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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL


MODALIDADE A DISTÂNCIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NAS UNIDADES DE SAÚDE DA


FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ALAGOA GRANDE-PB.

Vamberto Luís Medeiros de Albuquerque


Pós-graduado lato sensu em Gestão Pública Municipal - UFPB

Herbert de Oliveira Rêgo


Professor do Departamento de Economia - UFPB

RESUMO
Diante das dificuldades administrativas que a saúde pública vem enfrentando em nosso país,
muitos gestores procuram alternativas que minimizem os gastos e aproveitem da melhor
forma os recursos aplicados, sendo assim o “Programa Farmácias Vivas®” surgem como uma
importante ferramenta na promoção da saúde, inclusão social e desenvolvimento local, com a
utilização de fitoterápicos na atenção básica à saúde. Foram entrevistados usuários, equipe de
enfermagem e médico de uma Unidade de Saúde da Família no município de Alagoa Grande-
PB, com o objetivo de traçar um perfil de utilização de medicamentos fitoterápicos, bem
como a aceitabilidade de um programa voltado a implantação do mesmo na USF. Os
resultados foram bastante satisfatórios, tanto no perfil dos usuários no que tange a utilização
de fitoterápicos, como também a aceitabilidade de toda a equipe de profissionais que compõe
a USF, possibilitando a gestão municipal uma excelente alternativa para viabilizar o projeto e
suprir uma demanda latente por uma saúde pública de qualidade sem a necessidade de
grandes investimentos.

Palavras-chave: Fitoterápicos, gestão de recursos, saúde pública.


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1 - INTRODUÇÃO

Os problemas relacionados à saúde em nosso país é uma triste realidade que perdura
por anos, sendo responsável por indicadores preocupantes de mortalidade. Atrelado a isso o
sistema público de saúde no Brasil não dispõe de uma política de assistência farmacêutica
capaz de suprir as demandas de medicamentos da população, em especial na região nordeste
onde essas dificuldades são latentes e onde a população adoece muito mais que em outras
regiões do país.
O uso de plantas pela humanidade vem desde os primórdios da história, onde o
homem sempre buscou na natureza insumos para a melhoria de alguma enfermidade ou para
melhores condições de sobrevivência diante das tribulações do dia a dia. Estudos relacionados
ao uso da plantas pelo homem no tratamento de enfermidades mostram que o registro mais
antigo tenha ocorrido na China através do imperador Shen Nong em 2000 a.C. (POSSE,
2007), onde investigou o potencial medicinal de inúmeras plantas e produtos naturais e
catalogou no “Livro da Medicina Interna do Imperador Amarelo”, como era conhecido o
referido imperador na época e contém 365 drogas vegetais registradas.
O Brasil dispõe da maior biodiversidade de plantas do mundo, em consonância
possuímos também uma rica diversidade cultural e étnica nas diversas regiões desse país com
dimensões continentais. Os índios foram os grandes responsáveis por esse conhecimento
devido a sua íntima e harmoniosa relação com a natureza, os jesuítas trouxeram as boticas
portáteis em suas missões mais os mesmos logo copiaram os conhecimentos indígenas. Até
meados do século XX, o nosso país era essencialmente rural e usava amplamente as plantas
nativas e oriundas de outros países introduzidas pelos povos colonizadores.(FONTE
PRÓPRIA).
O Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Constituição Brasileira de 1998, dispõe
algumas diretrizes e ações que devem ser empregadas pelas instituições privadas e públicas,
nas suas três esferas. Com a autonomia para implantação de programas voltados à assistência
à saúde, com a chamada gestão plena, adquirido após a descentralização do poder público o
município vem realizando programas de fitoterapia na atenção primária à saúde com objetivos
de suprir as necessidades medicamentosas, inclusão social, tratamentos alternativos e melhor
aproveitamento dos recursos financeiros destinados a compras de medicamentos.
O uso de plantas medicinais vem ganhando nos últimos anos um destaque especial
pelas gestões públicas, principalmente após a orientação da Organização Mundial de Saúde –
OMS, estabelecida nos documentos “Estratégia de La OMS sobre Medicina Tradicional 2002-
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2005”, no relatório final da “1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência


