Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTUDO SOBRE
HIGIENE E SEGURANÇA NO
TRABALHO (HST) EM MOÇAMBIQUE
Azevedo B. B. Nhantumbo
Alexandre J. J Filipe
Bernardo C. D. Nhasengo
2017
Este documento foi elaborado com a participação financeira da União Europeia. O seu
conteúdo è da responsabilidade do ISCOS, não podendo, em caso algum, consederar-se que
reflecata a posição da União Europeia.
Azevedo
Azevedo B. B.
B. B. Nhantumbo;
Nhantumbo Alexandre
- Alexandre J. J.
J -J:Filipe
Filipe&&Bernardo
BernardoC.
C. D. Nhasengo
2017
Resumo
iii
ABSTRACT
The Trade Union Institute for Cooperation on Development (ISCOS) has designed the Saber para
Participar project, co-financed by the European Union, aimed at strengthening the capacity of
Government and social partnerships to use social dialogue as a strategic form for prevention
and conflict resolution. Thus, the current study was carried out with the objective of analyzing
the level of compliance with international and national standards at the level of public and
private companies in Mozambique. This is going to provide information to employers, trade
unions and government agencies at the provincial and central government levels who are
responsible for ensuring a better understanding and guidance of decisions on Health and
Safety at Work in Mozambique. Thus, in compliance with the Terms of Reference and the
Research Project designed for this purpose, a methodological qualitative study was carried out,
which integrated the bibliographic, documentary and case study methods. The techniques of
interview, questionnaire and observation were also used for a total sample of (608) from which
(215) are public and private company and ( 393) are representatives of National, Provincial
and company Trade Unions or Workers’ Associations, representatives of Employers (CEP) and
Provincial and General Inspectors of Labor. The study included the observation of thepublic
and private company’s enclosure and it has collected data in the Agriculture, Civil Construction
and Manufacturing sectors of Maputo City, Maputo Province, Beira, Tete, Nacala /Nampula
and Pemba. The collected data wereanalyzed through the Content Analysis Technique and
Statistical Procedures, with the use of (EXCEL and / or SPSS packages. Thus, the information
collected and analyzed allowed us to conclude that the public and private companies are far
from fully complying with the current norms or regulations on the Health and Safety at Work,
due to leck of knowledge stimulated by fragility in the mechanisms of supervision, constant
and permanent accountability by the competent authorities at different levels.
iv
SIGLAS E ABREVIATURAS
v
ÍNDICE
Resumo iii
ABSTRACT iv
SIGLAS E ABREVIATURAS v
1. INTRODUÇÃO 1
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO ESTUDO 3
3. PROBLEMÁTICA DO ESTUDO 5
3.1. Problema 6
3.2. Interrogações problemáticas 6
4. OBJECTIVOS DO ESTUDO 9
4.1. Objectivo geral 9
4.2. Objectivos específicos 9
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11
5.1. Legislação no contexto de Moçambique 12
5.1.1. Legislação antes da Independência Nacional 12
5.1.2. Legislação depois da Independência Nacional 12
6. ITINERÁRIO METODOLÓGICO 17
6.1. Abordagens, métodos e técnicas de recolha e de análise de dados 17
6.2. Amostra 17
6.3. Nível de cobertura das empresas 18
6.4. Nível de cobertura das empresas por sectores de actividade 19
6.5. Descrição da amostra pelas fontes e técnicas de recolha de dados 20
6.6. Principais etapas do estudo 21
6.7. Principais constrangimentos no processo de recolha e tratamento de dados 21
6.8. Ética da investigação 22
7. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS 23
7.1. Formas de estudo, divulgação, controlo e implementação de
documentos normativos 23
7.1.1. Diferentes estratégias de formação dos trabalhadores 23
7.1.2. Leitura de documentos normativos 23
7.1.2.1. Tipos de documentos estudados 24
vi
7.1.3. Plano estratégico para a materialização de acções sobre HST 24
7.1.4. Nível de envolvimento dos trabalhadores na concepção do plano estratégico 25
7.1.5. Causas do incumprimento das normas 25
7.1.6. Reacção dos sindicatos em caso do incumprimento das normas 27
7.1.7. Mecanismos de controlo das normas sobre HST 27
7.2. Formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST 28
7.2.1. Duração dos cursos sobre HST 29
7.2.2. Formação dos trabalhadores em primeiros socorros 29
7.2.3. Comissões de HST 30
7.2.4 Sobre a existência de código de conduta nas empresas 30
7.2.5. Áreas que devem ser melhoradas, relativas à HST 31
7.3. Disponibilidade e uso de equipamento ou meios de prevenção e
protecção no trabalho 31
7.3.1. Sobre a sinalização nos recintos das empresas relativas à HST 33
7.3.2. Sobre os riscos a que estão sujeitos os trabalhadores 33
7.4. Formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho 34
7.4.1. Acidentes e doenças relacionados com o trabalho 34
7.4.2. Tratamento de casos de acidentes e doenças relacionados com trabalho 34
7.4.3. Período que se leva para a indemnização dos trabalhadores que
sofreram acidente 35
7.4.4. Formas de comunicação em caso de acidente no trabalho 35
7.4.5. Intervenção dos órgãos provinciais e centrais na resolução de conflitos laborais 36
8. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES E CONCLUSÕES FINAIS DO ESTUDO 37
9. SUGESTÕES E/OU RECOMENDAÇÕES DO ESTUDO 41
ANEXOS 47
vii
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Número de trabalhadores envolvidos em acidentes de trabalho em 2015 5
Tabela 1: Número de trabalhadores envolvidos em acidentes de trabalho em 2015 6
Tabela 3: Descrição da amostra 18
Tabela 4: Nível de cobertura das empresas por locais 18
Tabela 5: Nível de cobertura das empresas por sectores de actividades 19
Tabela 6: Existência de um plano estratégico para a implementação
de acções sobre HST 25
Tabela 7: Envolvimento dos trabalhadores na elaboração do plano estratégico 25
Tabela 8: Cursos de formação e actualização em matérias de HST 28
Tabela 9: Formação de trabalhadores em matérias de primeiros socorros 29
Tabela 9: Formação de trabalhadores em matérias de primeiros socorros 30
Tabela 11: Tratamento de casos de acidentes e doenças relacionados com o trabalho 35
Tabela 12: Tempo que se leva para a indemnização dos trabalhadores que
sofreram acidentes 35
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico1: Dados sobre o estudo de documentos normativos nas empresas 24
Gráfico 2: Causas de incumprimento das normas na perspectiva dos trabalhadores 26
Gráfico 3: Causas do incumprimento das normas na perspectiva dos gestores
de empresas 26
Gráfico 4: Reacção dos sindicatos em caso do incumprimento das normas 27
Gráfico 5: Mecanismos de controlo das normas sobre HST 27
Gráfico 6: Cursos de formação e actualização em matérias de HST por
sectores de actividades 28
Gráfico 7. Duração de cursos que os trabalhadores frequentaram 29
Gráfico 8: Periodicidade de encontros das comissões 30
Gráfico 9: Existência de código de conduta nas empresas 31
Gráfico 10: Provisão de uniforme e equipamento aos trabalhadores 32
Gráfico 11: Uso de uniforme e equipamento pelos trabalhadores (versão dos gestores) 32
Gráfico 12: Uso de uniforme e equipamento pelos trabalhadores
(versão dos trabalhadores) 33
Gráfico 13: Sinalização relativa à HST nos recintos das empresas 33
Gráfico 14: Sobre os riscos a que estão sujeitos os trabalhadores 34
viii
1. INTRODUÇÃO
O Instituto Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS) desenhou o projecto “Saber
para Participar”, com o co-financiamento da União Europeia, que visa reforçar a capacidade
do Governo e das parcerias sociais no uso do diálogo social como forma estratégica para a
prevenção e resolução de conflitos. Foi neste contexto que se realizou o presente estudo,
visando analisar o nível de cumprimento das normas internacionais e nacionais nas empresas
públicas e privadas de Moçambique, com a finalidade de fornecer informações aos sindicatos,
aos empregadores e ao Governo que assegurem uma melhor compreensão e orientação de
decisões, essencialmente sobre Saúde e Segurança no Trabalho em Moçambique. Assim, o
estudo foi realizado numa amostra global de 619 fontes, das quais 226 são empresas públicas
e privadas e 393 são indivíduos de diferentes órgãos, serviços e instituições, designadamente:
• Representantes de sindicatos ou associações dos trabalhadores dos níveis central,
provincial e de empresas;
• Representantes provinciais dos empregadores (CEP);
• Representantes das inspecções do trabalho nos níveis central e provincial.
Considerando que a recolha de dados foi feita por 10 inquéritos diferentes com um
número elevado de questões cada, houve a necessidade de definir categorias das variáveis
dependentes, através das quais a análise de dados foi feita, designadamente:
1. Formas de estudo, divulgação, controlo e implementação de documentos normativos;
2. Formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST;
3. Disponibilidade e uso de equipamento ou meios de prevenção e protecção no trabalho;
4. Formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho.
Segundo os dados da Inspecção Geral do Trabalho (IGT), em 2015, no país foram envolvidos
em acidentes de trabalho 663 trabalhadores de diversos sectores de actividade e conforme os
registos efectuados nas províncias, como ilustra a tabela abaixo.
Tabela 1: Número de trabalhadores envolvidos em acidentes de trabalho em 2015
Observando os dados apresentados na tabela acima, há uma clara variação numérica dos
trabalhadores acidentados por província, sendo Tete, com 192, e Cabo Delgado, com 182, as
províncias com mais casos.. Deve-se referenciar, contudo, o menor registo de trabalhadores
acidentados nas províncias de Nampula com apenas 2 e Zambézia com 3 casos. Para os casos
com maior número de trabalhadores acidentados, a justificação não pode apenas ser o elevado
número de empresas existentes, pois Maputo Província e Maputo Cidade possuem a maior rede
empresarial, mas o número de trabalhadores acidentados não é elevado. Igualmente, os casos
de menor registo de trabalhadores acidentados não podem ser justificados com o reduzido
número de empresas, uma vez que as províncias de Cabo Delgado e Nampula possuem um
número considerável de empresas, mas o número de trabalhadores acidentados é baixo. Há,
sem dúvida, outros factores que podem ser desvendados por uma pesquisa como esta.
