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UNIÃO EUROPEIA COMISSÃO CONSULTIVA DO TRABALHO

Saber para participar

Os Fóruns Tripartido de Consulta e de Concertação Social nas


Provincias para um Verdadéiro Diálogo Social

ESTUDO SOBRE
HIGIENE E SEGURANÇA NO
TRABALHO (HST) EM MOÇAMBIQUE

Azevedo B. B. Nhantumbo
Alexandre J. J Filipe
Bernardo C. D. Nhasengo

2017
Este documento foi elaborado com a participação financeira da União Europeia. O seu
conteúdo è da responsabilidade do ISCOS, não podendo, em caso algum, consederar-se que
reflecata a posição da União Europeia.

Título: Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho em Moçambique (HST)


Coordenação: Azevedo B. B. Nhantumbo
Autores: Azevedo
Azevedo B.
B.B.B.Nhantumbo;
Nhantumbo -Alexandre
AlexandreJ.J.J:JFilipe & Bernardo
- Filipe C. D.
& Bernardo C. Nhasengo
D. Nhasengo
Estudo sobre Higiene e Segurança
no Trabalho (HST) em Moçambique

Azevedo
Azevedo B. B.
B. B. Nhantumbo;
Nhantumbo Alexandre
- Alexandre J. J.
J -J:Filipe
Filipe&&Bernardo
BernardoC.
C. D. Nhasengo

2017
Resumo

O Instituto Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS) desenhou o projecto “Saber


para Participar”, com o co-financiamento da União Europeia, que visa reforçar a capacidade
do Governo e das parcerias sociais no uso do diálogo social como forma estratégica para a
prevenção e resolução de conflitos. Assim, realizou-se o presente estudo com o objectivo de
analisar o nível de cumprimento das normas internacionais e nacionais nas empresas públicas
e privadas de Moçambique com a finalidade de fornecer informações aos empregadores,
aos sindicatos e Governo, nos níveis provincial e central, a quem cabe a responsabilidade de
assegurar uma melhor compreensão e orientação de decisões sobre Higiene e Segurança no
Trabalho em Moçambique. Assim, em cumprimento dos Termos de Referência e do Projecto de
Investigação elaborados para o efeito, realizou-se um estudo metodologicamente qualitativo,
que integrou os métodos bibliográfico, documental e estudo de caso, no qual foram usadas as
técnicas de entrevista, questionário e observação para a recolha de dados, sobre uma amostra
global de 608 fontes, das quais 215 são empresas públicas e privadas e 393 são indivíduos
inquiridos, que compreendem: representantes de sindicatos ou associações dos trabalhadores
nacionais, provinciais e das empresas; representantes provinciais dos empregadores (CEP) e
inspectores provincial e geral do trabalho. O estudo contemplou a observação de recintos de
empresas (públicas e privadas) e recolheu dados nos sectores da Agricultura, Construção Civil
e Indústria Transformadora de Maputo Cidade, Maputo Província, Beira, Tete, Nacala/Nampula
e Pemba. Os dados recolhidos foram processados usando as Técnicas de Análise de Conteúdo
e de Procedimentos Estatísticos, com auxílio de pacotes informáticos respectivos (EXCEL e/ou
SPSS). Assim, as informações recolhidas e analisadas permitiram chegar à conclusão de que as
empresas públicas e privadas estão longe de cumprir, na sua totalidade, as leis vigentes sobre
Higiene e Segurança no Trabalho devido, essencialmente, à falta de conhecimento das normas
vigentes, estimulada pela fragilidade dos mecanismos de formação, fiscalização permanente,
responsabilização, pelas entidades competentes, a diferentes níveis.

Palavras ou expressões - chave: Cumprimento de normativos sobre Higiene e Segurança no


Trabalho

iii
ABSTRACT

The Trade Union Institute for Cooperation on Development (ISCOS) has designed the Saber para
Participar project, co-financed by the European Union, aimed at strengthening the capacity of
Government and social partnerships to use social dialogue as a strategic form for prevention
and conflict resolution. Thus, the current study was carried out with the objective of analyzing
the level of compliance with international and national standards at the level of public and
private companies in Mozambique. This is going to provide information to employers, trade
unions and government agencies at the provincial and central government levels who are
responsible for ensuring a better understanding and guidance of decisions on Health and
Safety at Work in Mozambique. Thus, in compliance with the Terms of Reference and the
Research Project designed for this purpose, a methodological qualitative study was carried out,
which integrated the bibliographic, documentary and case study methods. The techniques of
interview, questionnaire and observation were also used for a total sample of (608) from which
(215) are public and private company and ( 393) are representatives of National, Provincial
and company Trade Unions or Workers’ Associations, representatives of Employers (CEP) and
Provincial and General Inspectors of Labor. The study included the observation of thepublic
and private company’s enclosure and it has collected data in the Agriculture, Civil Construction
and Manufacturing sectors of Maputo City, Maputo Province, Beira, Tete, Nacala /Nampula
and Pemba. The collected data wereanalyzed through the Content Analysis Technique and
Statistical Procedures, with the use of (EXCEL and / or SPSS packages. Thus, the information
collected and analyzed allowed us to conclude that the public and private companies are far
from fully complying with the current norms or regulations on the Health and Safety at Work,
due to leck of knowledge stimulated by fragility in the mechanisms of supervision, constant
and permanent accountability by the competent authorities at different levels.

Key words: Compliance of the Health and Safety at Work Regulations

iv
SIGLAS E ABREVIATURAS

OIT - Organização Internacional do Trabalho

HST - Higiene e Segurança no Trabalho

ESG- Ensino Secundário Geral

IGT - Inspecção Geral do Trabalho

v
ÍNDICE
Resumo iii
ABSTRACT iv
SIGLAS E ABREVIATURAS v
1. INTRODUÇÃO 1
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO ESTUDO 3
3. PROBLEMÁTICA DO ESTUDO 5
3.1. Problema 6
3.2. Interrogações problemáticas 6
4. OBJECTIVOS DO ESTUDO 9
4.1. Objectivo geral 9
4.2. Objectivos específicos 9
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11
5.1. Legislação no contexto de Moçambique 12
5.1.1. Legislação antes da Independência Nacional 12
5.1.2. Legislação depois da Independência Nacional 12
6. ITINERÁRIO METODOLÓGICO 17
6.1. Abordagens, métodos e técnicas de recolha e de análise de dados 17
6.2. Amostra 17
6.3. Nível de cobertura das empresas 18
6.4. Nível de cobertura das empresas por sectores de actividade 19
6.5. Descrição da amostra pelas fontes e técnicas de recolha de dados 20
6.6. Principais etapas do estudo 21
6.7. Principais constrangimentos no processo de recolha e tratamento de dados 21
6.8. Ética da investigação 22
7. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS 23
7.1. Formas de estudo, divulgação, controlo e implementação de
documentos normativos 23
7.1.1. Diferentes estratégias de formação dos trabalhadores 23
7.1.2. Leitura de documentos normativos 23
7.1.2.1. Tipos de documentos estudados 24

vi
7.1.3. Plano estratégico para a materialização de acções sobre HST 24
7.1.4. Nível de envolvimento dos trabalhadores na concepção do plano estratégico 25
7.1.5. Causas do incumprimento das normas 25
7.1.6. Reacção dos sindicatos em caso do incumprimento das normas 27
7.1.7. Mecanismos de controlo das normas sobre HST 27
7.2. Formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST 28
7.2.1. Duração dos cursos sobre HST 29
7.2.2. Formação dos trabalhadores em primeiros socorros 29
7.2.3. Comissões de HST 30
7.2.4 Sobre a existência de código de conduta nas empresas 30
7.2.5. Áreas que devem ser melhoradas, relativas à HST 31
7.3. Disponibilidade e uso de equipamento ou meios de prevenção e
protecção no trabalho 31
7.3.1. Sobre a sinalização nos recintos das empresas relativas à HST 33
7.3.2. Sobre os riscos a que estão sujeitos os trabalhadores 33
7.4. Formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho 34
7.4.1. Acidentes e doenças relacionados com o trabalho 34
7.4.2. Tratamento de casos de acidentes e doenças relacionados com trabalho 34
7.4.3. Período que se leva para a indemnização dos trabalhadores que
sofreram acidente 35
7.4.4. Formas de comunicação em caso de acidente no trabalho 35
7.4.5. Intervenção dos órgãos provinciais e centrais na resolução de conflitos laborais 36
8. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES E CONCLUSÕES FINAIS DO ESTUDO 37
9. SUGESTÕES E/OU RECOMENDAÇÕES DO ESTUDO 41
ANEXOS 47

vii
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Número de trabalhadores envolvidos em acidentes de trabalho em 2015 5
Tabela 1: Número de trabalhadores envolvidos em acidentes de trabalho em 2015 6
Tabela 3: Descrição da amostra 18
Tabela 4: Nível de cobertura das empresas por locais 18
Tabela 5: Nível de cobertura das empresas por sectores de actividades 19
Tabela 6: Existência de um plano estratégico para a implementação
de acções sobre HST 25
Tabela 7: Envolvimento dos trabalhadores na elaboração do plano estratégico 25
Tabela 8: Cursos de formação e actualização em matérias de HST 28
Tabela 9: Formação de trabalhadores em matérias de primeiros socorros 29
Tabela 9: Formação de trabalhadores em matérias de primeiros socorros 30
Tabela 11: Tratamento de casos de acidentes e doenças relacionados com o trabalho 35
Tabela 12: Tempo que se leva para a indemnização dos trabalhadores que
sofreram acidentes 35

ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico1: Dados sobre o estudo de documentos normativos nas empresas 24
Gráfico 2: Causas de incumprimento das normas na perspectiva dos trabalhadores 26
Gráfico 3: Causas do incumprimento das normas na perspectiva dos gestores
de empresas 26
Gráfico 4: Reacção dos sindicatos em caso do incumprimento das normas 27
Gráfico 5: Mecanismos de controlo das normas sobre HST 27
Gráfico 6: Cursos de formação e actualização em matérias de HST por
sectores de actividades 28
Gráfico 7. Duração de cursos que os trabalhadores frequentaram 29
Gráfico 8: Periodicidade de encontros das comissões 30
Gráfico 9: Existência de código de conduta nas empresas 31
Gráfico 10: Provisão de uniforme e equipamento aos trabalhadores 32
Gráfico 11: Uso de uniforme e equipamento pelos trabalhadores (versão dos gestores) 32
Gráfico 12: Uso de uniforme e equipamento pelos trabalhadores
(versão dos trabalhadores) 33
Gráfico 13: Sinalização relativa à HST nos recintos das empresas 33
Gráfico 14: Sobre os riscos a que estão sujeitos os trabalhadores 34

viii
1. INTRODUÇÃO
O Instituto Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS) desenhou o projecto “Saber
para Participar”, com o co-financiamento da União Europeia, que visa reforçar a capacidade
do Governo e das parcerias sociais no uso do diálogo social como forma estratégica para a
prevenção e resolução de conflitos. Foi neste contexto que se realizou o presente estudo,
visando analisar o nível de cumprimento das normas internacionais e nacionais nas empresas
públicas e privadas de Moçambique, com a finalidade de fornecer informações aos sindicatos,
aos empregadores e ao Governo que assegurem uma melhor compreensão e orientação de
decisões, essencialmente sobre Saúde e Segurança no Trabalho em Moçambique. Assim, o
estudo foi realizado numa amostra global de 619 fontes, das quais 226 são empresas públicas
e privadas e 393 são indivíduos de diferentes órgãos, serviços e instituições, designadamente:
• Representantes de sindicatos ou associações dos trabalhadores dos níveis central,
provincial e de empresas;
• Representantes provinciais dos empregadores (CEP);
• Representantes das inspecções do trabalho nos níveis central e provincial.

As informações obtidas em livros e/ou em documentos normativos, bem como recolhidas


através de entrevistas, foram sujeitas à técnica de análise de conteúdo e as restantes obtidas
através de inquéritos foram objecto de análise estatística feita através dos pacotes informáticos
respectivos (EXCEL e/ou SPSS).

Considerando que a recolha de dados foi feita por 10 inquéritos diferentes com um
número elevado de questões cada, houve a necessidade de definir categorias das variáveis
dependentes, através das quais a análise de dados foi feita, designadamente:
1. Formas de estudo, divulgação, controlo e implementação de documentos normativos;
2. Formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST;
3. Disponibilidade e uso de equipamento ou meios de prevenção e protecção no trabalho;
4. Formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho.

As categorias acima apresentadas foram desdobradas em subcategorias no processo de


análise de dados, o que permitiu produzir o presente relatório, que apresenta a seguinte
estrutura: Introdução, contextualização, problema e suas interrogações problemáticas;
Objectivos, fundamentação do estudo; Fundamentação teórica; Itinerário metodológico e seus
constituintes; Apresentação e análise de dados, Conclusões e referências bibliográficas.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


1
Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique
2
2. CONTEXTUALIZAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO ESTUDO
Os acidentes de trabalho e/ou doenças profissionais resultantes da actividade laboral sempre
constituíram maior preocupação dos trabalhadores, empregadores, governantes e organizações
de vários países do mundo.

Em Moçambique, o regime jurídico de acidentes de trabalho e doenças profissionais foi regido


pelo Diploma Legislativo n.º 1706, de 19 de Outubro de 1957, portanto, no período colonial.
Depois da Independência Nacional, este e outros diplomas e/ou normativos mostraram-se
desajustados da realidade devido às mudanças políticas e socioeconómicas em que o actual
estágio do país se encontra. Para isso, era necessário que fosse definido um quadro jurídico-
laboral consentâneo não só com o actual estado do país sobre Higiene e Segurança no Trabalho,
mas, igualmente, com as convenções fundamentais da Organização Internacional do Trabalho.
Para o efeito, era necessário que o Estado moçambicano integrasse, na sua Constituição,
matérias relacionadas com o “Direito à Retribuição e Segurança no Emprego”. Assim, o ponto 2
do artigo 85 da Constituição da República de Moçambique (2009:24) refere que “o trabalhador
tem direito à protecção e segurança no trabalho”. A partir da Lei-mãe foi criada a Lei do
Trabalho em vigor, na perspectiva de garantir protecção razoável do trabalhador, e o capítulo
VI, artigos 216 a 236, fixou as regras gerais sobre esta matéria. Nestes moldes, se por um lado
houve avanços na produção de normativos sobre esta matéria, por outro há que se questionar
continuamente sobre como é que as empresas, sectores e organizações sindicais se organizam
para a criação de condições que garantam a Higiene, Prevenção e Segurança no Trabalho.
Como se sabe, a criação de condições que garantam a HST, a formação do trabalhador e a
criação de uma cultura de prevenção e segurança no trabalho constituem ainda desafios de
muitos países do mundo, incluindo os mais desenvolvidos. Por este facto, há suspeitas de que
Moçambique possa fazer parte de vários outros países que têm este trinómio laboral como
desafio, pois nem todas as empresas do país criaram condições que garantissem a Higiene e
Segurança no Trabalho. A título de exemplo, e de acordos com os dados divulgados durante
a Conferência Nacional sobre a Segurança e Saúde no Trabalho, organizada pelo Ministério de
Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), no dia 28 de Abril do 2017, em Maputo, no
Centro de Conferências Joaquim Chissano, foram registados e comunicados 495 acidentes de
trabalho e pelo menos 50 pessoas perderam a capacidade para trabalhar em consequência de
doenças profissionais em 2016.

Assim, o Instituto Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS), ao pretender, como


referimos, reforçar a capacidade do Governo e das parcerias sociais no uso do diálogo social
no qual o desenho do presente estudo se insere, sobretudo no que tange ao cumprimento das
normas laborais relativas à Higiene e Segurança no Trabalho (HST), recomendou o presente
estudo, cuja problemática se apresenta a seguir.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


3
Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique
4
3. PROBLEMÁTICA DO ESTUDO
A problemática do presente estudo insere-se, como referimos, no contexto da necessidade de
avaliar o nível de cumprimento das normas vigentes sobre HST. Como se sabe, os acidentes de
trabalho e doenças profissionais, bem como a forma como as entidades de tutela se organizam
para o cumprimento das leis e para os casos de invalidez ou morte, fazem parte dos desafios
que o Governo de Moçambique tem neste campo.

Segundo os dados da Inspecção Geral do Trabalho (IGT), em 2015, no país foram envolvidos
em acidentes de trabalho 663 trabalhadores de diversos sectores de actividade e conforme os
registos efectuados nas províncias, como ilustra a tabela abaixo.
Tabela 1: Número de trabalhadores envolvidos em acidentes de trabalho em 2015

N.º Províncias Total de trabalhadores acidentados em 2015


1 Niassa 40
2 Cabo Delgado 182
3 Nampula 2
4 Zambézia 3
5 Tete 192
6 Manica 41
7 Sofala 76
8 Inhambane 14
9 Gaza 22
10 Maputo Província 10
11 Maputo Cidade 19
12 Serviços centrais 6
Total do país 663
Fonte. IGT 2016

Observando os dados apresentados na tabela acima, há uma clara variação numérica dos
trabalhadores acidentados por província, sendo Tete, com 192, e Cabo Delgado, com 182, as
províncias com mais casos.. Deve-se referenciar, contudo, o menor registo de trabalhadores
acidentados nas províncias de Nampula com apenas 2 e Zambézia com 3 casos. Para os casos
com maior número de trabalhadores acidentados, a justificação não pode apenas ser o elevado
número de empresas existentes, pois Maputo Província e Maputo Cidade possuem a maior rede
empresarial, mas o número de trabalhadores acidentados não é elevado. Igualmente, os casos
de menor registo de trabalhadores acidentados não podem ser justificados com o reduzido
número de empresas, uma vez que as províncias de Cabo Delgado e Nampula possuem um
número considerável de empresas, mas o número de trabalhadores acidentados é baixo. Há,
sem dúvida, outros factores que podem ser desvendados por uma pesquisa como esta.

Fazendo uma análise do número de trabalhadores acidentados no país em 2015, por sectores de
actividade, e segundo os dados do IGT, há indicação de que o sector da Indústria Transformadora
registou o maior número de casos de acidentes, que envolveram 346 trabalhadores, seguido
de Construção Civil e Obras Públicas com 105, apenas para citar os dois sectores com números
elevados. A tabela abaixo ilustra melhor os dados.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


5
Tabela 2: Número de trabalhadores acidentados em 2015, por sectores de actividades

N.º Sectores de actividades Total de trabalhadores acidentados


1 Agricultura, Silvicultura e Pesca 45
2 Indústria Extractiva 29
3 Indústria Transformadora 346
4 Electricidade, Gás e Água 8
5 Construção Civil e Obras Públicas 105
6 Comércio, Restaurante e Hotéis 22
7 Transporte e Comunicações 7
8 Bancos, Seguros e Operações sobre Imóveis -
9 Serviços prestados à colectividade 101
Total do país 663
Fonte. IGT 2016

Como se pode observar na tabela acima, a Indústria Transformadora, a Construção Civil e


a Agricultura fazem parte de sectores que apesentam o maior número de trabalhadores
acidentados. Igualmente, são os mesmos sectores que integram, no país, o maior número de
trabalhadores (mão-de-obra). Todavia, não se deve, unicamente, justificar o maior número de
trabalhadores acidentados pelo elevado número de empresas existentes nestes sectores, uma
vez que podem existir outros factores que justifiquem o elevado número de trabalhadores
acidentados. Foi na base destas suspeitas que se desenhou o projecto de pesquisa, que permitiu
o estudo sobre o nível de implementação das leis e normas vigentes relativas à Higiene e
Segurança no Trabalho (HST), subordinado ao seguinte problema de estudo.

3.1. Problema
De que modo as empresas públicas e privadas cumprem as leis e normas vigentes sobre
Higiene e Segurança no Trabalho, nos sectores da Agricultura, Construção Civil e Indústria
Transformadora de Maputo Cidade, Maputo Província, Beira, Tete, Nacala e Pemba?

Em função do problema acima formulado, apresentam-se as seguintes interrogações


problemáticas, que constituem linhas de investigação para o presente estudo.

3.2. Interrogações problemáticas


As interrogações problemáticas que constituem linhas de investigação para o presente estudo
são:
i. Que mecanismos de estudo, divulgação, controlo e implementação de documentos
normativos foram instituídos nas empresas e outros sectores sobre Higiene e Segurança
no Trabalho?
ii. Que estratégias de formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST foram
criadas pelas empresas para garantir a implementação das leis e normas vigentes sobre
HST?
iii. Que nível de disponibilidade e uso de equipamento e/ou meios existem nas empresas
para garantir a HST?

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iv. Que formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho foram criadas nas
empresas?

O problema e as interrogações problemáticas acima formulados guiaram a investigação para


alcançar os seguintes objectivos.

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Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique
8
4. OBJECTIVOS DO ESTUDO

4.1. Objectivo geral


Analisar o nível implementação das leis e normas vigentes (nacionais e internacionais) sobre
Higiene e Segurança no Trabalho nas empresas públicas e privadas dos sectores da Agricultura,
Construção Civil e Indústria Transformadora de Maputo Cidade, Maputo Província, Beira, Tete,
Nacala e Pemba. Em função deste objectivo geral, definimos os seguintes objectivos específicos.

4.2. Objectivos específicos


i. Descrever os mecanismos de estudo, divulgação, controlo e implementação de
documentos normativos instituídos pelas empresas e outros sectores sobre Higiene e
Segurança no Trabalho;
ii. Descrever as estratégias de formação e actualização dos trabalhadores em matérias de
HST criadas pelas empresas para garantir a implementação das leis e normas vigentes
sobre a Higiene e Segurança no Trabalho;
iii. Avaliar o nível de disponibilidade e uso de equipamento e/ou meios existentes nas
empresas para garantir a Higiene e Segurança no Trabalho;
iv. Avaliar as formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho criadas nas
empresas.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


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Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique
10
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O presente estudo insere-se no contexto da Higiene e Segurança no Trabalho. Durante
muito tempo, a criação de condições para a Saúde e Segurança no Trabalho nunca constituiu
preocupação por parte dos empresários. As empresas olhavam unicamente para os rendimentos
ou lucros que deveriam produzir à custa de todo o tipo de injustiças laboral e social contra os
trabalhadores. Foram estas injustiças que, como conclui Alvarenga (2008), deram corpo aos
argumentos humanitários e políticos que fundamentaram a formação da justiça social no
âmbito internacional do trabalho.

