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HORIZONTE
Belo Horizonte
2020
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A revisão da Lei brasileira de inclusão à pessoa com deficiência
(lei n.13146/15) e as falhas na sua aplicação.
SANTANNA, Beatriz Gomes e Ana Cristina GOMES, Revista de Iniciação Científica e Extensão
da Faculdade de Direito de Franca, ISSN 2675-0104 142 – v.4, n.1, jun. 2019
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
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é esquecido”. Revista de Iniciação Científica e Extensão da Faculdade de Direito de Franca
143.
Com a visão mais humaniza, a Carta Magna foi um importante marco para
valorização do ser, que passa a proteger com a máxima veemência a dignidade das
pessoas, sendo essa, um direito pétreo, que se sobressai sobre as outras garantias,
e pode ser definido como “o respeito ao núcleo básico dos direitos pessoais do
indivíduo”.
“O Direito é a norma das ações humanas na vida social, estabelecida por uma
organização soberana e imposta coativamente à observância de todos", segundo
RUGGIERO e MAROI, em Istituzioni di diritto privato, 8 ed., Milão, 1955, v.1, § 2º.”
Nesse sentindo, ao analisar a lei nº13.146/15, fica claro que ela busca assegurar
que as pessoas com deficiência sejam vistas sem discriminação e que tenham os
seus direitos de dignidade resguardados e regulamentados com uma maior clareza.
A palavra “inclusão” é o maior e mais significante avanço que leis humanizadas
possam buscar.
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cada tipo de deficiência há uma necessidade especial. E ao trazer para dentro de
um ambiente escolar, vemos como fica evidente esse despreparo para lidar com
essas pessoas, pois quem possui uma deficiência visual vai necessitar de cuidados
diferentes daqueles que possuem um grau de autismo.
Para Lei, deficiente é qualquer pessoa que tem sua capacidade mental, física,
intelectual, prejudicada e concomitante possa obstruir sua convivência de forma
igualitárias com as demais pessoas.
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(dezoito) anos;
II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por
deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III – os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV – os pródigos.
Diante de tudo que foi exposto, nota-se que ao tratar da inclusão dentro das
escolas, a Lei de deficiência deixa muito a desejar, pois não vê o indivíduo portador
da necessidade como único, mas generaliza ao não desenvolver diretrizes
especificas de como cada enfermidade será tratada.
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Referência Bibliográfica:
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. 2002. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm. Acesso em 03 set. 2019.
BRASIL. Lei Nº. 13.146/2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 14/05/2020
A revisão da Lei brasileira de inclusão à pessoa com deficiência (lei n.13146/15) e as falhas na sua
aplicação.SANTANNA, Beatriz Gomes e Ana Cristina GOMES, Revista de Iniciação Científica e
Extensão da Faculdade de Direito de Franca, ISSN 2675-0104 142 – v.4, n.1, jun. 2019
RUGGIERO e MAROI, em Istituzioni di diritto privato, 8 ed., Milão, 1955, v.1, § 2º.”
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso
de Direito Constitucional. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.