundo.

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China ultrapassa EUA e se torna campeã de pedidos internacionais
de patentes

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A China se tornou em 2019 a principal depositária de pedidos internacionais de patentes, conquistando o
título pela primeira vez dos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira (7) a Organização Mundial da
Propriedade Intelectual (Ompi), uma agência da ONU com sede em Genebra.
"Em 1999, o Ompi recebeu 276 solicitações da China, contra 58.990 em 2019, 200 vezes mais hoje do que
há 20 anos", detalhou o diretor-geral da organização, Francis Gurry, citado em um comunicado de
imprensa.
Em uma entrevista coletiva, ele explicou que esse novo domínio chinês reflete o desejo de Pequim de
transformar sua economia em "uma economia de maior valor agregado", enfatizando se tratar de um
"sistema de inovação favorecido pelo Estado", no qual os subsídios públicos desempenham um papel
importante.
Para o diretor da Ompi, "o rápido crescimento da China para chegar ao topo do ranking (...) destaca a
mudança da geografia da inovação, com os depositantes asiáticos representando agora mais da metade
de todos os pedidos", enquanto a Europa e a América do Norte representam menos de um quarto desses
pedidos.
A Ompi também observa que o forte crescimento dos pedidos de patentes internacionais na Turquia
permitiu que o país se classificasse entre os 15 primeiros.

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Huawei lidera pedidos
Em seu relatório anual, o Ompi também observa que, pelo terceiro ano consecutivo, a gigante chinesa de
telecomunicações Huawei Technologies, com 4.411 pedidos publicados, foi a principal depositária em
2019.
Em seguida, a Mitsubishi Electric Corp. do Japão, Samsung Electronics da Coreia do Sul, Qualcomm Inc.
dos Estados Unidos e Guang Dong Oppo Mobile Telecommunications da China.
Um prêmio de consolação para os Estados Unidos, a Universidade da Califórnia permanece no topo do
ranking de estabelecimentos de ensino. É seguida pela Universidade de Tsinghua na China.
A lista das 10 principais instituições acadêmicas solicitantes de patentes internacionais inclui cinco
universidades nos Estados Unidos, quatro na China e uma na Coreia do Sul.
No geral, os pedidos de patentes internacionais apresentados por intermédio do PCT aumentaram 5,2%
(265.800 pedidos) em 2019, enquanto os pedidos de registro internacional de marcas através do sistema
de Madri aumentaram 5,7%.
Os pedidos de proteção de desenhos e projetos industriais no sistema de Haia cresceram 10,4%,
marcando mais um ano recorde para todos os serviços globais de propriedade intelectual do Ompi.

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Pandemia
Resta ver o impacto que a pandemia do novo coronavírus terá nos pedidos de patente.
Surgida na China no final de dezembro, a doença COVID-19 se espalhou rapidamente pelo mundo,
matando mais de 73.000 até o momento e paralisando a economia.
"O impacto nas indústrias criativas e na inovação será extremamente importante", disse Gurry a
repórteres.
Explicando que ainda era muito cedo para quantificar esse impacto, que dependerá da intensidade e
duração da crise, ele observou que os dados preliminares recebidos pelo Ompi para janeiro, fevereiro e
março mostraram um declínio no crescimento de pedidos de patentes.

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Trump diz que China 'fará tudo que puder' para que ele
perca eleição

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na quarta-feira (29) que acredita que a forma
como a China lidou com o coronavírus é uma prova de que Pequim "fará tudo o que puder" para fazê-lo
perder a eleição presidencial em novembro.
Em entrevista à Reuters no Salão Oval da Casa Branca, Trump falou duramente sobre a China e disse que
estava analisando diferentes opções em termos de consequências para Pequim sobre o vírus. "Eu posso
fazer muitas coisas", disse.
Trump culpa a China por uma pandemia global que matou pelo menos 60 mil pessoas nos Estados Unidos
de acordo com uma contagem da Reuters, e jogou a economia dos EUA em profunda recessão, colocando
em risco suas esperanças de mais um mandato de quatro anos.
O presidente republicano, muitas vezes acusado de não agir cedo o suficiente para preparar os Estados
Unidos para a disseminação do vírus, disse acreditar que a China deveria ter sido mais ativa em informar o
mundo sobre o coronavírus muito antes.
Perguntado se ele estava considerando o uso de tarifas ou mesmo anulações de dívida para a China,
Trump não ofereceu detalhes. "Há muitas coisas que posso fazer", disse ele. "Estamos verificando o que
aconteceu."

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"A China fará o possível para que eu perca essa disputa", disse Trump. Ele afirmou que acredita que
Pequim quer que seu oponente democrata, Joe Biden, vença a eleição para aliviar a pressão que Trump
colocou sobre a China em relação ao comércio e outras questões.
"Eles estão constantemente usando relações públicas para tentar fazer parecer que são inocentes", disse
o presidente sobre autoridades chinesas.
Trump afirmou que o acordo comercial que concluiu com o presidente chinês Xi Jinping, com o objetivo
de reduzir os déficits comerciais crônicos dos EUA com a China, ficou "muito abalado" com as
consequências econômicas do vírus.
Um alto funcionário do governo Trump, falando sob condição de anonimato, disse na quarta-feira que
uma "trégua" informal na guerra de palavras com a qual Trump e Xi essencialmente concordaram em um
telefonema no final de março agora parecia ter terminado.
Os dois líderes prometeram que seus governos fariam todo o possível para cooperar para conter o
coronavírus. Nos últimos dias, Washington e Pequim trocaram recriminações cada vez mais pesadas sobre
a origem do vírus e a resposta a ele.
No entanto, Trump e seus principais assessores, embora intensifiquem sua retórica anti-China, pararam
de criticar diretamente Xi, que o presidente dos EUA repetidamente chamou de "amigo".

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Trump também disse que a Coreia do Sul concordou em pagar aos Estados Unidos mais dinheiro por um acordo de cooperação
em defesa, mas não especificou quanto.
"Podemos fazer um acordo. Eles querem fazer um acordo", disse Trump. "Eles concordaram em pagar muito dinheiro. Estão
pagando muito mais dinheiro do que quando cheguei aqui" em janeiro de 2017.
Os Estados Unidos posicionam aproximadamente 28.500 soldados na Coreia do Sul, um legado da Guerra da Coreia de 1950-53,
que terminou em um armistício, em vez de um tratado de paz. Trump está liderando um esforço de triagem para tentar manter a
economia dos EUA por meio de pagamentos de estímulo a indivíduos e empresas, enquanto incentiva os governadores a
reabrirem cuidadosamente seus estados à medida que novas infecções diminuem. Ele disse estar satisfeito com a maneira como
muitos governadores estão operando sob a tensão do vírus, mas disse que alguns precisam melhorar. Ele não quis citar nomes.
A maneira como Trump lida com o vírus está sob julgamento. Quarenta e três por cento dos americanos aprovaram o tratamento
dado ao coronavírus por Trump, segundo pesquisa Reuters/Ipsos de 27 a 28 de abril. Mas o presidente recebeu boas notícias
quando a Gilead Sciences Inc disse que sua droga antiviral experimental estava mostrando progresso no tratamento de vítimas
de vírus. Trump também está buscando um cronograma acelerado para o desenvolvimento de uma vacina.
"Acho que as coisas estão indo muito bem", disse ele.
No final da entrevista de meia hora, Trump fez comentários alegres sobre um vídeo recém-lançado da Marinha, supostamente
mostrando um objeto voador não identificado.
"Só me pergunto se é real", disse ele. "Aquele é um vídeo impressionante”.

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Bernie Sanders anuncia apoio à candidatura de Joe Biden à
presidência dos EUA

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O senador Bernie Sanders anunciou nesta segunda-feira (13) que apoia a candidatura de Joe Biden para a
presidência dos Estados Unidos. Biden é atualmente o único candidato à indicação do Partido Democrata,
após a desistência do próprio Sanders, na semana passada.
O apoio foi anunciado em uma transmissão ao vivo em redes sociais. "Devemos nos unir para derrotar o
mais perigoso presidente na história moderna", escreveu Sanders, ao anunciar que estava se juntando a
Biden.
Bernie Sanders chegou a liderar as primárias pela nomeação do Partido Democrata para candidato a
presidente. Nos EUA, essas prévias acontecem em etapas.
Ele era o pré-candidato com mais delegados após as votações dos três primeiros estados. No quarto, a
Carolina do Sul, Joe Biden teve um desempenho muito melhor que os demais.
Uma etapa importante, a Super Terça, quando vários estados votam ao mesmo tempo, foi decisiva para
Biden. Antes do dia 3 de março, Biden recebeu apoio de outros pré-candidatos. Ele, então, confirmou seu
favoritismo.
Quando Sanders comunicou sua desistência, em 8 de abril, Joe Biden elogiou o senador: "Eu conheço
Bernie bem. Ele é um bom homem, um grande líder e uma das vozes que pedem mudanças mais
poderosas do nosso país".

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Com pandemia, economia da China encolhe 6,8% no 1º trimestre,
primeira queda da série histórica

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A economia da China registrou a primeira contração em quase 30 anos. O Produto Interno Bruto (PIB) do gigante
asiático desabou 6,8% no 1º trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, confirmando os efeitos
causados pela pandemia do novo coronavírus que parou o país no início de 2020.
É a primeira queda desde ao menos 1992, quando dados trimestrais oficiais do PIB começaram a ser publicados no
país.
Em termos anuais, a última vez que a China registrou ma contração do PIB foi em 1976, no fim da Revolução Cultural.
Na comparação com o trimestre anterior, o PIB caiu 9,8% nos três primeiros meses do ano, informou a Agência
Nacional de Estatísticas.
No último trimestre de 2019, o crescimento da segunda maior economia do mundo foi de 6% na comparação anual.
O desempenho do PIB da China desperta interesse devido ao peso do país na economia global.
"Os dados do PIB do primeiro trimestre ainda estão amplamente dentro das expectativas, refletindo as perdas da
paralisação econômica quando toda a sociedade estava isolada", disse Lu Zhengwei, economista-chefe do Industrial
Bank.
Em um esforço para conter a propagação do vírus, que causou oficialmente mais de 3.300 mortes no país, a China
adotou medidas de contenção sem precedentes no final de janeiro que impediram a movimentação de trabalhadores,
fecharam fábricas e lojas e afetaram duramente a economia.

