Você está na página 1de 42

LEGISLAÇÃO DO

SUS
RDC n. 36, de 2013
.
Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n. 36, de 25 de julho de 2013 .............. 6
Exercícios................................................................................................. 14
Gabarito .................................................................................................. 26
Gabarito Comentado.................................................................................. 27
Referência ................................................................................................ 45

3 de 48
RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA – RDC N. 36, DE
25 DE JULHO DE 2013

Objetivo:

Art. 1º Esta Resolução tem por objetivo:

Abrangência:

Art. 2º Esta Resolução se aplica aos serviços de saúde, sejam eles

Parágrafo único. Excluem-se do escopo desta Resolução os consultórios individualiza-


dos, laboratórios clínicos e os serviços móveis e de atenção domiciliar.

Definições

Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

4 de 48
5 de 48
Seção I - Da criação do Núcleo de Segurança do Paciente

Art. 4º A direção do serviço de saúde deve constituir

• o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e nomear a sua composição,

• conferindo aos membros autoridade, responsabilidade e poder para executar

as ações do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.

6 de 48
§ 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura de

§ 2º No caso de serviços públicos ambulatoriais pode ser constituído um NSP para cada
serviço de saúde ou um NSP para o conjunto desses, conforme decisão do gestor
local do SUS.

Art. 5º Para o funcionamento sistemático e contínuo do NSP a direção do ser-

viço de saúde deve disponibilizar:

Art. 6º O NSP deve adotar os seguintes princípios e diretrizes:

7 de 48
Art. 7º Compete ao NSP:

8 de 48
Seção II - Do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde
Art. 8º O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP), elaborado pelo
NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades
desenvolvidas pelo serviço de saúde para:
I – Identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos no servi-
ço de saúde, de forma sistemática;
II – Integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços
de saúde;
III – Implementação de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;
IV – Identificação do paciente;
V – Higiene das mãos;
VI – Segurança cirúrgica;
VII – Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos;
VIII – Segurança na prescrição, uso e administração de sangue e hemocomponentes;
IX – Segurança no uso de equipamentos e materiais;
X – Manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedimento
for realizado;
XI – Prevenção de quedas dos pacientes;
XII – Prevenção de úlceras por pressão;
XIII – Prevenção e controle de eventos adversos em serviços de saúde, incluindo as
infecções relacionadas à assistência à saúde;
XIV – Segurança nas terapias nutricionais enteral e parenteral;
XV – Comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre serviços de
saúde;
XVI – Estimular a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.
XVII – Promoção do ambiente seguro.

9 de 48
Art. 9º O monitoramento dos incidentes e eventos adversos será realizado

• Pelo Núcleo de Segurança do Paciente – NSP.

Art. 10 A notificação dos eventos adversos, para fins desta Resolução, deve

ser realizada

Parágrafo único. Os eventos adversos que evoluírem para óbito

• Devem ser notificados em até 72 (setenta e duas) horas a partir do

ocorrido.

Art. 11 Compete à ANVISA, em articulação com o Sistema Nacional de Vigilân-

cia Sanitária:

10 de 48
Art. 12 Os serviços de saúde abrangidos por esta Resolução

• Terão o prazo de 120 (cento e vinte) dias para a estruturação dos NSP e ela-

boração do PSP e o

• Prazo de 150 (cento e cinquenta) dias para iniciar a notificação mensal dos

eventos adversos, contados a partir da data da publicação desta Resolução.

Art. 13 O descumprimento das disposições contidas nesta Resolução constitui infração


sanitária, nos termos da Lei n. 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das res-
ponsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.
Art. 14 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

11 de 48
EXERCÍCIOS
QUESTÃO 1 (UFRJ/PR-4/2015) Sobre a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 36,

de 25 de julho de 2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços

de saúde, assinale a alternativa correta.

a) Incidente é o evento que atingiu o paciente e produziu prejuízo (lesão ou dano)

associado ao cuidado de saúde.

b) A segurança do paciente é compreendida como a redução, a um mínimo aceitá-

vel, do risco de um dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.


c) A resolução deve ser aplicada aos serviços de saúde, sejam eles públicos, priva-

dos, flantrópicos, civis ou militares, incluindo laboratórios clínicos.

d) A notificação dos eventos adversos deve ser realizada trimestralmente pelo Nú-

cleo de Segurança do Paciente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por meio

eletrônico.
e) Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até

sete dias a partir do ocorrido.

QUESTÃO 2 (COSEAC/UFF/2019) De acordo com a RDC n. 36, de julho de 2013, todos

os serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares,

incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa, devem cons- tituir

instância para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segu-rança

do paciente, que terá a denominação de:


a) gerência de risco e segurança.

b) vigilância em saúde.

c) serviço de acreditação.

d) núcleo de segurança do paciente.

e) setor de educação permanente.

12 de 48
QUESTÃO 3 (UFPR/UFPR/2018) A Resolução RDC n. 36, de 25 de julho de 2013, que

institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras

providências, na seção III adota algumas definições:

I – Totalidade das ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços

prestados estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos para os fins a

que se propõem.

II – Aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e re-

cursos na identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de riscos

e eventos adversos

III – Conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos utiliza-

dos na atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura

e a organização do serviço de saúde.

IV – Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado

à atenção à saúde.

São definições de Gestão de Risco e Segurança do Paciente presentes na RDC n. 36:

a) 1 e 3 apenas.

b) 1 e 4 apenas.

c) 2 e 4 apenas.

d) 1, 2 e 3 apenas.

e) 2, 3 e 4 apenas.

QUESTÃO 4 (COPEVE-UFAL/UFAL/2016) A fim de contribuir para a melhoria da

prestação de serviços em saúde, qualidade da assistência e segurança do paciente,

instituiu-se a Resolução – RDC n. 36, de 25 de julho de 2013 (ANVISA/Ministério

da Saúde), que regulamenta como ações:

13 de 48
I – Núcleos de Segurança do Paciente – NSP;

II – Planos de Segurança do Paciente;

III – Obrigatoriedade da Notificação de Eventos Adversos;

IV – Processamento de Produtos para a Saúde

Dos itens, verifica-se que estão corretos apenas:

a) I e II.

b) I e IV.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV

QUESTÃO 5 (UFLA/UFLA/2018) O Programa Nacional de Segurança do Paciente

(PNSP), instituído pela Portaria GM/MS no 529/2013, objetiva contribuir para a

qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do ter-

ritório nacional. Neste sentido, a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC/Anvisa

n. 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. São

ações do programa, EXCETO:

a) Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde.

b) Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão.

c) Executar procedimentos com técnica asséptica.

d) Higienizar as mãos para evitar infecções.

QUESTÃO 6 (COPEVE-UFAL/UFAL/2016) paciente em serviços de saúde prevê es-

tratégias e ações de gestão de risco. Dadas as atividades previstas na RESOLUÇÃO

– RDC n. 36, de 25 de julho de 2013, nos serviços de saúde,

I – Monitoramento e comunicação de riscos no serviço sistematicamente.

14 de 48
II – Identificação do paciente e Higienização das mãos.

III – Estimular a participação da família e do paciente na assistência prestada

ao paciente.

IV – Prevenção de quedas do paciente e de úlceras por pressão.

Verifica-se que estão corretas:

a) I, II, III e IV.

b) III e IV, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I e IV, apenas.

e) I e II, apenas.

QUESTÃO 7 (COMPERVE/PREFEITURA DE PARNAMIRIM-RN/2019) A Resolução da

Diretoria do Colegiado (RDC) da ANVISA n. 36/2013, estabelece que a direção do

serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). Esse,

por sua vez, deve elaborar o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde

(PSP), devendo estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as ativi-

dades desenvolvidas pelo serviço de saúde. Entre essas estratégias e ações, tem-se:

a) integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços

de saúde

b) guardar por 60 dias o registro do uso de órteses e próteses quando este proce-

dimento for realizado.

c) controlar eventos adversos em serviços de saúde, excluindo as infecções rela-

cionadas à assistência à saúde.

d) restringir a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.

15 de 48
QUESTÃO 8 (COMPERVE/PREFEITURA DE NATAL-RN/2018) A Resolução da Dire-

toria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n. 36, de 2013,

estabelece que o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) deve implantar um plano

de segurança do paciente em serviços de saúde com atividades de identificação,

análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos, integrando os diferen-

tes processos de gestão dos riscos desenvolvidos nos serviços de saúde. Uma das

técnicas de identificação de riscos mais conhecida e aplicada nos serviços de saúde é

a) a notificação de incidentes de segurança.

b) o sistema eletrônico de alerta.

c) a ronda de segurança.

d) o mapeamento de riscos.

QUESTÃO 9 (UFPR/UFPR/2018) Os membros do Núcleo de Segurança do Paciente

(NSP) devem ter autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações do

Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. Para o desempenho das

atribuições dos NSP, a direção do serviço de saúde:

a) deve constituir uma equipe de enfermeiros que não estejam ligados a nenhuma

outra comissão da instituição.

b) pode assumir as atribuições do NSP e indicar profissionais de saúde que façam

o acompanhamento dos eventos adversos.

c) deve constituir uma equipe de profissionais que estejam disponíveis para o

acompanhamento dos eventos adversos.

d) pode utilizar a estrutura de comitês, comissões, gerências, coordenações ou

núcleos já existentes.

e) pode instituir o NSP, de acordo com a disponibilidade de recursos humanos, físi-

cos e materiais da instituição.

16 de 48
QUESTÃO 10 (CESPE/EBSERH/2018) No que concerne a indicadores da gestão de

desempenho hospitalar, julgue o item subsequente.

O núcleo de segurança do paciente, cuja criação foi determinada pela ANVISA, tem

a finalidade de garantir, entre outras, boas práticas de funcionamento do serviço

de saúde.

QUESTÃO 11 (FIOCRUZ/FIOCRUZ/2016) A implantação do Protocolo Nacional de

Segurança do Paciente pressupõe que todos os estabelecimentos de saúde devem

contar com uma instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a im-

plementação de ações voltadas à segurança do paciente. Tal setor chama-se:

a) Núcleo de Segurança do Paciente.

b) Gestão da Qualidade.

c) Gerência de Risco.

d) Farmacovigilância.

e) Acreditação Hospitalar.

