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Para testar as respostas obtidas deve escolher qualidades indispensáveis para o cargo
previamente.
Seja lá quais foram as circunstâncias, mantenha sempre um toque positivo. Nunca, mas
nunca mesmo, mencione problemas graves na sua organização anterior e jamais, mais
jamais mesmo, mencione conflitos com os seus superiores ou colaterais. Se o fizer,
perderá o emprego com toda a certeza. Diga que saiu por uma qualquer razão positiva,
como a procura de uma nova oportunidade profissional.
Seja específico a temas que se referem à posição que está na mesa. Se não tiver
experiência específica, tente aproximar-se o mais possível. Evite todos os temas que não
têm diretamente nada a ver com o campo para que está a concorrer.
Tem que responder obrigatoriamente que sim e explicar sumariamente porque pensa
dessa forma, listando os objetivos que traçou para si próprio no passado e a forma como
os alcançou e como espera alcançar os restantes num futuro próximo.
Leve mentalmente consigo uma ou duas frases citadas de um dos seus colaboradores,
colaterais ou superiores. Se não se lembrar de nada diga “O Joaquim diz sempre que eu
sou o trabalhador mais eficiente e persistente que já conheceu”.
Seja sincero, mas limite ao mínimo as suas respostas já que o importa é manter o foco
no emprego sobre a mesa, não nenhum dos outros.
Esta poderá ser a sua resposta mais importante. Baseie-se na pesquisa que fez sobre a
organização. Seja absolutamente sincero, já que qualquer falsidade poderá determinar a
sua eliminação.
Esta pergunta pode ser fatal… há organizações que não contratam familiares e
mencione apenas amigos se este estiver previamente avisado e fôr de absoluta
confiança… não seria o primeiro a ser enganado por falso amigo que quando
questionado sobre nós nos dá uma imagem oposta ao esperado e profundamente
negativa.
Uma pergunta de resposta delicada… cuidado se responder primeiro, razão pela qual o
mais avisado será evitar responder e se perguntar algo do género: “diga-me qual é tipo
de salário que está aqui em questão”? Alguns entrevistadores responderão, outros não…
praticamente nenhuns o levarão a mal por ter fugido à resposta. Se contudo, achar que
tem mesmo que responder, dê um valor tão vago e impreciso quanto o possível.
Não terá outra opção além de dizer que sim, que se dá muito bem e que gosta mesmo
muito, muito. Tenha exemplos à mão, prontos a citar e quanto mais recentes melhor.
Exemplifique com casos em sacrificou o seu próprio bem estar ou a sua glória pessoal
em nome do desempenho da equipa. Nunca se vanglorie, mas procure manter-se no
domínio dos factos, tanto quanto o possível.
Não seja muito específico. Diga algo vago como “durante muito tempo” ou “enquanto
acharem que estou a fazer um bom trabalho”.
Outra questão em que a qualidade da resposta é vital… Nunca deixe transparecer que
gostou de o fazer, mesmo se essa pessoa mereceu tal despedimento. Mencione que teve
que fazer aquilo que tinha que ser feito, e pronto. Diga que quando se trata de defender
a organização ou o indivíduo tem sempre que optar pela primeira.
Nem pense em alongar-se longamente sobre este tema… Diga o que pensa dos trabalhos
que têm que ser feitos, e daqueles que são especialmente urgentes e do quanto pretende
sacrificar para os cumprir. Seja positivo, mostrando um foco especial nos benefícios
para a organização.
Não. É claro que tem que dizer que não… diga que prefere trabalhar a estar
reformado…
Se sim, seja honesto… mas com brevidade e sempre sem dizer nada de negativo sobre a
circunstância em que isso aconteceu.
Uma das respostas mais importantes de toda a entrevista é esta… Use-a para destacar os
seus pontos mais positivos, especialmente aqueles que mais se relacionam com a
oportunidade sobre a mesa.
20. Conte-me uma sugestão recente que tenha feito no seu último emprego
Vá para a entrevista com uma destas sugestões já preparada. Esta deverá ser uma que foi
aceite (de forma a manter o tom positivo) e que tenha tido uma aplicação bem sucedida.
