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PLANO DA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM Nº 2

FORMULÁRIO 1 – ALUNO: Luciano Marcuschi Antunes / Alessandro Moura de Souza


Unidade Operacional: Jaraguá do Sul

Curso:Técnico em Segurança do Trabalho Modalidade :EaD

Turma:

Docente(s):

Unidade(s) Curricular (es):Coordenação de Ações em Saúde e Segurança no Trabalho – Volume 1


Unidade(s) de Competência 1:
Coordenar ações para assegurar a integridade física e mental das pessoas e a preservação do meio ambiente, do patrimônio e da
imagem da organização, de acordo com legislação e normas aplicadas à segurança, saúde e meio ambiente.
( ) Módulo Básico ( ) Módulo Introdutório ( x ) Módulo Específico II
Estratégia da situação de aprendizagem: ( x )Situação-Problema( ) Projeto ( )Pesquisa ( )Estudo de
Caso

Titulo da situação de aprendizagem: Programas de Saúde e Segurança

MODELO DE RELATÓRIO
COORDENAÇÃO DE AÇÕES EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO – SA 2 VOLUME 1
Nome do relator: Alessandro Moura de Souza e Data: Grupo: Alessandro Mourae
Luciano Marcuschi 15/05/20 Luciano Marcuschi

Questionário sobre a NR 9 – PPRA

1.Sua empresa Têxtil Roupas Ltda. deve elaborar e implementar o PPRA? Explique.

R= Sim, primeiramente por que os colaboradores são regidos pela CLT, e independente
da função da empresa é obrigação, a implantação da PPRA. Como a NR9 explica, o
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA),estabelece a todos os
empregados e instituições a obrigação de promover ações com objetivo de preservar a
saúde e a integridade dos trabalhadores, por meio do reconhecimento, antecipação,
avaliação.

2.Quais os riscos integrantes de um PPRA?

R= Os agentes de risco que devem estar presentes no PPRA são os agentes químicos,
físicos e biológicos.

3.Qual a periodicidade de revisão do PPRA?

R= O programa, deve ser realizado no mínimo uma vez por ano e, se


necessário,podendosofrer alterações para melhor.
4.Aponte os riscos ambientais existentes na empresa Têxtil Roupas Ltda, que serão
apontados no PPRA.

R= FÌSICOS : ruído, vibrações, temperaturas extremas (calor ou frio).


QUÍMICOS: poeiras, tintura.
BIOLÓGICOS: Bactérias.

5.Qual a estrutura do PPRA de acordo com a NR 9? Descreva todos os itens

R= A estrutura a ser seguida para elaboração do PPRA:

1. Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;


2. Estratégia e metodologia de ação;
3. Forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
4. Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

6.A empresa descrita Têxtil Roupas Ltda, possui CIPA? A CIPA deve participar das
alterações e complementações do documento-base do PPRA? Em qual item da norma
está descrito isto?

R=Conforme quadro I de dimensionamento da CIPA na NR5, as empresas com 50


colaboradores têm a necessidade de constituir CIPA. Sim, deve participar, pois junto
com colaboradores conseguem melhor detectar as mudanças a serem feitas caso
necessário.Na minha opinião, a participação da CIPA é de grande importância.

7.Quem deve elaborar o PPRA? Descreva o item da norma que trata deste assunto.

R=Normalmente a elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA


são feitas pelo SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho). Entretanto, analisando de um ponto de vista exclusivamente
legal, basta consultar o item 9.3.1.1 para concluir que além do SESMT, qualquer
“pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de
desenvolver o disposto nesta NR” pode elaborar e executar o PPRA.

8.Qual é o conceito de nível de ação na NR 9? Descreva.

R= Nada mais é do que o valor acima do qual devem ser iniciadas as ações preventivas.
Para evitar ou a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
ultrapassem os limites de exposição.
As ações incluem: monitoramento periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico, de acordo à Norma Regulamentadora 9 (PPRA)
item 9.3.6.1.
9.Para o cargo de Ajudante de Confecção: (Auxiliar de confecção, Auxiliar de produção
na confecção de roupas, Auxiliar de serviços gerais - na confecção de roupas), o nível
de ruído encontrado no ambiente de trabalho é de 80 dB(A). Você, como Técnico de
Segurança do Trabalho, apontaria este risco no PPRA? Se sim, quais seriam as medidas
de controle para este risco? Aponte a fonte geradora e a trajetória deste ruído?

