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Radar
Origem
Visada lateral, abertura real, SAR
Aspectos geométricos, terminologia
Slant range, Ground range, deslocamento topográfico,
encurtamento, sobreposição, Comparação SAR - Sensores
ópticos, diferenças e semelhanças entre avião e plataforma
orbital
Resolução espacial
range, pulsos, resolução slant range, resolução ground range
diferença entre resolução e intervalo amostral (Critério de
Nyquist)
azimute
Equação Radar
Efeitos topográficos
Interação matéria-energia
SAR
aproximação óptica
efeito Doppler
Diagrama de blocos
geração de imagens SAR, speckle, visadas múltiplas
características espaciais de imagens SAR, speckle, textura
natural, textura total
Energia
Caixa de luz
com abertura
Energia radiante
Radiação eletromagnética
106 104 102 1 10-2 10-4 10-6 10-8 10-10 10-12 10-14
K ~ 1 cm
X ~ 3 cm
C ~ 5.6 cm
S ~ 10 cm
L ~ 23 cm
P ~ 75 cm
100
Transmissão (um caminho) %
Bandas de absorção
90
por vapor d’água
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
Ondas eletromagnéticas
vetor campo
elétrico
p . de onda, λ
com
ão
amplitude
ç
ão de propaga
dire ç
ve
to
ma r ca
gn mp
éti o
co
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 6
+A 45º
Amplitude
λ tempo
0
-A λ
fase é a medida da posição no tempo = 0
Onda senoidal
1,50
comprimento de onda, λ
Campo eletrico normalizado (volts)
0,00
120
150
180
210
240
270
300
330
360
390
420
450
480
510
540
570
600
630
660
690
720
0
30
60
90
-0,50
f α sen (x)
-1,00
f = nº de cristas passando num dado ponto por segundo
f = c/λ
-1,50
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 7
Polarização linear
)
transmissão V
rte
recepção
(fo
V
o)
no
ac
r
(fr
to
re
H
o
rn
to
re
alvo
transmissão H
)
recepção
rte
(fo
H
o)
o
ac
rn
(fr
to
re
V
nor
to
re
alvo
Gerando ondas...
Pedal
volante
voltagem
V
tempo
voltímetro
gerador
Pedal
Im
em quadratura
Voltagem α projeção
do raio do volante no
r
eixo real
ϕ Real
te
lan
vo
em fase
do
tro
me
Re=rcosϕ
diâ
Im=rsenϕ
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 9
Fundamentos de radiação
E
+ -
I H
• Se uma voltagem E é aplicada num condutor surge um campo elétrico
entre os polos + ve e -ve do condutor
• Isto provoca uma corrente I no condutor, que cria um campo magnético
H em torno do condutor
• Se a voltagem é cortada, a corrente tenderá para 0, e o campo magnético
também tenderá para 0, induzindo em conseqüência uma corrente no
condutor para tentar manter a corrente I
• Se a voltagem é revertida, provocando uma corrente I’ no sentido oposto
antes que os campos antigos sejam extintos, os novos E’ e H’, que
estarão nas direções opostas em relação a E e H, forcarão os antigos
campos para fora
• Se a voltagem flutuar muito rapidamente, os campos E e H não terão
tempo de serem extintos antes que a nova polaridade se estabeleça
• Os campos antigos serão portanto “empurrados” para longe do condutor
• Isto é radiação eletromagnética, ou ondas de rádio, como são
popularmente conhecidas
• Os campos E e H propagam-se a velocidade da luz (c = 3 x 108 ms-1)
• As mudanças de voltagem podem ser assumidas com uma forma
senoidal simples
• A freqüência é o número de ciclos por segundo (1 ciclo/segundo = 1 Hz)
• A distância que os campos percorrem durante um ciclo completo de
mudança da voltagem no condutor é o comprimento de onda
• Radares banda C tem uma freqüência de aproximadamente 5.3 x 109
ciclos/seg. (5 GHz) (λ=5.7 cm)
• Radares banda X tem uma freqüência de aproximadamente 9.3 x 109
ciclos/seg. (9 GHz) (λ=3.2 cm)
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λ= cf
onde:
λ = comprimento de onda
f = frequência
c = velocidade da luz (3 × 108 ms −1 )
Potência de Voltagem
P = I2R
Pulso
Eco
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 14
n ge
ra
azimute
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 15
pul
s
árvores
o tr
Brilho Radar
ans morro
m it
ido
sombra
lago
ra n e
ge ut
im