As condições injustas e deploráveis das circunstâncias de trabalho e vida dos trabalhadores


fizeram com que em Junho de 1919 e durante a Revolução Industrial fosse criada em Versalhes,
pela Conferência da Paz, a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Tratado de Versalhes,
que na sua XIII parte criou a OIT, é um documento de âmbito internacional elaborado pelas
nações que se sagraram vitoriosas na I Guerra Mundial (1914-1918), com o objectivo de promover
a paz, justiça social e enunciar a melhoria das relações laborais baseadas em princípios que
iriam reger a legislação internacional do trabalho. Assim, através da Declaração da OIT relativa
aos princípios e direitos fundamentais no trabalho de 1998, os países-membros desdobraram-
se no compromisso de legislar em respeito aos princípios fundamentais no trabalho e ainda no
compromisso de eliminar todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório, a abolição efectiva
do trabalho infantil e a eliminação da discriminação em matéria de emprego e de profissão,
dos quais se destacam as convenções da OIT que o Governo de Moçambique ratificou e que
constam da colectânea relativa à legislação do trabalho divulgada pelo MITESS, 2a edição, em
2017, designadamente:
• A Convenção n.° 17: Sobre indemnização por acidente de trabalho, adoptada pela
Conferência da OIT em 1925;
• Convenção n.°18: Sobre indemnização por doenças profissionais adoptada pela
Conferência da OIT em 1935.

Outras conveções que o país ratificou que consideramos relevantes para o presente estudo são:
• N.º 87: Convenção sobre a liberdade sindical e protecção do direito sindical, 1948
- garante a todos os trabalhadores e empregadores o direito de, sem autorização
prévia, constituírem organizações da sua escolha e nelas se filiarem e estabelecerem
um conjunto de garantias para o livre funcionamento dessas organizações sem
interferência das autoridades públicas.
• N.º 98: Convenção sobre o direito de organização e de negociação colectiva, 1949 -
que prevê a protecção contra actos de discriminação anti-sindical e a protecção das
organizações de trabalhadores e de empregadores contra actos de ingerência de
umas em relação às outras, bem como medidas destinadas a promover a negociação
colectiva.
• N.º 138: Convenção sobre a idade mínima de admissão ao emprego, 1973 - visa
a abolição do trabalho infantil, estipulando que a idade mínima de admissão ao
emprego não poderá ser inferior à idade de conclusão da escolaridade obrigatória.
• N.º 182: Convenção sobre as piores formas de trabalho das crianças, 1999 - exige a
adopção de medidas imediatas e eficazes para assegurar a proibição e a eliminação
das piores formas de trabalho das crianças, nomeadamente a escravatura e
práticas análogas, recrutamento forçado de crianças com vista à sua utilização em
conflitos armados, utilização de crianças para fins de prostituição, produção de

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


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material pornográfico e qualquer actividade ilícita, bem como trabalhos que sejam
susceptíveis de prejudicar a saúde, a segurança ou a moralidade das crianças. (OIT,
2008).

5.1. Legislação no contexto de Moçambique


5.1.1. Legislação antes da Independência Nacional
Desde o período colonial houve preocupação em estabelecer um quadro legislativo que
regulasse assuntos relativos à Higiene e Segurança no Trabalho. A título de exemplo:
i. O Diploma Legislativo n.º 120/71 de 13 de Novembro, aprovado pelo Governo-Geral,
aprova o Regulamento de Segurança do Pessoal e Higiene no Trabalho, aplicável a obras
de engenharia civil. Este diploma, com 126 artigos, estabelece, entre vários aspectos,
valores aceitáveis de gases tóxicos ou explosivos e de poeiras minerais.
ii. O Diploma Legislativo 48/73, de 5 de Junho, aprova o Regulamento Geral de Higiene
e Segurança no trabalho nos estabelecimentos industriais. Este diploma apresenta
162 artigos e, dentre vários aspectos, recomenda o uso de vestuário e equipamento
apropriado para a protecção e segurança do trabalhador.
iii. As Portarias n.º 6:231 e n.º 5:717, aprovados em 1945 pelo então Governador-Geral,
regulam aspectos relacionados com a salubridade, segurança nos estabelecimentos
industriais, das pessoas e dos bens materiais.

5.1.2. Legislação depois da Independência Nacional


Depois da Independência Nacional foi aprovada a Constituição da República (Lei-mãe), que
no artigo 85 estabelece o direito à retribuição e segurança no emprego. Na base deste artigo
foram promulgadas outras leis que regulam aspectos relacionados com as condições, Higiene
e Segurança no Trabalho, dos quais se destacam:
i. À luz do artigo n.º 2 do art. 85 da Constituição da República, foi promulgada a Lei n.º
23/2007, de 1 de Agosto, que aprova a Lei do Trabalho e revoga a Lei n.º 8/98, de 20 de
Julho. Esta lei contém um total de 273 artigos e resulta da dinâmica da situação social,
económica e política, que exige a conformação do quadro jurídico-legal que discipline o
trabalho, o emprego e a segurança social. Nestes termos, o artigo 54, ponto 5, estabelece,
a cada empregado, o direito de desfrutar de medidas adequadas de protecção, Segurança
e Higiene no Trabalho, capazes de garantir a sua integridade física, moral e mental.
ii. Os empregadores são responsáveis pela criação e desenvolvimento de meios adequados
para proteger a integridade física e mental dos colaboradores e melhoria contínua
das condições de trabalho. Os empregadores também são obrigados a tomar todas as
precauções adequadas para assegurar que todos os postos de trabalho e meios de acesso
e de saída para o trabalho sejam seguros e livres de riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores. (art. 59 e 216 da Lei n,º 23/2007, de 1 de Agosto, 2007).
iii. Igualmente, a Lei do Trabalho exige os empregadores forneçam equipamentos de
protecção e vestuário de trabalho adequado, a fim de prevenir o risco de acidentes
ou efeitos prejudiciais á saúde dos trabalhadores, e instrui-os sobre o cumprimento
adequado das normas de Higiene e Segurança no Trabalho. (art. 216; pontos 2 e 5).

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


12
iv. O Decreto n.º 61/2006, de 26 de Dezembro, aprovado pelo Conselho de Ministros, aprova
o Regulamento de Segurança Técnica e de Saúde para as Actividades Geológico-Minerais.
Este regulamento integra 323 artigos e, dentre vários aspectos, obriga a que exploração
mineira seja precedida de um plano de segurança e saúde (artigo 5, ponto 1). Integra,
igualmente, a Ficha de Comunicação de Acidente (Anexo II).
v. O Decreto n.º 62/2013, de 4 de Dezembro, do Conselho de Ministros, aprova o regulamento
que estabelece o Regime Jurídico de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais e
revoga o Diploma Legislativo n.º 1706, de 19 de Outubro de 1957. Trata-se de um decreto
com 74 artigos.

Por outro lado, e como forma de dar uma contribuição para o conhecimento dos interessados
sobre a legislação de Higiene e Segurança no Trabalho, o Governo de Moçambique promulgou
e divulgou alguns diplomas legais definidores de normas gerais e especificas que regulam o
regime jurídico aplicável em estabelecimentos industriais e outros ramos de actividades, com
os seguintes objectivos:
• Desenvolver a consciência de segurança no trabalho;
• Permitir a aprendizagem de técnicas de prevenção e superação do risco;
• Permitir a interiorização de regras de segurança e sobre a obrigatoriedade legal de
as cumprir.

Assim, apresenta-se como principal legislação de Higiene e Segurança no Trabalho aplicável


em Moçambique e com o valor de relevância universal a seguinte:
vi. O Diploma Legislativo n.º 48/73, de 5 de Julho, que aprova o Regulamento Geral de HST em
estabelecimentos industriais. Este diploma legal constitui o quadro de normas aplicáveis
em todos os sectores da indústria, com objectivo de prevenção de riscos profissionais no
ramo industrial do país. Possui 162 artigos, que se resumem, em termos do conteúdo das
suas normas, no seguinte:
• Delimita o seu âmbito de aplicação em todos os estabelecimentos industriais
(artigos 1 e 2);
• Dever dos empregadores e dos trabalhadores ao cumprimento das normas de HST
(artigos 3 e 4);
• Previsão de medidas de prevenção de riscos profissionais na concepção dos
projectos dos edifícios industriais, superfícies dos edifícios, iluminação, ventilação,
temperatura, humidade, ruídos, radiações, electricidade, armazenagem e extintores
contra incêndios. (artigo 5 a 45);
• Previsão de medidas de prevenção de riscos em uso de máquinas, em actividades
de reparação e manutenção das máquinas projecção de metais. (artigo 45 a 68);
• Previsão de medidas de prevenção de riscos em uso de aparelhos e meios de
elevação, transporte e de armazenamento, em manobras, manutenção de cargas,
conservação, empilhamento de materiais, na tubagem e canalização, vias férreas
e descolamento, equipamento eléctrico entre outras operações susceptíveis de
expor riscos diversos aos trabalhadores.
• Previsão de regras de prevenção em actividades de instalação de cubos, tanques
e reservatórios, em trabalhos de fornos, estufas, instalações, frigoríficos, caldeiras
de vapor, aparelhos sob pressão, instalações eléctricas, soldadura e corte a gás e
eléctrico, ferramentas manuais e portáteis a motor (artigo 98 a 107);

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


13
• Definição de medidas de prevenção a observar em actividades de conservação e
reparação de edifícios, máquinas, instalações e equipamentos. (artigo 108 a 111);
• Previsão de regras obrigatórias de prevenção de riscos em actividades com
substâncias perigosas e incómodas, misturas perigosas de gases e vapores
explosivos, substâncias corrosivas à temperatura elevada, manutenção e transporte
de substâncias corrosivas, substâncias tóxicas, asfixiantes, líquidos corrosivos (artigo
112 a 140);
• Previsão de normas aplicáveis para garantir a saúde em actividades industriais
tais como abastecimento de água, limpeza dos locais de trabalho, evacuação de
resíduos, contra roedores e insectos, condições ergonómicas, instalações sanitárias,
vestiários e refeitórios (artigo 141 a 148);
• Previsão de medidas de prevenção de riscos através de disponibilidade de
equipamento de protecção individual visando a protecção da cabeça, olhos,
ouvidos, mãos e braços, pés e pernas, vias respiratórias e cinto de segurança (artigo
149 a 158);
• Previsão de normas sobre sinais nos locais de trabalho, visando sinalizar máquinas,
equipamentos, delimitar zonas e advertir o pessoal do perigo que corre; a
obrigatoriedade de criação da comissão de HST, suas funções e obrigatoriedade de
existência de caixas de primeiros socorros e de postos médicos (artigo 159 a 162),
Lei do Trabalho n.º 23/2007, de 1 de Agosto (Capítulo VI).

vii.A Lei n.º 18/2014, de 27 de Agosto – Lei de Sindicalização, que estabelece o quadro
jurídico para o exercício da liberdade sindical na Administração Pública. A lei comporta
58 artigos e, dentre vários aspectos, dá direito à filiação dos funcionários e agentes do
Estado a associações profissionais.
viii. A Lei n.o 19/2014, de 27 de Agosto (Assembleia da República) - Lei de Protecção da
Pessoa, do Trabalhador e do Candidato ao Emprego Vivendo com HIV/SIDA. A presente
Lei contém 73 artigos e estabelece os direitos e deveres da pessoa vivendo com HIV/Sida
e garante a promoção de medidas necessárias para a prevenção, protecção e tratamento
da mesma.
ix. O Decreto n.º 45/2009, de 14 de Agosto, aprova o Regulamento da Inspecção-Geral
do Trabalho e contém 48 artigos, dos quais o artigo 2 sublinha a função da Inspecção-
Geral como sendo de controlo do cumprimento das normas relativas às condições de
trabalho, à prevenção de riscos profissionais, segurança social obrigatória, colocação,
emprego, contratação de mão-de-obra estrangeira e demais leis. O artigo 12 do presente
decreto atribui poderes ao pessoal da inspecção, que inclui visitas a qualquer local de
trabalho sem necessidade de aviso prévio. Todavia, houve registo de trabalhadores que
denunciaram inspecções que se limitam a contactar apenas os gestores, sem qualquer
tipo de comunicação com os trabalhadores e/ou visita aos locais onde prestam as suas
actividades.

O Decreto-lei n.º 14/2009, de 17 de Março, aprova o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes
do Estado (EGFAE). Como se sabe, o estudo foi feito nalgumas empresas públicas regidas pelo
EGFAE, daí a observância do artigo 78, sobre Liberdade Sindical.

Uma das inovações da legislação actual moçambicana tem a ver com a maior intervenção da

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


14
Procuradoria Geral da Republica, tribunais judiciais, Inspecção Geral do Trabalho e empresas
de seguro para gestão de questões de saúde e responsabilidade na situação de riscos, para
além ainda da previsão da norma que permite a revisão dos valores em função de oscilação do
salário mínimo.

Conforme se pode depreender nos desenvolvimentos anteriores, em Moçambique vigora um


conjunto de dispositivos legais aplicáveis na protecção do trabalho, o que afasta o argumento
segundo o qual a ocorrência de riscos profissionais que vitimam os trabalhadores se deve à
ausência de legislação sobre Higiene e Segurança no Trabalho, um argumento aliás contraditório
ao que foi revelado ao longo desta abordagem temática.

Tendo em conta os contextos socioeconómicos do país, é tempo de todos desenvolverem


consciência sobre os riscos a que estamos sujeitos devido à evolução tecnológica, cujas
consequências humanas, sociais e económicas podem ser evitadas com a prevenção quando
observadas as normas legais vigentes.

Deve-se salientar, no entanto, que existe em Moçambique uma instituição pública tutelada
pelo Ministério de Indústria e Comércio (MIC), que tem desempenhado actividades de
normalização, metrologia, certificação e gestão de qualidade, que é o Instituto Nacional de
Normalização e Qualidade (INNOQ). Esta instituição tem envidado esforços na criação de várias
Normas Moçambicanas (NM) para várias áreas, incluído para a Segurança e Saúde no Trabalho
(SST). Este órgão tem implementado abordagem prática de NM OSHAS 18001.

O INNOQ, com certificação no âmbito de SST, empenha-se em proporcionar essa certificação


como contributo para, de forma activa, melhorar as condições de trabalho nas organizações.

De salientar que OSHAS 18001 é uma sigla em inglês que significaOccupational Health and
Safety Assessment Series, que traduzido para português seria Série de Avaliação de Segurança
e Saúde Ocupacional. Consiste numa série de normas britânicas desenvolvidas pelo BSI
Group, para orientação de formação de um sistema de gestão e certificação de Segurança e
Saúde Ocupacional (SSO). É uma ferramenta boa que fornece orientações sobre como uma
organização ou instituição pode implantar-se e ser avaliada, com relação aos procedimentos
de Saúde e Segurança no Trabalho.

Deve-se sublinhar que a certificação ainda não constitui um imperativo ou obrigação legal das
empresas. Ela surge, apenas, como forma de gestão e qualidade para maximizar a confiança
dos clientes em cumprimento de normas internacionais de gestão.

Outras entidades e/ou instituições têm intervenção no campo de HST, como o MITESS, MISAU
e Inspecção do Trabalho. Este último órgão rege-se pelo Regulamento da Inspecção Geral
do Trabalho (IGT), aprovado pelo Decreto n.º 45/2009, de 14 de Agosto, tendo como missão
assegurar o controlo do cumprimento das normas relativas às condições de trabalho.

É no quadro destes historial legislativo que o presente estudo se baseia, seguindo procedimentos
metodológicos que permitiram apurar o nível de cumprimento das normas produzidas e as
condições criadas para o efeito.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


15
Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique
16
6. ITINERÁRIO METODOLÓGICO

6.1. Abordagens, métodos e técnicas de recolha e de análise de dados


O estudo sobre o nível de conhecimento e implementação das leis vigentes relativas à Higiene
e Segurança no Trabalho (HST) nas empresas públicas e privadas exigiu a combinação de
abordagens qualitativa e quantitativa, que nos ajudaram a explorar, identificar e analisar o grau
de conhecimento e implementação das normas vigentes sobre HST.

Igualmente, foram aplicados os métodos bibliográfico e documental, através dos quais foram
explorados os conteúdos da bibliografia usada e da legislação que corporizaram o quadro
teórico do presente estudo.

A recolha de dados foi feita através da triangulação de técnicas de entrevista, questionário e


observação, que permitiram obter opiniões, sentimentos, sugestões e informação relativos às
condições criadas para a HST.

As técnicas de análise de dados foram aplicadas de acordo com a natureza dos dados. Como se
sabe, a análise tem como objectivo organizar e sintetizar os dados de tal forma que possibilitem
o fornecimento de respostas ao problema proposto para investigação, segundo (Gil, 1999).
Assim, aplicamos a técnica de análise de conteúdo para analisar o conteúdo das referências
bibliográficas, dos documentos normativos e das entrevistas feitas para o presente estudo.

Por outro lado, os dados recolhidos por meio de questionários foram analisados através de
procedimentos estatísticos em que o cálculo da frequência e percentagem permitiram obter
indicadores numéricos para a interpretação das variáveis.

Tanto para uma como para outra técnica, a análise de dados foi feita tomando como base as 4
categorias ou dimensões definidas para o efeito, designadamente:
1. Formas de estudo, divulgação, controlo e implementação de documentos normativos;
2. Formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST;
3. Disponibilidade e uso de equipamento ou meios de prevenção e protecção no trabalho;
4. Formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho.

Estas dimensões foram desdobradas em subcategorias para facilitar a sua análise pormenorizada.
Por outro lado, as respostas às diferentes perguntas dos inquéritos foram apresentadas por
níveis dos seus representantes, designadamente: de empresas, da província e dos órgãos
centrais.

Portanto, a decisão sobre o uso de cada uma destas opções metodológicas esteve directamente
associada “à natureza do objecto, do problema e dos objectivos da pesquisa” (Fachin, 2001:1),
articulada com a legislação em vigor sobre HST.

6.2. Amostra
A nossa amostra ou “grupo de sujeitos (…) seleccionados para representar a população interna
de onde provieram” (Charles, 1998:145) compreende um total de 608 fontes que forneceram
informação válida nos instrumentos de recolha de dados, das quais 215 são empresas e 393 são
indivíduos, sendo 187 gestores de empresas, 189 representantes dos sindicatos ou associações

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


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dos trabalhadores das empresas, 3 representantes provinciais dos empregadores (CEP), 7
representantes provinciais dos sindicatos ou associações dos trabalhadores, 4 inspectores
provinciais do trabalho, 2 secretários gerais de sindicatos dos trabalhadores OTM e CONSILMO
e, finalmente, 1 inspector-geral do trabalho. A tabela abaixo mostra a discriminação da amostra.
Tabela 3: Descrição da amostra

Níveis institucionais Fontes Amostra Total


N.º de empresas observadas 215 215
Empresas Gestores 187
Rep. de trabalhadores 189
Rep. de empregadores (CEP) 3
Órgãos provinciais Rep. provincial sindicatos 7
Inspecção Provincial de Trabalho 4
Rep. central sindicatos (OTM) 1
Órgãos centrais Rep. central sindicatos (CONSILMO) 1
Inspecção-geral de Trabalho 1 393
TOTAL 608

6.3. Nível de cobertura das empresas


Fazendo uma análise comparativa do nível de cobertura das empresas planificadas (públicas e
privadas) e por locais propostos para se fazer a recolha de dados, de um total de 314 empresas
planificadas, 226 foram abrangidas pela recolha de dados, correspondentes a 71,9%. Este nível
de cobertura pode ser considerado satisfatório se analisarmos em função das dificuldades de
acesso às empresas e à falta de informações relativas ao estudo por parte de algumas fontes. A
tabela abaixo ilustra melhor os dados.
Tabela 4: Nível de cobertura das empresas por locais
Locais Empresas Planificadas Realizadas Percentagem de cobertura
Públicas 24 0
Maputo Cidade Privadas 29 25 47%
Totais 53 25
Públicas 22 1
Maputo Província Privadas 30 29 57,6%
Totais 52 30
Públicas 24 1
Cidade da Baira Privadas 30 53 100%
Totais 54 54
Públicas 24 0
Tete Privadas 29 55 103,7%
Totais 53 55
Públicas 22 0
Cidade de Nampula/
Privadas 29 21 41,2%
Nacala
Totais 51 21
Públicas 23 1
Pemba Privadas 28 40 80%
Totais 51 41
TOTAL 314 226 71,5%

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


18
Deve-se sublinhar, contudo, que as 226 empresas cobertas pelos inquiridores nem todas
forneceram informações consideradas válidas. Assim, de um total de 226 empresas abrangidas
foram consideradas válidas 215 fichas de observação e inválidas 11 fichas. Igualmente, de um
total de 226 empresas cobertas pelo estudo, 187 inquéritos dos gestores foram considerados
válidos e 39 inquéritos inválidos. Finalmente, das 226 empresas cobertas pelo estudo, 189
inquéritos foram considerados válidos, com uma diferença de 37 inválidos

Os dados apresentados na tabela acima indicam o reduzido número de empresas públicas


comparado com o das empresas privadas (10 contra 116) empresas, respectivamente. Este facto
leva-nos a concluir que constitui um dos princípios das políticas do Governo de Moçambique
reduzir a gestão directa de empresas e estimular a criação de empresas privadas.

