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Alternadores HC

MANUAL DE INSTALAÇÃO,
SERVIÇO E MANUTENÇÃO

Portuguese
Translation of the Original Instructions A041C252 (versão 5)
Índice
1. PREFÁCIO ............................................................................................................................ 1

2. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA ....................................................................................... 3

3. DIRETIVAS E NORMAS DE SEGURANÇA ......................................................................... 7

4. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 13

5. REGULADORES AUTOMÁTICOS DE TENSÃO (AVR)..................................................... 17

6. APLICAÇÃO DO ALTERNADOR ........................................................................................ 23

7. INSTALAÇÃO NO GRUPO ELETROGÉNEO..................................................................... 29

8. SERVIÇO E MANUTENÇÃO .............................................................................................. 41

9. DETEÇÃO DE AVARIAS .................................................................................................... 71

10. REGISTO DE DETEÇÃO DE AVARIAS ........................................................................... 101

11. IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS ........................................................................................... 103

12. DADOS TÉCNICOS .......................................................................................................... 111

13. PEÇAS DE SERVIÇO ....................................................................................................... 113

14. ELIMINAÇÃO DE PRODUTOS EM FIM DE VIDA............................................................ 115

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ii A041C252 (versão 5)
1 Prefácio
1.1 O Manual
Este manual contém orientações e instruções para a instalação, serviço e manutenção do
alternador.
Antes de utilizar o alternador, leia este manual e certifique-se de que todo o pessoal que
trabalha com o equipamento tem acesso ao manual bem como a todos os documentos
adicionais fornecidos com o mesmo. O uso incorreto e o não cumprimento das instruções,
assim como a utilização de peças não aprovadas pode invalidar a garantia do produto e
causar acidentes.
Este manual é um elemento essencial do alternador. Certifique-se de que o manual está
disponível para todos os utilizadores durante toda a vida útil do alternador.
O manual foi escrito para eletricistas, mecânicos e engenheiros habilitados, com
conhecimentos e experiência anteriores neste tipo de equipamento gerador. Em caso de
dúvida, aconselhe-se junto de um especialista ou contacte a sua subsidiária Cummins
Generator Technologies local.

NOTIFICAÇÃO
As informações contidas neste manual estavam corretas no momento da sua publicação. As
informações poderão ser substituídas no âmbito da nossa política de desenvolvimento
contínuo. Visite www.cumminsgeneratortechnologies.com onde encontrará toda a
documentação mais atual.

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2 A041C252 (versão 5)
2 Precauções de segurança
2.1 Informações e avisos de segurança utilizados
neste manual
Neste manual são utilizados painéis com os textos "Perigo", "Precaução" e "Cuidado" para
descrever as fontes de perigos, as suas consequências e como evitar ferimentos. Os
painéis dos avisos chamam a atenção para instruções importantes ou críticas.

PERIGO
"Perigo" indica uma situação perigosa que se não for evitada RESULTARÁ em morte ou
ferimentos graves.

ATENÇÃO
"Precaução" indica uma situação perigosa que se não for evitada PODE resultar em morte ou
ferimentos graves.

AVISO
"Cuidado" indica uma situação perigosa que se não for evitada PODE resultar em ferimentos
de menor gravidade ou ligeiros.

NOTIFICAÇÃO
"Aviso" refere-se a um método ou prática que pode provocar danos materiais ou serve para
chamar a atenção para informações ou explicações suplementares.

2.2 Orientação geral


NOTIFICAÇÃO
Estas precauções de segurança são para orientação em geral e complementam os seus
próprios procedimentos de segurança e todas as leis e normas aplicáveis.

2.3 Competências requeridas do pessoal


Os procedimentos de serviço e manutenção só podem ser realizados por técnicos
experientes e qualificados, familiarizados com os procedimentos e o equipamento.

2.4 Avaliação de riscos


A Cummins fez uma avaliação de risco a este produto, porém o utilizador/empresa de
exploração deve fazer uma avaliação de risco separada a fim de determinar todos os riscos
relacionados com o pessoal. Todos os utilizadores afetados devem receber formação sobre
os riscos identificados. O acesso à central elétrica/grupo eletrogéneo durante o
funcionamento tem de ficar restrito às pessoas que receberam formação sobre estes riscos.

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2.5 Equipamento de proteção individual (EPI)


Todas as pessoas que operam, prestam serviço, manutenção ou que trabalham com/numa
central elétrica ou grupo eletrogéneo têm de usar equipamento de proteção individual (EPI)
apropriado.
O EPI recomendado inclui:
• Proteção para os ouvidos e para os olhos
• Proteção para a cabeça e para a cara
• Calçado de segurança
• Fato de macaco que proteja os antebraços e as pernas
Certifique-se de que todas as pessoas conhecem bem os procedimentos de emergência em
caso de acidente.

2.6 Ruído
ATENÇÃO
Ruído
O ruído de um alternador em funcionamento pode causar ferimentos graves, nomeadamente
danos permanentes na audição.
Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado.

As emissões sonoras máximas ponderadas A podem chegar aos 109 dB(A). Contacte o
fornecedor para obter informações específicas da aplicação.
Todo o equipamento elétrico pode ser perigoso se não for utilizado corretamente. A
instalação, o serviço e a manutenção do alternador devem ser sempre realizados de acordo
com este manual. O trabalho que requer acesso a condutores elétricos tem de cumprir
todos os procedimentos de segurança elétrica locais e nacionais aplicáveis para as tensões
envolvidas bem como todas as regras específicas das instalações. Use sempre peças de
substituição de marca genuínas.

2.8 Bloquear/sinalizar contra colocação em


funcionamento
Não retire a etiqueta de elevação colocada num dos pontos de elevação.

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2.10 Áreas de funcionamento do alternador

O fabricante do grupo eletrogéneo é responsável pela colocação das etiquetas autocolantes


de aviso de perigo fornecidas com o alternador.
Substitua as etiquetas em falta, danificadas ou pintadas.

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3 Diretivas e normas de segurança
Os alternadores STAMFORD cumprem as diretivas de segurança europeias aplicáveis e as
normas nacionais e internacionais relevantes para os alternadores. O alternador tem de ser
utilizado dentro dos limites especificados nas normas relevantes e dentro dos parâmetros
na chapa sinalética do alternador.
Os alternadores marítimos cumprem os requisitos de todas as principais sociedades de
classificação marítimas.

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3.1 Diretiva de baixa tensão: declaração de


conformidade
TABELA 1. DIRETIVA DE BAIXA TENSÃO: DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

Este gerador CA síncrono foi concebido para incorporação num grupo gerador de
eletricidade e cumpre as disposições relevantes das diretivas da CE abaixo indicadas,
quando instalado de acordo com as instruções de instalação contidas na documentação do
produto:
2006/95/CE Diretiva de baixa tensão
2004/108/CE A diretiva de compatibilidade eletromagnética (CEM)
e as normas e/ou especificações técnicas referenciadas abaixo foram aplicadas:
EN 61000-6-2:2005 Compatibilidade eletromagnética (CEM). Normas genéricas – Parte 6-
EN 61000-6- 2: Imunidade para os ambientes industriais
4:2007+A1:2011 Compatibilidade eletromagnética (CEM). Normas genéricas – Parte 6-
EN ISO 12100:2010 2: Norma de emissão para os ambientes industriais
EN 60034-1:2010 Seguranças de máquinas – Princípios gerais de projeto – Avaliação
de risco e redução de risco
BS ISO 8528-3:2005
Máquinas elétricas rotativas - Parte 1: Características estipuladas e
BS 5000-3:2006 características de funcionamento
Grupos eletrogéneos de corrente alterna acionados por motores
alternativos de combustão interna - Parte 3: geradores de corrente
alterna para grupos eletrogéneos
Máquinas elétricas rotativas de tipo específico ou para aplicações
específicas - Parte 3: geradores a serem acionados por motores
alternativos de combustão interna - Requisitos para resistência à
vibração

O nome e a morada do representante autorizado, autorizado para compilar a documentação


técnica relevante, é o Secretário da Empresa, Cummins Generator Technologies Limited,
49/51 Gresham Road, Staines, Middlesex, TW18 2BD, Reino Unido

Data: 01 de fevereiro de 2014 Nome, título e morada:


Kevan J Simon
Diretor Técnico e de Qualidade Global
Cummins Generator Technologies
Fountain Court
Lynch Wood
Peterborough, Reino Unido
Assinado: PE2 6FZ

Descrição Número de série

Registado em Inglatrra com o n.º de registo 441273.

Cummins Generator Technologies Ltd. Sede: Barnack Road, Stamford, Lincolnshire PE9 2NB, Inglaterra.

REFERÊNCIA DE ELABORAÇÃO 450-16383-D

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3.2 Diretiva relativa às máquinas: Declaração de


incorporação
TABELA 2. DIRETIVA RELATIVA ÀS MÁQUINAS: DECLARAÇÃO DE
INCORPORAÇÃO - FOLHA 1

Função: Gerador CA síncrono concebido para incorporação num grupo gerador de


eletricidade.
A quase-máquina fornecida com esta declaração:
• Foi concebida e construída somente como um componente não funcional para ser
incorporado numa máquina que requer acabamento.
• Foi concebida para cumprir as disposições das diretivas da UE abaixo indicadas, na
medida do que é permitido pelo seu nível de construção:
2004/108/CE A diretiva de compatibilidade eletromagnética (CEM)
Diretiva 2006/95/CE Baixa tensão
• Não pode ser colocada em serviço dentro da Comunidade Europeia ("EC") até que a
máquina final na qual será incorporada tenha sido declarada em conformidade com a
diretiva "Máquinas" e todas as outras diretivas aplicáveis da CE.
• Foi concebida e construída em conformidade com os requisitos essenciais de saúde e
segurança da diretiva de 2006/42/CE relativa às máquinas referida na folha 2 desta
Declaração.
A documentação técnica relevante foi compilada em conformidade com das disposições da
parte B do Anexo VII da diretiva "Máquinas". Todas as informações relevantes sobre as
quase-máquinas serão fornecidas, por escrito, num pedido fundamentado pela autoridade
nacional apropriada ao seu representante autorizado. O nome e a morada do representante
autorizado, autorizado para compilar a documentação técnica relevante, é o Secretário da
Empresa, Cummins Generator Technologies Limited, 49/51 Gresham Road, Staines,
Middlesex, TW18 2BD, Reino Unido
O abaixo assinado em representação do fabricante:
Data: 01 de fevereiro de 2014 Nome, título e morada:
Kevan J Simon
Diretor Técnico e de Qualidade Global
Cummins Generator Technologies
Fountain Court
Lynch Wood
Peterborough, Reino Unido
Assinado: PE2 6FZ

Descrição Número de série

Registado em Inglatrra com o n.º de registo 441273.

Cummins Generator Technologies Ltd. Sede: Barnack Road, Stamford, Lincolnshire PE9 2NB, Inglaterra.

REFERÊNCIA DE ELABORAÇÃO 450-16388-D

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TABELA 3. DIRETIVA RELATIVA ÀS MÁQUINAS: DECLARAÇÃO DE


INCORPORAÇÃO - FOLHA 2

REQUISITOS ESSENCIAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA RELATIVOS À CONCEÇÃO E


CONSTRUÇÃO DE QUASE-MÁQUINAS
1.1 Generalidades LEGENDA
• 1.1.2 : Princípios de integração da segurança 1. Os requisitos essenciais de
saúde e segurança não
• 1.1.3 : Materiais e produtos apresentados não são
considerados aplicáveis a
• 1.1.5 : Concepção da máquina com vista ao seu esta quase-máquina ou têm
manuseamento de ser satisfeitos pelo
1.3 Medidas de proteção contra perigos de natureza montador da máquina.
mecânica 2. Os requisitos essenciais de
• 1.3.1 : Risco de perda de estabilidade saúde e segurança
apresentados são
• 1.3.2 : Risco de ruptura em serviço considerados aplicáveis a
esta quase-máquina e foram
• 1.3.3 : Riscos devidos a quedas e projeções de satisfeitos pelo fabricante na
objetos medida do possível, sujeito
aos requisitos de construção
• 1.3.4 : Riscos devidos a superfícies, arestas e do montador da máquina, às
ângulos informações contidas nas
instruções de montagem e
• 1.3.7 : Riscos ligados aos elementos móveis nos boletins da Cummins.
3. * Os clientes podem pedir
• 1.3.8.1 : Elementos móveis de transmissão quase-máquinas com alguns,
1.4 Protetores * ou a totalidade, dos
protetores incluídos. Nestes
• 1.4.1 : Protetores – Requisitos gerais * casos, a secção 1.4
Protetores não se aplica e os
• 1.4.2.1 : Protetores fixos * requisitos essenciais de
1.5 Outros perigos saúde e segurança para
protetores têm de ser
• 1.5.2 : Eletricidade estática satisfeitos pelo montador da
máquina.
• 1.5.3 : Outras fontes de energia que não a
eletricidade
• 1.5.4 : Erros de montagem
• 1.5.6 : Incêndio
• 1.5.13 : Emissões de materiais e substâncias
perigosos
1.7 Informações
• 1.7.1 : Informações e dispositivos de informação
• 1.7.4 : Instruções

Registado em Inglaterra com o n.º de registo 441273.

Cummins Generator Technologies Ltd. Sede: Barnack Road, Stamford, Lincolnshire PE9 2NB, Inglaterra.

REFERÊNCIA DE ELABORAÇÃO 450-16388-D

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3.3 Informações adicionais relativas à conformidade


CEM
Os alternadores STAMFORD foram concebidos para cumprirem as normas de emissões e
imunidade CEM para ambientes industriais. Pode ser necessário equipamento adicional
quando o alternador é instalado em ambientes residenciais, comerciais e industriais ligeiros.
As disposições "terra/massa" da instalação requerem a ligação do chassis do alternador ao
condutor de terra de proteção do local utilizando uma extensão de cabo mínima.
A instalação, a manutenção e o serviço devem ser realizados por pessoal com formação
adequada, com pleno conhecimento dos requisitos das diretivas CE relevantes.

NOTIFICAÇÃO
A Cummins Generator Technologies não é responsável pela conformidade com CEM se
forem utilizadas peças não autorizadas (que não são da marca STAMFORD) para manutenção
e serviço.

3.4 Informações adicionais relativas ao cumprimento


dos regulamentos da CSA
Para cumprir os regulamentos da Canadian Standards Association (CSA), a capacidade de
toda a cablagem externa bem como dos componentes tem de estar de acordo com a
tensão indicada para o alternador na placa sinalética.

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4 Introdução
4.1 Descrição geral
Os alternadores HC são do tipo de campo rotativo, sem escova, disponíveis até 690V, 50Hz
(1000 RPM, 6 pólos e 1500 RPM, 4 pólos) ou 60Hz (1200 RPM, 6 pólos e 1800 RPM, 4
pólos), e construídos para cumprirem a norma BS5000 Parte 3 e outras normas
internacionais.
Os alternadores HC estão disponíveis auto-excitados, onde a alimentação de excitação vem
dos enrolamentos de saída principais ou excitados separadamente, onde a alimentação de
excitação é fornecida por um gerador de íman permanente (PMG).

4.2 Nome do alternador


TABELA 4. FORMATO DO NOME DO ALTERNADOR HC

Exemplo: HC 5 - HC I 5 3 4 C 2

(3 = com PMG, 4 = sem PMG)


(I = industrial, M = marítima)
HCK = dedicado, não HC6)

(1 = NDE, 2 = DE & NDE)


Comprimento do núcleo

Número de rolamentos
Modelo do alternador

Tamanho de chassis
Tipo de alternador
(HC4, HC5, HC6)

Número de polos
(HC = standard,

(A, B, C, ...)
Aplicação

Excitação
(4, 5, 6)

4.3 Localização do número de série


O número de série exclusivo está gravado na secção superior da armação.

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4.4 Chapa de especificações


ATENÇÃO
Projeção de resíduos
A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou
morte por impacto, rutura ou perfuração.
Para prevenir ferimentos:
• Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em
funcionamento.
• Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar.
• Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa
sinalética.
• Não sobrecarregue o alternador.
• Não opere um alternador com vibração excessiva.
• Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados.

A etiqueta autocolante da chapa de especificações fornecida com o alternador tem de ser


colocada depois de o grupo eletrogéneo ser montado e pintado.

FIGURA 1. CHAPA DAS ESPECIFICAÇÕES DO ALTERNADOR GLOBAL STAMFORD

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4.5 Autenticação do produto


O holograma anti-contrafação de alta segurança da STAMFORD encontra-se na etiqueta de
acompanhamento. Verifique se consegue ver os pontos à volta do logótipo da STAMFORD
quando visualizar o holograma de ângulos diferentes e se a palavra "GENUINE" (genuíno)
aparece por trás do logótipo. Em ambientes com pouca luz, utilize uma lanterna para ver
estas caraterísticas de segurança. Verifique se o alternador é genuíno introduzindo o código
exclusivo do holograma composto por 7 carateres em www.stamford-avk.com/verify.

FIGURA 2. ETIQUETA DE ACOMPANHAMENTO

FIGURA 3. PONTOS VISÍVEIS NAS VISTAS ESQUERDA, DIREITA, SUPERIOR E INFERIOR DO


HOLOGRAMA 3D

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5 Reguladores automáticos de tensão
(AVR)
A Cummins Generator Technologies oferece uma seleção de reguladores automáticos de
tensão (AVR) concebidos e construídos para obter o máximo desempenho da gama de
alternadores CA sem escovas STAMFORD. Estão disponíveis os tipos auto-excitados e
excitados separadamente, que vão do controlo analógico de baixo custo ao sofisticado
controlo digital. Todos os AVR STAMFORD estão encapsulados como protecção das
agressões do meio ambiente e estão montados em apoios anti-vibração para protecção
mecânica adicional.
Todos os AVR STAMFORD têm as seguintes características:
• ligações a um acessório de condensador manual remoto para controlo fino da tensão
de saída do alternador
• proteção de "roll-off de subfrequência" (UFRO) para reduzir a tensão de saída do
alternador se a velocidade descer abaixo de um limiar e
• ligações aos acessórios para partilhar carga reativa em paralelo com outros
alternadores ou fornecimento público da rede.
As informações sobre as especificações, a instalação e o ajuste dos AVR estão disponíveis
no manual do AVR fornecido com o alternador ou em
www.cumminsgeneratortechnologies.com

NOTIFICAÇÃO
As entradas analógicas AVR têm de ser totalmente flutuantes (isoladas
galvanicamente da terra), com uma resistência de isolamento de 500V CA.

5.1 Alternadores controlados por reguladores


automáticos de tensão (AVR) auto-excitados
5.1.1 AVR alimentado por estator principal
O AVR faz o controlo de circuito fechado detetando a tensão de saída do alternador nos
enrolamentos do estator principal e ajustando a intensidade de campo do estator do
excitador. A tensão induzida no rotor do excitador, retificada pelos díodos rotativos,
magnetiza o campo principal rotativo que induz tensão nos enrolamentos do estator
principal. Um AVR auto-excitado recebe alimentação dos terminais de saída do alternador.

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N.º Descrição N.º Descrição


1 Campo principal (rotor) 5 AVR
2 Díodos rotativos 6 Induzido principal (estator)
3 Induzido do excitador (rotor) 7 Saída
4 Campo do excitador (estator) 8 Veio do rotor

5.1.2 Autoexcitado
Um AVR autoexcitado recebe alimentação dos terminais de saída do alternador. O AVR
controla a tensão de saída do alternador através do ajuste automático da intensidade do
campo do estator do excitador.

5.1.2.1 AS440
O AS440 tem uma capacidade de regulação de tensão de ±1%. A construção integra
tecnologia de montagem de superfície, frisos personalizados e dissipador de calor num
conjunto compacto.
O AVR inclui as seguintes funções adicionais:
• ligações para potência de excitação de um enrolamento auxiliar para suportar
alternadores legados
• ligações a um sinal analógico de um acessório de controlador de fator de potência, por
exemplo, e
• deteção de tensão 110V CA por acessório de ligação selecionável.

5.2 Alternadores controlados por reguladores


automáticos de tensão (AVR) excitados
separadamente
5.2.1 Gerador de íman permanente (PMG) excitado -
alternadores controlados por regulador automático de
tensão (AVR)
ATENÇÃO
Campo magnético forte
O campo magnético forte de um gerador de íman permanente (PMG) pode causar ferimentos
graves ou morte por interferência com dispositivos médicos implantados.
Para evitar ferimentos, não trabalhe perto de um PMG se tem um dispositivo médico
implantado.

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O AVR faz o controlo de circuito fechado detetando a tensão de saída do alternador nos
enrolamentos do estator principal e ajustando a intensidade de campo do estator do
excitador. A tensão induzida no rotor do excitador, retificada pelos díodos rotativos,
magnetiza o campo principal rotativo que induz tensão nos enrolamentos do estator
principal. Um AVR excitado separadamente é alimentado independentemente por um
gerador de íman permanente (PMG) separado, montado no veio do rotor do alternador
principal. A tensão é induzida no estator do PMG por um rotor de ímanes permanentes.

N.º Descrição N.º Descrição N.º Descrição


1 Campo principal (rotor) 5 Induzido PMG (estator) 9 Induzido principal (estator)
2 Díodos rotativos 6 Campo do excitador 10 Saída
(estator)
3 Induzido do excitador 7 AVR 11 Veio do rotor
(rotor)
4 Campo PMG (rotor) 8 Transformador de
isolamento (se montado)

5.2.2 Excitado separadamente


Um AVR excitado separadamente recebe alimentação de um gerador de íman permanente
(PMG) separado, montado no veio do alternador principal. O AVR controla a tensão de
saída do alternador através do ajuste automático da intensidade do campo do estator do
excitador. A excitação do AVR permanece na capacidade máxima quando são aplicadas
cargas súbitas no alternador, proporcionando um excelente desempenho no arranque do
motor, no curto-circuito e ao nível da compatibilidade eletromagnética (CEM).

5.2.2.1 MX341
O MX341 tem uma capacidade de regulação de tensão de ±1% e protege contra sobre-
excitação persistente.
O AVR inclui as seguintes funções adicionais:
• ligações a um sinal analógico de um acessório de controlador de fator de potência, por
exemplo
• taxa regulável da redução de tensão com velocidade para proteção (UFRO)
• controlo de arranque suave da subida da tensão de saída do alternador quando
arranca.

5.2.2.2 MX321
O MX321 tem uma capacidade de regulação de tensão de ±0,5% e protege contra sobre-
excitação persistente.

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O AVR inclui as seguintes funções adicionais:


• ligações a um sinal analógico de um acessório de controlador de fator de potência, por
exemplo
• taxa regulável da redução de tensão com velocidade para proteção (UFRO)
• controlo de arranque suave da subida da tensão de saída do alternador quando
arranca
• deteção de tensão RMS trifásica
• proteção contra sobretensão com encerramento interno do dispositivo de saída AVR
• resposta retardada regulável (atraso programado) de tensão de excitação a alterações
de velocidade e
• curto-circuito regulável ou limite de corrente de arranque (com acessório de
transformador de deteção de corrente opcional).