Farmacêutica” realizado em Brasília no ano de 2003. O Ministério da Saúde, por sua vez
desenvolveu diversas ações a fim de desenvolver a prática e utilização de plantas medicinais e
fitoterápicos no SUS, as mais recentes são a Portaria Nº 971 de 3 de maio de 2006 que aprova
a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, o Decreto do
Presidente da República Nº 5.813 de 22 de junho de 2006 que aprova a Política Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos, a Portaria Interministerial Nº 2.960 de 9 de dezembro de
2008 que aprova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
O município de Alagoa Grande, localizado no brejo paraibano, com cerca de 29.000
habitantes, possui uma economia predominantemente agrícola, com uma população rural
considerável, uma rica flora e uma diversidade cultural ímpar no contexto histórico da
Paraíba.
Nesse contexto, diante de tantos incentivos legais em promover uma política voltada à
adoção de plantas medicinais e fitoterápicos na assistência farmacêutica, cada vez mais as
pessoas estão interessadas em conhecer e fazer uso das plantas medicinais, na procura de uma
vida mais natural e saudável e ou por dificuldades financeiras frente aos altos preços dos
medicamentos industrializados. Esta situação também tem mobilizado um crescente número
de gestores públicos na busca de recursos viáveis e eficazes para os programas de saúde
pública.
No que concerne a administração pública, diversos setores podem usufruir desta
política de diversas maneiras, sendo um ferramenta de grande abrangência e controle para o
gestor por conseguir atingir um grande número de pessoas, em diversas áreas e com baixos
recursos financeiros.

2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. O Cenário Atual da Política Pública Voltada a Fitoterapia.

Diante de tantos incentivos legais e da busca de melhoria na oferta de serviços à


população que possam contribuir para uma qualidade de vida no que tange a saúde em nosso
país, muitos gestores estão inovando e aderindo a essas políticas, alcançando resultados
satisfatórios não só com a aceitação social, mais também com um retorno financeiro
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considerável, o que nas condições onde os recursos para saúde são escassos, essa alternativa
chama a atenção e vem ganhando muitos adeptos na gestão pública atual.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% da população de países em
desenvolvimento utiliza-se de práticas tradicionais na atenção primária à saúde e, desse total,
85% fazem uso da plantas medicinais. Na realidade brasileira, não se tem com exatidão o
número exato de pessoas que utilizam as plantas, mais seguramente essa tendência também é
seguida não só na utilização da planta fresca e preparações mais também os fitoterápicos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão federal do Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária, responsável pelo registro de medicamentos e outros
produtos destinados à saúde, e conseqüentemente regula os medicamentos fitoterápicos.
Todos os fitoterápicos industrializados devem ser registrados na ANVISA antes de serem
comercializados, a fim de garantir que a população tenha acesso a medicamentos seguros,
eficazes e de qualidade comprovada.
Diante da concepção do sistema público de saúde no Brasil, com ênfase na
municipalização dos serviços, a maioria das experiências ocorre a partir das secretarias
municipais de saúde com projetos que vão desde a facilitar o acesso da população às plantas
medicinais até a geração de informações quanto ao manejo e uso correto das plantas
medicinais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

2.2. O “Programa Farmácias Vivas®”.

Em 1985, o Professor Francisco José de Abreu Matos, farmacêutico e pesquisador da


Universidade Federal do Ceará, indignado com os caminhos da saúde no Brasil, idealizou e
implantou o Projeto “Farmácias Vivas®”, voltado para atender pequenas comunidades,
validando plantas de amplo uso popular na região para produzir e disponibilizar a esta mesma
população preparações extemporâneas (MATOS, 2002).
O projeto atende as bases da OMS no que tange a assistência à saúde, voltadas à saúde
pública e a assistência social farmacêutica às comunidades, é formado por uma equipe
multidisciplinar onde o farmacêutico, o médico, o enfermeiro e o agrônomo interagem e
desenvolvem um trabalho em conjunto com a comunidade. É possível tratar cerca de 80% das
enfermidades mais comuns nas populações de baixa renda, utilizando as 64 espécies de
plantas medicinais selecionadas, catalogadas e analisadas cientificamente de acordo com as
recomendações da OMS.
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Sua importância não se concentra apenas nas técnicas de cultivo, mas na interação da
equipe técnica e a comunidade, o resgate cultural no uso de plantas medicinais, a introdução
de conhecimentos científicos, geração de renda para a comunidade e uma ótima oportunidade
de economia nos gastos relativos a medicamentos devido ao baixo custo dos fitoterápicos
chegando a ser até 30 vezes mais barato que os equivalentes sintéticos.
Com o projeto é possível fornecer mudas para a comunidade e promover ações de
conscientização e de prevenção das espécies nativas com valor medicinal, evitando o
extrativismo predatório e incentivando seu cultivo. Para tanto é preciso despertar o
envolvimento da comunidade no sentido de contribuir com o projeto, fazer um levantamento
do uso popular na comunidade de plantas medicinais e uma harmoniosa relação entre a equipe
e comunidade.