6.4. Nível de cobertura das empresas por sectores de actividade


Fazendo análise comparativa do nível de cobertura em função das empresas planificadas e
ainda por sectores de actividade, de um modo geral, das 314 empresas planificadas, 226 foram
cobertas pelo estudo, correspondentes a uma percentagem global de 71,9%.

Em função dos sectores de actividade, foram cobertas pelo estudo 40 empresas do sector da
Agricultura, das 86 planificadas, correspondentes a 46,5%.

No sector da Construção Civil, das 111 empresas planificadas, 78 foram cobertas pelo estudo,
correspondentes a 70,2%.

No sector da Indústria Transformadora, das 117 empresas planificadas, foram cobertas pelo
estudo 103, correspondentes a 88%.

Deve-se referir, contudo, que não se apurou a proveniência sectorial de 5 empresas por falta de
registo. A tabela abaixo ajuda a interpretar melhor os dados obtidos.

Tabela 5: Nível de cobertura das empresas por sectores de actividades

Empresas Empresas Percentagem


Sector de actividades
planificadas cobertas de cobertura
Agricultura 86 40 46,5%
Construção Civil 111 78 70,2%
Indústria Transformadora 117 103 88%
Sem indicação do sector - 5 -
Total 314 226 71,9%

A agricultura é o sector com o reduzido número de empresas cobertas pelo estudo (40),
comparado com os restantes sectores que possuem 78 e 103 empresas de Construção Civil e
Indústria Transformadora, respectivamente. Embora os dados não possam ser generalizados,
eles dão, contudo, uma suspeita de que o sector da Agricultura não constitui opção dos
investidores no país. Em contrapartida, a Indústria Transformadora apresenta maior número de
empresas.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


19
6.5. Descrição da amostra pelas fontes e técnicas de recolha de dados
Fazendo a descrição geral da amostra pelas fontes e pelas técnicas de recolha de dados usadas,
pode-se constatar que foram recolhidos 608 inquéritos válidos, sendo 215 recolhidos em
recintos de empresas por via de técnica de observação; 187 inquéritos válidos recolhidos aos
gestores; 189 aos representantes dos trabalhadores ao nível de empresas; 7 aos representantes
provinciais da OTM-CS/CONSILMO; 3 aos representantes do CEP; 2 aos representantes centrais
da OTM-CS/CONSILMO, 4 aos inspectores provinciais do trabalho e 1 ao inspector-geral. A
tabela abaixo ilustra melhor a distribuição da amostra pelas fontes.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


20
6.6. Principais etapas do estudo
Em cumprimento do cronograma e do plano de actividades elaborados para o efeito, o estudo
compreendeu as seguintes fases do processo:
a) Recolha e estudo de documentos normativos nos contextos nacionais e internacionais
por parte dos consultores sobre matérias de Higiene e Segurança no Trabalho;
b) Revisão final de instrumentos de recolha de dados com o representante do ISCOS, após
ter sido feita a revisão técnica de 3 especialistas e investigadores com experiência no uso
de inquéritos por entrevista, por questionário e fichas de observação;
c) Participação em eventos ligados à Higiene e Segurança no Trabalho. Para o efeito, os
consultores tiveram a oportunidade de participar na Conferência Nacional sobre Higiene
e Segurança no Trabalho;
d) Produção de textos e notas explicativas para os inquiridores, sobre o conteúdo dos
inquéritos, objectivos da investigação e sobre estratégias a adoptar ao longo do processo
de recolha de dados;
e) Preparação dos inquiridores em estratégias de recolha de dados sobre HST, processo
facilitado por se tratar de inquiridores que já realizaram outras investigações no campo
de HST;
f ) Preparação de base de dados com auxílio de pacotes estatísticos SPSS e EXCEL;
g) Recolha de dados nos locais e nas fontes planificados;
h) Lançamento e processamento de dados estatísticos recolhidos;
i) Análise de dados recolhidos;
j) Produção do relatório final e seu envio aos escritórios do ISCOS.

6.7. Principais constrangimentos no processo de recolha e tratamento de dados


Geralmente, constrangimentos são registados em quase todas as pesquisas.

Para o presente estudo foram registados constrangimentos que se podem resumir,


essencialmente, nos seguintes aspectos:
a) O presente estudo tinha sido planificado para um período de sensivelmente 60 dias. Foi
elaborado o plano e o cronograma de actividades, aprovados entre os consultores e o
representante do ISCOS. O cronograma apresenta as etapas do percurso da investigação
e os momentos em que decorre; e o plano de actividades integra as tarefas/acções, os
objectivos da tarefa, a responsabilidade pela execução, os intervenientes, as metas, os
prazos e a responsabilidade pelo controlo de todas as actividades investigativas que
marcam as etapas e as actividades do processo. Contudo, a recusa e ou morosidade
de alguns gestores de empresas e outras fontes no fornecimento de informações não
permitiram que os investigadores tivessem reunido uma amostra estatisticamente
aceitável dentro do tempo previsto, facto que foi imediatamente reportado à direcção
do ISCOS e solicitada a extensão do período de recolha de dados. Esta situação ocorreu
por duas vezes e permitiu a recolha de uma amostra significativa, como já nos referimos
anteriormente;
b) Limitação no acesso à informação e/ou documentos normativos por parte de algumas

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


21
instituições de tutela ou para prestar informações;
c) Falta de preenchimento de alguns itens constantes dos inquéritos por algumas fontes;
d) Restrição no acesso a alguns recintos de empresas para efeitos de observação;
e) Reduzido número de empresas de determinados sectores e/ou locais com um período de
3 anos de funcionamento;
f ) Falta de uma descrição sobre as características do relatório que deveria ser produzido.

6.8. Ética da investigação


O cumprimento de princípios éticos constitui um imperativo no processo da realização de
qualquer investigação por parte do investigador. A exigência acentua-se quando a investigação
se insere no contexto de Higiene e Segurança no Trabalho. Sem o respeito destes princípios, o
processo de investigação pode dificultar, prejudicar, perturbar, tornar-se enganoso, ou afectar,
de qualquer outro modo, e negativamente, a vida dos que participam. Por este facto, ao longo
do processo da nossa investigação primámos pela honestidade, estabelecemos acordos,
explicámos as nossas responsabilidades como investigadores e solicitámos a livre e espontânea
colaboração dos intervenientes no processo, antes de iniciar a investigação nos locais em
estudo. Igualmente, solicitámos a autorização de instituições de tutela para o fornecimento
das informações, ao mesmo tempo que lhes assegurámos a confidencialidade e o anonimato
dos participantes no estudo.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


22
7. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
A apresentação e análise de dados assumem-se como das etapas mais importantes do processo
de investigação, das quais depende toda a produção de resultados de um estudo.

O estudo sobre o nível de cumprimento das normas internacionais e nacionais nas empresas
públicas e privadas de Moçambique e ainda sobre HST exigiu, como referimos, a recolha de
dados aos recintos das empresas, aos gestores de empresas, representantes dos sindicatos
ou associações dos trabalhadores da empresa; representantes provinciais dos sindicatos ou
associações dos trabalhadores da província; secretário-geral de sindicatos ou associação dos
trabalhadores; representante provincial dos empregadores (CEP) e inspectores provincial e
geral do trabalho. Assim, os dados recolhidos a estas entidades ou fontes serão apresentados
seguindo a ordem das dimensões criadas para o efeito, que respondem ao problema e aos
objectivos do estudo, designadamente:
1. Formas de estudo, divulgação, controlo e implementação de documentos normativos;
2. Formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST;
3. Disponibilidade e uso de equipamento ou meios de prevenção e protecção no trabalho;
4. Formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho.

7.1. Formas de estudo, divulgação, controlo e implementação de documentos


normativos

7.1.1. Diferentes estratégias de formação dos trabalhadores


A formação dos trabalhadores em matérias de HST varia de empresa para empresa e em função
da iniciativa dos gestores e/ou dos representantes dos trabalhadores. Há, contudo, a destacar 3
principais estratégias de formação:
i. Leitura regular de documentos normativos;
ii. Plano estratégico para a materialização de acções sobre HST;
iii. Cursos de pequena duração.

7.1.2. Leitura de documentos normativos


Como tivemos a oportunidade de referir, o Código do Trabalho (art. 216) obriga os empregadores
a instruir os trabalhadores sobre o cumprimento adequado das normas de Higiene e Segurança
no Trabalho.

Do estudo realizado a um total de 189 representantes dos trabalhadores e de 187 gestores


ou representantes de empresas nos sectores da Agricultura, Indústria e Construção Civil,
constatámos que no sector da Agricultura se regista menos estudo de documentos normativos
com (0% e 15,4%), comparativamente aos sectores da Indústria com (13% e 20%) e Construção
civil (15% e 20%). Como se pode depreender, regista-se maior percentagem dos gestores a
afirmarem que existe estudo de documentos normativos nas empresas, mas que essa afirmação
é contrariada pelos representantes dos trabalhadores com uma diferença percentual de 7%. O
gráfico baixo ilustra melhor os resultados.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


23
Gráfico1: Dados sobre o estudo de documentos normativos nas empresas

Representante da Empresas,
Representante da Empresas, Construção, 20.6%
Industria Tranformadora, 20.0% Representante da Empresas, Total,
19.3%

Representante da Empresas,
Agricultura, 15.4% Representante Trabalhadores,
Construção, 15.0%
Representante Trabalhadores,
Industria Tranformadora, 13.9%

Representante Trabalhadores,
Total, 12.2%

Representante Trabalhadores,
Agricultura, 0.0%
Representante Trabalhadores Representante da Empresas

Os dados obtidos dão uma clara indicação de que a divulgação dos normativos constitui ainda
um desafio nas empresas inquiridas dos sectores em estudo.

Ao nível provincial, dos 7 representantes dos sindicatos dos trabalhadores, 6, correspondente a


85%, confirmaram que as empresas realizam estudos de documentos normativos, em especial
os de HST.

Por seu turno, os (3) representantes dos empregadores (CEP) confirmaram, igualmente, a
realização de estudos de documentos normativos nas instituições que dirigem e ainda nas
empresas, em especial os documentos sobre HST.

7.1.2.1. Tipos de documentos estudados


Do levantamento feito aos gestores de empresas, às inspecções provinciais e central sobre o
tipo de documentos que habitualmente são estudados e que, igualmente, têm sido matérias
dos cursos de curta duração ministrados nas empresas para os trabalhadores, destacam-se,
dentre vários que podem ser vistos no Anexo 9, os seguintes:
• A Lei do Trabalho;
• Formas e Procedimentos de HST,
• Manual sobre Política de HST;
• Regulamentos internos,
• Formas de Prevenção de Acidentes de Trabalho. (Ver o anexo 9).

7.1.3. Plano estratégico para a materialização de acções sobre HST


Os dados recolhidos a 187 gestores dão uma indicação clara de que há poucas empresas que
possuem um plano estratégico para o estudo e realização de acções sobre HST em que estejam
envolvidos os trabalhadores na sua elaboração e cumprimento. Como se pode observar na
tabela abaixo, apenas 39 gestores, correspondentes a 20,9 %, afirmaram possuir o plano
estratégico e 128, correspondentes a 68,4%, não possuem este instrumento. Por seu turno,
de um total de 189 representantes de trabalhadores inquiridos, apenas 13, correspondentes

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


24
a 6,9%, é que possuem o plano estratégico e 36, correspondentes a 19%, não possuem este
instrumento. A tabela abaixo ilustra melhor os dados.

Tabela 6: Existência de um plano estratégico para a implementação de acções sobre HST

Gestores de empresas Rep. dos trabalhadores


Variável em análise
Inqueridos Percentagem Inqueridos Percentagem
Existe o plano estratégico na
39 20,9% 13 6,9%
empresa
Não existe o plano estratégico
128 68,4% 36 19,0%
na empresa
Não responde 19 10,6% 140 74,1%
Total 187 100% 189 100%

7.1.4. Nível de envolvimento dos trabalhadores na concepção do plano


estratégico
O nível de envolvimento dos trabalhadores na concepção do plano estratégico para acções de
HST é muito baixo. A tabela abaixo indica que apenas 10 dos 189 trabalhadores, correspondentes
a 5,3%, é que afirmaram o seu envolvimento na elaboração e cumprimento de acções sobre
HST. A tabela abaixo ilustra melhor os dados.

Tabela 7: Envolvimento dos trabalhadores na elaboração do plano estratégico

Variável em análise Rep. de trabalhadores Percentagem


Há envolvimento dos
10 5,3%
trabalhadores
Não existe envolvimento dos
11 5,8%
trabalhadores
Não respondem 168 88,9%
Total 189 100%

Os dados recolhidos dão uma indicação clara de que o envolvimento dos trabalhadores não
constitui uma prática das poucas empresas que possuem o plano estratégico para o estudo
e cumprimento das normas que regem o funcionamento das empresas e sua relação com os
trabalhadores, em especial sobre HST.

7.1.5. Causas do incumprimento das normas


O levantamento efectuado a um total de 189 representantes dos trabalhadores sobre as causas
do incumprimento das normas, em especial relativas à HST nos 3 sectores de actividade,
permitiu constatarmos que a falta de conhecimento das normas é que constitui a maior causa
do incumprimento, com 31,2%. Contudo, foram mencionadas outras causas como:
a) A falta de conhecimento das normas;
b) A falta de clareza das normas;
c) A negligência das empresas;
d) A negligência dos trabalhadores;

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


25
e) A falta de fiscalização interna e externa;
f ) A fala de equipamento;
g) Combinação de todos os factores.

O gráfico abaixo apresenta as causas de incumprimento das normas na perspectiva dos


trabalhadores.

Gráfico 2: Causas de incumprimento das normas na perspectiva dos trabalhadores

Fazendo uma comparação de dados na perspectiva dos gestores de empresas, pode-se constatar,
igualmente, que a principal causa do incumprimento das normas é a falta de conhecimento,
como se pode confirmar no gráfico abaixo, com 46,7%, que ajuda a ilustrar melhor os dados.

Gráfico 3: Causas do incumprimento das normas na perspectiva dos gestores de empresas

Os órgãos provinciais e centrais de diferentes representações (sindicatos, empresas e inspecção)


confirmam as causas registadas nas empresas e todas apontam como principal causa a falta de
conhecimento das normas.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


26
7.1.6. Reacção dos sindicatos em caso do incumprimento das normas
A reacção dos representantes dos trabalhadores ou sindicatos nas empresas em caso de
incumprimento das normas varia de empresa para empresa. Os dados recolhidos a 189
representantes dos trabalhadores dão maior percentagem a “chamadas de atenção” ao
trabalhador, com 31,2%. O gráfico abaixo ilustra melhor os dados.

Gráfico 4: Reacção dos sindicatos em caso do incumprimento das normas

7.1.7. Mecanismos de controlo das normas sobre HST


Segundo os (189) trabalhadores inquiridos, os mecanismos de controlo sobre as normas
vigentes relativas à HST usados pela Inspecção do Trabalho dos níveis provincial e central
centram-se, essencialmente, nas inspecções regulares que, segundo os dados recolhidos,
confirmam esta prática.

Gráfico 5: Mecanismos de controlo das normas sobre HST

Os órgãos do Estado (inspecções de trabalho) controlam o cumprimento das normas através de


inspecções regulares e ainda através do atendimento às denúncias, algumas delas anónimas.
Contudo, sente-se que há muito que deve ser feito para que este controlo seja eficaz. Os dados
indicam que 58,2% afirmaram que as inspecções não são regulares.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


27
7.2. Formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST
A formação e actualização dos trabalhadores em matérias de HST constitui uma das estratégias
para evitar acidentes no trabalho. É uma premissa para que os documentos normativos sobre
HST sejam cumpridos. Assim, do levantamento feito a um total de 189 representantes dos
trabalhadores, e a ainda por sectores, há uma clara indicação de que não são realizados cursos
sobre HST. Nos três sectores, a percentagem é de apenas 16,4% de empresas que realizam
cursos. De entre os 3 sectores, o da Agricultura não tem registo de cursos neste campo.

Os cursos de actualização foram realizados em apenas 9% dos trabalhadores dos sectores da


Indústria Transformadora e Construção Civil em matérias de HST. A tabela abaixo ilustra melhor
os dados, na perspectiva dos trabalhadores.

Tabela 8: Cursos de formação e actualização em matérias de HST

Indústria
Agricultura Construção Civil Total
Transformadora
Trabalhadores que atenderam a
0,0% 17,7% 21,3% 16,4%
cursos sobre HST
Trabalhadores que atenderam a
0,0% 7,6% 13,8% 9,0%
cursos de actualização realizados

Algumas empresas agrícolas apenas realizam cursos sobre os primeiros socorros, correspondente
a 10%.

Comparando os dados dos representantes dos trabalhadores com os dos (189) gestores de
empresas, pode-se constatar que há ligeiras subidas de números, mas todos abaixo de 50%.
Senão vejamos: em todos os 3 sectores, 19,3% afirmaram que realizam estudo de documentos
de normas sobre HST. Igual número (19,3%) afirmou realizar cursos de actualização. Igualmente,
19,3% afirmaram existir um técnico que responde por HST e, finalmente, 42,8% corresponde
aos gestores que afirmaram realizar capacitações sobre riscos.

Fazendo uma análise global dos dados recolhidos quer aos representantes dos trabalhadores
quer ainda aos gestores de empresas sobre a formação, actualização dos trabalhadores em
matérias de HST, conclui-se que ainda não foi criada nas empresas uma cultura de formação
e actualização dos trabalhadores em matérias de HST, o que pode propiciar vários riscos de
acidentes de trabalho. O gráfico abaixo ilustra melhor a situação de formação e actualização dos
trabalhadores em matérias de HST, por sectores de actividades e na perspectiva dos gestores.

Gráfico 6: Cursos de formação e actualização em matérias de HST por sectores de actividades

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


28
Das entrevistas feitas aos representantes das empresas (CEP), aos representantes dos sindicatos
e aos inspectores de trabalho sobre esta matéria, há sentimento e reconhecimento de que
o estudo, a formação e actualização dos trabalhadores ainda não fazem parte de cultura das
empresas

7.2.1. Duração dos cursos sobre HST


A duração dos cursos que os gestores e representantes dos trabalhadores tiveram varia de
curta, média e de longa duração. Houve registo de um grande número que preferiu não
responder a esta questão, o que nos leva a admitir uma situação negativa dos resultados. Dos
393 inquiridos, 276, correspondentes a 73%, não responderam a esta questão. Contudo, dos
que responderam, : 5% disseram que tinham tido formação de menos de 30 dias e 7% de 3
meses. A tabela abaixo ilustra melhor a duração de cursos ministrados aos trabalhadores em
matérias de HST.

Gráfico 7. Duração de cursos que os trabalhadores frequentaram

7.2.2. Formação dos trabalhadores em primeiros socorros


Existem empresas que cumprem a orientação de formar os seus trabalhadores em matérias
de primeiros socorros. De um total de 189 representantes de trabalhadores inqueridos, 62,
correspondentes a 32,8%, foram formados em matérias de primeiros socorros. Como se pode
depreender, há menos de metade dos trabalhadores inqueridos que tiveram formação sobre
os primeiros socorros, o que pode significar maior risco, mesmo para os casos de acidentes
de trabalho cujo efeito poderia ser minimizado e recuperar a vida. A tabela abaixo ajuda a
compreender melhor a situação.

Tabela 9: Formação de trabalhadores em matérias de primeiros socorros

Frequência Percentagem
Formados em primeiros socorros 62 32,8%
Não formados em primeiros socorros 59 31,2%
Não respondem 68 35,9%
Total 189 100%

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


29
7.2.3. Comissões de HST
A criação de comissões de HST nas empresas ainda não constitui uma prática generalizada.
Dos dados recolhidos a 189 representantes dos trabalhadores, apenas 30, correspondentes a
15,9%, confirmaram a criação de comissões de HST nas empresas.

Tabela 10: Criação de comissões de HST

Frequência Percentagem
Existem comissões de HST 30 15,9%
Não existem comissões de HST 83 43,9%
Não responde 76 40,2%
Total 189 100,0%

Nas empresas em que as comissões foram criadas, 23 representantes dos trabalhadores,


correspondentes a 12,2%, confirmaram a constituição das comissões de HST por ambos os
lados (patronato e sindicato). Estas informações foram confirmadas por 73 gestores dos 187
inquiridos, correspondentes a 39,2%.

A periodicidade de encontros das comissões de HST varia de empresa para empresa. Os dados
recolhidos aos gestores e aos representantes dos trabalhadores indicam maior percentagem
para as comissões que se reúnem quinzenalmente. O gráfico comparativo de dados ilustra
melhor a constatação.

Gráfico 8: Periodicidade de encontros das comissões

7.2.4 Sobre a existência de código de conduta nas empresas


O código de conduta é um instrumento regulador dos procedimentos sobre a vida dos
intervenientes de uma empresa. Assim, procurámos saber dos 187 gestores e dos 189
representantes dos trabalhadores inquiridos a existência deste instrumento nas empresas.

Igualmente, procurámos saber se os trabalhadores estiveram envolvidos na elaboração do


mesmo ou não. As respostas obtidas podem ser observadas no gráfico abaixo.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


30
Gráfico 9: Existência de código de conduta nas empresas

Como se pode observar no gráfico acima, de um total de 187 gestores apenas 30% confirmaram
a existência de um código de conduta, contra 15% que confirmaram a sua participação na
elaboração deste documento. Por outro lado, dos 189 representantes dos trabalhadores, 34%
confirmaram a existência de um código de conduta nas suas empresas e 12,7 % confirmaram a
sua participação na elaboração deste documento.