Fazendo uma análise do número de trabalhadores acidentados no país em 2015, por sectores de
actividade, e segundo os dados do IGT, há indicação de que o sector da Indústria Transformadora
registou o maior número de casos de acidentes, que envolveram 346 trabalhadores, seguido
de Construção Civil e Obras Públicas com 105, apenas para citar os dois sectores com números
elevados. A tabela abaixo ilustra melhor os dados.
3.1. Problema
De que modo as empresas públicas e privadas cumprem as leis e normas vigentes sobre
Higiene e Segurança no Trabalho, nos sectores da Agricultura, Construção Civil e Indústria
Transformadora de Maputo Cidade, Maputo Província, Beira, Tete, Nacala e Pemba?
Outras conveções que o país ratificou que consideramos relevantes para o presente estudo são:
• N.º 87: Convenção sobre a liberdade sindical e protecção do direito sindical, 1948
- garante a todos os trabalhadores e empregadores o direito de, sem autorização
prévia, constituírem organizações da sua escolha e nelas se filiarem e estabelecerem
um conjunto de garantias para o livre funcionamento dessas organizações sem
interferência das autoridades públicas.
• N.º 98: Convenção sobre o direito de organização e de negociação colectiva, 1949 -
que prevê a protecção contra actos de discriminação anti-sindical e a protecção das
organizações de trabalhadores e de empregadores contra actos de ingerência de
umas em relação às outras, bem como medidas destinadas a promover a negociação
colectiva.
• N.º 138: Convenção sobre a idade mínima de admissão ao emprego, 1973 - visa
a abolição do trabalho infantil, estipulando que a idade mínima de admissão ao
emprego não poderá ser inferior à idade de conclusão da escolaridade obrigatória.
• N.º 182: Convenção sobre as piores formas de trabalho das crianças, 1999 - exige a
adopção de medidas imediatas e eficazes para assegurar a proibição e a eliminação
das piores formas de trabalho das crianças, nomeadamente a escravatura e
práticas análogas, recrutamento forçado de crianças com vista à sua utilização em
conflitos armados, utilização de crianças para fins de prostituição, produção de
Por outro lado, e como forma de dar uma contribuição para o conhecimento dos interessados
sobre a legislação de Higiene e Segurança no Trabalho, o Governo de Moçambique promulgou
e divulgou alguns diplomas legais definidores de normas gerais e especificas que regulam o
regime jurídico aplicável em estabelecimentos industriais e outros ramos de actividades, com
os seguintes objectivos:
• Desenvolver a consciência de segurança no trabalho;
• Permitir a aprendizagem de técnicas de prevenção e superação do risco;
• Permitir a interiorização de regras de segurança e sobre a obrigatoriedade legal de
as cumprir.
vii.A Lei n.º 18/2014, de 27 de Agosto – Lei de Sindicalização, que estabelece o quadro
jurídico para o exercício da liberdade sindical na Administração Pública. A lei comporta
58 artigos e, dentre vários aspectos, dá direito à filiação dos funcionários e agentes do
Estado a associações profissionais.
viii. A Lei n.o 19/2014, de 27 de Agosto (Assembleia da República) - Lei de Protecção da
Pessoa, do Trabalhador e do Candidato ao Emprego Vivendo com HIV/SIDA. A presente
Lei contém 73 artigos e estabelece os direitos e deveres da pessoa vivendo com HIV/Sida
e garante a promoção de medidas necessárias para a prevenção, protecção e tratamento
da mesma.
ix. O Decreto n.º 45/2009, de 14 de Agosto, aprova o Regulamento da Inspecção-Geral
do Trabalho e contém 48 artigos, dos quais o artigo 2 sublinha a função da Inspecção-
Geral como sendo de controlo do cumprimento das normas relativas às condições de
trabalho, à prevenção de riscos profissionais, segurança social obrigatória, colocação,
emprego, contratação de mão-de-obra estrangeira e demais leis. O artigo 12 do presente
decreto atribui poderes ao pessoal da inspecção, que inclui visitas a qualquer local de
trabalho sem necessidade de aviso prévio. Todavia, houve registo de trabalhadores que
denunciaram inspecções que se limitam a contactar apenas os gestores, sem qualquer
tipo de comunicação com os trabalhadores e/ou visita aos locais onde prestam as suas
actividades.
O Decreto-lei n.º 14/2009, de 17 de Março, aprova o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
do Estado (EGFAE). Como se sabe, o estudo foi feito nalgumas empresas públicas regidas pelo
EGFAE, daí a observância do artigo 78, sobre Liberdade Sindical.
Uma das inovações da legislação actual moçambicana tem a ver com a maior intervenção da
Deve-se salientar, no entanto, que existe em Moçambique uma instituição pública tutelada
pelo Ministério de Indústria e Comércio (MIC), que tem desempenhado actividades de
normalização, metrologia, certificação e gestão de qualidade, que é o Instituto Nacional de
Normalização e Qualidade (INNOQ). Esta instituição tem envidado esforços na criação de várias
Normas Moçambicanas (NM) para várias áreas, incluído para a Segurança e Saúde no Trabalho
(SST). Este órgão tem implementado abordagem prática de NM OSHAS 18001.
De salientar que OSHAS 18001 é uma sigla em inglês que significaOccupational Health and
Safety Assessment Series, que traduzido para português seria Série de Avaliação de Segurança
e Saúde Ocupacional. Consiste numa série de normas britânicas desenvolvidas pelo BSI
Group, para orientação de formação de um sistema de gestão e certificação de Segurança e
Saúde Ocupacional (SSO). É uma ferramenta boa que fornece orientações sobre como uma
organização ou instituição pode implantar-se e ser avaliada, com relação aos procedimentos
de Saúde e Segurança no Trabalho.
Deve-se sublinhar que a certificação ainda não constitui um imperativo ou obrigação legal das
empresas. Ela surge, apenas, como forma de gestão e qualidade para maximizar a confiança
dos clientes em cumprimento de normas internacionais de gestão.
Outras entidades e/ou instituições têm intervenção no campo de HST, como o MITESS, MISAU
e Inspecção do Trabalho. Este último órgão rege-se pelo Regulamento da Inspecção Geral
do Trabalho (IGT), aprovado pelo Decreto n.º 45/2009, de 14 de Agosto, tendo como missão
assegurar o controlo do cumprimento das normas relativas às condições de trabalho.
É no quadro destes historial legislativo que o presente estudo se baseia, seguindo procedimentos
metodológicos que permitiram apurar o nível de cumprimento das normas produzidas e as
condições criadas para o efeito.
Igualmente, foram aplicados os métodos bibliográfico e documental, através dos quais foram
explorados os conteúdos da bibliografia usada e da legislação que corporizaram o quadro
teórico do presente estudo.
As técnicas de análise de dados foram aplicadas de acordo com a natureza dos dados. Como se
sabe, a análise tem como objectivo organizar e sintetizar os dados de tal forma que possibilitem
o fornecimento de respostas ao problema proposto para investigação, segundo (Gil, 1999).
Assim, aplicamos a técnica de análise de conteúdo para analisar o conteúdo das referências
bibliográficas, dos documentos normativos e das entrevistas feitas para o presente estudo.
Por outro lado, os dados recolhidos por meio de questionários foram analisados através de
procedimentos estatísticos em que o cálculo da frequência e percentagem permitiram obter
indicadores numéricos para a interpretação das variáveis.
Tanto para uma como para outra técnica, a análise de dados foi feita tomando como base as 4
categorias ou dimensões definidas para o efeito, designadamente:
1. Formas de estudo, divulgação, controlo e implementação de documentos normativos;
2. Formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST;
3. Disponibilidade e uso de equipamento ou meios de prevenção e protecção no trabalho;
4. Formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho.
Estas dimensões foram desdobradas em subcategorias para facilitar a sua análise pormenorizada.
Por outro lado, as respostas às diferentes perguntas dos inquéritos foram apresentadas por
níveis dos seus representantes, designadamente: de empresas, da província e dos órgãos
centrais.
Portanto, a decisão sobre o uso de cada uma destas opções metodológicas esteve directamente
associada “à natureza do objecto, do problema e dos objectivos da pesquisa” (Fachin, 2001:1),
articulada com a legislação em vigor sobre HST.
6.2. Amostra
A nossa amostra ou “grupo de sujeitos (…) seleccionados para representar a população interna
de onde provieram” (Charles, 1998:145) compreende um total de 608 fontes que forneceram
informação válida nos instrumentos de recolha de dados, das quais 215 são empresas e 393 são
indivíduos, sendo 187 gestores de empresas, 189 representantes dos sindicatos ou associações
Em função dos sectores de actividade, foram cobertas pelo estudo 40 empresas do sector da
Agricultura, das 86 planificadas, correspondentes a 46,5%.
No sector da Construção Civil, das 111 empresas planificadas, 78 foram cobertas pelo estudo,
correspondentes a 70,2%.
No sector da Indústria Transformadora, das 117 empresas planificadas, foram cobertas pelo
estudo 103, correspondentes a 88%.
Deve-se referir, contudo, que não se apurou a proveniência sectorial de 5 empresas por falta de
registo. A tabela abaixo ajuda a interpretar melhor os dados obtidos.
A agricultura é o sector com o reduzido número de empresas cobertas pelo estudo (40),
comparado com os restantes sectores que possuem 78 e 103 empresas de Construção Civil e
Indústria Transformadora, respectivamente. Embora os dados não possam ser generalizados,
eles dão, contudo, uma suspeita de que o sector da Agricultura não constitui opção dos
investidores no país. Em contrapartida, a Indústria Transformadora apresenta maior número de
empresas.
O estudo sobre o nível de cumprimento das normas internacionais e nacionais nas empresas
públicas e privadas de Moçambique e ainda sobre HST exigiu, como referimos, a recolha de
dados aos recintos das empresas, aos gestores de empresas, representantes dos sindicatos
ou associações dos trabalhadores da empresa; representantes provinciais dos sindicatos ou
associações dos trabalhadores da província; secretário-geral de sindicatos ou associação dos
trabalhadores; representante provincial dos empregadores (CEP) e inspectores provincial e
geral do trabalho. Assim, os dados recolhidos a estas entidades ou fontes serão apresentados
seguindo a ordem das dimensões criadas para o efeito, que respondem ao problema e aos
objectivos do estudo, designadamente:
1. Formas de estudo, divulgação, controlo e implementação de documentos normativos;
2. Formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST;
3. Disponibilidade e uso de equipamento ou meios de prevenção e protecção no trabalho;
4. Formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho.
Representante da Empresas,
Representante da Empresas, Construção, 20.6%
Industria Tranformadora, 20.0% Representante da Empresas, Total,
19.3%
Representante da Empresas,
Agricultura, 15.4% Representante Trabalhadores,
Construção, 15.0%
Representante Trabalhadores,
Industria Tranformadora, 13.9%
Representante Trabalhadores,
Total, 12.2%
Representante Trabalhadores,
Agricultura, 0.0%
Representante Trabalhadores Representante da Empresas
Os dados obtidos dão uma clara indicação de que a divulgação dos normativos constitui ainda
um desafio nas empresas inquiridas dos sectores em estudo.