Idealmente, deverá ser diretamente aplicável no tipo de funções a que está agora a
concorrer.
Não lhe cheira a armadilha? Se não devia, porque é exatamente disso que aqui se trata…
Simule que está a pensar em alguma coisa e depois diga que não lhe ocorre nada neles
que o irrite e que o seu relacionamento com eles é tão bom que não lhe acorre agora
nada que o irrite neles.
Pode dar uma de várias respostas. Desde que seja um aspecto claramente positivo. As
respostas mais comuns são algo do género: a sua capacidade para prioritizar a resolução
de problemas ou projetos, a sua capacidade para trabalhar sobre pressão, os seus
conhecimentos técnicos ou a sua capacidade de liderança.
Veja a resposta 23
O dinheiro é sempre importante, mas o tipo de trabalho e a satisfação que se retira dele
pesa sempre mais.
28. Qual era o seu ponto forte, segundo o seu anterior superior hierárquico?
Mais uma armadilha… A ideia é colocá-lo a falar mal do seu superior. Se cai nela, a
entrevista está concluída. A solução pode ser manter-se positivo e alegar falta de
memória, exatamente como fazem os políticos quando se sentem mais apertados.
Não seja negativo. Fale de “falta de desafios” ou se foi afastado numa qualquer
reorganização ou se a empresa fechou as portas, use essa informação agora.
Diga que gosta de certos tipos de pressão. Dê exemplos que se possam relacionar com o
cargo a que está a concorrer.
32. As suas capacidades são mais adequadas para este emprego ou para outro?
Provavelmente, este. Não dê pistas de que poderia quer mais outro emprego além deste.
34. Está disposto a trabalhar para além do seu horário? Fazendo noites e fins de
semana?
Sim, claro… Se necessário e se a organização precisar, terá que estar disposto a tudo.
Deve ser claro e honesto. Devendo recolher junto da sua própria família a sua
disponibilidade para tal mudança se lhe parecer provável que o questionem sobre tal.
Nunca diga que está disposto a mudar-se e depois não o faça… Já que isso poderá
determinar o fim da sua carreira.
37. Está disposto a colocar os interesses da organização acima dos seus próprios?
Esta questão pretende aferir a sua potencial lealdade. Não se alongue. Limite-se a
responder que sim.
Fuja dos chavões de gestão, porque parecem exatamente aquilo que são: ocos. Contudo,
pode usar termos comuns como “progressivo”, “gerador de consensos” (como apregoa
Obama) e diga que o altera de acordo com as necessidades de cada circunstância.
Uma armadilha, de novo… Não mencione nada de realmente grave, mas não deixe de
mencionar um ou outro pequeno erro, sublinhando sempre o aspecto positivo (medidas
corretivas, aprendizagem obtida, etc)
Não lhes dê pistas… Obviamente que os tem – como toda a gente – mas deixe ao seu
futuro empregador a tarefa de os descobrir. Refugie-se na frase de que ninguém é bom
juiz em casa próprio.
41. Se estivesse a contratar alguém para este trabalho, o que procuraria nela?
Obviamente, seja lá o que for que diga, mencione sempre características que já possua e
deixe de parte todas aquelas que não tem.
Seja genérico e positivo. Aluda a confiança, sentido de humor (todos julgamos que o
temos, especialmente os chefes) e conhecimentos.
45. Exemplifique um caso em que teve que resolver uma disputa entre
colaboradores
46. Que posição prefere numa equipa que esteja a trabalhar sobre um dado
projeto?
Mencione tudo aquilo que possa beneficiar a organização, como espírito de missão e
gosto pela satisfação recolhida pela pura execução de um trabalho com qualidade e
eficiência.
Diga lá o que disser, nunca pode mencionar algo que estivesse sob o seu controlo direto.
Demonstre espírito de aceitação e evite negativismos.
Algo que contribuiu para a organização e dentro do normal prosseguimento das suas
funções, naturalmente…
Leve sempre – mentalmente – uma lista preparada de perguntas, fruto das suas
pesquisas na Internet e que tenham a ver com a forma como pode contribuir para a
organização. Questione sobre os projetos que estão a decorrer e sobre aqueles que estão
prestes a começar e sobre a estrutura onde se irá integrar.