QUESTÃO 12 (CS-UFG/UFG/2018) A RDC n. 36 refere-se à segurança do paciente em

serviços de saúde e tem por objetivo instituir ações para a pro - moção da segu-rança

do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. Nesse sentido,

a) a cultura da segurança refere-se a um conjunto de valores, atitudes, competên-

cias e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saú-

de e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender

com as falhas e melhorar a atenção à saúde.

b) as ações de competência do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) incluem a

promoção de mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformi-

17 de 48
dades nos processos e procedimentos realizados e na utilização de equipamentos,

medicamentos e insumos, propondo ações corretivas e punitivas.

c) as ações estabelecidas são estendidas a todos os serviços de saúde, sejam eles

públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem

ações de ensino e pesquisa, consultórios individualizados, laboratórios clínicos e os

serviços móveis e de atenção domiciliar.

d) o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde integra a implementa-

ção de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, a higienização das mãos,

a prevenção de quedas e de úlceras por pressão, a prevenção de perdas de catete-

res e extubação acidental, entre outros.

QUESTÃO 13 (INÉDITA/2019) Em relação a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)

n. 36, de 25 de julho de 2013, assinale a alternativa correta.

a) boas práticas de funcionamento do serviço de saúde são componentes da ga-

rantia da qualidade que asseguram que os serviços são ofertados com padrões de

qualidade adequados.

b) A segurança do paciente é compreendida como a redução, a um mínimo aceitá-

vel, do risco de um dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.

c) A resolução deve ser aplicada aos serviços de saúde, sejam eles públicos, priva-

dos, flantrópicos, civis ou militares, incluindo laboratórios clínicos.

d) A notificação dos eventos adversos deve ser realizada trimestralmente pelo

Núcleo de Segurança do Paciente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por

meio eletrônico.

e) Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até

sete dias a partir do ocorrido.

18 de 48
QUESTÃO 14 (INÉDITA/2019) Conforme a RDC n. 36, de julho de 2013, compete ao

Núcleo de Segurança do Paciente, EXCETO:

a) promover ações para a gestão de risco no serviço de saúde.

b) desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional no serviço

de saúde.

c) analisar e avaliar os dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da

prestação do serviço de saúde.

d) A melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde.

e) notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decor-

rentes da prestação do serviço de saúde.

QUESTÃO 15 (INÉDITA/2019) O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de

Saúde (PSP), elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão

de risco, entre essas estratégias e ações, tem-se:

a) integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços

de saúde.

b) guardar por 60 dias o registro do uso de órteses e próteses quando este proce-

dimento for realizado.

c) controlar eventos adversos em serviços de saúde, excluindo as infecções rela-

cionadas à assistência à saúde.

d) restringir a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.

e) monitorar os dados sobre eventos adversos notificados pelos serviços de saúde.

QUESTÃO 16 (INÉDITA/2019) Em relação a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)

n. 36, de 25 de julho de 2013, assinale a alternativa correta.

19 de 48
a) Incidente é o evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em

dano desnecessário à saúde.

b) tecnologias em saúde corresponde apenas ao conjunto de medicamentos utili-

zados na atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e

a organização do serviço de saúde.

c) garantia da qualidade é conjunto de valores, atitudes, competências e compor-

tamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da se-

gurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as

falhas e melhorar a atenção à saúde.

d) dano é o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efei-

to dele oriundo, entretanto não incluindo doenças e morte.

e) evento adverso é todo incidente que resulta em morte.

QUESTÃO 17 (INÉDITA/2019) O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de

Saúde (PSP), elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão

de risco, de acordo com as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde para:

I – Monitoramento e comunicação de riscos no serviço sistematicamente.

II – Identificação do paciente e Higienização das mãos.

III – Estimular a participação da família e do paciente na assistência prestada

ao paciente.

IV – Prevenção de quedas do paciente e de úlceras por pressão.

Verifica-se que estão corretas:

a) I, II, III e IV.

b) III e IV, apenas.

c) II e III, apenas.

20 de 48
d) I e IV, apenas.

e) I e II, apenas.

QUESTÃO 18 (INÉDITA/2019) É competência da ANVISA, em articulação com o

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária:

a) divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise das notificações

realizadas pelos serviços de saúde.

b) manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedi-

mento for realizado.

c) estimular a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.

d) notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decor-

rentes da prestação do serviço de saúde.

e) desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional no serviço

de saúde.

QUESTÃO 19 (INÉDITA/2019) Os serviços de saúde abrangidos por esta Resolução

n. 36, de 25 de julho de 2013, terão o prazo de

a) 90 (noventa) dias para a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e o prazo

de 120 (cento e vinte) dias para iniciar a notificação mensal dos eventos adversos,

contados a partir da data da publicação desta Resolução.

b) 120 (cento e vinte) dias para a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e o

prazo de 150 (cento e cinquenta) dias para iniciar a notificação mensal dos eventos

adversos, contados a partir da data da publicação desta Resolução.

c) 20 (vinte) dias para a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e o prazo de 50

(cinquenta) dias para iniciar a notificação mensal dos eventos adversos, contados

a partir da data da publicação desta Resolução.