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FMI ainda prevê alta do PIB chinês em 2020
Em 2019, a economia da China, a segunda maior do mundo, cresceu 6,1%, um resultado modesto para um país acostumado
a elevadas taxas de crescimento econômico nas últimas décadas.
Devido à incerteza associada à pandemia, a China ainda não divulgou a meta de crescimento para 2020. Nas últimas
previsões, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou um crescimento de 1,2% para o PIB chinês este ano.
"Para a próxima fase, a falta de demanda geral é a preocupação. A demanda doméstica não se recuperou totalmente uma
vez que o consumo relacionado aos agrupamentos sociais ainda está proibido enquanto a demanda externa deve ser
prejudicada enquanto a pandemia se espalha", destacou Lu Zhengwei.
O porta-voz da agência de estatísticas, Mao Shengyong, disse em entrevista à imprensa que o desempenho econômico da
China no segundo trimestre deve ser muito melhor do que no primeiro.
Entretanto, o consumo doméstico mais fraco, que tem sido o grande motor do crescimento, continua sendo uma
preocupação já que a renda desacelera e o resto do mundo cai em recessão.
A renda per capita disponível, após ajuste pela inflação, caiu 3,9% sobre o ano anterior no primeiro trimestre, mostraram os
dados.
As vendas no varejo caíram novamente em março, para 15,8% no comparativo anual. A produção industrial, no entanto,
caiu apenas 1,1%. Nos dois meses anteriores - a única estatística disponível -, as vendas no varejo caíram 20,5% e a
produção industrial, 13,5%.
Já o investimento em ativo fixo perdeu 16,1% entre janeiro e março sobre o ano anterior.

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Medidas de estímulo
Os líderes chineses já prometeram mais medidas para combater as perdas mas estão cientes
das lições aprendidas em 2008-09, quando fortes estímulos pressionaram a economia com
enormes dívidas.
No mês passado, o Politburo do Partido Comunista disse que está avaliando medidas como
mais títulos especiais de governos locais e bônus especiais do Tesouro.
O banco central já afrouxou a política monetária para ajudar a liberar crédito para a
economia, mas seu afrouxamento até agora tem sido menos agressivo do que durante a
crise financeira.
O governo também contará com mais estímulo fiscal para alimentar o investimento em
infraestrutura e consumo, o que pode levar o déficit orçamentário de 2020 a uma máxima
recorde.

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Coronavírus faz PIB da zona do Euro encolher 3,8% no 1º trimestre

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O impacto deixado pelo coronavírus nas economias mundiais mostra o retrato devastador da doença, que
já deixou mais de 211 mil mortos em todo o mundo. No caso da zona do euro, a economia encolheu 3,8%
no primeiro trimestre de 2020, informou o Gabinete Europeu de Estatística (Eurostat) nesta quinta-feira,
30. Esse é o maior recuo trimestral já registrado pela série histórica iniciada em 1995. Em março, a Europa
foi considerada como epicentro da pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com a situação
dramática em diversos países, principalmente na Itália, Espanha e França. Como medida de combate à
pandemia, diversos países lançaram mão do lockdown, que é o bloqueio na circulação de pessoas.
Na comparação com os 3 primeiros meses de 2019, a contração foi de 3,3%, maior declínio nessa base de
comparação desde o 3º trimestre de 2009 (-4.5%). No 4º trimestre do ano passado, o PIB nos 19 países
que usam o euro tinha avançado 0,1%.
No caso da França, que compõe a zona do euro, o PIB encolheu 5,8% no primeiro trimestre sobre os três
meses anteriores, maior recuo desde a segunda guerra mundial, informou a agência nacional de
estatísticas INSEE.
No Brasil, ainda não é possível medir o impacto. O PIB do primeiro trimestre será divulgado em maio pelo
Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).

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PIB dos EUA cai 4,8% no 1º trimestre, afetado pela pandemia
do coronavírus

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A economia dos Estados Unidos encolheu a uma taxa anualizada de 4,8% no primeiro trimestre de 2020,
encerrando a mais longa expansão da história do país, segundo dados preliminares divulgados nesta
quarta-feira (29) pelo escritório de estatísticas econômicas do país (BEA), ligado ao Departamento do
Comércio. No trimestre anterior, a economia havia crescido 2,1%.
É a maior queda trimestral desde os últimos três meses de 2008, quando o Produto Interno Bruto (PIB)
recuou 8,4%. Os dados são uma primeira estimativa, e vão passar por revisões posteriores. Em dólares
correntes, o PIB recuou 3,5%, ou US$ 191,2 bilhões, para o patamar de US$ 21,54 trilhões.
Segundo o BEA, a queda do PIB nos primeiros três meses do ano se deveu, em parte, à pandemia do
coronavírus, que fez com que governos locais emitissem ordens para que a população ficasse em casa.
"Isso levou a mudanças rápidas na demanda, conforme empresas e escolas entraram em trabalho remoto
ou cancelaram suas operações, e consumidores cancelaram, restringiram ou redirecionaram seus gastos",
diz escritório.
A entidade aponta ainda que os efeitos completos da pandemia da Covid-19 não podem ser quantificados
nas estimativas de PIB para o primeiro trimestre de 2020 porque os impactos estão geralmente
incorporados aos dados de origem e não podem ser identificados separadamente.

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Influências
A queda no PIB reflete contribuições negativas de consumo pessoa, investimento fixo não
residencial, exportações e investimentos privados. Houve contribuições positivas, no
entanto, de investimentos fixos residenciais, gastos estatais e importações.
O recuo nos gastos pessoais veio na esteira do recuo em serviços, liderados por saúde e bens
(veículos e partes). Já a queda nas exportações foi resultado principalmente da queda nos
serviços, liderada por viagens.

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EUA vão enviar navios de combate ao tráfico de drogas para
perto da Venezuela

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O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (1) que enviará navios da Marinha em direção à Venezuela
para reforçar operações de combate ao narcotráfico no Caribe. Os EUA indiciaram Nicolás Maduro por tráfico de
drogas.
O anúncio do presidente foi uma interrupção da coletiva de imprensa diária da Casa Branca para discutir a pandemia
de coronavírus.
"O povo venezuelano continua sofrendo tremendamente devido a Maduro e seu controle criminal sobre o país, e os
traficantes de drogas estão aproveitando essa ilegalidade", disse o secretário de Defesa Mark Esper após o anúncio do
presidente.
Serão enviados navios de guerra da Marinha, aeronaves de vigilância e equipes de forças especiais. Isso representa
quase o dobro de agentes antinarcóticos dos EUA no Hemisfério Ocidental, que hoje tem forças que operam no Caribe
e no Pacífico oriental. Esper disse que a missão será apoiada por 22 países parceiros.
"Governos e nações se concentram no coronavírus, existe uma ameaça crescente de que cartéis, criminosos,
terroristas e outros atores malignos tentarão explorar a situação para seu próprio ganho, e não devemos deixar isso
acontecer", afirmou Trump.
A missão se tornou mais relevante após a acusação contra Maduro, na semana passada. Eles são acusados de liderar
uma conspiração narcoterrorista responsável por contrabandear até 250 toneladas de cocaína por ano para os EUA,
cerca da metade por via marítima.

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Acusação contra Maduro
O Departamento de Justiça dos EUA apresentou acusações criminais contra Maduro e outras autoridades
venezuelanas no dia 26 de março.
Eles acusam o venezuelano de envolvimento com narcotráfico. O Departamento de Estado americano
ofereceu uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levem à captura do líder chavista.
Eles são acusados de "terem participado de uma associação criminosa que envolve uma organização
terrorista extremamente violenta, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e de um esforço
para inundar os Estados Unidos com cocaína", afirmou o procurador-geral americano William Barr.
A acusação é uma ação rara dos EUA contra um chefe de Estado e marca uma grave escalada contra
Maduro por Washington, num momento em que algumas autoridades americanas apontam que o
presidente Donald Trump está cada vez mais frustrado com os resultados de sua política na Venezuela.
Maduro rejeitou as acusações. "Há uma conspiração dos Estados Unidos e da Colômbia e eles deram a
ordem de encher a Venezuela de violência", disse no Twitter. "Como chefe de Estado, sou obrigado a
defender a paz e a estabilidade em toda a pátria, sob quaisquer circunstâncias".

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Trump diz ter ordenado à Marinha destruir barcos iranianos 'se
incomodarem nossos navios', enquanto Teerã lança 1º satélite militar

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O presidente americano, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que ordenou à Marinha disparar e destruir qualquer
embarcação iraniana que incomodar os navios dos EUA. A orientação foi feita uma semana depois que 11 barcos da Guarda
Revolucionária Islâmica do Irã (IRGCN) se aproximaram de seis navios de guerra americanos, numa rápida escalada de
manobras perigosas feitas pelos dois lados no Golfo Pérsico e no Mar Arábico.
"Eu ordenei à Marinha dos Estados Unidos abater e destruir toda e qualquer canhoneira iraniana se assediarem nossos
navios no mar", escreveu Trump no Twitter.
A declaração de Trump veio na mesma manhã em que a Guarda Revolucionária anunciou o lançamento do primeiro satélite
militar do país. O secretário de Estado, Mike Pompeo, confirmou o lançamento e pediu que o Conselho de Segurança das
Nações Unidas faça o Irã prestar contas de uma possível violação das regras impostas ao programa de mísseis do país.
Autoridades dos EUA temem que essa tecnologia também sirva para lançar ogivas nucleares. Teerã nega e diz que jamais
buscou a criação de armas nucleares.
O satélite Noor, cujo nome significa "Luz", está orbitando a 425 quilômetros acima da superfície da Terra, segundo um
comunicado da imprensa estatal iraniana. Segundo a Guarda Revolucionária, o lançador de satélites Qased, ou
"Mensageiro", foi usado para transportar o Noor, sem dar detalhes sobre a tecnologia.
As tensões entre os dois países vêm crescendo desde maio de 2018, quando Trump se retirou unilateralmente do acordo
nuclear assinado entre o Irã e as principais potências globais em 2015, durante o governo do democrata Barack Obama. O
atrito chegou ao auge em janeiro deste ano, quando os Estados Unidos fizeram um ataque no aeroporto de Bagdá,
matando o general iraniano Qassem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária do Irã.

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Interações próximas de navios americanos com embarcações militares iranianas não eram incomuns em
2016 e 2017. Em várias ocasiões, navios da Marinha dos EUA dispararam tiros de aviso nos barcos
iranianos quando eles chegaram muito perto. Porém, embora a Marinha tenha autoridade para agir em
legítima defesa, os comentários de Trump parecem ir além e provavelmente provocarão ainda mais
tensões entre o Irã e os Estados Unidos.
Um funcionário do Pentágono informou ao jornal New York Times que a Marinha ainda não recebeu
nenhuma diretiva formal modificando as regras de resposta a possíveis provocações navais iranianas, e
que o tuíte de Trump está mais na linha de uma advertência.
— O presidente emitiu um importante aviso aos iranianos, o que ele estava enfatizando é que todos os
nossos navios têm o direito de legítima defesa — disse o subsecretário David Norquist.
Apesar do lançamento, analistas disseram que Teerã e Washington não buscarão uma guerra
convencional.
— Esta é uma guerra psicológica para mandar um recado e dizer ao adversário que 'estamos prontos para
deter qualquer ofensiva' — disse Hisham Jaber, general de brigada aposentado do Exército libanês e
analista, à Reuters.