az tempo
célula de resolução
largura do feixe
linhas anteriores
comprimento do pulso
θ
βv h
2
c τ p/
βh
ra
rρ
ada
a ge
im
aixa
f
c é a velocidade da luz
λ h τp é a duração do pulso
r =β R= θ é o ângulo de incidência
l cosθ
a h
λ é o comprimento de onda
R é a distância antena-elemento de
resolução
cτ h é a altitude da plataforma
r = p
l é o comprimento da antena (na
2 sen θ direção de voo)
g
(θ º )
cia
nci dên
ei
Resolução (m) ou θ(º)
d
40 ulo
âng (r a)
utal
o azim
30 eso luçã
r
Exemplo de resolução SLAR: altitude 7.5 km, τp=100 ns, βh=3 mrad (0.17º)
memória e
processador
Cena
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 18
Geometria SAR
Radar
Sl
an
t
ângulo de
Ra
ng
incidência
e
θi
m ute Gro
Az i und
rang
e
faix
a im
age
ada
255
intensidade
0
1 1 2 3 número da amostra/pixel 20 22
2
3
4
5
6
intervalo de amostragem
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 19
d h
=
D H
d = h tanθ θ
d
D
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 21
r
ada
e
R
ut
im
β=λ/l
az
Pul
so sla
nt ran
ge
ground range
Direção de visada
1 1 1
km
km
1 1 1
km
1
1 1
1
1 1
1 km 1 1 1 11 1 1 1
km km
Fotografia aérea Imagem Radar Imagem Radar
oblíqua Ground Range Slant Range
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 22
d=h tan(90º- θ)
θ
2 1
d
Exercício:
Sensores Radar de visada lateral são bons para imagear áreas acidentadas ?
Qual é a melhor faixa de ângulos de incidência neste caso (10-40º,..., 40-
70º) ?
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 23
po po
si ç siç
ão ão
na na
im im
a1 ag b1
b1 em a1 agem
c1
b c1
b
near α+ α- far
near α+ α- far
range a c range
range a c range
Antena
radar
so Rc
mb
a1 ra
b1 Re
c1 c Rg
b
near α+ α- far b e
range a c range g
f
a d
Sombreamento
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 24
ria
va
o
g ul
θdef ân u co
po
a
θim vari θ iM
o
l
ngu o
â uit
m
aproximação plano
curvatura do geóide
θloc=θi-αi
rada θloc
r
αi
θi
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 25
∆θ
∆θ ∆θ
Resolução em Range
TW
tra
(a ½ pico)
ns
m
iti
TD
o d
1p
uls
TD < TW
ec
o
-2 TD
pu
lso
s
su
retorno resolvido
p
er
TD > TW
po
siç
ão
R e s o lu ç ã o
(s e p a ra ç ã o )
amplitude
R e s o lu ç ã o
(la rg u ra d o p u ls o )
d is tâ n c ia
A B
R e s o lu ç ã o
(s e p a ra ç ã o )
Número digital
P ix e l s p a c in g
p ix e ls
A B
Resolução refere-se ao espaçamento mínimo resolvível entre
respostas pontuais similares (A e B), mas é frequentemente
definida como a largura de uma resposta. Pixels são relativos as
posições discretizadas nas imagens digitais. São necessários dois
pixels (pelo menos) para cada elemento de resolução.
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 27
rR
rR
λ = comprimento de onda
L = comprimento da antena
SAR em T2
objeto iluminado
(quando o feixe deixa de ver o
pela antena sintética
objeto). O deslocamento do
T1 área iluminada pelo pulso portador (ou da antena) durante os
SAR em T1
instantes T1 e T2 é o comprimento
efetivo da abertura sintética.
LS = V ⋅ T
T = φ ⋅ R V = λR VL
Ls = VλR VL = λR L
λR L
rA = λR 2 Ls = =
2 λR L 2
28
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 29
Exercício de Geometria
29
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 30
A equação RADAR
PT
P=
4 πR 2
P PT ⋅ G( θ ,φ )
=
A 4 πR 2
30
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 31
oo
ev
had
lin
rGR
o
er ren
not
o rA
j eçã
pro
σ 0 = Pr Pd
em que
PT G( θ ,φ ) 0
P= ⋅ σ ⋅ rGRrA
4πR2
31
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 32
P PT G( θ ,φ ) 0
= ⋅ σ ⋅ rGRrA
A ( 4πR2 )2
A = λ2G 4π
PT λ2G 2 ( θ ,φ ) 0
Ppulso = ⋅ σ ⋅ rGRrA
( 4π )3 R4
NαR
PT λ2G 2 ( θ ,φ ) 0
PD = ⋅ σ ⋅ rGRrA
( 4π )3 R3
32
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 33
• é um radar coerente
• usa compressão de pulso para obter boa resolução em range
• utiliza a freqüência Doppler gerada pelo movimento da antena
em relação ao alvo para criar uma abertura sintética em azimute.
