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52 dossier sobre ITED/ITUR

DVERDVSU£WLFDVHP,7(',785
Paulo Mourato Mendes
ANACOM

procedimentos de avaliação do ITED1, ITED2 e ITED3


Paulo Monteiro
3527$*21,67$6

infraestruturas de telecomunicações em edifícios


Jorge Ribeiro
iep – Instituto Electrotécnico Português

dossier
ITED/ITUR

www.oelectricista.pt o electricista 67
54 dossier sobre ITED/ITUR

as boas práticas em ITED/ITUR


Paulo Mourato Mendes1
ANACOM

2V PDQXDLV HVW¥R FKHLRV GH UHFRPHQ-


dações que vão para além dos mínimos... e
DLQGD H[LVWHP VLWXD©·HV TXH Q¥R V¥R GH I£-
cil resolução, e que muitas vezes levantam
TXHVW·HV TXH FRUUHP R ULVFR GH ͤFDU VHP
UHVSRVWD 6HU£ TXH FRQVLJR LQVWDODU D &90"
Consigo receber a TDT sem problemas?
7HQKR D JDUDQWLD GH TXH Q¥R V¥R LQVWDODGRV
FDERV&&$"$VTXHVW·HVV¥RLQ¼PHUDVHSR-
GHU¯DPRV FRQWLQXDU DVVLP DW« DR ͤP GHVWH
artigo. O que poderemos fazer para nos sen-
tirmos mais realizados numa atividade que
WDPE«P SRGHU£ JDQKDU FRP D DSOLFD©¥R GH
alguma criatividade?