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Coronavírus: Argentina abandona negociações do Mercosul para
priorizar política econômica interna

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Em meio à crise provocada pela pandemia, governo argentino anuncia abandono de negociações do
Mercosul para priorizar a economia interna do país. Os demais membros do bloco devem avaliar medidas
jurídicas, institucionais e operacionais contra a decisão.
O Paraguai, no exercício da Presidência rotativa do bloco, anunciou a decisão argentina transmitida aos
coordenadores de cada país através de uma videoconferência, realizada na sexta-feira (24).
"A República Argentina anunciou a decisão de deixar de participar nas negociações de acordos comerciais
em curso e das futuras negociações do bloco", divulgou, em nota, o Ministério das Relações Exteriores do
Paraguai.
"A Argentina informou que adotou esta medida para atender as prioridades da sua política econômica
interna, agravada pela pandemia da covid-19, e indicou que não será obstáculo para que os demais
Estados Partes prossigam com os diversos processos negociadores", acrescenta a nota.
Atualmente, o Mercosul tem negociações avançadas com Canadá, Coreia do Sul e Singapura, mas também
quer avançar com o Japão e iniciar negociações com os Estados Unidos.

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Argentina trava o Mercosul
Porém, a postura argentina pode complicar o objetivo dos demais membros do bloco. Pelas
atuais regras do Mercosul, todos os países precisam aprovar juntos determinada decisão
sem que um possa avançar sozinho. Nas negociações comerciais que envolvem tarifas, todos
os países precisam negociar em conjunto e chegar a entendimentos por consenso. A
ausência de um, na prática, emperra as negociações de todos.
"A Presidência Pró-Tempore do Paraguai e os demais Estados Partes do Mercosul avaliarão
as medidas jurídicas, institucionais e operacionais mais adequadas" para que "a retirada da
Argentina das negociações não afete a integração comunitária", indica o comunicado do
Paraguai.

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União Europeia excluída da decisão
Sobre os acordos de livre comércio assinados no ano passado com a União Europeia e com a Associação Europeia de Livre
Comércio (EFTA, nas siglas em inglês), o comunicado ressalta que "a decisão argentina exclui as negociações já concluídas",
embora o presidente argentino, Alberto Fernández, já tenha dito que "vai rever os acordos comerciais assinados com a
Europa".
Os acordos com a União Europeia e com o EFTA (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein) estão em fase de revisão legal
para depois serem aprovados pelos respectivos parlamentos.
Em entrevista com a RFI, o economista Marcelo Elizondo, diretor da consultoria Desenvolvimento de Negócios
Internacionais (DNI) especializada em Mercosul, a ruptura argentina é inédita e a decisão prejudica a própria argentina.
"Não é nada saudável para o Mercosul que um dos seus membros represente um desalinhamento absoluto do objetivo do
próprio bloco. Nunca houve uma ruptura desse tipo entre os membros fundadores. O Mercosul decidiu internacionalizar-se
e a Argentina decide não acompanhar. Essa decisão é prejudicial para a própria Argentina", avalia Elizondo.
Em julho passado, prevendo a possibilidade de uma mudança política na Argentina, os países do Mercosul aprovaram a
chamada "cláusula de vigência bilateral", a partir da qual cada país pode entrar individualmente no acordo com a União
Europeia à medida que o parlamento de cada Estado aprovar o texto, sem esperar pela aprovação de todos as nações para
oficializar a integração.
"O governo argentino está pondo em risco a relação bilateral com o Brasil da qual tanto depende. O acordo pode entrar em
vigência sem a Argentina e acho que é isso o que deve acontecer", conclui o economista Marcelo Elizondo.

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Proteção do emprego
Porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores da Argentina divulgaram aos jornalistas, de forma
informal, um texto com a posição argentina. Nos argumentos, o governo alega que, na sua política
interna, a Argentina prioriza "proteger empresas, o emprego e a situação dos mais humildes" como forma
de prevenir-se dos efeitos econômicos da pandemia ao contrário de alguns sócios que "defendem uma
aceleração das negociações para acordos de livre comércio com Coreia do Sul, Singapura, Líbano, Canadá
e Índia, entre outros".
A Argentina está cercada por governos favoráveis à abertura comercial. Durante a sua posse em 1 de
março, o presidente uruguaio, Luís Lacalle Pou, enviou um recado ao seu homólogo argentino: os acordos
assinados devem ser postos em prática e as negociações em andamento devem ser terminadas.
"Os processos iniciados devem ser terminados. Caso contrário, geram falta de credibilidade", advertiu
Lacalle Pou.
Quando o presidente argentino, Alberto Fernández, assumiu em dezembro passado, Jair Bolsonaro
indicou uma reação se a Argentina adotasse o caminho do protecionismo. "Não digo que sairemos do
Mercosul, mas podemos juntar-nos com o Paraguai e com o Uruguai e decidirmos se a Argentina fere
alguma cláusula. Se ferir, então, podemos afastá-la", avisava Bolsonaro.

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Sobe número de mortes por ataque no Canadá, o pior da
história do país

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A polícia do Canadá informou nesta terça-feira (21) que o total de mortos por causa do ataque a tna
província da Nova Escócia subiu para 23, número que inclui o assassino. Com a atualização, o assassinato
em massa ocorrido no domingo foi o pior da história do país.
A ofensiva durou 13 horas, e o assassino foi morto após percorrer 100 quilômetros. Uma policial também
morreu. O motivo do assassinato em massa ainda não está claro.
Além dos tiros, diversas construções e carros na região foram incendiados. Algumas vítimas foram
encontradas nas casas destruídas pelo fogo.
O aumento no número de vítimas era esperado porque, segundo a polícia canadense, ainda durante a
perseguição os policiais encontraram corpos nas estruturas destruídas pelo assassino.
Pior ataque da história
No dia do crime, o premiê da Nova Escócia, Stephen McNeil, lamentou o incidente. "Não imaginei quando
fui dormir ontem à noite que acordaria com uma notícia horrível de que um atirador estava à solta",
disse.
Até então, o pior ataque do tipo tinha ocorrido em 1989, quando um assassino matou 15 mulheres em
Montreal.

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FATOS NACIONAIS

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'Nós não queremos negociar nada', diz Bolsonaro em ato
contra STF e Congresso

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O presidente Jair Bolsonaro elevou neste domingo, 19, o tom do confronto com o Congresso e o Supremo Tribunal Federal
e, diante do Quartel- General do Exército, pregou o fim da “patifaria” em uma manifestação que pedia intervenção militar
no País. Com microfone em punho, Bolsonaro subiu na caçamba de uma caminhonete e fez um discurso inflamado para
seguidores que exibiam faixas com inscrições favoráveis a um novo AI-5, o mais duro ato da ditadura (1964 a 1985), e
gritavam palavras de ordem contra o STF e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“Nós não queremos negociar nada. Queremos é ação pelo Brasil”, disse Bolsonaro, aplaudido por centenas de
manifestantes. “Chega da velha política! (...) Acabou a época da patifaria. Agora é o povo no poder. Vocês têm a obrigação
de lutar pelo País de vocês”.
Dezenas de cartazes sugeriam fechamento do Congresso e do Supremo, além de pedidos para que as Forças Armadas
ocupassem as ruas. O grito de “Fora, Maia” era um dos mais ouvidos. Em nenhum momento, porém, o presidente
contestou os apelos pela volta da repressão.
O Estado apurou que militares reprovaram a atitude de Bolsonaro. O protesto foi visto como preocupante por
governadores, prefeitos e pelas cúpulas do Legislativo e do Judiciário, que enxergaram no gesto de Bolsonaro o sintoma de
uma escalada autoritária no País, justamente no momento em que ele perde apoio e a pandemia do coronavírus se agrava.
“Não temos tempo a perder com retóricas golpistas. (...)
No Brasil, temos de lutar contra o corona e o vírus do autoritarismo”, escreveu Maia, no Twitter. Do outro lado da Praça dos
Três Poderes, o ministro do STF Luís Roberto Barroso foi na mesma linha. “É assustador ver manifestações pela volta do
regime militar.” Ainda neste domingo, 20 governadores divulgaram uma carta em apoio a Maia e ao presidente do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP). Para eles, Bolsonaro está “afrontando os princípios democráticos que fundamentam” a Nação.

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Atos foram convocados pelo Dia do Exército
Embora Bolsonaro tenha tentado passar a ideia de que o ato foi de improviso, na esteira de carreatas pela
reabertura do comércio, seguidores bolsonaristas convocaram as manifestações pelas redes sociais para
comemorar o Dia do Exército.
“O Brasil vai parar. Na frente dos quartéis”, dizia uma das convocações, ao pregar a “deposição” do
Supremo e de governadores. Além disso, mensagens de WhatsApp traziam endereços de vários quartéis e
batalhões pelo País.
O texto era acompanhado das hasthags #abaixo STF e #abaixo Congresso Nacional. Ao chegar nete
domingo ao QG do Exército, por volta de 13h30 – após almoçar na casa do deputado Eduardo Bolsonaro
(PSL-SP), seu filho –, o presidente foi ovacionado por apoiadores.
Apesar da recomendação da Organização Mundial da Saúde para que sejam evitadas aglomerações, com
o objetivo de diminuir o risco de contágio da covid-19, o apelo não foi respeitado.
Muitos bolsonaristas chegaram ao local em carreatas, que pediam o fim do isolamento social e a
reabertura do comércio. Bolsonaro provoca aglomeração ao discursar para multidão que pedia
fechamento do congresso.

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Presidente tossiu várias vezes
Pelo segundo dia consecutivo, Bolsonaro não poupou ataques aos outros Poderes e se empolgou com o apoio recebido.
Parecia mesmo estar em um palanque de campanha.
“Contem com o seu presidente para fazer tudo aquilo que for necessário para que nós possamos manter a nossa
democracia e garantir aquilo que há de mais sagrado em nós, que é a nossa liberdade. Todos no Brasil têm que entender
que estão submissos à vontade do povo brasileiro”, discursou ele, que tossiu várias vezes durante o ato.
Na prática, a ofensiva de Bolsonaro contra o Congresso, o Supremo e governadores que defendem a quarentena tem
aumentado de intensidade na mesma proporção de seu isolamento político. Na rampa do Planalto, na sexta-feira, o
presidente criticou o Supremo em transmissão ao vivo pela internet e chegou até mesmo a apontar para o prédio da Corte
ao lembrar que os magistrados deram autonomia a Estados e municípios para decretarem medidas de distanciamento
social.
“Estão fazendo o que bem entendem”, disse ele, que também atacou o Congresso. “Não vão me tirar daqui”, afirmou.
Na noite deste domingo, Bolsonaro se reuniu com os ministros da Defesa, Fernando Azevedo; do Gabinete de Segurança
Institucional, Augusto Heleno, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, no Palácio da Alvorada.
Questionado sobre o tema do encontro, Heleno foi lacônico: “Falamos sobre futebol”. Pela manhã, ao ler a Ordem do Dia, o
comandante do Exército, general Edson Pujol, pregou a união do País e classificou a pandemia como “uma das maiores
crises vividas nos últimos tempos”.

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Distanciamento
Antes de falar com os manifestantes, o presidente voltou a defender a flexibilização do distanciamento
social. “A continuar com o fecha geral não está difícil de saber o que nos espera”, escreveu o presidente
em sua conta pessoal no Twitter. Bolsonaro publicou no Twitter a manchete da edição deste domingo do
Estado, que informou que 91 milhões de brasileiros - o equivalente a 58% da população adulta do País -
deixaram de pagar neste mês pelo menos uma das contas referentes ao consumo de março. Como
comparação, no mês anterior, antes dos impactos da quarentena, eram 59 milhões (37%) com contas
atrasadas - houve, portanto, um salto de 54% no período.