21 de 48
d) até 72 (setenta e dois) dias para a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e

o prazo de 50 (cinquenta) dias para iniciar a notificação mensal dos eventos adver-

sos, contados a partir da data da publicação desta Resolução.

e) Até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês para a estruturação dos NSP e elabo-

ração do PSP e o prazo de 80 (oitenta) dias para iniciar a notificação mensal dos

eventos adversos, contados a partir da data da publicação desta Resolução.

QUESTÃO 20 (INÉDITA/2019) A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agên- cia

Nacional de Vigilância Sanitária n. 36, de 2013, estabelece que a notificação dos

eventos adversos deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até:

a) 20º

b) 15º

c) 10º

d) 5º

e) 7º

QUESTÃO 21 (INÉDITA/2019) Para o funcionamento sistemático e contínuo do Núcleo

de segurança do paciente (NSP) a direção do serviço de saúde deve disponibilizar:

a) Recursos humanos, financeiros, equipamentos, insumos e materiais.

b) Dois profissionais responsáveis pelo NSP com participação nas instâncias delibe-

rativas do serviço de saúde.

c) Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP).

d) Monitoramento dos seus indicadores.

e) comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre serviços

de saúde.

22 de 48
QUESTÃO 22 (INÉDITA/2019) A Resolução da Diretoria do Colegiado (RDC) n.

36/2013, estabelece que:

a) A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente

(NSP) e nomear a sua composição.

b) A direção do serviço de saúde não poderá utilizar a estrutura de comitês, co-

missões, gerências, coordenações ou núcleos já existentes para o desempenho das

atribuições do NSP.

c) No caso de serviços públicos ambulatoriais não pode ser constituído um NSP

para cada serviço de saúde ou um NSP para o conjunto desses, conforme decisão

das três esferas de governo do SUS.

d) A direção do serviço de saúde não poderá constituir o Núcleo de Segurança do

Paciente (NSP) nem nomear a sua composição.

e) A direção do serviço de saúde deve constituir a articulação e a integração dos

processos de gestão de risco.

QUESTÃO 23 (INÉDITA/2019) A Resolução da Diretoria do Colegiado (RDC) n.

36/2013, estabelece que os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser

notificados em até:

a) 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido.

b) 24 (vinte e quatro) horas a partir do ocorrido.

c) 78 (setenta e oito) horas a partir do ocorrido.

d) 36 (trinta e seis) horas a partir do ocorrido.

e) 74 (setenta e quatro) horas a partir do ocorrido.

23 de 48
GABARITO
1. b 9. d 17. a

2. d 10. C 18. a

3. c 11. a 19. b

4. d 12. a 20. b

5. c 13. b 21. a

6. a 14. d 22. a

7. a 15. a 23. a

8. a 16. a

24 de 48
GABARITO COMENTADO
QUESTÃO 1 (UFRJ/PR-4/2015) Sobre a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 36,

de 25 de julho de 2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços

de saúde, assinale a alternativa correta.

a) Incidente é o evento que atingiu o paciente e produziu prejuízo (lesão ou dano)

associado ao cuidado de saúde.

b) A segurança do paciente é compreendida como a redução, a um mínimo aceitá-

vel, do risco de um dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.

c) A resolução deve ser aplicada aos serviços de saúde, sejam eles públicos, priva-

dos, flantrópicos, civis ou militares, incluindo laboratórios clínicos.

d) A notificação dos eventos adversos deve ser realizada trimestralmente pelo

Núcleo de Segurança do Paciente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por

meio eletrônico.

e) Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até

sete dias a partir do ocorrido.

Letra b.

a) Errada. De acordo com a RDC 36: incidente - evento ou circunstância que po-

deria ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à saúde.

b) Certa. De acordo com a RDC 36, a definição de segurança do paciente como:

redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à aten-

ção à saúde.

c) Errada. De acordo com o parágrafo único do segundo artigo:

(...)excluem-se do escopo desta Resolução os consultórios individualizados, laboratórios


clínicos e os serviços móveis e de atenção domiciliar.

25 de 48
d) Errada. A notificação dos eventos adversos, para fins desta Resolução, deve ser

realizada mensalmente pelo NSP, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subse-

quente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas

pela Anvisa.

e) Errada. Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados

em até 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido.

QUESTÃO 2 (COSEAC/UFF/2019) De acordo com a RDC n. 36, de julho de 2013, todos

os serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares,

incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa, devem cons- tituir

instância para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segu-rança

do paciente, que terá a denominação de:

a) gerência de risco e segurança.

b) vigilância em saúde.

c) serviço de acreditação.

d) núcleo de segurança do paciente.

e) setor de educação permanente.

Letra d.

O objetivo da RDC 36 é instituir ações para a promoção da segurança do paciente

e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde e uma dessas ações é o núcleo de

segurança do paciente (NSP) - instância do serviço de saúde criada para promover

e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente.