Para um projetista,7(',785H[LVWHPDOJX-
mas situações que poderão ser tidas em boa
consideração. Salientam-se os seguintes
DVSHWRV
• Deslocação prévia ao local de obra
 (VWD GHVORFD©¥R LU£ SHUPLWLU D DYDOLD©¥R
Mais importante que a Esta introdução de âmbito mais jurídico prévia de situações como colocação da
atualização das regras não pretende afastar os estimados leitores CVM, extensões da tubagem aos extre-
técnicas ou do Decreto-Lei GHVWDV OLQKDV PDV DSHQDV HQTXDGUDU D LP- mos da propriedade, passagem de redes
que as estabelece, importa SRUW¤QFLD GHVWDV DWLYLGDGHV SDUD R WUDEDOKR GHRSHUDGRUHVRXYHULͤFD©¥RGDRURJUDͤD
projetar e instalar com rigor. do projetista e do instalador, possibilitando GRWHUUHQR(M£DJRUDUHFROKHUDVFRRUGH-
Prever com antecedência, a construção de uma infraestrutura de tele- QDGDVFRUUHWDVGH*36
fazer bem, muitas vezes FRPXQLFD©·HVGHTXDOLGDGH8PERPSURMHWR • Conversa com o dono de obra
para além do mínimo e uma boa instalação permitem a ligação a  1R IXQGR « HOH TXH HVW£ D SDJDU Q¥R «"
estabelecido, deve ser a qualquer tipo de operador, ao mesmo tempo Poderão existir necessidades especiais
nossa meta. que garantem a maior qualidade possível nas TXH TXHUHPRV FRQKHFHU SUHYLDPHQWH H
OLJD©·HV 7RGRV FRQKHFHPRV DV GLͤFXOGD- não somente durante a instalação, onde
des que muitas vezes existem nas relações WXGR VHU£ PDLV FRPSOLFDGR 4XH WLSR GH
“Meça duas vezes. Corte FRP RV RSHUDGRUHV 8PD ERD LQVWDOD©¥R GH materiais vão ser colocados na cons-
uma vez só.” acordo com as regras, vai retirar das infraes- trução? Quais são as condicionantes ao
+DUULVRQ)RUGDWRUPDUFHQHLURQDVKRUDVYDJDV truturas do cliente qualquer motivo de culpa, HPEHEHU D WXEDJHP" 4XDO « R PHOKRU
garantindo ao cliente, e aos demais interve- local para a PAT? Existe a necessidade
nientes, um crédito suplementar na garantia de tomadas adicionais, em locais espe-
O projeto e a instalação das ITED e das GRPHOKRUVHUYL©R F¯ͤFRV" 6HU£ I£FLO FRORFDU R $7, QR PHLR
,785 GHFRUUHP GD DSOLFD©¥R GR 'HFUHWR/HL 0XLWR EHP 6RPRV H[FHOHQWHV SURͤVVLR- GDKDELWD©¥RWDOFRPRUHFRPHQGDGRQRV
Q|  SHOR TXH R GHVHQYROYLPHQWR QDLV HVWDPRV GHYLGDPHQWH KDELOLWDGRV RV PDQXDLV"6HU£TXHYDOHDSHQDFRQVLGHUDU
GHVWDVDWLYLGDGHVHVW£VXMHLWRDUHJUDVHVSH- cursos em dia, cumprimos todas as regras, cabos de pares de cobre em categoria 6A
F¯ͤFDVQRPHDGDPHQWHDRFXPSULPHQWRGRV UHDOL]£PRV XP H[FHOHQWH SURMHWR H ͤ]HPRV ou superior? Qual é a possibilidade de ins-
respetivos manuais técnicos, revistos com XPD LQVWDOD©¥R D UR©DU R EULOKDQWLVPR H talação de um bastidor em detrimento de
DOJXPDIUHTX¬QFLDRTXHVµSRUVLGHPRQVWUD VDEHP SRUTX¬" 6LPSOHV &XPSULPRV ULJR- XP$7,"$FRORFD©¥RGR$78VHU£DPDLV
um grande interesse da ANACOM na atualiza- rosamente os mínimos estabelecidos nos indicada para a ligação a operadores?
ção técnica das infraestruturas de telecomu- PDQXDLV0DVVHU£TXHͤ]HPRVWXGRRTXH • Acompanhamento da obra
nicações em edifícios e urbanizações, adap- poderia ter feito? Estamos todos de acordo Esta atividade, tantas vezes esquecida, é
tando-as regularmente às normas europeias TXH R FOLHQWH GHVWD LQIUDHVWUXWXUD HVW£ EHP uma obrigatoriedade legal e permite um
e aos interesses portugueses, sendo estas VHUYLGR PDV VHU£ TXH SRGHU¯DPRV WHU IHLWR contacto direto com o instalador e com a
UHJUDV DSOLF£YHLV D WRGRV RV HGLI¯FLRV QRYRV PHOKRU" 2V P¯QLPRV VHU¥R R VXͤFLHQWH" 2 execução da obra, facilitando eventuais
ou reconstruídos, em Portugal. GRQRGHREUDQ¥RWHU£XPDSDODYUDDGL]HU" DOWHUD©·HV GH SURMHWR 1¥R VHU£ QHFHV-
V£ULRUHID]HURVF£OFXORVGHFDEODJHP"$
3$7HVW£EHPFRORFDGD"2TXHID]HUFRP
1
 (QJHQKHLURHOHWURW«FQLFRHGHFRPSXWDGRUHVUDPRGHWHOHFRPXQLFD©·HVHHOHWUµQLFD7UDEDOKDGRUGD$1$- as tomadas suplementares que foram
&20GHVGHGHVHQYROYHDVXDDWLYLGDGHHPY£ULDV£UHDVGHRQGHVHGHVWDFDDͤVFDOL]D©¥R,7(',785 SHGLGDVQR¼OWLPRPRPHQWRSHORGRQRGH
DFRPSDQKDPHQWRGDQRUPDOL]D©¥RHXURSHLDHDHODERUD©¥RGHPDQXDLVHSURFHGLPHQWRVW«FQLFRV obra? Existe uma rede de operador que

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acabou de ser instalada nas proximidades, a que o clien-
te se quer ligar, o que fazer?
• Elaboração do projeto
A recomendação feita nos manuais para não se fazer có-
SLD GRV PHVPRV SDUD R SURMHWR « SDUD VHU VHJXLGD 1H-
QKXPLQVWDODGRUYDLOHUWUDQVFUL©·HVGRVPDQXDLVPXLWDV
YH]HVGHVQHFHVV£ULDVSDUDDTXHODLQIUDHVWUXWXUDHPSDU-
WLFXODU 3HUGHVH WHPSR H SHUGHVH GLQKHLUR $ PHPµULD
GHVFULWLYDGHYHU£FLQJLUVH¢VHVSHFLͤFLGDGHVGDREUD