R= Sim, Diante da gravidade dos problemas associados a níveis excessivos de ruídos, é


essencial que as empresas adotem medidas de proteção coletiva e individual, bem
como soluções eficazes de monitoramento da exposição, como medidores eficientes e
atestados internacionalmente aceitos.

10.Qual a periodicidade de avaliação quantitativa de ruído para esta atividade? Quem


deve realizá-las?

R= A avaliação de riscos deve ser efetuada com uma periodicidade mínima de um ano,


níveis de ruídos que ultrapassem 55 decibéis já são capazes de trazer algum tipo de
malefício à saúde auditiva, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. No
entanto, quando a medição ultrapassa 85 dB, os níveis podem ocasionar problemas
mais graves, principalmente quando decorridos por muito tempo, no nosso caso
estamos falando de 80 dB(A).Pessoas especializadas devem fazer estas avaliações.
MODELO DE RELATÓRIO
COORDENAÇÃO DE AÇÕES EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO – SA 2 VOLUME 1
Nome do relator: Luciano Marcuschi Antunes e Alessandro Data: Grupo: Luciano Marcuschi Antunes
Moura de Souza e Alessandro Moura de Souza

Questionário sobre o PCA – NHO 01

1.Qual é o objetivo do PCA? Descreva.

R= Este programa é um conjunto de medidas coordenadas que previnem a instalação


ou evolução das perdas auditivas ocupacionais que devem ser implantadas nas
empresas, justamente para quando existir risco a audição do trabalhador.

2.Quais são os benefícios da implantação do PCA? Descreva o benefício direto da


implantação do PCA e mais outros 5 benefícios.

R= O principal objetivo de um PCA na indústria é proteção da saúde do trabalhador, ou


seja, prevenir que os trabalhadores expostos a níveis de ruído perigosamente altos
desenvolvam perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional (PAIR).

Benefícios do PCA ao empregado


 Benefício direto: prevenção da PAIR ocupacional;

Benefícios do PCA ao empregador


 Benefício direto: aumento da produtividade do empregado, pela redução do
estresse e fadiga, relacionados à exposição ao ruído;

OUTROS BENEFÍCIOS:
 Melhoria da qualidade de vida: a perda auditiva afeta a capacidade de
comunicação do indivíduo, que é essencial para viver bem em sociedade;
 Redução dos impactos no organismo: menor nervosismo, estresse,
doenças cardiovasculares e outros males ocasionados pela exposição excessiva ao
ruído;
 Melhoria no trabalho: habilidade em dar e receber orientações, utilizar o
telefone, ouvir sinais de alerta e sons de máquinas, aumento das chances de
mobilidade de função dentro da empresa;
 Disponibilidade para o mercado: a perda auditiva diminui o potencial do
indivíduo em conseguir um novo emprego;
 Manutenção da Saúde: prevenção de problemas auditivos de origem não-
ocupacional, que podem ser detectados pelos exames anuais que fazem parte do PCA.
 Diminuição do índice de acidentes na empresa: ganhos monetários diretos e
indiretos;
 Manutenção da imagem da empresa: prática de políticas que dizem respeito à
saúde e segurança dos funcionários;
 Versatilidade dos empregados: aumento das possibilidades de mobilidade de
função, reduzindo gastos extras devidos a novas contratações e treinamentos;
 Redução da rotatividade de pessoal: melhoria do relacionamento entre
os funcionários;
3.O que deve conter no documento base do PCA?

R=O Documento-base será a parte inicial do Programa de Conservação Auditiva. Ele irá
agrupar todas as informações constantes deste documento e deve conter a política da
empresa referente à proteção auditiva em particular e à saúde do trabalhador no
geral; deve definir as responsabilidades de cada pessoa envolvida no PCA; deve
enumerar os procedimentos escritos que são partes do PCA (Monitoramento da
exposição, testes audiométricos, seleção dos protetores auditivos, uso, higienização,
guarda e manutenção, treinamentos dos envolvidos) e por último, deve ser avaliado e
conter um plano de ação para implementação ou melhorias no sistema.