5.2.2.3 DM110
O sistema de controlo de excitação digital DM110 é um controlador baseado em
microprocessador. Os parâmetros do DM110 são definidos e monitorizados por meio de
software num computador pessoal (PC) ligado. Quando funciona sem um PC, o estado de
controlo pode ser monitorizado por luzes LED no controlador.
O AVR inclui as seguintes funções adicionais:
• controlo do fator de potência integrado
• taxa regulável da redução de tensão com velocidade para proteção (UFRO)
• controlo de arranque suave da subida da tensão de saída do alternador quando
arranca
• deteção de tensão RMS trifásica
• proteção contra sobretensão com encerramento interno do dispositivo de saída AVR
• limitação de excitação regulável e
• controlo digital total.

5.3 Acessórios AVR


Os acessórios para suportarem as funções AVR são montados de fábrica ou fornecidos
separadamente com instruções para montagem e ligação da cablagem a realizar por um
técnico competente.

5.3.1 Condensador manual (para ajuste remoto de tensão)


Um condensador manual pode ser montado numa posição conveniente (normalmente no
painel de controlo do grupo eletrogéneo) e ligado ao AVR para fazer o ajuste fino da tensão
do alternador. O valor do condensador manual e o intervalo de ajuste obtidos são os
indicados nas especificações técnicas. Consulte o diagrama de cablagem antes de remover
a ligação de curto-circuito e ligar o condensador manual.

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5.3.2 Transformador de estatismo (para funcionamento em


paralelo – alternador a alternador)
Um transformador de estatismo pode ser montado numa posição definida na cablagem de
saída principal do alternador e ligado ao AVR para permitir o funcionamento em paralelo
com outros alternadores. O intervalo de ajuste é o definido nas especificações técnicas.
Consulte o diagrama da cablagem antes de remover a ligação de curto-circuito e ligar o
transformador de estatismo. O transformador de estatismo TEM de ser ligado ao terminal
de saída principal correto para funcionar corretamente (os pormenores encontram-se no
diagrama de cablagem da máquina).

5.3.3 Controlador do fator de potência (PFC) (para


funcionamento em paralelo – alternador ao
fornecimento público da rede)
Está disponível um módulo de controlo eletrónico para utilizar com o AVR que controlará o
fator de potência da saída do alternador. O módulo utiliza a tensão do alternador e a
corrente de saída como entradas e faz a interface com o AVR para assegurar a flexibilidade
necessária da excitação do alternador e, desta forma, controlar os kVAr exportados (ou
importados). Isto permite controlo total de circuito fechado do fator de potência do
alternador, no ponto ligação ao fornecimento público da rede. Outras funções permitem que
seja feita automaticamente uma "correspondência de tensão" do alternador (ou
alternadores) antes da colocação em paralelo.

5.3.4 Ligação/Selector de baixa tensão


O AS440 AVR pode ser configurado para funcionar com baixa tensão. Para operação entre
100 VCA e 120 VCA, monte uma ligação de curto-circuito entre os terminais "La" e "Lb". No
modo de funcionamento de baixa tensão, o desempenho de sobrecarga do sistema de
controlo diminui.

5.3.5 Transformadores de limitação de corrente


A corrente de saída principal do alternador pode ser limitada eletronicamente ligando
transformadores de corrente adicionais ao AVR MX321. Em qualquer situação onde a
corrente de saída tente subir acima de um limiar predefinido (definido no AVR), o AVR
reduzirá a tensão do terminal para restaurar o nível de corrente definido. Para cargas
desequilibradas, o funcionamento é baseado na mais alta das três correntes de fases.

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6 Aplicação do alternador
A seleção de um alternador adequado à aplicação final é da responsabilidade do cliente.

6.1 Ambiente
Os alternadores STAMFORD estão protegidos de acordo com a norma IP23. A IP23 não
constitui proteção adequada para utilização em exteriores, sem medidas adicionais.

Temperatura ambiente -15 °C a 40 °C


Humidade relativa < 60%
Altitude < 1000 m

O alternador foi concebido para o ambiente indicado na tabela. O alternador pode funcionar
sem reunir essas condições, desde que tenha a capacidade adequada: mais informações
na chapa sinalética. Se o ambiente de funcionamento se alterar após a compra, aconselhe-
se junto da fábrica para revisão das especificações do alternador.

6.2 Fluxo do ar
TABELA 5. FLUXO DE AR MÍNIMO E QUEDA DE PRESSÃO MÁXIMA

Modelo e frequência 50 Hz 60 Hz Queda de pressão


do alternador máxima da admissão
Fluxo de ar mínimo, m3/s (ft3/min) para a saída,
indicador de água mm
(in)
HC4 0,8 (1700) 0,99 (2100) 6 (0,25)
HC5 1,04 (2202) 1,31 (2780) 6 (0,25)
HCK5 1,23 (2615) 1,59 (3366) 6 (0,25)
HC6 1,62 (3420) 1,96 (4156) 6 (0,25)

Certifique-se de que as entradas e saídas de ar não estão obstruídas quando o alternador


está a funcionar.

6.3 Contaminantes transportados no ar


Contaminantes tais como sal, óleo, fumos dos gases de escape, produtos químicos, poeira
e areia reduzirão a eficácia do isolamento e a vida útil dos enrolamentos. Considere utilizar
filtros de ar e uma canópia para proteger o alternador.

6.4 Filtros de ar
Os filtro de ar capturam partículas transportadas no ar superiores a 5 mícrones. Os filtros
têm de ser limpos ou substituídos regularmente, dependendo das condições do local.
Verifique os filtros frequentemente para determinar um intervalo de serviço adequado.
Os alternadores com filtros montados de fábrica estão preparados para ter em conta o
caudal reduzido do ar de arrefecimento. Se os filtros forem reconvertidos, a especificação
do alternador tem de ser reduzida 5%.

A041C252 (versão 5) 23
-

Os filtros de ar não removem água. Mantenha os filtros secos com proteção adicional. Os
filtros molhados restringem ainda mais o fluxo de ar, provocando o sobreaquecimento do
alternador e levando à avaria prematura do isolamento.

6.5 Condições de humidade


A capacidade de transporte de água pelo ar depende da temperatura. Se a temperatura do
ar descer abaixo do seu ponto de saturação, pode ocorrer condensação nos enrolamentos
reduzindo a resistência elétrica do isolamento. Em condições de humidade poderá ser
necessária proteção adicional, mesmo que o alternador esteja instalado dentro de uma
canópia. Os aquecedores anti-condensação são fornecidos a pedido.
A alimentação para o aquecedor anti-condensação é fornecida de uma fonte separada. Os
aquecedores anti-condensação aumentam a temperatura do ar à volta dos enrolamentos
para impedir a formação de condensação em condições de humidade quando o alternador
não está a funcionar. O ideal é energizar os aquecedores automaticamente quando o
alternador está desligado.

6.7 Canópias
Instale uma canópia para proteger o alternador de condições ambientais adversas.
Certifique-se de que o ar que entra no alternador tem o caudal adequado, não tem
humidade nem contaminantes e está abaixo da temperatura ambiente mínima na chapa das
especificações.
Certifique-se de que há acesso suficiente à volta do alternador para a manutenção ser feita
em segurança.

6.8 Vibração
Os alternadores STAMFORD foram concebidos para suportar os níveis de vibrações que
ocorrem nos grupos eletrogéneos construídos em conformidade com os requisitos da ISO
8528-9 e BS 5000-3. (Onde ISO 8528 se refere a medições de banda larga e BS5000 à
frequência predominante de quaisquer vibrações no grupo eletrogéneo).

NOTIFICAÇÃO
Se as especificações acima mencionadas forem excedidas, terá um efeito negativo na vida
dos rolamentos e de outros componentes e pode invalidar a garantia do alternador.

NOTIFICAÇÃO
A caixa de terminais está concebida para suportar as barras condutoras ou
terminais montados, transformadores, cabos de carga e caixa de terminais auxiliar.
Massa adicional pode causar vibração excessiva e originar a falha da cobertura e
montagem da caixa de terminais. Consulte o Manual de Instalação para ligar os
cabos de carga à caixa de terminais. Consulte a CGT antes de fixar qualquer massa
adicional à caixa de terminais.

24 A041C252 (versão 5)
-

6.8.1 Definição da norma BS5000–3


Os alternadores terão capacidade para suportar continuamente níveis de vibrações lineares
com amplitudes de 0,25 mm entre 5Hz e 8Hz e velocidades de 9,0 mm/s rms entre 8 Hz e
200 Hz, quando medidas em qualquer ponto diretamente na carcaça ou chassis principal da
máquina. Estes limites referem-se unicamente à frequência predominante de vibração de
qualquer forma de onda complexa.

6.8.2 Definição da ISO 8528-9


A ISO 8528-9 refere-se a uma banda larga de frequências; a banda larga é assumida como
estando entre 10 Hertz e 1000 Hertz. A tabela que se segue é um extrato da norma ISO
8528-9 (Tabela C.1, valor 1). Esta tabela simplificada lista os limites de vibração por kVA e
a velocidade para funcionamento aceitável de grupos eletrogéneos com construção comum.

6.8.3 Limites das vibrações lineares


Níveis de vibrações lineares conforme medidos no alternador - HC
Velocidade do motor Saída de Vibração Vibração Vibração
RPM potência Deslocamento Velocidade Aceleração
(mín-1) S r.m.s. (mm) r.m.s. (mm/s) r.m.s. (mm/s2)
(kVA)
1300 ≤ RPM ≤ 2000 250 < S 0,32 20 13
720 ≤ RPM < 1300 250 < S ≤ 1250 0,32 20 13
A banda larga é assumida como 10 Hz - 1000 Hz

6.8.4 Monitorização das vibrações lineares


Recomendamos a utilização de equipamento de análise de vibração para medir a vibração
nas posições indicadas a seguir. Verifique se a vibração do grupo eletrogéneo está abaixo
dos limites indicados nas normas. Se a vibração estiver acima dos limites, o construtor do
grupo eletrogéneo deve investigar a origem do problema e resolvê-la. Como melhor prática
recomenda-se que o construtor do grupo eletrogéneo faça leituras iniciais para usar como
referência e que o utilizador monitorize periodicamente a vibração de acordo com o
programa de serviço recomendado, para detetar se há alguma tendência negativa.

A041C252 (versão 5) 25
-

Se a vibração medida no grupo eletrogéneo não estiver dentro dos limites:


1. O fabricante do grupo eletrogéneo deve alterar a construção do grupo eletrogéneo para
reduzir os níveis de vibração tanto quanto possível.
2. Contacte a Cummins Generator Technologies para avaliar o impacto sobre a
esperança de vida útil do rolamento e do alternador.

6.9 Rolamentos
6.9.1 Rolamentos selados
Inspecione os rolamentos selados periodicamente de acordo com o programa de serviço
recomendado. Verifique quanto a indícios de desgaste, atrito ou outras caraterísticas
negativas. Danos em vedantes, fuga de massa lubrificante ou descoloração das calhas dos
rolamento indicam que o rolamento pode necessitar de ser substituído.

6.9.2 Rolamentos relubrificáveis


Cada caixa de rolamento está ligada por um tubo de lubrificação a um copo de lubrificação
externo. Uma etiqueta indica o tipo e a quantidade de massa lubrificante e a frequência da
relubrificação. A massa lubrificante recomendada é um composto sintético de especificação
elevada que não pode ser misturado com massa lubrificante de uma especificação
diferente. Consulte o capítulo "Serviço e Manutenção" para obter informações
pormenorizadas.

26 A041C252 (versão 5)
-

6.9.3 Vida útil dos rolamentos


Os fatores que reduzem a vida útil dos rolamentos ou levam à sua avaria prematura,
incluem:
• Condições e ambiente de funcionamento adversos
• Esforço causado por desalinhamento do grupo eletrogéneo
• Vibração do motor que excede os limites indicados nas normas BS 5000-3 e ISO
8528-9
• Períodos longos (incluindo transporte) durante os quais o alternador está parado e
sujeito a vibração, podem causar desgaste de efeito "Brinell" falso (pontos planos nas
esferas e ranhuras nas calhas)
• Condições de grande humidade ou molhadas que causam corrosão e deterioração da
massa lubrificante por emulsificação.

6.9.4 Monitorização do estado dos rolamentos


Recomendamos que o utilizador verifique o estado dos rolamentos, utilizando equipamento
de monitorização de vibração. A melhor prática consiste em fazer leituras iniciais para usar
como referência e monitorizar periodicamente os rolamentos para detetar alguma tendência
negativa. Será então possível planear uma mudança de rolamentos com um intervalo de
serviço adequado do grupo eletrogéneo ou do motor.

6.9.5 Esperança de vida útil dos rolamentos


Os fabricantes dos rolamentos reconhecem que a vida útil dos rolamentos depende de
fatores que estão fora do seu controlo: em vez de referirem uma vida útil, os intervalos de
substituição praticáveis baseiam-se na vida L10 do rolamento, no tipo de massa lubrificante
e nas recomendações dos fabricantes dos rolamentos e da massa lubrificante.
Para aplicações polivalentes, se a manutenção for feita corretamente, se os níveis de
vibração não excederem os níveis indicados nas normas ISO 8528-9 e BS5000-3 e se a
temperatura ambiente não exceder os 50 °C, planeie substituir os rolamentos a cada 30.000
horas de funcionamento.
Em caso de dúvida relativamente a algum aspecto da vida útil dos rolamentos de
alternadores STAMFORD, contacte o seu fornecedor mais próximo de alternadores
STAMFORD ou a fábrica da Stamford.

6.9.6 Aplicações de standby


Coloque alternadores a funcionar em aplicações de standby sem carga durante um mínimo
de 10 minutos todas as semanas. Para alternadores equipados com rolamentos
relubrificáveis, volte a lubrificar os rolamentos de 6 em 6 meses, independentemente do
número de horas de funcionamento acumuladas.

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-

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28 A041C252 (versão 5)
7 Instalação no grupo eletrogéneo
7.1 Dimensões do alternador
As dimensões estão incluídas na ficha de dados específica do modelo do alternador.
Consulte a chapa de especificações para identificar o modelo do alternador.

NOTIFICAÇÃO
As fichas de dados estão disponíveis em www.cumminsgeneratortechnologies.com

7.2 Levantar o alternador


ATENÇÃO
Queda de peças mecânicas
A queda de peças mecânicas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto,
esmagamento, rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos e antes de levantar o alternador:
• Não levante o grupo eletrogéneo completo pelos acessórios de elevação do alternador.
• Mantenha o alternador horizontal quando levantar.
• Monte os acessórios de transporte da extremidade motora e da extremidade não motora
nos alternadores de rolamento simples para manter o rotor principal no chassis.

7.2.2 Levantar o alternador


ATENÇÃO
Queda de peças mecânicas
A queda de peças mecânicas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto,
esmagamento, rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos e antes de levantar o alternador:
• Não levante o grupo eletrogéneo completo pelos acessórios de elevação do alternador.
• Mantenha o alternador na horizontal quando efetuar a elevação.
• Monte os acessórios de transporte da extremidade motora e da extremidade não motora
nos alternadores de rolamento simples para manter o rotor principal no chassis.

Levante o alternador por ganchos ou manilhas ligadas aos pontos de elevação (patilhas ou
olhais) fornecidos. Uma etiqueta colocada num ponto de elevação mostra a disposição de
elevação correta. Utilize correntes suficientemente compridas e uma barra espaçadora, se
for necessário, para ter a certeza de que as correntes permanecem verticais durante a
elevação. Certifique-se de que a capacidade do equipamento de elevação é suficiente para
a massa de alternador indicada na etiqueta.

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-

FIGURA 4. ETIQUETA DE ELEVAÇÃO

7.3 Armazenamento
Se o alternador não vai ser usado imediatamente, tem de ser armazenado num ambiente
limpo, seco e sem vibrações. Recomendamos a utilização de aquecedores anti-
condensação, quando estiverem disponíveis.
Se o alternador puder ser rodado, rode o rotor um mínimo de 6 rotações por mês durante o
período de armazenamento.

7.3.1 Pós armazenamento


Após um período de armazenamento, faça verificações pré-colocação em funcionamento
para determinar o estado dos enrolamentos. Se os enrolamentos estiverem húmidos ou a
resistência do isolamento for baixa, siga um dos procedimento de secagem (ver Capítulo 8
na página 41).
Antes de colocar o alternador em serviço, consulte a tabela abaixo.

TABELA 6.

Não foi rodado durante o período Foi rodado durante o período de


de armazenamento armazenamento
Rolamento(s) selado(s) Se esteve armazenado menos de 12 Se esteve armazenado menos de 24
meses, coloque o alternador em meses, coloque o alternador em
serviço. serviço.
Se esteve armazenado mais de 12 Se esteve armazenado mais de 24
meses, substitua os rolamentos e meses, substitua os rolamentos e
depois coloque o alternador em depois coloque o alternador em
serviço. serviço.

30 A041C252 (versão 5)
-

Rolamento(s) relubrificável(eis) Se esteve armazenado menos de 12 Se esteve armazenado menos de 6


meses, coloque o alternador em meses, coloque o alternador em
serviço. serviço.
Se esteve armazenado mais de 12 Se esteve armazenado entre 6 e 24
meses, substitua os rolamentos e meses, relubrifique os rolamentos
depois coloque o alternador em durante o primeiro funcionamento e
serviço. depois coloque o alternador em
serviço.
Se esteve armazenado mais de 24
meses, substitua os rolamentos e
depois coloque o alternador em
serviço.

7.3.2 Instrução de armazenamento


Quando um alternador está imobilizado, armazenado ou outro, pode ser sujeito a fatores
ambientais tais como vibração, humidade, temperatura e partículas contaminantes
transportadas no ar, que podem deteriorar as disposições dos rolamentos.
Se sabe que o alternador vai ficar imobilizado por períodos longos, contacte a CGT com
antecedência para se aconselhar.

7.4 Frequências de vibração


As frequências de vibração principais produzidas pelo alternador são as seguintes:
• 6 polos 1000 RPM 16⅔ Hz
• 6 polos 1200 RPM 20 Hz
• 4 polos 1500 RPM 25 Hz
• 4 polos 1800 RPM 30 Hz
As vibrações induzidas no alternador pelo motor são complexas. O projetista do grupo
eletrogéneo é o responsável por garantir que o alinhamento e a rigidez da placa de base e
fixações não permitem que a vibração exceda os limites da norma BS5000, parte 3 e da
norma ISO 8528, parte 9.

7.5 Acoplamento do grupo eletrogéneo


ATENÇÃO
Movimentação de peças mecânicas
A movimentação de peças mecânicas durante o acoplamento do grupo eletrogéneo pode
causar ferimentos graves por esmagamento, rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos, mantenha os braços, as mãos e os dedos afastados das
superfícies de montagem quando acoplar o grupo eletrogéneo.

7.5.2 Acoplamento do grupo eletrogéneo


ATENÇÃO
Movimentação de peças mecânicas
A movimentação de peças mecânicas durante o acoplamento do grupo eletrogéneo pode
causar ferimentos graves por esmagamento, rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos, mantenha os braços, as mãos e os dedos afastados das
superfícies de montagem quando acoplar o grupo eletrogéneo.

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-

NOTIFICAÇÃO
Não tente fazer rodar o rotor do alternador aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de
arrefecimento. A ventoinha não foi concebida para suportar este tipo de forças e será
danificada.

O funcionamento eficiente e a vida útil longa dos componentes dependem da minimização


das tensões mecânicas sobre o alternador. Quando acoplado a um grupo eletrogéneo, o
desalinhamento e as interações das vibrações com o motor gerador de força motriz podem
causar tensão mecânica.
Os grupos eletrogéneos necessitam de uma substancial placa de base contínua e plana,
adequada à carga do piso do local de instalação. Deve estar equipada com apoios de
montagem do motor e do alternador, para fazer uma base firme destinada a um
alinhamento rigoroso. A altura de todos os apoios de montagem tem de se situar dentro de
0,25 mm para montagem em patins, 3 mm para apoios anti-vibração (AVM) não reguláveis
ou 10 mm para AVM de altura regulável. Utilize calços para nivelar. Os eixos rotacionais do
rotor do alternador e do veio de saída do motor devem ser coaxiais (alinhamento radial) e
perpendiculares em relação ao mesmo plano (alinhamento angular). O alinhamento axial do
acoplamento do alternador e do motor tem de se situar dentro de 0,5 mm, para ter em
consideração a expansão térmica sem força axial indesejada sobre os rolamentos à
temperatura de funcionamento.
Pode ocorrer vibração derivada da flexão do acoplamento. O alternador foi concebido para
um momento de flexão máximo não superior a 140 kgm (1000 lbs ft) para tamanhos de
chassis 4 e 5, e não superiores a 275 kgm (2000 lbs ft) para tamanho de chassis 6.
Confirme com o fabricante do motor qual é o momento de flexão máximo da flange do
motor.
O engate apertado do alternador e do motor pode aumentar a rigidez do grupo eletrogéneo.
Os alternadores de rolamento simples e de dois rolamentos podem ter um engate apertado.
O construtor do grupo eletrogéneo tem de fornecer resguardos para aplicações de
acoplamento aberto.
Para prevenir a ferrugem em trânsito e durante o armazenamento, a espiga do chassis do
alternador bem como os pratos de acoplamento do rotor e a extensão do veio foram
tratados com um revestimento de prevenção de ferrugem. Retire este revestimento antes do
acoplamento do grupo eletrogéneo.

32 A041C252 (versão 5)
-

FIGURA 5. ROTOR DE ALTERNADOR DE ROLAMENTO SIMPLES COM ILUSTRAÇÃO DE


DISCOS DE ACOPLAMENTO APARAFUSADOS AO CUBO DE ACOPLAMENTO DA
EXTREMIDADE MOTORA (À DIREITA)

FIGURA 6. ROTOR DE ALTERNADOR DE DOIS ROLAMENTOS COM ILUSTRAÇÃO DO VEIO


COM ESCATEL PARA ACOPLAMENTO FLEXÍVEL (À DIREITA)

7.5.3 Rolamento simples


ATENÇÃO
Queda de peças mecânicas
A queda de peças mecânicas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto,
esmagamento, rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos e antes de levantar o alternador:
• Não levante o grupo eletrogéneo completo pelos acessórios de elevação do alternador.
• Mantenha o alternador horizontal quando levantar.
• Monte os acessórios de transporte da extremidade motora e da extremidade não motora
nos alternadores de rolamento simples para manter o rotor principal no chassis.

