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Aleixo
Tema
Redes ATM
Universidade Pedagógica
Quelimane
2019
Alex Viera O. Aleixo
Tema
Redes ATM
Universidade Pedagógica
Quelimane
2019
Índice
Introdução ……………………………………………………………………..……………...1
Objectivo ……………………………………………………………………...………………2
1.0. Rede ATM ………….………………………………………………………...………3
Conclusão ……………………………………………………………………………………17
Referencias Bibliográficas …………………………………………………………………..18
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Introdução
Asynchronous Transfer Mode (ATM) é, de acordo com o ATM Forum, "um conceito
de telecomunicações definido pelos padrões ANSI e ITU (formalmente CCITT) para
transporte de uma variedade completa de tráfego de usuários, incluindo sinais
de voz, dados e vídeo.
No presente trabalho falaremos da rede ATM. Sua estrutura, seus canais virtuais,
Segmentação em células, adaptação e a composição da célula ATM.
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Objectivo
Geral:
Compreender o funcionamento da rede ATM.
Especifico:
Descrever a sua estrutura da rede ATM.
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1.0. Rede ATM
A sigla ATM, do inglês Asynchronous Transfer Mode, ou comutação de pacotes, surgiu no
fim da década de 1980 e início da década de 1990. Entre suas principais tecnologias, se
destaca a arquitectura de rede de alta velocidade orientada à conexão e baseada na comutação
de pacotes de dados, tratando dados como vídeo e áudio em tempo real. Segundo Scrimger et
al. (2002, p. 89).
A tecnologia ATM trabalha com o conceito de células, isto é, com uma analogia ao pacote de
dados, utiliza e suporta meios físicos como cabos coaxiais, par trançado e cabeamento de
fibra óptica, que permitem atingir grandes taxas de velocidade. Outra grande vantagem é a
utilização do quality of servisse (Qos) ou, qualidade de serviço; com essa tecnologia é
possível definir níveis de prioridade para os diferentes fluxos de rede, reservar recursos,
determinar o tamanho da banda.
As células encaminham as informações pelos canais e caminhos virtuais estabelecidos entre
as redes ATM. O caminho virtual utilizado pela ATM é chamado de Virtual Path Identifier
(VPI). O canal virtual é denominado Virtual Chaneel Identifier (VCI).
O protocolo ATM utiliza vários conceitos de interface/protocolos. Veja na Figura 5.2 a
representação de uma interconexão de switchs ATM, chamada de “NNI”, que conecta
sistemas ATM, e a interconexão do usuário com switch ATM, denominada “UNI”.
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O ATM fornece funcionalidade que é similar a redes de comutação de circuitos e comutação
de pacotes: ele usa multiplexação por divisão de tempo assíncrona, e codifica os dados
em pacotes (quadros ISO-OSI) pequenos e de tamanho fixo chamados de células. Isto difere-
se das abordagens como o Internet Protocol ou o Ethernet que usam pacotes e quadros de
tamanho variável. O ATM usa um modelo orientado a conexão no qual um circuito
virtual deve ser estabelecido entre dois pontos fins antes que a real troca de dados inicie.
Estes circuitos virtuais podem ser "permanentes", i.e. conexões dedicadas que são
normalmente pré-configuradas pelo provedor de serviços, ou "comutados”.
1.1. Estrutura
Baseado na tecnologia de comutação de pacotes através de circuitos virtuais, o ATM faz uso
de pacotes (células) de tamanho fixo de 53 bytes (48 bytes de dados e 5 de cabeçalho). O
campo de dados (também chamado de payload) é pequeno para otimizar o atraso na rede;
eficiência da transmissão e a complexidade da implementação. O tamanho do payload foi
definido entre a disputa entre Europa e EUA. O primeiro desejava 32 bytes de payload, o
segundo 64. A solução foi a média aritmética entre os dois.
Este tipo de transmissão de dados é escalável, permitindo que as suas células possam ser
transportadas de uma LAN para outra através de uma WAN. A velocidade do ATM começa
em 25 Mbps, 51 Mbps, 155 Mbps e superiores. Estas velocidades podem ser atingidas com
cabeamento de cobre ou fibra óptica (com a utilização exclusiva de cabeamento em fibra
óptica pode-se atingir até 622.08 Mbps).