Para um instalador ,7(',785«QHFHVV£ULRSHQVDUHPDO-


gumas situações importantes, que vão ajudar nesta ativida-
GH3DUDWHUXPFOLHQWHVDWLVIHLWRSRGHUHPRVFRQVLGHUDU
• Obrigatoriedade de realização de curso ITED/ITUR
 7RGRV RV WUDEDOKDGRUHV QD GHSHQG¬QFLD GH XP LQVWD-
lador, e até o próprio, necessitam de ser técnicos de-
YLGDPHQWH KDELOLWDGRV $O«P GH VHU XPD JDUDQWLD QD
qualidade de instalação, evitamos problemas legais,
potencialmente perturbadores e, porque não admiti-lo,
PXLWRDERUUHFLGRV
• Contacto com o projetista
Para além de poder ser avisado do início da obra, tem
a garantia acrescida de que os problemas em obra são
devidamente assessorados. No fundo, são parceiros do
PHVPRQHJµFLR
• Compra dos materiais adequados
 ‹ SUHFLVR WHU FXLGDGRV UHGREUDGRV QD FRPSUD GH $7,
FRP HVSD©R VXͤFLHQWH H FRP IDFLOLGDGH QD LQVWDOD©¥R
tomadas coaxiais de baixas perdas e de largura de ban-
da adequada, cabos de pares de cobre (mesmo em co-
bre e nada de CCA), tomadas mistas em detrimento de
tomadas separadas, tampas de câmaras de visita devi-
damente marcadas e adequadas ao local de instalação.
• Bom domínio das regras técnicas perante o dono de obra
 8PFRQKHFLPHQWRVµOLGRGRVPDQXDLVWRUQDVHGHFLVLYR
num eventual confronto com impossibilidades impostas
pelo dono de obra. As regras são para se cumprir, e em-
ERUDQ¥RVHMDQHFHVV£ULRWHURVPDQXDLVFRPROLYURGH
FDEHFHLUDLPSRUWDHVWXG£ORVHPSURIXQGLGDGH
• Elaboração do REF
A facilidade com que se entrega a edição do REF a ter-
ceiros, normalmente aos técnicos dos ensaios, faz es-
quecer que a responsabilidade da sua edição é exclusiva
do instalador. Do REF fazem parte, obrigatoriamente, as
HVSHFLͤFD©·HV W«FQLFDV GRV PDWHULDLV LQVWDODGRV RV
FHUWLͤFDGRV GH FDOLEUD©¥R GRV DSDUHOKRV GH HQVDLR H
uma lista de resultados de ensaio que se entenda. Não
esquecer que os ensaios de pares de cobre são sempre
em link permanente.
• Uma visão crítica da instalação
 6HU£ TXH RV FDERV HVW¥R WRGRV LGHQWLͤFDGRV QR
$78$7($7," ([LVWHP ͤFKDV GH HQFDPLQKDPHQWR GH
FDERV")RUDPXWLOL]DGDVDSHQDVͤFKDVGHFRPSUHVV¥R
nos cabos coaxiais? Os cabos coaxiais que ligam à ante-
QDV¥RDGHTXDGRV¢PRQWDJHPQRH[WHULRU"2'67HVW£
instalado? As ligações à terra foram todas executadas?

CONCLUSÃO
&RVWXPD GL]HUVH TXH R 'LDER HVW£ QRV SRUPHQRUHV PDV
VHU£SRVV¯YHOLQYHUWHUHVWDWHQG¬QFLDSHVVLPLVWDSHQVDQGR
TXH'HXVWDPE«PSRGHHVWDUQHVVHVPHVPRVSRUPHQRUHV
9DPRVSHQVDUEHPHID]HUDLQGDPHOKRUVHPSUHFRPXPD
JUDQGHFRQVFL¬QFLDHWRGRRUHVSHLWRSRUDTXHOHVTXHDSUH-
FLDPRQRVVREHPID]HU%RPWUDEDOKR
56 dossier sobre ITED/ITUR