7.5.3.2 Rolamento simples


ATENÇÃO
Queda de peças mecânicas
A queda de peças mecânicas pode causar ferimentos graves ou morte por impacto,
esmagamento, rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos e antes de levantar o alternador:
• Não levante o grupo eletrogéneo completo pelos acessórios de elevação do alternador.
• Mantenha o alternador na horizontal quando efetuar a elevação.
• Monte os acessórios de transporte da extremidade motora e da extremidade não motora
nos alternadores de rolamento simples para manter o rotor principal no chassis.

1. Retire o suporte de transporte da extremidade motora responsável por manter o rotor


no lugar durante o transporte.

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-

2. Retire as tampas de saídas de ar da extremidade motora do alternador para aceder


aos parafusos do acoplamento e do adaptador.
3. Certifique-se de que os discos de acoplamento estão concêntricos em relação ao
adaptador.
4. Introduza duas cavilhas-guia nos orifícios dos parafusos do volante do motor
espaçadas 180 graus entre si para ajudar a alinhar o disco e o volante do motor.
5. Levante e monte o alternador no motor, rodando o motor à mão para alinhar discos e o
volante do motor.
6. Engate as cavilhas de alinhamento nos orifícios dos parafusos dos discos de
acoplamento e encoste o alternador ao motor até os discos de acoplamento ficarem
encostados à face do volante do motor.

NOTIFICAÇÃO
Não puxe o alternador para o motor utilizando parafusos através dos discos flexíveis.

7. Monte os parafusos do adaptador utilizando anilhas de grande calibre sob as cabeças.


Aperte os parafusos do adaptador por igual à volta do adaptador.
8. Verifique o binário de cada parafuso no sentido dos ponteiros do relógio, à volta do
círculo de parafusos, para ter a certeza de que todos os parafusos estão apertados.
Consulte o manual do fabricante do motor para se informar sobre o binário de aperto
correto.
9. Retire as cavilhas-guia. Monte os parafusos de acoplamento utilizando anilhas de
grande calibre sob as cabeças.

10. Aperte os parafusos para fixar o disco de acoplamento no volante do motor, pela
sequência indicada acima.
11. Verifique o binário de cada parafuso no sentido dos ponteiros do relógio, à volta do
círculo de parafusos, para ter a certeza de que todos os parafusos estão apertados.
12. Retire o suporte do rotor, caso tenha sido fornecido.
13. Volte a colocar todas as tampas.

7.5.4 Dois rolamentos


A fim de minimizar os efeitos de vibração de torção, é recomendada um acoplamento
flexível adequado à combinação motor/alternador.
Se for usado um adaptador de engate apertado, o alinhamento das superfícies maquinadas
tem de ser verificado aproximando o alternador no motor. Aplique calços nos pés do
alternador se for necessário.

34 A041C252 (versão 5)
-

7.6 Verificações antes da colocação em


funcionamento
Antes de ligar o grupo eletrogéneo, teste a resistência do isolamento dos enrolamentos,
verifique se todas as ligações estão apertadas e no local certo. Certifique-se de que o
percurso de ar do alternador está desobstruído. Volte a colocar todas as tampas.

7.7 Teste de resistência de isolamento


ATENÇÃO
Condutores elétricos com corrente
Condutores elétricos com corrente nos terminais dos enrolamentos depois de um teste de
resistência de isolamento podem causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico ou
queimaduras.
Para prevenir ferimentos, descarregue os enrolamentos colocando em curto-circuito à terra
através de um cabo de ligação à terra, durante pelo menos 5 minutos.

NOTIFICAÇÃO
Desligue o AVR e os transformadores de tensão (se instalados) antes deste teste. Desligue e
ligue à terra todas as termorresistências (RTD) e sensores de temperatura de termistor (se
montados) antes deste teste.

O teste de resistência tem de ser realizado por uma pessoa qualificada.

Tensão do alternador Tensão de teste (V) Resistência de isolamento mínima (MΩ)


(kV)
Alternador em serviço Alternador novo
Até 1 500 5 10

Tem de secar os enrolamentos do alternador se a resistência medida no isolamento for


inferior ao valor mínimo. Consulte a secção de Serviço e Manutenção (Capítulo 8 na
página 41) deste manual.

7.7.3 Resistência do isolamento com temperatura


Os valores mínimos da resistência do isolamento são dados para enrolamentos a 20 °C
ambiente, mas a resistência do isolamento pode ser medida a uma temperatura mais alta,
T. Para comparação com valores mínimos, multiplique as resistências de isolamento (IR)T
medidas pelo fator apropriado da tabela abaixo, para dar os valores equivalentes a 20 °C,
(IR)20.

Resistência de
Temperatura do isolamento
enrolamento, T (°C) equivalente
para valor medido a 20°C, (IR)20
(IR)T
(MΩ)
20 1 x (IR)T
30 2 x (IR)T
40 4 x (IR)T
50 8 x (IR)T
60 16 x (IR)T
70 32 x (IR)T
80 64 x (IR)T

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-

7.8 Teste de alta tensão


NOTIFICAÇÃO
Os enrolamentos foram testados a alta tensão durante o fabrico. Testes realizados
repetidamente a alta tensão podem deteriorar o isolamento e reduzir a vida útil. Se no
momento da instalação for necessário realizar mais um teste para o cliente aceitar o
equipamento, o teste tem de ser feito com uma tensão reduzida, V = 0,8 V (2 x tensão
nominal + 1000). A partir do momento que está em serviço, quaisquer testes posteriores para
efeitos de manutenção têm de ser feitos depois de passar verificações visuais e testes à
resistência do isolamento, V = (1,5 x tensão nominal).

7.9 Direção de rotação


A ventoinha foi concebida para rotação no sentido dos ponteiros do relógio, vista da
extremidade motora do alternador (exceto se indicado em contrário na encomenda). Se o
alternador tem de funcionar no sentido contrário dos ponteiros do relógio, aconselhe-se com
a Cummins Generator Technologies.

7.10 Rotação da fase


A saída do estator principal está ligada para uma sequência de fase de U V W quando o
alternador funciona no sentido dos ponteiros do relógio, conforme visto da extremidade
motora. Se a rotação da fase tiver de ser invertida, o cliente tem de voltar a ligar os cabos
de saída na caixa de terminais. Peça à Cummins Generator Technologies um diagrama do
circuito de "ligações de inversão da fase".

7.11 Tensão e frequência


Verifique se a tensão e a frequência indicadas na chapa das especificações do alternador
satisfazem os requisitos da aplicação do grupo eletrogéneo.

36 A041C252 (versão 5)
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7.12 Regulações do AVR


O AVR está configurado de fábrica para fazer ensaios de funcionamento iniciais. Verifique
se as definições do AVR são compatíveis com a potência de que necessita. Consulte as
instruções pormenorizadas no manual do AVR para se informar sobre os ajustes com e sem
carga.

7.13 Ligações elétricas


ATENÇÃO
Proteção do sistema e instalação elétrica incorretas
A proteção do sistema e instalação elétrica incorretas podem causar ferimentos graves ou
morte por choque elétrico e queimaduras.
Para evitar ferimentos, os instaladores têm de ser qualificados e são responsáveis por
cumprir os requisitos do serviço de inspeção adequado e da entidade local reguladora de
energia elétrica e regras de segurança do local.

NOTIFICAÇÃO
A caixa de terminais está concebida para suportar as barras condutoras ou
terminais montados, transformadores, cabos de carga e caixa de terminais auxiliar.
Massa adicional pode causar vibração excessiva e originar a falha da cobertura e
montagem da caixa de terminais. Consulte a CGT antes de fixar qualquer massa
adicional à caixa de terminais.

ATENÇÃO
Proteção do sistema e instalação elétrica incorretas
A proteção do sistema e instalação elétrica incorretas podem causar ferimentos graves ou
morte por choque elétrico e queimaduras.
Para evitar ferimentos, os instaladores têm de ser qualificados e são responsáveis por
cumprir os requisitos do serviço de inspeção adequado e da entidade local reguladora de
energia elétrica e regras de segurança do local.

As curvas de corrente de falha e os valores de reactância do alternador necessárias estão


disponíveis mediante solicitação à fábrica para o projetista do sistema poder calcular a
proteção e/ou discriminação de avarias necessária.
O instalador tem de verificar se a armação do alternador está ligada à placa de base do
grupo eletrogéneo e tem ligar à terra do local. Se estiverem montados apoios anti-vibração
entre a armação do alternador e a respetiva placa de base, um condutor de terra com as
especificações adequadas tem de fazer a ponte através do apoio anti-vibração.
Consulte os diagramas de cablagem para a ligação elétrica dos cabos de carga. As ligações
elétricas são feitas na caixa de terminais, construída com painéis amovíveis para se
adequarem a entradas e bucins de cabos específicos do local. Os painéis têm de ser
retirados para serem perfurados ou cortados, para as limalhas não entrarem na caixa de
terminais ou no alternador. Depois de fazer a ligação elétrica, inspeccione a caixa de
terminais, retire todos os resíduos com um aspirador - caso seja necessário - e certifique-se
de que os componentes internos não apresentam danos nem sofreram interferências.
Regra geral, o neutro do alternador não está ligado à armação do alternador. Se for
necessário, o neutro pode ser ligado ao terminal de terra na caixa de terminais por um
condutor com, pelo menos, metade da área de secção de um cabo de fase.

A041C252 (versão 5) 37
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Os cabos de carga têm de ser devidamente suportados para evitar um raio apertado no
ponto de entrada na caixa de terminais. Devem estar presos ao bucim da caixa de terminais
e permitir pelo menos ±25 mm de movimento por parte do grupo eletrogéneo nos respetivos
apoios anti-vibração, sem causar esforço excessivo nos cabos e nos terminais de carga do
alternador.

7.14 Ligação à grelha: Sobretensões e micro-


interrupções
Tome precauções para impedir que tensões transitórias geradas pela carga ligada e/ou o
sistema de distribuição causem danos nos componentes do alternador.
Para identificar quaisquer riscos possíveis, é necessário ter em consideração todos os
aspectos da aplicação proposta do alternador, em especial o seguinte:
• Cargas com características que originem mudanças bruscas grandes.
• Controlo de carga por comutação e controlo da alimentação por qualquer método
susceptível de gerar picos de tensão transitórios.
• Sistemas de distribuição susceptíveis a influências externas tais como relâmpagos.
• Aplicações que envolvem funcionamento em paralelo a uma alimentação da rede de
energia elétrica, com risco de uma perturbação da rede de energia elétrica sob forma
de uma micro-interrupção.
Se o alternador corre o risco de sobretensões ou micro-interrupções, será necessário
incorporar proteção adequada no sistema de geração, normalmente utilizando para-
sobretensões e eliminadores de onda, por forma a cumprir os regulamentos e os requisitos
de instalação.
A proteção contra picos de alta tensão tem de reduzir a tensão de pico no alternador de um
impulso transitório de tempo de subida de 5 µs para menos de 1,25 x √2 x (2 x tensão de
saída nominal + 1000 V). As melhores práticas consistem em montar dispositivos de
proteção próximos dos terminais de saída. Contacte organismos profissionais e
fornecedores de equipamento especializados para obter orientação sobre o assunto.

7.15 Carga variável


Em determinadas condições, as variações de carga podem reduzir a vida útil do alternador.
Identifique quaisquer riscos possíveis, especialmente o seguinte:
• Cargas capacitivas grandes (por exemplo, equipamento de correção de fator de
potência) podem afetar a estabilidade do alternador e provocar deslizamento do passo
polar.
• Variação de tensão da grelha escalonada (por exemplo, mudança de tomadas).
Se o alternador corre o risco de carga variável, inclua proteção adequada no sistema do
grupo eletrogéneo por meio de proteção de sub-excitação.

38 A041C252 (versão 5)
-

7.16 Sincronização
ATENÇÃO
Projeção de resíduos
A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou
morte por impacto, rutura ou perfuração.
Para prevenir ferimentos:
• Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em
funcionamento.
• Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar.
• Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa
sinalética.
• Não sobrecarregue o alternador.
• Não opere um alternador com vibração excessiva.
• Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados.

ATENÇÃO
Projeção de resíduos
A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou
morte por impacto, rutura ou perfuração.
Para prevenir ferimentos:
• Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em
funcionamento.
• Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar.
• Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa
sinalética.
• Não sobrecarregue o alternador.
• Não opere um alternador com vibração excessiva.
• Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados.

7.16.2 Colocação em paralelo ou sincronização de


alternadores

FIGURA 7. COLOCAÇÃO EM PARALELO OU SINCRONIZAÇÃO DE ALTERNADORES

A041C252 (versão 5) 39
-

O transformador de corrente com regulação de estatismo emite um sinal proporcional à


corrente reativa; o regulador automático de tensão (AVR) ajusta a excitação para reduzir a
corrente de circulação e permitir a cada alternador partilhar a carga reativa. Um
transformador de corrente com regulação de estatismo montado de fábrica está predefinido
para 5% de queda de tensão com fator de potência zero de carga máxima. Consulte o
manual do AVR fornecido para se informar sobre o ajuste do estatismo.
• O interruptor/disjuntor de sincronização (CB1, CB2) tem de ser de um tipo que não
cause "ressalto do contacto" quando está a funcionar.
• O interruptor/disjuntor de sincronização tem de ter as especificações adequadas para
suportar a corrente de carga máxima contínua do alternador.
• O interruptor/disjuntor tem de ter capacidade para suportar os rigorosos ciclos de
encerramento durante a sincronização e as correntes produzidas se o alternador for
colocado em paralelo sem estar em sincronia.
• O tempo de encerramento do interruptor/disjuntor de sincronização tem de estar sob o
controlo das regulações do sincronizador.
• O interruptor/disjuntor tem de ter capacidade de funcionamento em condições de
avaria como, por exemplo, curto-circuito. Estão disponíveis fichas de dados de
alternadores.

NOTIFICAÇÃO
O nível de avaria pode incluir uma contribuição de outros alternadores assim como da rede
elétrica/empresa fornecedora de energia elétrica.

O método de sincronização deve ser automático ou por sincronização de verificação. A


utilização de sincronização manual não é recomendada. As regulações do equipamento de
sincronização devem ser de forma a que o alternador feche suavemente.

A sequência de fase tem de corresponder


Diferença de tensão +/- 0,5%
Diferença de frequência 0,1 Hz/s
Ângulo de fase +/- 10o
Tempo de encerramento do disjuntor 50 ms

As regulações para o equipamento de sincronização concretizar isto têm de estar dentro


destes parâmetros.
A diferença de tensão aquando da colocação em paralelo com a rede elétrica/empresa
fornecedora de energia elétrica é +/- 3%.

40 A041C252 (versão 5)
8 Serviço e Manutenção
8.1 Programa de serviço recomendado
Consulte a secção (Capítulo 2 na página 3) Precauções de segurança deste manual antes
de iniciar alguma atividade de serviço e manutenção.
Consulte a secção Identificação de peças (Capítulo 11 na página 103) para ver os
componentes destacados uns dos outros nas suas posições relativas e obter informações
sobre os fixadores.
O programa de serviço recomendado mostra as atividades de serviço recomendadas em
filas de tabelas, agrupadas por sub-sistema do alternador. As colunas da tabela mostram os
tipos de atividade do serviço, indicam se o alternador tem de estar em funcionamento e os
níveis de serviço. A frequência do serviço é dada em horas de funcionamento ou intervalo
de tempo, o que ocorrer primeiro. Uma cruz (X) nas células onde uma fila interseta as
colunas, indica um tipo de atividade de serviço e quando é necessário. Um asterisco (*)
indica uma atividade de serviço feita só quando é necessário.
Todos os níveis de serviço no programa de serviço recomendado podem ser adquiridos
diretamente no departamento de assistência ao cliente da Cummins Generator
Technologies,
Telefone: +44 1780 484732,
Correio eletrónico: service-engineers@cumminsgeneratortechnologies.com
1. O serviço e reparação adequados são vitais para o funcionamento seguro do seu
alternador e para a segurança de qualquer pessoa em contacto com o alternador.
2. Estas atividades de serviço destinam-se a maximizar a vida útil do alternador mas não
variarão, prolongarão ou alterarão os termos da garantia padrão do fabricante nem as
suas obrigações na referida garantia.
3. Cada intervalo de serviço é apenas uma orientação e foi desenvolvido com base no
princípio de que o alternador foi instalado e utilizado de acordo com as linhas de
orientação do fabricante. Se o alternador estiver localizado e/ou for utilizado em
condições ambientais adversas ou fora do comum, os intervalos de serviço poderão ter
de ser mais frequentes. O alternador deve ser monitorizado continuamente entre
serviços a fim de se identificar qualquer potencial modo de avaria, indícios de utilização
indevida ou desgaste excessivo.

A041C252 (versão 5) 41
-

TABELA 7. PROGRAMA DE SERVIÇO DO ALTERNADOR

ATIVIDADE DO TIPO NÍVEL DE SERVIÇO


SERVIÇO

Pós primeira colocação em funcionamento


Primeira colocação em funcionamento
Alternador a funcionar

10.000 h/2 anos

30.000 h/5 anos


250 h/0,5 ano
Inspeccionar

1000 h/1 ano


Substituir
Sistema

Limpar

Nível 1

Nível 2

Nível 3
Testar

X = obrigatório
* = se for necessário
Especificação do X X
alternador
Disposição da placa de X X
base
Disposição do X X * X
acoplamento
Condições ambientais e X X X X X X
limpeza
Temperatura ambiente
Alternador

X X X X X X
(interior e exterior)
Máquina completa -
danos, peças soltas e X X X X X X
ligações de terra
Resguardos,
blindagens, etiquetas X X X X X X
de aviso e de
segurança
Acesso de manutenção X X
Excitação e condições
de funcionamento X X X X X X X
nominal elétrico
Vibração X X X X X X X

42 A041C252 (versão 5)
-

ATIVIDADE DO TIPO NÍVEL DE SERVIÇO


SERVIÇO

Pós primeira colocação em funcionamento


Primeira colocação em funcionamento
Alternador a funcionar

10.000 h/2 anos

30.000 h/5 anos


250 h/0,5 ano
Inspeccionar

1000 h/1 ano


Substituir
Sistema

Limpar

Nível 1

Nível 2

Nível 3
X = obrigatório Testar
* = se for necessário
Estado dos X X X X X X
enrolamentos
Resistência de
isolamento de todos os X X * * X X
Enrolamentos

enrolamentos (teste PI
para TM/AT)
Resistência de
isolamento do rotor, X X X
excitador e PMG
Sensores de X X X X X X X
temperatura
Definições do cliente
para sensores de X X
temperatura
Estado dos rolamentos X X X
Saída e separador de X X X X X
massa lubrificante
Massa lubrificante em a intervalos de 4000 a 4500 horas / 6
rolamentos X X
Rolamentos

meses
relubrificáveis
Rolamentos selados X a intervalos de 4000 a 4500 horas
Rolamentos X * X
relubrificáveis e selados
Sensores de X X X X X X X
temperatura
Definições do cliente
para sensores de X X
temperatura
Caixa de terminais

Todas as ligações e
cablagem do
alternador/cliente

X X X X X X

A041C252 (versão 5) 43
-

ATIVIDADE DO TIPO NÍVEL DE SERVIÇO


SERVIÇO

Pós primeira colocação em funcionamento


Primeira colocação em funcionamento
Alternador a funcionar

10.000 h/2 anos

30.000 h/5 anos


250 h/0,5 ano
Inspeccionar

1000 h/1 ano


Substituir
Sistema

Limpar

Nível 1

Nível 2

Nível 3
X = obrigatório Testar
* = se for necessário
Configuração inicial do X X X
AVR e PFC
Controlos e Auxiliares

Definições do AVR e X X X X X X
PFC
Ligação do cliente de X X X X X
auxiliares
Função de auxiliares X X X X X X
Definições de X X
sincronização
Sincronização X X X X X X X
Aquecedor anti- X * X
condensação
Retificador

Díodos e varistores X X X X X
Díodos e varistores
X X

Temperatura de X X X X X X X
entrada de ar
Refrigeração

Fluxo de ar (caudal e X X X
direção)
Estado da ventoinha X X X X X X
Estado do filtro de ar X X X X X X
(se estiver instalado)
Filtros de ar (se X X * * *
estiverem instalados)

44 A041C252 (versão 5)
-

8.2 Rolamentos
8.2.1 Introdução
NOTIFICAÇÃO
Não encha um rolamento com massa lubrificante em excesso; pode danificar o rolamento.
Não misture tipos de lubrificante. Troque de luvas para manusear um lubrificante diferente
Monte os rolamentos em condições de ausência de eletricidade estática e pó, usando luvas
que não larguem fios.
Conserve as peças desmontadas e as ferramentas em condições de ausência de eletricidade
estática e pó, para evitar danos ou contaminação.
Um rolamento é danificado pela força axial necessária para o remover do veio do rotor. Não
reutilize um rolamento.
Um rolamento é danificado se a força de inserção for aplicada através das esferas dos
rolamentos. Não monte a calha exterior sob pressão, à força, na calha interior ou vice versa.
Não tente rodar o rotor aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de arrefecimento.
Danificará a ventoinha.

O rotor do alternador é suportado por um rolamento na extremidade não motora (NDE) e


por um rolamento ou um acoplamento para a força motriz principal na extremidade motora
(DE).
• Consulte as diretrizes para rolamentos nas aplicações do alternador (Secção 6.9 na
página 26) e secções de armazenamento (Secção 7.3) deste manual.
• Lubrifique cada um dos rolamentos relubrificáveis, de acordo com o programa de
serviço recomendado, com a quantidade e o tipo de massa lubrificante corretos,
referidos igualmente numa etiqueta no copo de lubrificação.
• Inspecione cada rolamento selado de acordo com o programa de serviço
recomendado. Aconselhe-se junto da CGT se detetar fuga de massa no rolamento,
especificando qual o tipo de rolamento e a quantidade de massa da fuga.
• Substitua cada um dos rolamentos, de acordo com o programa de serviço
recomendado, por um do mesmo tipo (gravado no rolamento), obtido junto do
fabricante do equipamento original (OEM) contendo o tipo e a quantidade inicial de
massa lubrificante corretos. Contacte a CGT para se aconselhar, se não estiver
disponível uma substituição exata.

8.2.2 Segurança
NOTIFICAÇÃO
Não encha um rolamento com massa lubrificante em excesso; pode danificar o rolamento.
Não misture tipos de lubrificante. Troque de luvas para manusear um lubrificante diferente
Monte os rolamentos em condições de ausência de eletricidade estática e pó, usando luvas
que não larguem fios.
Conserve as peças desmontadas e as ferramentas em condições de ausência de eletricidade
estática e pó, para evitar danos ou contaminação.
Um rolamento é danificado pela força axial necessária para o remover do veio do rotor. Não
reutilize um rolamento.
Um rolamento é danificado se a força de inserção for aplicada através das esferas dos
rolamentos. Não monte a calha exterior sob pressão, à força, na calha interior ou vice versa.
Não tente rodar o rotor aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de arrefecimento.
Danificará a ventoinha.

