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UNED Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino - MT

Curso Superior de Administração


Professor Esp.Timóteo dos Santos Oliveira – www.timoteo.eti.br

História da Internet

A Internet é um conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo inteiro,


que têm em comum um conjunto de protocolos e serviços, de forma que os usuários
a ela conectados podem usufruir de serviços de informação e comunicação de
alcance mundial.
A Internet surgiu a partir de um projeto da agência norte-americana ARPA (Advanced
Research and Projects Agency), com o objetivo de conectar os computadores dos
seus departamentos de pesquisa. Essa conexão iniciou-se em 1969, entre 4
localidades ( Universidades da Califórnia, de Los Angeles e Santa Barbara,
Universidade de Utah e Instituto de pesquisa de Stanford), e passou a ser conhecida
como a ARPANET.
Esse projeto inicial foi colocado à disposição de pesquisadores, o que resultou em
uma intensa atividade de pesquisa durante a década de 70, cujo principal resultado
foi a concepção do conjunto de protocolos que até hoje é a base da Internet,
conhecido como TCP/IP.
No início da década de 80, a ARPA iniciou a integração das redes de computadores
dos outros centros de pesquisas à ARPANET; nessa mesma época foi feita na
Universidade de Berkeley a implantação dos protocolos TCP/IP no Sistema
Operacional UNIX, o que possibilitou a integração de várias universidades à
ARPANET.
Em 1985, a entidade americana NSF (National Science Foundation) interligou os
supercomputadores de seus centros de pesquisas, o que resultou na rede conhecida
como NSFNET, que em 1986 foi conectada à ARPANET. O conjunto de todos os
computadores e redes ligados e esses dois backbones (espinhas dorsais de uma
rede) passou a ser conhecido oficialmente como INTERNET.
Em 1988, a NSFNET passou a ser mantida como o apoio das organizações IBM, MCI
(empresa de telecomunicações) e MERIT (instituição responsável por uma rede de
computadores de instituições educacionais de Michigan), que formaram uma
associação conhecida como ANS (Advanced Network and Services).
Em 1990, o backbone ARPANET foi desativado, criando-se em seu lugar o backbone
DRI (Defense Research Internet); em 1991/1992 a ANS desenvolveu um novo
backbone, conhecido como ANSNET, que passou a ser o backbone principal da
Internet; nessa mesma época iniciou-se o desenvolvimento de um backbone europeu
(EBONE), interligando alguns países da Europa à Internet.
A partir de 1993, a Internet deixou de ser uma instituição de natureza apenas
acadêmica e passou a ser explorada comercialmente, tanto para a construção de
novos backbones por empresas privadas (PSI, UUnet, Sprint,H) como para
fornecimento de serviços diversos, abertura essa em nível mundial.
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A INTERNET NO BRASIL

A Internet chegou ao Brasil em 1988, por iniciativa da comunidade acadêmica de São


Paulo (FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Rio
de Janeiro (UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro e LNCC – Laboratório
Nacional de Computação Cientifica).
Em 1989 foi criada, pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, a Rede Nacional de
Pesquisas (RPN), uma instituição com os objetivos de iniciar e coordenar a
disponibilização de serviços de acesso à Internet no Brasil; como ponto de partida foi
criado um backbone conhecido como backbone RNP, interligado instituições
educacionais à Internet.
Esse backbone inicialmente interligava 11 estados a partir de pontos de presença
(POP – Point of Presence) em suas capitais; ligados a esses pontos foram criados
alguns backbones regionais, a fim de integrar instituições de outras cidades à
Internet; como exemplos desses backbones temos em São Paulo a ANSP (Academic
Network at São Paulo) e no Rio de Janeiro a Rede Rio.
A explosão comercial da Internet foi iniciada em dezembro/1994 a partir de um
projeto-piloto da Embratel, quando foi permitido acesso à Internet inicialmente através
de linhas discadas, e posteriormente (abril/1995) através de acessos dedicados via
RENPAC ou linhas E1.
Paralelamente, a partir de abril de 1995, foi iniciado pela RNP um processo para a
implantação comercial da Internet no Brasil, com uma série de etapas, entre as quais
a ampliação do backbone RNP no que se refere a velocidade e número de POPs, a
fim de suportar o trafego comercial de futuras redes conectadas a esses POPs; esse
backbone, a partir de então, passou a se chamar Internet/BR.
Uma primeira etapa de expansão desse backbone foi concluída em dezembro de
1995, restando ainda a criação de POPs em mais estados; além disso, algumas
empresas (IBM, UNISYS, Banco Rural) inauguraram em 1996 backbones próprios.