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STF autoriza abertura de inquérito para investigar atos a favor
do AI-5

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes decidiu nesta 3ª feira (21.abr.2020) abrir 1
inquérito para apurar, em sigilo, fatos supostamente “delituosos” envolvendo a organização dos atos do último fim
de semana que tiveram pautas favoráveis ao AI-5 (Ato Institucional 5), ao fechamento do STF, e ao afrouxamento
das medidas de isolamento social.
A decisão do ministro atende a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, enviado na 2ª feira
(20.abr). O procurador-geral da República teria citado indícios de participação de 2 congressistas na organização
dos protestos. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro discursou por 2 minutos e 30 segundos para seus
apoiadores em manifestação repleta de cartazes e placas que defendiam uma intervenção militar e pediam o
fechamento do Congresso Nacional e do STF.
Em sua decisão, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o fato, da forma como foi narrado pelo PGR, revela-
se “gravíssimo”, pois atenta contra o Estado Democrático de Direito. Moraes alegou ainda que a Constituição não
permite o financiamento e propagação de ideias contrárias à ordem constitucional, nem tampouco a realização de
manifestações que visam ao rompimento do Estado de Direito e a extinção de cláusulas pétreas constitucionais,
como o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação de poderes, e os direitos e garantias fundamentais.
Moraes ainda disse que a liberdade de expressão e o pluralismo de ideias são valores estruturantes do sistema
democrático. A decisão concluiu ser “imprescindível” a verificação da existência de organizações e esquemas de
financiamento de manifestações contra a Democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao
regime republicano.

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Em comunicado oficial, o STF reafirma: “A livre discussão, a ampla participação política e o
princípio democrático estão interligados com a liberdade de expressão tendo por objeto não
somente a proteção de pensamentos e ideias, mas também opiniões, crenças, realização de
juízo de valor e críticas a agentes públicos, no sentido de garantir a real participação dos
cidadãos na vida coletiva”.
“São inconstitucionais, e não se confundem com a liberdade de expressão, as condutas e
manifestações que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do
pensamento crítico, indispensável ao regime democrático”, explicitou o
comunicado. “Também ofendem os princípios constitucionais aquelas que pretendam
destruí-lo, juntamente com instituições republicanas, pregando a violência, o arbítrio, o
desrespeito aos direitos fundamentais. Em suma, pleiteando a tirania”.

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Sergio Moro anuncia demissão por interferência política na
Polícia Federal

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou sua demissão do cargo nesta sexta-feira, 24. Em
pronunciamento de cerca de 40 minutos, ele fez um balanço de seu trabalho à frente da pasta e relembrou que, quando
aceitou assumir o ministério, o presidente garantiu que ele teria carta-branca.
O estopim para a decisão de sua saída foi a confirmação da demissão do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. “Avisei que
seria uma interferência política e Bolsonaro disse que era mesmo”. Em sua fala, Moro revelou que diversas vezes Bolsonaro
tentou interferir na Polícia Federal.
Segundo ele, o presidente pediu acesso a investigações sigilosas e tem “preocupação com inquéritos em curso no Supremo
Tribunal Federal (STF)”.
“Não é tanto a questão de quem colocar, mas de por que trocar e permitir que seja feita interferência política no âmbito da
Polícia Federal”, sustentou. A exoneração de Valeixo, disse Moro, é uma “sinalização de que o presidente também me quer
fora do cargo”, e que ele não teria como aceitar essa substituição.
O ministro também negou ter assinado a demissão de Valeixo e classificou como “ofensivo” que ela tenha saído com seu
nome no Diário Oficial.
Moro citou, ainda, que por causa de seu passado como juiz e de seu “compromisso com o Estado de direito”, ele acreditou
que poderia ser um “garantidor da lei, da imparcialidade e da autonomia das instituições” dentro do governo. Ele afirmou
que sai agora porque “precisa preservar sua biografia”.

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Para o ex-juiz, a autonomia da Polícia Federal durante os governos petistas foi essencial para garantir o
trabalho da Operação Lava-Jato. “É certo que o governo da época tinha inúmeros defeitos, aqueles crimes
gigantescos que aconteceram naquela época. Mas foi fundamental a manutenção da autonomia da PF
para que pudesse ser realizado esse trabalho. Seja de bom grado, seja pela pressão da sociedade, essa
autonomia foi mantida, permitindo que os resultados fossem alcançados.”
No início de sua fala, Moro citou o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil e lamentou ter de
fazer esse anúncio em meio à pandemia. Moro revelou, com voz emocionada, que a única contrapartida
que fez a Bolsonaro ao aceitar o cargo foi garantir que sua família não ficasse desamparada, “caso
acontecesse algo com ele”, já que ele iria perder a Previdência que contribuiu por 22 anos de
magistratura.
Sobre seu futuro, o ex-juiz disse que deixar o cargo de juiz é “infelizmente um caminho sem volta”, que vai
descansar e mais adiante procurar um emprego. “Não enriqueci no serviço público, nem como
magistrado nem como ministro”. Ao final de sua fala, Moro foi aplaudido de pé por servidores.
Ainda não foi anunciado quem assumirá o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, mas Anderson
França, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e Alberto Fraga são nomes que estão em
avaliação.

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Revés
A decisão de Moro, o ministro mais popular do governo, é um forte revés para o presidente Jair Bolsonaro, já que a ida dele
para Brasília foi considerada um “gol de placa” do presidente por ter em sua gestão um símbolo de combate à corrupção.
A decisão de Moro ocorre após a confirmação da demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, pelo
presidente Jair Bolsonaro, publicada em edição extra do Diário Oficial da União na madrugada desta sexta-feira.
Na véspera, em reunião no Palácio do Planalto pela manhã, o presidente avisou a Moro que demitiria o diretor-geral da
Polícia Federal e o ministro chegou a dizer que não via motivos para continuar no cargo sem a permanência de Valeixo.
Os ministros da Casa Civil, Braga Netto, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Secretaria de
Governo, Luiz Eduardo Ramos, começaram a atuar então para garantir a permanência de Moro e passaram a buscar uma
solução que atendesse tanto ao ministro da Justiça quanto ao presidente.
Posteriormente, Moro sinalizou nos bastidores que poderia permanecer no cargo caso fosse responsável pela escolha do
sucessor de Valeixo.
A saída de Sérgio Moro do governo é a segunda baixa no alto escalão de Bolsonaro em cerca de uma semana. Na quinta-
feira da semana passada, Bolsonaro demitiu Luiz Henrique Mandetta do comando do Ministério da Saúde em meio à
pandemia de coronavírus e colocou em seu lugar o oncologista Nelson Teich.

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Histórico
Maior ícone da Operação Lava-Jato, que colocou algumas das principais figuras políticas e empresariais do país na cadeia,
Moro abandonou uma carreira de 24 anos como juiz federal para ser ministro.
A promessa era de que ele teria carta-branca e estaria no comando de um superministério turbinado com a pasta da
Segurança Pública e novas atribuições de combate à lavagem de dinheiro por meio da incorporação do Coaf.
No entanto, o período de Moro como ministro acabou sendo chamuscado por conflitos com o chefe, derrotas políticas e
revelações sobre seu passado.
Mensagens privadas vazadas pelo site The Incercept em parceria com outros veículos de imprensa deixaram clara a
proximidade do então juiz Moro com procuradores e revelaram episódios de parcialidade e direcionamento das
investigações.
O Pacote Anticrime, principal bandeira legislativa de Moro, foi desidratado pelo Congresso, que também transferiu o Coaf
primeiro para o Ministério da Economia e depois para o Banco Central.
Visto como uma espécie de seguro contra casos de corrupção ou como uma possível escalada autoritária de Bolsonaro, o
ministro não se colocou publicamente nos principais episódios de agravamento da tensão institucional e também evitou
comentar as denúncias envolvendo os filhos e aliados do presidente.

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Celso de Mello autoriza inquérito para investigar declarações
de Moro

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O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, autorizou na noite desta segunda-feira, 27, a abertura de um
inquérito para investigar as declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro. A decisão de
Celso de Mello atende ao pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras.
Para ele, o presidente da República deve estar sujeito às consequências jurídicas e políticas de seus próprios atos e
comportamentos. O ministro avalia que Jair Bolsonaro não se exonera da responsabilidade penal emergente dos atos que tenha
praticado.
Moro afirmou na última sexta-feira que Bolsonaro exonerou o diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, porque queria ter
alguém do “contato pessoal dele [na PF] para poder ligar e colher relatórios de inteligência”. “O presidente me falou que tinha
preocupações com inquéritos no Supremo, e que a troca [no comando da PF] seria oportuna por esse motivo, o que gera uma
grande preocupação”, afirmou o ex-juiz. “O presidente me quer fora do cargo”, disse Moro, ao deixar claro que a saída foi
motivada por decisão de Bolsonaro. No mesmo dia, durante pronunciamento, Bolsonaro negou que tenha pedido para o então
ministro interferir em investigações da PF.
O objetivo é apurar se foram cometidos os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia
administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.
Celso de Mello entendeu que os crimes supostamente praticados por Jair Bolsonaro, conforme narrado por Moro, podem ser
conexos ao exercício do mandato presidencial. De acordo com o decano, essas são circunstâncias que conferem plena
legitimação constitucional ao procedimento investigatório.
O ministro também concede à Polícia Federal prazo de 60 dias para realização de diligência, intimando assim o ex-ministro Sergio
Moro para atender à solicitação feita pelo órgão.

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Ministro do STF suspende nomeação de Alexandre Ramagem para
diretor-geral da PF

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para a
diretoria-geral da Polícia Federal. A decisão é liminar – ou seja, provisória – e foi tomada em ação movida pelo PDT.
Ramagem, que é amigo da família Bolsonaro, foi escolhido pelo presidente da República para chefiar a PF, em substituição a
Maurício Valeixo. A demissão de Valeixo por Bolsonaro levou à saída do então ministro da Justiça Sergio Moro, que acusou
o presidente de tentar interferir politicamente na Polícia Federal.
"Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do Decreto de 27/4/2020 (DOU de 28/4/2020, Seção 2, p. 1) no que se
refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal", escreveu
Moraes no despacho.
Ao suspender a nomeação, Moraes citou as alegações de Moro e afirmou que há indício de desvio de finalidade na escolha
de Ramagem, "em inobservância aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público". O
desvio de finalidade ocorre quando um ato do poder público não atende os princípios que deveria obedecer.
Moraes destacou na decisão as afirmações do ex-ministro da Justiça de que Bolsonaro queria "ter uma pessoa do contato
pessoal dele” no comando da PF, “que pudesse ligar, colher informações, colher relatórios de inteligência”.
"Em entrevista coletiva na última sexta-feira, dia 24/4/2020, o ainda ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública,
Sérgio Fernando Moro, afirmou expressa e textualmente que o presidente da República informou-lhe da futura nomeação
do delegado federal Alexandre Ramagem para a diretoria da Polícia Federal, para que pudesse ter 'interferência política' na
Instituição, no sentido de 'ter uma pessoa do contato pessoal dele', que pudesse ligar, colher informações, colher relatórios
de inteligência'", escreveu Moraes.