4.O Decreto presidencial 4.882, de 18/11/03, assinado pelo Presidente da República,


que altera dispositivos do Regulamento da Previdência Social, transforma em
referência oficial as Normas de Higiene Ocupacional, elaboradas e editadas pela
Fundacentro. (3M, 2011). Qual é a norma de Higiene Ocupacional que trata sobre
ruído?

R= A NR-9 é a norma regulamentadora que estabelece e obriga a elaboração e


implementação por parte das empresas e instituições que admitam trabalhadores
como empregado.

5.Conceitue os 3 tipos de ruído com base na Norma de Higiene Ocupacional.

R= Ruído Contínuo: São ondas sonoras estável, com variações máximas de 3 a 5 dB(A).

Ruído Intermitente: São ondas sonoras com oscilações de maior ou menor intensidade.

Ruído impacto: São ondas sonoras que apresentam picos de ruído com duração menor
de 1 segundo).

6.Defina (de acordo com a Norma de Higiene Ocupacional):

a) Ciclo de exposição: Conjunto de situações térmicas ao qual o trabalhador é submetido,


conjugado às diversas atividades físicas por ele desenvolvidas, em uma sequência
definida, e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho.

b) Dose: Parâmetro utilizado para a caracterização da exposição ocupacional ao ruído.

c) Incremento de duplicação de dose: Quando adicionado a um determinado nível,


implica na duplicação da dose de exposição ou redução para a metade do tempo
máximo permitido.

d) Limite de exposição: Parâmetro de exposição ocupacional que representa condições


sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta,
repetidamente sem sofrer efeitos adversos a sua capacidade de ouvir e entender uma
conversação normal.
e) Nível de ação: Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições ao ruído causem prejuízos à audição
do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.

f) Nível equivalente: Nível médio baseado na equivalência de energia, tendo uma


fórmula para ser calculado.

7.Qual é o nível de ação para ruído? E o limite de tolerância para o ruído em um


período de 8 horas?

R=Valor acima do qual devem ser iniciadas as ações preventivas de forma a minimizar
a probabilidade de que as exposições ao ruído causem prejuízos a audição do
trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.
A Norma Regulamentadora 15 – NR 15 – Atividades e Operações Insalubres – indica os
“limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente”. Esta norma recomenda
para uma jornada de 8 horas diárias de trabalho, a máxima exposição diária
permissível é de 85 dB.

8.Como devem ser ajustados os parâmetros dos medidores integradores de uso


pessoal?

R= Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB)


com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação
"A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao
ouvido do trabalhador.

9.Para o PCA (realização de avaliações ocupacional de ruído) você pode usar o


decibelímetro?

R= Sim, é um equipamento projetado para realizar a medição do nível de pressão


sonora, e, consequentemente, aferir o quão intenso é um som.

10.Qual o papel fundamental da área de saúde, segurança e higiene ocupacional


dentro do PCA? Cite 5 atribuições.

R= Visam proteger a capacidade auditiva dos trabalhadores contra os efeitos


potencialmente danosos da exposição excessiva a ruídos nos locais de trabalho.

11.Quais são os critérios necessários e primordiais para se escolher (definir) um


protetor auricular? Cite 3 critérios necessários e primordiais.

R= Os protetores são adequados para manter o nível igual ou menor que 85db(A).
 Eficiência da atenuação do nível de ruído;
 Facilidade da comunicação verbal, o que permite conversar e ouvir sinais de alarme
em ambiente com ruído competitivo;
 Maior conforto e aceitação do usuário.
Considerando a ocupação, área de trabalho, atenuação necessária do protetor e
avaliação médica realizada, deverá orientar cada colaborador, individualmente, sobre
qual o protetor auricular mais adequado. Deverá informar ao colaborador sobre
eventuais restrições temporárias ou permanentes ao risco de um tipo de protetor e
indicar alternativas. A requisição do protetor auricular, pelo colaborador, será feita
conforme as Instruções de Trabalho internas de cada unidade operacional.

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