procedimentos de avaliação
do ITED1, ITED2 e ITED3
Paulo Monteiro

OBJETIVO RV HTXLSDPHQWRV QHFHVV£ULRV SRGHU£ FRQ-


1RV WHUPRV GR $UWLJR  GR 'HFUHWR/HL tratar os serviços de uma outra entidade.
Q|GHGHPDLR FRPDUHGD©¥R
GDGD SHOD /HL Q|  GH  GH MXOKR 
compete ao ICP-ANACOM a aprovação do 4. ELABORAÇÃO
procedimento de avaliação das ITED, o qual DO RELATÓRIO DE ENSAIOS
é de cumprimento obrigatório pelo instalador. DE FUNCIONALIDADE (REF)
Este procedimento pretende garantir que O instalador elabora o REF onde devem cons-
DV,7(' WDURVVHJXLQWHVHOHPHQWRV
• Asseguram os serviços para as quais fo- a) )LFKDGHUHJLVWRHGHYHULͤFD©¥RGHFRQ-
ram projetadas; IRUPLGDGH,7('(Anexo 1);
• Permitem uma ligação segura às redes de b) Resultado dos ensaios efetuados com o
comunicações eletrónicas. UHJLVWRGDGDWDHGDKRUD
c) (VSHFLͤFD©·HV W«FQLFDV GR IDEULFDQWH
dos materiais e dispositivos;
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO d) &µSLD GRV FHUWLͤFDGRV GH FDOLEUD©¥R
DAS ITED dos equipamentos de medida e ensaio
Os instaladores devem garantir a conformi- utilizados;
dade das ITED com o projeto e com as nor- e) Cópia do projeto e de tudo o mais que jul-
PDV W«FQLFDV DSOLF£YHLV GH DFRUGR FRP D JRXQHFHVV£ULR¢FRQFUHWL]D©¥RGDLQVWD-
$O¯QHD F  GR Q|  GR $UWLJR  GR DQWHULRU- OD©¥R$UHIHULGDͤFKDGHUHJLVWRDSUHVHQWD
mente referido Decreto-Lei. OLVWDVGHYHULͤFD©¥RDVVLQDODGDVFRP̸9̹
3RU QRUPDV W«FQLFDV DSOLF£YHLV HQWHQ- • Constituição e ligações dos RC; TXH LPSOLFDP D QHFHVVLGDGH GH DQ£OLVH
GHPVH DV Y£ULDV HGL©·HV GR 0DQXDO ,7(' • Ligações entre cabos e dispositivos; do ponto em questão, considerando-se a
quer seja na sua 1.ª, 2.ª ou 3.ª edição (ITED1, • Tomadas de telecomunicações; KLSµWHVH GD VXD Q¥RDSOLFDELOLGDGH ̸1$̹
ITED2 ou ITED3). • Antenas e respetivas ligações. Existe um campo para observações nu-
O procedimento tem por base as seguin- meradas, que remetem para um quadro
WHVIDVHV c) Infraestruturas de suporte GHLQVHU©¥RGHHYHQWXDLVFRPHQW£ULRV
1 - Inspeção dos elementos das ITED; • Condutores de ligação à terra;
2 - Registo das inspeções efetuadas; 3 - Rea- • Barramentos de ligação de terra;
lização de ensaios; • Descarregadores de sobretensão e dis- 5. ELABORAÇÃO DO TERMO
4 - Elaboração do relatório de ensaios de fun- positivos de proteção; DE RESPONSABILIDADE
cionalidade (REF); • Ligação do mastro das antenas à terra; DE EXECUÇÃO
(ODERUD©¥RGRWHUPRGHUHVSRQVDELOLGDGH • Tomadas de energia elétrica associadas 2 LQVWDODGRU GHYHU£ JDUDQWLU D FRQIRUPLGDGH
de execução. às ITED. GDLQVWDOD©¥RFRPR0DQXDO,7('DSOLF£YHOH
com o projeto inicial ou, sendo o caso, com o
projeto de alterações, tendo em conta os ele-
1. INSPEÇÃO VISUAL DOS 2. REGISTO DAS INSPEÇÕES mentos constituintes do REF.
ELEMENTOS DAS ITED EFETUADAS O instalador deve informar o projetista do
Com esta fase pretende-se que o instalador A inspeção visual e registo de resultados deve início e conclusão das ITED.
realize uma inspeção visual dos seguintes WHUSRUEDVHDͤFKDGHUHJLVWRHGHYHULͤFD©¥R O instalador emite o termo de responsa-
HOHPHQWRVGDV,7('RQGHYHULͤFDQRPHDGD- GHFRQIRUPLGDGH,7('̰$QH[R(VWDͤFKD bilidade de execução da instalação, de acordo
PHQWH D VXD H[LVW¬QFLD LGHQWLͤFD©¥R ORFDOL- tem como objetivo a sistematização e a uni- com o modelo aprovado pelo ICP-ANACOM.
]D©¥RTXDQWLGDGHHWLSR IRUPLGDGH GDV YHULͤFD©·HV H GRV UHJLVWRV D 2 WHUPR GH UHVSRQVDELOLGDGH GHYHU£ VHU
efetuar. enviado para o ICP-ANACOM, no prazo de 10
a) Tubagem GLDVHPIRUPDWRHOHWUµQLFRGHͤQLGR
• CVM, PAT e condutas de acesso do 'HYHU£VHUFRORFDGDXPDFµSLDGRWHUPR
edifício; 3. REALIZAÇÃO DE ENSAIOS de responsabilidade dentro do ATE, dentro da
• &RQGXWDV WXERV H FDOKDV  FDPLQKRV GH Deverão ser efetuados os ensaios previstos &(08RXGHQWURGR$7,HPEROVDDGHTXDGD
FDERVFDL[DVDUP£ULRVHEDVWLGRUHV no Manual ITED que serviu de base na elabo- de forma a preservar o documento.
• 'LVSRVLWLYRVGHIHFKR ração do projeto ITED.
Os resultados dos ensaios devem constar
b) Cablagem QR5()HPSDSHORXHPVXSRUWHLQIRUP£WLFR ANEXO 1
• Cabos de PC, CC e FO; Na impossibilidade de o instalador realizar )LFKD GH UHJLVWR H GH YHULͤFD©¥R GH FRQIRU-
• &RQVWLWXL©¥ROLJD©·HVHͤFKDVGRV5* os ensaios, nomeadamente por não possuir midade ITED.