RECURSOS DA INTERNET
Se sob o ponto de vista físico a Internet é uma conexão entre redes, para o usuário
ela aparece como um grupo de serviços disponíveis para a troca de informações
entre computadores ou indivíduos conectados à Internet. Resumidamente são os
seguintes:

. WORLD WIDE WEB. Esse serviço, com características multimídia (não apenas
texto, mas imagens e sons), permite a obtenção de diversas informações na Internet.
A WWW é a coqueluche atual na Internet, e responsável por um grande aumento no
tráfego de informações.

. CORREIO ELETRÔNICO. Este serviço permite que qualquer usuário da Internet


possa enviar/receber uma mensagem (texto) para qualquer outro usuário.

. TALK/MESSENGER. Serviço de comunicação interativa e em tempo real entre dois


usuários na Internet.

. LISTAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MENSAGENS. São serviços de distribuição de


mensagens eletrônicas entre membros de uma lista de usuários interessados em um
assunto específico.
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. FTP. É o protocolo usado na Internet para transferência de arquivos entre


computadores. Basicamente os programas que implementam o FTP fazem
transferência de arquivos entre seu computador local e outro remoto. O FTP é um dos
recursos mais importantes disponíveis na Internet, e também responsável por um
grande volume de tráfego de dados.

. TELNET. Sistema que permite que sua máquina possa ser um terminal de outra
máquina na Internet. Para isso o usuário deve Ter uma “conta” (login) na máquina
destinatária.

Comércio eletrônico
Comércio eletrônico ou e-commerce, ou ainda comércio virtual, é um tipo de
transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico,
como, por exemplo, um computador.

Conceitua-se como o uso da comunicação eletrônica e digital, aplicada aos negócios,


criando, alterando ou redefinindo valores entre organizações (B2B) ou entre estas e
indivíduos (B2C), ou entre indivíduos (C2C), permeando a aquisição de bens,
produtos ou serviços, terminando com a liquidação financeira por intermédio de meios
de pagamento eletrônicos.

O ato de vender ou comprar pela internet é em si um bom exemplo de comércio


eletrônico. O mercado mundial está absorvendo o comércio eletrônico em grande
escala. Muitos ramos da economia agora estão ligadas ao comércio eletrônico.

Seus fundamentos estão baseados em segurança, criptografia, moedas e


pagamentos eletrônicos. Ele ainda envolve pesquisa,desenvolvimento, marketing,
propaganda, negociação, vendas e suporte.

Através de conexões eletrônicas com clientes, fornecedores e distribuidores, o


comércio eletrônico incrementa eficientemente as comunicações de negócio, para
expandir a participação no mercado, e manter a viabilidade de longo prazo no
ambiente de negócio.

No início, a comercialização on-line era e ainda é, realizada com produtos como CDs,
livros e demais produtos palpáveis e de características tangíveis. Contudo, com o
avanço da tecnologia, surge uma nova tendência para a comercialização on-line.
Começa a ser viabilizado a venda de serviços pela web, como é o caso dos pacotes
turísticos, por exemplo. Muitas operadoras de turismo estão se preparando para
abordar seus clientes dessa nova maneira.

Modalidades de comércio eletrônico


O comércio eletrônico engloba todas as transações comerciais efetuadas por uma
firma , com o objetivo de atender diretamente todos os seus clientes, utilizando para
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tanto as facilidades de comunicação e de transferência de dados mediadas pela


internet. O processo para uma empresa ter o seu próprio comércio eletrônico, é
simples, basta que seja uma empresa totalmente legalizada e contrate uma empresa
de consultoria especializada em desenvolvimento desta serviço. Wesley Cunha

• B2B
• B2C
• C2C
• G2C
• G2B

Histórico
O significado de comércio eletrônico vem mudando ao longo dos últimos 30 anos.
Originalmente, CE significava a facilitação de transações comerciais eletrônicas,
usando tecnologias como Eletronic Data Interchange (EDI) e Eletronic Funds Transfer
(EFT). Ambas foram introduzidas no final dos anos 70, permitindo que empresas
mandassem documentos comercias como ordem de compras e contas
eletronicamente. O crescimento e a aceitação de cartões de créditos, caixas
eletrônicos, serviços de atendimento ao cliente (SAC) no final dos anos 80 também
eram formas de CE. Apesar de a internet ter se popularizado mundialmente em 94,
somente após cinco anos os protocolos de segurança e a tecnologia DSL foram
introduzidos, permitindo uma conexão contínua com a Internet. No final de 2000,
várias empresas americanas e européias ofereceram seus serviços através da World
Wide Web. Desde então, as pessoas começaram a associar à expressão ‘comércio
eletrônico’ com a habilidade de adquirir facilidades através da Internet usando
protocolos de segurança e serviços de pagamento eletrônico.