7.2.5. Áreas que devem ser melhoradas, relativas à HST


Os dados em nosso poder, recolhidos essencialmente aos representantes dos trabalhadores
de empresas, permitem elaborar uma lista sobre as áreas/aspectos que devem ser melhorados
para o pleno cumprimento das normas relativas à HST. Importa apresentarmos os aspectos
mais referidos, isto é, que apresentam maior frequência:
a) Mecanismos de divulgação das leis;
b) Mecanismos de prevenção de acidentes;
c) Indemnização aos trabalhadores;
d) Mecanismos de fiscalização permanente (inspecções de trabalho);
e) Criação de comissões de segurança no trabalho nas empresas.

A lista contendo a totalidade dos aspectos que devem ser melhorados pode ser vista no Anexo
10 do presente relatório. Deve-se sublinhar, contudo, que há evidências de que a criação de
comissões de segurança no trabalho não é uma prática generalizada nas empresas. Foi por isso
apontada na lista de aspectos que devem ser melhorados.

7.3. Disponibilidade e uso de equipamento ou meios de prevenção e protecção


no trabalho
A Lei n.º 23/2007, de 1 de Agosto, no artigo 54, ponto 5, atribui o direito de cada empregado
desfrutar de medidas adequadas de Protecção, Segurança e Higiene no Trabalho, capazes de
garantir a sua integridade física, moral. Por outro lado, o Código do Trabalho (art. 216) exige
que empregadores forneçam equipamentos de protecção e vestuário de trabalho adequado, a
fim de prevenir o risco de acidentes ou efeitos prejudiciais á aúde dos trabalhadores, e instruí-
os para o cumprimento adequado das normas de Higiene e Segurança no Trabalho. Assim,

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


31
os dados que obtivemos através de observação de 215 empresas indicam 167 empresas,
correspondentes a 77,7%, possuem uniforme e equipamento para todos. Os dados dão uma
indicação positiva de que os empregadores se preocupam com a provisão de equipamentos
e meios para a protecção e segurança no trabalho. Todavia, o ideal seria que todos os
empregadores tivessem a mesma preocupação. O gráfico abaixo ilustra melhor a situação de
provisão de equipamento de protecção aos trabalhadores.

Gráfico 10: Provisão de uniforme e equipamento aos trabalhadores

Se por um lado a provisão de uniforme e equipamento de trabalho aos trabalhadores


é importante, melhor é fazer uso do mesmo no exercício das suas actividades. Assim,
do levantamento efectuado a 187 gestores de empresas inquiridos, apurámos que 100,
correspondentes a 53,5%, é que possuem uniforme e usam sempre.

Gráfico 11: Uso de uniforme e equipamento pelos trabalhadores (versão dos gestores)

Fazendo uma comparação com os dados recolhidos a 189 representantes dos trabalhadores,
observa-se que aproximadamente 84,5% de empresas possuem uniforme e equipamento de
trabalho e 66,3% disponibilizam aos trabalhadores. Destes, 50,3% usam ao longo do exercício
das suas actividades laborais. O gráfico abaixo ilustra melhor a situação.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


32
Gráfico 12: Uso de uniforme e equipamento pelos trabalhadores (versão dos trabalhadores)

7.3.1. Sobre a sinalização nos recintos das empresas relativas à HST


É obrigação das empresas ciar todas as condições de informação por meio de sinalizações sobre
os perigos que podem ocorrer em determinados locais e/ou no uso de algumas substâncias
que podem constituir perigo à saúde e/ou à vida dos trabalhadores e de outros utentes dos
espaços ou materiais. O tipo de sinais e/ou informação de prevenção de perigo depende da
actividade e do tipo de substâncias que determinada empresa usa. Assim, da observação feita
a um total de 215 recintos empresariais, constatámos a existência de 35,3% de empresas com
sinais de perigo, 21,4% de empresas com sinais de proibição, 20,9% de empresas com sinais de
prevenção, 9,8% de empresas com sinais de emergência e 5% de empresas com outros tipos de
sinais. Como se pode observar no gráfico abaixo, registámos maior número de empresas com
sinais de perigo, de proibição e de prevenção nos recintos empresariais. O Anexo 12 apresenta
outros sinalizadores e equipamento para a prevenção de acidentes.

Gráfico 13: Sinalização relativa à HST nos recintos das empresas

7.3.2. Sobre os riscos a que estão sujeitos os trabalhadores


A segurança no trabalho e protecção do trabalhador constituem elementos importantes
instituídos internacionalmente. Elas constituem um conjunto de medidas adoptadas num
processo de trabalho com a finalidade de prevenir acidentes no trabalho e doenças relacionadas
com o trabalho. Os empregadores são obrigados a criare condições para que a vida e a saúde
do trabalhador não sejam postas em risco. Como se sabe, avaliar riscos é, portanto, identificar
e estimar todas as situações de não conformidade referentes ao processo de trabalho. Assim,

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


33
procurámos saber dos tipos de riscos comuns que os trabalhadores correm nas empresas,
tendo-se referido, essencialmente, a riscos de deformações físicas, intoxicações por produtos
químicos, ruídos ou vibrações, calor e viroses. Dentre eles, registámos 34,4% para riscos físicos,
19,1% riscos por acidentes, 13% de riscos mecânicos e biológicos, apenas para citar os que
apresentam maior percentagem. O gráfico abaixo ilustra melhor os dados.

Gráfico 14: Sobre os riscos a que estão sujeitos os trabalhadores

Entre outros tipos de riscos relatados por (187) gestores, destacam-se: produtos tóxicos,
produtos químicos, calor do forno, corte por serrotes, vidro, ou outras máquinas, poeiras,
radiações, ruídos ou vibrações e outros. O Anexo 13 apresenta a lista de elementos de risco ao
trabalhador.

7.4. Formas de tratamento de casos de doenças e acidentes de trabalho

7.4.1. Acidentes e doenças relacionados com o trabalho


O levantamento feito aos (187) gestores e aos (189) representantes permitiu apurar os seguintes
tipos de acidentes comuns nas empresas e doenças: acidente de viação com viaturas da
empresa, quedas sobre andaimes, corte por serrotes e/ou máquinas, lesões diversas, mordedura
de cobras, picada de abelhas, entre outros. No que respeita a doenças, destacam-se dores de
cabeça e tosse. Há outras doenças como malária, diarreias e HIV/Sida que foram mencionadas,
apesar de não estarem directamente relacionadas com o trabalho.

7.4.2. Tratamento de casos de acidentes e doenças relacionados com trabalho


O tratamento de casos de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho varia em
função da natureza e gravidade do acidente e/ou doença. Nuns casos, foram tratados e
posteriormente integrados, noutros foram tratados e despedidos, noutros ainda parcial ou
totalmente indemnizados. Os dados recolhidos aos (187) gestores de empresas apresentados
na tabela abaixo indicam maior percentagem (21%) de trabalhadores tratados e parcialmente
indemnizados. A tabela abaixo ilustra melhor o tratamento que é dado aos casos de acidentes
e doenças relacionadas com o trabalho nas empresas.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


34
Tabela 11: Tratamento de casos de acidentes e doenças relacionados com o trabalho

Frequência Percentagem
Foram tratados e não indemnizados 2 1,1%
Foram tratados e totalmente indemnizados 16 8,5%
Foram tratados e parcialmente indemnizados 40 21,3%
Foram tratados e despedidos 2 1,1%
Outros 62 33,6%
Foram tratados e reintegrados 4 2%
Não sabe 3 1,6%
Nunca houve acidente 60 32%
Total 187 100%

7.4.3. Período que se leva para a indemnização dos trabalhadores que sofreram
acidente
O tempo que se leva para indemnizar os trabalhadores que se envolveram em acidentes de
trabalho varia em função da natureza e/ou gravidade do acidente. Para os casos relatados pelos
(187) gestores de empresas, aponta-se o período mínimo de 2 meses e máximo de 12 meses. A
tabela abaixo ilustra melhor a situação.

Tabela 12: Tempo que se leva para a indemnização dos trabalhadores que sofreram acidentes

Frequência Percentagem
Ainda não se verificou 3 1,6%
Menos de 2 meses 7 3,7%
Menos de 4 meses 3 1,6%
Menos de 6 meses 18 9,6%
Menos de 1 ano 37 19,8%
Mais de 1 ano 2 1,1%
Não sabe 117 62,5%
Total 187 100%

7.4.4. Formas de comunicação em caso de acidente no trabalho


Do levantamento feito aos (187) gestores de empresas sobre as formas de comunicação,
variam de empresa para empresa e das entidades para as quais a informação deve ser enviada.
Existe comunicação dentro da empresa que é, geralmente, feita por um representante dos
trabalhadores ao gestor, para este tomar providências necessárias em função da gravidade do
caso. Existe, igualmente, a comunicação para fora da empresa, que geralmente é feita pelos
gestores às entidades hierarquicamente superiores. Contudo, podemos destacar as formas
comuns de comunicação usadas pelas empresas, que compreendem: o preenchimento de
um formulário específico para a comunicação de ocorrência de acidentes, o uso de telefone/
telemóvel e a escrita de uma carta que comunica a ocorrência de acidente. Todavia, houve
registo de gestores que afirmaram que não sabiam que era necessário comunicar.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


35
O Anexo 14 ilustra as diferentes formas de comunicação usadas nas empresas em caso de
acidente.

7.4.5. Intervenção dos órgãos provinciais e centrais na resolução de conflitos


laborais
Apesar de termos mencionado, imediatamente, e ao longo do tratamento de dados do presente
relatório, alguns aspectos da sua intervenção em algumas das variáveis, preferimos destacar
alguns aspectos gerais relativos à intervenção dos órgãos provinciais e centrais, nomeadamente
os representantes dos em pregadores (CEP), representantes dos sindicatos (provincial e central)
e dos inspectores provinciais e central, no que tange à HST, por se tratar de um número reduzido
sem sentido, do ponto de vista numérico, mas com interesse quanto ao seu conteúdo. Recorde-
se que foram inquiridos apenas 7 representantes provinciais dos sindicatos, 2 representantes
centrais dos sindicatos, 3 representantes provinciais de empregadores (CEP), 4 inspectores
provinciais de trabalho e 1 inspector-geral. Verificamos a intervenção:

I. Dos sindicatos provinciais e centrais


• Na denúncia de algumas infracções contra trabalhadores singulares e colectivos;
• Na negociação individual e colectiva junto de empregadores para a resolução de
conflitos laborais e que envolvem a indemnização por acidentes no trabalho;
• Na ministração de palestras e estudos de documentos normativos.

II. Dos representantes dos empregadores (CEP)


• Na influência junto dos empregadores para a prevenção e/ou resolução pacífica de
conflitos laborais;
• Na formação e ministração de palestras relativas à HST;
• Na persuasão de empregadores na resolução de conflitos laborais.

III. Dos inspectores de trabalho (provinciais e central)


• No seguimento de denúncias sobre infracções e/ou ilegalidades;
• Na persuasão dos intervenientes para a resolução de conflitos laborais;
• Nas inspecções regulares para o controlo da legalidade.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


36
8. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES E CONCLUSÕES FINAIS DO ESTUDO
O estudo, que tinha como objectivo analisar o nível implementação das leis e normas vigentes
(nacionais e internacionais) sobre Higiene e Segurança no Trabalho nas empresas públicas e
privadas dos sectores da Agricultura, Construção Civil e Indústria Transformadora de Maputo
Cidade, Maputo Província, Beira, Tete, Nacala e Pemba, produziu constatações que respondiam
aos objectivos específicos definidos para o efeito. Em observância a procedimentos e estratégias
metodológicas adequadas à natureza do estudo, conduziu-se o estudo que permitiu chegar às
seguintes conclusões essenciais:

i. A recolha e análise feitas sobre a legislação moçambicana no que concerne à Higiene


e Segurança no Trabalho permitem-nos concluir que se regista um grande esforço por
parte do Governo em assinar convenções internacionais e ainda em legislar matérias
que regulam, entre vários aspectos, sobre HST. Todavia, pode-se questionar o nível de
sua implementação por parte dos empregadores, trabalhadores e todos os que têm
obrigações a cumprir nos termos das referidas leis e/ou regulamentos;

ii. Os mecanismos de divulgação das normas vigentes nas empresas variam de empresa para
empresa. Algumas empresas elaboram um plano estratégico para estudo e cumprimento
de documentos, principalmente relativos à HST. Outras planificam formações de curta
duração dos seus trabalhadores relativas a uma série de documentos incluindo os relativos
à HST, e ainda outras organizam sessões de estudos com os seus trabalhadores. Contudo,
tanto uma forma como a outra não constituem práticas generalizadas, consistentes,
muito menos permanentes por parte da maioria das empresas inquiridas. Apenas 20%
de empresas inquiridas confirmaram o estudo de documentos normativos com os seus
trabalhadores. O sector da agricultura é que realiza menos estudos de documentos
normativos;

iii. Não se regista, de forma generalizada, o envolvimento dos trabalhadores na elaboração


do plano estratégico para o estudo e implementação das normas que regem o
funcionamento das empresas e sua relação com os trabalhadores, em especial sobre HST;

iv. Os documentos ou matérias comuns que têm sido estudados nas empresas que
realizam estudos de documentos normativos compreendem: a Lei do trabalho; Formas e
Procedimentos de HST, Manual sobre Política de HST, Regulamentos internos, Formas de
prevenção de acidentes de trabalho;

v. Das causas comuns do incumprimento das normas, destacam-se:


• A falta de conhecimento de normas;
• A falta de planificação estratégica para o estudo e cumprimento das normas sobre
HST;
• A falta de um programa/calendário de leitura de documentos normativos;
• A negligência dos empregadores na divulgação das normas;

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


37
• A negligência dos trabalhadores no uso de equipamento específico para o exercício
das actividades;

vi. A elaboração de um código de conduta não é uma prática generalizada nas empresas
pesquisadas. Apenas 34%% confirmaram a existência de código de conduta nas suas
empresas;

vii.O envolvimento dos representantes dos trabalhadores na elaboração de códigos de


conduta foi de apenas 12,7 %;

viii. A criação de comissões de HST nas empresas ainda não constitui uma prática
generalizada. Apenas 15,9% dos trabalhadores confirmaram a criação de comissões de
HST nas empresas. Recorde-se que, nos termos do artigo 217, dos pontos 1 e 2 da Lei n.º
23/207, de 1 Agosto, (Lei do Trabalho), recomenda-se a criação de comissões de Segurança
no Trabalho que integrem representantes dos trabalhadores e do empregador. Todavia,
a Lei não especifica os riscos de acidentes excepcionais e não se refere ao número de
membros que devem constituir as comissões de HST, bem como as suas qualificações
específicas;

ix. Ainda não foi criada, nas empresas, uma cultura de formação e actualização dos
trabalhadores em matérias de HST, o que pode propiciar vários riscos de acidentes no
trabalho. Senão vejamos: apenas 19.3% de empresas realizam cursos de actualização em
matérias de HST e 42% de empresas realizam formações sobre riscos;

x. Os aspectos que os representantes dos trabalhadores sugerem que sejam melhorados,


sobre a implementação das normas relativas à HST, compreendem:
• Melhorar os mecanismos de divulgação das leis;
• Melhorar os mecanismos de prevenção de acidentes;
• Cumprir a lei sobre as indemnizações dos trabalhadores em casos de acidente de
trabalho;
• Melhorar os mecanismos de fiscalização permanente (inspecções de trabalho);
• Criar as comissões de Segurança no Trabalho nas empresas.

xi. A provisão de uniforme e equipamento de trabalho foi confirmada em 77,7% das 215
empresas inquiridas. Todavia, apenas 53,5% dos trabalhadores possuem uniforme e usam
sempre;

xii. Os trabalhadores dos 3 sectores de actividades sofrem riscos no exercício das suas
actividades laborais, dos quais se destacam mais: os riscos físicos, com 34,4%; riscos por
acidentes, com 19,1%; riscos mecânicos e biológicos, com 13%. Por outro lado, estão
ainda sujeitos a outros ricos com produtos tóxicos, produtos químicos, calor do forno,

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


38
corte por serrotes, vidro, ou outras máquinas, poeiras, radiações, ruídos ou vibrações e
outros;

xiii. Os trabalhadores estão mais expostos a acidentes de viação com viaturas da empresa,
quedas sobre andaimes, corte por serrotes e/ou máquinas, lesões diversas, mordedura de
cobras, picadas de abelhas, entre outros;

xiv. As formas de comunicação em casos de acidente de trabalho variam em função da


natureza e da gravidade do acidente. Há empresas que adoptaram um formulário
específico para a comunicação de ocorrência de acidentes, outras usam o telefone/
telemóvel e ainda outras usam a escrita de uma carta que comunica a ocorrência de
acidente. Todavia, houve registo de gestores que afirmaram que não sabiam que era
necessário comunicar. Sabe-se, contudo, que o Decreto n.º 61/2006, de 26 de Dezembro,
contém uma Ficha de Comunicação de Acidente (Anexo II);

xv. Das doenças comuns relacionadas com o trabalho, destacam-se dores de cabeça e tosse.
Há outras doenças como malária, diarreias e HIV/Sida que foram mencionadas, apesar de
não estarem directamente relacionadas com o trabalho;

xvi. A comunicação de casos de acidentes de trabalho não tem sido feita aos empregadores,
sempre que ocorrem, por parte de alguns representantes dos trabalhadores. Por outro
lado, alguns empregadores, igualmente, não comunicam os acidentes à inspecção, como
se recomenda;

xvii. O tratamento de casos de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho varia em


função da natureza e gravidade do acidente e/ou doença. Nuns casos, foram tratados e
posteriormente integrados, noutros foram tratados e despedidos, noutros ainda parcial
ou totalmente indemnizados. Os dados recolhidos indicam maior percentagem (21%) de
trabalhadores tratados e parcialmente indemnizados;
xviii. O tempo que se leva para indemnizar os trabalhadores que se envolveram em acidentes
de trabalho varia em função da natureza e/ou gravidade do acidente. Todavia, o período
mínimo tem sido de 2 meses e máximo de 12 meses;

xix. A intervenção dos órgãos provinciais e centrais (CEP, sindicatos e inspecções de


trabalho) na prevenção e na resolução de conflitos laborais relativos à HST resume-se,
essencialmente:
• Na ministração de palestras, cursos e estudos de documentos normativos;
• Na negociação individual e colectiva junto de empregadores para a resolução de
conflitos laborais;
• No seguimento de denúncias sobre infracções e/ou ilegalidades;
• Na persuasão dos intervenientes para a resolução de conflitos laborais
• Nas inspecções regulares para o controlo da legalidade.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


39
Finalmente, respondendo num só parágrafo á pergunta de partida do presente estudo, sobre
De que modo as empresas públicas e privadas cumprem as leis e normas vigentes sobre
Higiene e Segurança no Trabalho, nos sectores da Agricultura, Construção Civil e Indústria
Transformadora de Maputo Cidade, Maputo Província, Beira, Tete, Nacala e Pemba? De acordo
com os dados, pode-se concluir que:

As empresas públicas e privadas estão longe de cumprir, na sua totalidade, as leis vigentes
sobre Higiene e Segurança no Trabalho, nos sectores da Agricultura, Construção Civil e Indústria
Transformadora de Maputo Cidade, Maputo Província, Beira, Tete, Nacala e Pemba, devido à
falta de conhecimento das normas, negligência e/ou falta de vontade dos empregadores e
trabalhadores, estimulado pela fragilidade nos mecanismos de fiscalização, responsabilização
constantes e permanentes, pelas entidades competentes, a diferentes níveis.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


40
9. SUGESTÕES E/OU RECOMENDAÇÕES DO ESTUDO
O estudo realizado sobre o nível de implementação dos documentos normativos relativos à
HST permitiu chegar às conclusões que nos dão a dimensão sobre os desafios que se espera
atravessar no país, sobretudo pelas entidades responsáveis por fazer valer a lei nas instituições
de tutela. Assim, das conclusões obtidas passamos a apresentar as seguintes sugestões e/
recomendações:

Aos gestores das empresas


i. Há necessidade de os gestores das empresas investirem mais nos mecanismos de
divulgação, implementação e controlo dos documentos normativos e controlarem o
seu cumprimento. Para isso, sugere-se que todas as empresas tenham um plano e um
calendário específicos para o estudo de documentos normativos;

ii. Os gestores devem integrar os representantes das empresas no processo da elaboração


dos planos e calendário para o estudo de documentos normativos;

iii. Os gestores de empresas devem criar comissões de Saúde e Segurança no Trabalho que
integrem representantes dos trabalhadores;

iv. Os gestores de empresas devem criar e cumprir um plano de formação inicial e contínua
dos trabalhadores sobre matérias essencialmente relacionadas com HST;
v. Os gestores de empresas devem criar códigos de conduta. No processo da elaboração
destes documentos devem integrar os representados os trabalhadores;

vi. Os gestores de empresas devem assegurar a provisão e controlo do uso de uniforme e


equipamento de trabalho;

vii.Os gestores de empresas devem criar sistemas rápidos e eficientes de comunicação em


caso de acidente de trabalho, assegurando, desta forma, a minimização do impacto do
acidente sobre a vida do trabalhador;

viii. Os gestores de empresas devem criar mecanismos permanentes de controlo sistemático


do uso de uniforme e prevenção de acidentes de trabalho, incluindo os produtos tóxicos,
para as empresas que usam;

ix. Os gestores de empresas devem assegurar a assistência e respectiva indemnização


imediatas aos trabalhadores que sofreram acidentes de trabalho.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


41
Aos representantes dos trabalhadores das empresas
i. Os representantes dos trabalhadores das empresas devem influenciar os gestores das
empresas para a sua integração na elaboração de um plano estratégico para estudo de
documentos normativos, código de conduta, formação, capacitação e na resolução de
conflitos laborais;

ii. Os representantes das empresas, de diferentes níveis, devem criar mecanismos de


persuasão e controlo das empresas para o cumprimento das normas, formação dos
trabalhadores e ainda na resolução de conflitos laborais, dentro dos prazos estabelecidos
por lei;

iii. Os representantes dos sindicatos de níveis provincial e nacional devem ser interventivos e
persuasivos sobre os representantes dos trabalhadores das empresas e sobre os gestores
para que sejam criados mecanismos de estudo de comprimento dos normativos, pois só
assim é que os trabalhadores poderão defender-se em casos de falta de observância e
respeito de um dos seus direitos por parte do patronato;

iv. Os representantes dos trabalhadores nas empresas devem influenciar os seus colegas
para o uso de uniforme e equipamento ao longo das jornadas de trabalho;

v. Os representantes dos trabalhadores devem comunicar imediatamente os acidentes de


trabalho aos gestores de empresas;
vi. Os representantes dos trabalhadores devem exigir aos seus gestores a criação de
condições e bom ambiente de trabalho na empresa;

vii.Os representantes dos trabalhadores devem exigir que as indemnizações por invalidez
total ou parcial sejam efectuadas dentro dos parâmetros legais.