Por ser orientado a conexão é possível dar suporte à QoS em determinado tipo de rede.
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1.2. Canais virtuais
O ATM faz uso de conexões virtuais para transportar os pacotes através da rede. A menor
estrutura da comunicação ATM é o canal virtual ( virtual channel - VC) que é a conexão
entre os pontos transmissor/receptor. Apesar de aparentar apenar um circuito, são na
realidade dois (uplink e downlink) e os dois possuem seus próprios QoS. Vários VC's podem
ter o mesmo caminho entre os nodes da rede, assim eles são aglutinados em caminhos virtuais
(Virtual Path - VP). Podem ser permanentes (Permanent Virtual Connections - PVC);
chaveadas (Switched Virtual Connections- SVC) e semi permanentes (Soft Permanent Virtual
Connections-SPVC). As conexões são configuradas manualmente para prevenir erros entre os
pontos de conexão, apesar de tornar a programação dos caminhos muito complexa para o
programador. Cada enlace da rede é chamado de enlace de caminho virtual ( Virtual Path
Link- VPL). Cada VC e VP tem sum número de identificação chamados VCI (virtual channel
identifier) e VPI (virtual path identifier). Finalmente, o caminho fim-a-fim é chamado de
conexão de caminho virtual (Virtual Path Connection - VPC).
O circuito virtual precisa ser estabelecido ao longo de toda rede, antes de se poder transmitir
células. O estabelecimento da conexão e a configuração de tabelas dos comutadores, que
conterão para cada par enlace de entrada e indentificador de canal lógico de entrada, um par
enlace de saída e indentificador de canal lógico de saída.
As conexões podem ser estabelecidas por configuração em cada comutador (conexão semi-
permanente) ou sob demanda do usuário (por sinalização).
Pode haver duas ou mais células de diferentes origens disputarem um enlace de saída num
determinado instante. Por essa razão as células terão que ser armazenada
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temporariamente.
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1.5. Segmentação em células e adaptação
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A rede ATM e estruturada em três camadas:
A camada física;
A camada ATM;
A camada de adaptação (AAL-ATM adaptation layer).
A camada física e responsável por transportar ponto a ponto bits estruturados em células e
quadros, através do meio físico da interface entre o terminal e arde (UNI-user network
interface), e entre nos da rede (NNI- network node inteface).
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Aspecto CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D
Relação temporal
Requerida Requerida Não requerida Não requerida
entre fonte e destino
É nesta camada que ocorre a fragmentação da informação, bem como a sua remontagem
Pacotes longos, tanto de tamanhos fixos como variável, tendem a apresentar grandes
eficiências, o que por sua vez requer unidades de informação grandes. Esta forma e
apropriada para dados longos transmitidos em alta velocidade.
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Na comunicação de dados de baixa velocidade, o efeito da eficiência e pouco significativo
nos segmentos de alta velocidade da rede.
Com estas considerações, mostrou-se apropriado o pacote curto de tamanho fixo. Para
acomodar as funções de protocolo necessário para ATM adoptou-se o cabeçalho de 5 bytes.
A eficiência neste caso e 90,5%.
Todo pacote ATM é formado por um cabeçalho e mais payload. O cabeçalho tem o tamanho
máximo de 5 bytes e é composto por:
2.1. Generic Flow Control: informações entre cliente e switch o qual permite ao
primerio switch da rede controlar o fluxo de dados. contudo não é utilizado. Usa 4
bits de dados.
2.2. Virtual Path Identifier: identifica qual VPI utilizar. No switch somente a
tabela de comutação é guardada, e não o circuito. Usa 8 bits de dados na célula
UNI e 12 na NNI.