Por seu turno, os (3) representantes dos empregadores (CEP) confirmaram, igualmente, a
realização de estudos de documentos normativos nas instituições que dirigem e ainda nas
empresas, em especial os documentos sobre HST.
Os dados recolhidos dão uma indicação clara de que o envolvimento dos trabalhadores não
constitui uma prática das poucas empresas que possuem o plano estratégico para o estudo
e cumprimento das normas que regem o funcionamento das empresas e sua relação com os
trabalhadores, em especial sobre HST.
Fazendo uma comparação de dados na perspectiva dos gestores de empresas, pode-se constatar,
igualmente, que a principal causa do incumprimento das normas é a falta de conhecimento,
como se pode confirmar no gráfico abaixo, com 46,7%, que ajuda a ilustrar melhor os dados.
Indústria
Agricultura Construção Civil Total
Transformadora
Trabalhadores que atenderam a
0,0% 17,7% 21,3% 16,4%
cursos sobre HST
Trabalhadores que atenderam a
0,0% 7,6% 13,8% 9,0%
cursos de actualização realizados
Algumas empresas agrícolas apenas realizam cursos sobre os primeiros socorros, correspondente
a 10%.
Comparando os dados dos representantes dos trabalhadores com os dos (189) gestores de
empresas, pode-se constatar que há ligeiras subidas de números, mas todos abaixo de 50%.
Senão vejamos: em todos os 3 sectores, 19,3% afirmaram que realizam estudo de documentos
de normas sobre HST. Igual número (19,3%) afirmou realizar cursos de actualização. Igualmente,
19,3% afirmaram existir um técnico que responde por HST e, finalmente, 42,8% corresponde
aos gestores que afirmaram realizar capacitações sobre riscos.
Fazendo uma análise global dos dados recolhidos quer aos representantes dos trabalhadores
quer ainda aos gestores de empresas sobre a formação, actualização dos trabalhadores em
matérias de HST, conclui-se que ainda não foi criada nas empresas uma cultura de formação
e actualização dos trabalhadores em matérias de HST, o que pode propiciar vários riscos de
acidentes de trabalho. O gráfico abaixo ilustra melhor a situação de formação e actualização dos
trabalhadores em matérias de HST, por sectores de actividades e na perspectiva dos gestores.
Frequência Percentagem
Formados em primeiros socorros 62 32,8%
Não formados em primeiros socorros 59 31,2%
Não respondem 68 35,9%
Total 189 100%
Frequência Percentagem
Existem comissões de HST 30 15,9%
Não existem comissões de HST 83 43,9%
Não responde 76 40,2%
Total 189 100,0%
A periodicidade de encontros das comissões de HST varia de empresa para empresa. Os dados
recolhidos aos gestores e aos representantes dos trabalhadores indicam maior percentagem
para as comissões que se reúnem quinzenalmente. O gráfico comparativo de dados ilustra
melhor a constatação.
Como se pode observar no gráfico acima, de um total de 187 gestores apenas 30% confirmaram
a existência de um código de conduta, contra 15% que confirmaram a sua participação na
elaboração deste documento. Por outro lado, dos 189 representantes dos trabalhadores, 34%
confirmaram a existência de um código de conduta nas suas empresas e 12,7 % confirmaram a
sua participação na elaboração deste documento.
A lista contendo a totalidade dos aspectos que devem ser melhorados pode ser vista no Anexo
10 do presente relatório. Deve-se sublinhar, contudo, que há evidências de que a criação de
comissões de segurança no trabalho não é uma prática generalizada nas empresas. Foi por isso
apontada na lista de aspectos que devem ser melhorados.
Gráfico 11: Uso de uniforme e equipamento pelos trabalhadores (versão dos gestores)
Fazendo uma comparação com os dados recolhidos a 189 representantes dos trabalhadores,
observa-se que aproximadamente 84,5% de empresas possuem uniforme e equipamento de
trabalho e 66,3% disponibilizam aos trabalhadores. Destes, 50,3% usam ao longo do exercício
das suas actividades laborais. O gráfico abaixo ilustra melhor a situação.
Entre outros tipos de riscos relatados por (187) gestores, destacam-se: produtos tóxicos,
produtos químicos, calor do forno, corte por serrotes, vidro, ou outras máquinas, poeiras,
radiações, ruídos ou vibrações e outros. O Anexo 13 apresenta a lista de elementos de risco ao
trabalhador.
Frequência Percentagem
Foram tratados e não indemnizados 2 1,1%
Foram tratados e totalmente indemnizados 16 8,5%
Foram tratados e parcialmente indemnizados 40 21,3%
Foram tratados e despedidos 2 1,1%
Outros 62 33,6%
Foram tratados e reintegrados 4 2%
Não sabe 3 1,6%
Nunca houve acidente 60 32%
Total 187 100%
7.4.3. Período que se leva para a indemnização dos trabalhadores que sofreram
acidente
O tempo que se leva para indemnizar os trabalhadores que se envolveram em acidentes de
trabalho varia em função da natureza e/ou gravidade do acidente. Para os casos relatados pelos
(187) gestores de empresas, aponta-se o período mínimo de 2 meses e máximo de 12 meses. A
tabela abaixo ilustra melhor a situação.
Tabela 12: Tempo que se leva para a indemnização dos trabalhadores que sofreram acidentes
Frequência Percentagem
Ainda não se verificou 3 1,6%
Menos de 2 meses 7 3,7%
Menos de 4 meses 3 1,6%
Menos de 6 meses 18 9,6%
Menos de 1 ano 37 19,8%
Mais de 1 ano 2 1,1%
Não sabe 117 62,5%
Total 187 100%
ii. Os mecanismos de divulgação das normas vigentes nas empresas variam de empresa para
empresa. Algumas empresas elaboram um plano estratégico para estudo e cumprimento
de documentos, principalmente relativos à HST. Outras planificam formações de curta
duração dos seus trabalhadores relativas a uma série de documentos incluindo os relativos
à HST, e ainda outras organizam sessões de estudos com os seus trabalhadores. Contudo,
tanto uma forma como a outra não constituem práticas generalizadas, consistentes,
muito menos permanentes por parte da maioria das empresas inquiridas. Apenas 20%
de empresas inquiridas confirmaram o estudo de documentos normativos com os seus
trabalhadores. O sector da agricultura é que realiza menos estudos de documentos
normativos;
iv. Os documentos ou matérias comuns que têm sido estudados nas empresas que
realizam estudos de documentos normativos compreendem: a Lei do trabalho; Formas e
Procedimentos de HST, Manual sobre Política de HST, Regulamentos internos, Formas de
prevenção de acidentes de trabalho;
vi. A elaboração de um código de conduta não é uma prática generalizada nas empresas
pesquisadas. Apenas 34%% confirmaram a existência de código de conduta nas suas
empresas;
viii. A criação de comissões de HST nas empresas ainda não constitui uma prática
generalizada. Apenas 15,9% dos trabalhadores confirmaram a criação de comissões de
HST nas empresas. Recorde-se que, nos termos do artigo 217, dos pontos 1 e 2 da Lei n.º
23/207, de 1 Agosto, (Lei do Trabalho), recomenda-se a criação de comissões de Segurança
no Trabalho que integrem representantes dos trabalhadores e do empregador. Todavia,
a Lei não especifica os riscos de acidentes excepcionais e não se refere ao número de
membros que devem constituir as comissões de HST, bem como as suas qualificações
específicas;
ix. Ainda não foi criada, nas empresas, uma cultura de formação e actualização dos
trabalhadores em matérias de HST, o que pode propiciar vários riscos de acidentes no
trabalho. Senão vejamos: apenas 19.3% de empresas realizam cursos de actualização em
matérias de HST e 42% de empresas realizam formações sobre riscos;
xi. A provisão de uniforme e equipamento de trabalho foi confirmada em 77,7% das 215
empresas inquiridas. Todavia, apenas 53,5% dos trabalhadores possuem uniforme e usam
sempre;
xii. Os trabalhadores dos 3 sectores de actividades sofrem riscos no exercício das suas
actividades laborais, dos quais se destacam mais: os riscos físicos, com 34,4%; riscos por
acidentes, com 19,1%; riscos mecânicos e biológicos, com 13%. Por outro lado, estão
ainda sujeitos a outros ricos com produtos tóxicos, produtos químicos, calor do forno,
xiii. Os trabalhadores estão mais expostos a acidentes de viação com viaturas da empresa,
quedas sobre andaimes, corte por serrotes e/ou máquinas, lesões diversas, mordedura de
cobras, picadas de abelhas, entre outros;
xv. Das doenças comuns relacionadas com o trabalho, destacam-se dores de cabeça e tosse.
Há outras doenças como malária, diarreias e HIV/Sida que foram mencionadas, apesar de
não estarem directamente relacionadas com o trabalho;
xvi. A comunicação de casos de acidentes de trabalho não tem sido feita aos empregadores,
sempre que ocorrem, por parte de alguns representantes dos trabalhadores. Por outro
lado, alguns empregadores, igualmente, não comunicam os acidentes à inspecção, como
se recomenda;
As empresas públicas e privadas estão longe de cumprir, na sua totalidade, as leis vigentes
sobre Higiene e Segurança no Trabalho, nos sectores da Agricultura, Construção Civil e Indústria
Transformadora de Maputo Cidade, Maputo Província, Beira, Tete, Nacala e Pemba, devido à
falta de conhecimento das normas, negligência e/ou falta de vontade dos empregadores e
trabalhadores, estimulado pela fragilidade nos mecanismos de fiscalização, responsabilização
constantes e permanentes, pelas entidades competentes, a diferentes níveis.
iii. Os gestores de empresas devem criar comissões de Saúde e Segurança no Trabalho que
integrem representantes dos trabalhadores;
iv. Os gestores de empresas devem criar e cumprir um plano de formação inicial e contínua
dos trabalhadores sobre matérias essencialmente relacionadas com HST;
v. Os gestores de empresas devem criar códigos de conduta. No processo da elaboração
destes documentos devem integrar os representados os trabalhadores;
iii. Os representantes dos sindicatos de níveis provincial e nacional devem ser interventivos e
persuasivos sobre os representantes dos trabalhadores das empresas e sobre os gestores
para que sejam criados mecanismos de estudo de comprimento dos normativos, pois só
assim é que os trabalhadores poderão defender-se em casos de falta de observância e
respeito de um dos seus direitos por parte do patronato;
iv. Os representantes dos trabalhadores nas empresas devem influenciar os seus colegas
para o uso de uniforme e equipamento ao longo das jornadas de trabalho;
vii.Os representantes dos trabalhadores devem exigir que as indemnizações por invalidez
total ou parcial sejam efectuadas dentro dos parâmetros legais.
ii. Sugere-se que o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social estude mecanismos
que garantam a criação de comissões de HST em todas as empresas;
iii. O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social deve estudar mecanismos que
permitam equipar os inspectores de trabalho de equipamento especializado para a
medição do nível de gases poluentes nas empresas; poluição sonora; poluição de rios,
etc.;
AMARO,A.PÓVOA,A.,&MACEDO,L.(2005:1).Aartedefazeroquestionário.Acedidoem3deFevereiro
de 2009, em:http://www.google.pt/search?hl=pt-BR&q=question%C3%A1rio&aq=f&oq=
Gil, A.C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ª ed. São Paulo: Atlas.