QUESTÃO 3 (UFPR/UFPR/2018) A Resolução RDC n. 36, de 25 de julho de 2013, que

institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras

providências, na seção III adota algumas definições:

26 de 48
I – Totalidade das ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços

prestados estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos para os fins a

que se propõem.

II – Aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos, condutas e re-

cursos na identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de riscos

e eventos adversos

III – Conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos utiliza-

dos na atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura

e a organização do serviço de saúde.

IV – Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado

à atenção à saúde.

São definições de Gestão de Risco e Segurança do Paciente presentes na RDC n. 36:

a) 1 e 3 apenas.

b) 1 e 4 apenas.

c) 2 e 4 apenas.

d) 1, 2 e 3 apenas.

e) 2, 3 e 4 apenas.

Letra c.

I – Errada. Esta definição é de garantia da qualidade.

II – Certa. A definição está de acordo com a encontrada o inciso V do 3º artigo da RDC.

III – Errada. Definição de tecnologias em Saúde.

IV – Certa. Definição de segurança do paciente, dada pelo inciso X do artigo 3º da

RDC 36.

27 de 48
QUESTÃO 4 (COPEVE-UFAL/UFAL/2016) A fim de contribuir para a melhoria da

prestação de serviços em saúde, qualidade da assistência e segurança do paciente,

instituiu-se a Resolução – RDC n. 36, de 25 de julho de 2013 (ANVISA/Ministério

da Saúde), que regulamenta como ações:

I – Núcleos de Segurança do Paciente – NSP;

II – Planos de Segurança do Paciente;

III – Obrigatoriedade da Notificação de Eventos Adversos;

IV – Processamento de Produtos para a Saúde

Dos itens, verifica-se que estão corretos apenas:

a) I e II.

b) I e IV.

c) III e IV.

d) I, II e III.

e) II, III e IV

Letra d.

I – II. e III. Certos. São itens que constam na RDC 36 e estão no rol de ações que

contribuem para a melhoria na prestação de serviços e da qualidade da assistência.

IV – Errado. Tal item não consta na RDC.

QUESTÃO 5 (UFLA/UFLA/2018) O Programa Nacional de Segurança do Paciente

(PNSP), instituído pela Portaria GM/MS no 529/2013, objetiva contribuir para a

qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do ter-

ritório nacional. Neste sentido, a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC/Anvisa

28 de 48
n. 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde. São

ações do programa, EXCETO:

a) Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde.

b) Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão.

c) Executar procedimentos com técnica asséptica.

d) Higienizar as mãos para evitar infecções.

Letra c.

A única assertiva que está em desacordo com a RDC de n. 36 é a execução de pro-

cedimentos com técnicas assépticas.

QUESTÃO 6 (COPEVE-UFAL/UFAL/2016) paciente em serviços de saúde prevê es-

tratégias e ações de gestão de risco. Dadas as atividades previstas na RESOLUÇÃO

– RDC n. 36, de 25 de julho de 2013, nos serviços de saúde,

I – Monitoramento e comunicação de riscos no serviço sistematicamente.

II – Identificação do paciente e Higienização das mãos.

III – Estimular a participação da família e do paciente na assistência prestada

ao paciente.

IV – Prevenção de quedas do paciente e de úlceras por pressão.

Verifica-se que estão corretas:

a) I, II, III e IV.

b) III e IV, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I e IV, apenas.

e) I e II, apenas.

29 de 48
Letra a.

Todos as proposições estão certas, de acordo com o artigo 8º da RDC 36.

QUESTÃO 7 (COMPERVE/PREFEITURA DE PARNAMIRIM-RN/2019) A Resolução da

Diretoria do Colegiado (RDC) da ANVISA n. 36/2013, estabelece que a direção do

serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). Esse,

por sua vez, deve elaborar o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde

(PSP), devendo estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as ativi-

dades desenvolvidas pelo serviço de saúde. Entre essas estratégias e ações, tem-se:

a) integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços

de saúde

b) guardar por 60 dias o registro do uso de órteses e próteses quando este proce-

dimento for realizado.

c) controlar eventos adversos em serviços de saúde, excluindo as infecções rela-

cionadas à assistência à saúde.

d) restringir a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.

Letra a.

a) Certa. Uma das ações prevista no artigo 8º, inciso II.

b) Errada. Uma das ações é manter registro adequado do uso de órteses e próte-

ses quando este procedimento for realizado, mas o prazo está incorreto.

c) Errada. Uma das ações é a prevenção e controle de eventos adversos em servi-

ços de saúde, incluindo as infecções relacionadas à assistência à saúde.

d) Errada. Também construí estratégia estimular a participação do paciente e dos

familiares na assistência prestada.

