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A Escravatura

Índice
A Escravatura...............................................................................................................................1
Introduçã o...............................................................................................................................3
A Escravatura...........................................................................................................................4
O Aparecimento da Escravatura...............................................................................................4
Países envolvidos na escravidão...............................................................................................6
A Abolição da escravatura......................................................................................................10
O Papel do Iluminismo na Abolição da Escravatura...............................................................13
Conclusão...............................................................................................................................15
Biografia:................................................................................................................................16

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Introdução

Neste trabalho realizado no â mbito da disciplina de Histó ria, será apresentado o


tema da escravatura, nomeadamente a sua aboliçã o. O objetivo deste trabalho é
apresentar o seu aparecimento, execuçã o e influência política, econó mica e social
na Europa, bem como no resto do mundo. Assim, recorrendo a vá rias fontes, será
exposto este tema e a sua relaçã o com as ideias liberalistas.

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A Escravatura

No seu conceito fundamental, esta vale o mesmo que dependência absoluta e


incondicional do ser humano com respeito à vontade de outrem. Historicamente,
revestiu vá rias formas e modalidades, segundo os povos e épocas.
Na escravidã o integral, o ser humano era considerado e tratado como simples
coisa, suscetível nã o só de ser dada, trocada ou vendida pelo dono, mas também
inteiramente posta à sua disposiçã o discricioná ria, como propriedade total.

O Aparecimento da Escravatura

A chamada escravidã o moderna, ou escravidã o negra começou com o trá fico


africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a
adquirir escravos negros no Sudã o), com a exploraçã o da costa da Á frica e a
colonizaçã o das Américas. Os demais impérios coloniais rapidamente aderiram à
prá tica da compra e venda de seres humanos, no célebre "comércio triangular"
entre a Á frica (captura de escravos) a América (venda e troca por matéria prima) e
a Europa (para a venda das riquezas obtidas e a retomada do empreendimento, em
futuras viagens).

Fig. 1- Escravos negros a trabalhar.

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A escravidã o moderna, base da colonizaçã o no Novo Mundo e do capitalismo
mercantilista, foi um fenó meno absolutamente inédito no mundo conhecido por
basear-se, com astú cia inovadora, na conjunçã o indispensá vel de três
componentes:

- baseava-se no fator racial, mesmo antes que o termo "raça" adquirisse um


estatuto supostamente científico, em inícios do século XIX (escravizavam-se os
negros africanos e seus descendentes enquanto que, na Antiguidade, a escravidã o
em geral havia resultado de outros fatores, como o nã o cumprimento de dívidas ou
o resultado de guerras);

- a escravidã o era hereditá ria, seguindo a linha matrilinear;

- a escravidã o dava-se por toda a vida (mais uma vez diferentemente da escravidã o
antiga, frequentemente temporá ria).

O apogeu do trá fico negreiro foi atingido no século XVIII, com o aumento da
requisiçã o de produtos tropicais na Europa. Entre 1781 e 1790, importaram-se
mais de 80.000 escravos por ano, estando envolvidos no trá fico ingleses, franceses,
espanhó is, portugueses, holandeses e dinamarqueses. Foi também durante o
século XVIII que surgiram coletivamente os primeiros abolicionistas, por motivos
religiosos e humanitá rios intelectuais e, sobretudo, porque a partir da Revoluçã o
Industrial a escravidã o tornou-se antiquada no mundo moderno ou que
ambicionasse a modernizaçã o.

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Países envolvidos na escravidão

Na época anterior à formaçã o de Portugal, como reino, existe registo da prá tica de
escravatura pelos Romanos e pelos Visigodos.

Fig.2- O tratamento dos escravos (figura da época).