2.3. Características do Município

O município de Alagoa Grande possui uma população de 28.482 habitantes (IBGE-


2010), com área de 333,70 km2, localiza-se na mesorregião fisiográfica do Agreste Paraibano,
na microrregião do Brejo, distando 111 km da capital João Pessoa, a 60 Km de Campina
Grande e a 29 Km de Guarabira.
O município possui dois povoados: Zumbi (com cerca de 3.000 habitantes) e
Canafístula (com cerca de 2.900 habitantes). Suas principais comunidades rurais são: Caiana
dos Crioulos, Caiana do Agreste, Mares, Espalhada, Usina Tanques, Pimentel, Pedra de Santo
Antônio e Quitéria. Existem 11 assentamentos rurais no município.
O clima do município é quente e úmido, classificado em Koppen como As’. A
precipitação pluviométrica varia entre 700 mm e 900 mm anuais, sendo os meses mais
chuvosos de junho a agosto e os mais secos, de novembro a fevereiro. A época mais propícia
para exploração agrícola é de abril a agosto. Sua temperatura varia entre 24 e 30º, sendo os
meses mais frios de julho a agosto e os mais quentes de dezembro e janeiro. (FONTE:
http://www.alagoagrande.pb.gov.br)
A Secretaria de Saúde está a cargo da Sra. Flávia Lira da Paz Ferreira, Graduada em
Enfermagem e com experiência de anos na administração pública. A cidade dispõe de 12
Unidades de Saúde da Família, sendo quatro urbanos (CCI, Cruzeiro, Centro e Conjunto João
Bosco Carneiro), quatro mistos (Pedro II, Vera Cruz, Agnaldo Veloso Borges e Rua do
Tacho) e quatro rurais (Zumbi, Canafístula, Caiana e Vila São João).
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Segundo informações prestadas pela Secretaria de Saúde, o município gasta


aproximadamente R$ 500.000,00 anualmente com medicamentos na atenção básica de saúde.
O que representa um gasto considerável diante dos poucos recursos disponíveis para a
promoção da saúde, o que demanda habilidades especiais dos gestores públicos para a devida
alocação e distribuição dos referidos recursos.
A adoção de um projeto na conformação do Programa Farmácia Vivas®, pode
contribuir consideravelmente para o município, uma vez que o mesmo dispõe de condições
favoráveis (clima, localização, espaço físico, etc.), além de uma visão empreendedora por
parte dos seus gestores, que é considerado o fator principal para a efetivação do programa.
Um outro aspecto a ser frisado com o programa é o fato do município ser próximo da
cidade de Areia, onde está localizada o Campus II, Centro de Ciências Agrárias da UFPB, o
que propicia um suporte tecnológico ao programa e em contra partida a oportunidade de
pesquisas científicas com plantas medicinais, além de desenvolver a industria fitoterápica
nacional.
Como o município dispõe de vários assentamentos rurais, o programa poderia
fortalecer arranjos produtivos locais para como alternativa de renda para essas comunidades,
preservação da biodiversidade local, estimular a agricultura familar e o desenvolvimento
sustentável.
A comunidade local pode ser a grande beneficiária com o propósito do projeto, pois
além de oferecer melhor qualidade de vida, o projeto abre as portas para a inserção
profissional de desempregados e jovens ociosos, onde é possível desenvolver atividades
remunerativas com o comercio dos produtos desenvolvidos no projeto.
A iniciativa é uma grande oportunidade para gestão municipal, por tratar de uma idéia
que demanda poucos recursos para implantação e uma vez iniciada a sua manutenção é muito
baixa, diante de investimentos sem perspectivas de bons resultados que rodeiam as
administrações públicas em nosso país. Fica, portanto a cargo de toda a equipe, em especial os
gestores municipais, abraçarem esta proposta, em prol da promoção à saúde, uma melhor
gestão dos recursos públicos e de um trabalho social diferenciado, que aproxima não só o
gestor da população, mais também a comunidade como um todo, refletindo em melhores
índices sociais e conseqüentemente na diminuição da violência que tanto infringe o nosso dia
a dia.
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2.4. A Legislação.

A legislação brasileira dispõe de um aparato legal destinado ao uso de plantas


medicinais e fitoterápicos, dentre elas destacam-se o Decreto do Presidente da República Nº
5.813 de 22 de junho de 2006, que busca garantir o acesso seguro e uso racional de plantas
medicinais e fitoterápicos, promover o uso sustentável da biodiversidade e o desenvolvimento
da cadeia produtiva e indústria nacional. A Portaria nº 971, de 03 de maio de 2006, aprovando
a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, onde em especial promove
dentre as suas diretrizes, promover o acesso a plantas medicinais e fitoterápicos aos usuários
do SUS e o acompanhamento e avaliação da inserção e implantação das plantas medicinais e
fitoterapia no SUS.