33
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 34
Aproximação óptica
plano paralelo
frente de ondas
raios paralelos
bólico
a
to par
pra
34
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 35
Alvo puntual
R0
R -3 R -2 R -1 R 0 R 1 R 2 R 3
Ecos
soma coerente
φi = −2κRi
35
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 36
Alvo puntual
8π
R0
6π
R -3 R -2 R -1 R 0 R 1 R 2 R 3 4π
Ecos
2π
φ -3 φ -2 φ -1 φ 0 φ 1 φ 2 φ 3
Defasores A fase é ambígua em múltiplos
de 2π, mas isto não causa
soma coerente problemas para focar
36
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 37
imaginária
A
Q
ϕ
Real
I
Efeito Doppler
37
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 38
+
tempo
fD
-
A B C D E
T T1
38
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 39
Teoria SAR
• O que é abertura sintética ? é o mesmo que abertura real ?
abertura sintética é uma técnica de processamento de sinais na qual uma antena
longa é simulada pela compensação coerente de cada eco pela sua fase respectiva
em razão da distância antena-alvo.
2π
t=0 x ϕ( t ) = ( ∆R( t ) + R0 ) (um caminho)
V ou t
λ
antena x2
2 2
R0 + x = ( ∆R( t ) + R0 )
2
∆R( t ) ≅
2 R0
2 πV 2 t 2
θ=λ L ϕ( t ) = ϕ 0 + (ida e volta )
λR0
Ro Ro Então, para cada eco, ajustar a fase de:
•
∆ϕ = 2 π f D ( n∆t )2
alvo estacionário n∆t é o número de períodos entre pulsos a partir de t=0,
multiplicado pelo período entre pulsos
•
V2
fD = é taxa de variação Doppler
λR0
Teoria SAR
• De outra forma: t=0
quando o sensor se aproxima do V
alvo os ecos de retorno são alterados
por um Doppler positivo (negativo ao
Doppler
se afastar) dado por: Doppler positivo
negativo
dϕ ( t ) d 2 π V 2 2 2V 2 2V 2
ω d = 2 π fd = = t + ϕ 0 = 2π t ou fd = t
dt dt λ R 0 λR 0 λ R0
λR
como a área iluminada é X AZ = 0
o tempo que o alvo
L
permanece no feixe é t = λ R 0 e então a banda Doppler é BW =
2V
LV L
• um sinal com esta banda é filtrado (casado) para dar uma respos-
V
ta impulso no domino espacial X AZ = V τ = = L2
eft
BW
Nota: o filtro é o complexo conjugado da FT de ϕ(t)
39
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 40
Resolução em range
cτ/2 = resolução em slant range
i = ângulo de incidência
range
cτ 1
resolução ground range = 2 sen(i)
• como um pulso muito curto requer elevadíssima potência, é
preciso alongar o pulso (degradando a resolução)
• para alongar o pulso e obter alta resolução modula-se o pulso em
frequência ou fase de banda BW. usando um filtro casado temos:
cτ 1 c 1
rGR = =
2 sen( i ) 2 BW sen( i )
Antena e Potência
• Mostra-se que a razão SNR é dada por:
Pr P G G σ0
SNR = ∝ t3 t r
kTB n LR ( kTBn )
40
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 41
Padrão de antena
A(x) função de
iluminação
• FT da função de iluminação
A0
1
d
2
d
2 x
E( θ ) = exp{ j2πx sen(θ ) / λ}dx −d
2 elementos
2 −d 2 da antena
sen( πd / λ sen(θ )) transmissor
=
πd / λ sen(θ )
0
10log10(E(q))^2
e 1o pico de lobo secundário a -6 -4 -2
-20
0 2 4 6
-13.2 dB
-30
-40
(d/λ)sen(θ)
41
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 42
O que é um “chirp” ?
