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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

THALES DE OLIVEIRA FERREIRA


VINÍCIUS DA SILVA ALVES RODRIGUES

TÍTULO

TERESINA-PI
2019
THALES DE OLIVEIRA FERREIRA
VINÍCIUS DA SILVA ALVES RODRIGUES

TÍTULO

Pré-Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de


Metodologia da Pesquisa do curso de Bacharelado
em Engenharia Civil ao Centro Universitário –
Uninovafapi como exigência parcial para obtenção
da avaliação normativa.

Orientador: Profª Msc. Carol Chaves Mesquita e


Ferreira

TERESINA - PI
2019
1. INTRODUÇÃO

De acordo com o último censo do IBGE (2010), Teresina é a capital do


estado do Piauí, com uma população de aproximadamente 814 mil habitantes. A
cidade de Teresina tem crescido bastante, principalmente por conta do grande fluxo
de migração. Com esse aumento de população, a economia local tende a melhorar e
isso afeta diretamente a construção civil. Com base nestes fatos surge a
necessidade de mais moradias, mais pontos comerciais, fabricas e etc, sendo o
concreto o material comum.
O concreto é um material oriundo da mistura de água, cimento e agregados,
criado com o principal intuito de ser um elemento estrutural e resistir aos esforços de
uma edificação. Segundo Carvalho e Figueiredo (2014), existem vantagens e
desvantagens a respeito desde material. Assim como ele apresenta boa resistência,
trabalhabilidade e é durável, para executa-lo, faz-se necessário o uso de um sistema
de fôrmas, utilização de escoramentos e uma prudência ao realizar o processo de
cura.
A cura do concreto é um conjunto de medidas que visa a conservação da
umidade necessária para a reação da hidratação do concreto (CARVALHO e
FIGUEIREDO, 2014). O procedimento de cura tem papel importante na qualificação
do concreto, visto que, ao inibir a saída de água para o meio externo, permite que a
dosagem seja cumprida e, como conseguinte, o cimento é hidratado quase que em
sua totalidade. Desse modo, o concreto obtido apresentará uma microestrutura
menos porosa, mais resistente. Os ataques de fluidos nocivos se manifestam
através de efeitos físicos, como no aumento da porosidade e permeabilidade,
fissuração e lascamento (MEHTA; MONTEIRO, 1994).
Ao trabalhar com concreto, faz-se necessário a verificação da resistência
para certificar-se que o mesmo está de acordo com as especificações solicitadas.
Para a realização deste teste, são confeccionados corpos de prova e colocados
submersos em água, simulando um processo de cura ideal do concreto com base na
NBR 5738 (ABNT, 2015).
Porém, há uma disparidade entre o processo de cura ideal citado
anteriormente e o que realmente é realizado na execução das obras. Geralmente os
processos de cura alternativos são realizados por aspersão de água, cura química e
têm existem ainda métodos artesanais como por exemplo, colocar sacos de cimento
umedecidos sobre o concreto para evitar perda de água para o ambiente. No
entanto, existem empresas negligentes que não adotam nenhum método de cura ou
submetem o mesmo a um procedimento muito inferior ao necessário.
Os agentes deletérios mais comuns ao concreto em seu início de vida são:
mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, água torrencial,
congelamento, agentes químicos, bem como choques e vibrações de intensidade tal
que possam produzir fissuras na massa de concreto ou prejudicar a sua aderência à
armadura, de acordo com a NBR 14931 (ABNT, 2004).
1.1. PROBLEMÁTICA
No sentido de caracterizar em obra na cidade de Teresina, o presente
projeto lança a seguinte problemática: (apagar) Como consistem atualmente os
processos de cura realizados nas principais edificações da cidade de Teresina – PI?
Quais alterações podem ocorrer ao submeter o concreto a diferentes tipos de cura?

1.2. HIPÓTESE
Acredita-se que o processo de cura realizado na cidade de Teresina – PI
não é executado de acordo com norma vigente, a NBR 14931 (ABNT, 2004).
Pressupõe-se que há uma disparidade significativa nas propriedades dos diferentes
processos de cura de concreto a serem analisadas. (Não foi respondida a segunda
pergunta)

1.3. OBJETIVO
1.3.1. Objetivo Geral
Catalogar os principais tipos de cura realizados na cidade de Teresina e a
partir desde resultado, fazer um comparativo avaliando a influência das técnicas de
cura do concreto levando em consideração a sua resistência e absorção de água.

1.3.2. Objetivos Específicos


 Categorizar os principais tipos de cura de concreto realizados na
cidade de Teresina com o auxílio de check-lists e visitas em obras;
 Estudar o comportamento de corpos-de-prova submetidos a: cura
úmida, total exposição às intempéries e a cura oriunda do principal método utilizado
em Teresina;
 Avaliar, com base nos dados obtidos, a influência de cada tipo de cura
do concreto;
 Comparar os resultados obtidos com a NBR 14931 (ABNT, 2004).

1.4. JUSTIFICATIVA
Para que o concreto atinja resultados próximos aos obtidos em laboratório, é
necessário que a operação de cura seja feita com excelência e realizada logo após o
adensamento (TERZIAN,1993). No entanto, segundo Helene e Levy (2013), em boa
parte das obras a cura consiste simplesmente em molhar esporadicamente a
estrutura, devido a falta de planejamento e investimento financeiro em tecnologias
que melhorariam a performance do concreto.
A cura bem realizada contribui para a redução da carbonatação, redução de
porosidade, difusão de íons de cloreto que está diretamente relacionado a
durabilidade das estruturas, especialmente no concreto cobrimento de armaduras
onde influência diretamente a vida útil (CASTROS-BORGES,2007). (este parágrafo
ficou confuso, reescrever melhor)
Há ainda, situações em que é possível observar camadas superficialmente
porosas com baixa resistência aos ataques agressivos e facilmente fissuráveis
decorrentes de uma secagem prematura ou ate mesmo de uma interrupção na cura
(HELENE e LEVY, 2013). E para Neville e Brooks (2013), antes de se definir a
metodologia de cura de uma estrutura se faz necessário avaliar o fator
água/cimento, sendo que quanto maior essa relação, maiores deverão ser os
cuidados tomados, considerando condições ideais por períodos mais longos de
tempo. A Norma Brasileira NBR 6118 (ABNT, 2014) solicita que o concreto seja
submetido à cura de no mínimo sete dias após seu lançamento.
É possível fazer a aceleração do procedimento de cura através do aumento
da temperatura, no entanto, faz-se necessário que este aumento seja de forma
gradativa e que o corpo esteja com superfície saturada, entretanto, altas
temperaturas e superfícies pouco saturadas são prejudiciais, principalmente nas
situações em que na hora da aplicação do concreto a temperatura for maior que 40º
C. Neste caso, o processo de concretagem tem que ser adiado salvo situações em
que sejam utilizadas metidas para contornar esta temperatura e seja autorizado pelo
engenheiro responsável (CÁNOVAS,1988).
Como citado por Helene e Levy (2013) e Marcelli (2007), é muito difícil a
realização da cura de forma correta. Na cidade de Teresina, pode ser é possível que
este comportamento também ocorra, tornando importante o levantamento dos tipos
de cura realizados nesta cidade, e com estes resultados, fazer a realização de
realizar experimentos frente a considerando esses diferentes tipos de cura e fazendo
um comparativo de resultados com o que é sugerido pela norma.
(Senti falta de atender o seguinte: os ganhos para o conhecimento técnico/
contribuições para a compreensão e solução para o problema que a pesquisa trará)

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