A041C252 (versão 5) 45
-

8.2.3 Relubrificação dos rolamentos


8.2.3.1 Requisitos
Equipamento de Usar EPI do local obrigatório
proteção individual (EPI)
Consumíveis Panos de limpeza que não larguem fios
Luvas descartáveis finas
Peças Massa lubrificante recomendada pela CGT
Ferramentas Pistola de massa lubrificante (calibrada para volume ou massa)

8.2.3.2 Método de relubrificação


TABELA 8. REGREASING: GREASE QUANTITY

Quantity of recommended grease


Tipo de rolamento
Volume (cm3) Massa (g)
Extremidade motora (HC6) 75 66
Extremidade não motora (HC6) 60 53
Extremidade motora (HC5) 46 41
Extremidade não motora (HC5) 33 29

1. Para cada rolamento, identifique o copo de lubrificação, a etiqueta de relubrificação e o


tipo de rolamento.
2. Certifique-se de que a massa lubrificante nova não está contaminada. Deve ter uma
cor beje esbranquiçada uniforme de consistência dura generalizada.
3. Limpe o bico da pistola de lubrificação e o copo de lubrificação.
4. Limpe a saída da massa lubrificante.
5. Monte a pistola de lubrificação no copo de lubrificação e adicione a quantidade de
massa lubrificante correta.
6. Coloque o alternador em funcionamento durante pelo menos 60 minutos, sem ou com
carga.
7. Limpe a saída da massa lubrificante.
8. Inspecione a cor e a consistência da massa lubrificante expelida na saída e compare
com massa lubrificante nova - bege esbranquiçado de consistência dura.
9. Substitua o rolamento se a massa lubrificante expelida apresentar uma descoloração
muito acentuada ou ausente.

8.2.4 Substituir os rolamentos


Siga os passos indicados abaixo pela ordem estipulada:
1. Siga as indicações na secção Desmontagem da extremidade não motora (NDE)
para aceder ao rolamento NDE
2. Se vai substituir o rolamento DE, siga as indicações na secção Desmontagem da
extremidade motora (DE) para aceder ao rolamento DE.
3. Monte e instale o novo rolamento NDE (e o rolamento DE, conforme necessário) sobre
o veio do rotor, seguindo as indicações na secção Montagem do rolamento.

46 A041C252 (versão 5)
-

4. Se o rolamento DE tiver sido substituído, siga as indicações na secção Montagem da


extremidade motora (DE) para reinstalar os componentes DE.
5. Siga as indicações na secção Montagem da extremidade não motora (NDE) para
reinstalar os componentes NDE.

8.2.4.1 Requisitos
Rolamentos relubrificáveis

Equipamento de Usar EPI do local obrigatório.


proteção individual (EPI) Usar luvas resistentes ao calor para manipular as peças aquecidas.
Consumíveis Panos de limpeza que não larguem fios
Luvas descartáveis finas
Fluido de lavagem
Sacos de plástico grandes (para guardar peças)
Superfície de montagem anti-estática branca
Peças Rolamento NDE
Rolamento DE (se instalado)
Massa lubrificante recomendada pela CGT
Pasta anti-atrito recomendada pela CGT
O-rings (se instalados)
Anilha ondulada
Defletor de massa lubrificante
Ferramentas Pistola de massa lubrificante (calibrada para volume ou massa)
Recipiente e escova de lavagem
Aquecedor de indução (com manga de proteção na barra)
Chave dinamométrica
Ferramenta de desmontagem de rolamentos (ver o capítulo "Peças
sobressalentes e serviço pós-venda")
Empanque do suporte do rotor (tiras de nylon 4 mm x 60 mm x
comprimento do núcleo)
Bomba e macaco de cilindro hidráulico
M10 x 120 pernos-guia x 2

8.2.4.2 Desmontagem da extremidade não motora


NOTIFICAÇÃO
Os cabos delicados do excitador e os cabos do sensor de temperatura podem ser
fixos ao interior do suporte NDE. Anote o percurso dos cabos e a localização de
todos os prendedores. Desprenda os cabos cuidadosamente e guarde todos os
prendedores para voltar a utilizar quando montar. Tenha cuidado para não danificar
os cabos quando remover e armazenar o suporte NDE.

1. Desligue o aquecedor de anti-condensação (se estiver montado) e isole da


alimentação.
2. Desmonte a tampa PMG.
3. Desmonte a cobertura da entrada de ar inferior.

A041C252 (versão 5) 47
-

4. Desmonte a tampa e o painel lateral da caixa de terminais (lado esquerdo, visto da


NDE)
5. Desligue o cabo de controlo PMG.
6. Desligue o tubo de massa lubrificante (se estiver montado) do cartucho do rolamento e
do suporte NDE.
7. Desligue o aquecedor.
8. Utilize uma chave de bocas de 10 mm para desligar do rolamento o sensor RTD da
temperatura dos rolamentos, se estiver montado.
9. Retire o estator PMG e o rotor PMG juntamente como uma unidade.
10. Coloque a unidade PMG dentro de um saco de plástico. Sele o saco para proteger as
peças da sujidade.
11. Desmonte o pino-guia do rotor PMG para fora da extremidade do veio do rotor ou
utilize um parafuso com um espaçador inserido na rosca do rotor PMG para evitar
danos no pino.
12. Desmonte a unidade da tampa do rolamento NDE.
13. Rode o rotor principal de modo a que o escatel NDE fique na parte superior do veio do
rotor. Nesta posição, o pólo mais baixo do rotor está vertical e suportará o peso do
rotor quando o rolamento for desmontado. Se não for possível rodar o rotor e não
houver um pólo de rotor vertical, instale duas peças de empanque de suporte do rotor
(ver abaixo) para suportar os dois polos inferiores.
14. Desligue os cabos F1 (vermelho) e F2 no AVR, corte os tensores de cabos e retire os
cabos para o estator do excitador.
15. Desmonte os prendedores do cartucho do rolamento NDE.
16. Fixe os dois pernos-guia roscados pelo menos 120 mm de comprimento dentro do
cartucho do rolamento NDE.
17. Desmonte os prendedores do suporte NDE.
18. Insira dois parafusos M10 parcialmente nos orifícios roscados, na linha central
horizontal do suporte NDE para abrir um espaço para uma manilha entre o suporte
NDE e a armação – aproximadamente movimento de 10 mm.
19. Fixe uma manilha no suporte NDE e suporte com uma linga de grua.
20. Insira os parafusos até ao fundo para desprender o suporte NDE da armação.
21. Para alternadores com um rolamento DE, insira uma peça de empanque de suporte de
rotor no entreferro entre o polo mais baixo do rotor e o estator, ao longo de toda a
extensão do polo do rotor. Quando o rolamento NDE for desmontado, o empanque
manterá o rotor quase horizontal para reduzir a carga não radial sobre o outro
rolamento.
22. Baixe cuidadosamente a linga da grua ou macaco para colocar o peso do rotor sobre o
empanque de suporte e desmonte a linga.
23. Deslize cuidadosamente o suporte NDE para longe do alternador, ao longo dos pernos-
guia para não danificar os enrolamentos do estator do excitador no rotor do excitador.
24. Ponha o suporte NDE de lado, deitdo no chão sobre suportes de madeira, com o
estator do excitador virado para cima.
25. Retire os pernos-guia.

48 A041C252 (versão 5)
-

8.2.4.3 Desmontagem da extremidade motora


1. Desmonte primeiro os componentes NDE, seguindo as indicações em Desmontagem
da extremidade não motora.
2. Desmonte o filtro da saída de ar DE e as persianas DE.
3. Desligue o alternador da força motriz principal.
4. Desligue o tubo da massa lubrificante (se instalado).
5. Desligue o sensor RTD referente à temperatura dos rolamentos (se instalado).
6. Desmonte a tampa do rolamento DE.
7. Desmonte os prendedores do cartucho do rolamento DE.
8. Fixe os dois pernos-guia roscados pelo menos 120 mm de comprimento dentro do
cartucho do rolamento DE.
9. Utilize uma linga de grua e ganchos de elevação montados nas condutas da saída de
ar para suportar o suporte DE.
10. Desmonte os prendedores do suporte DE.
11. Solte o suporte DE da armação batendo com um maço até soltar da armação
12. Baixe cuidadosamente a linga da grua para colocar o peso do rotor sobre o empanque
de suporte.
13. Deslize o suporte DE cuidadosamente para longe do alternador ao longo dos pernos-
guia.
14. Retire os pernos-guia.

8.2.4.4 Montar um rolamento selado


1. Desmonte e elimine a anilha ondulada (apenas NDE).
2. Desmonte o freio de anel (apenas NDE).
3. Utilize as ferramentas e o macaco para remover a unidade do rolamento e cartucho
para fora do veio rotor principal.
4. Prepare para montagem, limpando:
a. Limpe a superfície de montagem anti-estática, utilizando solvente num pano que
não largue fios.
b. Lave o cartucho do rolamento, a anilha ondulada e a tampa do rolamento e
inspeccione se há contaminação.
c. Limpe o excesso de fluido de lavagem com um pano que não largue fios e
coloque todos os componentes sobre a superfície de montagem anti-estática
limpa.
d. Limpe muito bem a superfície externa do bico da pistola de lubrificação com um
pano que não largue fios.
5. Prepare o rolamento:
a. Retire o rolamento da embalagem.
b. Limpe o óleo de conservação da superfície dos anéis interior e exterior com um
pano que não largue fios.
c. Coloque o rolamento sobre a superfície de montagem anti-estática limpa, com as
marcas de identificação do tipo de rolamento viradas para baixo.

A041C252 (versão 5) 49
-

6. Monte os componentes do rolamento:


a. Monte um O-ring novo na ranhura na caixa do rolamento (apenas NDE).
b. Utilize um pano que não largue fios para untar, sem esfregar, o lubrificante anti-
atrito (Kluber Altemp Q NB 50) numa camada fina coerente na circunferência da
caixa do rolamento.
c. Monte o rolamento no respetivo cartucho, fazendo pressão APENAS sobre a
calha exterior do rolamento. Certifique-se de que a calha exterior do rolamento
contacta a saliência de posição.
d. Aplique uma pequena quantidade de massa lubrificante na superfície vedante
ranhurada na tampa do rolamento.
7. Monte os componentes do rolamento:
a. Expanda a unidade composta pelo rolamento e pelo cartucho aquecendo até
entre 100 e 110 ºC no aquecedor de indução.
b. Deslize a unidade rolamento-cartucho ao longo do veio do rotor, empurrando-a e
encostando-a com firmeza à saliência de assentamento.
c. Balouce a unidade (incluindo a calha interior) 45 graus em ambas as direções,
para garantir o assentamento do rolamento. Mantenha o rolamento no lugar
enquanto este arrefece e se contrai sobre o veio do rotor.
d. Volte a montar o freio de anel (apenas NDE) na ranhura do veio do rotor principal.
e. Monte a anilha ondulada (apenas NDE).
f. Deixe a unidade rolamento-cartucho arrefecer até à temperatura ambiente.
g. Prenda a tampa do rolamento ao cartucho do rolamento.
8. Registe a mudança de rolamento no Relatório de serviço.

8.2.4.5 Montar um rolamento relubrificável


TABELA 9. LUBRIFICAÇÃO INICIAL: QUANTIDADE DE MASSA LUBRIFICANTE

Quantidade de massa lubrificante recomendada

Tipo de Cartucho Rolamento Tampa de rolamento TOTAL


rolament Volume Massa Volume Massa Volume Massa Volume Massa
o (cm3) (g) (cm3) (g) (cm3) (g) (cm3) (g)
Extremid 78 69 156 139 78 69 312 277
ade
motora
(HC6)
Extremid 63 56 121 111 63 56 247 223
ade não
motora
(HC6)
Extremid 46 41 92 82 46 41 184 164
ade
motora
(HC5)
Extremid 33 29 65 58 33 29 131 116
ade não
motora
(HC5)

1. Desmonte e elimine a anilha ondulada (apenas NDE).


2. Utilize as ferramentas e o macaco para remover o defletor de massa lubrificante.

50 A041C252 (versão 5)
-

3. Desmonte o freio de anel (apenas NDE).


4. Utilize as ferramentas e o macaco para remover a unidade do rolamento e cartucho
para fora do veio rotor principal.
5. Prepare para montagem, limpando:
a. Limpe a superfície de montagem anti-estática, utilizando solvente num pano que
não largue fios.
b. Lave o cartucho do rolamento, a anilha ondulada e a tampa do rolamento e
inspeccione se há contaminação.
c. Limpe o excesso de fluido de lavagem com um pano que não largue fios e
coloque todos os componentes sobre a superfície de montagem anti-estática
limpa.
d. Limpe muito bem a superfície externa do bico da pistola de lubrificação com um
pano que não largue fios.
6. Prepare o rolamento:
a. Retire o rolamento da embalagem.
b. Limpe o óleo de conservação da superfície dos anéis interior e exterior com um
pano que não largue fios.
c. Coloque o rolamento sobre a superfície de montagem anti-estática limpa, com as
marcas de identificação do tipo de rolamento viradas para baixo.
7. Lubrifique e monte os componentes do rolamento:
a. Monte um O-ring novo na ranhura na caixa do rolamento (apenas NDE).
b. Aplique a quantidade de massa lubrificante especificada na face traseira do
cartucho do rolamento.
c. Aplique uma pequena quantidade de massa lubrificante na superfície vedante
ranhurada no cartucho.
d. Utilize um pano que não largue fios para untar, sem esfregar, a pasta anti-atrito
numa camada fina coerente na circunferência da caixa do rolamento.
e. Aplique metade da quantidade de massa lubrificante especificada na face superior
do rolamento (sem as marcas de designação do rolamento).
f. Pressione a massa lubrificante para dentro do rolamento, garantindo uma boa
penetração nas calhas e entre as esferas.
g. Monte o rolamento no respetivo cartucho, o lado lubrificado primeiro, fazendo
pressão APENAS sobre a calha exterior do rolamento. Certifique-se de que a
calha exterior do rolamento contacta a saliência de posição.
h. Aplique a metade restante da quantidade de massa lubrificante especificada no
lado exposto do rolamento.
i. Pressione a massa lubrificante para dentro do rolamento, garantindo uma boa
penetração nas calhas e entre as esferas.
j. Aplique a quantidade de massa lubrificante especificada na face interior da tampa
do rolamento.
k. Encha com massa lubrificante a ranhura de saída da massa lubrificante.
l. Aplique uma pequena quantidade de massa lubrificante na superfície vedante
ranhurada na tampa do rolamento.
m. Encha com massa lubrificante o tubo de massa lubrificante e o copo de
lubrificação.

A041C252 (versão 5) 51
-

8. Monte os componentes do rolamento:


a. Expanda a unidade composta pelo rolamento e pelo cartucho aquecendo até
entre 100 e 110 ºC no aquecedor de indução.
b. Deslize a unidade rolamento-cartucho ao longo do veio do rotor, empurrando-a e
encostando-a com firmeza à saliência de assentamento.
c. Balouce a unidade (incluindo a calha interior) 45 graus em ambas as direções,
para garantir o assentamento do rolamento. Mantenha o rolamento no lugar
enquanto este arrefece e se contrai sobre o veio do rotor.
d. Volte a montar o freio de anel (apenas NDE) na ranhura do veio do rotor principal.
e. Expanda o defletor de massa lubrificante aquecendo até 110 °C no aquecedor de
indução.
f. Deslize o defletor de massa lubrificante ao longo do veio do rotor, empurrando-o e
encostando-o com firmeza à unidade do rolamento. Mantenha o defletor no lugar
enquanto este arrefece e se contrai sobre o veio do rotor.
g. Monte a anilha ondulada (apenas NDE).
h. Deixe a unidade rolamento-cartucho e o defletor arrefecerem até à temperatura
ambiente.
i. Monte a tampa do rolamento sobre o defletor de massa e prenda ao cartucho do
rolamento.
9. Registe a mudança de rolamento no Relatório de serviço.

8.2.4.6 Montagem da extremidade motora


1. Prenda equipamento de elevação adequado e deslize o suporte DE sobre o veio do
rotor e posicione sobre a unidade do rolamento DE.
2. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor e o suporte DE pela
extremidade motora, para suportar o peso.
3. Volte a montar o suporte DE sobre a armação.
4. Volte a prender o cartucho do rolamento DE ao suporte DE.
5. Volte a montar a tampa do rolamento DE.
6. Volte a ligar o tubo da massa lubrificante.
7. Volte a ligar o sensor RTD (se estiver montado).
8. Volte a acoplar o alternador à força motriz principal.
9. Volte a montar o filtro de saída de ar DE e as persianas DE.

8.2.4.7 Montagem da extremidade não motora (NDE)


NOTIFICAÇÃO
Encaminhe os cabos delicados do excitador e os cabos do sensor de temperatura
com cuidado e prenda bem ao interior do suporte NDE. Tenha cuidado para não
danificar os cabos quando montar o suporte NDE.

1. Fixe os pernos-guia roscados dentro do cartucho do rolamento NDE.


2. Deslize o suporte NDE sobre o veio do rotor, guie sobre os pernos e posicione sobre a
unidade do rolamento NDE.

52 A041C252 (versão 5)
-

3. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor e o suporte NDE, para
suportar o peso.
4. Retire as peças de empanque de suporte do rotor.
5. Prenda o suporte NDE à armação.
6. Retire os pernos-guia.
7. Prenda o cartucho do rolamento NDE ao suporte NDE.
8. Baixe cuidadosamente a linga da grua para colocar o peso do rotor sobre o rolamento
e desmonte a linga.
9. Rode o rotor à mão para verificar o alinhamento dos rolamentos e se a rotação se faz
livremente.
10. Volte a montar a unidade da tampa do rolamento NDE.
11. Volte a montar o rotor PMG e o estator PMG.
12. Volte a ligar a ficha do cabo de controlo.
13. Volte a ligar o tubo da massa lubrificante.
14. Volte a ligar o sensor RTD (se estiver montado).
15. Prenda os cabos do aquecedor e do estator do excitador dentro do alternador com
tensores de cabos termicamente estabilizados.
16. Prenda os cabos com tensores de cabos aos cabos do estator principal e volte a ligar
ao AVR.
17. Volte a montar a tampa PMG e a tampa de entrada de ar inferior.
18. Volte a montar o painel lateral e a tampa da caixa de terminais.
19. Volte a ligar a alimentação ao aquecedor anti-condensação (se estiver montado).

8.3 Controlos
8.3.1 Introdução
Um alternador em funcionamento é um ambiente difícil para componentes de controlo. O
calor e a vibração podem afrouxar as ligações elétricas e avariar os cabos. A inspeção e os
testes de rotina podem identificar uma situação antes desta se transformar numa avaria que
implique tempo de inatividade não planeada do equipamento.

8.3.2 Segurança
8.3.3 Requisitos
Equipamento de Usar EPI do local obrigatório
proteção individual (EPI)
Consumíveis Nenhum
Peças Nenhum
Ferramentas Multímetro
Chave dinamométrica

8.3.4 Inspeção e teste


1. Retire a tampa da caixa de terminais

A041C252 (versão 5) 53
-

2. Verifique o aperto dos fixadores que prendem os cabos de carga.


3. Verifique se os cabos estão presos firmemente ao bucim da caixa de terminais e conte
com um movimento de ±25 mm de um alternador sobre apoios anti-vibração.
4. Verifique se os cabos estão todos presos e não estão sujeitos a tensão dentro da caixa
de terminais.
5. Verifique todos os cabos quanto a sinais de danos.
6. Verifique se os acessórios AVR e transformadores de corrente estão montados
corretamente e se os cabos passam centralmente através de transformadores de
corrente.
7. Se estiver equipado com aquecedor de anti-condensação
a. Isole a alimentação e meça a resistência elétrica dos elementos do aquecedor.
Substitua o elemento do aquecedor se houver circuito aberto.
b. Teste a tensão de alimentação para o aquecedor de anti-condensação na caixa
de ligação do aquecedor. Deve haver 120 V ou 240 VCA (dependendo da opção
do cartucho e indicada numa etiqueta) quando o alternador para.
8. Verifique se o AVR e os acessórios AVR montados na caixa de terminais estão limpos
e bem presos sobre apoios anti-vibração e se os conectores dos cabos estão presos
firmemente aos terminais.
9. Para o funcionamento em paralelo, verifique se os cabos de controlo de sincronização
estão ligados seguramente.
10. Reponha a tampa da caixa de terminais e prenda-a.

8.4 Sistema de arrefecimento


8.4.1 Introdução
Os alternadores Stamford foram concebidos em conformidade com as normas que apoiam
as diretivas de segurança da UE e estão classificados para o efeito da temperatura de
funcionamento sobre o isolamento de enrolamentos.
BS EN 60085 (≡ IEC 60085) Isolamento elétrico – Avaliação térmica e designação
classifica o isolamento pela temperatura de funcionamento máxima para uma vida de
serviço razoável. Embora a contaminação química e as tensões elétricas e mecânicas
também contribuam, a temperatura é o fator de envelhecimento predominante. O
arrefecimento da ventoinha mantém uma temperatura de funcionamento estável abaixo do
limite da classe de isolamento.
Se o ambiente de funcionamento for diferente dos valores indicados na chapa das
especificações, a potência normal tem de ser reduzida em
• 3% para o isolamento de classe H por cada 5 °C que a temperatura do ar ambiente
que entra na ventoinha de arrefecimento exceda 40 °C, até um máximo de 60 °C
• 3% por cada 500 m de aumento de altitude acima dos 1000 m, até 4000 m, devido à
capacidade térmica reduzida do ar de menor densidade e
• 5% se estiverem instalados filtros de ar, devido ao fluxo de ar restrito.
O arrefecimento eficiente depende do bom estado de funcionamento da ventoinha de
arrefecimento, dos filtros de ar e das juntas de vedação.

54 A041C252 (versão 5)
-

8.4.2 Segurança
PERIGO
Peças mecânicas a rodar
As peças mecânicas a rodar podem causar ferimentos graves ou morte por esmagamento,
rutura ou captura.
Para prevenir ferimentos e antes de retirar as coberturas sobre peças rotativas, isole o grupo
eletrogéneo de todas as fontes de energia, retire a energia armazenada e utilize os
procedimentos de segurança, nomeadamente, o bloqueio/colocação de sinais a avisar para
não se utilizar o equipamento

ATENÇÃO
Superfícies quentes
O contacto da pele com superfícies quentes pode causar ferimentos graves por
queimaduras.
Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado.

AVISO

A inalação de pó pode causar lesões de gravidade pequena ou moderada por irritação dos
pulmões. O pó pode causar lesões de gravidade pequena ou moderada por irritação dos
olhos.
Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado. Ventile a
área para dispersar o pó.