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O ministro do STF afirmou em seguida que o próprio Bolsonaro confirmou que gostaria de receber informações da PF, no
pronunciamento que o presidente fez horas após a demissão de Moro.
"Essas alegações foram confirmadas, no mesmo dia, pelo próprio presidente da República, também em entrevista coletiva,
ao afirmar que, por não possuir informações da Polícia Federal, precisaria 'todo dia ter um relatório do que aconteceu, em
especial nas últimas vinte e quatro horas'", continuou Moraes.
Na sequência, Moraes cita com mais detalhes o trecho da fala de Bolsonaro:
"Por sua vez, declarou o Presidente da República, também em 24/4/2020: 'Sempre falei para ele: Moro, não tenho
informações da Polícia Federal. Eu tenho que todo dia ter um relatório do que aconteceu, em especial nas últimas vinte e
quatro horas, para poder bem decidir o futuro dessa nação'”, destacou o ministro do STF na decisão.
Moraes também lembrou que, no mesmo dia, o ministro Sergio Moro apresentou imagens de conversas de celular com o
presidente. As imagens, exibidas no Jornal Nacional, mostram Bolsonaro compartilhando um link do site "O Antagonista"
que noticiava: “PF na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas.”
Embaixo, o presidente escreveu: “Mais um motivo para a troca”, se referindo à mudança na direção da Polícia Federal.
"Posteriormente, no mesmo dia, em matéria do telejornal conhecido como 'Jornal Nacional', da Rede Globo de Televisão,
foi divulgada conversa entre o ex-Ministro Sérgio Moro e o presidente da República, ocorrida no dia 23/4/2020, pelo
aplicativo whatsapp, que, em tese, indicaria a insatisfação presidencial com a existência de um inquérito no Supremo
Tribunal Federal como uma das razões para a troca da direção da Polícia Federal", escreveu Moraes.

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O ministro ainda incluiu na decisão outras imagens mostradas por Moro: as que trazem conversa entre ele
e a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). Na conversa, ela diz: "Por favor, ministro, aceite o Ramage",
numa referência a Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Ramagem é um dos candidatos de Jair Bolsonaro para a Direção-Geral da Polícia Federal.
Parte da deputada a proposta para que Sergio Moro aceite a mudança na PF em troca da nomeação dele
para o Supremo Tribunal Federal.
"E vá em setembro pro STF", enviou a deputada. "Eu me comprometo a ajudar", acrescentou. "A fazer JB
prometer", completou.
Sergio Moro, então, rechaça a proposta: "Prezada, não estou à venda".
"Igualmente, houve a divulgação de conversa ocorrida no mesmo dia e pelo mesmo aplicativo, em que a
Deputada Federal Carla Zambelli pede que o ex-Ministro Sérgio Moro aceite a nomeação do Delegado
Federal Alexandre Ramagem para a Diretoria da Polícia Federal, nos seguintes termos: 'Por favor, ministro,
aceite o Ramagem. E vá em setembro pro STF. Eu me comprometo a ajudar. A fazer JB prometer'. Com a
seguinte resposta do ex-Ministro Sérgio Moro: 'Prezada, eu não estou à venda'", escreveu Moraes na
decisão.

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O ministro do STF afirmou que os fatos dos últimos dias são justificativa suficiente para suspender a nomeação de Ramagem.
"Tais acontecimentos, juntamente com o fato de a Polícia Federal não ser órgão de inteligência da Presidência da República, mas sim exercer, nos
termos do artigo 144, §1o, VI da Constituição Federal, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União, inclusive em diversas
investigações sigilosas, demonstram, em sede de cognição inicial, estarem presentes os requisitos necessários para a concessão da medida liminar
pleiteada", concluiu Moraes.
Questionado sobre a decisão de Moraes, o Palácio do Planalto não havia se pronunciado até a última atualização desta reportagem.
A proximidade de Ramagem com a família Bolsonaro causou contestações no meio político à escolha dele para chefiar a PF.
A relação com o presidente e os filhos dele começou na eleições de 2018, quando Ramagem chefiou a equipe de segurança do então candidato
Bolsonaro. Candidatos tem direito à segurança da PF.
Na réveillon de 2019, Ramagem foi fotografado em festa ao lado do filho do presidente Carlos Bolsonaro, que é vereador do município do Rio de
Janeiro
"Logicamente, não cabe ao Poder Judiciário moldar subjetivamente a administração pública, porém a constitucionalização das normas básicas do
Direito Administrativo permite ao Judiciário impedir que o Executivo molde a administração pública em discordância a seus princípios e preceitos
constitucionais básicos" completou Moraes.
O ministro disse ainda que a função do poder Judiciário é impedir atos "incompatíveis" com a Constituição. Ele disse que nomeações para cargos
públicos devem respeitar os princípios da moralidade, impessoalidade e interesse público, o que, segundo o ministro, não ocorreu no caso de
Ramagem.
A finalidade da revisão judicial é impedir atos incompatíveis com a ordem constitucional, inclusive no tocante Às nomeações para cargos públicos,
que devem observância não somente ao princípio da legalidade, mas também aos princípios da impessoalidade, da moralidade e do interesse
público", completou Moraes.

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Outras nomeações barradas na Justiça
Não é a primeira vez que o STF suspende nomeações do presidente da República: em 2016, o ministro Gilmar Mendes barrou a
ida de Lula para a Casa Civil do governo Dilma Roussef (2011-2016), a pedido do então PPS (hoje Cidadania). A decisão é citada
por Moraes na liminar sobre Ramagem.
Em 2018, a ministra Cármen Lúcia suspendeu a posse de Cristiane Brasil no ministério do Trabalho do governo Temer, após
o G1 revelar que ela havia sido condenada em uma ação trabalhista.
Perfil
Na Polícia Federal, Ramagem comandou as divisões de Administração de Recursos Humanos e de Estudos, Legislações e
Pareceres, e atuou na área de coordenação de eventos como a Copa do Mundo de 2014, a Olimpíada de 2016 e a Rio+20,
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente.
Em março de 2019, ainda no início do mandato de Bolsonaro, o delegado foi nomeado assessor do então ministro Santos Cruz na
Secretaria de Governo – pasta que fica no Palácio do Planalto.
Ramagem foi mantido na secretaria, como assessor do novo ministro, Luiz Eduardo Ramos, após a demissão de Santos Cruz, em
junho de 2019.
No mês seguinte, em julho, o delegado foi escolhido por Bolsonaro para ser diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin),
que é vinculada ao gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, comandada pelo ministro Augusto Heleno. Segundo
o GSI, a Abin produz informações para embasar decisões do presidente da República de forma rápida.
Na posse na Abin, o presidente se referiu a ele como "um amigo que conheci há pouco tempo".

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STF abre inquérito para investigar Weintraub por suposto racismo
contra chineses

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O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da Procuradoria
Geral da República (PGR) e determinou na noite desta terça-feira (28) a abertura de inquérito para apurar
suposto crime de racismo cometido pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.
No início do mês, Weintraub insinuou em uma rede social que a China poderia se beneficiar, de propósito,
da crise mundial causada pelo coronavírus. Depois, ele apagou o texto.
Questionado pela TV Globo, o Ministério da Educação respondeu nesta quarta-feira (29) que não vai se
manifestar sobre a abertura do inquérito.
Segundo o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, a conduta do ministro
configura, em tese, infração penal prevista na lei que define os crimes resultantes de preconceito. A
conduta é punível com um a três anos de prisão e multa.
Agora, Weintraub vai prestar depoimento sobre o caso. Na decisão, Celso de Mello deixou claro que o
ministro não tem prerrogativa de definir quando e onde será ouvido, como indicou a PGR. Isso porque
Weintraub não falará como testemunha, mas investigado.

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O STF autorizou ainda a obtenção dos dados referentes ao acesso usado para publicar o post – por exemplo, o IP (código
único de cada computador conectado à internet) utilizado para o acesso à internet. O prazo é de 90 dias para a conclusão
das investigações. Segundo o ministro, isso ocorre em função da pandemia do coronavírus.
Na postagem, Weintraub disse que a China vai sair "relativamente fortalecida" da crise do coronavírus e que isso condiz
com os planos do país de "dominar o mundo". Disse ainda que haveria, no Brasil, parceiros dos chineses nesse objetivo.
"Geopolíticamente [sic], quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha?
Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais
amiguinhos?", escreveu Weintraub.
Para ilustrar a postagem, ele publicou ainda uma foto de uma capa de um gibi da Turma da Mônica, que mostra os
personagens na China. Usando o personagem Cebolinha, que troca o "R" pelo "L", Weintraub ridicularizou o fato de alguns
chineses, quando falam português, efetuarem a mesma troca de letras (veja no vídeo abaixo).
Na época, a embaixada chinesa no Brasil, também na rede social, divulgou uma resposta repudiando a fala do ministro e o
embaixador, Wanming Yang, cobrou uma declaração oficial do governo sobre a fala de Weintraub.
Em março, também em uma rede social, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair
Bolsonaro, escreveu que a "culpa" pelo coronavírus era da China.

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Gilmar Mendes suspende cobrança por cheque especial não utilizado

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta terça-feira
(14) a tarifa de 0,25% cobrada sobre o cheque especial não utilizado. A regra tinha entrado
em vigor em janeiro deste ano.
A decisão de Gilmar Mendes é liminar (provisória) e atendeu a um pedido do
partido Podemos, que questionou a cobrança. A suspensão deve durar até o julgamento da
ação pelo plenário do STF. Ainda não há data marcada.
"Não considero adequada, necessária e proporcional, em sentido estrito, a instituição de
juros ou taxa, travestida de 'tarifa', sobre a simples manutenção mensal de limite de cheque
especial", afirmou o ministro na decisão.
As novas regras para o cheque especial foram estabelecidas em resolução do Banco
Central e tinham começado a valer em 6 de janeiro.
Pelas normas, quem tivesse mais de R$ 500 de limite no cheque especial teria de pagar até
0,25% sobre o valor excedente. A tarifa poderia ser cobrada até mesmo se o cliente não
utilizar o limite do cheque especial.

