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Fundamentos de Alimentação e Sanidade Animal

Epidemiologia
Processo Saúde-Doença
Prof. Francisco Feliciano da Silva Júnior
Epidemiologia

(do grego. epi "sobre" demos "povo" logos "estudo")

A ciência das epidemias.

Estuda quantitativamente a distribuição dos fenômenos


de saúde/doença, e seus fatores condicionantes e determinantes,
nas populações.
INCIDÊNCIA

Número de novos casos surgidos numa


determinada população e num determinado intervalo de
tempo.

PREVALÊNCIA

Número total de casos existentes numa


determinada população e num determinado momento
temporal.
MORTALIDADE

É um índice demográfico que reflete o número


de mortes registradas, em média por mil habitantes, em uma
determinada região em um período de tempo.

LETALIDADE

É a proporção entre o número de mortes por uma doença e


o número total de doentes que sofrem dessa doença, ao
longo de um determinado período de tempo.
EPIDEMIA
É a ocorrência de casos de doença ou outros eventos de
saúde com uma incidência maior que a esperada para uma
área geográfica e períodos determinados.

PANDEMIA
Caracterizada por uma epidemia com larga distribuição
geográfica, atingindo mais de um país ou de um continente.
SURTO
É a ocorrência de dois ou mais casos
epidemiologicamente relacionados.
Alguns autores denominam surto epidêmico, ou surto,
a ocorrência de uma doença ou fenômeno restrita a um
espaço extremamente delimitado: colégio, quartel, creches,
grupos reunidos em uma festa, um quarteirão, uma favela,
um bairro, etc.
LETALIDADE INFLUENZA EM HUMANOS
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA

Conceito de Saúde*

“Um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e


não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.

*Segundo o conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS)


EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
OBJETIVO:
Conhecimento das circunstâncias sobre as quais ocorrem as doenças.

Circunstâncias referem-se as variáveis: PESSOA, TEMPO, LUGAR

ABRANGÊNCIA:
94% dos artigos publicados no mundo são estudos descritivos.

ELEMENTOS ESSENCIAIS: QUEM? ONDE? QUANDO?

QUESTÕES BÁSICAS:

➢ Quais pessoas foram atingidas pelo dano?


➢ Em qual local as pessoas foram atingidas?
➢ Em que época as pessoas foram atingidas?
Epidemiologia descritiva:
- história natural da doença;
- mecanismos básicos da transmissão de doenças,
- estratégias de prevenção,
- controle e
- fatores de risco.
ESCOLHA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS
Detecção do Câncer de Mama: Conhecimento, Atitude e Prática dos Médicos e Enfermeiros
da Estratégia Saúde da Família de Mossoró, RN, Brasil

Resumo
Introdução: o câncer de mama é uma doença heterogênea e complexa, observada pelas múltiplas
formas de apresentação clínica e morfológica, pelos graus de agressividade tumoral e potencial
metastático. neste sentido, para atender aos princípios do sistema único de saúde, o Ministério da
saúde priorizou a família como elemento básico para a assistência. Objetivo: investigar o conhecimento,
atitude e práticas dos médicos e enfermeiros da estratégia saúde da Família de Mossoró (rn) com
relação à detecção precoce do câncer de mama. Metodologia: estudo transversal e inferencial. a coleta
dos dados realizou-se em março de 2008 com a utilização de questionário autoaplicável. Participaram 33
médicos e 47 enfermeiros com idade média de 42 anos. Resultados: o tempo de atuação na atenção
básica e a grande rotatividade entre os profissionais de saúde no serviço dificultam sua capacitação. Há
uma valorização do exame clínico das mamas, em detrimento à solicitação da mamografia na busca do
diagnóstico precoce do câncer de mama. a insuficiência de profissionais de saúde habilitados e o
desconhecimento da população são fatores limitadores ao rastreamento do câncer de mama. ocorre
solicitação reduzida da mamografia em mulheres jovens de alto risco. Conclusão: observou-se a
necessidade de qualificação dos profissionais para consolidar o Programa nacional de educação
Permanente em saúde, aumentar a oferta de exames mamográfico e promover educação em saúde para
a população.
Palavras-chave: neoplasias da Mama; conhecimentos, atitudes e Prática em saúde; Médicos;
enfermeiros; sistema único de saúde; Mossoró (rn)
Câncer de esôfago: epidemiologia, diagnóstico e tratamento
Resumo
O câncer de esôfago é uma neoplasia relativamente incomum e extremamente letal. No mundo
ocidental, a doença tem maior frequência em homens, negros, com mais de 50 anos de idade e de nível
sócio-econômico baixo. A distribuição epidemiológica sugere o envolvimento de fatores ambientais e
alimentares, com uma predisposição genética pouco definida. As deficiências nutricionais associadas ao
alcoolismo e ao tabagismo podem contribuir para o processo da carcinogênese. A presença de disfagia
progressiva, odinofagia, desconforto retroesternal, dor epigástrica, náuseas e anorexia sugerem a
existência de carcinoma esofágico. Os exames complementares utilizados para o diagnóstico do
carcinoma esofágico incluem a radiografia com duplo contraste, a esofagoscopia com biópsia, a
tomografia computadorizada e a ressonância magnética. A maioria dos pacientes com carcinoma de
esôfago já chega ao cirurgião apresentando invasão tumoral local ou metástase em outros órgãos, e já
não são mais passíveis de um tratamento curativo. Para estes, a dilatação endoscópica seriada e a
colocação cirúrgica de gastrostomia ou jejunostomia são utilizadas como medidas paliativas.
Detectando-se o carcinoma precocemente, o tratamento cirúrgico consiste em ressecção do tumor, dos
linfonodos regionais e na reconstrução do trânsito esofagogástrico. Atualmente, os protocolos de
tratamento englobam a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. Embora nenhum dado de eficácia
tenha sido publicado, esforços na detecção precoce do carcinoma esofágico demonstram que é possível
detectá-lo ainda em um estágio assintomático.
Palavras-chave: Neoplasias esofágicas, Epidemiologia, Diagnóstico, Tratamento.
Câncer infantil: aspectos emocionais e o sistema imunológico como
possibilidade de um dos fatores da constituição do câncer infantil

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