NOTIFICAÇÃO
Não tente fazer rodar o rotor do alternador aplicando uma alavanca nas pás da
ventoinha de arrefecimento. A ventoinha não foi concebida para suportar este tipo
de forças e será danificada.

NOTIFICAÇÃO
Os filtros foram concebidos para removerem poeira, não para humidade. Elementos
de filtros húmidos podem reduzir o fluxo de ar e provocar sobreaquecimento. Não
deixe os elementos dos filtros molharem-se.

8.4.3 Requisitos
Equipamento de Usar EPI do local obrigatório
proteção individual (EPI)
Usar proteção ocular
Usar proteção respiratória
Consumíveis Panos de limpeza que não larguem fios
Luvas descartáveis finas
Peças Filtros de ar (se estiverem instalados)
Juntas vedantes de filtros de ar (se estiverem instaladas)
Ferramentas Nenhum

A041C252 (versão 5) 55
-

8.4.4 Inspecionar e limpar


NOTIFICAÇÃO
Um sensor deteta a pressão diferencial causada por filtros bloqueados. Se o sensor
disparar, inspeccione e limpe os filtros de ar com mais frequência.

1. Desmonte a blindagem da ventoinha.


2. Inspeccione a ventoinha quanto a pás danificadas e fissuras.
3. Desmonte os filtros de ar (na ventoinha e na caixa de terminais, se montados) das
respetivas armações.
4. Lave e seque os filtros de ar e as juntas para retirar as partículas contaminantes.
5. Inspeccione os filtros e as juntas quanto a danos e substitua, se for necessário.
6. Instale os filtros e as juntas.
7. Volte a instalar a blindagem da ventoinha.
8. Prepare o grupo eletrogéneo para funcionamento.
9. Certifique-se de que as entradas e saídas de ar não estão bloqueadas.

8.5 Acoplamento
8.5.1 Introdução
O funcionamento eficiente e a vida útil longa dos componentes dependem da minimização
das tensões mecânicas sobre o alternador. Quando acoplado a um grupo eletrogéneo, o
desalinhamento e as interações das vibrações com o motor gerador de força motriz podem
causar tensão mecânica.
Os eixos rotacionais do rotor do alternador e do veio de saída do motor têm de estar
coaxiais (alinhamento radial e angular).
As vibrações de torção podem causar danos em sistemas de veios acionados por motor de
combustão, se não forem controladas. O fabricante do grupo eletrogéneo é responsável por
avaliar o efeito da vibração de torção sobre o alternador. Os dados sobre as dimensões e a
inércia do rotor e sobre o acoplamento estão disponíveis mediante solicitação.

8.5.2 Segurança
NOTIFICAÇÃO
Não tente fazer rodar o rotor do alternador aplicando uma alavanca nas pás da ventoinha de
arrefecimento. A ventoinha não foi concebida para suportar este tipo de forças e será
danificada.

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8.5.3 Requisitos
Equipamento de Usar EPI do local obrigatório
proteção individual
(EPI)
Consumíveis Nenhum

Peças Nenhum

Ferramentas Indicador de mostrador


Chave dinamométrica

8.5.4 Inspeção dos pontos de montagem


1. Verifique se a placa de base e os apoios de montagem do grupo eletrogéneo estão em
bom estado, não apresentam fissuras
2. Verifique se a borracha nos apoios anti-vibração não deteriorou
3. Verifique os registos do histórico de monitorização de vibração para ver se há uma
tendência para aumento de vibração

8.5.4.1 Acoplamento de rolamento simples


1. Desmonte a blindagem do adaptador e a tampa da extremidade motora (DE) para
aceder ao acoplamento
2. Verifique se os discos de acoplamento não estão danificados, fissurados ou distorcidos
e se os orifícios dos discos de acoplamento não estão ovalizados. Se algum deles
estiver danificado, substitua o conjunto de discos completo.
3. Verifique o aperto dos parafusos que prendem os discos de acoplamento ao volante do
motor. Aperte pela sequência indicada para o acoplamento do alternador no capítulo
Instalação, com o binário recomendado pelo fabricante do motor.
4. Volte a colocar blindagem do adaptador e a tampa à prova de pingos da extremidade
motora (DE).

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-

8.6 Sistema rectificador


8.6.1 Introdução
O retificador converte corrente alterna (CA) induzida nos enrolamentos do rotor do excitador
em corrente contínua (CC) para magnetizar os polos do rotor principal. O retificador contém
duas placas anelares semicirculares positiva e negativa, cada uma com três díodos. Além
de ligar ao rotor principal, a saída CC do retificador também liga a um varistor. O varistor
protege o retificador de picos de tensão e de sobretensões transitórias que possam estar
presentes no rotor sob variadas condições de carga do alternador.
Os díodos fornecem uma resistência baixa à corrente apenas num sentido: a corrente
positiva fluirá de ânodo para cátodo, ou outra forma de ver isto, a corrente negativa fluirá de
cátodo para ânodo.
Os enrolamentos do rotor do excitador ligam-se a 3 ânodos de díodos para formar a placa
positiva e a 3 cátodos de díodos para formar a placa negativa, para fornecer retificação de
onda completa de CA para CC. O retificador está montado no rotor do excitador e roda com
este na extremidade não motora (NDE).

8.6.2 Segurança
8.6.3 Requisitos
Tipo Descrição
Equipamento de Usar EPI apropriado.
proteção individual (EPI)
Consumíveis Cola de travamento de rosca Loctite 241
Composto de dissipador de calor Midland Silicone tipo MS2623 ou
semelhante
Peças Conjunto completo de três díodos de cabos anódicos e três
díodos de cabos catódicos (tudo do mesmo fabricante)
Um varistor de óxido metálico
Ferramentas Multímetro
Aparelho de teste de isolamento
Chave dinamométrica

8.6.4 Testar e substituir o varistor


1. Inspecione o varistor.
2. Registe o varistor como avariado se houver indícios de sobreaquecimento
(descoloração, bolhas, derretimento) ou desintegração.
3. Desligue um cabo do varistor. Guarde os fixadores e as anilhas.
4. Meça a resistência no varistor. Os varistores em bom estado têm uma resistência
superior a 100 MΩ.
5. Registe o varistor como avariado se a resistência estiver em curto-circuito ou circuito
aberto nos dois sentidos.
6. Se o varistor estiver avariado, substitua-o e substitua todos os díodos.
7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão bem presos, se as anilhas estão
colocadas e se os fixadores estão apertados.

58 A041C252 (versão 5)
-

8.6.5 Testar e substituir díodos


NOTIFICAÇÃO
Não aperte um díodo acima do binário indicado. Danificará o díodo.

1. Desligue o cabo de um díodo na parte onde se junta aos enrolamentos no borne do


terminal isolado. Guarde os fixadores e as anilhas.
2. Meça a queda de tensão através do díodo no sentido para a frente, utilizando a função
de teste de díodo de um multímetro.
3. Meça a resistência através do díodo no sentido inverso, utilizando a tensão de teste de
1000 VCC de um aparelho de teste de isolamento.
4. O díodo está avariado se a queda de tensão no sentido para a frente estiver fora do
intervalo 0,3 - 0,9 V ou se a resistência for inferior a 20 MΩ no sentido inverso.
5. Repita os testes para os cinco díodos restantes.
6. Se algum dos díodos estiver avariado, substitua o conjunto completo de seis díodos
(do mesmo tipo, do mesmo fabricante):
a. Desmonte o(s) díodo(s).
b. Aplique uma pequena quantidade de composto de dissipador de calor apenas na
base do(s) díodo(s) de substituição, não nas roscas.
c. Verifique a polaridade do(s) díodos(s).
d. Enrosque cada um dos díodos de substituição num orifício roscado na placa do
retificador.
e. Aplique binário de 4,06-4,74 Nm (36-42 lb-in) para dar bom contacto mecânico,
elétrico e térmico.
f. Substitua o varistor.
7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão presos, se as anilhas estão colocadas
e se os fixadores estão apertados.

8.7 Sensores de temperatura


8.7.1 Introdução
Os alternadores Stamford foram concebidos em conformidade com as normas que apoiam
as diretivas de segurança da UE e as temperaturas de funcionamento recomendadas. Os
sensores de temperatura (quando estão montados) detetam sobreaquecimento anómalo
dos enrolamentos e dos rolamentos do estator principal. Os sensores são de dois tipos -
sensores "Detetor de Temperatura de Resistência (RTD)", com três fios, e termistores
"Coeficiente de Temperatura Positivo (PTC)" com dois fios – que estão ligados a um bloco
de terminais ou caixa de terminais principal. A resistência de sensores (PT100) RTD
Platinum aumenta linearmente com a temperatura.

A041C252 (versão 5) 59
-

TABELA 10. RESISTÊNCIA (Ω) DO SENSOR PT100 ENTRE 40 E 180 °C

Temperatura
+1 °C + 2 °C +3 °C + 4 °C + 5 °C + 6 °C + 7 °C + 8 °C + 9 °C
(°C)
40,00 115,54 115,93 116,31 116,70 117,08 117,47 117,86 118,24 118,63 119,01
50,00 119,40 119,78 120,17 120,55 120,94 121,32 121,71 122,09 122,47 122,86
60,00 123,24 123,63 124,01 124,39 124,78 125,16 125,54 125,93 126,31 126,69
70,00 127,08 127,46 127,84 128,22 128,61 128.99 129.37 129.75 130,13 130,52
80,00 130,90 131,28 131,66 132,04 132,42 132,80 133,18 133,57 133,95 134,33
90,00 134,71 135,09 135,47 135,85 136,23 136,61 136,99 137.37 137,75 138,13
100,00 138,51 138,88 139,26 139,64 140,02 140,40 140,78 141,16 141,54 141,91
110,00 142,29 142,67 143,05 143,43 143,80 144,18 144,56 144,94 145,31 145,69
120,00 146,07 146,44 146,82 147,20 147,57 147,95 148,33 148,70 149,08 149,46
130,00 149,83 150,21 150,58 150,96 151,33 151,71 152,08 152,46 152,83 153,21
140,00 153,58 153,96 154,33 154,71 155,08 155,46 155,83 156,20 156.58 156,95
150,00 157,33 157,70 158,07 158,45 158,82 159,19 159,56 159,94 160,31 160,68
160,00 161,05 161,43 161,80 162,17 162,54 162,91 163,29 163,66 164,03 164,40
170,00 164,77 165,14 165,51 165,89 166,26 166,63 167,00 167,37 167,74 168,11
180,00 168,48

Os termistores PTC caracterizam-se por um aumento súbito da resistência a uma


temperatura de referência de "comutação". É possível ligar equipamento externo fornecido
pelo cliente para monitorizar os sensores e gerar sinais para dar um alarme e para encerrar
o grupo eletrogéneo.
BS EN 60085 (≡ IEC 60085) Isolamento elétrico – Avaliação térmica e designação
classifica o isolamento de enrolamentos pela temperatura de funcionamento máxima para
uma vida de serviço razoável. Para evitar danos nos enrolamentos, os sinais devem ser
definidos, adequados à classe de isolamento indicada na chapa de identificação do
alternador.

TABELA 11. DEFINIÇÕES DA TEMPERATURA DE ALARME E DE ENCERRAMENTO


PARA ENROLAMENTOS

Isolamento dos Máx. Temperatura Temperatura de Temperatura de


enrolamentos contínua (°C) alarme (°C) encerramento (°C)
Classe B 130 120 140
Classe F 155 145 165
Classe H 180 170 190

Para detetar sobreaquecimento de rolamentos, os sinais de controlo devem ser definidos de


acordo com a tabela indicada a seguir.

60 A041C252 (versão 5)
-

TABELA 12. DEFINIÇÕES DA TEMPERATURA DE ALARME E DE ENCERRAMENTO


PARA ROLAMENTOS

Rolamentos Temperatura de alarme (°C) Temperatura de encerramento


(°C)
Rolamento de extremidade 45 + máximo ambiente 50 + máximo ambiente
motora
Rolamento de extremidade não 40 + máximo ambiente 45 + máximo ambiente
motora

8.7.2 Segurança
PERIGO
Condutores elétricos com corrente
Os condutores elétricos com corrente podem causar ferimentos graves ou morte por choque
elétrico e queimaduras.
Para prevenir ferimentos e antes de retirar as coberturas sobre condutores elétricos, isole o
grupo eletrogéneo de todas as fontes de energia, retire a energia armazenada e utilize os
procedimentos de segurança, nomeadamente, o bloqueio/colocação de sinais a avisar para
não se utilizar o equipamento

ATENÇÃO
Superfícies quentes
O contacto da pele com superfícies quentes pode causar ferimentos graves por
queimaduras.
Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado.

8.7.3 Testar os sensores de temperatura RTD


1. Desmonte a tampa da caixa de terminais auxiliar.
2. Identifique os cabos dos sensores no bloco de terminais e onde está montado cada
sensor
3. Meça a resistência entre o fio branco e cada fio vermelho de um sensor.
4. Calcule a temperatura do sensor a partir da resistência medida
5. Compare a temperatura calculada com a temperatura indicada pelo equipamento de
monitorização exterior (se estiver disponível)
6. Compare as definições do sinal de alarme e de encerramento (se disponíveis) com as
definições recomendadas
7. Repita os passos de 3 a 7 para cada sensor
8. Reinstale a tampa da caixa de terminais auxiliar.
9. Contacte o balcão de ajuda da assistência ao cliente da Cummins para substituir
sensores avariados.

8.7.4 Testar sensores de temperatura PTC


1. Desmonte a tampa da caixa de terminais auxiliar.
2. Identifique os cabos dos sensores no bloco de terminais e onde está montado cada
sensor.
3. Meça a resistência entre os dois fios.

A041C252 (versão 5) 61
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4. O sensor está avariado se a resistência indicar circuito aberto (Ω infinito) ou curto-


circuito (Ω zero).
5. Repita os passos de 3 a 5 para cada sensor.
6. Pare o alternador e inspecione a alteração na resistência à medida que o enrolamento
do estator arrefece.
7. O sensor está avariado se a resistência não mudar ou se a mudança não for suave.
8. Repita o passo 8 para cada sensor.
9. Reinstale a tampa da caixa de terminais auxiliar.
10. Contacte o balcão de ajuda da assistência ao cliente da Cummins para substituir
sensores avariados.

8.8 Enrolamentos
8.8.1 Introdução
O desempenho do alternador depende do bom isolamento elétrico dos enrolamentos. As
tensões elétricas, mecânicas e térmicas e a contaminação química e ambiental provocam a
deterioração do isolamento. Vários testes de diagnóstico indicam o estado do isolamento
mediante carga ou descarga de uma tensão de teste em enrolamentos isolados, medindo o
fluxo da corrente e calculando a resistência pela lei de Ohm.
Quando uma tensão de teste CC é aplicada inicialmente, podem fluir três correntes:
• Corrente capacitiva: para carregar o enrolamento para a tensão de teste (desce para
zero em segundos),
• Corrente de polarização: para alinhar as moléculas de isolamento com o campo
elétrico aplicado (desce para quase zero em dez minutos) e
• Corrente de fuga: descarrega para terra onde a resistência de isolamento é baixada
pela humidade e contaminação (aumenta para uma constante em segundos).
Para um teste de resistência de isolamento, é feita uma única medição um minuto depois
de ser aplicada uma tensão de teste CC, quando a corrente capacitiva tiver terminado. Para
o teste de índice de polarização, é feita uma segunda medição ao fim de dez minutos. Um
resultado aceitável é quando a segunda medição da resistência de isolamento é pelo
menos o dobro da primeira, porque a corrente de polarização desceu. No isolamento mau,
onde domina a corrente de fuga, os dois valores são semelhantes. Um aparelho de teste de
isolamento dedicado faz medição fiáveis e exatas e pode automatizar alguns testes.

8.8.2 Segurança
PERIGO
Os resguardos de segurança têm de ser desmontados para poder testar os
enrolamentos. Para evitar ferimentos, isole o grupo eletrogéneo de todas as fontes
de energia e retire a energia armazenada. Utilize os procedimentos de segurança de
trancagem e colocação de etiquetas de aviso no equipamento antes de iniciar o
trabalho.

62 A041C252 (versão 5)
-

ATENÇÃO
O enrolamento mantém uma carga elétrica depois do teste de resistência de
isolamento. Risco de choque elétrico em caso de contacto com os cabos do
enrolamento. Depois de cada teste, ligue o enrolamento à terra com um cabo de
ligação à terra durante cinco minutos para remover a carga.

NOTIFICAÇÃO
Desligue toda a cablagem de controlo e cabos de carga do cliente das ligações do
enrolamento do alternador antes de realizar estes testes.

NOTIFICAÇÃO
O regulador de tensão automático (AVR) contém componentes eletrónicos que
seriam danificados por tensão elevada aplicada durante testes de resistência de
isolamento. O AVR tem de ser desligado antes de fazer qualquer teste de resistência
de isolamento. Os sensores de temperatura têm de ser ligados à terra antes de se
fazer qualquer teste de resistência de isolamento.
Enrolamentos húmidos ou sujos têm uma resistência elétrica mais baixa e podem
ser danificados por testes de resistência de isolamento com alta tensão. Em caso de
dúvida, teste primeiro a resistência com baixa tensão (500 V).

8.8.3 Requisitos
Tipo Descrição
Equipamento de Usar EPI do local obrigatório.
proteção individual (EPI)
Consumíveis Nenhum
Peças Nenhum
Ferramentas Medidor do teste de isolamento
Multímetro
Miliohmímetro ou Microomímetro
Amperímetro de pinça
Termómetro de infravermelhos

8.8.4 Testar a resistência elétrica dos enrolamentos


1. Pare o alternador.
2. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (estator) de campo do excitador:
a. Desligue os cabos de campo do excitador F1 e F2 do AVR.
b. Meça e registe a resistência elétrica entre cabos F1 e F2 com um multímetro.
c. Volte a ligar os cabos de campo do excitador F1 e F2.
d. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
3. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (rotor) do induzido do excitador:
a. Marque os cabos ligados aos díodos numa das duas placas dos retificadores.
b. Desligue todos os cabos do rotor do excitador de todos os díodos no retificador.

A041C252 (versão 5) 63
-

c. Meça e registe a resistência elétrica entre pares de cabos marcados (entre


enrolamentos de fases). Tem de utilizar um micrómetro especial.
d. Volte a ligar todos os cabos do rotor do excitador aos díodos.
e. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
4. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (rotor) de campo principal:
a. Desligue os dois cabos CC do rotor principal das placas do retificador.
b. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos do rotor principal. Tem de
utilizar um micrómetro especial.
c. Volte a ligar os dois cabos CC do rotor principal às placas do retificador.
d. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
5. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (estator) do induzido principal:
a. Desligue todos os cabos de ponta em estrela do estator principal, do terminal
neutro de saída.
b. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase U.
c. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase U
ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial.
d. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase V.
e. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase V
ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial.
f. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase W.
g. Meça e registe a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase
W ligados e o terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro
especial.
h. Volte a ligar todos os cabos de ponta em estrela ao terminal neutro de saída,
como antes.
i. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
6. Verifique a resistência elétrica do enrolamento (estator) do induzido PMG, se montado:
a. Desligue os três cabos de saída PMG P2, P3 e P4 do AVR.
b. Meça e registe a resistência elétrica entre pares dos cabos de saída PMG com
um multímetro.
c. Volte a ligar os três cabos de saída PMG P2, P3 e P4 ao AVR.
d. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
7. Consulte os Dados Técnicos (Capítulo 12 na página 111) para verificar se as
resistências medidas de todos os enrolamentos concordam com os valores de
referência.

64 A041C252 (versão 5)
-

8.8.5 Testar a resistência do isolamento dos enrolamentos


TABELA 13. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO
ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO

Teste Resistência de isolamento mínima a


Tensão 1 minuto (MΩ)
(V) Novo Em serviço
Estator principal 500 10 5
Estator PMG 500 5 3
Estator do excitador 500 10 5
Rotor do excitador, retificador e rotor 500 10 5
principal combinados

1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração


provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por
poeira e sujidade higroscópicas.
2. Para os estatores principais:
a. Desligue o condutor neutro para terra (se estiver instalado).
b. Ligue os três cabos de todos os enrolamentos de fase (se for possível).
c. Aplique a tensão de teste da tabela entre qualquer cabo de fase e a terra.
d. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR1min).
e. Descarregue a tensão de teste com um cabo de ligação à terra durante cinco
minutos.
f. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável,
seque o isolamento e depois repita o método.
g. Volte a ligar o condutor neutro para terra (se estiver instalado).
3. Para estatores PMG e de excitador e rotores de excitador e principal combinados:
a. Ligue ambas as extremidade do enrolamento (se for possível).
b. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra.
c. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR1min).
d. Descarregue a tensão de teste com um cabo de ligação à terra durante cinco
minutos.
e. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável,
seque o isolamento e depois repita o método.
f. Repita o método para cada enrolamento.
g. Retire as ligações feitas para os testes.

8.8.6 Secar o isolamento


Utilize os métodos abaixo para secar o isolamento dos enrolamentos do estator principal.
Para evitar danos quando o vapor de água é expulso do isolamento, certifique-se de que a
temperatura do enrolamento não aumenta a um ritmo superior a 5 ºC por hora ou excede
90 ºC.
Trace o gráfico de resistência do isolamento para mostrar quando a secagem está
completa.

A041C252 (versão 5) 65
-

8.8.6.1 Secar com temperatura ambiente


Em muitos casos, o alternador pode ser devidamente seco usando o seu próprio sistema de
arrefecimento. Desligue os cabos dos terminais X+ (F1) e XX- (F2) do AVR para não haver
fornecimento de tensão de excitação para o estator do excitador. Coloque o grupo
eletrogéneo em funcionamento neste estado sem excitação. O ar tem de fluir livremente
através do alternador para remover a humidade. Coloque o aquecedor anti-condensação
em funcionamento (se estiver montado) para ajudar o efeito de secagem do fluxo de ar.
Depois de a secagem estar completa, volte a ligar os cabos entre o estator do excitador e o
AVR. Se o grupo eletrogéneo não for colocado imediatamente em serviço, ligue o
aquecedor anti-condensação (se estiver montado) e volte a testar a resistência de
isolamento antes de utilizar.

8.8.6.2 Secar com ar quente


Direcione o ar quente de um ou dois aquecedores elétricos de ventoinha de 1 – 3kW para
dentro da entrada de ar do alternador. Certifique-se de que cada fonte de calor está a pelo
menos 300 mm de distância dos enrolamentos para evitar danos por queima ou
sobreaquecimento do isolamento. O ar tem de fluir livremente através do alternador para
remover a humidade.
Depois de secar, retire os aquecedores de ventoinha e volte a colocar em funcionamento
conforme apropriado.
Se o grupo eletrogéneo não for colocado imediatamente em serviço, ligue os aquecedores
anti-condensação (se estiverem montados) e volte a testar a resistência de isolamento
antes de utilizar.