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FICHA DE REGISTO E DE VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE ITED

IDENTIFICAÇÃO DO INSTALADOR

NOME
MORADA
CÓDIGO POSTAL LOCALIDADE
BI &2175,%8,17( 1| $1$&202(2(7

LOCALIZAÇÃO DO EDIFÍCIO

MORADA
CÓDIGO POSTAL LOCALIDADE
COORDENADAS (GPS)

CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO

1|)2*26
1|3,626
PÚBLICA
,16(5,'2(0,785
PRIVADA

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETISTA

NOME
MORADA
CÓDIGO POSTAL LOCALIDADE
BI &2175,%8,17( 1| $1$&202(2(7

IDENTIFICAÇÃO DO DONO DE OBRA OU ADMINISTRAÇÃO

NOME
MORADA
CÓDIGO POSTAL LOCALIDADE

IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO QUE REALIZOU OS ENSAIOS

NOME
MORADA
CÓDIGO POSTAL LOCALIDADE
BI &2175,%8,17( 1| $1$&202(2(7

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS ENSAIOS

)81‰…20$5&$02'(/21|6‹5,( 1|'(&(57,),&$'2('$7$'(&$/,%5$‰…2

VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE

2%61|
CONFORMIDADE COM O PROJECTO
&21)250,'$'(&2020$18$/,7('
1.ª edição 2.ª edição 3.ª edição