3 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O estudo busca avaliar as condições atuais de utilização de fitoterápicos nas USF e


propor a inserção de programas de desenvolvimento de fitoterápicos nas comunidades
inseridas em cada USF. Para tanto, foram utilizados dados quantitativos e qualitativos para
obtenção de informações para conclusão do estudo.
O presente estudo foi desenvolvido no município de Alagoa Grande-PB, localizado a
111 Km da capital João Pessoa, entre os meses de outubro e novembro de 2011. Foram
aplicados 23 questionários, sendo 15 aplicados aos usuários, 7 a equipe de enfermagem e 1 ao
médico da Unidade de Saúde de Família – Pedro II, que abrange uma área urbana e rural.
A escolha da referida unidade se deu pelo motivo do mesmo possuir uma delimitação
mista, abrangendo um perfil de usuários urbanos e rurais, além da unidade possuir um
trabalho comunitário com uma horta de produção de verduras e legumes orgânicos.
No questionário referente ao médico e a equipe de enfermagem do posto foi colhido
informações quanto a opinião dos mesmos ao uso de fitoterápicos do conhecimento do
mesmo quanto ao Programa Farmácias Vivas® e qual a sua receptividade quanto a idéia de
implantação de um projeto no mesmo perfil do acima citado.
No questionamento aplicado aos usuários foi colhido informações quanto ao uso de
plantas medicinais, a confiabilidade, a opinião quanto a implantação do Programa Farmácias
Vivas®, as reações adversas no uso de medicamentos sintéticos e fitoterápicos e o custo
mensal com medicamentos.
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Quanto a opinião dos gestores públicos, Secretária de Saúde e Prefeito, foi feito uma
entrevista verbal para colher as opiniões do mesmo quanto a uma possível ação voltada a
utilização de fitoterápicos nas USFs, onde observamos uma excelente aceitabilidade e apoio
dos mesmos ao trabalho, fornecendo todos os dados necessários e disponibilizando os
recursos necessários.

4 - ANÁLISE DE RESULTADOS

No que concerne aos resultados, podemos verificar que todos os envolvidos, tais
como, o médico, equipe de enfermagem, usuários, secretária de saúde e prefeito
demonstraram apreço a idéia, dando todo apoio a pesquisa e entusiasmo quanto aos
resultados.
Diante dos dados apresentados na Tabela 1, podemos constatar que todos os
entrevistados utilizaram algum remédio à base de plantas medicinais, demonstrando assim a
aceitabilidade popularidade das plantas medicinais.

TABELA 1. Utilização de algum remédio a base de plantas medicinais.


SIM NÃO
100% 0%
(FONTE: Elaboração Própria)

Quando questionados quem indicou o medicamento ou planta, de acordo com o


demonstrado na Tabela 2, podemos observar que muito desse conhecimento é proveniente de
familiares ou pais, demonstrando que o uso de plantas como medicamentos é algo passado e
perpetuado ao longo dos tempos. Podemos verificar também que um percentual considerável
utiliza as plantas por conta própria, algo preocupante devido aos cuidados demandados com o
uso indiscriminado de plantas medicinais, como doses inadequadas e interação
medicamentosa.

TABELA 2. Percentual referente à indicação para o uso das plantas medicinais.


PAIS FAMILIARES CONTA PRÓPRIA MÉDICO
40% 26,66% 33,33% 0%

(FONTE: Elaboração Própria)


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No demonstrativo alusivo a Tabela 3, podemos observar a unanimidade entre os


entrevistados quanto ao cultivo de alguma planta medicinal em sua residência, demonstrando
a credibilidade e aos costumes herdados por gerações anteriores.

TABELA 3. Percentual referente ao cultivo de pelo menos uma planta medicinal em sua
residência.
SIM NÃO
100% 0%
(FONTE: Elaboração Própria)

A Tabela 4 mostra que a grande maioria das pessoas entrevistadas possui o


conhecimento quanto à indicação e a forma de preparação da plantas no tratamento de suas
enfermidades. Podendo servir de aparato para estudos aprofundados com a catalogação das
espécies e as formulações utilizadas.

TABELA 4. Dados referentes aos percentuais quanto ao conhecimento da indicação e a


forma de utilização das plantas medicinais.
SIM NÃO
93,33% 6,67%
(FONTE: Elaboração Própria)

Podemos observar, ao depararmos com os percentuais da Tabela 5, que mesmo com a


pouca utilização, propaganda e incentivos referentes aos medicamentos fitoterápicos, a
maioria dos entrevistados preferem ser tratados com os mesmos.

