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O apóstolo Paulo foi o autor de 13 dos livros do Novo Testamento, que fundou
várias igrejas no início do Cristianismo. Ele não seguiu Jesus durante seu
ministério, mas teve uma visão de Jesus mais tarde. O ministério de Paulo se
concentrou em todos que não eram judeus.
Pelo menos duas vezes, o apóstolo Paulo fala na Bíblia que os seus leitores
devem ser “seus imitadores.” Você teria coragem de dizer para alguém – seus
amigos, sua família ou seus irmãos na igreja – algo assim? Você se colocaria
como um referente dentro da vida cristã?
Lucas, em Atos dos Apóstolos, relata um discurso, no qual Paulo expõe a vida: “Eu
sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade (Jerusalém), instruído
aos pés de Gamaliel, conforme a precisão da lei de nossos pais, sendo zeloso para
com Deus assim como o sois todos vós no dia de hoje” (Atos 22.3). No mesmo
capítulo Paulo relata a sua conversão e o seu chamado: pregar para os gentios. A
conversão mudou sua vida radicalmente.
Foi a caminho para praticar mais um de seus atos perseguidores que Saulo
encontrou Jesus de forma singular e definitiva. Quase no fim de sua viagem de
240 km, ele viu e ouviu o Senhor Jesus ressurreto. A pergunta feita ao
perseguidor lhe mostrou quanto o Senhor prezava, amava e era unido com a
Sua igreja. Ele não perguntou por que Paulo perseguia a igreja, mas sim
porque O perseguia. O chamado de Paulo foi misterioso e exigiu mudança de
direção imediata. A nova direção passou a ser motivada por uma esperança:
Jesus é o salvador único e exclusivo. Aprendemos com Paulo que a
espiritualidade é centrada em Jesus e quando somos chamados por Deus é
isso o que acontece: conversão, nova vida, entusiasmo evangelístico…
Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para
salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. Mas por isso mesmo alcancei
misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda
a grandeza da sua paciência, usando-me como exemplo para aqueles que nele
haveriam de crer para a vida eterna - 1 Timóteo 1:15-16
Como seminaristas, somos movidos pelo Espírito Santo em nosso modo de servir a
Deus e as pessoas? Estamos deixando o Espírito Santo nos direcionar? Paulo nos
ensina que sem o Espírito Santo é impossível cumprir a grande comissão, pois Ele é a
grande condição para isso.
Paulo pagou com sofrimento seu desvelo pela pregação do evangelho. Várias vezes
fugiu, foi apedrejado e preso. No entanto, quanto mais oposição, mais testemunho
fluía da vida desse nosso irmão.
Todavia, o que para mim era lucro, passei a considerar como prejuízo por causa de
Cristo. Mais do que isso, compreendo que tudo é uma completa perda, quando
comparado à superioridade do valor do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor,
por quem decidi perder todos esses valores, os quais considero como esterco, a fim de
ganhar Cristo, e ser encontrado nele, não tendo por minha a justiça que procede da
Lei, mas sim a que é outorgada por Deus mediante a fé, para conhecer Cristo, e o
poder da sua ressurreição, e a participação nos seus sofrimentos, identificando-me
com Ele na sua morte, com o propósito de, seja como for a ressurreição dentre os
mortos, nela estar presente. Correndo em direção ao alvo. Não que eu já tenha
alcançado tudo isso, ou seja perfeito; entretanto, vou caminhando, buscando alcançar
aquilo para que também fui alcançado por Cristo Jesus. (Filipenses 3:7-12)
Conclusão:
Paulo, um exemplo para todos os cristão, destaca-se como um homem que foi
completamente transformado por Deus e que foi obediente ao seu chamado. Ele
amava ao Senhor acima de todas as coisas e se dispôs completamente ao serviço e
amor à causa do Evangelho. Por isso, o apóstolo Paulo é um modelo de fé, serviço e
resiliência para todos os cristãos nos dias de hoje. Sua mensagem trouxe esperança a
todos que a ouvem., Com Paulo aprendemos que não existe conversão genuína em
que não haja mudanças de comportamento e de relacionamento para com Deus, com
a igreja e com o mundo.
1 Co 925-27: “E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar
uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível. Pois, eu assim corro, não como
a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo o meu corpo
e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de
alguma maneira a ficar reprovado”.