Modelo Integrado do Comércio eletrônico


O Modelo Integrado de Comércio Eletrônico possui várias subdivisões do ambiente
do CE e da sua integração com o ambiente empresarial. Este modelo enfatiza seus
aspectos, valor, benefícios estratégicos e contribuições para o sucesso das
organizações:

• Políticas e regras públicas: Estão relacionadas com os aspectos legais de


regulamentação dos setores e mercados e das normas oficiais;
• Políticas e padrões técnicos: Estão relacionados com os aspectos de
padronização para a compatibilização dos componentes do ambiente técnico,
políticas de tratamento e comunicação de informações;
• Infovia Pública: É a rede formada tanto pela rede mundial Internet como pelos
serviços on-line que tenham ligações com esta, sendo que a ênfase é no
acesso livre e de baixo custo, e na integração entre os vários ambientes sem
nenhuma restrição, incluindo desde os terminais mais simples de acesso até
meios de comunicação mais sofisticados para grandes volumes de
informações.
• Aplicações e Serviços Genéricos: são aqueles oferecidos pelo ambiente,
através dos seus provedores, serviços on-line e fornecedores, disponíveis a
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todos, tais como correio eletrônico, transferência de arquivos, salas virtuais,


algoritmos e softwares de criptografia;
• Aplicações de Comércio Eletrônico: São aquelas desenvolvidas com base
nas camadas anteriores e que atendam as necessidades de uma organização
ou grupo delas, tais comothais laura toririr

Vantagens do e-commerce para empresas


A sua rede de loja(s), negócio esta disponível 24 horas * 7 dias por semana;

Reduzida probabilidade de erros de interpretação no circuito com o cliente , e mesmo


com o fornecedor;

Poupança nos custos associados com o cliente e com o fornecedor;

Baixo tempo de entregas das encomendas;

Facilidade no acesso a novos mercados e clientes, com reduzido esforço financeiro;

A vantagem competitiva das grandes empresas para as pequenas é menor. Um


eficiente e atractivo portal de compras na Internet não necessita de um elevado
investimento financeiro. O cliente escolhe por quem lhe dá mais confiança e melhor
serviço;

Procedimentos associados as compras bastante céleres, permitindo as empresas


diminuir o tempo médio de recebimento, melhorando o seu cashflow;

Facilidade processamento de dados transmitido pelo CRM, como por exemplos


preferências e forma de pagamento dos clientes, assim como permite a antecipação
da evolução das tendências do mercado;

Contacto permanente com todas as entidades intervenientes no processo, as


interacção são mais rápidas, diminuindo os custos relacionados com a comunicação.

Conhecimento constante do perfil de clientes, seus hábitos e regularidade de


consumos;

Antecipação das tendências de mercado, disponibilidade permanente de relatórios


sobre os produtos mais visualizados, áreas mais navegadas;

Rapidez na divulgação de novos produtos ou promoções

Desempenho anual no Brasil


E-commerce - Comércio varejista virtual[1][2]:
2001 = faturamento de R$ 0,54 bilhão
2002 = faturamento de R$ 0,85 bilhão (+ 55% ref. 2001)
2003 = faturamento de R$ 1,18 bilhão (+ 39% ref. 2002)
2004 = faturamento de R$ 1,75 bilhão (+ 48% ref. 2003)
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2005 = faturamento de R$ 2,50 bilhões (+ 43% ref. 2004)


2006 = faturamento de R$ 4,40 bilhões (+ 76% ref. 2005)
2007 = faturamento de R$ 6,40 bilhões (+ 45% ref. 2006)
2008 = faturamento de R$ 8,20 bilhões (+ 28% ref. 2007)
2009 = faturamento de R$ 10,6 bilhões (+ 29% ref. 2008)
Informações pesquisadas pelo E-bit

Referências :

http://pt.wikipedia.org/wiki/Redes_de_computadores.

BADDINI, Francisco. Windows Server 2003. São Paulo: Érica, 2004.


BATISTA, Emerson. Sistemas de Informação. São Paulo: Saraiva, 2004.
MONTEIRO, Emiliano. Segurança de Redes em Ambientes Corporativos. São Paulo: Visual Books, 2003.
http://e-commerce.org.br
http://www.e-commercebrasil.org

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