TABELA 5. Percentuais alusivos a preferência dos entrevistados quanto aos tipos de


medicamentos, sintéticos ou fitoterápicos, no tratamento de suas patologias.
SINTÉTICOS FITOTERÁPICOS
46,66% 53,34%
(FONTE: Elaboração Própria)

Quando questionados quanto a confiança da utilização dos fitoterápicos ou plantas


medicinais no tratamento de alguma enfermidade, podemos verificar, como consta na Tabela
6, que todos os entrevistados confiam nos tais medicamentos.
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TABELA 6. Percentuais relativos à confiabilidade dos medicamentos fitoterápicos.


CONFIÁVEIS POUCO CONFIÁVEIS NÃO CONFIÁVEIS
100% 0% 0%
(FONTE: Elaboração Própria)
Na Tabela 7, quando questionados se tinham algum conhecimento do Programa
“Farmácias Vivas®”, os entrevistados demonstraram qualquer conhecimento ao programa.

TABELA 7. Percentuais quanto ao conhecimento do Programa “Farmácias Vivas®”?


SIM NÃO
0% 100%
(FONTE: Elaboração Própria)

Quando instruídos a respeito do “Programa Farmácias Vivas®”, os entrevistados


demonstraram um grande interesse no projeto e satisfação em querer que o mesmo fosse
implantado na sua comunidade conforme consta na Tabela 8.

TABELA 8. Dados referentes a aceitabilidade dos entrevistados na implantação do


“Programa Farmácias Vivas®” na comunidade.
SIM NÃO
93,33% 6,67%
(FONTE: Elaboração Própria)

Interrogados quanto a ocorrência de alguma reação adversa com o uso de


medicamentos sintéticos podemos verificar na Tabela 9, um resultado alarmante e
comprovador dos efeitos adversos dos medicamentos quimioterápicos.

TABELA 9. Dados referentes a incidência de reações adversas na utilização de


medicamentos fitoterápicos.
SIM NÃO
46,66% 53,34%
(FONTE: Elaboração Própria)

Em contrapartida aos dados acima descritos referentes aos medicamentos sintéticos,


nos dados da Tabela 10, podemos observar que nenhum dos entrevistados apresentou
qualquer reação quanto ao uso dos medicamentos fitoterápicos ou plantas medicinais,
demonstrando assim os benefícios oriundos da utilização dos mesmos.
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TABELA 10. Já teve alguma reação adversa com a utilização de medicamentos fitoterápicos
ou com plantas medicinais?
SIM NÃO
0% 100%
(FONTE: Elaboração Própria)

Questionados posteriormente se os medicamentos utilizados no tratamento de suas


patologias, os entrevistados em sua maioria disseram que compram os mesmos, como consta
na Tabela 11, demonstrando dessa forma que os medicamentos utilizados nas unidades são
insuficientes ou não atendem as patologias da maioria dos usuários, deixando uma lacuna no
propósito das unidades.

TABELA 11. Referente aos índices relativos a gratuidade ou não dos medicamentos
utilizados nas patologias dos entrevistados.
GRATUITOS COMPRADOS
40% 60%
(FONTE: Elaboração Própria)

No quesito referente aos gastos mensais com medicamentos, podemos verificar, como
demonstrado na Tabela 12, que todos os entrevistados gastam alguma quantia mensalmente,
o que numa família de baixa renda, qualquer valor pode significar algo grandioso, portanto é
necessário uma abrangência maior na cobertura farmacêutica.

TABELA 12. Valores referentes aos gastos mensais com medicamentos.


ATÉ R$ 50,00 ENTRE R$ 50,00 E 100,00 MAIS DE R$ 100,00
46,66% 33,33% 20%
(FONTE: Elaboração Própria)

Quando questionados, a equipe de enfermagem mostrou-se dividida quanto ao


conhecimento sobre os medicamentos fitoterápicos, demonstrando que é preciso uma
qualificação profissional e maior divulgação das terapias com o uso de plantas medicinais.
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TABELA 13. Percentuais relativos ao conhecimento da equipe de enfermagem quanto aos


medicamentos fitoterápicos.
SIM NÃO
50% 50%
(FONTE: Elaboração Própria)

Verificamos, portanto, que o desconhecimento quanto ao “Programa Farmácias


Vivas®” não resumi-se apenas aos usuários da unidade, dentre os profissionais de
enfermagem um percentual bastante considerável não possuem qualquer conhecimento quanto
ao assunto.