Na Península Ibé rica

A Península Ibérica Medieval foi palco de guerras quase constantes entre


Muçulmanos e cristã os (embora nem sempre alinhado pela religiã o). Investidas
perió dicas eram enviados do Alandalus, para atacar os reinos Cristã o peninsulares
no norte, trazendo de volta a pilhagem e as pessoas. Por exemplo, em uma incursã o
em Lisboa no ano de 1189 o califa almó ada Abu Iú çufe Iacube Almançor levou
3 000 mulheres e crianças cativas, e o seu governador de Có rdoba obteve 3 000
cristã os escravos em um ataque posterior sobre Silves, em 1191; uma ofensiva
de Afonso VIII de Castela em 1182 trouxe mais de dois mil escravos Muçulmanos.

Na Moldá via e Vá lquia

A escravidã o existia no territó rio da atual Romênia desde antes da fundaçã o do


principados da Moldá via e Valá quia nos séculos XIII e XIV, até que foi abolida em
etapas, durante as décadas de 1840 e 1850. A maioria dos escravos eram da etnia
Romena (Ciganos). Particularmente na Moldá via, havia também escravos da
etnia tá rtara, provavelmente prisioneiros capturados nas guerras com
a Nogai e Tá rtaros da Crimeia.
Embora seja possível que alguns ciganos fossem escravos ou tropas auxiliares dos
Mongó is, ou Tá rtaros, a maior parte deles veio do sul do Danú bio, no final
do século XIV, algum tempo apó s a fundaçã o da Valá quia. Até entã o, a instituiçã o

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da escravidã o já estava estabelecida na Moldá via e, possivelmente, em ambos os
principados, mas, com a chegada dos Ciganos tornaram a escravidã o uma prá tica
generalizada. Os tá rtaros foram escravizados em pequeno em nú mero, e foram,
eventualmente, mesclado com a populaçã o Cigana.

No Mé dio Oriente Pró ximo

O antigo e medieval Oriente Pró ximo que inclui a moderna Turquia, o Levante e o


Egito, com fortes ligaçõ es com o resto do litoral norte Africano foram governados
pelos Bizantinos ou os Persas no início da antiguidade tardia. A pré-existente
instituiçã o da escravidã o no império Bizantino (Romano e Persa) pode ter
influenciado o desenvolvimento das instituiçõ es da escravidã o junto à lei Islâ mica
e à jurisprudência. Da mesma forma, alguns estudiosos têm argumentado que
houve influência da tradiçã o rabínica sobre o desenvolvimento jurídico do
pensamento Islâ mico. 

Fig.3- Escravidão no Oriente.

Qualquer que seja a relaçã o entre essas diferentes tradiçõ es jurídicas, há muitas
semelhanças entre a prá tica da escravidã o Islâ mica no início da Idade Média e as
prá ticas da Idade Média Bizantinas e os Europeus ocidentais. Os estatutos dos
escravos libertos sob domínio Islâ mico, que continuavam devendo serviços para
seus antigos senhores, tem uma forte semelhança com as instituiçõ es dos antigos
Romanos e Gregos. No entanto, a prá tica da escravidã o no início da Idade Média no
Oriente Médio também cresceu para fora das prá ticas entre os Á rabes pré-
Islâ micos.

Na Poló nia

A escravidã o na Poló nia existiu no territó rio do Reino da Poló nia durante os
tempos da dinastia Piast.
No Impé rio Otomano

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A escravidã o foi uma parte importante da sociedade Otomana. As bizantinas,
otomanas guerras e as Guerras Otomanas na Europa trouxeram um grande
nú mero de escravos cristã os para o Otomano. Em meados do século XIV, Murade
I construiu o seu pró prio exército de escravos chamado Kapıkulu.