Aos representantes provincial e central de sindicatos


i. Os representantes dos sindicatos devem, em coordenação com os representantes dos
trabalhadores das empresas, influenciar os gestores das empresas para a elaboração
de um plano estratégico para estudo de documentos normativos, código de conduta,
formação, capacitação e na resolução de conflitos laborais;

ii. Os representantes dos sindicatos devem, em coordenação com os representantes


dos trabalhadores, criar mecanismos de persuasão e controlo das empresas para o
cumprimento das normas, formação dos trabalhadores e ainda resolução de conflitos
laborais, dentro dos prazos estabelecidos por lei;

iii. Os representantes dos sindicatos devem, em coordenação com os representantes dos


trabalhadores das empresas, influenciar os trabalhadores para o uso de uniforme e
equipamento ao longo das jornadas de trabalho;

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


42
iv. Os representantes dos sindicatos devem, em coordenação com os representantes
dos trabalhadores das empresas, influenciar os gestores de empresas, comunicar
imediatamente os acidentes de trabalho aos gestores de empresas e estes à inspecção
de trabalho;
v. Os representantes dos sindicatos devem, em coordenação com os representantes dos
trabalhadores das empresas, exigir dos seus gestores a criação de condições e bom
ambiente de trabalho;

vi. Os representantes dos sindicatos devem, em coordenação com os representantes dos


trabalhadores das empresas, exigir que as indemnizações por invalidez total ou parcial
sejam efectuadas dentro dos parâmetros legais.

Aos representantes do CEP e CTA


i. O CEP e CTA devem assegurar formações aos trabalhadores que permitam um
conhecimento profundo da legislação em vigor, sobretudo das leis sobre HST;
ii. O CEP e CTA devem assegurar que as empresas disponibilizem uniforme e equipamento
aos trabalhadores e controlem o seu uso;
iii. O CEP e CTA devem persuadir as empresas para que os conflitos laborais sejam evitados
e resolvidos;
iv. O CEP e CTA devem assegurar que as empresas observem a lei quanto à comunicação em
casos de acidente e indemnização.

Aos inspectores provinciais e geral


i. Os inspectores de trabalho devem reforçar as suas intervenções nas empresas e em
áreas específicas, incluindo as de HST, e assegurar que sejam constantes, permanentes e
profundas, dentro da legislação em vigor;
ii. Os inspectores de trabalho devem melhorar a qualidade das suas intervenções nas
empresas, auscultando os gestores e os trabalhadores sobre as condições existentes e
ambiente de trabalho criado;
iii. Os inspectores de trabalho, a todos os níveis, devem tomar medidas e responsabilização
dos actos que estejam contraditórios à lei, sobretudo no que respeita à HST.

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


43
Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social
i. Sugere-se o que o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social reveja os pontos
1 e 2 do Artigo 217 da Lei n.º 23/2007 de 1 Agosto, (Lei do Trabalho), pois recomenda
a criação de comissões de Segurança no Trabalho que integrem representantes dos
trabalhadores e do empregador. Todavia, a lei não se refere ao número de membros que
devem constituir as comissões de HST, bem como as suas qualificações específicas;

ii. Sugere-se que o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social estude mecanismos
que garantam a criação de comissões de HST em todas as empresas;

iii. O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social deve estudar mecanismos que
permitam equipar os inspectores de trabalho de equipamento especializado para a
medição do nível de gases poluentes nas empresas; poluição sonora; poluição de rios,
etc.;

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


44
10. Bibliografia

ALVARENGA, R. Z. (2008). A Organização Internacional do Trabalho e a protecção aos Direitos


Humanos do trabalhador. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XI, n. 52, abr 2008. Disponível em:
<http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2510&revista_
caderno=25>. Acesso em 16 de fevereiro de 2017.

AMARO,A.PÓVOA,A.,&MACEDO,L.(2005:1).Aartedefazeroquestionário.Acedidoem3deFevereiro
de 2009, em:http://www.google.pt/search?hl=pt-BR&q=question%C3%A1rio&aq=f&oq=

CESAR, A. M. R. V. C. (2006). Método do Estudo de Caso (Case Studies) ou Método do Caso


(TeachingCases)? Uma análise dos dois métodos no Ensino e Pesquisa em Administração.
Acedido em 16de Março de 2011, em: http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/
remac/jul_dez_05/06.pdf

COUTINHO, C. (2004). Metodologia da investigação em Educação. Braga: Universidade do


Minho.

Gil, A.C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ª ed. São Paulo: Atlas.

GODOY, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de


Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v. 35, n. 2, p. 57-63.

DIPLOMA Legislativo nº 1706, de 19 de Outubro de 1957:- que define o regime jurídico de


acidentes de trabalho e doenças profissionais

KETELE, J. M. & ROEGIERS, X. (1999). Metodologia da recolha de dados. Lisboa: Instituto Piaget.

LAKATOS, E. M., & MARCONI, M. A. (1994).Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.

LESSARD, H.M., Goyette, G. e Boutin, G. (1990). Investigação qualitativa: fundamentos e práticas.


Lisboa: Instituto Piaget.

LUDKE, M. & André, M.E.D.A. (1986). Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo:
Editora Pedagógica e Universitária.

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Fevereiro de 2011, em: http://adrodomus.blogspot.com/2008/06/mtodo-quantitativo-versus-
mtodo.html

MUTIMUCUIO, I.V. (2008). Métodos de investigação. S. ed. Maputo: Centro de Desenvolvimento


Académico.

NEVES, J. L. (1996). Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Cadernos de


Pesquisas em Administração, v. 1, n.3.

OIT(2008)Normas Internacionais do Trabalho.Acedido em23 de Abril 2017 em: http://www.ilo.


org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/html/portugal_visita_guiada_03b_pt.htm

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


45
SILVA, A. C. R. (2006). Abordagem curricular por competências no Ensino Superior: um estudo
exploratório nos cursos de Administração, Ciências Contáveis e Economia no Estado de Bahia –
Brasil. (Tese de Doutoramento). Gualtar: Universidade de Minho.

YIN, R.K. (2001). Estudo de caso: Planejamento e métodos (Trad. D. Grassi). Porto Alegre.
Bookman. (publicado originalmente em 1994).

Estudo sobre Higiene e Segurança no Trabalho (HST) em Moçambique


46
ANEXOS
ANEXOS

47
ANEXOS

48
ANEXOS
Anexo 1: INQUÉRITO PARA O REPRESENTANTE DOS SINDICATOS OTM-CS/CONSILMO
/ASSOCIAÇÕES SINDICAIS DOS TRABALHADORES DA EMPRESA

A SER PREENCHIDO EM EMPRESAS COM 3 OU MAIS ANOS DE FUNCIONAMENTO

Nº de telemóvel do inquirido ______________________________________________


Nome do inquiridor_____________________________________________________

Nº do inquérito__________
Caro representante dos sindicatos OTM-CS, CONSILMO ou associação de trabalhadores
O presente inquérito insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto Sindical para a
Cooperação ao Desenvolvimento com objectivo de analisar o nível de cumprimento das normas
internacionais e nacionais ao nível das empresas públicas e privadas, sobre Higiene e Segurança no
Trabalho em Moçambique. Assim, solicita-se a sua contribuição.

Província____________________________ Distrito/Cidade_____________
Nome da empresa_______________________________
Data:___/____/ 2017 Há quanto tempo funciona a empresa? anos
Nome da Associação sindical _____________ ____________Sem nome 5 Afiliação: CONSILMO
5 OTM-CS 5 Outros 5

TIPO DE EMPRESA: Pública Privada


TOTAL DE TRABALHADORES DA EMPRESA HOMENS MULHERES

Tipo de empresa: Agricultura Construção Civil Indústria Transformadora

1. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR SINDICAL

1.1. Sexo: M 5 F 5(por favor, marque X ou ü num só quadradinho)


1.2. Idade: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo (por baixo do intervalo que corresponde a sua

1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos

idade)

2. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TEMPO DE SERVIÇO E


DA FUNÇÃO SINDICAL

2.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações
concluidas)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bachar Licenci Mestrad
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª PhD
elato atura o

2.2. Formação em matéria de HST(por favor, marque X ou ü num só rectângulo )


Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5 Se sim, quanto tempo durou o curso mais longo?

49
ANEXOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 Dias 3 Meses 6 Meses 1 Ano 2 Anos 3 Anos 4 Anos 5 ou
menos de mais
30 dias anos

2.3 Há quantos representa os trabalhadores? (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)


1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos

2.4 Os trabalhadores da empresa participaram em alguma formação em matérias de Higiene e Segurança no


Trabalho (HST)?
Sim 5 Não 5 Se sim, Quem organizou? Empresa 5 Sindicato 5 Outros 5 Não sabe, não
responde 5
2.5 Quando é que tiveram o último curso sobre HST? Data _____/____/2
2.6. Foram realizados outros cursos de actualização sobre matérias de HST? Sim 5 Não 5 Não sabe,
não responde 5
Se sim, quem organizou? Empresa 5 Sindicato 5 Outros 5 Não sabe, não responde 5
2.7. Houve formação de trabalhadores em matérias de primeiros socorros? Sim 5 Não 5 Não sabe,
não responde 5

3. DOCUMENTOS NORMATIVOS SOBRE (HST)


Por favor, marque X ou ü
3.1. A empresa realiza estudos de documentos normativos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde 5 ; Se sim, realiza com todos os trabalhadores ou com alguns?
Com todos 5 Com alguns 5
3.2. Em que áreas o conteúdo da legislação sobre Higiene e Segurança no Trabalho deve ser melhorado?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3.3. Quais são as principais causas do incumprimento das normas vigentes sobre Higiene, Saúde e Protecção no
Trabalho? Marque com X as possíveis causas que se seguem abaixo:
1. 5Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras (Indique
____________________________________________________)
3. 5Negligência dos trabalhadores
4. 5Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldades na implementação das normas
(Indique___________________________________________)
3.4. Em caso de incumprimento das normas sobre HST por parte de um trabalhador que periga a vida/saúde dos
outros, qual tem sido a reacção do sindicato ou dos outros trabalhadores? Não reagem 5; Chamam atenção
ao trabalhador5; Reportam ao empregador/chefe/responsável5; Não sabe, não responde 5; Outros 5
Indique _____________________________________
3.5. Há inspecções regulares que velam pelo cumprimento das normas sobre Higiene e Segurança no
Trabalho? Existem 5; Nem sempre 5; Não existem. Se sim, que aspectos foram constatados pela
inspecções do trabalho na empresa sobre HST?
__________________________________________________________________________________________
_______________________________________
3.6. Que aspectos têm sido levantados pelos trabalhadores sobre o conteúdo da legislação vigente que precisam
de ser alterados, integrados ou retirados?
___________________________________________________________________________
3.7. Qual tem sido o papel dos sindicatos no cumprimento das recomendações deixadas depois da inspecção do
trabalho?_______________________________________________________________________________
_________________________________

50
ANEXOS
3.8. Já houve intervenção dos sindicatos na resolução de conflitos laborais na empresa, relacionados com HST?
Sim 5 Não 5

4. Higiene e Segurança no Trabalho (HST)


Por favor, marque X ou ü num só quadradinho
4.1. Foi criada na empresa uma comissão de Higiene e Segurança no Trabalho que vele por estas matérias ?
Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde 5 ; Se sim, a comissão/departamento integra representantes do
empregador e
de trabalhadores?
5A comissão entrega representantes dos trabalhadores e do empregador
5A comissão entrega apenas representantes dos do empregador
5A comissão entrega apenas representantes dos trabalhadores
4.2. A comissão teve formação em matérias de HST? Sim 5 Não 5 , Não sabe, não responde 5 Se sim,
qual foi a duração?
4.3. A comissão reúne –se regularmente? Sim 5 Não 5 ; Se sim, qual é a periodicidade de encontros?
Assinale com X 5 Reúne-se apenas se for necessário; 5 Reúne-se uma vez por semana; 5 Reúne-se uma
quinzenalmente;
5 Reune-se uma vez por mês; 5 Reune-se trimestralmente;5 Semestralmente; 5 Anualmente.
4.5. Tem actas arquivadas desses encontros? Sim 5 Não 5 , Não sabe, não responde 5
4.5. Existe um plano sobre Saúde e Segurança na Empresa? Sim 5 Não 5 , Não sabe, não responde 5; Se
sim, os representantes dos trabalhadores contribuíram na sua elaboração? Sim 5 Não 5 , Não sabe, não
responde 5
4.6. Qual foi a contribuição da comissão/comissões sobre HST na
empresa?_________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________
4.7. Existem equipamentos adequados e/ou meios de protecção e segurança individual do trabalhador?
Existem 5; Nem todas 5; Não existem; Não sabe, não responde 5
4.8. Os trabalhadores usam sempre equipamento de Segurança e Protecção no Trabalho?
Sim 5; Nem todos 5; Não usam 5 Não sabe, não responde 5
4.9. Existe código de boa conduta relativamente às matérias de higiene e segurança no trabalho? Sim 5 Não
5; Se sim, os representantes dos trabalhadores participaram na sua elaboração? Sim 5; Nem todos 5; Não
usam 5 Não sabe, não responde 5
4.10. Existem trabalhadores que tiveram acidentes relacionados com o trabalho? Sim 5 Não 5Não sabe,
não responde
4.11. Que tipo de doenças ou acidentes relacionados com o trabalho foram registados?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
4.12. Que outras doenças se registam com frequência entre trabalhadores da empresa? HIV/SIDA 5
Tuberculose 5 Cólera; Malária 5, Outras 5, indique quais?
4.1.3. Qual tem sido o papel dos sindicatos na prevenção destas
doenças______________________________________________________________
__________________________________________________________________________

4.14. Qual foi o tratamento dado aos casos de trabalhadores que contraíram doenças de trabalho?
1. Foram indemnizados 5; 2 Foram tratados e indemnizados5; 3. Foram parcialmente indemnizados e
continuam a trabalhar5; 4. Foram suspensos 5; 5. Foram tratados e despedidos ao serviço 5 6.
Outro 5; Indique ___________________________________
4.15. Quanto tempo a Instituição leva para indemnizar um trabalhador em casos de acidente de trabalho ou
doença resultante do trabalho? Menos de 2 meses5: Menos de 4 meses5, Menos de 6 meses5; Menos
de um 1 ano5; Mais de 1 ano.
4.16. Qual foi o papel do sindicado na fiscalização e/ou apoio para obter indemnização aos trabalhadores
lesados?
__________________________________________________________________________________________
__________________________

51
ANEXOS

4.17. Mencione algumas boas práticas que se têm registado sobre HST:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_________________________________________

Fim

NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.

52
ANEXOS
Anexo 2: INQUÉRITO PARA O GESTOR DA EMPRESA OU REPRESENTANTE

A SER PREENCHIDO EM EMPRESAS COM 3 OU MAIS ANOS DE FUNCIONAMENTO

Nome do inquiridor ______________________________________________________ Nº do


inquérito__________

Nº de telemóvel do gestor ou
representante________________________________________Data:___/____/ 2017
____________
Caro gestor ou representante da empresa,
O presente Inquérito por Entrevista insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto Sindical
para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS) e visa recolher dados sobre o nível de informação, formação e
organização da empresa no cumprimento das normas sobre Higiene e Segurança no Trabalho.

Nome da Unidade de
Produção/Empresa_____________________________________________________________________
Província________________________________________
Cidade/Vila_____________________________________________
Ano em que a empresa começou a funcionar__________________
Tipo de empresa: Pública Privada
Tipo de empresa: Agricultura Construção Civil Indústria Transformadora
Total de trabalhadores da empresa Mulheres Homens

1. IDENTIFICAÇÃO DO GESTOR OU REPRESENTANTE


1.1. Género: M 5 F 5 (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1.2. Idade: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo (por baixo do intervalo que corresponde a sua
idade)
1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos

2. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TEMPO DE SERVIÇO


2.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações
concluidas)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bachare Licencia Mestrad
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª PhD
lato tura o

2.2. Formação em matéria de HST (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )


Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5 Se sim, quanto tempo durou o curso mais
longo?
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 Dias 3 Meses 6 Meses 1 Ano 2 Anos 3 Anos 4 Anos 5 ou
menos mais
de 30 anos
dias

2.3. Há quantos anos trabalha na actual função? (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos

53
ANEXOS

2.4. Função dentro da empresa: Gerente 5 Responsável dos Recursos Humanos 5 Outras funções 5
indique________________________________________________________________________________

3. ESTUDO DE DOCUMENTOS NORMATIVOS SOBRE (HST) E SEU CONTROLO

3.1. Existem estudos regulares de documentos normativos sobre HST ? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5 Se sim, indique todos os documentos normativos que foram estudados:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_______________________________
3.2. Foram realizados cursos de actualização sobre matérias de HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
Se sim, quem organizou? Empresa 5 Sindicato 5 Outros 5 Não sabe, não responde 5

3.3. A direcção da empresa realiza formações/ capacitação/ palestras aos trabalhadores sobre os riscos a que são
expostos? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde 5; Se sim, indique quantas são realizadas ao longo do
ano?_______________ por ano.
3.4. A empresa dispõe de técnicos especializados que respondem por HST? Sim 5 Não 5 Não sabe,
não responde 5
Se Sim, indique o numero de Técnicos de HST existentes na Empresa_________________________
3.5. Indique o tipo de formação que os Técnicos de HST existentes na empresa tiveram:
Formado ao nível da empresa 5; Formado por uma entidade externa 5; Formação não certificada 5
3.6. 1 Qual foi a duração ou tempo de formação? Assinale a duração do curso na tabela abaixo.

1 2 3 4 5 6 7 8
Menos 1a2 3a6 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos ou
de 30 meses meses mais
dias

3.7. Foi criada na empresa uma Comissão de Segurança no Trabalho ?


Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde 5 ; Se sim, a comissão/departamento integra representantes
do
Empregador e de trabalhadores?
5A comissão intrega representantes dos trabalhadores e do empregador
5A comissão intrega apenas representantes dos do empregador
5A comissão intrega apenas representantes dos trabalhadores
3.8. A comissão teve formação em matérias de HST? Sim 5 Não 5 , Não sabe, não responde 5 Se sim, qual
foi a duração?
3.9. A comissão reúne –se regularmente? Sim 5 Não 5 ; Se sim, qual é a periodicidade de encontros?
Assinale com X: 5 Reúne-se apenas se for necessário; 5 Reúne-se uma vez por semana; 5 Reúne-se
quinzenalmente; 5 Reúne-se uma vez por mês; 5 Reúne-se trimestralmente;5 Semestralmente; 5
Anualmente.
3.10. Tem actas arquivadas desses encontros? Sim 5 Não 5 , Não sabe, não responde 5
3.11. O que faz com que os trabalhadores não cumpram as normas vigentes sobre Higiene e Segurança no
Trabalho?
Assinale com X todos os factores que constituem resposta à pergunta
5 Falta de conhecimento das normas; 5 Negligência dos trabalhadores; 5 Negligência do
empregador; 5 Falta de fiscalização; 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais;5 Combinação
de todos os factores indicados
3.12. Que aspectos acha que o legislador deve melhorar em matérias de HST?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_______________________________________

4 HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO (HST)

54
ANEXOS
4,1, A empresa tem um plano estratégico específico para o cumprimento das actividades relativas à HST? Sim
5 Não 5 ; Se sim como é que está estruturado? Assinale com X: Por planos semestrais 5 Por
planos trimestrais 5; por planos mensais 5; por planos quinzenais 5; Outros 5 Especifique
_________________________________________
4.1. A empresa efectua auditorias e/ou inspecções internas relativas à HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5; Se sim, com que frequência? Mais de uma vez por ano 5 Uma vez por ano5 Mais de uma
vez cada dois anos5 Uma vez por dois anos5 Depois de mais de dois anos5.
4.2. Será que a empresa tem equipamentos de prevenção e protecção colectivas de acidentes? Asisinate com X
todos os que existem: Redes de protecção 5; Sinalizadores de segurança (placas de advertência) 5;
Extintores de incêndios 5 Kits de primeiros socorros; Outros meios5, Indique
__________________________________________________________
4.3. Será que a direcção da empresa disponibilizou equipamentos adequados e/ou meios de protecção e segurança
individual ao trabalhador? Sim 5; Não 5; Parcialmente 5 ; Não sabe, não responde 5
4.4. Será que os trabalhadores usam sempre equipamento de Segurança e Protecção no Trabalho?
Sim 5; Nem todos5; Não usam 5 Não sabe, não responde 5
4.5. Os perigos/riscos têm sido avaliados de forma sistemática e documentada? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.6. A empresa responsabiliza os infractores sobre o incumprimento das normas ou sobre as infracções ou perigos
cometidos ligados à HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.7. A que tipo riscos os trabalhadores são mais expostos? Ruído/ Vibrações5 Produtos químicos 5
Radiações5 Calor/Frio 5 Bactérias/Viroses 5 Produtos tóxicos 5 Produtos
inflamáveis 5 Outros (especificar)
___________________________________________________________________
4.8. Existe um programa de prevenção de riscos profissionais? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.9. A direcção da empresa realiza formações aos trabalhadores em matérias de primeiros socorros? Sim 5
Não 5 Não sabe, não responde5
4.10. Existe código de boa conduta relativamente às matérias de Higiene e Segurança
no Trabalho? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde 5; Se sim, os representantes dos trabalhadores
participaram na sua elaboração? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde 5;
4.11. Em caso de acidente no trabalho como é feita a comunicação à Inspecção de Trabalho ?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________
4.12. Quantos casos de acidentes se registaram desde o início do funcionamento da empresa? Registe o
número de acidentes no intervalo correspondente:
1 2 3 4 5 6 7
Menos de 3 3a5 6 a 10 11 a 15 16 a 25 25 a 30 Mais de 30
casos casos casos casos casos casos casos

4.13. Indique o número de registos sobre os tipos de incapacidades e mortes que aconteceram durante o
tempo de existência da empresa.