TABELA 14. Percentuais referentes ao conhecimento da equipe de enfermagem quanto ao


“Programa Farmácias Vivas®”.
SIM NÃO
37,5% 62,5%
(FONTE: Elaboração Própria)

Diante dos dados apresentados abaixo na Tabela 15, podemos constatar a boa
aceitabilidade da equipe de enfermagem quanto a idéia de implantação de um programa de
utilização de fitoterápicos e plantas medicinais na USF.

TABELA 15. Índices referentes a opinião da equipe de enfermagem quanto a adoção de um


programa de utilização de fitoterápicos no posto de saúde.
FAVORÁVEL PARCIALMENTE FAVORÁVEL DESFAVORÁVEL
75% 25% 0%
(FONTE: Elaboração Própria)

Como podemos observar na Tabela 16, os problemas relacionados a medicamentos se


apresentam em índices consideráveis, ficando o alerta para a equipe e demonstrando a
necessidade de uma atenção farmacêutica maior.
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TABELA 16. Percentuais referentes a freqüência de problemas relacionados a medicamentos


no acompanhamento dos usuários da USF.
BAIXA MÉDIA ALTA
75% 25% 0%
(FONTE: Elaboração Própria)

Na Tabela 17, podemos observar que o médico já prescreveu medicamentos


fitoterápicos, demonstrando o apreço do profissional por este tipo de medicamento.

TABELA 17. Dados referentes a prescrição de algum medicamento fitoterápico pelo médico
da USF.
SIM NÃO
X
(FONTE: Elaboração Própria)

Na Tabela 18, observamos que o médico não possui ou nunca ouviu falar no
“Programa Farmácias Vivas®”, demonstrando a falta de políticas de incentivo para programa
dessa natureza, onde é preciso dentre outras importâncias o apoio e o conhecimento do
profissional médico.

TABELA 18. Percentuais referentes ao conhecimento do médico quanto ao “Programa


Farmácias Vivas®”.

SIM NÃO
X
(FONTE: Elaboração Própria)

Analisando a Tabela 19, vemos que o médico mostrou-se favorável a implantação de


um programa de utilização de fitoterápicos demonstrando assim a possibilidade de novas
políticas dessa natureza.
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TABELA 19. Índices referentes a opinião do médico quanto a adoção de um programa de


utilização de fitoterápicos no posto de saúde.
FAVORÁVEL PARCIALMENTE FAVORÁVEL DESFAVORÁVEL
X - -
(FONTE: Elaboração Própria)

Diante dos resultados acima demonstrados, podemos observar o quão favorável é o


cenário para a implantação do programa, onde podemos observar o apoio do médico,
profissionais de saúde, usuários e gestores responsáveis pela pasta.
Desta forma, fica evidente que ações que contemplem a melhoria de qualidade de
vida, promovendo a integração paciente-profissionais de saúde, é algo que condiz com a
realidade administrativa moderna e condizente com a realidade que os dias atuais demanda,
não só habilidades administrativas por parte dos gestores, mais uma sensibilidade impar no
tocante aos anseios da comunidade.
Para os gestores fica a disponibilidade de diante de resultados tão favoráveis e
propícios para o projeto, o compromisso de atender a demanda dos seus munícipes e
promover o bem estar dos mesmos com políticas públicas diferenciadas e voltadas a
responsabilidade dos gastos públicos devidamente alocados.