−τp τp
amplitude
1
A sen 2π(f0t + αt 2 , 2 ≤ t ≤ 2
2 A
p( t ) =
0, fora deste intervalo τp
tempo
a fase é dada por:
fase instantânea
1 2 f2
ϕ ( t ) = 2 π ( f0 t + αt ) t
2 Bp f =α
f1
a frequência é dada por: τp
1 dϕ ( t )
f= = f 0 + αt
2 π dt
amplitude
tempo
42
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 43
Compressão de pulso
AMPL
• Slant range é ρr=cτp/2
• não é possível transmitir pulsos tempo
demasiadamente curtos
-τp/2 0 τp/2
• a solução é a técnica de compressão do pulso
=> alta resolução com pulsos longos
• uma forma alternativa para ρr em termos de
largura de banda, Bp=1/τp, é: ρr = c 2Bp
• Na compressão de pulso, transmite-se um
pulso longo, mas com banda Bp
• Ecos são comprimidos (filtro casado) no
processamento
• Compressão do pulso no processamento (“De-
chirping”) dá a resolução fina e possibilita um
aumento de potência de um fator proporcional pulso retangular e FT
a τpBp - O produto tempo-largura de banda correspondente
Amplitude do eco
espectro
43
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 44
FILTRO CASADO
Definição: Filtro que maximiza a relação sinal-ruido de um sinal
x(t) quando o ruído é Gaussiano, aditivo e branco na
banda de passagem do sistema
n(t)
y( t ) = h( t )∗ x( t )
s(t) x(t) y(t)
h(t) x( t ) = s( t ) + n( t )
S (f) X (f) H(f) Y(f) Y( f ) = H( f ) X ( f )
44
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 45
STABLE
LOCAL
OSCILATOR
Gravação, detetor
display
45
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 46
Coerência em SAR
Variação da Resolução
45
40
Resolução range (SAR & RAR)
35
30
Resolução (m)
25
R)
i mut al (RA
20
uç ão az
Resol
15
10
46
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 47
Filtragem casada
n(t)
s(t) x(t) h(t) y(t)
+ H(f)
∞
y (t ) = − ∞ x (τ ) h(t − τ ) dτ (1)
y( t ) = x( t )∗ h( t ) (2)
∞
h(t ) = −∞ δ (t ) h(t − τ )dτ (3)
47
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 48
δ (t ) = 0 para t ≠ 0
e
∞
−∞ δ (t ) dt =1
H( f ) = ∞
−∞ h(t ) exp {− j 2πft}dt (4)
H(f) e h(t) são um par de FT, visto que uma sempre pode ser
obtida a partir da outra. Com a FT inversa se obtém h(t) de H(f),
h (t ) = ∞
−∞ H ( f ) exp{ j 2πft}df
P( f ) = H ( f )
2
(5)
Se y (t ) = x(t ) ∗ h(t )
Então Y ( f ) = X ( f ) H ( f )
48
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 49
2
) H ( f ) exp{ j 2πft 0 }df
2 ∞
Sinal de Pico = y s (t 0 ) = −∞ S ( f (7)
[
N = E y n (t )
2
]= E ∞
−∞ n(τ ) h(t − τ )dτ
2
(8)
Np ∞ 2
N= −∞ H ( f ) df
2
2
S
∞
−∞ S ( f ) H ( f ) exp{ j 2πft 0 }df
= (9)
N Np ∞ 2
−∞ H ( f ) df
2
49
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 50
∞ 2 2
S −∞ S ( f ) df ⋅ −∞∞ H ( f ) df
≤ (10)
N Np ∞ 2
H ( f ) df
2 −∞
S 2 ∞ 2
∴ = −∞ S ( f ) df (11)
N max Np
∞ 2 ∞ 2
−∞ z (t ) dt = −∞ Z ( f ) df
para qualquer par de FTs, z(t) e Z(f). Este teorema diz que a
energia total (potência integrada no tempo) no domínio do tempo
é igual energia total do sinal no domínio da freqüência. O valor
máximo da relação S/N é, então,
S 2E
= (12)
N max Np
∞ 2
onde E = −∞ S (t ) dt é a energia total do sinal.