Situações 0 1a3 4a6 7 a 10 11 a 15 16 a 20 Acima


registo registos registos registos registos de 20
registos
Incapacidade
temporária
Incapacidade parcial
permanente
Incapacidade
permanente
Morte

55
ANEXOS

4.14. Que tipo de doenças ou acidentes relacionados com o trabalho foram registados?
__________________________________________________________________________________________
____________
__________________________________________________________________________________________
_____________
4.15. Qual foi o tratamento dado aos casos de trabalhadores que contraíram doenças ou que tiveram acidentes
no trabalho? 1. Foram indemnizados 5; 2 Foram tratados e indemnizados5; 3. Foram parcialmente
indemnizados e continuam a trabalhar5; 4 Foram suspensos 5; 5. Foram tratados e despedidos do serviço
5 6. Outro 5; Indique
______________________________________________________________________________________
_______________
4.16. Quanto tempo a instituição leva para indemnizar um trabalhador em casos de acidente de trabalho ou
doença resultante do trabalho? Menos de 2 meses5: Menos de 4 meses5, Menos de 6 meses5; Menos de
um 1 ano5; Mais de 1 ano.
4.17. Que outras doenças se registam com frequência entre trabalhadores da empresa? HIV/SIDA 5
Tuberculose 5 Cólera; Malária 5, Outras 5, Indique quais
4.18.
4.19. Mencione algumas boas práticas que se têm registado sobre HST?

Fim

NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.

56
ANEXOS
Anexo 3: GUIÃO DE OBSERVAÇÃO PARA O RECINTO DA EMPRESA

A SER PREENCHIDO EM EMPRESAS COM 3 OU MAIS ANOS DE FUNCIONAMENTO

Nome do inquiridor __________________________________________________________Nº do


inquérito__________

Nº de telemóvel do acompanhante no processo de observação


________________________Data:___/____/ 2017

O presente Guião de Observação insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto
Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS), e visa recolher dados sobre as condições infra-
estruturais e/ou recursos que assegurem Higiene e Segurança no Trabalho ao nível da empresa.

Nome da Unidade de
Produção/Empresa_________________________________Província_____________
Cidade/Vila________________
Ano em que a empresa começou a funcionar__________________

1. A Empresa está localizada longe de residências, serviços ou outras instituições que possam ser
perturbadas pelo seu funcionamento? Sim Não

2. Ao nível do recinto da Empresa existe Sinalização de segurança como:


1) Sinais de perigo5
2) Sinais de proibição 5
3) Sinais de obrigação 5
4) Sinais de emergência5
5) Sinais de prevenção contra incêndio 5
6) Outros 5 indique ___________________________________________

3. A empresa usa ou produz substâncias químicas e nocivas à saúde? Sim Não

4. Quais são outros tipos de riscos observados ou provocados pela actividade da empresa?
1) Riscos biológicos5
2) Riscos ergonómicos5
3) Riscos físicos 5
4) Riscos mecânicos 5
5) Riscos de acidentes 5
6)
5. Existem medidas claras afixadas para o conhecimento de todos na prevenção de riscos?
Sim 5 Não 5

6. Há infra-estruturas ou outros meios criados na empresa para a condução, concentração/


libertação e/ou tratamento das substâncias ou resíduos inúteis, como forma de prevenir doenças
e/ou garantir o saneamento do meio? Sim Não

7. A empresa possui uniforme e equipamento para a protecção dos trabalhadores?


5 Possui uniforme mas não tem equipamento de protecção
5 Possui equipamento de protecção mas não tem uniforme.
5 Possui uniforme e equipamento de protecção para trabalhadores
5 Não possui uniforme nem equipamento de protecção

8. Os trabalhadores usam uniforme e/ou equipamento de protecção no trabalho?

57
ANEXOS

5 Possuem mas não usam


5 Possuem e usam algumas vezes
5 Possuem e usam raramente
5 Possuem e usam sempre.
5 Não possuem
FIM

NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.

58
ANEXOS
Anexo 4: INQUÉRITO PARA O REPRESENTANTE DOS SINDICATOS OTM-CS/CONSILMO/
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS DOS TRABALHADORES DA PROVÍNCIA
Nº do inquérito__________
Nome do inquiridor _______________________________________ Data:___/____/ 2017

Caro representante dos sindicatos OTM-CS, CONSILMO ou associação de trabalhadores


O presente inquérito insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto Sindical para a
Cooperação ao Desenvolvimento com objectivo de analisar o nível de cumprimento das normas
internacionais e nacionais ao nível das empresas públicas e privadas, sobre Higiene e Segurança no
Trabalho em Moçambique. Assim, solicita-se a sua contribuição.

Província____________________________ Distrito/Cidade_____________
Nome da Associação sindical _____________ ____________Sem nome 5 Afiliação: CONSILMO 5
OTM-CS 5 Outros 5
Nº da Associações sindicais existentes na
província_________________________________________________________________
Nº de telemóvel do inquirido __________
Número dos sindicalistas que trabalham na sua delegação sindical _______
Em quantas empresas provêm os membros?__________
1. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR SINDICAL

1.1. Sexo: M 5 F 5 (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)


1.2. Idade: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo (por baixo do intervalo que corresponde a sua
1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos

idade)

2. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TEMPO DE SERVIÇO E


DA FUNÇÃO SINDICAL
2.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações
concluidas)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bachar Licenci Mestra
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª PhD
elato atura do

2.2. Formação profissional: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )


Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5 Se sim, quanto tempo durou o curso mais longo?

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 dias 3 meses 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 ou
menos de mais
30 dias anos

2.3 Tem formação sobre HST? Sim 5 Não 5 : Qual foi a duração _________________
Se sim, quem organizou? Empresa 5 Sindicato 5 Outros 5 Não sabe, não responde 5
2.4 Há quantos anos trabalha como representante dos trabalhadores? (por favor, marque X ou ü num só
quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos

59
ANEXOS

3. PLANIFICAÇÃO, EXECUÇÃO, AVALIAÇÃO E ARTICULAÇÃO COM OS


REPRESENTANTES DOS SINDICATOS SUBORDINADOS
3.1. A sua delegação tem um plano estratégico específico para o cumprimento das actividades relativas à HST?
Sim 5 Não 5 ; Se sim como é que está estruturado? Assinale com X: Por planos semestrais 5 Por
planos trimestrais 5; por planos mensais 5; por planos quinzenais 5; outros 5 Especifique
__________________________
3.1. Existe um programa sindical de promoção e supervisão da saúde dos trabalhadores? Sim 5 Não 5 Não
sabe, não responde5
3.2. Existe um sistema de monitoria que permite avaliar a implementação em matéria de HST? ? Sim 5 Não
5 Não sabe, não responde5
3.3. O sindicato efectua inspecções para monitorar aspectos de HST nas empresas? Sim 5 Não 5 Não
sabe, não responde5
3.4. No sindicato existe um sistema de análise dos riscos nas empresas? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
3.5. No sindicato existe um sistema de monitoria dos acidentes de trabalho? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
3.6. O sindicato tem técnicos especializados em matérias de HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
3.7. Se SIM quantos __________
3.8. Como é que o seu sindicato apoia, influencia e controla a criação de condições de (in)formação dos
trabalhadores para a implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
(pode dar mais de uma resposta)
1. Através de visitas regulares às empresas 5
2. Através de solicitação de relatórios ao sindicato/trabalhadores da empresa 5
3. Através de encontros com os trabalhadores das empresas 5
4. Outras formas 5 indique__________________________________
3.9. O sindicado organiza encontros com os trabalhadores sobre assuntos da implementação das normas de
HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
3.10. Qual é a regularidade de encontros que tem tido com os trabalhadores? Mensais5; Trimestrais5;
Semestrais5; Anuais 5

4. SOBRE ESTUDO E CUMPRIMENTO DE NORMATIVOS E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS


LABORAIS SOBRE (HST)
4.1. O sindicato organiza estudos dos documentos normativos sobre HST? Sim 5 Nem sempre 5 Não
5 Não sabe, não responde 5
4.1.1. Se sim, quando foi realizado a último estudo/análise ? Mês__________/ Ano______
4.2. Indica todos os documentos normativos que foram estudados/analisados:
______________________________________________________________________________________
____________________
______________________________________________________________________________________
____________________
4.3. O sindicato realiza formações do seu pessoal em matéria de HST Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.3.1. Se sim, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
4.4. O sindicato organiza e realiza formações para os trabalhadores em matéria de HST? Sim 5 Não 5
Não sabe, não responde5
4.4.1. Se sim, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
4.5. Os trabalhadores apresentam ao sindicato assuntos referentes a preocupações sobre HST no lugar do trabalho
? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.6. Quais são as principais causas do incumprimento das normas vigentes sobre Higiene, Saúde e Protecção no
Trabalho? Marque com X as possíveis causas que se seguem abaixo
1. 5 Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras (Indique
____________________________________________________)
3. 5 Negligência dos trabalhadores
4. 5 Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais

60
ANEXOS
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Indique___________________________________________)
4.7. Já houve intervenção dos sindicatos na resolução de conflitos laborais relacionados com HST? Sim 5
Não 5 Se sim que tipo de
conflitos?______________________________________________________________________________
____
4.8. Como é que o sindicato a este nível influencia os sindicatos das empresas para a prevenção e resolução de
conflitos laborais? Através de visitas regulares às empresas 5 ; Através de solicitação de relatórios ao
sindicato/trabalhadores da empresa 5 ; Através de encontros com os trabalhadores das empresas 5;
Outras formas 5 indique__________________________________

4.9. Que aspectos têm sido levantados pelos trabalhadores sobre o conteúdo da legislação vigente que precisam
de ser alterados, integrados ou retirados?
__________________________________________________________________________

5. ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS LABORAIS

5.1. Como é que o sindicato se articula com os gestores e representantes das empresas sobre os assuntos de
HST? Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não
planificados5

5.2. Como é que o sindicato influencia os empregadores na resolução de conflitos sobre assuntos de HST?
Pode assinalar com X mais do que uma alternativa.
Através da negociação individual 5 Através da mediação 5 Através de insertação colectiva
5 Através greves5 Através solicitação de intervenção da Inspecção
do Trabalho5
Solicitação de Fórum de Consulta e Concertação Social 5; Outros 5 : Especifique
__________________________________________________________________________________________
_____________

6. DOENÇAS RELACIONADAS COM O TRABALHO

5.1. Como é que o Sindicato Provincial influencia os sindicatos das empresas na prevenção e tratamento de
doenças profissionais? Através de visitas5; Através de palestras 5; Outras formas 5
(Indique______________________________ (aplicável apenas ao sindicato Provincial)
5.2. Qual tem sido a intervenção dos sindicatos no tratamento dos casos de trabalhadores que contraem doenças
ou acidentes de trabalho?
______________________________________________________________________________________
___________________

5.3. Qual foi o papel do sindicado na fiscalização e/ou apoio para obter indemnização aos trabalhadores
lesados?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________
5.4. Mencione algumas boas práticas que se tem registado sobre HST?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
________________________________________ Fim

61
ANEXOS

62
ANEXOS
Anexo 5: INQUÉRITO PARA O REPRESENTANTE DOS EMPREGADORES (CEP PROVINCIAL)
Nº do Inquérito________________________________
Nome do inquiridor
_______________________________________________________________________Data:___/____/ 2017

Caro representante dos empregadores CEP


O presente Inquérito por Entrevista insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto
Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS) e visa recolher dados sobre o nível de informação,
formação e organização das empresas na criação de condições de Higiene e Segurança no Trabalho.
Quantas empresas registadas existem? Quantas Públicas?____________________ Quantas
Privadas?_________________
Número do Pessoal que trabalha na sede Provincial CEP_______
Quantas empresas estão filiadas a sua CEP ?

1. IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DO (CEP)


1.1. Género: M 5 F 5 (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1.2. Idade: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo (por baixo do intervalo que corresponde a sua idade)
1.3. Nº de telemóvel do Representante do CEP provincial _________________________

1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos

2. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TEMPO DE SERVIÇO


2.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações
concluidas)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª
Bacharelato
Licenciatura Mestrado PhD

2.1. Tem formação em matérias de HST?: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )
Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5 Se sim, quanto tempo durou o curso mais
longo?
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 dias 3 meses 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 ou
menos mais
de 30 anos
dias

2.2. Há quantos anos trabalha como representante dos Empregadores (CTA) Nacional/Central? (por favor,
marque X ou ü num só quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos

2.3. O representante da empresa teve formação em matérias de Higiene e Segurança no Trabalho? Sim 5
Não 5 Se sim, qual foi a duração? _______________________

3. DOCUMENTOS NORMATIVOS SOBRE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO (HST)


3.1. O CEP faz estudos dos documentos normativos sobre HST? Sim 5 Nem sempre 5 Não 5
Não sabe, não responde 5
3.1.1. Se SIM, quando foi realizado a último estudo? Mês__________/ Ano______

3.2. Indica todos os documentos normativos que foram estudados/analisados:

63
ANEXOS

______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________________________

3.3. O CEP realiza formações do seu pessoal em matéria de HST Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
3.3.1. Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
3.4. O CEP organiza e realiza formações para os empregadores em matéria de HST? Sim 5 Não 5 Não
sabe, não responde5
3.4.1. Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
3.5. Os empregadores apresentam ao CEP assuntos referentes a HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
3.6. Como é que o órgão que representa empregadores (CEP) apoia, influencia e controla os representantes do
CTA provinciais na implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
• Através de visitas regulares às empresas 5
• Através de solicitação de relatórios das empresas 5
• Através de encontros com gestores das empresas 5
• Outras formas 5 indique__________________________________

3.7. Quais são as principais causas do incumprimento das normas vigentes sobre Higiene e Segurança no
Trabalho? Marque com X as possíveis causas que se seguem abaixo
1. 5 Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras (Indique
____________________________________________________)
3. 5 Negligência dos trabalhadores
4. 5 Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Indique___________________________________________)
3.8. Já houve intervenção de CEP na resolução de conflitos laborais relacionados com HST? Sim 5 Não 5
Se sim que tipo de
conflitos?______________________________________________________________________________
_____________

5.4 Como é que o CEP influencia os empregadores para a prevenção e resolução de conflitos laborais?
1. Através de visitas regulares às empresas 5
2. Através de solicitação de relatórios aos empregadores 5
3. Através de encontros com os empregadores 5
4. Outras formas 5 indique__________________________________
5.5 Como é que o CEP influencia os CEPs para a prevenção e resolução de conflitos laborais?
5. Através de visitas regulares às CEPs e empresas 5
6. Através de solicitação de relatórios aos CEPs 5
7. Através de encontros com os representantes dos CEPss 5
8. Outras formas 5 indique__________________________________

5.4 Que aspectos têm sido levantados pelos empregadores sobre o conteúdo da legislação vigente que precisam
de ser alterados, integrados ou retirados?
___________________________________________________________________________

4. HIGIENE, SEGURANÇA E PROTECÇÃO NO TRABALHO (HST)

4.1. O CEP tem um plano estratégico específico para o cumprimento das actividades relativas à HST? Sim 5
Não 5 ; Se
sim como é que está estruturado? Assinale com X: Por planos semestrais 5 Por planos trimestrais 5; por
planos mensais 5; por planos quinzenais 5; outros 5 Especifique __________________________
4.2. Existe um sistema de monitoria que permite avaliar a implementação das matérias sobre HST? ? Sim 5
Não 5

64
ANEXOS
Não sabe, não responde5
4.3. No CEP existe um sistema de análise dos riscos nas empresas? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.4. No CEP existe um sistema de monitoria dos acidentes de trabalho? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.5. O CEP tem técnicos especializados em matérias de HST Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.5.1. Se SIM quantos __________
4.6. Como é que o CEP se articula com os empregadores no cumprimento de acções sobre HST?
Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não planificados
4.7. Como é que o CEP se articula com os empregadores no cumprimento de acções sobre HST?
Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não
planificados
4.8. Como é que os representantes do CEP influencia os empregadores para a resolução de conflitos laborais
ligados à HST.
_______________________________________________________________________________
___________
4.9. Mencione alguma boa prática que se tem registado sobre HST?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________

Fim

NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.

65
ANEXOS

66
ANEXOS
Anexo 6: INQUÉRITO PARA O INSPECTOR PROVINCIAL DE TRABALHO

Nome do inquiridor _____________________________________ Data:___/____/ 2017 Nº do


inquérito________

Caro inspector de trabalho


O presente Inquérito por Entrevista insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto
Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS) e visa recolher dados sobre o nível de
informação, formação e organização das empresas sobre Higiene e Segurança no Trabalho. Pelo que
agradece-se a sua contribuição.

Província______________________________Cidade/______________Nº de telemóvel do Inspector de


trabalho_____________
Quantas empresas registadas existem na província? Quantas Públicas? Quantas
Privadas?
Nº de empresas: Agricultura Construção Civil Indústria Transformadora
Há quanto tempo exerce a função de inspector de trabalho? Há anos

I. DENTIFICAÇÃO DO INSPECTOR DO TRABALHO


1.1. Género: M 5 F 5 (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1.2. Idade: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo (por baixo do intervalo que corresponde a sua
idade)
1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21- 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos
25

2. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TEMPO DE SERVIÇO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª Bacharelato Licenciatura Mestrado PhD

2.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações concluidas)
2.2. Formação sobre HST: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )
Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5 Se sim, quanto tempo durou o curso mais

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 dias 3 meses 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 ou
menos mais
de 30 anos
dias

longo?
2.2.1. Que matérias foram tratadas?
_______________________________________________________________________________________
___________________________
2.2.2. Quando é que obteve o último curso sobre HST? Data _____/____/_____
2.2.3. Em que medida as formações sobre HST foram úteis para a sua função de Inspector?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________
2.2.4. Foram planificados outros cursos de actualização sobre matérias de HST?? Sim 5 Não 5

2.3. Há quantos anos trabalha como inspector de trabalho? (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos

1

67
ANEXOS

3. DOCUMENTOS NORMATIVOS SOBRE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO (HST)

3.1. Como é que o inspector controla as empresas na criação de condições de (in)formação dos trabalhadores
para a implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
• Através de inspecções regulares às empresas 5
• Através de inspecções esporádicas depois de uma denúncia
• Através de relatórios das empresas 5
• Através de encontros com gestores das empresas 5
• Outras formas 5 indique__________________________________
3.1.1. O inspector tem um plano para visitas de inspecção às empresas? Sim 5 Não . Se sim, qual é a
regularidade das visitas planificadas?
1. 5Semanais; 2 5Mensais 3. 5Trimestral; 4 5Anual
3.1.2. Quantas empresas já foram inspeccionadas dentro do período mencionado no ponto
anterior?_________________________
3.1.3. Que dificuldades o inspector enfrenta no exercício das suas funções e como supera?_______________
___________________________________________________________________________________
3.2.As empresas realizam regularmente formações/estudos de normativos, sobretudo dos que regem sobre
Higiene e Segurança no Trabalho? Assinale com X a resposta
5 A minoria das empresas realiza estudos regularmente
5 A maioria das empresas não realiza estudos regularmente
5 A metade das empresas realiza estudos regularmente
5As empresas não realizam estudos de normativos
3.3. Que aspectos o legislador deve melhorar na área de HST?
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
______________________________________________________
3.4. Na base da sua actividade de inspecção, quais são as principais causas do incumprimento das normas
vigentes sobre Higiene e Segurança no Trabalho que verificou? (Pode dar respostas múltiplas)
1. 5 Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras
3. 5 Negligência dos trabalhadores
4. 5 Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Explicar:___________________________________________)

4. HIGIENE, SEGURANÇA NO TRABALHO (HST)


4,1, Quantas empresas têm comissões de Segurança no trabalho criadas, que velem pela Higiene e Segurança
no Trabalhado? Indicar o número . Caso não tenha o número exacto diga se: A minoria tem 5
A maioria tem 5
4.2. A maioria das comissões integra representantes do empregador e de trabalhadores?
• A comissão entrega representantes dos trabalhadores e do empregador 5
• A comissão entrega apenas representantes do empregador 5
• A comissão entrega apenas representantes dos trabalhadores 5
4.2. De acordo com as suas inspecções, será que as empresas criaram equipamentos adequados e/ou meios de
protecção e segurança individual do trabalhador?
Existem 5; Nem todas 5; Não existem
4.3. Os trabalhadores usam sempre equipamento de Segurança e Protecção no Trabalho?
Sim 5; Nem todos 5; Não usam 5 Não sabe, não responde 5
4.4. Há empresas que têm um código de conduta relativamente às matérias de higiene e segurança no trabalho?
Sim 5 Não 5; Não sabe, não responde 5
4.4.1 Se sim, os representantes dos trabalhadores participaram na sua elaboração? Sim 5 Não 5;
Não sabe, não responde 5

3.1. De acordo com as suas inspecções, será que as empresas criaram medidas de segurança colectivas de
protecção e segurança no trabalho? A minoria de empresas 5 A maioria de empresas 5
4.6. De acordo com as suas inspecções, será que as empresas dão ocorrência imediata à inspecção, em caso
de acidente de trabalho ou doença ocupacional? A minoria de empresas 5 A maioria de empresas 5


68
ANEXOS
4.7. Que outras formas de divulgação de informação relativa aos acidentes de trabalho ou doenças profissionais
as empresas usam?
i. Relatório final indicando as causas da ocorrência do acidente registado? Sim 5 Não 5
ii. Afixando, mensalmente na vitrine da empresa, informação sobre os índices de sinistralidade para o
conhecimento dos trabalhadores? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.8. De acordo com as suas inspecções, será que os trabalhadores são dados oportunidade para apresentar
suas opiniões sobre implementação de uma medida ligada a HST na empresa?
Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.9. De acordo com as suas inspecções, será que a avaliação dos riscos na empresa obedece aos planos
definidos nos instrumentos normativos vigentes na empresa? Sim 5 Não 5 ; Não sabe, não responde5
4.10. De acordo com as suas inspecções, será que as empresas divulgam regulamente o mapa de risco e as
medidas preventivas a serem seguidas? Sim5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.11. De acordo com as suas inspecções será que as empresas dispõem de kits de primeiros socorros?
Sim5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.12. De acordo com as suas inspecções, será que as empresas têm trabalhadores treinados para intervenção
em primeiros socorros? Sim 5 Não 5
4.13. Quais as doenças mais comuns no seio dos trabalhadores relacionados com o trabalho, nos seguintes
sectores?
• Empresas de Agrícolas (
Indique_______________________________________________________________________________
__)
• Empresas da indústria transformadora (
___________________________________________________________________________)
• Empresas de Construção Civil (
___________________________________________________________________________________)
4.14. De acordo com as suas inspecções que outras doenças se registam com frequência entre trabalhadores das
empresas? HIV/SIDA 5 Tuberculose 5 Cólera; Malária 5, Outras 5, indique
quais?__________________________________________
4.15. De acordo com as suas inspecções qual é o tratamento que as empresas dão aos casos de trabalhadores
que contraíram doenças ou acidentes de trabalho?
• Foram indemnizados 5; Foram tratados e indemnizados5;
• Foram parcialmente indemnizados e continuam a trabalhar5;
• Foram suspensos 5; Foram tratados e despedidos ao serviço 5
Outros________________________
4.16. Mencione algumas boas práticas que se tem registado sobre HST?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________

FIM

NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.