5 - CONCLUSÕES

Diante dos dados colhidos na pesquisa podemos concluir que a proposta de


implantação de fitoterápicos nas Unidades de Saúde da Família é uma ação viável para a
administração pública, em todos os seus aspectos.
Na área da saúde é possível promover uma maior atenção farmacêutica através uma
grande variedades de alternativas medicamentosas, redução nos níveis de reações adversas,
pois os fitoterápicos são medicamentos onde tais efeitos não se apresentam, redução nos
gastos com medicamentos sintéticos, uma vez que os mesmos são inúmeras vezes mais caros
que os fitoterápicos e, sendo assim, é possível a alocação dos recursos economizados em
outras ações na saúde, como compra de equipamentos, construção de novas USFs,
treinamento profissional, aquisição de veículos, etc.
Na área social, há a possibilidade de inclusão dos idosos, desempregados, crianças e
adolescentes no projeto, exercendo funções diversas, como cultivo, produção, embalagem,
vendas, servindo também como alternativa de renda para muitos, pois, a produção excedente
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poderá ser comercializada para ajudar a comunidade envolvida. Outro aspecto relevante no
projeto é o desenvolvimento do trabalho em equipe, tornando a comunidade mais unida em
prol da melhoria de todos e ao mesmo tempo tirando das ruas crianças e adolescentes.
No setor financeiro e administrativo da gestão pública, a iniciativa é algo inovador e
de bastante aceitabilidade como uma alternativa de atender diversos setores da organização,
unindo economia, aproveitamento de recursos e gestão farmacêutica, além de servir de um
vasto campo de pesquisa científica com parcerias com universidades. Recursos gastos com
internações e medicamentos destinados a recuperação de pacientes com problemas
relacionados a reações adversas também serão reduzidos.
No campo cultural e histórico é uma grande oportunidade de resgatar as origens de
povos que habitavam a região e que transmitiram para seus sucessores o conhecimento de
hoje. Tais argumentos são acentuados pelo fato do município possuir quilombos reconhecidos
nacionalmente e guardam costumes e práticas quanto ao uso da natureza, em especial as
plantas, no seu dia a dia e para curar suas enfermidades.
No plano estratégico, a ação contempla as recomendações do Ministério da Saúde, no
que tange ao uso racional de medicamentos, a assistência e atenção farmacêutica, a utilização
e desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos, sem falar na atenção básica à saúde.
O cenário político e econômico atual, requer dos gestores, em especial os públicos,
uma sensibilidade impar, no intuito de alocar os limitantes recursos de forma responsável e
coerente com cada realidade, e é com idéias dessa natureza que nos como gestores podemos
mudar o triste cenário que perdura a tempos em nosso país e contribuir para o
desenvolvimento sustentável.
Portanto, fica claro os grandes benefícios e contribuições para a gestão pública e a
comunidade que uma ação do tipo que elencamos neste trabalho pode oferecer se o
administrador tiver a sensibilidade de vislumbrar novos caminhos para este setor tão carente
de recursos, iniciativas e idéias desta grandiosidade e que demanda tão pouco investimentos
para satisfazer tantos setores e em especial promover o bem estar e a saúde da comunidade.
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Vamberto Luís Medeiros de Albuquerque

Graduado em Administração pela UEPB

Policial Militar do Estado do Rio Grande do Norte

Contatos: 83-91871666/96315937
Email:vambertoluis@hotmail.com
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação –


Artigo em publicação periódica científica impressa – apresentação: NBR 6022/03. Rio de
Janeiro, 2003.

AZEVEDO, C.D.; MOURA, M.A. Cultivo de Plantas Medicinais – Guia Prático. Programa
Rio Rural, (Manual Técnico, 27), Secretaria de Estado de Agricultura, Pesca e
Abastecimento, Niterói-RJ, Julho de 2010. ISSN 1983-5671.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.


Departamento de Assistência Farmacêutica. A Fitoterapia no SUS e o Programa de
Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília, 2006, 148p. ISBN
85-334-1187-1.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial Nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008.


Aprova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional
de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Diário Oficial da União, Seção 1, Nº 240, 10 de
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Ministerial nº 971, de 03 de maio de 2006. Aprova a


Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de
Saúde. Diário Oficial da União, Seção 1, Nº 84, quinta-feira, 4 de maio de 2006. ISSN 1677-
7042.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006. Aprova a


Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Seção 1, Poder Executivo, Brasília, 23 de junho de 2006.

CARVALHO, A.C.B.; NUNES, D.S.G.; BARATELLI, T.G.; SHUQAIR, N.S.M.S.A.Q.;


NETTO, E.M. Aspectos da Legislação no Controle dos Medicamentos Fitoterápicos. T&C
Amazônia, Ano V, Número 11, pag. 26-32, Junho de 2007.

GUIMARÃES, Jaqueline; MEDEIROS, J.C.; VIEIRA, L.A. Programa Fitoterápico


Farmácia Viva no SUS-Betim. Prefeitura Municipal de Betim, Secretaria Municipal de
Saúde, Diretoria Operacional de Saúde, Assistência Farmacêutica do SUS/Betim. Betim,
Minas Gerais, Brasil, 2006.

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MATOS, F.J.A. Farmácias Vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetado para
pequenas comunidades. 4ª Ed. rev. ampl. Fortaleza: UFC, 2002, 267p.
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MATO GROSSO (Estado). Secretaria de Estado de Saúde. Secretaria de Estado de Trabalho,


Emprego e Cidadania. Organização: Mari Gemma De La Cruz. O Acesso aos Fitoterápicos e
Plantas Medicinais e a Inclusão Social – Diagnóstico Situacional da Cadeia Produtiva
Farmacêutica no Estado de Mato Grosso. FITOPLAMA, Março, 2005, 89p.