8.8.6.3 Traçar gráfico da resistência de isolamento (IR)


Independentemente do método utilizado para secar o alternador, meça a resistência do
isolamento e a temperatura (se estiverem montados sensores) dos enrolamentos do estator
principal a intervalos de 15 a 30 minutos. Trace um gráfico da resistência de isolamento, IR
(eixo y) contra o tempo, t (eixo x).

Uma curva típica mostra um aumento inicial na resistência, uma queda e em seguida uma
subida gradual até um estado estável; se os enrolamentos estiverem apenas ligeiramente
húmidos, a parte da curva a tracejado poderá não aparecer. Continue a secar durante mais
uma hora depois de atingir o estado estável.

66 A041C252 (versão 5)
-

NOTIFICAÇÃO
O alternador não pode ser colocado em serviço até a resistência de isolamento
mínima ser atingida.

8.8.7 Limpar o isolamento


Desmonte o rotor principal para aceder aos enrolamentos do estator principal a fim de
remover a contaminação por sujidade. Use água quente limpa sem detergentes. Os
métodos para desmontar e montar o suporte da extremidade motora (DE) e da extremidade
não motora (NDE) encontram-se na secção "Substituir os rolamentos" do capítulo "Serviço
e Manutenção".

8.8.7.1 Desmontar o rotor principal


NOTIFICAÇÃO
O rotor é pesado, com uma pequena folga em relação ao estator. Os enrolamentos
sofrerão danos se o rotor cair ou balançar na linga da grua e bater no estator ou na
armação. Para evitar danos, monte o empanque de suporte e guie cuidadosamente
as extremidades do rotor através deste. Não deixe a linga tocar na ventoinha.

NOTIFICAÇÃO
Para remover o rotor principal de forma fácil e segura, utilize as ferramentas
especiais seguintes: uma manga de eixo de extensão de rotor, um tubo de extensão
do rotor (com comprimento semelhante ao veio do rotor) e um suporte de tubo de
extensão de rolos V regulável em altura. Contacte a fábrica para saber a
disponibilidade e a especificação destas ferramentas.

1. Desmonte o suporte da extremidade não motora, consulte a secção Desmontagem da


extremidade não motora.
2. Para um alternador de dois rolamentos, desmonte o suporte da extremidade motora
seguindo as indicações na secção Desmontagem da extremidade motora.
3. Para um alternador de um rolamento, desmonte o adaptador da extremidade motora da
seguinte forma:
a. Desligue o alternador da força motriz principal.
b. Desmonte o adaptador DE.
4. Fixe a manga de eixo de extensão do veio do rotor no rotor principal, na extremidade
não motora.
5. Fixe o tubo de extensão na manga de eixo.
6. Posicione o suporte dos rolos V por baixo do tubo de extensão do veio, próximo da
armação do alternador.
7. Eleve o suporte dos rolos V para levantar um pouco o tubo de extensão, a fim de
suportar o peso do rotor principal na extremidade não motora.
8. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor pela extremidade motora,
para suportar o seu peso.
9. Afaste cuidadosamente a linga da grua de modo que o rotor saia da armação do
alternador, à medida que o tubo de extensão rola nos rolos V, até os enrolamentos do
rotor ficarem totalmente visíveis.
10. Apoie o rotor em blocos de madeira para impedir que role e danifique os enrolamentos.

A041C252 (versão 5) 67
-

11. Ate bem a linga da grua próximo do centro dos enrolamentos do rotor principal,
próximo do centro de gravidade do rotor.
12. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor, para testar se o peso do rotor
está equilibrado. Ajuste a linga da grua conforme for necessário.
13. Afaste cuidadosamente a linga da grua de modo a retirar completamente o rotor da
armação do alternador.
14. Baixe o rotor sobre suportes de blocos de madeira e impeça que role e danifique os
enrolamentos.
15. Retire o tubo de extensão e a manga de eixo, conforme for necessário.
16. Marque a posição da linga (para ajudar na reinstalação) e retire a linga da grua,
conforme necessário.

8.8.7.2 Montar o rotor principal


NOTIFICAÇÃO
O rotor é pesado, com uma pequena folga em relação ao estator. Os enrolamentos
sofrerão danos se o rotor cair ou balançar na linga da grua e bater no estator ou na
armação. Para evitar danos, monte o empanque de suporte entre o rotor e o estator
e guie cuidadosamente as extremidades do rotor através. Não deixe a linga tocar na
ventoinha.

NOTIFICAÇÃO
Para montar o rotor principal de forma fácil e segura, utilize as ferramentas
especiais seguintes: uma manga de eixo de extensão de rotor, um tubo de extensão
do rotor (com comprimento semelhante ao veio do rotor) e um suporte de tubo de
extensão de rolos V regulável em altura. Contacte a fábrica para saber a
disponibilidade e a especificação destas ferramentas.

1. Fixe a manga de eixo de extensão do veio do rotor no rotor principal, na extremidade


não motora (ou no cartucho do rolamento NDE em alguns modelos de alternador).
2. Fixe o tubo de extensão na manga de eixo.
3. Ate bem a linga da grua próximo do centro dos enrolamentos do rotor principal,
próximo do centro de gravidade do rotor.
4. Utilize uma linga de grua para levantar um pouco o rotor, para testar se o peso do rotor
está equilibrado. Ajuste a linga da grua conforme for necessário.
5. Posicione o suporte dos rolos V na extremidade não motora, próximo da armação do
alternador.
6. Utilize cuidadosamente a linga da grua para inserir o rotor na armação do alternador, o
tubo de extensão primeiro.
7. Guie o tubo de extensão sobre o suporte de rolos V. Ajuste a altura do suporte de rolos
V conforme necessário.
8. Insira o rotor dentro da armação do alternador, até a linga da grua encontrar a
armação.
9. Baixe o rotor sobre blocos de madeira para impedir que role e danifique os
enrolamentos.
10. Reposicione a linga de grua na extremidade motora do veio do rotor.

68 A041C252 (versão 5)
-

11. Utilize a linga de grua para levantar um pouco o rotor pela extremidade motora, para
suportar o seu peso.
12. Aproxime cuidadosamente a linga da grua da armação do alternador, à medida que o
tubo de extensão rola nos rolos V, até os enrolamentos do rotor ficarem totalmente
inseridos.
13. Baixe cuidadosamente a linga da grua para colocar o peso do rotor sobre o empanque
de suporte e desmonte a linga.
14. Para um alternador de dois rolamentos, reinstale o suporte da extremidade motora
seguindo as indicações na secção Montagem da extremidade motora.
15. Para um alternador de um rolamento, monte a extremidade motora da seguinte forma:
a. Reinstale o adaptador DE
b. Acople o alternador à força motriz principal.
c. Reinstale as tampas dos filtros das saídas de ar superior e inferior.
16. Volte a montar o suporte da extremidade não motora, consulte a secção Montagem da
extremidade não motora.
17. Desmonte o tubo de extensão do veio do rotor.
18. Desmonte a manga de eixo de extensão do veio do rotor.
19. Desmonte o suporte de rolos V.

A041C252 (versão 5) 69
-

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70 A041C252 (versão 5)
9 Deteção de avarias
9.1 Chave para os símbolos
Símbolo Descrição
O díodo emissor de luz (LED) vermelho do regulador de tensão automático
(AVR) está apagado

O díodo emissor de luz (LED) vermelho de regulador de tensão automático


(AVR) está aceso

Temporização

Nenhuma carga de saída aplicada (sem carga)

Carga de saída aplicada (com carga)

Díodo

Fusível

Interruptor

Terra

Bateria (observar polaridade)

A041C252 (versão 5) 71
-

9.2 Segurança
PERIGO
Condutores elétricos com corrente
Os condutores elétricos com corrente podem causar ferimentos graves ou morte por choque
elétrico e queimaduras.
Para prevenir ferimentos e antes de fazer testes em/perto de condutores elétricos com
corrente:
• Faça avaliação de riscos e teste em/perto de condutores de corrente, somente se for
absolutamente necessário.
• Somente pessoas competentes e com formação podem testar em/perto de condutores
elétricos com corrente.
• Não teste em/perto de condutores elétricos com corrente sozinho; deve estar
acompanhado por outra pessoa competente, com formação para isolar fontes de
energia e tomar medidas numa emergência.
• Coloque avisos e impeça o acesso a pessoas não autorizadas.
• Certifique-se de que as ferramentas, os instrumentos de teste, os cabos e os
acessórios foram concebidos, inspeccionados e mantidos para utilizar nas tensões
máximas e, provavelmente, em condições normais e de avarias.
• Teste alternadores de média e alta tensão (3,3 kV a 13,6 kV) apenas com instrumentos e
sondas especiais.
• Tome precauções adequadas para prevenir contacto com condutores com corrente,
nomeadamente, equipamento de proteção individual, isolamento, barreiras e
ferramentas isoladas.

PERIGO
Condutores elétricos com corrente
Os condutores elétricos com corrente na saída e nos terminais e no dissipador de calor AVR
podem causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico e queimaduras.
Para prevenir ferimentos, tome precauções adequadas para prevenir contacto com
condutores com corrente, nomeadamente, equipamento de proteção individual (EPI),
isolamento, barreiras e ferramentas isoladas.

9.3 Introdução
Este guia de deteção de avarias diz respeito ao alternador - o alternador CA síncrono ligado
à força motriz (motor) por um acoplamento mecânico e ligado a um sistema elétrico por
dois, três ou quatro cabos de alimentação num bloco de terminais integral. Este guia
exclui:
• a força motriz e respetivos controlos
• o grupo eletrogéneo, respetivos controlos e cablagem e
• instrumentos do painel, disjuntores e aparelhos de comutação.
A deteção de avarias assenta na recolha de informações sobre sintomas, pensando na
causa mais comum e depois testando-a. Este método sistemático vai avançando até a
avaria ser isolada e eliminada, e minimiza a possibilidade de diagnóstico falso e despesas
desnecessárias. Assim que tiver a certeza de que o problema está no alternador CA, siga
este guia para diagnosticar e corrigir a avaria.
Antes de tentar localizar e reparar uma avaria, verifique se há:
• sintomas físicos, por exemplo, ruído anormal, fumo ou cheiro a queimado;

72 A041C252 (versão 5)
-

• relatórios verbais ou escritos que possam indicar a origem da avaria;


• problemas exteriores ao alternador e
• instrumentos avariados, fusíveis queimados ou disjuntores disparados.
Coloque o alternador em funcionamento somente pelo tempo estritamente necessário para
confirmar os sintomas
Com o alternador parado, faça uma inspeção geral.
• Veja se há resíduos no corpo do alternador.
• Veja se há restrições óbvias à rotação.
• Verifique os terminais principais e a cablagem de controlo quanto ligações corroídas
ou soltas.
Para localizar a avaria, poderá ter de:
• Fazer uma inspeção geral.
• Confirmar os sintomas.
• Colocar o alternador a funcionar não excitado.
• Colocar o alternador a funcionar sem carga, com carga ou em paralelo com outro(s)
alternador(es).
• Desligar e medir a resistência de enrolamentos e isolamento.
• Testar componentes do sistema do retificador rotativo.
• Desligar o AVR e fazer ajustes aos controlos do AVR.
NÃO assuma que o AVR ou o sistema de controlo está avariado sem confirmado por
resultados de testes.
Se não tem qualificações nem competências para realizar estas tarefas, então pare e
procure orientação.
Note também o seguinte:
• Retire as tampas de proteção conforme for necessário para testar. Lembre-se de voltar
a colocá-las mais tarde.
• Desative a alimentação para aquecedores de anti-condensação (se estiverem
montados). Lembre-se de voltar a ligar os aquecedores mais tarde.
• Desative funções dentro dos sistemas de proteção de controlo do motor (por exemplo,
proteção de subtensão) conforme for necessário para o motor poder funcionar durante
estes testes. Ative as funções mais tarde.
• Utilize sempre um único instrumento independente para fazer medições. Não se fie em
medidores dos painéis.

9.4 Equipamento de deteção de avarias recomendado


9.4.1 Multímetro
O multímetro é um instrumento de teste abrangente para medir
tensão, corrente e resistência. Deve estar apto a medir os seguintes intervalos:-
• 0 a 250, 0 a 500, 0 a 1000 Volts (Vca)
• 0 a 25, 0 a 100, 0 a 250 Volts (Vcc)
• 0 a 10 Amps (Acc)

A041C252 (versão 5) 73
-

• 0 a 10 kiloOhms (kΩ) ou 0 a 2 kiloOhms (kΩ)


• 0 a 100 kiloOhms (kΩ) ou 0 a 20 kiloOhms (kΩ)
• 0 a 1 megaOhms (MΩ) ou 0 a 200 kiloOhms (kΩ)

9.4.2 Taquímetro ou frequencímetro


Um taquímetro é utilizado para medir a velocidade do veio do alternador e deve ser capaz
de medir velocidades entre 0 e 5000 rotações por minuto, (rpm).
Uma alternativa ao taquímetro é o frequencímetro. O alternador tem de estar a funcionar à
sua tensão de saída normal para um taquímetro ser exato.

9.4.3 Aparelho de teste de isolamento (megaohmímetro)


O aparelho de teste de isolamento gera uma tensão de 500V ou 1000V, e é utilizado para
medir o valor de resistência do isolamento à terra (massa). Pode ser do tipo de botão
eletrónico de carregar ou do tipo de gerador rodado à mão.

9.4.4 Amperímetro de pinça


O amperímetro de pinça utiliza o efeito de transformador para medir a corrente a fluir num
condutor. Um núcleo magnético dividido, na forma de par de mordentes, é apertado para
rodear o condutor (volta primária simples) A corrente a fluir em voltas secundárias dentro do
medidor é medida. Os intervalos úteis são
• 0 a 10, 0 a 50, 0 a 100, 0 a 250, 0 a 500 e 0 a 1000 Amps (Aa.c.).

9.4.5 Micrómetro
Um micrómetro é utilizado para medir valores de resistência inferiores a 1 ohm. É a única
forma de medir rigorosamente resistências muito baixas como, por exemplo, enrolamentos
do estator principal e do rotor do excitador.

9.4.6 Ferramentas e peças sobressalentes


Para deteção de avarias eficiente e para minimizar as paragens não programadas, antecipe
problemas prováveis e prepare ferramentas e peças sobressalentes para reparar o pior
cenário de avaria. Inclua:
• kit de ferramentas abrangente para desmontar/voltar a montar fixadores
• chave dinamométrica (com intervalo de aperto apropriado para apertar fixadores)
• AVR de substituição sobressalente, do tipo apropriado
• chave de fendas plana, elétrica para ajustar os controlos do AVR
• conjunto completo de díodos retificadores
• chave dinamométrica e acessórios (com intervalo de aperto apropriado e configuração
mecânica para aceder e apertar díodos)
• conjunto completo de varistores retificadores
• condensador manual remoto
• transformador de corrente, se apropriado
• transformador de tensão, se apropriado
• rotor e estator do excitador, se apropriado
• rotor e estator do PMG, se apropriado

74 A041C252 (versão 5)
-

• Díodo retificador, fusível de 5 A, interruptor e bateria para restaurar tensão residual

9.5 Preparação
Registe os dados do alternador (modelo, número de série, tempo de funcionamento,
tensão, AVR e configuração do estator principal), sintomas e observações1 numa
cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 101.

Daquilo que sabe, o SIM Verifique o alternador com carga


alternador funciona Secção 9.8 na página 83.
NORMALMENTE quando
está OFF-LOAD (sem NÃO Verifique tensões de fase não excitada e do AVR
carga de saída)? Secção 9.6 na página 75.

9.6 Verificar tensões de fase não excitada e do AVR


Verifique se é seguro colocar o alternador em funcionamento:
• Desligue e isole os cabos de saída de alimentação dos terminais principais do
alternador.
• Desligue os fios de campo do excitador (F1 e F2) do AVR e torne-os seguros.
• Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para
PARAR!
• Verifique se a velocidade do alternador está correta.
• Meça a tensão de saída do alternador (fase a fase):2 Isto é a tensão residual. Registe
as suas medições no registo de deteção de avarias Capítulo 10 na página 101.

1
A tensão de saída, a configuração do estator e o AVR podem ser diferentes dos indicados na placa sinalética. Registe
as suas próprias observações e medições.
2
Os alternadores monofásicos de três fios devem ser verificados como dois enrolamentos separados.

A041C252 (versão 5) 75
-

As tensões de fase estão SIM Tensão residual desequilibrada pode indicar que há
DESEQUILIBRADAS mais de um problema com o enrolamento do estator principal
1%? (ver exemplo abaixo) e, por conseguinte, não é seguro colocar o alternador
em funcionamento com excitação normal:
A tensão residual desequilibrada não é causada por
AVR avariado nem por componentes avariados do
retificador rotativo.
Equilibrado Desequilibrado AÇÕES:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Meça e verifique a resistência de isolamento do
estator principal
Secção 9.9.20 na página 97.
2. Meça e verifique a resistência do estator
principal
Secção 9.9.15 na página 95.
NÃO A tensão de entrada correta é essencial para o AVR
funcionar.
Para os tipos "SX" e "AS", onde a tensão residual
inicia o AVR, se a tensão residual for inferior ao nível
mínimo necessário, então o alternador não excitará.
Para AVRs "MX" e máquinas equipadas com um
gerador de íman permanente (PMG), os requisitos de
tensão residual não se aplicam.
A tensão de deteção do AVR é uma proporção fixa da
tensão de saída principal do alternador que é utilizada
pelo AVR para controlo de tensão. Se a tensão de
deteção não for uma representação boa e estável da
saída, então o AVR não controlará a saída
corretamente.
AÇÕES:
MANTENHA O ALTERNADOR A FUNCIONAR
Meça as tensões de entrada e deteção de potência
do AVR.
Registe as suas medições no registo de deteção de
avarias
Capítulo 10 na página 101.
Avance para a pergunta seguinte.

A leitura da tensão de entrada de SIM AÇÕES:


potência do AVR (do registo de
deteção de avarias) falha o
requisito?
PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique as ligações da saída do estator
principal.
2. Restaure a tensão residual
Secção 9.9.22 na página 98.
NÃO Calcule Va, Vb e Vsen e registe as suas medições no
registo de deteção de avarias
Capítulo 10 na página 101.
Avance para a pergunta seguinte.

76 A041C252 (versão 5)
-

A tensão de deteção do AVR SIM AÇÕES:


calculada (do registo de deteção
de avarias) falha o requisito?

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique as ligações da saída do estator
principal.
2. Verifique os transformadores de deteção do
AVR.
3. Verifique outros acessórios do AVR.
NÃO Deve ser seguro colocar o alternador a funcionar sem
carga.
AÇÕES:

PARE O ALTERNADOR
1. Volte a ligar os cabos de saída principais aos
terminais principais do alternador.
2. Volte a ligar os fios de campo do excitador (F1 e
F2) ao AVR.
3. Avance para verificações sem carga
Secção 9.7 na página 77.

9.7 Verificar o alternador sem carga


1. Certifique-se de que os cabos de saída principais e os fios de campo do excitador
estão bem ligados.
2. Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para
PARAR!
3. Verifique se a velocidade do alternador está correta.
4. Meça a tensão de saída do terminal principal.

A tensão está ALTA mais de SIM AÇÃO:


+2%? MANTENHA O ALTERNADOR A FUNCIONAR
A falha de tensão alta é indicada por:
• Tensão alta continuamente mais de +2% ou
• Tensão alta durante um curto tempo e depois
encerra.
Avance para Secção 9.7.1 na página 79.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A041C252 (versão 5) 77
-

A tensão está BAIXA mais de - SIM AÇÃO:


2%? MANTENHA O ALTERNADOR A FUNCIONAR
A falha de tensão baixa ou sem tensão é indicada
por:
• Tensão baixa continuamente mais de -2% ou
• Tensão baixa durante um curto tempo e depois
encerra.
Avance para Secção 9.7.2 na página 80.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está INSTÁVEL? SIM AÇÃO:


MANTENHA O ALTERNADOR A FUNCIONAR
A falha de tensão instável é indicada por:
• Instabilidade rítmica
• Instabilidade errática com o LED do AVR a
piscar
• Instabilidade errática com o LED do AVR
apagado ou
• Derivação de tensão.
Avance para Secção 9.7.3 na página 81.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está NORMAL durante SIM O AVR encerrou em resposta a uma avaria nos
um curto tempo e depois enrolamentos do alternador ou nos componentes do
encerra? retificador rotativo.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique os componentes do retificador rotativo
Secção 9.9.10 na página 92,
Secção 9.9.11 na página 93.
2. Meça e verifique a resistência dos enrolamentos
do excitador
Secção 9.9.12 na página 94,
Secção 9.9.13 na página 94.
3. Meça e verifique a resistência do rotor principal
Secção 9.9.14 na página 94.
NÃO Avance para verificar o alternador com carga Secção
9.8 na página 83.

78 A041C252 (versão 5)
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9.7.1 Tensão sem carga mais alta do que esperado


O alternador produz tensão mais alta do que esperado:
1. Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para
PARAR!
2. Verifique se a velocidade do alternador está correta.
3. Meça a tensão de saída do terminal principal.

A tensão está CONTINUAMENTE SIM É improvável ser uma avaria nos enrolamentos do
ALTA mais de +2%? alternador ou componentes do retificador rotativo.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique e ajuste o condensador manual remoto
(se estiver montado)
Secção 9.9.6 na página 90.
2. Verifique e ajuste a definição AVR VOLTS (volts
do AVR)
Secção 9.9.2 na página 87.
3. Meça e verifique a entrada de tensão de
deteção do AVR
Secção 9.9.8 na página 91.
4. Substitua o AVR.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está ALTA durante um SIM O AVR encerrou em resposta a um problema, mas é
curto tempo e depois encerra e o improvável ser uma avaria nos enrolamentos do
LED do AVR está aceso? alternador ou nos componentes do retificador rotativo.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique e ajuste o condensador manual remoto
(se estiver montado)
Secção 9.9.6 na página 90.
2. Verifique e ajuste a definição AVR VOLTS (volts
do AVR)
Secção 9.9.2 na página 87.
3. Meça e verifique a entrada de tensão de
deteção do AVR
Secção 9.9.8 na página 91.
4. Substitua o AVR.
NÃO AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT.

A041C252 (versão 5) 79
-

9.7.2 Tensão sem carga mais baixa do que esperado


O alternador produz tensão mais baixa do que esperado:
1. Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para
PARAR!
2. Verifique se a velocidade do alternador está correta.
3. Meça a tensão de saída do terminal principal.

A tensão é ZERO ou MUITO SIM AÇÃO:


BAIXA?