30 de 48
QUESTÃO 8 (COMPERVE/PREFEITURA DE NATAL-RN/2018) A Resolução da Dire-

toria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n. 36, de 2013,

estabelece que o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) deve implantar um plano

de segurança do paciente em serviços de saúde com atividades de identificação,

análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos, integrando os diferen-

tes processos de gestão dos riscos desenvolvidos nos serviços de saúde. Uma das

técnicas de identificação de riscos mais conhecida e aplicada nos serviços de saúde é

a) a notificação de incidentes de segurança.

b) o sistema eletrônico de alerta.

c) a ronda de segurança.

d) o mapeamento de riscos.

Letra a.

Uma das técnicas mais conhecidas de identificação de risco e presente na citada

RDC é notificação de eventos adversos.

QUESTÃO 9 (UFPR/UFPR/2018) Os membros do Núcleo de Segurança do Paciente

(NSP) devem ter autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações do

Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde. Para o desempenho das

atribuições dos NSP, a direção do serviço de saúde:

a) deve constituir uma equipe de enfermeiros que não estejam ligados a nenhuma

outra comissão da instituição.

b) pode assumir as atribuições do NSP e indicar profissionais de saúde que façam

o acompanhamento dos eventos adversos.

c) deve constituir uma equipe de profissionais que estejam disponíveis para o

acompanhamento dos eventos adversos.

31 de 48
d) pode utilizar a estrutura de comitês, comissões, gerências, coordenações ou

núcleos já existentes.

e) pode instituir o NSP, de acordo com a disponibilidade de recursos humanos, físi-

cos e materiais da instituição.

Letra d.

De acordo com a RDC, quando institui a criação do núcleo através do artigo 4º e

seus respectivos parágrafos e incisos:

Art. 4º A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente


(NSP) e nomear a sua composição, conferindo aos membros autoridade, responsabili-
dade e poder para executar as ações do Plano de Segurança do Paciente em Serviços
de Saúde.
§ 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura de comitês, comissões, gerên-
cias, coordenações ou núcleos já existentes para o desempenho das atribuições do NSP.

QUESTÃO 10 (CESPE/EBSERH/2018) No que concerne a indicadores da gestão de

desempenho hospitalar, julgue o item subsequente.

O núcleo de segurança do paciente, cuja criação foi determinada pela ANVISA, tem

a finalidade de garantir, entre outras, boas práticas de funcionamento do serviço

de saúde.

Certo.

O Núcleo de segurança do paciente tem como uma das suas diretrizes a garantia

das boas práticas de funcionamento do serviço de saúde.

QUESTÃO 11 (FIOCRUZ/FIOCRUZ/2016) A implantação do Protocolo Nacional de

Segurança do Paciente pressupõe que todos os estabelecimentos de saúde devem

contar com uma instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a im-

plementação de ações voltadas à segurança do paciente. Tal setor chama-se:

32 de 48
a) Núcleo de Segurança do Paciente.

b) Gestão da Qualidade.

c) Gerência de Risco.

d) Farmacovigilância.

e) Acreditação Hospitalar.

Letra a.

Vamos relembrar a definição de Núcleo de Segurança do Paciente dada pela RDC 36:

(...) núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para
promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente.

QUESTÃO 12 (CS-UFG/UFG/2018) A RDC n. 36 refere-se à segurança do paciente em

serviços de saúde e tem por objetivo instituir ações para a pro - moção da segu-rança

do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. Nesse sentido,

a) a cultura da segurança refere-se a um conjunto de valores, atitudes, competên-

cias e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saú-

de e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender

com as falhas e melhorar a atenção à saúde.

b) as ações de competência do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) incluem a

promoção de mecanismos para identificar e avaliar a existência de não conformi-

dades nos processos e procedimentos realizados e na utilização de equipamentos,

medicamentos e insumos, propondo ações corretivas e punitivas.

c) as ações estabelecidas são estendidas a todos os serviços de saúde, sejam eles

públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem

ações de ensino e pesquisa, consultórios individualizados, laboratórios clínicos e os

serviços móveis e de atenção domiciliar.

33 de 48
d) o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde integra a implementa-

ção de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, a higienização das mãos,

a prevenção de quedas e de úlceras por pressão, a prevenção de perdas de catete-

res e extubação acidental, entre outros.

Letra a.

De acordo com o artigo 3º da RDC 36, em seu inciso II, cultura da segurança:

conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o

comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a

punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde.

QUESTÃO 13 (INÉDITA/2019) Em relação a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)

n. 36, de 25 de julho de 2013, assinale a alternativa correta.

a) boas práticas de funcionamento do serviço de saúde são componentes da ga-

rantia da qualidade que asseguram que os serviços são ofertados com padrões de

qualidade adequados.

b) A segurança do paciente é compreendida como a redução, a um mínimo aceitá-

vel, do risco de um dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.

c) A resolução deve ser aplicada aos serviços de saúde, sejam eles públicos, priva-

dos, flantrópicos, civis ou militares, incluindo laboratórios clínicos.

d) A notificação dos eventos adversos deve ser realizada trimestralmente pelo

Núcleo de Segurança do Paciente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por

meio eletrônico.

e) Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até

sete dias a partir do ocorrido.

34 de 48
Letra b.

Conforme o art. 3º da RDC n. 36/2013, em seu inciso X - segurança do paciente é

compreendida como: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano des-

necessário associado à atenção à saúde.

