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China -
A economia chinesa experimentou um crescimento assombroso nas últimas décadas, o que
elevou o país ao status de segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos EUA. Desde
que as reformas econômicas foram introduzidas em 1978, a China se tornou o maior hub
manufatureiro do mundo. Contudo, nos últimos anos a modernização da China impulsionou
também o setor de serviços que se tornou um dos mais importantes da economia. Em
contrapartida, o setor primário tem diminuído dramaticamente em termos de participação no
PIB.
Desde as reformas de Deng Xiaoping, iniciadas em 1978, a China abriu mais sua economia ao
capital externo e passou a criar laços mais profundos com a economia global através do
comércio e dos investimentos. Passou de uma economia centralmente planejada para uma
economia mais baseada em mercado e com isso o país experimentou um desenvolvimento
econômico e social relevante.
A China lidou com a crise financeira de 2008/2009 melhor que a maioria dos outros países
adotando políticas de estímulo em vários setores. Os programas governamentais estimularam
o crescimento através de investimentos em infraestrutura e política monetária expansionista
que levantaram preocupações sobre excesso de capacidade em algumas indústrias e bolha de
ativos, principalmente no setor imobiliário. Apesar de a economia chinesa ter apresentado
sinais de desaceleração desde 2012, seu crescimento é ainda impressionante, tendo se
situado acima de 6% em todos os anos.
Olhando para a frente, a economia chinesa deve desacelerar como reflexo do estágio mais
maduro do ciclo econômico, como resultado da guerra comercial com os EUA e em razão do
desaquecimento do mercado imobiliário. Contudo, como frequentemente tem ocorrido nos
últimos anos, as políticas acomodativas do governo devem suavizar essa desaceleração. De
acordo com o 13º. Plano Quinquenal Chinês (2016-2020), a meta de crescimento anual é de
6.5%.
De acordo com as projeções do FMI atualizadas em outubro de 2018, a China deve crescer
6.6% em 2018 e 6.2% em 2019. Abaixo seguem as projeções para os principais indicadores:
N
ota 1: % do PIB
Fonte: FMI
1.1 Governo
1.1.1 Estabilidade Política e Riscos
Com 56 grupos étnicos oficialmente reconhecidos no país, a agitação de algumas minorias é
um problema constante. O governo implementou uma repressão dos uigures suspeitos de
envolvimento em conspirações terroristas. O descontentamento entre os moradores de Han de
Xingjian também é uma preocupação.
O sistema de pensão da China é caótico e o governo precisa encontrar soluções de forma ráida
para que essa camada da população não se torne um problema desencadeando uma crise.
Existe uma evasão desenfreada das contribuições previdenciárias.
Em 2015, o auditor do estado da China descobriu receitas e lucros falsificados nas contas de
14 das maiores empresas estatais do país. A investigação de Pequim sobre a corrupção oficial
aumentou ao longo do tempo.
A China é cercada por 14 estados com algumas fronteiras ainda em disputa. Nenhuma relação
é mais difícil que a de Taiwan, mas também há disputas territoriais com outros estados que
envolvem as Ilhas Spratly, potencialmente ricas em hidrocarbonetos. A China rejeita uma
decisão do Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia que detém o controle sobre as águas
ou recursos das Ilhas Spratly. Pequim disse que não será vinculada pela decisão. China e
Japão têm uma disputa relacionada à exploração de gás natural no Mar da China Oriental.
A China, o Japão e a Coreia do Sul retomaram suas cúpulas anuais trilaterais, que não são
realizadas desde 2012. A última rodada de conversas concentra-se na cooperação regional nos
campos econômico e social. Pequim ratificou o acordo de mudança climática de Paris (já
aprovado por mais de 190 países) em setembro de 2016.
A China ordenou que empresas norte-coreanas que operam no país fechem após a última
rodada de sanções da ONU contra Pyongyang. A China responde por até 90% do comércio da
Coréia do Norte. Pequim acusou os EUA de uma incursão marítima ilegal depois que um navio
de guerra americano navegou perto de uma ilha artificial em águas disputadas.
Os números do déficit da China podem ser enganosos porque não incluem gastos fora do
orçamento, o que exerce influência considerável sobre a situação geral. Outro fator
complicador são os altos níveis de dívida privada da China. Em 2016, o déficit fiscal foi igual a
3,7% do PIB e registrou-se um déficit de 3,9% para 2017. O déficit deverá ser de 4,0% em
2018.
A dívida pública da China em 2017 totalizou RMB 38,807 bilhões, equivalente a 46,9% do PIB.
A dívida corporativa dobrou na última década. Uma parcela crescente de novos créditos
destinados a corporações está sendo usada para pagar os custos do serviço da dívida.
Em 2017, os gastos com serviços econômicos absorveram 26,6% dos gastos do governo,
seguidos pelos gastos com previdência e assistência social (20,6%).
2. Economia
2.1 Principais Setore Econômicos
A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo, embora tenha
apresentado uma desaceleração nos últimos anos. A média de crescimento econômico deste
país, nos últimos anos é de quase 7,5%. O Produto Interno Bruto da China atingiu, em valores
correntes, US$ 12 trilhões ou 82,7 trilhões de iuanes em 2017. Altamente diversificada, a
economia chinesa é dominada pelos setores manufatureiro e agrícola.
3. Uso de Energia
A China tem 25,7 bilhões de barris de reservas comprovadas de petróleo. A produção de
petróleo totalizou 222 milhões de toneladas de óleo equivalente em 2017. A China é o segundo
maior consumidor mundial de petróleo. Segundo a Agência Internacional de Energia, será
responsável por mais de um quinto da demanda mundial até 2035.
O recente interesse de exploração de petróleo offshore está focado na área do Mar Bohai, que
acredita-se ter mais de 1,5 bilhão de barris em reservas, e na área da foz do Rio das Pérolas.
O país também está adquirindo participações em exploração e produção no exterior no
Cazaquistão, Venezuela, Sudão, Iraque, Irã, Peru e Azerbaijão.
O país possui 5,5 trilhões de metros cúbicos de reservas de gás natural e produziu 117 milhões
de toneladas de óleo equivalente em 2017.
A eficiência energética (definida como o PIB por tonelada de energia fornecida) ficou quase
50% acima da média regional em 2017. O indicador subiu a uma taxa média de 5,6% ao ano
em 2012-2017. Este resultado é um pouco melhor do que para a maioria dos países asiáticos.
4. Importações
5. Exportações