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique as ligações da saída do estator
principal.
2. Restaure a tensão residual (NÃO aplicável a
máquinas com um PMG)
Secção 9.9.22 na página 98.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está CONTINUAMENTE SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento


BAIXA mais de -2% e o LED do do estator principal do alternador salvo se as tensões
AVR está desligado? de fase estiverem desequilibradas.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique e ajuste o condensador manual remoto
(se estiver montado)
Secção 9.9.6 na página 90.
2. Verifique e ajuste a definição AVR VOLTS (volts
do AVR)
Secção 9.9.2 na página 87.
3. Verifique os componentes do retificador rotativo
Secção 9.9.10 na página 92,
Secção 9.9.11 na página 93.
4. Meça e verifique a condição do enrolamento do
estator PMG (se estiver montado)
Secção 9.9.16 na página 95,
Secção 9.9.21 na página 98.
5. Substitua o AVR.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

80 A041C252 (versão 5)
-

A tensão está CONTINUAMENTE SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento


BAIXA mais de -2% e o LED do do estator principal do alternador salvo se as tensões
AVR está ligado? de fase estiverem desequilibradas.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Ajuste a definição UFRO do AVR
Secção 9.9.3 na página 88.
2. Verifique a velocidade rotacional do alternador
(força motriz principal).
3. Substitua o AVR.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está BAIXA durante um SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento
curto tempo e depois encerra e o do estator principal do alternador salvo se as tensões
LED do AVR está aceso? de fase estiverem desequilibradas.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique os componentes do retificador rotativo
Secção 9.9.10 na página 92,
Secção 9.9.11 na página 93.
2. Substitua o AVR.
NÃO AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT.

9.7.3 Tensão instável sem carga


O alternador produz uma saída de tensão instável:
1. Ligue o alternador sem carga de saída, "Off-Load" (sem carga). Esteja preparado para
PARAR!
2. Verifique se a velocidade do alternador está correta.
3. Meça a tensão de saída do terminal principal.

A041C252 (versão 5) 81
-

A tensão está a variar de uma SIM É improvável ser uma avaria nos enrolamentos do
forma RÍTMICA regular? alternador ou componentes do retificador rotativo.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique se a velocidade da força motriz
principal está estável.
2. Verifique se o alternador está a funcionar abaixo
da sua tensão projetada.
3. Verifique e ajuste a definição AVR STAB
(estabilização do AVR)
Secção 9.9.4 na página 89.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está a variar de uma SIM Muito provavelmente deve-se a uma definição AVR
forma ERRÁTICA irregular e o UFRO (UFRO do AVR) mal ajustada. É improvável
LED do AVR está a piscar? ser uma avaria nos enrolamentos do alternador ou
componentes do retificador rotativo.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique a regulação da velocidade da força
motriz principal.
2. Verifique e ajuste a definição AVR UFRO
(UFRO do AVR)
Secção 9.9.3 na página 88.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

82 A041C252 (versão 5)
-

A tensão está a variar de uma SIM É improvável ser uma avaria nos componentes do
forma ERRÁTICA irregular e o retificador rotativo.
LED do AVR está apagado?
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
A instabilidade errática e LED do AVR apagado
corrige-se aplicando os passos seguintes pela ordem
indicada:
1. Verifique a regulação da velocidade da força
motriz principal.
2. Verifique e ajuste a definição AVR STAB
(estabilização do AVR)
Secção 9.9.4 na página 89.
3. Meça e verifique a resistência do isolamento do
estator do excitador
Secção 9.9.17 na página 96.
4. Meça e verifique a resistência do isolamento do
PMG (se estiver montado)
Secção 9.9.21 na página 98.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está a DERIVAR, SIM AÇÃO:


variando lentamente durante um
longo tempo?

PARE O ALTERNADOR
A derivação de tensão corrige-se aplicando os
passos seguintes pela ordem indicada:
1. Verifique e ajuste o condensador manual remoto
Secção 9.9.6 na página 90.
2. Substitua o AVR avariado.
NÃO AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT.

9.8 Verificar o alternador com carga


Verifique o alternador com a carga de saída aplicada, "com carga".
1. Ligue o alternador e aplique a carga de saída. Esteja preparado para PARAR!
2. Certifique-se de que a velocidade do alternador está correta.
3. Meça a tensão de saída do terminal principal.

A041C252 (versão 5) 83
-

As tensões de fase estão SIM A tensão desequilibrada não é causada por um AVR
DESEQUILIBRADAS mais de avariado nem por componentes avariados do
1%? (ver exemplo abaixo) retificador rotativo.
Equilibrado Desequilibrado AÇÕES:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique e corrija o equilíbrio da carga trifásica.
2. Verifique e corrija a distribuição das cargas
monofásicas.
3. Verifique as ligações da saída do estator
principal quanto a cabos soltos.
4. Meça e verifique a resistência do estator
principal
Secção 9.9.15 na página 95.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está ALTA mais de +2% SIM AÇÃO:


quando a carga está aplicada?

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Ajuste a definição AVR DROOP (estatismo do
AVR)
Secção 9.9.5 na página 90.
2. Verifique e corrija a carga do fator de potência
capacitiva.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está BAIXA mais de - SIM AÇÃO:


2% com carga aplicada?

PARE O ALTERNADOR
Tensão baixa ou sem tensão quando se aplica
cargaé indicado por:
• Tensão baixa mais de -2% continuamente
depois de aplicar carga;
• Tensão baixa mais de -2% continuamente
depois de aplicar carga e LED do AVR aceso;
• Tensão baixa mais de -2% durante um curto
tempo depois de aplicar carga, depois encerra
e LED do AVR aceso; ou
• Tensão normal durante um curto tempo depois
de aplicar carga, depois encerra e LED do AVR
aceso.
Avance para Secção 9.8.1 na página 85.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

84 A041C252 (versão 5)
-

A tensão está INSTÁVEL quando SIM AÇÃO:


a carga está aplicada?

PARE O ALTERNADOR
Tensão instável quando se aplica carga é indicado
por:
• Interação entre AVR, regulador e/ou carga; ou
• Distorção de forma de onda causada por carga.
NÃO AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT.

9.8.1 Tensão com carga mais baixa do que esperado


O alternador produz tensão mais baixa do que esperado:
1. Ligue o alternador e aplique a carga de saída, "On-Load" (com carga). Esteja
preparado para PARAR!
2. Verifique se a velocidade do alternador está correta.
3. Meça a tensão de saída do terminal principal.

A tensão está CONTINUAMENTE SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento


BAIXA mais de -2% com carga do estator principal do alternador salvo se as tensões
aplicada? de fase estiverem desequilibradas.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique a resposta de carga/velocidade da
máquina motriz.
2. Verifique e ajuste a definição AVR VOLTS (volts
do AVR)
Secção 9.9.2 na página 87.
3. Verifique os componentes do retificador rotativo
Secção 9.9.10 na página 92 ,
Secção 9.9.11 na página 93.
4. Verifique e ajuste um acessório AVR
Secção 9.9.5 na página 90,
Secção 9.9.6 na página 90.
5. Verifique a carga quanto a avaria.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A041C252 (versão 5) 85
-

A tensão está CONTINUAMENTE SIM AÇÃO:


BAIXA mais de -2% quando a
carga está aplicada e o LED do
AVR está ligado?
PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique a resposta de carga/velocidade da
máquina motriz.
2. Verifique e ajuste a definição AVR UFRO
(UFRO do AVR)
Secção 9.9.3 na página 88.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está BAIXA mais de - SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento
2% durante um curto tempo e do estator principal do alternador salvo se as tensões
depois encerra e o LED do AVR de fase estiverem desequilibradas.
está aceso?
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique a resposta de carga/velocidade da
máquina motriz.
2. Verifique os componentes do retificador rotativo
Secção 9.9.10 na página 92 ,
Secção 9.9.11 na página 93.
3. Verifique quanto a carga excessiva.
NÃO Avance para a pergunta seguinte.

A tensão está NORMAL durante SIM É improvável tratar-se de uma avaria no enrolamento
um curto tempo e depois encerra do estator principal do alternador salvo se as tensões
e o LED do AVR está aceso? de fase estiverem desequilibradas.
AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Siga estes passos recomendados por ordem até a
causa ser encontrada.
1. Verifique os componentes do retificador rotativo
Secção 9.9.10 na página 92,
Secção 9.9.11 na página 93.
2. Verifique quanto a carga excessiva.
NÃO AÇÃO:

PARE O ALTERNADOR
Procure ajuda junto do apoio ao cliente CGT.

86 A041C252 (versão 5)
-

9.9 Procedimentos
ATENÇÃO
Projeção de resíduos
A projeção de resíduos durante avarias catastróficas pode causar ferimentos graves ou
morte por impacto, rutura ou perfuração.
Para prevenir ferimentos:
• Mantenha-se afastado da entrada de ar e da saída de ar quando o alternador está em
funcionamento.
• Não coloque os controlos do operador próximos da entrada de ar e da saída de ar.
• Não provoque sobreaquecimento operando o alternador fora dos parâmetros da placa
sinalética.
• Não sobrecarregue o alternador.
• Não opere um alternador com vibração excessiva.
• Não sincronize alternadores paralelos fora dos parâmetros especificados.

9.9.2 Regular o controlo de tensão [VOLTS] do AVR


NOTIFICAÇÃO
Os terminais do condensador manual podem estar acima do potencial de terra. Não
ligue à terra nenhum dos terminais do condensador manual. A ligação à terra de
terminais do condensador manual pode causar danos no equipamento.

Para regular o controlo de [VOLTS] do AVR de tensão de saída no AVR:


1. Verifique a placa sinalética do alternador para confirmar a tensão de funcionamento
segura projetada.
2. Regule o controlo de [VOLTS] do AVR para 0%, posição totalmente contrária aos
ponteiros do relógio.

3. Verifique se o condensador manual remoto está montado ou os terminais 1 e 2 estão


ligados.

NOTIFICAÇÃO
Se estiver ligado um condensador manual remoto, regule-o para 50%, a posição
do meio.

4. Rode o controlo de [STAB] do AVR para 50%, a posição do meio.


5. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta.
6. Se o Díodo Emissor de Luz (LED) vermelho está aceso, consulte o ajuste do [UFRO]
do AVR roll-off de subfrequência.

A041C252 (versão 5) 87
-

7. Ajuste o controlo de [VOLTS] do AVR lentamente no sentido dos ponteiros do relógio


para aumentar a tensão de saída.

NOTIFICAÇÃO
Se a tensão está instável, regule a estabilidade do AVR antes de continuar
Secção 9.9.4 na página 89.

8. Ajuste a tensão de saída para o valor nominal pretendido (Vca).


9. Se houver instabilidade à tensão nominal, consulte o ajuste de [STAB] do AVR e
depois ajuste [VOLTS] do AVR novamente, se for necessário.
10. Se estiver ligado um condensador manual remoto, verifique o seu funcionamento.

NOTIFICAÇÃO
Rotação 0% a 100% corresponde a 90% a 110% Vca

O controlo de [VOLTS] do AVR encontra-se agora regulado.

9.9.3 Regular o controlo roll-off de subfrequência [UFRO] do


AVR
1. Regule o controlo [UFRO] do AVR para 100%, posição integral dos ponteiros do
relógio.

2. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta.


3. Verifique se a tensão do alternador está correta e estável.

NOTIFICAÇÃO
Se a tensão estiver alta/baixa/instável, utilize o método Secção 9.9.2 na página
87 ou Secção 9.9.4 na página 89 antes de continuar.

4. Reduza a velocidade do alternador para cerca de 95% da velocidade de funcionamento


correta, ou seja, 47,5 Hz para funcionamento a 50 Hz, 57,0 Hz para funcionamento a
60 Hz.
5. Ajuste o controlo [UFRO] do AVR lentamente no sentido contrário dos ponteiros do
relógio até o LED do AVR acender.

6. Ajuste o controlo [UFRO] do AVR lentamente no sentido dos ponteiros do relógio até o
LED do AVR apagar.

88 A041C252 (versão 5)
-

NOTIFICAÇÃO
Não passe o ponto no qual o LED está apenas apagado.

7. Ajuste a velocidade do alternador novamente para 100% nominal. O LED deve estar
apagado.

O controlo [UFRO] do AVR encontra-se agora regulado.

9.9.4 Regular o controlo de estabilidade [STAB] do AVR


1. Verifique a placa sinalética para confirmar a especificação de potência do alternador.
2. Verifique se a ligação de cabo auxiliar ou a seleção de interruptor rotativo (dependendo
do tipo de AVR) corresponde à especificação de potência do alternador para resposta
de estabilidade ótima.
3. Regule o controlo da [STAB] do AVR para a posição 75%, aproximadamente.

4. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta.


5. Verifique se a tensão do alternador está dentro dos limites de segurança.

NOTIFICAÇÃO
Se a tensão estiver instável, vá imediatamente para o passo 5.

6. Ajuste o controlo da [STAB] do AVR lentamente no sentido contrário dos ponteiros do


relógio até a tensão de saída ficar instável.
7. Ajuste o controlo da [STAB] do AVR lentamente no sentido dos ponteiros do relógio
até a tensão de saída ficar estável.
8. Ajuste o controlo da [STAB] do AVR mais 5% no sentido dos ponteiros do relógio.

NOTIFICAÇÃO
Reajuste o nível de tensão se for necessário (ver Secção 9.9.2 na página 87).

O controlo da [STAB] do AVR encontra-se agora regulado.

A041C252 (versão 5) 89
-

9.9.5 Regular o controlo de estatismo de tensão [DROOP] do


AVR para funcionamento em paralelo
Um transformador de corrente (CT) de estatismo corretamente montado e ajustado é
essencial para funcionamento em paralelo estável.
1. Monte o CT de estatismo no cabo de fase correto dos enrolamentos de saída principais
do alternador.
2. Ligue os dois cabos secundários marcados S1 e S2 do CT aos terminais S1 e S2 do
AVR.
3. Rode o controlo do [DROOP] do AVR para a posição do meio.
4. Ligue os alternadores e coloque à velocidade e tensão de funcionamento corretas.
5. Coloque os alternadores em paralelo de acordo com as regras e procedimentos de
instalação.
6. Regule o controlo do [DROOP] do AVR para produzir o equilíbrio necessário entre as
correntes de saída dos alternadores individuais. Regule o estatismo do AVR para sem
carga e depois verifique as correntes quando a carga de saída for aplicada, com carga.
7. Se as correntes de saída dos alternadores individuais subirem (ou descerem) de uma
forma descontrolada, isole e pare os alternadores e depois verifique se:
• O transformador de estatismo está montado na fase correta e na polaridade
correta (ver os diagramas de cablagem da máquina).
• Os cabos S1 e S2 secundários do transformador de estatismo estão ligados aos
terminais S1 e S2 do AVR.
• O transformador de estatismo corresponde à especificação correta.

9.9.6 Ligar e regular o condensador manual remoto


O condensador manual remoto está montado para fornecer um meio prático de ajuste de
tensão fino (tipicamente +/- 10% tensão) e pode ser útil em instalações com múltiplos
alternadores a operar em paralelo.
1. Monte o condensador manual remoto no local físico necessário no grupo eletrogéneo.
2. Ligue o condensador manual remoto conforme ilustrado no diagrama de cablagem do
alternador (normalmente aos terminais 1 e 2 do AVR). Certifique-se de que a rotação
no sentido dos ponteiros do relógio resulta numa redução da resistência entre os
terminais 1 e 2.
3. Regule o condensador manual remoto para a posição do meio.
4. Ligue os alternadores e coloque à velocidade e tensão de funcionamento corretas no
controlo de tensão do AVR.
5. Rode o condensador manual remoto lentamente no sentido contrário dos ponteiros do
relógio e no sentido dos ponteiros do relógio para verificar o intervalo de saída do
alternador.
6. Se a operação do condensador for invertida, então corrija a cablagem na parte de trás
do condensador manual. Não inverta a cablagem para os terminais 1 e 2 do AVR (ver
passo 2 acima).

90 A041C252 (versão 5)
-

9.9.7 Medir e verificar a tensão residual (apenas máquinas


auto-excitadas)
A tensão residual ou remanescente, é a tensão baixa produzida pelo alternador quando a
corrente de campo do excitador é zero e o alternador está a funcionar à velocidade nominal
(enquanto desligado da carga ou da alimentação externa).
1. Desligue os cabos de campo do excitador F1 e F2 do AVR e torne-os seguros.
2. Certifique-se de que não há cargas nem alimentações externas ligadas aos terminais
do alternador.
3. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta.
4. Meça a tensão que aparece nos terminais 7 e 8 de entrada do AVR (ou P2 e P3). Para
AVRs SX460*, AS480*, AS440* e SX421, esta tensão deve ser 6 Vca mínimo.3
5. Se a tensão medida é inferior ao valor mínimo, restaure a tensão residual Secção
9.9.22 na página 98.

9.9.8 Medir e verificar a tensão de deteção do AVR


A tensão de deteção do AVR é uma proporção fixa da tensão de saída principal do
alternador e é utilizada pelo AVR para controlo de tensão. Se a tensão de deteção não for
uma representação boa e estável da saída, então o AVR não controlará a saída
corretamente.
A tensão de deteção que aparece nos terminais 6 (apenas MX321), 7 e 8 do AVR e pode
ser medida em segurança a níveis de tensão residual.
1. Desligue os cabos de campo do excitador F1 e F2 do AVR e torne-os seguros.
2. Certifique-se de que não há cargas nem alimentações externas ligadas aos terminais
do alternador.
3. Ligue o alternador e coloque à velocidade de funcionamento correta.
4. Meça a tensão entre pares de terminais 6,7 e 8 (Vr67, Vr78, Vr86) de entrada do AVR.

NOTIFICAÇÃO
O 'r' indexado indica que a leitura é medida com o alternador a funcionar sem
excitação, ou seja, níveis residuais.

9.9.9 Medir e verificar a tensão de saída do PMG


Para o funcionamento correto do AVR, a saída do PMG tem de estar dentro dos limites de
tensão especificados. Se a tensão do PMG estiver demasiado baixa ou demasiado alta,
então o AVR pode não controlar a saída do alternador corretamente.
1. Desligue os três cabos de saída do PMG (P2, P3 e P4) das ligações de entrada do
AVR.
2. Ligue um multímetro em segurança aos cabos de saída do PMG.
3. Ligue o alternador e coloque em funcionamento à velocidade de funcionamento
correta.
4. Meça a tensão entre pares de cabos de saída do PMG P2, P3 e P4 (VP2P3, VP3P4, VP4P2).
Para funcionar corretamente, as tensões de saída do PMG devem estar todas dentro destes
limites:
3
* Inclui derivados do Underwriter's Laboratories (UL) ou seja SX460UL, AS480UL e AS440UL.

A041C252 (versão 5) 91
-

170 < Vp2p3 < 185 a 50 Hz,


170 < Vp3p4 < 185 a 50 Hz,
170 < Vp4p2 < 185 a 50 Hz ou
200 < Vp2p3 < 220 a 60 Hz,
200 < Vp3p4 < 220 a 60 Hz,
200 < Vp4p2 < 220 a 60 Hz.

9.9.10 Verificar os díodos do retificador rotativo


1. Desligue o cabo de um díodo onde une aos enrolamentos no borne do terminal
isolado. Guarde os fixadores e as anilhas.
2. Meça a queda de tensão através do díodo no sentido para a frente, utilizando a função
de teste de díodo de um multímetro.

3. Meça a resistência através do díodo no sentido inverso utilizando a função de teste de


díodo de um multímetro.

92 A041C252 (versão 5)
-

4. O díodo está avariado se a queda de tensão no sentido para a frente estiver fora do
intervalo 0,4 a 1,6 V ou se a resistência for inferior a 20 MΩ no sentido inverso.
5. Repita os passos anteriores para os cinco díodos restantes.
6. Se algum dos díodos estiver avariado, substitua o conjunto completo de seis díodos
(do mesmo tipo, do mesmo fabricante) da seguinte maneira:
a. Retire os díodos originais.
b. Aplique uma pequena quantidade de composto de dissipador de calor apenas na
base dos díodos de substituição, não nas roscas.
c. Verifique a polaridade dos díodos de substituição.
d. Enrosque cada um dos díodos de substituição num orifício roscado na placa do
retificador.
e. Aperte cada díodo com o binário especificado no Manual de Instalação, Serviço e
Manutenção, para dar bom contacto mecânico, elétrico e térmico.
f. Substitua ambos os varistores por um par correspondente (do mesmo tipo, do
mesmo fabricante e com a mesma classificação de tensão: A, B, C, D, E, F)
7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão presos, se as anilhas estão colocadas
e se os fixadores estão apertados.

9.9.11 Verificar os varistores do retificador rotativo


1. Inspecione os dois varistores.
2. Um varistor está avariado se houver indícios de sobreaquecimento (descoloração,
bolhas, derretimento) ou desintegração.
3. Desligue um cabo do varistor. Guarde os fixadores e as anilhas.
4. Meça a resistência entre cada varistor. Os varistores em bom estado têm uma
resistência superior a 100 MΩ.
5. Um varistor está avariado se a resistência estiver em curto-circuito ou circuito aberto
nos dois sentidos.

A041C252 (versão 5) 93
-

6. Se um varistor estiver avariado, substitua os dois varistores por um par correspondente


(do mesmo tipo, do mesmo fabricante e com a mesma classificação de tensão: A, B, C,
D, E, F) e substitua todos os díodos.
7. Volte a ligar todos os cabos e verifique se estão bem presos, se as anilhas estão
colocadas e se os fixadores estão apertados.

9.9.12 Medir e verificar a resistência do estator do excitador


1. Pare o alternador.
2. Desligue os cabos de campo do excitador F1 e F2 do AVR.
3. Meça a resistência elétrica entre cabos F1 e F2 com um multímetro.
4. A resistência deve ser aproximadamente entre 15 Ω e 20 Ω a 20 °C. Consulte o
capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e Manutenção para os
valores específicos.
5. Volte a ligar os cabos de campo do excitador F1 e F2.
6. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na
página 101.

9.9.13 Medir e verificar a resistência do rotor do excitador


1. Pare o alternador.
2. Marque os cabos ligados aos díodos numa das duas placas dos retificadores.
3. Desligue todos os cabos do rotor do excitador de todos os díodos no retificador.
4. Meça a resistência elétrica entre pares de cabos marcados (entre enrolamentos de
fases). Tem de utilizar um micrómetro especial.
5. A resistência fase-a-fase deve ser aproximadamente entre 0,07 Ω e 0,20 Ω a 20 °C.
Consulte o capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e
Manutenção para os valores específicos.
6. Volte a ligar todos os cabos do rotor do excitador aos díodos.
7. Registe as suas medições numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10
na página 101.