69
ANEXOS

70
ANEXOS
Anexo 7: INQUÉRITO PARA O REPRESENTANTE CENTRAL DOS SINDICATOS OTM-CS/CONSILMO/
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS DOS TRABALHADORES
Nº do inquérito__________
Nome do inquiridor _______________________________________ Data:___/____/ 2017
Caro representante dos sindicatos OTM-CS, CONSILMO ou associação de trabalhadores central
O presente inquérito insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto Sindical para a
Cooperação ao Desenvolvimento com objectivo de analisar o nível de cumprimento das normas
internacionais e nacionais ao nível das empresas públicas e privadas, sobre Higiene e Segurança no
Trabalho em Moçambique. Assim, solicita-se a sua contribuição.

Nº de telemóvel do inquirido __________


Nome da Associação sindical _____________ ____________Sem nome 5 Afiliação: CONSILMO
5 OTM-CS 5 Outros 5
1.1. Número de sindicalistas que trabalham na sua delegação sindical central _______
1.2. Quantos membros compõem o sindicato ao nível do país? ______
1.3. Em quantas empresas?__________

2. IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHADOR SINDICAL


2.1. Género: M 5 F 5(por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
2.2. Idade: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo (por baixo do intervalo que corresponde a sua
1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos

idade)

3. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TEMPO DE


SERVIÇO E DA FUNÇÃO SINDICAL
3.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações
concluidas)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bachare Licenci Mestrad Ph
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª
lato atura o D

3.2. Formação profissional: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )


Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5 Se sim, quanto tempo durou o curso mais longo?

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 Dias 3 Meses 6 Meses 1 Ano 2 Anos 3 Anos 4 Anos 5 ou
menos de mais
30 dias anos

2.3 Tem formação sobre HST? Sim 5 Não 5 : Qual foi a duração _________________
Se sim, quem organizou? Empresa 5 Sindicato 5 Outros 5 Não sabe, não responde 5
2.4 Há quantos anos trabalha como representante dos trabalhadores? (por favor, marque X ou ü num só
quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
+de 20
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30
anos

71
ANEXOS

4. ESTUDO E CUMPRIMENTO DE NORMATIVOS E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS


LABORAIS SOBRE (HST)

4.2. O sindicato organiza na sede nacional estudos dos documentos normativos sobre HST? Sim 5 Nem
sempre 5 Não 5 Não sabe, não responde 5; Se SIM, quando foi realizado a último
estudo/análise ? Mês__/ Ano______
4.3. Indica todos os documentos normativos que foram estudados/analisados:
______________________________________________________________________________________
________________
______________________________________________________________________________________
_________________
4.4. O sindicato realiza formações do seu pessoal em matéria de HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5: Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
4.5. O sindicato central organiza e realiza formações para os trabalhadores em matéria de HST? Sim 5
Não 5 Não sabe, não responde5Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/
Ano______

4.6. O representante do sindicato central tem conhecimento sobre se trabalhadores das empreses apresentam aos
sindicatos locais ou associações de trabalhadores preocupações sobre HST ? Sim 5 Não 5 Não sabe,
não responde5
4.7. Quais são as principais causas do incumprimento das normas vigentes sobre Higiene, Saúde e Protecção no
Trabalho? Marque com X as possíveis causas que se seguem abaixo
1. 5Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras (Indique
____________________________________________________)
3. 5Negligência dos trabalhadores
4. 5Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Indique___________________________________________)
4.8. Já houve intervenção dos sindicato central na resolução de conflitos laborais relacionados com HST? Sim
5 Não 5 Se sim que tipo de
conflitos?__________________________________________________________________________
5.9 .Como é que o sindicato central influencia os sindicatos provinciais e das empresas para a prevenção e
resolução de conflitos laborais?
1. Através de visitas regulares às empresas5
2. Através de solicitação de relatórios ao sindicato/trabalhadores da empresa 5
3. Através de encontros com os trabalhadores das empresas 5
4. Outras formas 5 indique__________________________________
5.10. Que aspectos têm sido levantados pelos trabalhadores sobre o conteúdo da legislação vigente que
precisam de ser alterados, integrados ou retirados?
____________________________________________________________________

5. PLANIFICAÇÃO, EXECUÇÃO, AVALIAÇÃO E ARTICULAÇÃO COM OS


REPRESENTANTES DOS SINDICATOS SUBORDINADOS

5.1. A sua delegação tem um plano estratégico específico para o cumprimento das actividades relativas à HST?
Sim 5 Não 5 ; Se sim como é que está estruturado?
Assinale com X: Por planos semestrais 5 Por planos trimestrais 5; por planos mensais 5; por planos
quinzenais 5; outros 5 Especifique __________________________
Existe um programa sindical de promoção e supervisão da saúde dos trabalhadores? Sim 5 Não 5 Não
sabe, não responde5
5.1. Existe um sistema de monitoria que permite avaliar a implementação em matéria de HST? ? Sim 5 Não
5 Não sabe, não responde5
5.2. O representante do sindicato central efectua visitas de monitorização sobre os aspectos de HST nas delegações
provinciais e/ ou nas empresas? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5

72
ANEXOS
5.3. O representante do sindicato central tem conhecimento da existência de um sistema de análise dos riscos nas
empresas? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
5.4. O representante do sindicato central tem conhecimento da existência de monitoria dos acidentes de trabalho?
Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
5.5. O sindicato central tem técnicos especializados em matérias de HST Sim 5 Não 5 Não sabe,
não responde5; Se SIM quantos __________

5.6. Como é que o seu sindicato apoia, influencia e controla a criação de condições de (in)formação dos
trabalhadores para a implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
(pode dar mais de uma resposta)
1. Através de visitas regulares às empresas5
2. Através de solicitação de relatórios ao sindicato/trabalhadores da empresa 5
3. Através de encontros com os trabalhadores das empresas 5
4. Outras formas 5 indique__________________________________
5.7. O sindicado organiza encontros com os trabalhadores da sede central sobre assuntos da implementação das
normas de HST? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
5.8. Qual é a regularidade de encontros que tem tido com os trabalhadores? Mensais5; Trimestrais5;
Semestrais5; Anuais 5

6. RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
6.1. Como é que o sindicato central se articula com o sindicato provincial, gestores e representantes das
empresas sobre os assuntos de HST? Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ;
Através de encontros não planificados5
6.2. Como é que o sindicato central influencia os empregadores na resolução de conflitos laborais sobre
assuntos de HST? Pode assinalar com X mais do que uma alternativa
.Através da negociação individual 5 Através da mediação 5 Através da concertação colectiva 5

Através de greves ou manifestações5 Através da solicitação de intervenção da Inspecção do Trabalho5


Através da Consulta e Concertação Social 5; Outros 5 : Especifique
______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

7. DOENÇAS RELACIONADAS COM O TRABALHO

7.1. Como é que o Sindicato Nacional influencia os sindicatos Provinciais na prevenção e tratamento de doenças
profissionais? Através de visitas5; Através de palestras 5; Outras formas 5
(Indique______________________________(aplicável apenas ao sindicato central)
7.2. Como é que o Sindicato Provincial influencia os sindicatos das empresas na prevenção e tratamento de
doenças profissionais? Através de visitas5; Através de palestras 5; Outras formas 5
(Indique______________________________ (aplicável apenas ao sindicato Provincial)

7.3. Qual tem sido a intervenção dos sindicatos no tratamento dos casos de trabalhadores que contraíram
doenças ou acidentes de trabalho?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________________________

7.4. Qual foi o papel do sindicado na fiscalização e/ou apoio para obter indemnização aos trabalhadores
lesados?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________
7.5. Mencione algumas boas práticas que se tem registado sobre HST?
______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Fim

73
ANEXOS

74
ANEXOS
Anexo 8: INQUÉRITO PARA O PRESIDENTE DO CTA / REPRESENTANTE NACIONAL DOS
EMPREGADORES
N.º do Inquérito________________________________
Nome do inquiridor
__________________________________________________________________________
Data:___/____/ 2017

Caro presidente do CTA ou representante,


O presente Inquérito por Entrevista insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto
Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS) e visa recolher dados sobre o nível de informação,
formação e organização das empresas na criação de condições de Higiene e Segurança no Trabalho.

Quantas empresas registadas existem no país? Quantas Públicas?________________ Quantas


Privadas?_________________
Número do Pessoal que trabalha na sede nacional do CTA___________________
Quantas empresas estão filiadas ao CTA?

IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DO (CTA)


1.1. Género: M 5 F 5(por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1.2. Idade: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo (por baixo do intervalo que corresponde a
sua idade)
1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos

2. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TEMPO DE SERVIÇO


2.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações
concluidas)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ªBacharelato
Licenciatura Mestrado PhD

2.1. Tem Formação em matérias de HST?: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )

Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5Se sim, quanto tempo durou o curso mais longo?
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 dias 3 meses 6 meses 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 ou
menos mais
de 30 anos
dias

2.2. Há quantos anos trabalha como representante dos empregadores (CTA) Nacional/Central? (por favor,
marque X ou ü num só quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos

2.3. O representante da empresa teve formação em matérias de Higiene e Segurança no Trabalho? Sim 5
Não 5 Se sim, qual foi a duração? _______________________

3. DOCUMENTOS NORMATIVOS SOBRE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO (HST)

75
ANEXOS

3.1. O CTA faz estudos dos documentos normativos sobre HST? Sim 5 Nem sempre 5 Não 5
Não sabe, não responde 5
1.1.1. Se SIM, quando foi realizado a último estudo? Mês__________/ Ano______

3.2. Indica todos os documentos normativos que foram estudados/analisados:


______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
__________________________
3.3. O CTA realiza formações do seu pessoal em matéria de HST Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
3.3.1. Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
3.4. O CTA organiza e realiza formações para os empregadores em matéria de HST? Sim 5 Não 5 Não
sabe, não responde5
3.4.1. Se SIM, quando foi realizado a última formação? Mês__________/ Ano______
3.5. Os CEPs e empregadores apresentam ao CTA assuntos referentes a HST? Sim 5 Não 5 Não sabe,
não responde5
3.6. Como é que o órgão que representa empregadores (CTA) apoia, influencia e controla os representantes dos
CEPs na implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
• Através de visitas regulares às empresas5
• Através de solicitação de relatórios das empresas 5
• Através de encontros com gestores das empresas 5
• Outras formas 5 indique__________________________________
3.7. Quais são as principais causas do incumprimento das normas vigentes sobre Higiene e Segurança no
Trabalho? Marque com X as possíveis causas que se seguem abaixo
1. 5Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras (Indique
________________________________________________)
3. 5Negligência dos trabalhadores
4. 5Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Indique___________________________________________)
3.8. Já houve intervenção de CEP na resolução de conflitos laborais relacionados com HST? Sim 5 Não 5
Se sim que tipo de
conflitos?_____________________________________________________________________

5.4 Como é que o CTA influencia os CEPs e aos empregadores para a prevenção e resolução de conflitos
laborais?
1.Através de visitas regulares às empresas5
2.Através de solicitação de relatórios aos empregadores 5
3.Através de encontros com os empregadores 5
4.Outras formas 5 indique__________________________________
5.5 Como é que o CTA influencia e apoia os CEPs para a prevenção e resolução de conflitos laborais?
5. Através de visitas regulares às CEPs e empresas5
6. Através de solicitação de relatórios aos CEPs 5
7. Através de encontros com os representantes dos CEPss 5
8. Outras formas 5 indique__________________________________

5.4 Que aspectos têm sido levantados pelos empregadores sobre o conteúdo da legislação vigente que precisam
de ser alterados, integrados ou retirados?
___________________________________________________________________________

4. HIGIENE, SEGURANÇA E PROTECÇÃO NO TRABALHO (HST)

4.1. O CTA tem um plano estratégico específico para o cumprimento das actividades relativas à HST? Sim 5
Não 5 ; Se

76
ANEXOS
sim como é que está estruturado? Assinale com X: Por planos semestrais 5 Por planos trimestrais 5; por
planos mensais 5; por planos quinzenais 5; outros 5 Especifique __________________________
4.2. Existe um sistema de monitoria que permite avaliar a implementação das matérias sobre HST? ? Sim 5
Não 5
Não sabe, não responde5
4.3. No CEA existe um sistema de análise dos riscos nas empresas? Sim 5 Não 5 Não sabe, não responde5
4.4. No CEP existe um sistema de monitoria dos acidentes de trabalho? Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.5. O CTA tem técnicos especializados em matérias de HST Sim 5 Não 5 Não sabe, não
responde5
4.5.1. Se SIM quantos __________
4.6. Como é que o CTA se articula com os CEPs e empregadores no cumprimento de acções sobre HST?
Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não planificados
4.7. Como é que o CTA se articula com os CEPs e empregadores no cumprimento de acções sobre HST?
Através de encontros planificados5; Através de relatórios5 ; Através de encontros não
planificados
4.8. Como é que os representantes do CTA influencia os representantes dos CEP para a resolução de conflitos
laborais ligados à HST.
_______________________________________________________________________________
___________
4.9. Mencione alguma boa prática que se tem registado sobre HST?
______________________________________________________________________________________
________________________________________________________

FiM

77
ANEXOS

78
ANEXOS
Anexo 9: INQUÉRITO PARA O Inspector-geral DO TRABALHO
Nome do inquiridor _______________________________________ Data:___/____/ 2017 Nº do
inquérito___________

Caro inspector de trabalho


O presente Inquérito por Entrevista insere-se no âmbito do projecto “Saber para participar” do Instituto
Sindical para a Cooperação ao Desenvolvimento (ISCOS) e visa recolher dados sobre o nível de informação,
formação e organização das empresas sobre Higiene e Segurança no Trabalho.

Nº de telemóvel do Inspector do
Trabalho____________________________________________________________
Quantas empresas registadas existem no país? Quantas Públicas? Quantas Privadas?
Nº de empresas: Agricultura Construção Civil Indústria Transformadora

IDENTIFICAÇÃO DO Inspector-geral DO TRABALHO


1.1. Género: M 5 F 5(por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1.2. Idade: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo (por baixo do intervalo que corresponde a
sua idade)
1 2 3 4 5 6 7 8
18-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 + de 50 anos

2. HABILITAÇÕES LITERÁRIAS, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E TEMPO DE SERVIÇO


2.1. Habilitações literárias: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo as últimas habilitações
concluídas)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ªBacharelato
Licenciatura Mestrado PhD

2.2. Formação sobre HST: (por favor, marque X ou ü num só rectângulo )


Concluiu algum curso profissional? Sim 5 Não 5Se sim, quanto tempo durou o curso mais longo?
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Com 30 Dias 3 Meses 6 Meses 1 Ano 2 Anos 3 Anos 4 Anos 5 ou mais
menos anos
de 30
dias

2.2.1. Que matérias foram tratadas?


________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
___________________________________
2.2.2. Quando é que obteve o último curso sobre HST? Data _____/____/_____
2.2.3. Em que medida as formações sobre HST foram úteis para a sua função de Inspector-geral?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
__________________________________
2.2.4. Foram planificados outros cursos de actualização sobre matérias de HST? Sim 5 Não 5
2.3. Há quantos anos trabalha como Inspector de trabalho? (por favor, marque X ou ü num só quadradinho)
1 2 3 4 5 6 7
0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 +de 20 anos

79
ANEXOS

3. DOCUMENTOS NORMATIVOS SOBRE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO (HST)

3.1. Como é que o inspector controla as empresas na criação de condições de (in)formação dos trabalhadores
para a implementação de documentos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho?
• Através de inspecções regulares às empresas5
• Através de inspecções esporádicas depois de uma denúncia
• Através de relatórios das empresas 5
• Através de encontros com gestores das empresas 5
• Outras formas 5
indique____________________________________________________________

3.1.1. O inspector tem um plano para visitas de inspecção às Inspecções provinciais de trabalho? Sim 5
Não . Se sim, qual é a regularidade das visitas planificadas?
1. 5Semanais; 2 5Mensais 3. 5Trimestral; 4 5Anual
3.1.2. Quantas inspecções provinciais de trabalho já foram inspeccionadas dentro do período mencionado
no ponto
anterior?________________________________________________________________________
____________
3.1.3. Que dificuldades o inspector enfrenta no exercício das suas funções e como supera?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
__________________________
3.2.O Inspector tem informação sobre se as empresas do país realizam regularmente formações/estudos de
normativos, sobretudo dos que regem sobre Higiene e Segurança no Trabalho? Assinale com X a resposta
5 A minoria das empresas do país realiza estudos regularmente
5 A maioria das empresas do país realiza estudos regularmente
5 A metade das empresas do país realiza estudos regularmente
5As empresas do país não realizam estudos de normativos
3.3. Que aspectos o legislador deve melhorar na área de HST?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________
3.4. Na base da sua actividade de inspecção, quais são as principais causas do incumprimento das normas
vigentes sobre Higiene e Segurança no Trabalho que verificou? (Pode dar respostas múltiplas)
1. 5Falta de conhecimento das normas
2. 5 As normas não são claras
3. 5Negligência dos trabalhadores
4. 5Negligência do empregador
5. 5 Falta de fiscalização
6. 5 Falta de equipamento e/ou recursos materiais
7. 5 Outras dificuldade na implementação das normas
(Explicar:___________________________________________)

4. HIGIENE, SEGURANÇA NO TRABALHO (HST)


4.1.Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se as empresas têm Comissões de Segurança no
trabalho criadas que velem pela Higiene e Segurança no Trabalhado? Indicar o número Caso
não tenha o número exacto dizer se é: A minoria tem 5 A maioria tem 5

4.2. A maioria das comissões integra representantes do empregador e trabalhadores?


• A comissão entrega representantes dos trabalhadores e do empregador 5
• A comissão entrega apenas representantes dos do empregador 5
• A comissão entrega apenas representantes dos trabalhadores 5
4.2 Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se as empresas criaram equipamentos adequados e/ou
meios de protecção e segurança individual do trabalhador?
Existem 5; Nem todas 5; Não existem

80
ANEXOS
4.3 Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se os trabalhadores usam sempre equipamento de
Segurança e Protecção no Trabalho? Sim 5; Nem todos 5; Não usam 5 Não sabe, não responde 5
4.4. Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se as empresas do país têm um código de conduta
relativamente às matérias de higiene e segurança no trabalho? Sim 5 Não 5; Não sabe, não responde 5
4.4.1 Se sim, os representantes dos trabalhadores participaram na sua elaboração? Sim 5 Não 5; Não
sabe, não responde 5
4.5. Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se as empresas criaram medidas de segurança
colectivas de protecção e segurança no trabalho? A minoria de empresas 5 A maioria de empresas 5
4.6. Será que o Inspector-geral tem conhecimentos sobre se as empresas do país dão ocorrência imediata às
inspecções provinciais, em caso de acidente de trabalho ou Doença Ocupacional ? A minoria de empresas 5
A maioria de empresas 5

4.7. Que formas de divulgação de informação relativa aos acidentes de trabalho e doenças profissionais o
Ministério de Trabalho usa?
i. Relatório final indicando as causas da ocorrência do acidente registado? Sim 5 Não 5
ii. Cartazes e/ou panfletos Sim 5 Não 5
4.8. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, será que a avaliação dos riscos nas empresas do
país obedece os planos definidos nos instrumentos normativos vigentes? Sim 5 Não 5 ; Não sabe, não
responde5

4.9. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, será que as empresas divulgam regulamente o
Mapa de risco e as medidas preventivas a serem seguidas? Sim5 Não 5 Não sabe, não responde5

4.10. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem será que as empresas do país dispõem de
Kits de primeiros socorros? Sim5 Não 5 Não sabe, não responde5
De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, será que as empresas do país têm trabalhadores
treinados para intervenção em primeiros socorros? Sim 5 não 5
4.11. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, que doenças mais comuns se registam no
seio dos trabalhadores relacionados com o trabalho, nos seguintes sectores?
• Empresas de Agrícolas (
indique___________________________________________________________________)
• Empresas de Industria transformadora (
Indique____________________________________________________)
• Empresas de Construam Civil(
indique__________________________________________________________________)
4.12. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, que outras doenças se registam com frequência
entre trabalhadores das empresas? HIV/SIDA 5 Tuberculose 5 Cólera ; Malária 5, Outras 5, indique
quais?____________________________________________________
4.13. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, qual é o tratamento que as empresas dão
aos casos de trabalhadores que contraíram doenças ou acidentes de trabalho?
• Foram indemnizados 5; Foram tratados e indemnizados5;
• Foram parcialmente indemnizados e continuam a trabalhar5;
• Foram suspensos 5; Foram tratados e despedidos ao serviço 5
Outros________________________
4.14. De acordo com as informações que o Inspector-geral tem, mencione algumas boas práticas que se tem
registado no país sobre HST?
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

FIM

NOTA IMPORTANTE:
Caro inquiridor,
Escreva no verso ou anexe outra folha com informações que observou ou que ouviu
que acha serem importantes para o estudo e que, não tiveram espaço suficiente ou
que, por ventura, não tenham sido levantadas pelo inquérito.