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Ação analisada
Na ação, o Podemos argumentou que as novas regras estabelecidas pelo BC violavam seis artigos da Constituição.
"Ao possibilitar que as instituições financeiras cobrem tarifas de serviços pela disponibilização de crédito ainda que não utilizado
pelo consumidor, cria-se uma constrição inadmissível da liberdade de escolha do cidadão, que se vê forçado a pagar por serviços
que não usa", afirmou o partido no pedido ao STF.
As alterações foram aprovadas em novembro passado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Até então, não havia limite
para a taxa do cheque especial – os bancos só eram remunerados quando os clientes de fato faziam uso da modalidade.
Segundo a decisão, o CMN, em informações ao STF, afirmou que a mudança no cheque especial teve como objetivo tornar a
modalidade de crédito mais eficiente, estabelecendo um limite para a taxa de juros.
Na visão de Gilmar Mendes, o CMN acabou atuando como " agente estatal de intervenção na economia", ao usar a taxa de
0,25% por limite não usado para compensar a restrição de cobrança de juros do cheque especial.
"Nessa modalidade de crédito, com todas as vênias, muito provavelmente, nenhum cidadão ou microempreendedor individual
vai deixar de usar o cheque especial porque a taxa de juros diminuiu ou aumentou, tendo em vista que essa distorção de
mercado não se resolve de dentro para fora (movimento inelástico aos juros). Ela é cultural", escreveu Mendes.
"Ou seja, quem utiliza o limite do cheque especial como extensão de seu saldo bancário ou complemento de renda vai continuar
assim procedendo, independentemente dessa atuação benéfica da autoridade monetária nacional, de sorte que não se muda
cultura arraigada na população com medidas intervencionistas estatais, sem qualquer conscientização em massa", concluiu o
ministro.

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Bolsonaro decide revogar MP do Contrato Verde e Amarelo e
editar novo texto

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O presidente Jair Bolsonaro informou em rede social, nesta segunda-feira (20), que vai revogar a medida
provisória que criou o contrato Verde Amarelo, voltado a estimular o emprego de jovens. Bolsonaro vai
editar um novo texto para substituir a MP, com regras específicas para o período de pandemia do
coronavírus.
Editada em novembro, a MP está parada no Senado porque não há acordo para a aprovação. Se não
for votada até o fim desta segunda, a medida provisória perde a validade. A sugestão de reeditar o texto
foi feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Pouco após o anúncio em rede social, a revogação da MP foi publicada em uma edição extra do "Diário
Oficial da União", também via medida provisória. Até o fim da tarde, a MP "substituta", com regras de
contratação durante a pandemia, ainda não tinha sido divulgada.
A medida provisória original chegou a ser aprovada pela comissão mista e pelo plenário da Câmara dos
Deputados, mas teria de ser votada ainda no plenário do Senado. Com a reedição, o novo texto terá que
percorrer todo esse caminho novamente.
O prazo limite desta segunda vale apenas para a revogação da MP anterior, que já foi feito. Com essa
ação, o governo pode enviar as novas regras quando quiser. Nesse intervalo, as regras do Contrato Verde
e Amarelo não podem ser aplicadas a novas contratações.

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Técnicos do Senado dizem que, se Bolsonaro não revogasse a MP e o texto perdesse a validade pelo fim
do prazo, o governo não poderia reapresentar as regras em um novo texto. Além dessa hipótese, a
Constituição Federal também proíbe a reapresentação de um texto enviado no mesmo ano, ou de textos
que forem votados e rejeitados pelos parlamentares.
“Diante da iminente caducidade da MP 905, optei por revogá-la, mediante entendimento com o
presidente do Senado. Para criação de empregos editaremos nova MP, específica para tratar do contrato
Verde e Amarelo durante o período de enfrentamento da Covid”, escreveu Bolsonaro.
Com o anúncio, Davi Alcolumbre decidiu cancelar a convocação dos senadores para uma sessão de
votação remota nesta segunda.
"Essa medida é importante para que o Congresso Nacional possa aperfeiçoar esse importante programa e
garantir o emprego dos brasileiros", afirmou Alcolumbre em nota divulgada, fazendo referência à decisão
presidencial de reencaminhar as regras do contrato Verde e Amarelo.
Polêmico, o texto recebeu quase duas mil emendas, sugestões de alteração de pontos da MP. Segundo
Alcolumbre, trata-se de um recorde na história do Congresso Nacional.

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Geração de empregos
A MP foi editada no ano passado com o objetivo de reduzir encargos trabalhistas de empresas e, dessa forma, estimular a
geração de empregos, principalmente entre os jovens.
Por ser objeto de uma medida provisória, a modalidade de contrato Verde e Amarelo está em vigor desde a edição pelo
Executivo, mas precisa ser aprovada pelo Congresso para se transformar em lei. O prazo para a análise de uma MP pelo
Legislativo é de 120 dias.
De acordo com o governo, a proposta desburocratiza e desonera as contratações e, assim, ajuda os jovens a obter o
primeiro emprego e experiência profissional.
O Contrato Verde Amarelo vale para vagas de emprego que pagam até um salário-mínimo e meio, ou seja, R$ 1.567,50 (em
2020).
Os deputados aprovaram uma versão diferente da proposta original do governo. O percentual de contribuição pela empresa
para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, ficou em 8%, como já é praticado, e não em 2% como o
governo havia proposto.
O texto estabelece um desconto opcional da contribuição previdenciária sobre o seguro-desemprego do trabalhador que
esteja temporariamente desempregado.
Se optar pela cobrança, fixada em 7,5%, o beneficiário poderá contar esse período na hora de calcular o tempo de
contribuição para a aposentadoria.

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Banco Mundial prevê retração de 5% no PIB do Brasil em 2020

O Banco Mundial divulgou neste domingo (12) um relatório em que estima uma retração de 5% no PIB
do Brasil em 2020. Já a previsão para o PIB do Brasil em 2021 e 2022 é de 1,5% e 2,3%,
respectivamente. Essas estimativas estão no relatório "A economia nos tempos da Covid-19", publicado
neste domingo. As informações são da France Presse.
Ainda de acordo com o documento, o PIB da região da América Latina e Caribe deve encolher 4,6%
neste ano – o cálculo não considera a Venezuela.
O documento prevê ainda que uma crise mergulhará todos os países da região em recessão – exceto a
Guiana, que crescerá, e a República Dominicana, que permanecerá estável. A crise provocada pelos
efeitos da pandemia da Covid-19 será seguida por uma recuperação com crescimento de 2,6% tanto em
2021 quanto em 2022.
O economista-chefe do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Martín Rama, disse neste domingo
que as perspectivas para a região "não são boas" e que a situação econômica é bastante difícil.

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“Os governos da América Latina e do Caribe enfrentam o enorme desafio de proteger vidas e ao mesmo
tempo limitar o impacto das consequências econômicas”, afirmou. "Isso exigirá políticas coerentes e
direcionadas em uma escala raramente vista antes.“
O relatório também aponta que o momento exige "respostas de políticas em diversas frentes para apoiar
os mais vulneráveis, evitar uma crise financeira e proteger os empregos".
Segundo o documento, os programas atuais de proteção e assistência social devem ser rapidamente
ampliados. Para o Banco Mundial, isso é importante para ajudar os vulneráveis a enfrentar a perda de
renda.
O documento aponta ainda que os governos também devem considerar apoiar as instituições do setor
financeiro e as principais fontes de emprego.
O Banco Mundial lembra ainda que os países da região apresentam mais informalidade no mercado de
trabalho e que, por isso, é "mais difícil que os sistemas de proteção social atinjam todas as famílias e se
protejam todas as fontes de emprego".

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Boeing rescinde acordo de compra da área da aviação
comercial da Embraer

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A Boeing anunciou neste sábado (25) a rescisão do acordo que daria à gigante norte-americana o controle
sobre a divisão de aviação comercial da Embraer.
Firmado em 2018, o negócio – então avaliado em US$ 5,26 bilhões – previa a criação de uma empresa
conjunta que ficaria sob comando da Boeing, com 80% de participação. A Embraer ficaria com os 20%
restantes, e poderia vender a sua parte para a americana.
“É uma decepção profunda. Entretanto, chegamos a um ponto em que continuar negociando dentro do
escopo do acordo não irá solucionar as questões pendentes”, diz o comunicado aos investidores divulgado
pela Boeing.
O texto diz ainda que a Boeing “exerceu seu direito de rescindir" acordo "após a Embraer não ter atendido
as condições necessárias”.
Em nota na tarde deste sábado (25), a Embraer afirmou que a Boeing rescindiu "indevidamente" o
acordo entre as empresas na área comercial e que a empresa norte-americana "fabricou falsas alegações
como pretexto para tentar evitar seus compromissos de fechar a transação"
No comunicado da Embraer, a empresa rechaça as acusações e diz estar em conformidade com suas
obrigações, cumprindo todas as condições necessárias para o acordo. A empresa ainda diz que buscará as
medidas cabíveis contra a Boeing, pelos danos sofridos pela rescisão do acordo.

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Mercado
O cancelamento ocorre em meio aos impactos causados pelo coronavírus no mercado de aviação. A
queda nas ações da Embraer e preocupações com dinheiro na Boeing, impulsionadas pelo impacto do
coronavírus nas viagens aéreas, foram um golpe para a transação nos últimos dias.
As ações da terceira maior fabricante de aviões do mundo chegou a cair dois terços desde que o acordo
foi divulgado em 2018, segundo dados da Refinitiv. A esse preço, a Boeing assumiria o controle da
unidade comercial da Embraer, mas somente após pagar três vezes o valor de toda a empresa.
A Boeing se ofereceu para pagar US$ 4,2 bilhões em dinheiro por 80% da unidade comercial da Embraer,
que fabrica jatos no segmento de 70 a 150 assentos e concorre com o programa A220, recentemente
adquirido pela Airbus.
Transporte militar
Já a outra transação, prevê que Embraer e Boeing criem uma joint venture (nova empresa) voltada à
produção da aeronave KC-390, de transporte militar. Esse cargueiro é o maior modelo produzido no Brasil,
atualmente. Segundo o comunicado da Boeing, essa negociação segue mantida.

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Preso na África, maior fornecedor de drogas do PCC chega ao Brasil

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Desembarcou neste domingo, 19, no aeroporto internacional de Guarulhos, Gilberto
Aparecido dos Santos. Conhecido como Fuminho, ele foi preso na cidade de Maputo, em
Moçambique, na última semana em uma operação que contou com forças táticas da Polícia
Federal, da agência de combate às drogas dos Estados Unidos, a DEA, e policiais
moçambicanos. A prisão de Fuminho deve representar um duro golpe nas finanças do
Primeiro Comando da Capital (PCC), já que o comparsa do narcotraficante Marco Willians
Herbas Camacho, o Marcola, era o maior fornecedor de drogas da facção. Fuminho deve ser
levado para o presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná.
Fuminho era procurado pelos órgãos de segurança brasileiros desde 1998, quando fugiu do
complexo do Carandiru. Recentemente, seu nome apareceu em bilhetes interceptados
dentro do presídio de Presidente Venceslau, no oeste do estado de São Paulo. Nos recados,
integrantes do PCC apontavam Fuminho como o braço financeiro de uma operação de fuga
de Marcola, principal líder da facção.