KETELE, J. M. & ROEGIERS, X. (1999). Metodologia da recolha de dados. Lisboa: Instituto Piaget.
LUDKE, M. & André, M.E.D.A. (1986). Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo:
Editora Pedagógica e Universitária.
YIN, R.K. (2001). Estudo de caso: Planejamento e métodos (Trad. D. Grassi). Porto Alegre.
Bookman. (publicado originalmente em 1994).
47
ANEXOS
48
ANEXOS
Anexo 1: INQUÉRITO PARA O REPRESENTANTE DOS SINDICATOS OTM-CS/CONSILMO
/ASSOCIAÇÕES SINDICAIS DOS TRABALHADORES DA EMPRESA
Nº do inquérito__________
Caro representante dos sindicatos OTM-CS, CONSILMO ou associação de trabalhadores
O presente inquérito insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto Sindical para a
Cooperação ao Desenvolvimento com objectivo de analisar o nível de cumprimento das normas
internacionais e nacionais ao nível das empresas públicas e privadas, sobre Higiene e Segurança no
Trabalho em Moçambique. Assim, solicita-se a sua contribuição.
Província____________________________ Distrito/Cidade_____________
Nome da empresa_______________________________
Data:___/____/ 2017 Há quanto tempo funciona a empresa? anos
Nome da Associação sindical _____________ ____________Sem nome 5 Afiliação: CONSILMO
5 OTM-CS 5 Outros 5
1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos
idade)
2.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações
concluidas)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bachar Licenci Mestrad
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª PhD
elato atura o
49
ANEXOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 Dias 3 Meses 6 Meses 1 Ano 2 Anos 3 Anos 4 Anos 5 ou
menos de mais
30 dias anos
50
ANEXOS
3.8. Já houve intervenção dos sindicatos na resolução de conflitos laborais na empresa, relacionados com HST?
Sim 5 Não 5
4.14. Qual foi o tratamento dado aos casos de trabalhadores que contraíram doenças de trabalho?
1. Foram indemnizados 5; 2 Foram tratados e indemnizados5; 3. Foram parcialmente indemnizados e
continuam a trabalhar5; 4. Foram suspensos 5; 5. Foram tratados e despedidos ao serviço 5 6.
Outro 5; Indique ___________________________________
4.15. Quanto tempo a Instituição leva para indemnizar um trabalhador em casos de acidente de trabalho ou
doença resultante do trabalho? Menos de 2 meses5: Menos de 4 meses5, Menos de 6 meses5; Menos
de um 1 ano5; Mais de 1 ano.
4.16. Qual foi o papel do sindicado na fiscalização e/ou apoio para obter indemnização aos trabalhadores
lesados?
__________________________________________________________________________________________
__________________________
51
ANEXOS
4.17. Mencione algumas boas práticas que se têm registado sobre HST:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_________________________________________
Fim
NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.
52
ANEXOS
Anexo 2: INQUÉRITO PARA O GESTOR DA EMPRESA OU REPRESENTANTE
Nº de telemóvel do gestor ou
representante________________________________________Data:___/____/ 2017
____________
Caro gestor ou representante da empresa,
O presente Inquérito por Entrevista insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto Sindical
para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS) e visa recolher dados sobre o nível de informação, formação e
organização da empresa no cumprimento das normas sobre Higiene e Segurança no Trabalho.
Nome da Unidade de
Produção/Empresa_____________________________________________________________________
Província________________________________________
Cidade/Vila_____________________________________________
Ano em que a empresa começou a funcionar__________________
Tipo de empresa: Pública Privada
Tipo de empresa: Agricultura Construção Civil Indústria Transformadora
Total de trabalhadores da empresa Mulheres Homens
2.3. Há quantos anos trabalha na actual função? (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos
53
ANEXOS
2.4. Função dentro da empresa: Gerente 5 Responsável dos Recursos Humanos 5 Outras funções 5
indique________________________________________________________________________________
3.1. Existem estudos regulares de documentos normativos sobre HST ? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5 Se sim, indique todos os documentos normativos que foram estudados:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_______________________________
3.2. Foram realizados cursos de actualização sobre matérias de HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
Se sim, quem organizou? Empresa 5 Sindicato 5 Outros 5 Não sabe, não responde 5
3.3. A direcção da empresa realiza formações/ capacitação/ palestras aos trabalhadores sobre os riscos a que são
expostos? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde 5; Se sim, indique quantas são realizadas ao longo do
ano?_______________ por ano.
3.4. A empresa dispõe de técnicos especializados que respondem por HST? Sim 5 Não 5 Não sabe,
não responde 5
Se Sim, indique o numero de Técnicos de HST existentes na Empresa_________________________
3.5. Indique o tipo de formação que os Técnicos de HST existentes na empresa tiveram:
Formado ao nível da empresa 5; Formado por uma entidade externa 5; Formação não certificada 5
3.6. 1 Qual foi a duração ou tempo de formação? Assinale a duração do curso na tabela abaixo.
1 2 3 4 5 6 7 8
Menos 1a2 3a6 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos ou
de 30 meses meses mais
dias
54
ANEXOS
4,1, A empresa tem um plano estratégico específico para o cumprimento das actividades relativas à HST? Sim
5 Não 5 ; Se sim como é que está estruturado? Assinale com X: Por planos semestrais 5 Por
planos trimestrais 5; por planos mensais 5; por planos quinzenais 5; Outros 5 Especifique
_________________________________________
4.1. A empresa efectua auditorias e/ou inspecções internas relativas à HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5; Se sim, com que frequência? Mais de uma vez por ano 5 Uma vez por ano5 Mais de uma
vez cada dois anos5 Uma vez por dois anos5 Depois de mais de dois anos5.
4.2. Será que a empresa tem equipamentos de prevenção e protecção colectivas de acidentes? Asisinate com X
todos os que existem: Redes de protecção 5; Sinalizadores de segurança (placas de advertência) 5;
Extintores de incêndios 5 Kits de primeiros socorros; Outros meios5, Indique
__________________________________________________________
4.3. Será que a direcção da empresa disponibilizou equipamentos adequados e/ou meios de protecção e segurança
individual ao trabalhador? Sim 5; Não 5; Parcialmente 5 ; Não sabe, não responde 5
4.4. Será que os trabalhadores usam sempre equipamento de Segurança e Protecção no Trabalho?
Sim 5; Nem todos5; Não usam 5 Não sabe, não responde 5
4.5. Os perigos/riscos têm sido avaliados de forma sistemática e documentada? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.6. A empresa responsabiliza os infractores sobre o incumprimento das normas ou sobre as infracções ou perigos
cometidos ligados à HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.7. A que tipo riscos os trabalhadores são mais expostos? Ruído/ Vibrações5 Produtos químicos 5
Radiações5 Calor/Frio 5 Bactérias/Viroses 5 Produtos tóxicos 5 Produtos
inflamáveis 5 Outros (especificar)
___________________________________________________________________
4.8. Existe um programa de prevenção de riscos profissionais? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.9. A direcção da empresa realiza formações aos trabalhadores em matérias de primeiros socorros? Sim 5
Não 5 Não sabe, não responde5
4.10. Existe código de boa conduta relativamente às matérias de Higiene e Segurança
no Trabalho? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde 5; Se sim, os representantes dos trabalhadores
participaram na sua elaboração? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde 5;
4.11. Em caso de acidente no trabalho como é feita a comunicação à Inspecção de Trabalho ?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________
4.12. Quantos casos de acidentes se registaram desde o início do funcionamento da empresa? Registe o
número de acidentes no intervalo correspondente:
1 2 3 4 5 6 7
Menos de 3 3a5 6 a 10 11 a 15 16 a 25 25 a 30 Mais de 30
casos casos casos casos casos casos casos
4.13. Indique o número de registos sobre os tipos de incapacidades e mortes que aconteceram durante o
tempo de existência da empresa.
55
ANEXOS
4.14. Que tipo de doenças ou acidentes relacionados com o trabalho foram registados?
__________________________________________________________________________________________
____________
__________________________________________________________________________________________
_____________
4.15. Qual foi o tratamento dado aos casos de trabalhadores que contraíram doenças ou que tiveram acidentes
no trabalho? 1. Foram indemnizados 5; 2 Foram tratados e indemnizados5; 3. Foram parcialmente
indemnizados e continuam a trabalhar5; 4 Foram suspensos 5; 5. Foram tratados e despedidos do serviço
5 6. Outro 5; Indique
______________________________________________________________________________________
_______________
4.16. Quanto tempo a instituição leva para indemnizar um trabalhador em casos de acidente de trabalho ou
doença resultante do trabalho? Menos de 2 meses5: Menos de 4 meses5, Menos de 6 meses5; Menos de
um 1 ano5; Mais de 1 ano.
4.17. Que outras doenças se registam com frequência entre trabalhadores da empresa? HIV/SIDA 5
Tuberculose 5 Cólera; Malária 5, Outras 5, Indique quais
4.18.
4.19. Mencione algumas boas práticas que se têm registado sobre HST?
Fim
NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.