POSSE, J.C. Plantas medicinais utilizadas pelos usuários do SUS nos bairros de Paquetá
e Santa Teresa: uma abordagem etnobotânica. 2007. 115f. Dissertação (Mestrado em
Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

SILVA, M.I.G.; GONDIM, A.P.S.; NUNES, I.F.S.; SOUSA, F.C.F. Utilização de


fitoterápicos nas unidades básicas de atenção à saúde da família no município de Maracanaú
(CE). Revista Brasileira de Farmacognosia, 16(4): 455-462, Out/Dez. 2006.
19

APÊNDICES

QUESTIONÁRIO DO MÉDICO

1. A senhora prescreveu ou prescreve algum medicamento fitoterápico?

( )SIM ( )NÃO

2. A senhora tem conhecimento ou já ouviu falar do “Programa Farmácias Vivas”?

( )SIM ( )NÃO

3. Se no seu posto for adotado um programa de utilização de fitoterápicos, qual a sua


opinião?

( )FAVORÁVEL
( )PARCIALMENTE FAVORÁVEL
( )DESFAFORÁVEL

4. Com que freqüência tem acompanhado pacientes com problemas relacionados a


medicamentos ou reações adversas?

( )BAIXA ( )MÉDIA ( )ALTA


20

QUESTIONÁRIO EQUIPE DE ENFERMAGEM

1. Possui algum conhecimento sobre medicamentos fitoterápicos?

( )SIM ( )NÃO

2. Tem conhecimento ou já ouviu falar do “Programa Farmácias Vivas”?

( )SIM ( )NÃO

3. Se no seu posto for adotado um programa de utilização de fitoterápicos, qual a sua


opinião?

( )FAVORÁVEL
( )PARCIALMENTE FAVORÁVEL
( )DESFAFORÁVEL

4. Com que freqüência tem acompanhado pacientes com problemas relacionados a


medicamentos ou reações adversas?

( )BAIXA ( )MÉDIA ( )ALTA


21

QUESTIONÁRIO USUÁRIOS

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA:___________________________________________

1. NATURALIDAE:________________________ 2. ESTADO CIVIL:________________


3. DATA DE NASCIMENTO:_____/____/_______
4. GRAU DE INSTRUÇÃO: ( ) 1º Grau Incompleto ( ) 1º Grau Completo
( ) 2º Grau Incompleto ( ) 2º Grau Completo
( ) Superior Incompleto ( ) Superior Completo

5. JÁ UTILIZOU ALGUM REMÉDIO A BASE DE PLANTAS MEDICINAIS?


( )SIM ( )NÃO ( )OUTROS:______________________________
6. QUEM PRESCREVEU O REMÉDIO?_________________________________________
7. O PROFISSIONAL ESCLARECEU OS CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS COM O USO DE
PLANTAS MEDICINAIS?
( )SIM ( )NÃO
8. VOCÊ TEM PLANTAS MEDICINAIS EM SUA CASA?
( )SIM ( )NÃO
9. SABE QUAL A INDICAÇÃO E DE QUE FORMA ELAS DEVEM SER TOMADAS?
( )SIM ( )NÃO
10. VOCÊ PREFERE SER TRATADO(A) POR MEDICAMENTOS SINTÉTICOS OU POR
FITOTERÁPICOS?
( )SINTÉTICOS ( )FITOTERÁPICOS
11. QUANTO A CONFIABILIDADE DOS MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS COMO VOCÊ
CLASSIFICARIA OS MESMOS?
( ) CONFIÁVEIS ( ) POUCO CONFIÁVEIS ( ) NÃO CONFIÁVEIS
12. CONHECE O PROGRAMA “FARMÁCIAS VIVAS”?
( ) SIM ( ) NÃO
13. GOSTARIA QUE NA SUA COMUNIDADE FOSSE IMPLANTADO UM PROGRAMA DE
FARMÁCIAS VIVAS?
( )SIM ( )NÃO
22

14. JÁ TEVE ALGUMA REAÇÃO ADVERSA COM A UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS


SINTÉTICOS?
( )SIM ( )NÃO
15. JÁ TEVE ALGUMA REAÇÃO ADVERSA COM A UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS
FITOTERÁPICOS OU COM PLANTAS MEDICINAIS?
( )SIM ( )NÃO
16. OS MEDICAMENTOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE SUA DOENÇA SÃO DISTRIBUIDOS
DE FORMA GRATUITA PELA UNIDADE OU COMPRADOS POR VOCÊ?
( )GRATUITOS ( )COMPRADOS
17. QUANTO VOCÊ GASTA POR MÊS COM MEDICAMENTOS?
( )ATÉ 50,00 REAIS ( )ENTRE 50 E 100 REAIS ( )MAIS DE 100 REAIS

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