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Desde que o chefão do PCC cumpria pena na P2, como é conhecida a ala da cadeia em Presidente Venceslau que o
abrigava, planos de fuga são monitorados pelo serviço de inteligência que atua dentro dos presídios. Foi um
primeiro bilhete idealizando o resgate de Marcola que motivou a transferência do líder da facção para o presídio
federal de Rondônia, no início de 2019. Uma segunda comunicação alertou investigadores de que o Número Um
do PCC, atualmente no presídio de segurança máxima de Brasília, também fez referência a Fuminho como o
financiador de uma nova fuga. Segundo investigadores, ele seria o responsável por providenciar helicópteros e
jatos para retirar Marcola de trás das grades.
De acordo com investigadores brasileiros, Fuminho, identificado por vezes pelos codinomes Magrelo, Giba,
Gerente, Neném e Africano, também foi o mandante da execução de dois ex-líderes do PCC, Rogério Jeremias de
Simone, conhecido como Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Sousa, o Paca. Depois de serem assassinados com
tiros no rosto, ambos foram içados por um helicóptero e tiveram os corpos queimados na região de Fortaleza.
Por meio das redes sociais, o ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro comemorou a prisão do
traficante. “Um grande golpe contra o crime organizado e uma demonstração de que o Governo brasileiro tomará
todas as ações necessárias para trazer esses criminosos à Justiça. A prisão segue a estratégia do governo do
presidente Jair Bolsonaro e do Ministério da Justiça e da Segurança Pública de sermos duros, observada a lei,
contra essas organizações criminosas. Prisão e isolamento dos líderes, apreensão de drogas e armas e confisco do
patrimônio criminoso”.

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Aos 72 anos, Moraes Moreira morre no Rio de Janeiro

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Moraes Moreira, cantor baiano de 72 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (13). A informação foi
confirmada pelo jornal O Tempo, em contato com a assessoria do cantor. A causa da morte ainda é
desconhecida.
Eduardo Moraes, irmão do cantor, falou sobre o ocorrido em entrevista ao G1: “A gente não sabe direito o
que ocorreu. Nem eu, nem as irmãs sabemos”.
O corpo do cantor baiano foi encontrado nesta manhã no apartamento em que ele morava na Gávea, no
Rio de Janeiro. O artista vivia sozinho, segundo o irmão.
Moraes Moreira é considerado como um dos mais importantes artistas da música brasileira, sendo autor
de canções marcantes, como ‘Sintonia’, ‘Lindo Balão Azul, ‘Desabafo e Desafio’, ‘Pombo Correio’, entre
outras. Ele também fazia grande sucesso no período do Carnaval, principalmente em Salvador, na Bahia.
Entre 1969 e 1975, Moraes Moreira fez parte do grupo ‘Novos Baianos’, composto também por Baby
Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão.

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Rubem Fonseca, escritor que renovou a literatura brasileira no
século 20, morre aos 94 anos

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O escritor Rubem Fonseca, que renovou a literatura brasileira no século 20 com uma linguagem coloquial
e direta, morreu nesta quarta-feira (15), aos 94 anos, no Rio. Contista, romancista e roteirista, ele
influenciou gerações de escritores e leitores.
Segundo familiares, Rubem Fonseca sofreu um infarto e foi levado ao Hospital Samaritano, em Botafogo,
na Zona Sul, mas não resistiu. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre
velório ou enterro.
Dentre seus principais livros, estão os clássicos e obras-primas da nossa literatura policial, como os
volumes de contos “Lucia McCartney” (1967), “Feliz ano novo” (1975) e “O cobrador” (1979), além dos
romances “O caso Morel” (1973), “A grande arte” (1983) , “Bufo & Spallanzani” (1985) e “Agosto” (1990).
Alguns foram adaptados para cinema ou para a TV.
Marcada por um estilo urbano, violento, seco, erótico, repleto de palavrões e sem artifícios, a obra do
escritor era classificada como “brutalista” pelo crítico Alfredo Bosi.
Dentre os principais prêmios do autor, estão o Camões (principal da literatura em língua portuguesa), em
2003, e o Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 2015, ambos pelo conjunto da
obra.

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Na época em que anunciou o Machado de Assis, a ABL disse que o autor “consagrou-se por sua narrativa nervosa e ágil, ao
mesmo tempo clássica e moderna, entre o realismo e o policial, revelando a violência urbana brasileira, sem perder o olhar
sensível para a tragédia humana a ela subjacente, a solidão das grandes cidades ou para os matizes do erotismo”.
“Seu estilo contido, irônico e cortante, ao mesmo tempo denota um leitor dos clássicos e um ouvido atento ao falar das
ruas em seu tempo. Exerceu profunda influência em nossa cena literária, inaugurando a tendência que Alfredo Bosi chama
de ‘brutalista'”, continuou o comunicado.
Na juventude, Rubem Fonseca trabalhou como comissário de polícia, função que influenciou sua escrita, que em muitos
momentos retratou o cotidiano e personagens do submundo.
Em “Grande arte”, seu segundo romance, ele coloca como protagonista o advogado e detetive Mandrake, que retornaria
em outros textos do escritor. O personagem inspirou a série “Mandrake” (2005-2007), estrelada por Marcos Palmeira.
Outra adaptação foi a minissérie “Agosto” (1993), exibida pela Globo. A ficção histórica passa-se no Rio de 1954, que à
época era a capital da República e enfrentava a crise da era Vargas – a morte de Getúlio é retratada na trama.
Recluso e avesso a eventos públicos, o celebrado Rubem Fonseca era conhecido por ser, na intimidade, uma pessoa
divertida e respeitosa, como lembrou a escritora Nélida Piñon em entrevista à GloboNews ao comentar a morte do amigo.
“A perda de Rubem deixa um vazio imenso no Brasil”, afirmou Nélida Piñon. “Trazia no bojo de seu texto uma grande
cultura (…), às vezes até através de uma banalidade carioca.”

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CORONAVÍRUS
FATOS INTERNACIONAIS

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Nova Zelândia anuncia que venceu o coronavírus

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A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta segunda (27), que o país conseguiu vencer a batalha
contra o novo coronavírus e não registrou mais casos de contágios locais. Até agora, o país teve 1.472 casos do novo
coronavírus, com 19 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins. Desses, 1.214 – ou seja 82% – se recuperaram,
informou o Ministério da Saúde do país.
Nos últimos dias, as infecções recém-diagnosticadas totalizaram menos de um dígito. E nesta segunda-feira, a Nova
Zelândia relatou apenas um novo caso. “Isso nos dá confiança de que alcançamos nosso objetivo de eliminação, que nunca
significou zero, mas significa que sabemos de onde vêm nossos casos”, disse Ashley Bloomfield, diretora geral de saúde da
Nova Zelândia. Ela revelou que houve apenas um caso desde 1º de abril e que as autoridades ainda estavam investigando a
fonte da infecção.
Como eles conseguiram?
O país rico, de 5 milhões de habitantes – menos que a cidade do Rio de Janeiro – tomou medidas rígidas e agiu rápido,
assim que surgiram os primeiros casos. Entre elas, o confinamento, a proibição de aglomerações e o fechamento das
fronteiras.
A Nova Zelândia fechou suas fronteiras em março, aplicou uma quarentena de duas semanas de todas as chegadas ao país e
provocou um bloqueio rigoroso. Praias, beira-mar e playgrounds foram fechados em 26 de março, assim como escritórios e
escolas. Os restaurantes também foram fechados, inclusive para entrega e entrega.
O governo também obrigou as pessoas a permanecerem em casa e suspendeu todas as atividades não essenciais. Os 1.600
moradores de rua foram transferidos para hotéis e motéis, e depois devem ir para abrigos do governo, onde podem ser
rastreados, a um custo da 100 milhões de dólares.

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Vantagens
A Nova Zelândia teve algumas vantagens no combate ao vírus, como o benefício de tempo. A localização remota foi outro
ponto que jogou a favor quando o vírus eclodiu, dizem especialistas. É uma nação insular e poucos vôos vão para a Nova
Zelândia. O país também é governado centralmente, ou seja, não possui estados como os EUA, ou sua vizinha Austrália.
Mas a verdadeira chave do sucesso da Nova Zelândia parece ser uma abordagem que pode ser aplicada em qualquer lugar:
mover-se rapidamente, testar amplamente e confiar fortemente na ciência.
Sem comemoração
Mesmo com a boa notícia, o país ainda não está comemorando. Segunda-feira foi o último dia de quase cinco semanas de
estritas medidas de bloqueio de nível quatro, que a primeira-ministra da Nova Zelândia Jacinda Ardern descreveu como “as
mais rígidas restrições impostas aos neozelandeses na história moderna”.
Agora, o país entrou em um bloqueio menos restritivo, com mais 400.000 neozelandeses voltando ao trabalho e 75% da
economia do país operando, segundo Ardern. As novas restrições de nível três também significam que os neozelandeses
poderão realizar pequenos funerais e comprar comida para viagem.
Não baixar a guarda
Mas, embora o sucesso da Nova Zelândia em eliminar o vírus possa parecer motivo de comemoração, a primeira-ministra
ainda está pedindo vigilância. “Não estamos fora de perigo”, disse ela.

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Trump anuncia que vai suspender verba dos EUA para OMS

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (14) que vai ordenar a suspensão do envio de
verbas para a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele acusa a organização de lidar de forma inadequada com a pandemia
de coronavírus.
Há uma semana, Trump havia ameaçado cortar a verba durante uma entrevista coletiva, reclamando que a OMS poderia
"ter avisado antes" sobre o perigo do coronavírus. Horas antes, ele havia postado uma mensagem se queixando que a
organização dava muita atenção à China.
Nesta terça, Trump abriu sua coletiva diária anunciando o corte. "Hoje estou instruindo minha administração a interromper
o financiamento da OMS enquanto uma revisão é conduzida para avaliar seu papel (da OMS) na severa má administração e
no encobrimento da disseminação do Coronavírus", disse.
Ainda segundo Trump, a OMS tem problemas "do tipo que ninguém acreditaria" e a revisão deve levar de 60 a 90 dias. Ele
diz que, ainda em dezembro de 2019, havia "informações críveis" de que o vírus seria transmissível de uma pessoa para
outra, mas que a OMS desprezou a gravidade da ameaça e não respondeu de maneira apropriada. "Tantas mortes foram
causadas por seus erros", afirmou.
"Por enquanto, redirecionaremos a saúde global e trabalharemos diretamente com outras pessoas. Toda a ajuda que
enviarmos será discutida em cartas muito, muito poderosas e com grupos muito poderosos e influentes e grupos
inteligentes", acrescentou. Em comunicado divulgado horas depois, o secretário geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), António Guterres, disse que "não é hora" de reduzir o repasse recursos à OMS. "Agora é hora de unidade e de a
comunidade internacional trabalhar junto com solidariedade para parar esse vírus e suas consequências desastrosas",
afirmou.