50
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 51
h(t ) = ms * {t − t 0 } (14)
51
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 52
1
A exp j 2π f c + αt 2 ,−τ p 2 ≤ t ≤τ p 2
p(t ) = 2 (15)
0, fora deste intervalo
1
h(t ) = mA exp − j 2π f c (t 0 − t ) + α (t 0 − t ) 2 (16)
2
{
h(t ) = exp − jπαt 2 } (17)
y s (t ) = τp 2
−τ p 2
exp {− jπαt 2 }⋅ exp{− jπα (t − τ ) 2 }dτ
= exp{− jπατ 2 } −ττp 22 exp{ j 2παtτ }dτ
p
sen(παtτ p )
= exp{− jπατ 2 } (18)
πα
(19)
posto que Bp = ατ p
52
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 53
Tempo, t
τp
referência, r(t) f
Bp
tempo,t
sinal s(t)
τp
1/Bp
tempo, t
53
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 54
κV 2 2
φ( t ) = t (20)
R0
1 dφ( t ) 2V 2
f (t )= = t (21)
2π dt λR0
λR0
L = VTs = (22)
L
2V λR0 2V
BD = ⋅ = (23)
λR0 L L
54
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 55
55
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 56
Nº da amostra
Linha 1 1 2 3 4 N-2 N-1 N
56
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 57
La
azimute
x
βv
Wa
γ
R´´
W
s
R´ Rm ∆Rs
range
∆Rg
Wg
La
ra = δx =
2
57
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 58
2 R′ / c + Tp > 2 R′ ′ / c (24)
58
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 59
vs
βa
x
ϕ
R
R
δx
Rg
Figura 4. Aquisição de sinais para o elemento de resolução δx.
Da figura 4, a variação Doppler relativa a frequência transmitida
é:
BD = f D, max − f D, min
= ( 2Vs / λ )[sen(ϕ 2) + sen(ϕ 2)] ≈ 2Vϕ / λ
= 2Vs / La = Vs / δx < f p
59
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 60
c
Ws < c 2 f p < δx (27)
2Vs
Verifica-se que
60
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 61
reflexão especular
superficie calma de lagos,
rios,... retroespalhamento muito fraco
Nivel de cinza muito baixo
aparece muito escuro em
imagens
61
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 62
Pr
Pi
θi θr
ar
superfície lisa
desvio máximo = λ/8 sólido
θt Pt
62
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 63
• Condutor
• Dielétrico sem perdas (isolante)
• Dielétrico com perdas (isolante)
Diédricos Triédricos
63
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 64
2 θDH
θDH
Refletor de canto
girado
Lei de Snell
senθ1 n2
=
senθ2 n1
64
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 65
2
n n
rI = rE rM* = − (1 − 2 ) (1 + 2 )
n1 n1
* n2 n2 2
tI = tEtM =4 (1 + ) .
n1 n1
rIh (θ ) =
[n 2
]
− sen 2 (θ )
1
2 − cos(θ )
[n 2
− sen (θ ) ]
2
1
2
+ cos(θ )
65
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 66
rIv (θ ) =
[
n 2 cos(θ ) − n 2 − sen 2 (θ ) ] 1
2
.
cos(θ ) + [n − sen (θ ) ]
1
n2 2 2 2
1
rh
rv
0,8
refletividade
0,6
0,4
0,2
0
0 30 60 90
66
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 67
( p − cos(θ )) 2 + q 2
rIh (θ ) =
( p + cos(θ )) 2 + q 2
(ε r'cos(θ ) − p ) 2 + (ε r''cos(θ ) − q ) 2
rIv (θ ) =
(ε r'cos(θ ) + p ) 2 + (ε r''cos(θ ) + q ) 2
com as abreviações
12
p=
1
2
' 2 '
(ε r − sen (θ ) + ε r'2 12
[
+ ε r'− sen 2 (θ ) ]
12
q=
1
2
' 2 '
(ε r − sen (θ ) + ε r'2 12
[
− ε r'− sen 2 (θ ) ]
A constante dielétrica complexa é expressa em termos do índice
de refração como:
imaginário
ε n = ε '− iε ''
ε ''
δ ε'
Real
67
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 68
E0
0.37E0
Para o caso de materiais com fator de perda relativamente
pequeno (tanδ << 1), define-se a profundidade de penetração
λ
D pen ≈
π tan θ
Para o caso de fator de perda elevado, utiliza-se o termo chamado
“skin depth”, definido como
λ
Dskin =
π 2 tan δ
Mesmo para o caso de baixa perda, a penetração não é muito
grande, geralmente menos que um comprimento de onda. Pode-se
então fazer a seguinte observação:
68
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 69
Rugosidade da Superfície
θ
θ
θ θ
h
A B
∆φ diferença de percurso
=
2π λ
e, pela geometria da figura acima:
69
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 70
∆φ = 2κh cosθ
λ
h<
8 cosθ
Note-se que três variáveis estão envolvidas no critério de
rugosidade (do ponto de vista de ondas de radar):
λ
δhrms <
40 cos θ
para ser um refletor especular
70
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 71
10
componente coerente de uma superfície
ligeiramente rugosa
0
Brilho (dB)
superfície
-20 medianam
ente rugosa
comp
o
de um nente não
a supe c
rfície oerente
-30
ligeira
mente
rugos
-40 a
0 30 60 90
71
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 72
Espalhamento volumétrico
Espalhamento tipo Rayleigh
. .