DATA GLDP¬VDQR

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INSPEÇÃO VISUAL DOS ELEMENTOS DAS ITED ATI/PCS V NA OBS. N.º


/2&$/,=$‰…2
,'(17,),&$‰…2
CVM V NA OBS. N.º
DIMENSIONAMENTO
/2&$/,=$‰…2
TIPO
DIMENSIONAMENTO
ACESSIBILIDADE
ACESSIBILIDADE
/,*$‰…2‚3$7
6(*85$1‰$
720$'$(/‹75,&$
,'(17,),&$‰…2
&,5&8,72(/‹75,&2$662&,$'2
/,*$‰…2$2(',)&,2
BARRAMENTO DE TERRAS
75$16,‰…23$5$$5('($‹5($'(23(5$'25
/,*$‰…2'26',6326,7,926‚7(55$
ƒ5($',63219(/3$5$,17(5/,*$‰…2‚65('(63œ%/,&$6
/,*$‰…2‚&(08
/,*$‰…2‚,785
/,*$‰…2‚&90
(63$‰23$5$(48,3$0(172$7,92
REDE COLETIVA DE TUBAGENS V NA OBS. N.º
CATI
',0(16,21$0(172(7,32'(&21'87$6
/2&$/,=$‰…2(/,*$‰…2'265&
DIMENSIONAMENTO E TIPO DAS CAIXAS
CARGAS TERMINAIS (COAXIAL)
,17(5/,*$‰…2'$6&$,;$6
),&+$6'((1&$0,1+$0(172'26&$%26
ACESSIBILIDADE DAS CAIXAS
9(17,/$‰…2
$&$%$0(172'2678%261$6&$,;$6
',6326,7,92'()(&+21$6&$,;$6
REDE COLETIVA DE PARES DE COBRE V NA OBS. N.º
$/785$'(&2/2&$‰…2'26&$0,1+26'(&$%26
7(50,1$‰…2'(&$%26
ACESSÓRIOS APROPRIADOS
DIMENSIONAMENTO E TIPO DE CABOS
5$,26'(&859$785$
TOPOLOGIA DA CABLAGEM
„1*8/26'(&859$785$
),;$‰…2'26&$%26
1|'(&859$6180752‰2
5$,26'(&859$785$
/,*$‰…2‚65('(6,1',9,'8$,6
$*583$0(1723257(&12/2*,$
),&+$6'((1&$0,1+$0(172'26&$%26
REDE INDIVIDUAL DE TUBAGENS V NA OBS. N.º
6(&81'ƒ5,2'25*3&
',0(16,21$0(172(7,32'(&21'87$6
/,*$‰…2$26(&81'ƒ5,2'25*3&
DIMENSIONAMENTO E TIPO DAS CAIXAS
/,*$‰…2$265&3&
,'(17,),&$‰…2'$6&$,;$6
/,*$‰…2$2637,3&6
ACESSIBILIDADE DAS CAIXAS
352;,0,'$'(&205('(6(/‹75,&$6
$&$%$0(172'$6&21'87$61$6&$,;$6
ACESSÓRIOS APROPRIADOS
REDES COLETIVAS DE CABOS COAXIAIS V NA OBS. N.º
5$,26'(&859$785$
7(50,1$‰…2'(&$%26
„1*8/26'(&859$785$
DIMENSIONAMENTO E TIPO DE CABOS
1|'(&859$6180752‰2
TOPOLOGIA DE CABLAGEM
0$5&$‰…2'$6&$,;$6
),;$‰…2'26&$%26
&$,;$6'($3$5(/+$*(0 5$,26'(&859$785$
$/785$'(&2/2&$‰…2'$6&$,;$6'($3$5(/+$*(0 $*583$0(1723257(&12/2*,$
/2&$/,=$‰…2'237, ),&+$6'((1&$0,1+$0(172'26&$%26
6(&81'ƒ5,2'25*&&&$79
CEMU V NA OBS. N.º RG-CC/CR S/MATV
/2&$/,=$‰…2 352;,0,'$'(&205('(6(/‹75,&$6
,'(17,),&$‰…2 /,*$‰…2$265&&&&$79
DIMENSIONAMENTO /,*$‰…2$265&&&60$79
)81&,21$/,'$'(6 /,*$‰…2$26(&81'ƒ5,2'25*&&&$79
/,*$‰…2$2$7, /,*$‰…2$25*&&60$79
/,*$‰…2‚&90 ANTENAS DE S/MATV
/,*$‰…2'26',6326,7,926‚7(55$ /,*$‰…2‚6$17(1$6'(60$79
/,*$‰…2$265&̵6 DESCARREGADORES DE SOBRETENSÃO
)(&+$'85$5,7$ FILTROS RF
/,*$‰…2$2637,3&6
REDE COLETIVA DE FIBRA ÓPTICA V NA OBS. N.º
7(50,1$‰…2'(&$%26 PTI V NA OBS. N.º
DIMENSIONAMENTO E TIPO DE CABOS /2&$/,=$‰…2
TIPO/CLASSE DIMENSIONAMENTO
TOPOLOGIA DE CABLAGEM /,*$‰…2$23&6
),;$‰…2'26&$%26 /,*$‰…2‚3$7
5$,26'(&859$785$ /,*$‰…2‚&90
$*583$0(1723257(&12/2*,$
),&+$6'((1&$0,1+$0(172'26&$%26 PAT V NA OBS. N.º
6(&81'ƒ5,2'25*)2 /2&$/,=$‰…2
/,*$‰…2$26(&81'ƒ5,2'25*)2 DIMENSIONAMENTO
/,*$‰…2$265&)2 /,*$‰…2$2$7($7,37,
/,*$‰…2$2637,3&6 3527(&‰…2&2175$(175$'$'(ƒ*8$
3527(‰…2&2175$32(,5$6 ENTRADA DE CABOS DE ANTENAS