QUESTÃO 14 (INÉDITA/2019) Conforme a RDC n. 36, de julho de 2013, compete

ao Núcleo de Segurança do Paciente, EXCETO:

a) promover ações para a gestão de risco no serviço de saúde.

b) desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional no serviço

de saúde.

c) analisar e avaliar os dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da

prestação do serviço de saúde.

d) A melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde.

e) notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decor-

rentes da prestação do serviço de saúde.

Letra d.

Atente para o enunciado da questão que solicita a alternativa que não compete ao

Núcleo de Segurança do Paciente.

Observe que a alternativa “d” está entre os princípios e diretrizes adotados pelo

Núcleo de Segurança do Paciente.

Art. 6º O NSP deve adotar os seguintes princípios e diretrizes:


I – A melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde;
II – A disseminação sistemática da cultura de segurança;
III – A articulação e a integração dos processos de gestão de risco;
IV – A garantia das boas práticas de funcionamento do serviço
de saúde.

35 de 48
QUESTÃO 15 (INÉDITA/2019) O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de

Saúde (PSP), elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão

de risco, entre essas estratégias e ações, tem-se:

a) integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços

de saúde.

b) guardar por 60 dias o registro do uso de órteses e próteses quando este proce-

dimento for realizado.

c) controlar eventos adversos em serviços de saúde, excluindo as infecções rela-

cionadas à assistência à saúde.

d) restringir a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.

e) monitorar os dados sobre eventos adversos notificados pelos serviços de saúde.

Letra a.

Conforme o art. 8º o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP),

elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, con-

forme as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde para:

II – Integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviçosde


saúde;

QUESTÃO 16 (INÉDITA/2019) Em relação a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)

n. 36, de 25 de julho de 2013, assinale a alternativa correta.

a) Incidente é o evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em

dano desnecessário à saúde.

b) tecnologias em saúde corresponde apenas ao conjunto de medicamentos utili-

zados na atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e

a organização do serviço de saúde.

36 de 48
c) garantia da qualidade é conjunto de valores, atitudes, competências e compor-

tamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da se-

gurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as

falhas e melhorar a atenção à saúde.

d) dano é o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efei-

to dele oriundo, entretanto não incluindo doenças e morte.

e) evento adverso é todo incidente que resulta em morte.

Letra a.

De acordo com as definições adotadas pela RDC n. 36/2013, incidente é: evento ou

circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à saúde.

QUESTÃO 17 (INÉDITA/2019) O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de

Saúde (PSP), elaborado pelo NSP, deve estabelecer estratégias e ações de gestão

de risco, de acordo com as atividades desenvolvidas pelo serviço de saúde para:

I – Monitoramento e comunicação de riscos no serviço sistematicamente.

II – Identificação do paciente e Higienização das mãos.

III – Estimular a participação da família e do paciente na assistência prestada ao

paciente.

IV – Prevenção de quedas do paciente e de úlceras por pressão.

Verifica-se que estão corretas:

a) I, II, III e IV.

b) III e IV, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I e IV, apenas.

e) I e II, apenas.

37 de 48
Letra a.

Observe o que diz o texto da RDC n. 36, de 25 de julho de 2013:

O Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP), elaborado pelo NSP,


deve estabelecer estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades desen-
volvidas pelo serviço de saúde para:
I – identificação, análise, avaliação, monitoramento e comunicação dos riscos no serviço
de saúde, de forma sistemática;
II – integrar os diferentes processos de gestão de risco desenvolvidos nos serviços
de saúde;
III – implementação de protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;
IV – identificação do paciente;
V – higiene das mãos;
VI – segurança cirúrgica;
VII – segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos;
VIII – segurança na prescrição, uso e administração de sangue e hemocomponentes;
IX – segurança no uso de equipamentos e materiais;
X – manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedimento
for realizado;
XI – prevenção de quedas dos pacientes;
XII – prevenção de úlceras por pressão;
XIII – prevenção e controle de eventos adversos em serviços de saúde, incluindo as
infecções relacionadas à assistência à saúde;
XIV – segurança nas terapias nutricionais enteral e parenteral;
XV – comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre serviços
de saúde;
XVI – estimular a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.
XVII – promoção do ambiente seguro.

QUESTÃO 18 (INÉDITA/2019) É competência da ANVISA, em articulação com o

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária:

a) divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise das notificações

realizadas pelos serviços de saúde.

b) manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedi-

mento for realizado.

c) estimular a participação do paciente e dos familiares na assistência prestada.

38 de 48
d) notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decor-

rentes da prestação do serviço de saúde.

e) desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional no serviço

de saúde.

Letra a.

De acordo com o art. 11 da RDC n. 36, de 25 de julho de 2013, compete à ANVISA,

em articulação com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária:

I – monitorar os dados sobre eventos adversos notificados pelos serviços de saúde;


II – divulgar relatório anual sobre eventos adversos com a análise das notificações rea-
lizadas pelos serviços de saúde;
III – acompanhar, junto às vigilâncias sanitárias distrital, estadual e municipal as inves-
tigações sobre os eventos adversos que evoluíram para óbito.