81
ANEXOS

82
Anexo 10: Documentos normativos estudados

ANEXOS
Frequência Percentagem
Não responde 159 85,0
Apenas praticas regular 1 ,5
Avaliação de saúde e segurança no trabalho 1 ,5
Como prevenir acidentes, em que momento deve aplicar os 1 ,5
equipamentos de suporte.
Existem mas estão com uma empresa externa que faz os estudos e 1 ,5
palestras
Existem mas sob a responsabilidade do técnico de HST e encontra-se 1 ,5
de ferias
Higiene e segurança 1 ,5
Lei Mãe de Moçambique 2 1,1
Lei de trabalho e Normas 9001 1 ,5
Lei de trabalho e politica de HST 1 ,5
Lei de trabalho, Manual de HST. 1 ,5
Lei de trabalho, Politica de HST 1 ,5
Lei do trabalho 3 1,6
Leis sobre o meio ambiente 1 ,5
Limpeza, assiduidade, regulamentação 1 ,5
Manual e politica de HST 1 ,5
N/A 2 1,1
Politica interna sobre HST Lei de trabalho, Manual de procedimentos 1 ,5
Politica sobre HST 2 1,1
Politicas de segurança 1 ,5
Preenchimento de fichas 1 ,5
Segurança, equipamento 1 ,5
Sistema de gestão de higiene 1 ,5
Tem um programa de estudo de legislação e HST, tem sido o objecto 1 ,5
desse programa
Total 187 100,0

83
ANEXOS

84
Anexo 11: Área de HST que devem ser melhoradas

ANEXOS
Frequência Percentagem
Valida 84 44,4
Prevenção de Acidentes 4 1,6
Área de manutenção, fina 1 ,5
capacitação em meteria de 1 ,5
Controle de informação 1 ,5
deve ser melhorada na ar 1 ,5
Divulgação da Lei 1 ,5
Duração do período para 1 ,5
Equipamentos novos por a 1 ,5
Falta de conhecimento 1 ,5
Faltas 1 ,5
Fiscalização 12 6,3
Fiscalização e indemniza 1 ,5
Fiscalização e participa 1 ,5
Indemnizações 1 ,5
Indemnizações e lesões 1 ,5
Inspencção colectiva 1 ,5
Lei de trabalho 1 ,5
Lei do trabalho 1 ,5
Lesões 1 ,5
melhorar nas todas as ar 1 ,5
Muitas formações para me 1 ,5
N criação da comissão 1 ,5
na área da fabricação de 1 ,5
Na área de manutenção 1 ,5
Na distribuição de equipa 1 ,5
Criar comissões de segurança 4 1,6
Não 1 ,5
Não conhece a lei 1 ,5
Não conhece a lei de HST 3 1,6
Não sabe 4 2,1
Não sabe 1 ,5
Não sobe por falta de co 1 ,5
Não te informação sobre 1 ,5
Nenhum 1 ,5
Nenhuma 36 19,0
nenhuma área 1 ,5
Nenhuma, porque nunca co 1 ,5
Nunca teve acesso a lei 1 ,5
Penalização 1 ,5

85
ANEXOS

Penalizações 1 ,5
Por enquanto nada 2 1,1
Por enquanto não 1 ,5
Por enquanto nada 1 ,5
Prevenção 1 ,5
Sansões dos trabalhadores 1 ,5
Sem Melhorias 1 ,5
Tempo de prevenção de um 1 ,5
Tempo para distribuição 1 ,5
Tipos de acidentes 1 ,5
todas estão melhoradas 1 ,5
Total 189 100,0

86
Anexo 12: Sinalizadores e equipamento para a prevenção de acidentes

ANEXOS
Frequencies Percentagem
94 50,3
Extintores de incêndios 1 ,5
Extintor de incêndios 12 6,4
Extintor de incêncdios 1 ,5
Extintores 1 ,5
Extintores de incedio 6 3,2
Extintores de incedios 2 1,1
Extintores de incêndios 1 ,5
Extintores de incêndio 11 5,9
Extintores de incêndio 1 ,5
Extintores de incêndio 1 ,5
Kit de primeiros socorros 3 1,6
Kit de Primeiros Socorro 7 3,7
Kite de Primeiros socorros 13 7,0
Kits de primeiros socorros 1 ,5
Kits de primeiros socorros 2 1,1
kits de primeiros socorros 1 ,5
Placas de advertências 10 5,3
Placas de Advertencies 1 ,5
Placas de advertências 1 ,5
Placas de segurança 1 ,5
Placas de simples inform 1 ,5
Seguro de saúde 1 ,5
Sinalizadores de segurança 1 ,5
Sinalizador de segurança 2 1,1
sinalizadores de seguarança 1 ,5
sinalizadores de segurança 2 1,1
Sinalizadores de segurança 7 3,7
Tem baldes de areia e mo 1 ,5
Total 187 100,0

87
ANEXOS

88
Anexo 13: Elementos de risco ao trabalhador

ANEXOS
Elementos de risco Frequência percentagem
57 30,5
Adubo e Fertilizantes 1 ,5
Bactérias/Virosas 1 ,5
Bactérias/Viroses 2 1,1
Calo/Frio 1 ,5
Calor/Frio 1 ,5
Calor do forno 2 1,1
Calor. Frio 1 ,5
calor/Frio 1 ,5
Calor/frio 8 4,3
Calor/Frio 16 8,6
Calor/Frio e Vidros 1 ,5
Calor/frio Produtos táxi 1 ,5
Cólera 1 ,5
Color do forno 1 ,5
Cortes 2 1,1
Cortes através de serrota 1 ,5
Cortes com facas ou maquinas 1 ,5
Cortes com garrafas 1 ,5
Cortes de Faca 1 ,5
Cortes em maquinas 1 ,5
Curto-circuito devido ao 1 ,5
Desidratação; Poeiras de 1 ,5
Feridas e queimaduras 1 ,5
Instrumentos cortantes 1 ,5
Intoxicação 1 ,5
N/A 28 15,0
Produtos tóxicos 1 ,5
Poeira 1 ,5
Poeira devido a farinha 1 ,5
Poeira durante a prepara 1 ,5
Poeiras 5 2,7
Poeiras de cimento 2 1,1
Poeiras de farinha 2 1,1
Poeiras de inertes 1 ,5
Poeiras e desidratação 1 ,5
poeras 1 ,5
Poeiras 1 ,5
Produtos tóxicos 1 ,5
Produto químicos 1 ,5
Produtos inflamáveis 2 1,1

89
ANEXOS

Produtos Inflamáveis 1 ,5
Produtos quicos 1 ,5
Produtos químicas 1 ,5
Produtos químicos 4 2,1
Produtos Químicos 1 ,5
Produtos tóxicos 12 6,4
Produtos Tóxicos 1 ,5
Preditos tóxicos 1 ,5
Quedas e riscos de corte 1 ,5
Quedas, desabamentos 1 ,5
Radiações 6 3,2
Ruídos/Vibrações 1 ,5
Total 187 100,0

90
Anexo 15: Acidentes e doenças relacionados com o trabalho

ANEXOS
Frequência Percentagem
Valida 26 13,9
A informação e feita para a direcção distrital de Montepuez 1 ,5
Através de representante 1 ,5
Através de representantes 1 ,5
Através de uma minuta 1 ,5
Através de uma minuta feita de modo a comunicar 1 ,5
Comunica-se através da minuta escrita 1 ,5
Comunicação por escrito mas nunca houve 1 ,5
Comunicação por minuta; mas nunca Houve acidente 1 ,5
Comunicação por minuta; mas nunca Houve acidente na Instituição 1 ,5
Comunicam 1 ,5
Cortes, queda e lesões corporais 1 ,5
Directo 1 ,5
expendendo do tipo de acidente; caso seja necessário enviar uma nota 1 ,5
a inspecção comunicando o ocorrido
Faz-se uma minuta comunicando enquanto o trabalhador esta em 1 ,5
tratamento
N/A 11 5,9
Não 1 ,5
Não comunica 1 ,5
não costumam informar 1 ,5
Não sabe 1 ,5
Não Sabe 2 1,1
Não sabe que devia informar, mas nunca houve acidente do tipo grave 1 ,5
Não sabiam que devem comunicar 1 ,5
Não temos comunicação 1 ,5
Não, dado que nunca Houve nenhum acidente 1 ,5
No acto de pulverizar alguém escorregou e caiu e teve contacto com 1 ,5
produto na pele
Nunca aconteceu 1 ,5
Nunca Comunicamos 1 ,5
Nunca comunica 1 ,5
Nunca comunicaram 1 ,5
Nunca comunicaram a inspecção de trabalho, contudo informa INSS 1 ,5
Nunca fizemos 2 1,1
Nunca houve acidente de trabalho 6 3,2
Nunca houve acidente grave que necessitasse de comunicar. 1 ,5
Nunca houve acidente, eles fazem fiscalização de obras de outros 1 ,5
executores
Nunca houve acidente. 1 ,5
Nunca houve acidentes graves 4 2,1

91
ANEXOS

Nunca houve massa comunicar através de uma minuta 1 ,5


Nunca houve necessidade pois os acidentes são ligeiros 1 ,5
Nunca Houve Nenhuma a Acidente 1 ,5
Nunca houve, será por escrito ou preenchimento da minuta 2 1,1
Nunca houve acidentes 1 ,5
Nunca informaram 1 ,5
Nunca se fez reporte. pois nunca houve acidentes graves 1 ,5
Nunca tivemos 1 ,5
Nunca tiveram acidentes de trabalho 1 ,5
Nunca tiveram acidentes de trabalho embora viaturas tem sofrido 1 ,5
acidentes nas estradas
Nunca tiveram acidentes graves 3 1,6
Nunca tiveram acidentes graves dai que , nunca comunicaram nem 1 ,5
sabia que e preciso comunicar
Nunca tiveram acidentes mas pressupõe que irão fazer uma nota para 1 ,5
inspecção
Por escrito 14 7,5
Por escrito as entidades competentes 1 ,5
Por escrito mas nunca aconteceu 1 ,5
Por escrito mas nunca houve acidente 21 11,2
Por escrito numa minuta 1 ,5
Por escrito, mas nunca houve acidente 1 ,5
Por minuta 1 ,5
Reportar a seguradora 1 ,5
Seria por minuta através de comunicado 1 ,5
Só comunicam se for casos graves 1 ,5
Va carta 1 ,5
Vai carta 1 ,5
Via \carta 1 ,5
via carta 2 1,1
Via carta 26 13,9
Via Carta 7 3,7
Via Carta Formal 1 ,5
Via carta/telefone 1 ,5
Via Carta/Telefone 1 ,5
Via documento 4 2,1
Via telefone 1 ,5
Total 187 100,0

92
Anexo 15: Acidentes e doenças relacionados com o trabalho

ANEXOS
Frequência Percentagem
Valida 27 14,4
Acidente de viação com viaturas da empresa; o seguro e que 1 ,5
responsabiliza
Acidentes de viação sem danos humanos 1 ,5
Acidentes de viação 1 ,5
Ainda não houve 1 ,5
Cair do camião durante o transporte do algodão, cortes com laminas 1 ,5
Coluna e dores de cabeça 1 ,5
Contacto com os produtos de pulverização 1 ,5
Corte no pé mordedura de cobra picada co abelha e malaria 1 ,5
Corte, dores de cabeça, constipação, tuberculose, malaria e HIV/SIDA 1 ,5
Corte, Lesão e tosse 1 ,5
cortes 1 ,5
Cortes 1 ,5
Cortes com coreia 1 ,5
Cortes com faca durante o processamento de massa 1 ,5
Cortes com faca e lascas de lenha 1 ,5
Cortes com lasco de madeira e lesão 1 ,5
Cortes com limalhas 1 ,5
Cortes com madeira, cortes de maquinas 1 ,5
Cortes com Madeira. Lesões 1 ,5
Cortes com madeiras 1 ,5
Cortes com serra de madeira 1 ,5
Cortes e acidentes 1 ,5
Cortes e ferimentos ligeiros 1 ,5
Cortes e lesão 1 ,5
Cortes e tosse 1 ,5
Cortes na mão dores de coluna e malaria 1 ,5
Cortes no dedo 1 ,5
Cortes no dedo e Malaria 1 ,5
Cortes nos dedos 1 ,5
Cortes, Queimadas e quedas. 1 ,5
Constipação Ferimento 1 ,5
Cuidados com a vida 1 ,5
Constipação e dores nas articulações 1 ,5
Diarreia, malaria e sefalia 1 ,5
Doenças biológicas 1 ,5
Dores cabeça e coluna 1 ,5
Dores de articulações 1 ,5
Dores de cabeça 3 1,6

93
ANEXOS

Dores de cabeça e estomago 1 ,5


dores de cabeça e lesões corporais 1 ,5
Dores de cabeça, cortes e tosse 1 ,5
Dores de cabeça, tosse, Lesão e queda 1 ,5
Dores de peito e queimaduras nas mãos 1 ,5
Dores Musculares 1 ,5
Dores no peito e malaria 1 ,5
Feridas e queimaduras 1 ,5
Ferimento, tosse e dores de cabeça 1 ,5
Ferimentos 1 ,5
Ferimentos e fractura 1 ,5
Ferimentos ligeiros 1 ,5
Fermentos e lesão 1 ,5
Foram tratados 1 ,5
Fractura no braço 1 ,5
fractura, lesão e cutipaca 1 ,5
Fracturas no braço 1 ,5
Lesão corporal 2 1,1
Lesão Corporal 1 ,5
LESÃO CORPORAL 1 ,5
Lesão corporal e respiratório 1 ,5
Lesão corporal, Dores de cabeça 1 ,5
Lesão corporal, ferimento 1 ,5
Lesão corporal e Queda 1 ,5
Lesão, Constipação, dores de cabeça 1 ,5
Lesões corporais 2 1,1
Lesões corporais , quedas e fracturas 1 ,5
Lesões e quedas em andaimes 1 ,5
Lesões malaria 1 ,5
Lesões superficiais 1 ,5
Malaria 3 1,6
N/A 10 5,3
N/a; Porque nunca houve 1 ,5
Não houve 1 ,5
Não tem 1 ,5
Nenhum 25 13,4
Nenhum Acidente 2 1,1
Nenhuma 7 3,7
Nenhuma doença 1 ,5
Nenhuma Doença 1 ,5
Nunca houve 1 ,5
Nunca houve acidente 3 1,6
Nunca houve acidentes 1 ,5

94
ANEXOS
Nunca houve apenas cortes leves 1 ,5
Nunca houve acidentes 1 ,5
Perda dos membros na betoneira, Queda do andaime 1 ,5
Picada com madeira malaria 1 ,5
picadas de cobras e ferimentos 1 ,5
Problemas do peito e malaria 1 ,5
Queda 1 ,5
QUEDA 1 ,5
Queda e lesões 1 ,5
queda fractura dores de cabeça e tuberculose 1 ,5
Queda, corte e tuberculose 1 ,5
Queda, dores de cabeça, Lesão corporal 1 ,5
Queda, fractura , lesão corporal e Fadiga 1 ,5
Queda, Fractura e dores de cabeça 1 ,5
Queda, lesões e tosse 1 ,5
Quedas e lesões 2 1,1
Quedas em andaimes e cortes 1 ,5
Quedas m andaimes e cortes 1 ,5
Quedas Partindo coluna 1 ,5
Quedas sem tacturas 1 ,5
Quedas; ferimentos lesões com martelos, escopros e outros 1 ,5
instrumentos.
Quedas; lesões com martelos e escopros. 1 ,5
Queimadas 1 ,5
Tem HIV e princípios da cegueira 1 ,5
Tosse e malaria 1 ,5
Tosse, cutipaca e lesão corporal 1 ,5
Tosse, fractura 1 ,5
Tuberculose 1 ,5
Tuberculose e acidentes 1 ,5
Zero 1 ,5
Total 187 100,0

95
ANEXOS

96
Anexo 16: Registo de boas práticas

ANEXOS
Valida 31 16,6
Aconselhamento 8 4,3
Aconselhamento sobre os riscos 1 ,5
Conceitualização dos trabalhadores e parceria com outras 1 ,5
empresas da mesma área
Controle rigoroso Deo uso de equipamento 1 ,5
Controle total e exclusivo de equipamentos de protecção 1 ,5
individual
Controle com as enxadas e iniciar o trabalho cedo de modo a 1 ,5
não se expor ao sol
Conversa com os trabalhadores 1 ,5
Cuidado 1 ,5
Cuidado e não trabalhar com telefone no 1 ,5
Distribuição de equipamentos 3 1,6
Distribuição de material 1 ,5
Distribuição do material 1 ,5
Evitar ir ao local ao trabalho em estado de embriagues e seguir 1 ,5
normas de trabalho
Fazer chegar a informação a classe de modo que eles 1 ,5
Fazer pessoas perceberem a importância de usar o 1 ,5
equipamento de protecção e ainda sensibiliza-los de modo a
evitar acidentes
Fiscalização permanente no uso de equipamentos 1 ,5
Fiscalização interna por parte de empregador e estar sempre 1 ,5
atento aos trabalhadores para o uso adequado dos Eis
Formação dos trabalhadores em HST 1 ,5
Limpeza 5 2,7
Malaria mas nunca houve acidente 1 ,5
N/A 18 9,6
Não poluir o meio ambiente e não queimar os resido sólidos 1 ,5
Não usa o telefone durante o trabalho 1 ,5
Nenhuma 16 8,6
Nenhuma boa pratica 4 2,1
Nenhuma boa pratica sendo falta de boa pratica 1 ,5
O comprimento no uso de EPI 1 ,5
Palestras 1 ,5
Para os que usam maquinas antes de logra deve sempre 1 ,5
verificar se maquina esta em condição ou não
Placas de advertência e perigo, EPI 1 ,5
Possibilitar o trabalhador de modo a prevenir os acedentes no 1 ,5
local de trabalho
Prenoção regular 1 ,5
Prevenção 26 13,9

97
ANEXOS

Prevenção e controlo no uso das regras 1 ,5


Prevenção e controlo rigoroso 1 ,5
Prevenção e melhora o controlo dos trabalhadores e os seus 1 ,5
afeitos
Protecção 5 2,7
Redução de acidentes 1 ,5
Segurança 3 1,6
Sensibilizar os trabalhadores 1 ,5
Sensibilizar os trabalhadores a usarem uniforme e equipamento 1 ,5
Sensibilização 1 ,5
Só Deus evitar os acidentes não ser Humano, e impossível 1 ,5
Tendência de colaboração pelos trabalhadores e formação dos 1 ,5
trabalhadores sobre HST
Ter atenção durante a actividade e verificar sempre que os 1 ,5
cuidados a ter antes de iniciar uma actividade
Ter cuidado com as maquinas e prestar atenção a cada acidente 1 ,5
realizado
Ter cuidado durante o trabalho 1 ,5
Ter cuidado no manuseamento dos produtos 1 ,5
Ter cuidado no momento de trabalho 1 ,5
Ter equipamento de segurança e usar adequadamente, os 1 ,5
trabalhadores devem estarem a par dos riscos
Ter os EPI’s e colectivos e formar trabalhadores para os possivel 1 ,5
perigo
Ter seguros para os trabalhadores e EPI’s 1 ,5
Teste de bafómetro 1 ,5
Usando capacets ao entrar no recinto de Trabalho 1 ,5
Uso adequado das normas de equipamentos de proteccao 1 ,5
individual
Uso doas materiais de protecção e seguir a risca as instruções 1 ,5
de inspecção
Uso de EPI 1 ,5
Uso de EPI e Colectivo e expansão da informação 1 ,5
Uso de EPI’s 7 3,7
Uso de EPI’S 1 ,5
Uso de EPI’s e colectivos 2 1,1
Uso de EPI’s e fazer chegar a lei a classe de executores 2 1,1
Uso de EPI’s e uma fiscalização para os trabalhadores 1 ,5
Uso de equipamento e limpeza frequente 1 ,5
Uso de Ipso e sensibilizar os trabalhadores no consumo de 1 ,5
agua
Uso de óculos de protecção, equipamentos de proteccao e 1 ,5
estar deslocado quando for o trabalho de esculturas
Uso e organização correcta das actividades tendo em conta a 1 ,5
ora a segurança de trabalho
Verificar a higiene do local do trabalho, uso de EPI’s e colectiva 1 ,5

98
ANEXOS
Verificar as Maquinas antes da actividade 1 ,5
Total 187 100,0

99
ANEXOS

100

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