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ATE

INFERIOR/EXTERIOR SUPERIOR

V NA OBS. N.º V NA OBS. N.º

/2&$/,=$‰…2
,'(17,),&$‰…2
DIMENSIONAMENTO
TIPO
ACESSIBILIDADE
/,*$‰…2‚6&0$7,
/,*$‰…2‚&90

/,*$‰…2‚3$7

&,5&8,72(/‹&75,&2$662&,$'2
720$'$6(/‹&75,&$6
BARRAMENTO DE TERRA
/,*$‰…2'26',6326,7,926‚7(55$
(63$‰25(6(59$'2$2623(5$'25(6
)(&+$'85$5,7$
/,*$‰…2$&217$'25(6
,17(5/,*$‰…2$26(/(9$'25(6
,'(17,),&$‰…2'26&$%26
/2&$/,=$‰…2(/,*$‰…2'265*̵6
9(17,/$‰…2
TERMO DE RESPONSABILIDADE NO INTERIOR

PUB
62 dossier sobre ITED/ITUR

PARES DE COBRE CABOS COAXIAIS FIBRAS ÓPTICAS


REDE INDIVIDUAL
V NA OBS. N.º V NA OBS. N.º V NA OBS. N.º
CONETORES
DIMENSIONAMENTO E TIPO DE CABOS
TOPOLOGIA DE CABLAGEM
),;$‰…2
5$,26'(&859$785$
FOLGAS
ZAP
/,*$‰…2‚6720$'$6
/,*$‰…2$265&
/,*$‰…2$2637,3&6
352;,0,'$'(&205('(6(/‹75,&$6
3527(‰…2'2&217$&729,68$/ )2

OBS. N.º OBSERVAÇÃO

ENSAIOS REALIZADOS NAS ITED

ENSAIOS V NA OBS. N.º


3&&2/(7,9$6(&81'ƒ5,25*3&$235,0ƒ5,2'25&3&37,3&6
3&,1',9,'8$/6(&81'ƒ5,2'25&3&3&6‚677
3&5(6,'(1&,$/̰6(&81'ƒ5,2'25*3&‚720$'$(7+(51(71$=$3
&&&$79̰6(&81'ƒ5,2'25*&&‚677
CC-MATV / SMATV – NAS TT
)2&2/(&7,9$6(&81'ƒ5,25*)2$235,0ƒ5,2'265&)237,3&6
)2,1',9,'8$/̰6(&81'ƒ5,2'25&)23&6‚677

OBS. N.º OBSERVAÇÃO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE REFERÊNCIA

COMENTÁRIOS

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infraestruturas
de telecomunicações
em edifícios
TERMO DE RESPONSABILIDADE ITED.
Jorge Ribeiro
5HVSRQV£YHOSHOD£UHDGH7HOHFRPXQLFD©·HV
iep – Instituto Electrotécnico Português