9.9.14 Medir e verificar a resistência do rotor principal


1. Pare o alternador.
2. Desligue os dois cabos CC do rotor principal das placas do retificador.
3. Meça a resistência elétrica entre os cabos do rotor principal. Tem de utilizar um
micrómetro especial.
4. A resistência deve ser entre 0,4 Ω e 2,80 Ω a 20 °C, aproximadamente. Consulte o
capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e Manutenção para os
valores específicos.
5. Volte a ligar os dois cabos CC do rotor principal às placas do retificador.
6. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
7. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na
página 101.

94 A041C252 (versão 5)
-

9.9.15 Medir e verificar a resistência do estator principal


1. Pare o alternador.
2. Desligue todos os cabos de ponta em estrela do estator principal, do terminal neutro de
saída.
3. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase U.
4. Meça a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase U ligados e o
terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial.
5. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase V.
6. Meça a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase V ligados e o
terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial.
7. Ligue entre si todos os cabos de ponta em estrela de fase W.
8. Meça a resistência elétrica entre os cabos de ponta em estrela de fase W ligados e o
terminal de saída de fase U. Tem de utilizar um micrómetro especial.
9. As resistências medidas devem ser entre 0,25 mΩ e 2,0 Ω a 20 °C, aproximadamente.
Consulte o capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e
Manutenção para os valores específicos.
10. Volte a ligar todos os cabos de ponta em estrela ao terminal neutro de saída.
11. Certifique-se de que os prendedores estão bem apertados.
12. Registe as suas medições numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10
na página 101.

9.9.16 Meça e verifique a resistência do estator PMG


1. Pare o alternador.
2. Desligue os três cabos de saída PMG P2, P3 e P4 do AVR.
3. Meça a resistência elétrica entre pares dos cabos de saída PMG com um multímetro.
4. A resistência fase-a-fase deve ser aproximadamente entre 2,5 Ω e 6 Ω a 20 °C.
Consulte o capítulo dos Dados técnicos do Manual de Instalação, Serviço e
Manutenção para os valores específicos.
5. Volte a ligar os três cabos de saída PMG P2, P3 e P4 ao AVR.
6. Certifique-se de que os parafusos de fixação estão bem apertados.
7. Registe as suas medições numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10
na página 101.

A041C252 (versão 5) 95
-

9.9.17 Medir e verificar a resistência do isolamento do estator


do excitador
TABELA 14. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO
ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO

Teste Resistência de isolamento mínima a


Tensão 1 minuto (MΩ)
(V) Novo Em serviço
Estator do excitador 500 10 5

1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração


provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por
poeira e sujidade higroscópicas.
2. Ligue ambas as extremidade do enrolamento (se for possível).
3. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra.
4. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR1min).
5. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos.
6. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o
isolamento e depois repita o método.
7. Repita o método para cada enrolamento.
8. Retire as ligações feitas para os testes.
9. Registe as suas medições numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10
na página 101.

9.9.18 Medir e verificar a resistência do isolamento do rotor do


excitador
TABELA 15. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO
ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO

Teste Resistência de isolamento mínima a


Tensão 1 minuto (MΩ)
(V) Novo Em serviço
Rotor do excitador 500 10 5

1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração


provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por
poeira e sujidade higroscópicas.
2. Ligue os três cabos de todos os enrolamentos de fase (se for possível).
3. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra.
4. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR1min).
5. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos.
6. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o
isolamento e depois repita o método.
7. Retire as ligações feitas para os testes.

96 A041C252 (versão 5)
-

8. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na


página 101.

9.9.19 Medir e verificar a resistência do isolamento do rotor


principal
TABELA 16. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO
ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO

Teste Resistência de isolamento mínima a


Tensão 1 minuto (MΩ)
(V) Novo Em serviço
Rotor do excitador, retificador e rotor 500 10 5
principal combinados

1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração


provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por
poeira e sujidade higroscópicas.
2. Ligue ambas as extremidade do enrolamento (se for possível).
3. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra.
4. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR1min).
5. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos.
6. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o
isolamento e depois repita o método.
7. Retire as ligações feitas para os testes.
8. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na
página 101.

9.9.20 Medir e verificar a resistência do isolamento do estator


principal
TABELA 17. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO
ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO

Teste Resistência de isolamento mínima a


Tensão 1 minuto (MΩ)
(V) Novo Em serviço
Estator principal 500 10 5

1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração


provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por
poeira e sujidade higroscópicas.
2. Desligue o condutor neutro para terra (se estiver instalado).
3. Ligue os três cabos de todos os enrolamentos de fase (se for possível).
4. Aplique a tensão de teste da tabela entre qualquer cabo de fase e a terra.
5. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR1min).
6. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos.
7. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o
isolamento e depois repita o método.

A041C252 (versão 5) 97
-

8. Volte a ligar o condutor neutro para terra (se estiver instalado).


9. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na
página 101.

9.9.21 Medir e verificar a resistência do isolamento do estator


PMG
TABELA 18. TENSÃO DE TESTE E RESISTÊNCIA MÍNIMA ACEITÁVEL DO
ISOLAMENTO PARA ALTERNADORES NOVOS E EM SERVIÇO

Teste Resistência de isolamento mínima a


Tensão 1 minuto (MΩ)
(V) Novo Em serviço
Estator PMG 500 5 3

1. Inspecione se os enrolamentos apresentam danos mecânicos ou descoloração


provocada por sobreaquecimento. Limpe o isolamento se houver contaminação por
poeira e sujidade higroscópicas.
2. Ligue os três cabos de todos os enrolamentos de fase (se for possível).
3. Aplique a tensão de teste da tabela entre o enrolamento e a terra.
4. Meça a resistência de isolamento ao fim de 1 minuto (IR1min).
5. Descarregue a tensão de teste para a terra durante cinco minutos.
6. Se a resistência de isolamento medida for inferior ao valor mínimo aceitável, seque o
isolamento e depois repita o método.
7. Repita o método para cada enrolamento.
8. Retire as ligações feitas para os testes.
9. Registe a sua medição numa cópia do registo de deteção de avarias Capítulo 10 na
página 101.

9.9.22 Restaurar a tensão residual


PERIGO
Condutores elétricos com corrente
Os condutores elétricos com corrente na saída e nos terminais e no dissipador de calor AVR
podem causar ferimentos graves ou morte por choque elétrico e queimaduras.
Para prevenir ferimentos, tome precauções adequadas para prevenir contacto com
condutores com corrente, nomeadamente, equipamento de proteção individual (EPI),
isolamento, barreiras e ferramentas isoladas.

PERIGO
Curto-circuito da bateria
A descarga súbita de energia da bateria por curto-circuito pode causar ferimentos graves ou
morte por choque elétrico ou queimaduras.
Para prevenir ferimentos, monte um fusível de 5 A no circuito e utilize cabos e ferramentas
isolados.

98 A041C252 (versão 5)
-

ATENÇÃO
Ácido da bateria
O contacto com ácido da bateria pode causar ferimentos graves, nomeadamente,
queimaduras dos olhos e da pele com produtos químicos.
Para prevenir ferimentos, use equipamento de proteção individual (EPI) adequado. Coloque a
bateria sobre uma superfície plana, em segurança, para evitar derrames de ácido.

NOTIFICAÇÃO
Risco de danos permanentes no AVR. O AVR será destruído se se ligar uma bateria
com a polaridade errada ou sem um díodo da polaridade correta no circuito. Siga a
sequência abaixo cuidadosamente e verifique a polaridade da bateria antes de ligar
ao AVR.

O núcleo de aço laminado do estator do excitador retém um magnetismo residual ou


remanescente. A tensão residual, gerada pelo rotor do excitador a rodar neste campo
magnético, alimenta o AVR durante o arranque do alternador. É necessário um nível
mínimo de tensão residual para o funcionamento correto de um AVR sem um PMG. O
magnetismo residual pode perder-se se
• o núcleo laminado sofrer um choque mecânico
• o enrolamento do estator do excitador for substituído (rebobinado)
• o magnetismo se tiver deteriorado durante o armazenamento de vários anos
• o magnetismo residual for invertido pela utilização incorreta deste procedimento.
Restaure o magnetismo residual perdido ou fraco da seguinte forma:
FIGURA 8. CIRCUITO TEMPORÁRIO PARA RESTAURAR TENSÃO RESIDUAL

1. Coloque uma bateria de veículo de ácido-chumbo de 12 Vcc ou 24Vcc, totalmente


carregada, e com segurança, junto do alternador. A bateria do motor de arranque do
grupo eletrogéneo só pode ser utilizada se estiver completamente desligada
(incluindo ligação de terra) depois de o motor ser colocado em funcionamento.

A041C252 (versão 5) 99
-

2. Ligue o circuito temporário indicado na figura acima. Pode utilizar-se um díodo


retificador sobressalente, mas tem de ter a polaridade correta. Utilize a função de teste
de díodo de um multímetro (ver Secção 9.9.10 na página 92) para identificar a
polaridade de um díodo.
3. Desligue a carga de saída do alternador.
4. Coloque o alternador a funcionar à velocidade nominal sem carga.
5. Feche o interruptor durante 5 segundos, máximo, para restaurar o magnetismo
residual.
6. Pare o alternador e retire o circuito temporário completo.
7. Coloque o alternador a funcionar à velocidade nominal sem carga.
8. Meça a tensão de saída do terminal principal:
• se a saída do alternador subir até à tensão nominal, a tensão nominal tem de ser
restaurada.
• se o alternador não subir para a tensão nominal, substitua o AVR avariado.
Repita este procedimento a partir do passo 1.
9. Se este procedimento não restaurar a tensão residual, aconselhe-se junto do apoio ao
cliente CGT.

100 A041C252 (versão 5)


10 Registo de deteção de avarias
Registo de deteção de avarias HC

Alternador Série Funcionam


ento
Modelo Número
Tempo horas

Tensão do 208 220 230 240 380 400


alternador,
VG
415 440 480 600 690
(Vca) Outro

Modelo do AS440
AVR MX341 MX321 DM110 Outro

Estator Paralelo- Série-


Série-Estrela Mono-Fase
Ligação Estrela Triângulo Outro
Observações
Sintomas e
Avaria

Residual VrUV = VrVW = VrWU = VA = (VrUV + VrVW + VrWU)/3 =


Tensão, VA
(Vca)
Entrada de alimentação do AVR Deteção do AVR
Terminais

Terminais
Entrada de Deteção
AVR alimentação Requisito
Tensão
Modelo Tensão (Vca)
(Vca)
(Vca)
Medições

7 7
AS440 Vr78 = Vr78 > 6 VB = Vr78 =
8* 8*
P2 VP2P3 VP3P4 VP4P2 170 < VP2P3 < 220
2
MX341 P3 = = = 170 < VP3P4 < 220 VB = Vr23 =
3
P4 170 < VP4P2 < 220
VP2P3 VP3P4 VP4P2 Vr67 Vr78 Vr86
P2 = = = 170 < VP2P3 < 220 6 = = =
MX321 P3 170 < VP3P4 < 220 7 VB =
P4 170 < VP4P2 < 220 8 (Vr67 + Vr78 +Vr86)/3
=
Outros AVRs: consultar CGT
Requisito
Cálculos

Tensão de deteção do AVR, VSen das medidas feitas (Vca)


(Vca)
VSen = VG x VB / VA =
Tensão do alternador (VG) x Tensão de deteção (VB) / Tensão residual 190 < VSen < 240
(VA) =
Excitador Excitador Principal Principal PMG
Estator Rotor Rotor Estator Estator

A041C252 (versão 5) 101


-

Registo de deteção de avarias HC

Resistência (mΩ)
R= RUV = RVW = RUW = R = RU = RV = RW = RP2P3 RP3P4 RP2P4
= = =

IR = IRUVW = IR = IRUVW = IRP2P3P4 =


Notas do Engenheiro Resistência (MΩ)
Isolamento

Isto é um registo exato de observações e medições realizadas de acordo com o método de


deteção de avarias
Serviço
Nome Data
Engenheiro assinatura maiúsculas dd/MMM/aa

Proprietário
/ Nome Data
Aprovador assinatura maiúsculas dd/MMM/aa
4

4
* A entrada de alimentação e a deteção de tensão partilham os terminais 7 e 8.

102 A041C252 (versão 5)


11 Identificação de peças
11.1 Alternador de rolamento simples HC4

A041C252 (versão 5) 103


-

11.2 Alternador de dois rolamentos HC4

104 A041C252 (versão 5)


-

11.3 Alternador de rolamento simples HC5

A041C252 (versão 5) 105


-

11.4 Alternador de dois rolamentos HC5

106 A041C252 (versão 5)


-

11.5 Alternador de rolamento simples HC6

A041C252 (versão 5) 107


-

11.6 Alternador de dois rolamentos HC6

108 A041C252 (versão 5)


-

11.7 Peças e fixadores HC


TABELA 19. PEÇAS E FIXADORES

Referência Componente Fixador Quantidade Binário


(Nm)
1 Peças PMG completas - - -
2 Tampa PMG/Tampa não PMG M6 x 16 4 10
3 Rotor PMG M10 x 100 1 50
4 Estator PMG M6 x 45 4 10
5 Coroa PMG (se montada) - - -
6 Tampa de rolamento NDE M10 x 30 4 50
7 Suporte NDE M12 x 40 8 50
8 Peças dos rolamentos NDE completas - - -
9 Cartucho de rolamento NDE M10 x 50 4 50
10 Estator do excitador
11 Armação principal - - -
12 Cobertura da entrada de ar Cavilha - -
ranhurada
13 Rotor principal - - -
14 Rotor do excitador - - -
15 Unidade do retificador M6 x 65 4 10
16 Díodo/Varistor - - 4,06-4,74
17 Terminais principais M12 x 40 8 50
18 Painel de extremidade da caixa de M10 x 35 4 50
terminais - NDE
19 Painel de extremidade da caixa de M10 x 25 2 50
terminais - DE
20 Painel lateral da caixa de terminais M6 x 12 20 6
21 Tampa da caixa de terminais M6 x 12 8 6
22 Placa de cobertura AVR M5 x 12 4 5
23 Suporte de fixação AVR M5 x 12 6 5
24 AVR M5 x 30 4 5
25 Painel de terminais auxiliar M6 x 25 8 10
26 Aquecedor de anti-condensação M6 2 n/c
27 Caixa de terminais do aquecedor M4 x 12 2 5
30 Adaptador DE (1 rolamento) M12 x 40 8 95
31 Filtro de saída de ar DE (1 rolamento) M5 x 12 12 5
32 Persianas DE (1 rolamento) M5 x 16 12 5
33 Cubo do acoplamento DE M20 x 55 8 479
e discos de acoplamento DE (1
rolamento)
40 Suporte DE (2 rolamentos) M12 x 40 8 95
41 Filtro de saída de ar DE (2 rolamentos) M5 x 12 12 5
42 Persianas DE (2 rolamentos) M5 x 16 12 5

A041C252 (versão 5) 109


-

Referência Componente Fixador Quantidade Binário


(Nm)
43 Cartucho de rolamento DE (2 rolamentos) M10 x 50 4 50
44 Peças dos rolamentos DE completas (2 - - -
rolamentos)
45 Tampa de rolamento DE (2 rolamentos) M10 x 30 4 50
46 Adaptador DE (2 rolamentos) M12 x 40 8 95
47 Blindagem do adaptador DE (2 M5 x 12 12 5
rolamentos)

110 A041C252 (versão 5)


12 Dados técnicos
NOTIFICAÇÃO
Compare as medições com o certificado de teste fornecido com o alternador.

12.1 Resistências dos enrolamentos HC


Resistência de enrolamentos a 20 °C (valores medidos devem situar-se nos
10%)

Rotor do excitador L-L (ohms)


Enrolamentos do estator principal, L-N (cabos)

Estator do excitador (ohms)


(ohms)

Estator PMG, L-L (ohms)


Rotor principal (ohms)
07 13 25 27
Alternador

(1 e 2) (1 e 2) (1 e 2) (1 e 2)

(5 e 6) (5 e 6)
311 17 14
(1 e 2) (1 e 2) (1 e 2)
312 26 28
(5 e 6) (1 e 2) (5 e 6) (5 e 6) (1 e 2) (1 e 2)

HC434C 0,0083 n/a 0,0115 0,0055 0,002 0,0154 18 0,136 0,92 2,6
HC434D 0,0062 n/a 0,01 0,0045 0,016 0,013 18 0,136 1,05 2,6
HC434E 0,0045 n/a 0,0075 n/a 0,014 0,01 18 0,136 1,19 2,6
HC434F 0,0037 n/a 0,0055 0,006 0,0105 0,0075 18 0,136 1,37 2,6
HC444C 0,0083 n/a 0,0115 0,0055 0,002 0,0154 18 0,136 0,92 n/a
HC444D 0,0062 n/a 0,01 0,0045 0,016 0,013 18 0,136 1,05 n/a
HC444E 0,0045 n/a 0,0075 n/a 0,014 0,01 18 0,136 1,19 n/a
HC444F 0,0037 n/a 0,0055 0,006 0,0105 0,0075 18 0,136 1,37 n/a
HC534C 0,0033 n/a 0,0053 0,0026 0,01 0,0065 17 0,184 1,55 2,6
HC534D 0,0025 n/a 0,004 0,0021 0,0075 0,0005 17 0,184 1,77 2,6
HC534E 0,0022 n/a 0,0034 0,0013 0,013 0,0044 17 0,184 1,96 2,6
HC534F 0,0019 n/a 0,0025 0,0013 0,005 0,0041 17 0,184 2,46 2,6
HC544C 0,0033 n/a 0,0053 0,0026 0,01 0,0065 17 0,184 1,55 n/a
HC544D 0,0025 n/a 0,004 0,0021 0,0075 0,0005 17 0,184 1,77 n/a
HC544E 0,0022 n/a 0,0034 0,0013 0,013 0,0044 17 0,184 1,96 n/a
HC544F 0,0019 n/a 0,0025 0,0013 0,005 0,0041 17 0,184 2,46 n/a
HC634G 0,0017 0,0034 0,0055 0,0002 0,009 0,0075 17 0,158 1,75 5,6
HC634H 0,0013 0,0025 0,0036 0,0019 0,008 n/a 17 0,158 1,88 5,6
HC634J 0,0011 0,0022 0,003 0,0015 0,006 n/a 17 0,158 2,09 5,6

HC634K 0,0008 0,0017 0,0026 0,001 0,0045 0,003 17 0,158 2,36 5,6
5
HC636G 0,0045 0,009 0,015 n/a n/a n/a 17 0,2 1,12 5,6

A041C252 (versão 5) 111


-

Resistência de enrolamentos a 20 °C (valores medidos devem situar-se nos


10%)

Rotor do excitador L-L (ohms)


Enrolamentos do estator principal, L-N (cabos)

Estator do excitador (ohms)


(ohms)

Estator PMG, L-L (ohms)


Rotor principal (ohms)
07 13 25 27
Alternador

(1 e 2) (1 e 2) (1 e 2) (1 e 2)

(5 e 6) (5 e 6)
311 17 14
(1 e 2) (1 e 2) (1 e 2)
312 26 28
(5 e 6) (1 e 2) (5 e 6) (5 e 6) (1 e 2) (1 e 2)

HC636H 0,0032 0,0063 0,01 n/a n/a n/a 17 0,2 1,33 5,6
HC636J n/a 0,0049 0,007 n/a n/a n/a 17 0,2 1,5 5,6
HC636K 0,002 0,0039 0,006 n/a n/a n/a 17 0,2 1,75 5,6

112 A041C252 (versão 5)


13 Peças de serviço
Recomendamos a utilização de peças de serviço STAMFORD genuínas, fornecidas por
uma loja de serviço autorizada. Para mais informações sobre a sua loja de serviço
autorizada mais próxima, visite www.stamford-avk.com.
Balcão de ajuda pós-venda
Telefone: +44 (0) 1780 484744
E-mail: parts.enquires@cummins.com

13.1 Encomendas de peças


Quando encomendar peças, deve mencionar o número de série da máquina ou o número
de identidade da máquina e o tipo, juntamente com a descrição das peças. O número de
série da máquina encontra-se na chapa sinalética ou no chassis.

13.2 Assistência ao cliente


Os técnicos de assistência da Cummins Generator Technologies são profissionais
experientes, com formação extensa para prestarem o melhor serviço possível. O nosso
serviço global oferece:
• Primeira colocação em funcionamento do alternador CA no local
• Manutenção dos rolamentos e monitorização do estado dos rolamentos no local
• Verificações da integridade do isolamento no local
• Instalação do AVR e dos acessórios no local
www.cumminsgeneratortechnologies.com
Correio eletrónico: service-engineers@cumminsgeneratortechnologies.com

13.3 Peças de serviço recomendadas


Em aplicações críticas, o alternador deve ter sempre um conjunto destas peças de serviço.

Peça Número
Conjunto do retificador HC4 e HC5: RSK-5001
HC6: RSK-6001
(3 díodos de avanço, 3 díodos de inversão e
varistor)
AVR MX321 E000-23212/1P
AVR MX341 E000-23412/1P
Kit de rolamentos selados DE HC4 45-0319
Kit de rolamentos selados DE HC5 45-0321
Kit de rolamentos selados DE HC6 45-0339
Kit de rolamentos selados NDE HC4 45-0320
Kit de rolamentos selados NDE HC5 45-0320
Kit de rolamentos selados NDE HC6 45-0340
Rolamento relubrificável DE HC5 45-1100

A041C252 (versão 5) 113


-

Peça Número
Rolamento relubrificável DE HC6 45-0342
Rolamento relubrificável NDE HC5 45-1099
Rolamento relubrificável NDE HC6 45-0879
Pasta anti-atrito 45-0280
Massa lubrificante 45-0281

13.4 Massa lubrificante Klüber Asonic GHY72


Todos os ensaios dos rolamentos e esperança de vida calculada são baseados na
utilização de Klüber Asonic GHY72.

114 A041C252 (versão 5)


14 Eliminação de produtos em fim de
vida
As empresas especializadas na recuperação de material de produtos para a sucata podem
recuperar a maior parte do ferro, aço e cobre que compõe o alternador. Para mais
informações, contacte a assistência ao cliente.

14.1 Material reciclável


Separe mecanicamente os materiais de base, ferro, cobre e aço, removendo tinta, resina de
poliéster e fita isolante e/ou resíduos de plástico de todos os componentes. Elimine este
"material residual"
O ferro, o aço e o cobre podem agora ser reciclados.

14.2 Artigos que necessitam de tratamento


especializado
Retire os cabos elétricos, os acessórios eletrónicos e os materiais plásticos do alternador.
Estes componentes necessitam de tratamento especial a fim de remover os resíduos do
material recuperável.
Encaminhe os materiais recuperados para reciclagem.

14.3 Material residual


Elimine o material residual de ambos os processos acima através de uma empresa de
eliminação de resíduos especializada.

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