56
ANEXOS
Anexo 3: GUIÃO DE OBSERVAÇÃO PARA O RECINTO DA EMPRESA
O presente Guião de Observação insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto
Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS), e visa recolher dados sobre as condições infra-
estruturais e/ou recursos que assegurem Higiene e Segurança no Trabalho ao nível da empresa.
Nome da Unidade de
Produção/Empresa_________________________________Província_____________
Cidade/Vila________________
Ano em que a empresa começou a funcionar__________________
1. A Empresa está localizada longe de residências, serviços ou outras instituições que possam ser
perturbadas pelo seu funcionamento? Sim Não
4. Quais são outros tipos de riscos observados ou provocados pela actividade da empresa?
1) Riscos biológicos5
2) Riscos ergonómicos5
3) Riscos físicos 5
4) Riscos mecânicos 5
5) Riscos de acidentes 5
6)
5. Existem medidas claras afixadas para o conhecimento de todos na prevenção de riscos?
Sim 5 Não 5
57
ANEXOS
NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.
58
ANEXOS
Anexo 4: INQUÉRITO PARA O REPRESENTANTE DOS SINDICATOS OTM-CS/CONSILMO/
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS DOS TRABALHADORES DA PROVÍNCIA
Nº do inquérito__________
Nome do inquiridor _______________________________________ Data:___/____/ 2017
Província____________________________ Distrito/Cidade_____________
Nome da Associação sindical _____________ ____________Sem nome 5 Afiliação: CONSILMO 5
OTM-CS 5 Outros 5
Nº da Associações sindicais existentes na
província_________________________________________________________________
Nº de telemóvel do inquirido __________
Número dos sindicalistas que trabalham na sua delegação sindical _______
Em quantas empresas provêm os membros?__________
1. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR SINDICAL
idade)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 dias 3 meses 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 ou
menos de mais
30 dias anos
2.3 Tem formação sobre HST? Sim 5 Não 5 : Qual foi a duração _________________
Se sim, quem organizou? Empresa 5 Sindicato 5 Outros 5 Não sabe, não responde 5
2.4 Há quantos anos trabalha como representante dos trabalhadores? (por favor, marque X ou ü num só
quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos
59
ANEXOS
60
ANEXOS
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Indique___________________________________________)
4.7. Já houve intervenção dos sindicatos na resolução de conflitos laborais relacionados com HST? Sim 5
Não 5 Se sim que tipo de
conflitos?______________________________________________________________________________
____
4.8. Como é que o sindicato a este nível influencia os sindicatos das empresas para a prevenção e resolução de
conflitos laborais? Através de visitas regulares às empresas 5 ; Através de solicitação de relatórios ao
sindicato/trabalhadores da empresa 5 ; Através de encontros com os trabalhadores das empresas 5;
Outras formas 5 indique__________________________________
4.9. Que aspectos têm sido levantados pelos trabalhadores sobre o conteúdo da legislação vigente que precisam
de ser alterados, integrados ou retirados?
__________________________________________________________________________
5.1. Como é que o sindicato se articula com os gestores e representantes das empresas sobre os assuntos de
HST? Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não
planificados5
5.2. Como é que o sindicato influencia os empregadores na resolução de conflitos sobre assuntos de HST?
Pode assinalar com X mais do que uma alternativa.
Através da negociação individual 5 Através da mediação 5 Através de insertação colectiva
5 Através greves5 Através solicitação de intervenção da Inspecção
do Trabalho5
Solicitação de Fórum de Consulta e Concertação Social 5; Outros 5 : Especifique
__________________________________________________________________________________________
_____________
5.1. Como é que o Sindicato Provincial influencia os sindicatos das empresas na prevenção e tratamento de
doenças profissionais? Através de visitas5; Através de palestras 5; Outras formas 5
(Indique______________________________ (aplicável apenas ao sindicato Provincial)
5.2. Qual tem sido a intervenção dos sindicatos no tratamento dos casos de trabalhadores que contraem doenças
ou acidentes de trabalho?
______________________________________________________________________________________
___________________
5.3. Qual foi o papel do sindicado na fiscalização e/ou apoio para obter indemnização aos trabalhadores
lesados?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________
5.4. Mencione algumas boas práticas que se tem registado sobre HST?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
________________________________________ Fim
61
ANEXOS
62
ANEXOS
Anexo 5: INQUÉRITO PARA O REPRESENTANTE DOS EMPREGADORES (CEP PROVINCIAL)
Nº do Inquérito________________________________
Nome do inquiridor
_______________________________________________________________________Data:___/____/ 2017
1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos
2.1. Tem formação em matérias de HST?: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )
Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5 Se sim, quanto tempo durou o curso mais
longo?
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 dias 3 meses 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 ou
menos mais
de 30 anos
dias
2.2. Há quantos anos trabalha como representante dos Empregadores (CTA) Nacional/Central? (por favor,
marque X ou ü num só quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos
2.3. O representante da empresa teve formação em matérias de Higiene e Segurança no Trabalho? Sim 5
Não 5 Se sim, qual foi a duração? _______________________
63
ANEXOS
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________________________
3.3. O CEP realiza formações do seu pessoal em matéria de HST Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
3.3.1. Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
3.4. O CEP organiza e realiza formações para os empregadores em matéria de HST? Sim 5 Não 5 Não
sabe, não responde5
3.4.1. Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
3.5. Os empregadores apresentam ao CEP assuntos referentes a HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
3.6. Como é que o órgão que representa empregadores (CEP) apoia, influencia e controla os representantes do
CTA provinciais na implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
• Através de visitas regulares às empresas 5
• Através de solicitação de relatórios das empresas 5
• Através de encontros com gestores das empresas 5
• Outras formas 5 indique__________________________________
3.7. Quais são as principais causas do incumprimento das normas vigentes sobre Higiene e Segurança no
Trabalho? Marque com X as possíveis causas que se seguem abaixo
1. 5 Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras (Indique
____________________________________________________)
3. 5 Negligência dos trabalhadores
4. 5 Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Indique___________________________________________)
3.8. Já houve intervenção de CEP na resolução de conflitos laborais relacionados com HST? Sim 5 Não 5
Se sim que tipo de
conflitos?______________________________________________________________________________
_____________
5.4 Como é que o CEP influencia os empregadores para a prevenção e resolução de conflitos laborais?
1. Através de visitas regulares às empresas 5
2. Através de solicitação de relatórios aos empregadores 5
3. Através de encontros com os empregadores 5
4. Outras formas 5 indique__________________________________
5.5 Como é que o CEP influencia os CEPs para a prevenção e resolução de conflitos laborais?
5. Através de visitas regulares às CEPs e empresas 5
6. Através de solicitação de relatórios aos CEPs 5
7. Através de encontros com os representantes dos CEPss 5
8. Outras formas 5 indique__________________________________
5.4 Que aspectos têm sido levantados pelos empregadores sobre o conteúdo da legislação vigente que precisam
de ser alterados, integrados ou retirados?
___________________________________________________________________________
4.1. O CEP tem um plano estratégico específico para o cumprimento das actividades relativas à HST? Sim 5
Não 5 ; Se
sim como é que está estruturado? Assinale com X: Por planos semestrais 5 Por planos trimestrais 5; por
planos mensais 5; por planos quinzenais 5; outros 5 Especifique __________________________
4.2. Existe um sistema de monitoria que permite avaliar a implementação das matérias sobre HST? ? Sim 5
Não 5
64
ANEXOS
Não sabe, não responde5
4.3. No CEP existe um sistema de análise dos riscos nas empresas? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.4. No CEP existe um sistema de monitoria dos acidentes de trabalho? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.5. O CEP tem técnicos especializados em matérias de HST Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.5.1. Se SIM quantos __________
4.6. Como é que o CEP se articula com os empregadores no cumprimento de acções sobre HST?
Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não planificados
4.7. Como é que o CEP se articula com os empregadores no cumprimento de acções sobre HST?
Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não
planificados
4.8. Como é que os representantes do CEP influencia os empregadores para a resolução de conflitos laborais
ligados à HST.
_______________________________________________________________________________
___________
4.9. Mencione alguma boa prática que se tem registado sobre HST?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________
Fim
NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.
65
ANEXOS
66
ANEXOS
Anexo 6: INQUÉRITO PARA O INSPECTOR PROVINCIAL DE TRABALHO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª Bacharelato Licenciatura Mestrado PhD
2.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações concluidas)
2.2. Formação sobre HST: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )
Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5 Se sim, quanto tempo durou o curso mais
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 dias 3 meses 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 ou
menos mais
de 30 anos
dias
longo?
2.2.1. Que matérias foram tratadas?
_______________________________________________________________________________________
___________________________
2.2.2. Quando é que obteve o último curso sobre HST? Data _____/____/_____
2.2.3. Em que medida as formações sobre HST foram úteis para a sua função de Inspector?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
2.2.4. Foram planificados outros cursos de actualização sobre matérias de HST?? Sim 5 Não 5
2.3. Há quantos anos trabalha como inspector de trabalho? (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos
1
67
ANEXOS
3.1. Como é que o inspector controla as empresas na criação de condições de (in)formação dos trabalhadores
para a implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
• Através de inspecções regulares às empresas 5
• Através de inspecções esporádicas depois de uma denúncia
• Através de relatórios das empresas 5
• Através de encontros com gestores das empresas 5
• Outras formas 5 indique__________________________________
3.1.1. O inspector tem um plano para visitas de inspecção às empresas? Sim 5 Não . Se sim, qual é a
regularidade das visitas planificadas?
1. 5Semanais; 2 5Mensais 3. 5Trimestral; 4 5Anual
3.1.2. Quantas empresas já foram inspeccionadas dentro do período mencionado no ponto
anterior?_________________________
3.1.3. Que dificuldades o inspector enfrenta no exercício das suas funções e como supera?_______________
___________________________________________________________________________________
3.2.As empresas realizam regularmente formações/estudos de normativos, sobretudo dos que regem sobre
Higiene e Segurança no Trabalho? Assinale com X a resposta
5 A minoria das empresas realiza estudos regularmente
5 A maioria das empresas não realiza estudos regularmente
5 A metade das empresas realiza estudos regularmente
5As empresas não realizam estudos de normativos
3.3. Que aspectos o legislador deve melhorar na área de HST?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
______________________________________________________
3.4. Na base da sua actividade de inspecção, quais são as principais causas do incumprimento das normas
vigentes sobre Higiene e Segurança no Trabalho que verificou? (Pode dar respostas múltiplas)
1. 5 Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras
3. 5 Negligência dos trabalhadores
4. 5 Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Explicar:___________________________________________)
3.1. De acordo com as suas inspecções, será que as empresas criaram medidas de segurança colectivas de
protecção e segurança no trabalho? A minoria de empresas 5 A maioria de empresas 5
4.6. De acordo com as suas inspecções, será que as empresas dão ocorrência imediata à inspecção, em caso
de acidente de trabalho ou doença ocupacional? A minoria de empresas 5 A maioria de empresas 5
68
ANEXOS
4.7. Que outras formas de divulgação de informação relativa aos acidentes de trabalho ou doenças profissionais
as empresas usam?
i. Relatório final indicando as causas da ocorrência do acidente registado? Sim 5 Não 5
ii. Afixando, mensalmente na vitrine da empresa, informação sobre os índices de sinistralidade para o
conhecimento dos trabalhadores? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.8. De acordo com as suas inspecções, será que os trabalhadores são dados oportunidade para apresentar
suas opiniões sobre implementação de uma medida ligada a HST na empresa?
Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.9. De acordo com as suas inspecções, será que a avaliação dos riscos na empresa obedece aos planos
definidos nos instrumentos normativos vigentes na empresa? Sim 5 Não 5 ; Não sabe, não responde5
4.10. De acordo com as suas inspecções, será que as empresas divulgam regulamente o mapa de risco e as
medidas preventivas a serem seguidas? Sim5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.11. De acordo com as suas inspecções será que as empresas dispõem de kits de primeiros socorros?
Sim5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.12. De acordo com as suas inspecções, será que as empresas têm trabalhadores treinados para intervenção
em primeiros socorros? Sim 5 Não 5
4.13. Quais as doenças mais comuns no seio dos trabalhadores relacionados com o trabalho, nos seguintes
sectores?
• Empresas de Agrícolas (
Indique_______________________________________________________________________________
__)
• Empresas da indústria transformadora (
___________________________________________________________________________)
• Empresas de Construção Civil (
___________________________________________________________________________________)
4.14. De acordo com as suas inspecções que outras doenças se registam com frequência entre trabalhadores das
empresas? HIV/SIDA 5 Tuberculose 5 Cólera; Malária 5, Outras 5, indique
quais?__________________________________________
4.15. De acordo com as suas inspecções qual é o tratamento que as empresas dão aos casos de trabalhadores
que contraíram doenças ou acidentes de trabalho?
• Foram indemnizados 5; Foram tratados e indemnizados5;
• Foram parcialmente indemnizados e continuam a trabalhar5;
• Foram suspensos 5; Foram tratados e despedidos ao serviço 5
Outros________________________
4.16. Mencione algumas boas práticas que se tem registado sobre HST?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________
FIM
NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.
69
ANEXOS
70
ANEXOS
Anexo 7: INQUÉRITO PARA O REPRESENTANTE CENTRAL DOS SINDICATOS OTM-CS/CONSILMO/
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS DOS TRABALHADORES
Nº do inquérito__________
Nome do inquiridor _______________________________________ Data:___/____/ 2017
Caro representante dos sindicatos OTM-CS, CONSILMO ou associação de trabalhadores central
O presente inquérito insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto Sindical para a
Cooperação ao Desenvolvimento com objectivo de analisar o nível de cumprimento das normas
internacionais e nacionais ao nível das empresas públicas e privadas, sobre Higiene e Segurança no
Trabalho em Moçambique. Assim, solicita-se a sua contribuição.
idade)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 Dias 3 Meses 6 Meses 1 Ano 2 Anos 3 Anos 4 Anos 5 ou
menos de mais
30 dias anos
2.3 Tem formação sobre HST? Sim 5 Não 5 : Qual foi a duração _________________
Se sim, quem organizou? Empresa 5 Sindicato 5 Outros 5 Não sabe, não responde 5
2.4 Há quantos anos trabalha como representante dos trabalhadores? (por favor, marque X ou ü num só
quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
+de 20
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30
anos
71
ANEXOS
4.2. O sindicato organiza na sede nacional estudos dos documentos normativos sobre HST? Sim 5 Nem
sempre 5 Não 5 Não sabe, não responde 5; Se SIM, quando foi realizado a último
estudo/análise ? Mês__/ Ano______
4.3. Indica todos os documentos normativos que foram estudados/analisados:
______________________________________________________________________________________
________________
______________________________________________________________________________________
_________________
4.4. O sindicato realiza formações do seu pessoal em matéria de HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5: Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
4.5. O sindicato central organiza e realiza formações para os trabalhadores em matéria de HST? Sim 5
Não 5 Não sabe, não responde5Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/
Ano______
4.6. O representante do sindicato central tem conhecimento sobre se trabalhadores das empreses apresentam aos
sindicatos locais ou associações de trabalhadores preocupações sobre HST ? Sim 5 Não 5 Não sabe,
não responde5
4.7. Quais são as principais causas do incumprimento das normas vigentes sobre Higiene, Saúde e Protecção no
Trabalho? Marque com X as possíveis causas que se seguem abaixo
1. 5Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras (Indique
____________________________________________________)
3. 5Negligência dos trabalhadores
4. 5Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Indique___________________________________________)
4.8. Já houve intervenção dos sindicato central na resolução de conflitos laborais relacionados com HST? Sim
5 Não 5 Se sim que tipo de
conflitos?__________________________________________________________________________
5.9 .Como é que o sindicato central influencia os sindicatos provinciais e das empresas para a prevenção e
resolução de conflitos laborais?
1. Através de visitas regulares às empresas5
2. Através de solicitação de relatórios ao sindicato/trabalhadores da empresa 5
3. Através de encontros com os trabalhadores das empresas 5
4. Outras formas 5 indique__________________________________
5.10. Que aspectos têm sido levantados pelos trabalhadores sobre o conteúdo da legislação vigente que
precisam de ser alterados, integrados ou retirados?
____________________________________________________________________
5.1. A sua delegação tem um plano estratégico específico para o cumprimento das actividades relativas à HST?
Sim 5 Não 5 ; Se sim como é que está estruturado?
Assinale com X: Por planos semestrais 5 Por planos trimestrais 5; por planos mensais 5; por planos
quinzenais 5; outros 5 Especifique __________________________
Existe um programa sindical de promoção e supervisão da saúde dos trabalhadores? Sim 5 Não 5 Não
sabe, não responde5
5.1. Existe um sistema de monitoria que permite avaliar a implementação em matéria de HST? ? Sim 5 Não
5 Não sabe, não responde5
5.2. O representante do sindicato central efectua visitas de monitorização sobre os aspectos de HST nas delegações
provinciais e/ ou nas empresas? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
72
ANEXOS
5.3. O representante do sindicato central tem conhecimento da existência de um sistema de análise dos riscos nas
empresas? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
5.4. O representante do sindicato central tem conhecimento da existência de monitoria dos acidentes de trabalho?
Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
5.5. O sindicato central tem técnicos especializados em matérias de HST Sim 5 Não 5 Não sabe,
não responde5; Se SIM quantos __________
5.6. Como é que o seu sindicato apoia, influencia e controla a criação de condições de (in)formação dos
trabalhadores para a implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
(pode dar mais de uma resposta)
1. Através de visitas regulares às empresas5
2. Através de solicitação de relatórios ao sindicato/trabalhadores da empresa 5
3. Através de encontros com os trabalhadores das empresas 5
4. Outras formas 5 indique__________________________________
5.7. O sindicado organiza encontros com os trabalhadores da sede central sobre assuntos da implementação das
normas de HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
5.8. Qual é a regularidade de encontros que tem tido com os trabalhadores? Mensais5; Trimestrais5;
Semestrais5; Anuais 5
6. RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
6.1. Como é que o sindicato central se articula com o sindicato provincial, gestores e representantes das
empresas sobre os assuntos de HST? Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ;
Através de encontros não planificados5
6.2. Como é que o sindicato central influencia os empregadores na resolução de conflitos laborais sobre
assuntos de HST? Pode assinalar com X mais do que uma alternativa
.Através da negociação individual 5 Através da mediação 5 Através da concertação colectiva 5
7.1. Como é que o Sindicato Nacional influencia os sindicatos Provinciais na prevenção e tratamento de doenças
profissionais? Através de visitas5; Através de palestras 5; Outras formas 5
(Indique______________________________(aplicável apenas ao sindicato central)
7.2. Como é que o Sindicato Provincial influencia os sindicatos das empresas na prevenção e tratamento de
doenças profissionais? Através de visitas5; Através de palestras 5; Outras formas 5
(Indique______________________________ (aplicável apenas ao sindicato Provincial)
7.3. Qual tem sido a intervenção dos sindicatos no tratamento dos casos de trabalhadores que contraíram
doenças ou acidentes de trabalho?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________________________
7.4. Qual foi o papel do sindicado na fiscalização e/ou apoio para obter indemnização aos trabalhadores
lesados?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________
7.5. Mencione algumas boas práticas que se tem registado sobre HST?
______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Fim
73
ANEXOS
74
ANEXOS
Anexo 8: INQUÉRITO PARA O PRESIDENTE DO CTA / REPRESENTANTE NACIONAL DOS
EMPREGADORES
N.º do Inquérito________________________________
Nome do inquiridor
__________________________________________________________________________
Data:___/____/ 2017
2.1. Tem Formação em matérias de HST?: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )
Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5Se sim, quanto tempo durou o curso mais longo?
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 dias 3 meses 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 ou
menos mais
de 30 anos
dias
2.2. Há quantos anos trabalha como representante dos empregadores (CTA) Nacional/Central? (por favor,
marque X ou ü num só quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos
2.3. O representante da empresa teve formação em matérias de Higiene e Segurança no Trabalho? Sim 5
Não 5 Se sim, qual foi a duração? _______________________
75
ANEXOS
3.1. O CTA faz estudos dos documentos normativos sobre HST? Sim 5 Nem sempre 5 Não 5
Não sabe, não responde 5
1.1.1. Se SIM, quando foi realizado a último estudo? Mês__________/ Ano______
5.4 Como é que o CTA influencia os CEPs e aos empregadores para a prevenção e resolução de conflitos
laborais?
1.Através de visitas regulares às empresas5
2.Através de solicitação de relatórios aos empregadores 5
3.Através de encontros com os empregadores 5
4.Outras formas 5 indique__________________________________
5.5 Como é que o CTA influencia e apoia os CEPs para a prevenção e resolução de conflitos laborais?
5. Através de visitas regulares às CEPs e empresas5
6. Através de solicitação de relatórios aos CEPs 5
7. Através de encontros com os representantes dos CEPss 5
8. Outras formas 5 indique__________________________________
5.4 Que aspectos têm sido levantados pelos empregadores sobre o conteúdo da legislação vigente que precisam
de ser alterados, integrados ou retirados?