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Criticas à Trump
Trump foi duramente criticado durante as primeiras semanas da pandemia por sua demora em tomar ações, mesmo quando já
haviam sido registrados os primeiros casos nos Estados Unidos. O presidente chegou a dizer, em março, que a situação estava
"totalmente sob controle" no país, atualmente o local com mais casos confirmados e mortes provocadas pelo coronavírus no
mundo.
Nesta terça-feira, de acordo com dados da universidade Johns Hopkins, os EUA tinham 594.207 casos, e 25.402 mortes.
Ainda durante a coletiva, Trump falou sobre respiradores artificiais, e voltou a dizer que não faltarão aparelhos nos hospitais de
todo o país.
A essa altura, ele aproveitou para provocar Andrew Cuomo, governador do estado de Nova York - o mais atingido do país -
dizendo que o pedido deste por mais respiradores era "ridículo", e o ex-presidente Barack Obama, a quem culpou por um baixo
estoque federal do equipamento - embora ocupe a presidência desde janeiro de 2017.
Reabertura da economia
Após uma declaração polêmica na segunda-feira - quando afirmou que "quando alguém é o presidente dos Estados Unidos, a
autoridade é total" - ao dizer que decidiria sozinho quando a economia do país seria reaberta, o presidente voltou a tocar no
assunto de forma mais moderada. "Os planos para reabrir o país estão quase finalizados e em breve estaremos compartilhando
detalhes e novas diretrizes com todos", disse.
Assim como decretaram as quarentenas e, em alguns casos, penalizações, os governadores também têm poder para decidir
quando autorizar a abertura de estabelecimentos e retomada de atividades em cada estado.
Trump, entretanto, afirmou que vai "autorizar" os governadores a fazer isso de acordo com seus próprios julgamentos.

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Facebook remove de plataforma eventos nos EUA de protestos
contra quarentena
O Facebook anunciou nesta segunda-feira (20) que removeu de sua plataforma eventos nos Estados
norte-americanos de Nebraska, Nova Jersey e Califórnia que promovem protestos contra medidas de
distanciamento social, em meio à pandemia de Covid-19.
A empresa de redes sociais afirmou que apenas removerá eventos de protestos anti-quarentena se eles
desafiarem recomendações governamentais.
O Facebook disse que se alinhará às medidas oficiais e que removerá eventos que desafiem as
orientações de distanciamento.
"A não ser que o governo proíba o evento nesse momento, vamos permitir que ele seja organizado no
Facebook", disse o porta-voz da empresa Andy Stone.
"Pela mesma razão, eventos que desafiem as orientações de distanciamento social não são permitidos no
Facebook."

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CORONAVÍRUS
FATOS NACIONAIS

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Mortes por doenças respiratórias aumentam mais de 1.000%
durante a pandemia
Dados do Portal da Transparência dos Cartórios mostram que os Cartórios de Registro Civil brasileiros anotaram um
aumento de 1.012% nos números de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o registro do primeiro
óbito do novo coronavírus no Brasil em março.
Entre os Estados que mais contabilizaram aumento estão Pernambuco, Amazonas, Rio de Janeiro e Ceará. Especialistas têm
apontado que a alta tem relação com a nova doença.
De acordo com o Centro de Operações de Saúde, também teve um aumento de registros do número de internações por
síndrome respiratória aguda. No total existem 70.060 casos confirmados, desse montante, 18,8% testaram positivo para a
COVID-19 e tem mais de 27 mil casos em investigação.
Em entrevista à CNN, o pneumologista Rodrigo Santiago explicou quais os motivos para que uma morte seja considerada
por uma sindrome respiratória aguda e não por COVID-19. "Nessa pandemia, como a infecção e contaminação é muito alta,
a equipe médica e de limpeza desses serviços de verificação de óbito tem muita chance de se contaminar quando vai fazer
a autópsia"
"Por conta disso, tem tido alguma orientações para que, em alguns casos, não seja feita a autópsia e com isso dificulta ainda
mais para termos o número de pessoas que morreram pela COVID-19", conclui.

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Com 140 enterros em 24 horas, Manaus bate recorde de registros
desde início de pandemia

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Manaus teve neste domingo (26) o maior registro de enterros feitos desde o início da pandemia do novo
coronavírus. Em 24 horas, foram 140 sepultamentos e duas cremações registrados só na capital, segundo
a prefeitura. O número supera o recorde de 136, registrado no início da última semana.
Há uma semana, a média diária de enterros na cidade passou a ser de 100. Antes, a média em toda a
capital amazonense era de 30 sepultamentos por dia, segundo o Sindicato das Empresas Funerárias do
Estado (Sefeam). O atual número aponta parra o colapso do sistema funerário.
Por conta desse aumento, Manaus fez uma parceria com um crematório local, e já foram realizadas
cremações no último fim de semana. As empresas privadas informaram que só possuem estoque de
urnas funerárias para os próximos dez dias, caso a quantidade de enterros permaneça alta.
O Amazonas já tem mais de 3,8 mil casos confirmados de coronavírus, e o número de mortes já ultrapassa
300. As mortes, de acordo com a Prefeitura de Manaus, são de casos em geral, entre pacientes de Covid-
19, mortos por síndromes respiratórias ou outras causas.

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Dos 142 mortos enterrados neste domingo:
• 10 morreram pela Covid-19
• 47 morreram por síndrome ou insuficiência respiratória
• 28 tiveram registro de causa "indeterminada ou desconhecida"
• 57 não tiveram detalhes sobre causa da morte
"O número de sepultamentos do dia 26 agora passa a ser o maior do período, desde o agravamento da
pandemia pelo novo coronavírus", diz nota da prefeitura.
A maioria dos sepultamentos é feita no cemitério Nossa Senhora Aparecida, bairro Tarumã, Zona Oeste de
Manaus, que recebeu a instalação de contêineres frigoríficos para armazenar corpos. Foi lá também que a
prefeitura abriu valas comuns para conseguir suprir a demanda de enterros.

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Denúncias sobre falta de estrutura
Com a média diária de 100 enterros por dia, os cemitérios de Manaus começam a dar sinais de que não há estrutura ou
mão de obra para lidar com a demanda. Neste domingo, dia do recorde de sepultamentos, uma família precisou enterrar o
próprio pai, por falta de coveiros.
Depois de relatar que precisou "revirar" câmaras frigoríficas para encontrar o corpo do pai, um dos filhos desabafou sobre a
situação.
"Muitos corpos em cima do outro, sem identificação nenhuma. Nós tivemos que nos arriscar. Tivemos que nos arriscar
dentro do freezer, dentro do frigorífico, para identificar nosso pai", disse Máximo.
Por meio de nota, a Prefeitura de Manaus disse que a situação foi "um fato isolado" e que vai apurar o ocorrido para tomar
as medidas cabíveis.
Outro caso que aponta para a falta de estrutura na cidade também partiu da denúncia de uma família: corpos foram
colocados a céu aberto fora do necrotério numa unidade de saúde. Segundo familiares, os corpos foram deixados sob o sol
e só foram retirados após reclamação de parentes. A direção do local afirmou que foto foi feita no momento em que a
equipe levava os corpos ao necrotério.

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Bolsonaro sanciona lei que autoriza telemedicina durante
pandemia do coronavírus
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que autoriza o uso da telemedicina enquanto durar a crise do
novo coronavírus (Sars-Cov-2). O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16) e já
está em vigor.
A lei estabelece que por telemedicina deve ser considerado "o exercício da medicina mediado por
tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde".
Segundo a lei, que já está em vigor, os médicos que optarem pelas consultas à distância devem informar
os pacientes sobre todas as limitações da prática.
A lei também estabelece que a prestação desse tipo de serviço deve seguir os padrões normativos e
éticos usuais do atendimento presencial, "inclusive em relação à contraprestação financeira, [....] não
cabendo ao poder público custear ou pagar por tais atividades quando não for exclusivamente serviço
prestado ao Sistema Único de Saúde (SUS)".

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Dois trechos vetados
O presidente vetou do texto original, que havia sido aprovado pelo Congresso, o trecho que previa que,
após o período da pandemia, o Conselho Federal de Medicina regulamentaria a telemedicina. A
justificativa é que a atividade deve ser regulada por meio de lei, ou seja, por proposta que passe por
aprovação do Congresso Nacional.
Também foi vetado artigo que determinava que seriam seriam válidas as receitas médicas apresentadas
em suporte digital.
O motivo apresentado pela Presidência da República para o segundo veto é o fato de que, para a
Presidência, ela "ofende o interesse público e gera risco sanitário à população, por equiparar a validade e
autenticidade de um mero documento digitalizado, e de fácil adulteração, ao documento eletrônico com
assinatura digital com certificados ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira)".
"Poderia gerar o colapso no sistema atual de controle de venda de medicamentos controlados, abrindo
espaço para uma disparada no consumo de opioides e outras drogas do gênero", diz a justificativa do
veto.

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Anvisa aprova realização de testes rápidos de coronavírus em
farmácias e drogarias

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta terça-feira (28), a realização de testes
rápidos de diagnóstico de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, em farmácias e drogarias.
Com a decisão, os testes deixam de ser feitos obrigatoriamente apenas em hospitais e clínicas. A medida
foi aprovada pela diretoria da agência por unanimidade em caráter temporário, enquanto durar a situação
de emergência de saúde pública nacional, decretada em 4 de fevereiro. A autorização passará a valer a
partir da publicação de uma resolução da diretoria colegiada no Diário Oficial da União.
Farmácias são estabelecimentos que vendem e manipulam remédios. As drogarias, só vendem. A
presença de um profissional farmacêutico é obrigatória em ambas.
Os testes deverão serão feitos no local e o resultado deverá ser interpretado por um profissional de
saúde, juntamente com outros dados do paciente.
O teste rápido (ensaio imunocromatográfico) é auxiliar no diagnóstico, mas não possui finalidade
comprobatória - ou seja, não servirá para a contagem de casos do coronavírus no país. Isso acontece
porque há possibilidade de que o teste apresente "falso negativo". Isso pode ocorrer se o paciente for
testado no estágio inicial da doença em razão da ausência ou de baixos níveis de anticorpos de Sars-CoV-2
na amostra.

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"O aumento [dos testes] será uma estratégia útil para diminuir a aglomeração de indivíduos [em
hospitais] e também reduzir a procura dos serviços médicos em estabelecimento das redes públicas”,
disse o diretor-presidente substituto da Anvisa, Antonio Barra Torres, durante a reunião.
O diretor Marcos Miranda fez uma observação de que as secretarias estaduais e municipais de saúde
devem se reunir com as farmácias para determinar um fluxo de informação sobre os resultados desses
testes.
A decisão foi apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), conforme nota divulgada pelo conselho. O
órgão diz, na nota, que “reivindicou do Governo o envolvimento dos 9,8 mil laboratórios de análises
clínicas sob responsabilidade técnica de farmacêuticos e das 88 mil farmácias na testagem da população,
tanto no atendimento privado, quanto público”.
Para o presidente do conselho, Walter da Silva Jorge João, ”a inserção dos testes rápidos nas farmácias
comunitárias privadas é uma iniciativa importante para ampliar o acesso aos exames, reduzir custos,
evitar aglomerações, bem como diminuir a procura de serviço médico em estabelecimentos da rede
pública já altamente demandada”.
“Se existem coletas sendo feitas em drive-thru, pelos próprios órgãos públicos de saúde, é perfeitamente
razoável que os testes rápidos também sejam realizados nas farmácias, pelo farmacêutico, que é um
profissional da saúde habilitado”, disse.
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Gratidão.
Prof. Leandro Signori.

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