utilização e, mais grave, antes mesmo das


instalações estarem concluídas.
A perceção desta situação leva a que
existam ainda situações em que os instalado-
res ITED só emitem os termos de responsa-
bilidade ITED e os submetam na plataforma
da ANACOM, quando a isso são obrigados
SHODVH[LJ¬QFLDVGDVF¤PDUDVPXQLFLSDLVGDV
£UHDVJHRJU£ͤFDVRQGHH[HFXWDPDV,7('
Outro aspeto não menos importante
prende-se com o momento da ligação da
,7('¢VUHGHVS¼EOLFDVGHFRPXQLFD©·HVQR
qual nem sempre os prestadores de serviços
estão tecnicamente capacitados para atuar
Passados quase 10 anos pode ser efetuada após a emissão do termo numa ITED, sendo o seu principal objetivo
da entrada em vigor do de responsabilidade de execução das insta- D LQVWDOD©¥R GH XP VHUYL©R GH IRUPD U£SLGD
Decreto-Lei n.º 123/2009 lações. Por via da publicação do Decreto-Lei LQGHSHQGHQWHPHQWH GD TXDOLGDGH H ͤDELOL-
de 21 de maio, proponho Q|  SDVVD D VHU REULJDWµULR JDUDQWLU dade que a ITED deveria garantir para o seu
aos leitores uma reflexão TXH R WHUPR GH UHVSRQVDELOLGDGH WHQKD VLGR utilizador.
das implicações deste submetido à ANACOM. ‹FHUWRTXHQRDFHVVRHQDXWLOL]D©¥RGH
documento legislativo no que Feito o enquadramento legal, as pergun- uma ITED não existem (de forma direta) ris-
respeita à emissão do termo tas que se impõem e que estarão na mente cos de vida para os seus utilizadores, como
de responsabilidade ITED. GROHLWRUV¥R acontece, por exemplo, nas infraestruturas
• 3RU TXH UD]¥R ¢ GDWD GH KRMH RV RSHUD- HO«WULFDVRXGHJ£V0DVDO«PGRM£HQXQFLD-
dores de telecomunicações continuam a do, é imperativo que se cumpra a regulamen-
Desde a entrada em vigor do Decreto-Lei OLJDU ¢V VXDV UHGHV S¼EOLFDV GH FRPXQL- tação legal vigente e se preserve a qualidade
Q|TXHRVLQVWDODGRUHV,7('W¬PD cações toda e qualquer ITED que consi- das infraestruturas ITED.
obrigação de emitir o termo de responsabili- ga contratualizar sem a garantia de que 2 ,(3 DWXD GHVGH QD £UHD GR ,7('
dade das ITED que executam. o técnico que as executou emitiu e sub- QDVVHJXLQWHVYHUWHQWHV
A disponibilização deste termo começou meteu à ANACOM o respetivo termo de • Emissão de pareceres relativamente a
por ser obrigatória apenas ao dono de obra, responsabilidade? projetos ITED;
DR SURSULHW£ULR RX ¢ DGPLQLVWUD©¥R GR HGL- • 3RUTXHUD]¥R¢GDWDGHKRMHRUHJXODGRU • 9HULͤFD©·HV H HQVDLRV QDV LQVWDOD©·HV
I¯FLR $SµV D SXEOLFD©¥R GR 'HFUHWR/HL Q| das comunicações em Portugal não con- ,7(' SDUD FRQͤUPD©¥R GD H[HFX©¥R GR
 GH  GH VHWHPEUR SDVVRX WDP- VHJXLXTXHRVRSHUDGRUHVGHUHGHVS¼EOL- projeto e da conformidade da instalação
E«PDVHUREULJDWµULRGLVSRQLELOL]£ORDR,&3 cas de telecomunicações, cuja atividade FRPDUHJXODPHQWD©¥R,7('DSOLF£YHO
$1$&20 -£ HP  R 'HFUHWR/HL Q|  W¬PREULJD©¥RGHUHJXODUFXPSUDPDOHL" • )RUPD©¥R H TXDOLͤFD©¥R GH W«FQLFRV ̰
GH  GH MXOKR D REULJDWRULHGDGH GH GLVSR- • 3RU TXH UD]¥R ¢ GDWD GH KRMH Q¥R « LP- SURMHWLVWDVHLQVWDODGRUHV KWWSVIRUPD-
nibilização do Termo ITED passa a incluir o posto aos operadores de telecomunica- cao.iep.pt).
Diretor da Obra e o Diretor de Fiscalização ções a consulta da base de dados, criada
da Obra. Mais recentemente, o Decreto-Lei pela ANACOM, para a submissão dos ter- 1XPPRPHQWRHPTXHVHDGLYLQKDXPFUHV-
Q|GHGHMXOKRLPSRVTXHRPHV- mos de responsabilidade ITED por parte cimento das ITED por via da IoT – Internet of
mo termo de responsabilidade fosse subme- dos técnicos, antes de proceder à sua ThinksVHU£DLQGDPDLVLPSRUWDQWHDFULD©¥R
WLGRDWRGDVHVWDVHQWLGDGHVQXPSUD]RP£[L- ligação? GH XP PRGHOR GH FHUWLͤFD©¥R GDV ,7(' TXH
mo de 10 dias a contar da data da conclusão garanta a sua qualidade e um processo de
da instalação. (VWD VLWXD©¥R SHUPLWH D H[LVW¬QFLD GH ,7('V controlo da atuação da atividade dos opera-
'HVGH  H FRQIRUPH SUHYLVWR QR OLJDGDV ¢V UHGHV S¼EOLFDV GH WHOHFRPXQL- dores de telecomunicações e seus prestado-
'HFUHWR/HL Q|  TXH D OLJD©¥R GDV cações sem terem sido emitidas pelas câ- res de serviços nos momentos de ligação dos
,7('¢VUHGHVS¼EOLFDVGHFRPXQLFD©·HVVµ maras municipais as respetivas licenças de seus serviços às ITED.

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