___________________________________________________________________________
4.1. O CTA tem um plano estratégico específico para o cumprimento das actividades relativas à HST? Sim 5
Não 5 ; Se
76
ANEXOS
sim como é que está estruturado? Assinale com X: Por planos semestrais 5 Por planos trimestrais 5; por
planos mensais 5; por planos quinzenais 5; outros 5 Especifique __________________________
4.2. Existe um sistema de monitoria que permite avaliar a implementação das matérias sobre HST? ? Sim 5
Não 5
Não sabe, não responde5
4.3. No CEA existe um sistema de análise dos riscos nas empresas? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.4. No CEP existe um sistema de monitoria dos acidentes de trabalho? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.5. O CTA tem técnicos especializados em matérias de HST Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.5.1. Se SIM quantos __________
4.6. Como é que o CTA se articula com os CEPs e empregadores no cumprimento de acções sobre HST?
Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não planificados
4.7. Como é que o CTA se articula com os CEPs e empregadores no cumprimento de acções sobre HST?
Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não
planificados
4.8. Como é que os representantes do CTA influencia os representantes dos CEP para a resolução de conflitos
laborais ligados à HST.
_______________________________________________________________________________
___________
4.9. Mencione alguma boa prática que se tem registado sobre HST?
______________________________________________________________________________________
________________________________________________________
FiM
77
ANEXOS
78
ANEXOS
Anexo 9: INQUÉRITO PARA O Inspector-geral DO TRABALHO
Nome do inquiridor _______________________________________ Data:___/____/ 2017 Nº do
inquérito___________
Nº de telemóvel do Inspector do
Trabalho____________________________________________________________
Quantas empresas registadas existem no país? Quantas Públicas? Quantas Privadas?
Nº de empresas: Agricultura Construção Civil Indústria Transformadora
79
ANEXOS
3.1. Como é que o inspector controla as empresas na criação de condições de (in)formação dos trabalhadores
para a implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
• Através de inspecções regulares às empresas5
• Através de inspecções esporádicas depois de uma denúncia
• Através de relatórios das empresas 5
• Através de encontros com gestores das empresas 5
• Outras formas 5
indique____________________________________________________________
3.1.1. O inspector tem um plano para visitas de inspecção às Inspecções provinciais de trabalho? Sim 5
Não . Se sim, qual é a regularidade das visitas planificadas?
1. 5Semanais; 2 5Mensais 3. 5Trimestral; 4 5Anual
3.1.2. Quantas inspecções provinciais de trabalho já foram inspeccionadas dentro do período mencionado
no ponto
anterior?________________________________________________________________________
____________
3.1.3. Que dificuldades o inspector enfrenta no exercício das suas funções e como supera?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
__________________________
3.2.O Inspector tem informação sobre se as empresas do país realizam regularmente formações/estudos de
normativos, sobretudo dos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho? Assinale com X a resposta
5 A minoria das empresas do país realiza estudos regularmente
5 A maioria das empresas do país realiza estudos regularmente
5 A metade das empresas do país realiza estudos regularmente
5As empresas do país não realizam estudos de normativos
3.3. Que aspectos o legislador deve melhorar na área de HST?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________
3.4. Na base da sua actividade de inspecção, quais são as principais causas do incumprimento das normas
vigentes sobre Higiene e Segurança no Trabalho que verificou? (Pode dar respostas múltiplas)
1. 5Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras
3. 5Negligência dos trabalhadores
4. 5Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Explicar:___________________________________________)
80
ANEXOS
4.3 Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se os trabalhadores usam sempre equipamento de
Segurança e Protecção no Trabalho? Sim 5; Nem todos 5; Não usam 5 Não sabe, não responde 5
4.4. Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se as empresas do país têm um código de conduta
relativamente às matérias de higiene e segurança no trabalho? Sim 5 Não 5; Não sabe, não responde 5
4.4.1 Se sim, os representantes dos trabalhadores participaram na sua elaboração? Sim 5 Não 5; Não
sabe, não responde 5
4.5. Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se as empresas criaram medidas de segurança
colectivas de protecção e segurança no trabalho? A minoria de empresas 5 A maioria de empresas 5
4.6. Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se as empresas do país dão ocorrência imediata às
inspecções provinciais, em caso de acidente de trabalho ou Doença Ocupacional ? A minoria de empresas 5
A maioria de empresas 5
4.7. Que formas de divulgação de informação relativa aos acidentes de trabalho e doenças profissionais o
Ministério de Trabalho usa?
i. Relatório final indicando as causas da ocorrência do acidente registado? Sim 5 Não 5
ii. Cartazes e/ou panfletos Sim 5 Não 5
4.8. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, será que a avaliação dos riscos nas empresas do
país obedece os planos definidos nos instrumentos normativos vigentes? Sim 5 Não 5 ; Não sabe, não
responde5
4.9. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, será que as empresas divulgam regulamente o
Mapa de risco e as medidas preventivas a serem seguidas? Sim5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.10. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem será que as empresas do país dispõem de
Kits de primeiros socorros? Sim5 Não 5 Não sabe, não responde5
De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, será que as empresas do país têm trabalhadores
treinados para intervenção em primeiros socorros? Sim 5 não 5
4.11. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, que doenças mais comuns se registam no
seio dos trabalhadores relacionados com o trabalho, nos seguintes sectores?
• Empresas de Agrícolas (
indique___________________________________________________________________)
• Empresas de Industria transformadora (
Indique____________________________________________________)
• Empresas de Construam Civil(
indique__________________________________________________________________)
4.12. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, que outras doenças se registam com frequência
entre trabalhadores das empresas? HIV/SIDA 5 Tuberculose 5 Cólera ; Malária 5, Outras 5, indique
quais?____________________________________________________
4.13. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, qual é o tratamento que as empresas dão
aos casos de trabalhadores que contraíram doenças ou acidentes de trabalho?
• Foram indemnizados 5; Foram tratados e indemnizados5;
• Foram parcialmente indemnizados e continuam a trabalhar5;
• Foram suspensos 5; Foram tratados e despedidos ao serviço 5
Outros________________________
4.14. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, mencione algumas boas práticas que se tem
registado no país sobre HST?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
FIM
NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.
81
ANEXOS
82
Anexo 10: Documentos normativos estudados
ANEXOS
Frequência Percentagem
Não responde 159 85,0
Apenas praticas regular 1 ,5
Avaliação de saúde e segurança no trabalho 1 ,5
Como prevenir acidentes, em que momento deve aplicar os 1 ,5
equipamentos de suporte.
Existem mas estão com uma empresa externa que faz os estudos e 1 ,5
palestras
Existem mas sob a responsabilidade do técnico de HST e encontra-se 1 ,5
de ferias
Higiene e segurança 1 ,5
Lei Mãe de Moçambique 2 1,1
Lei de trabalho e Normas 9001 1 ,5
Lei de trabalho e politica de HST 1 ,5
Lei de trabalho, Manual de HST. 1 ,5
Lei de trabalho, Politica de HST 1 ,5
Lei do trabalho 3 1,6
Leis sobre o meio ambiente 1 ,5
Limpeza, assiduidade, regulamentação 1 ,5
Manual e politica de HST 1 ,5
N/A 2 1,1
Politica interna sobre HST Lei de trabalho, Manual de procedimentos 1 ,5
Politica sobre HST 2 1,1
Politicas de segurança 1 ,5
Preenchimento de fichas 1 ,5
Segurança, equipamento 1 ,5
Sistema de gestão de higiene 1 ,5
Tem um programa de estudo de legislação e HST, tem sido o objecto 1 ,5
desse programa
Total 187 100,0
83
ANEXOS
84
Anexo 11: Área de HST que devem ser melhoradas
ANEXOS
Frequência Percentagem
Valida 84 44,4
Prevenção de Acidentes 4 1,6
Área de manutenção, fina 1 ,5
capacitação em meteria de 1 ,5
Controle de informação 1 ,5
deve ser melhorada na ar 1 ,5
Divulgação da Lei 1 ,5
Duração do período para 1 ,5
Equipamentos novos por a 1 ,5
Falta de conhecimento 1 ,5