. .. .. . ..
Espalhamento
. . .. . . . .
... .... . . . . . .... . . .. . . .. . ... .
. .... .... ..... . . . . . ... .... ... .. . . . .. . . .. .
Rayleigh
. . ..... .... ..... .... ..... ..... ... ...... ........... .... ...... ... .......... . ...... .. .. .... . .. .
. . .. . ... . . .. .. .... ... ... . . . .. .. .. . . ..
. .. ... ... . .. .. .. .. .. ... . . . .. . .. .. .. . . .
. . . . . . . .
Transição dielétrica (pode ou não existir)
lisa, rugosa ou intermediária
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Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 73
3
1 2 2
B
A
C
E
73
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 74
74
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 75
75
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 76
reflexão especular
superficie calma de lagos,
rios,... retroespalhamento muito fraco
Nivel de cinza muito baixo
aparece muito escuro em
imagens
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Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 77
77
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 78
SPECKLE
rg campo de difusores
idênticos, localizados
aleatoriamente
fase
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Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 79
Redução do speckle
n=8
n=1
Gaussiana
n = 1 Exponencial
p(v)
n > 1 Gamma
n=2
v
Imagem Intensidade
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Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 80
n=8
Gaussiana
p(v)
n=2
n=1 Rayleigh
v
Imagem em amplitude
O desvio padrão, σ x , da medida de N amostras detectadas pelo
processo linear varia inversamente com a raiz quadrada do
número de amostras.
1
σx α
N
Multilooking
80
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 81
σ x (orig )
σ xad =
N
Vantagens: maior precisão e resolução para medições
radiométricas
Desvantagem: resolução espacial é degradada
Σ 1. Aproximação espacial:
adicionar pixels adjacentes
linha de vôo
2. Domínio do tempo:
Divide a antena sintética em
N segmentos e processa
separadamente
3. Domínio da frequência:
Divide o espectro em N bandas
discretas e processa
separadamente
- equivalente a 2.
Freqüência
81
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 82
82
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 83
Representação de dados
P = I 2 + Q 2 = A2
Amplitude = A = A2 = I 2 + Q 2
Com isto, tem-se uma redução do número de bits por pixel para 8,
e a representação passa a ser a tradicional 256 níveis de cinza.
Neste estágio há uma perda de precisão radiométrica; não é
possível voltar de 256 para 65536. Entretanto, na maioria das
vezes, a perda não é importante em função da incerteza
radiométrica de cada pixel devido ao “speckle”. Entretanto, há um
83
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 84
N N N 2
1 1 1
Pi = A ≠
i
2
Ai
N i =1 N i =1 N i =1
84
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 85
Potência de retorno
Range (distância)
85
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 86
86
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 87
87
Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 88
Ra δGR=δSR/cos(90º-θ)
ng
θ ed
ist
an
Ra
te
nge
Ta Slant range
pró
x
im
o
θn θf
δ SR
δGR
Ground range range
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Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 89
Compactação de dados
Classificação de Imagens
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Fundamentos de Sensoriamento Remoto por Radar João Vianei Soares 90
σ o = K PD
3. Determinação do valor de K.
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92
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Decibel
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INPE
INPE
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! "
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Aplicação Descrição simplificada
Mapeamento de identificação de limites água-terra, vegetação costeira,
zona costeira mudanças na linha de costa, atividade antrópica.
Monitoramento de zonas de erosão acentuada e de
deposição de sedimentos
Detecção e Detecção e monitoramento do movimento de barcos.
monitoramento de Fiscalização de pesca ilegal.
barcos
Detecção e Monitoramento de limpeza ilegal de cascos de navios.
monitoramento de Suporte estratégico para decisões de emergência.
vazamento de óleo Identificação de áreas de vazamento natural de óleo.
Detecção de sítios Identificação e monitoramento de sítios existentes e
de aquacultura potenciais para aquacultura.
Batimetria Mapeamento para atualização de cartas de navegação.
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