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2.4.Payload Type Identifier: informa o tipo de dado que está sendo transmitido. Esta
PTI | SIGNIFICADO
000 | CÉLULA DE DADOS DO USUÁRIO , SEM CONGESTIONAMENTO, CÉLULA TIPO 0
001 | CÉLULA DE DADOS DO USUÁRIO , SEM CONGESTIONAMENTO, CÉLULA TIPO 1
010 | CÉLULA DE DADOS DO USUÁRIO , COM CONGESTIONAMENTO, CÉLULA TIPO 0
011 | CÉLULA DE DADOS DO USUÁRIO , COM CONGESTIONAMENTO, CÉLULA TIPO 1
100 | CÉLULA ASSOCIADA AO FLUXO OAM F5 DE SEGMENTO
101 | CÉLULA ASSOCIADA AO FLUXO OAM F5 FIM A FIM
110 | GESTÃO DE RECURSOS
111 | RESERVADO
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GFC-Generic flow control-4bits
Os campos VCI (Virtual Chanel Identifier) e VPI (Virtual Path Identifier) são os
campos necessários para que os comutadores possam efetuar a comutação das células
O campo CLP (Cell Loss Priority) indica a prioridade para o descarte de células pelos
comutadores. O valor CLP=1 para uma célula implica que, caso o nó tenha que descartar,
esta célula será descartada primeiro.
O campo GFC aparece somente no cabeçalho das células UNI. Algumas alternativas
para uso deste campo seriam para marcar como ociosa a célula, ou para marcá-la como
sendo de informação de manutenção e operação da camada física.
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Os campos VPI e VCI são os indentificadores de circuito virtual.
Um circuito, quando identificado apenas pelo VPI, e denominado virtual path ou VP, sendo
que o campo VCI não e processado e transferido sem alteração através da rede.
Um circuito virtual de VP e bastante flexível, VP pode ser entendido como uma conexão
semipermanente tal como uma linha privada, ou como um circuito virtual tronco que
transporta transparentemente m grupo de VC´S agregados através de uma rede. E útil para o
gerenciamento flexível de banda nos meios de transmissão e na minimização de
processamento nos equipamentos de comutação.
As unidades de informação produzidas pelas aplicações de voz, dados e vídeo necessitam ser
adaptadas para utilizar serviço de transporte ATM. Este é o papel da função da adaptação.
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Diferentes métodos de adaptação são necessários para diferentes tipos de unidades de
informação.
Unidades de informação de voz, em geral também vídeo, são bytes que necessitam ser
agrupados em número de 48 (na verdade 47) para preencher o playload de uma célula. Reunir
48 bytes produzidos a cada 125 µs (ou 8 khertz) requer 6 ms. Uma vez preenchida, a célula
recebe um indentificador e pode ser transmitida. Na recepção a célula e desmontada e os
bytes necessitam ser entregues novamente a 8kHertz.
Ao multiplexar ad células resultantes dos processos de adaptação descritos acima, estes são
armazenadas até a sua vez de serem transmitidas no meio de transmissão. O multiplexador e
implementado como uma fila (buffer FIFO) produzindo um fluxo de células que não guarda a
cadência original de produção dessa célula.
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3.0. Transmissão de células
Uma sequência de células assíncronas necessitam ser adaptadas para ser transmitida no
quadro SMT-1. Tanto para a taxa de 155 Mbit/s como para o formato do quadro ocupado o
campo do payload do quadro. Nesse processo, nos períodos em que não há células a
transmitir, são transmitidos slots de células vazias. Este processo permite a sincronização de
slots de células.
Gerência de falhas;
Gerecia de desempenho:
Activação e desactivação de gerência de falhas e desempenho
Gerência de sistema.
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Conclusão
Quando o ITU-T optou pelo desenvolvimento da RDSI-FL definiu a tecnologia ATM
(Asynchronous Transfer Mode) como a tecnologia de base. A opção pelo ATM colocou
inovações tecnológicas importantes para o Sector de Telecomunicações, oferecendo serviço a
rede de uma forma eficiente na transmissão de dados, vídeo áudio em tempo real. A
tecnologia ATM oferece um desempenho melhor na transmissão desse conteúdo na rede.
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Referencias Bibliográficas
http://www.sj.ifsc.edu.br/~msobral/RCO2/docs/casagrande/MODULO3/cap11/atm_1.pf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Asynchronous_Transfer_Mode
ATM Forum, The User Network Interface (UNI), v. 3.1, ISBN 0-13-393828-X, Prentice Hall
PTR, 1995, page 2.
Siu, Kai-Yeung. «A Brief Overview of ATM: Protocol Layers, LAN Emulation, and Traffic
Management» (PDF). ACM Computer Communications Review, vol. 25, pp. 6–20, Apr. 1995.
Consultado em 25 de abril de 2016
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