Faltas 1 ,5
Fiscalização 12 6,3
Fiscalização e indemniza 1 ,5
Fiscalização e participa 1 ,5
Indemnizações 1 ,5
Indemnizações e lesões 1 ,5
Inspencção colectiva 1 ,5
Lei de trabalho 1 ,5
Lei do trabalho 1 ,5
Lesões 1 ,5
melhorar nas todas as ar 1 ,5
Muitas formações para me 1 ,5
N criação da comissão 1 ,5
na área da fabricação de 1 ,5
Na área de manutenção 1 ,5
Na distribuição de equipa 1 ,5
Criar comissões de segurança 4 1,6
Não 1 ,5
Não conhece a lei 1 ,5
Não conhece a lei de HST 3 1,6
Não sabe 4 2,1
Não sabe 1 ,5
Não sobe por falta de co 1 ,5
Não te informação sobre 1 ,5
Nenhum 1 ,5
Nenhuma 36 19,0
nenhuma área 1 ,5
Nenhuma, porque nunca co 1 ,5
Nunca teve acesso a lei 1 ,5
Penalização 1 ,5
85
ANEXOS
Penalizações 1 ,5
Por enquanto nada 2 1,1
Por enquanto não 1 ,5
Por enquanto nada 1 ,5
Prevenção 1 ,5
Sansões dos trabalhadores 1 ,5
Sem Melhorias 1 ,5
Tempo de prevenção de um 1 ,5
Tempo para distribuição 1 ,5
Tipos de acidentes 1 ,5
todas estão melhoradas 1 ,5
Total 189 100,0
86
Anexo 12: Sinalizadores e equipamento para a prevenção de acidentes
ANEXOS
Frequencies Percentagem
94 50,3
Extintores de incêndios 1 ,5
Extintor de incêndios 12 6,4
Extintor de incêncdios 1 ,5
Extintores 1 ,5
Extintores de incedio 6 3,2
Extintores de incedios 2 1,1
Extintores de incêndios 1 ,5
Extintores de incêndio 11 5,9
Extintores de incêndio 1 ,5
Extintores de incêndio 1 ,5
Kit de primeiros socorros 3 1,6
Kit de Primeiros Socorro 7 3,7
Kite de Primeiros socorros 13 7,0
Kits de primeiros socorros 1 ,5
Kits de primeiros socorros 2 1,1
kits de primeiros socorros 1 ,5
Placas de advertências 10 5,3
Placas de Advertencies 1 ,5
Placas de advertências 1 ,5
Placas de segurança 1 ,5
Placas de simples inform 1 ,5
Seguro de saúde 1 ,5
Sinalizadores de segurança 1 ,5
Sinalizador de segurança 2 1,1
sinalizadores de seguarança 1 ,5
sinalizadores de segurança 2 1,1
Sinalizadores de segurança 7 3,7
Tem baldes de areia e mo 1 ,5
Total 187 100,0
87
ANEXOS
88
Anexo 13: Elementos de risco ao trabalhador
ANEXOS
Elementos de risco Frequência percentagem
57 30,5
Adubo e Fertilizantes 1 ,5
Bactérias/Virosas 1 ,5
Bactérias/Viroses 2 1,1
Calo/Frio 1 ,5
Calor/Frio 1 ,5
Calor do forno 2 1,1
Calor. Frio 1 ,5
calor/Frio 1 ,5
Calor/frio 8 4,3
Calor/Frio 16 8,6
Calor/Frio e Vidros 1 ,5
Calor/frio Produtos táxi 1 ,5
Cólera 1 ,5
Color do forno 1 ,5
Cortes 2 1,1
Cortes através de serrota 1 ,5
Cortes com facas ou maquinas 1 ,5
Cortes com garrafas 1 ,5
Cortes de Faca 1 ,5
Cortes em maquinas 1 ,5
Curto-circuito devido ao 1 ,5
Desidratação; Poeiras de 1 ,5
Feridas e queimaduras 1 ,5
Instrumentos cortantes 1 ,5
Intoxicação 1 ,5
N/A 28 15,0
Produtos tóxicos 1 ,5
Poeira 1 ,5
Poeira devido a farinha 1 ,5
Poeira durante a prepara 1 ,5
Poeiras 5 2,7
Poeiras de cimento 2 1,1
Poeiras de farinha 2 1,1
Poeiras de inertes 1 ,5
Poeiras e desidratação 1 ,5
poeras 1 ,5
Poeiras 1 ,5
Produtos tóxicos 1 ,5
Produto químicos 1 ,5
Produtos inflamáveis 2 1,1
89
ANEXOS
Produtos Inflamáveis 1 ,5
Produtos quicos 1 ,5
Produtos químicas 1 ,5
Produtos químicos 4 2,1
Produtos Químicos 1 ,5
Produtos tóxicos 12 6,4
Produtos Tóxicos 1 ,5
Preditos tóxicos 1 ,5
Quedas e riscos de corte 1 ,5
Quedas, desabamentos 1 ,5
Radiações 6 3,2
Ruídos/Vibrações 1 ,5
Total 187 100,0
90
Anexo 15: Acidentes e doenças relacionados com o trabalho
ANEXOS
Frequência Percentagem
Valida 26 13,9
A informação e feita para a direcção distrital de Montepuez 1 ,5
Através de representante 1 ,5
Através de representantes 1 ,5
Através de uma minuta 1 ,5
Através de uma minuta feita de modo a comunicar 1 ,5
Comunica-se através da minuta escrita 1 ,5
Comunicação por escrito mas nunca houve 1 ,5
Comunicação por minuta; mas nunca Houve acidente 1 ,5
Comunicação por minuta; mas nunca Houve acidente na Instituição 1 ,5
Comunicam 1 ,5
Cortes, queda e lesões corporais 1 ,5
Directo 1 ,5
expendendo do tipo de acidente; caso seja necessário enviar uma nota 1 ,5
a inspecção comunicando o ocorrido
Faz-se uma minuta comunicando enquanto o trabalhador esta em 1 ,5
tratamento
N/A 11 5,9
Não 1 ,5
Não comunica 1 ,5
não costumam informar 1 ,5
Não sabe 1 ,5
Não Sabe 2 1,1
Não sabe que devia informar, mas nunca houve acidente do tipo grave 1 ,5
Não sabiam que devem comunicar 1 ,5
Não temos comunicação 1 ,5
Não, dado que nunca Houve nenhum acidente 1 ,5
No acto de pulverizar alguém escorregou e caiu e teve contacto com 1 ,5
produto na pele
Nunca aconteceu 1 ,5
Nunca Comunicamos 1 ,5
Nunca comunica 1 ,5
Nunca comunicaram 1 ,5
Nunca comunicaram a inspecção de trabalho, contudo informa INSS 1 ,5
Nunca fizemos 2 1,1
Nunca houve acidente de trabalho 6 3,2
Nunca houve acidente grave que necessitasse de comunicar. 1 ,5
Nunca houve acidente, eles fazem fiscalização de obras de outros 1 ,5
executores
Nunca houve acidente. 1 ,5
Nunca houve acidentes graves 4 2,1
91
ANEXOS
92
Anexo 15: Acidentes e doenças relacionados com o trabalho
ANEXOS
Frequência Percentagem
Valida 27 14,4
Acidente de viação com viaturas da empresa; o seguro e que 1 ,5
responsabiliza
Acidentes de viação sem danos humanos 1 ,5
Acidentes de viação 1 ,5
Ainda não houve 1 ,5
Cair do camião durante o transporte do algodão, cortes com laminas 1 ,5
Coluna e dores de cabeça 1 ,5
Contacto com os produtos de pulverização 1 ,5
Corte no pé mordedura de cobra picada co abelha e malaria 1 ,5
Corte, dores de cabeça, constipação, tuberculose, malaria e HIV/SIDA 1 ,5
Corte, Lesão e tosse 1 ,5
cortes 1 ,5
Cortes 1 ,5
Cortes com coreia 1 ,5
Cortes com faca durante o processamento de massa 1 ,5
Cortes com faca e lascas de lenha 1 ,5
Cortes com lasco de madeira e lesão 1 ,5
Cortes com limalhas 1 ,5
Cortes com madeira, cortes de maquinas 1 ,5
Cortes com Madeira. Lesões 1 ,5
Cortes com madeiras 1 ,5
Cortes com serra de madeira 1 ,5
Cortes e acidentes 1 ,5
Cortes e ferimentos ligeiros 1 ,5
Cortes e lesão 1 ,5
Cortes e tosse 1 ,5
Cortes na mão dores de coluna e malaria 1 ,5
Cortes no dedo 1 ,5
Cortes no dedo e Malaria 1 ,5
Cortes nos dedos 1 ,5
Cortes, Queimadas e quedas. 1 ,5
Constipação Ferimento 1 ,5
Cuidados com a vida 1 ,5
Constipação e dores nas articulações 1 ,5
Diarreia, malaria e sefalia 1 ,5
Doenças biológicas 1 ,5
Dores cabeça e coluna 1 ,5
Dores de articulações 1 ,5
Dores de cabeça 3 1,6
93
ANEXOS
94
ANEXOS
Nunca houve apenas cortes leves 1 ,5
Nunca houve acidentes 1 ,5
Perda dos membros na betoneira, Queda do andaime 1 ,5
Picada com madeira malaria 1 ,5
picadas de cobras e ferimentos 1 ,5
Problemas do peito e malaria 1 ,5
Queda 1 ,5
QUEDA 1 ,5
Queda e lesões 1 ,5
queda fractura dores de cabeça e tuberculose 1 ,5
Queda, corte e tuberculose 1 ,5
Queda, dores de cabeça, Lesão corporal 1 ,5
Queda, fractura , lesão corporal e Fadiga 1 ,5
Queda, Fractura e dores de cabeça 1 ,5
Queda, lesões e tosse 1 ,5
Quedas e lesões 2 1,1
Quedas em andaimes e cortes 1 ,5
Quedas m andaimes e cortes 1 ,5
Quedas Partindo coluna 1 ,5
Quedas sem tacturas 1 ,5
Quedas; ferimentos lesões com martelos, escopros e outros 1 ,5
instrumentos.
Quedas; lesões com martelos e escopros. 1 ,5
Queimadas 1 ,5
Tem HIV e princípios da cegueira 1 ,5
Tosse e malaria 1 ,5
Tosse, cutipaca e lesão corporal 1 ,5
Tosse, fractura 1 ,5
Tuberculose 1 ,5
Tuberculose e acidentes 1 ,5
Zero 1 ,5
Total 187 100,0
95
ANEXOS
96
Anexo 16: Registo de boas práticas
ANEXOS
Valida 31 16,6
Aconselhamento 8 4,3
Aconselhamento sobre os riscos 1 ,5
Conceitualização dos trabalhadores e parceria com outras 1 ,5
empresas da mesma área
Controle rigoroso Deo uso de equipamento 1 ,5
Controle total e exclusivo de equipamentos de protecção 1 ,5
individual
Controle com as enxadas e iniciar o trabalho cedo de modo a 1 ,5
não se expor ao sol
Conversa com os trabalhadores 1 ,5
Cuidado 1 ,5
Cuidado e não trabalhar com telefone no 1 ,5
Distribuição de equipamentos 3 1,6
Distribuição de material 1 ,5
Distribuição do material 1 ,5
Evitar ir ao local ao trabalho em estado de embriagues e seguir 1 ,5
normas de trabalho
Fazer chegar a informação a classe de modo que eles 1 ,5
Fazer pessoas perceberem a importância de usar o 1 ,5
equipamento de protecção e ainda sensibiliza-los de modo a
evitar acidentes
Fiscalização permanente no uso de equipamentos 1 ,5
Fiscalização interna por parte de empregador e estar sempre 1 ,5
atento aos trabalhadores para o uso adequado dos Eis
Formação dos trabalhadores em HST 1 ,5
Limpeza 5 2,7
Malaria mas nunca houve acidente 1 ,5
N/A 18 9,6
Não poluir o meio ambiente e não queimar os resido sólidos 1 ,5
Não usa o telefone durante o trabalho 1 ,5
Nenhuma 16 8,6
Nenhuma boa pratica 4 2,1
Nenhuma boa pratica sendo falta de boa pratica 1 ,5
O comprimento no uso de EPI 1 ,5
Palestras 1 ,5
Para os que usam maquinas antes de logra deve sempre 1 ,5
verificar se maquina esta em condição ou não
Placas de advertência e perigo, EPI 1 ,5
Possibilitar o trabalhador de modo a prevenir os acedentes no 1 ,5
local de trabalho
Prenoção regular 1 ,5
Prevenção 26 13,9
97
ANEXOS
98
ANEXOS
Verificar as Maquinas antes da actividade 1 ,5
Total 187 100,0
99
ANEXOS
100