QUESTÃO 19 (INÉDITA/2019) Os serviços de saúde abrangidos por esta Resolução

n. 36, de 25 de julho de 2013, terão o prazo de

a) 90 (noventa) dias para a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e o prazo

de 120 (cento e vinte) dias para iniciar a notificação mensal dos eventos adversos,

contados a partir da data da publicação desta Resolução.

b) 120 (cento e vinte) dias para a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e o

prazo de 150 (cento e cinquenta) dias para iniciar a notificação mensal dos eventos

adversos, contados a partir da data da publicação desta Resolução.

c) 20 (vinte) dias para a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e o prazo de 50

(cinquenta) dias para iniciar a notificação mensal dos eventos adversos, contados

a partir da data da publicação desta Resolução.

d) até 72 (setenta e dois) dias para a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e

o prazo de 50 (cinquenta) dias para iniciar a notificação mensal dos eventos adver-

sos, contados a partir da data da publicação desta Resolução.

39 de 48
e) Até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês para a estruturação dos NSP e elabo-

ração do PSP e o prazo de 80 (oitenta) dias para iniciar a notificação mensal dos

eventos adversos, contados a partir da data da publicação desta Resolução.

Letra b.

Segundo o art. 12 da resolução n. 36, de 25 de julho de 2013:

Os serviços de saúde abrangidos por esta Resolução terão o prazo de 120 (cento e vinte)
dias para a estruturação dos NSP e elaboração do PSP e o prazo de 150 (centoe
cinquenta) dias para iniciar a notificação mensal dos eventos adversos, contados a partir
da data da publicação desta Resolução.

QUESTÃO 20 (INÉDITA/2019) A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agên- cia

Nacional de Vigilância Sanitária n. 36, de 2013, estabelece que a notificação dos

eventos adversos deve ser realizada mensalmente pelo NSP, até:

a) 20º

b) 15º

c) 10º

d) 5º

e) 7º

Letra b.

Veja o que diz o art. 10 da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Na-

cional de Vigilância Sanitária n. 36, de 2013:

A notificação dos eventos adversos, para fins desta Resolução, deve ser realizada men-
salmente pelo NSP, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de
vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa.

QUESTÃO 21 (INÉDITA/2019) Para o funcionamento sistemático e contínuo do Núcleo de

segurança do paciente (NSP) a direção do serviço de saúde deve disponibilizar:

40 de 48
a) Recursos humanos, financeiros, equipamentos, insumos e materiais.

b) Dois profissionais responsáveis pelo NSP com participação nas instâncias delibe-

rativas do serviço de saúde.

c) Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP).

d) Monitoramento dos seus indicadores.

e) comunicação efetiva entre profissionais do serviço de saúde e entre serviços

de saúde.

Letra a.

Consoante o art. 5º, a Resolução n. 36, de 25 de julho de 2013, para o funcionamen-

to sistemático e contínuo do NSP a direção do serviço de saúde deve disponibilizar:

I – recursos humanos, financeiros, equipamentos, insumos e materiais;


II – um profissional responsável pelo NSP com participação nas instâncias deliberativas
do serviço de saúde.

QUESTÃO 22 (INÉDITA/2019) A Resolução da Diretoria do Colegiado (RDC) n.

36/2013, estabelece que:

a) A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente

(NSP) e nomear a sua composição.

b) A direção do serviço de saúde não poderá utilizar a estrutura de comitês, co-

missões, gerências, coordenações ou núcleos já existentes para o desempenho das

atribuições do NSP.

c) No caso de serviços públicos ambulatoriais não pode ser constituído um NSP

para cada serviço de saúde ou um NSP para o conjunto desses, conforme decisão

das três esferas de governo do SUS.

d) A direção do serviço de saúde não poderá constituir o Núcleo de Segurança do

Paciente (NSP) nem nomear a sua composição.

41 de 48
e) A direção do serviço de saúde deve constituir a articulação e a integração dos

processos de gestão de risco.

Letra a.

Segundo o art. 4º da RDC n. 36/2013 - A direção do serviço de saúde deve cons-

tituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e nomear a sua composição, con-

ferindo aos membros autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações

do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.

§ 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura de comitês, comissões, gerên-


cias, coordenações ou núcleos já existentes para o desempenho das atribuições do NSP.
§ 2º No caso de serviços públicos ambulatoriais pode ser constituído um NSP para cada
serviço de saúde ou um NSP para o conjunto desses, conforme decisão do gestor local
do SUS.

QUESTÃO 23 (INÉDITA/2019) A Resolução da Diretoria do Colegiado (RDC) n.

36/2013, estabelece que os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser

notificados em até:

a) 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido.

b) 24 (vinte e quatro) horas a partir do ocorrido.

c) 78 (setenta e oito) horas a partir do ocorrido.

d) 36 (trinta e seis) horas a partir do ocorrido.

e) 74 (setenta e quatro) horas a partir do ocorrido.

Letra a.

Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72

(setenta e duas) horas a partir do ocorrido.

Você também pode gostar