Na Rú ssia

Na Rú ssia de Quieve, os escravos eram geralmente classificados como kholops. Um


senhor de um kholop tinha poder ilimitado sobre sua vida: ele poderia matá -lo,
vendê-lo, ou usá -lo como forma de pagamento em cima de uma dívida. O senhor,
no entanto, foi o responsá vel perante a lei pelas acçõ es de seus Kholops. Uma
pessoa poderia se tornar um kholop como resultado de uma captura, a venda de si
mesmo, sendo vendido por dívidas ou cometido crimes, ou casamento com um
kholop. Até o final do século X, os kholops representavam há maioria entre os
servos que trabalhavam em terras nobres.
No reino cruzado de Jerusalém, fundado em 1099, mais de 120 000 Francos
governaram mais de 350 000 muçulmanos, Judeus, nativos e cristã os Orientais.[62] ,
na sequência da primeira invasã o e conquista, por vezes acompanhada de
massacres ou a expulsã o de Judeus e Muçulmanos, uma pacífica coexistência entre
os seguidores das três religiõ es prevaleceu. Os estados Cruzados herdaram muitos
escravos. Há isso podem ter sido adicionados alguns Muçulmanos tomados como
cativos de guerra. O Reino da maior cidade de Acre, tinha um grande mercado de
escravos; no entanto, a grande maioria dos Muçulmanos e Judeus permaneceram
livres. As leis de Jerusalém declaravam que os ex-Muçulmanos escravos, se
genuinamente, convertiam-se ao Cristianismo, deveriam ser libertos. Em 1120, o
Conselho de Nablo proibia relaçõ es sexuais entre cruzados e suas escravas: se um
homem estuprou sua pró pria escrava, ele seria castrado, mas se ele estuprou a
escrava de alguém, ele seria castrado e exilado do reino. Mas Benjamim Z. Quedar
argumentou que os câ nones do Conselho, de Nablo, em vigor no século XII, tinham
caído em desuso no século XIII. Marwan Nader questiona e sugere que os câ nones
podem nã o terem sido aplicados a todo o reino em todos os momentos.

No Brasil

A escravidã o no Brasil surgiu a partir do início do século XVI, com a produçã o de


açú car, sendo a maneira estabelecida enquanto força de produçã o no país, desde o
período colonial até o final do Império. Ela permaneceu cerca de 400 anos no país.
No caso dos portugueses, os negros africanos eram trazidos de suas colô nias para
serem utilizados principalmente na agricultura e na mineraçã o. Desempenhavam
também vá rios tipos de serviços domésticos e/ou urbanos.
Os comerciantes de escravos portugueses vendiam estes negros africanos como se
fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudá veis chegavam a valer o dobro
daqueles mais fracos ou velhos.

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Nas cidades haviam também os chamados “escravos de ganho”, utilizados em
trabalhos do ramo comercial ou de serviços. Normalmente, eles vendiam produtos
manufaturados ou auxiliavam na administraçã o de pequenos comércios.
As condiçõ es de escravidã o no Brasil eram das piores possíveis e a vida ú til do
escravo adulto nã o passava de 10 anos.
Primeiro, eles enfrentavam o transporte da Á frica para o Brasil nos porõ es
dos navios negreiros, onde muitos morriam antes de chegar ao Brasil.
Apó s serem vendidos como qualquer mercadoria, passavam a trabalhar de sol a
sol, recebendo uma alimentaçã o de péssima qualidade, vestindo trapos e
habitando as senzalas, locais escuros, hú midos e com pouca higiene, adaptado
apenas para evitar fugas.

Fig.4- Escravidão no Brasil.

No caso das mulheres negras, eram exploradas sexualmente e como mã o-de-obra


para trabalhos domésticos, como cozinheiras, arrumadeiras, etc.

Quando fugiam, os capitã es do mato perseguiam os negros, os quais só escapavam


quando conseguiam comprar sua liberdade apó s adquirirem a carta de alforria.

A Abolição da escravatura
Em Portugal:

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A escravatura foi uma fonte de riqueza durante a expansã o portuguesa. Os
escravos eram utilizados em muitos trabalhos, nomeadamente nas exploraçõ es da
cana-de-açú car no Brasil. Nessa época a escravatura era plenamente conhecida e
aceite pela sociedade. Foi no século XVIII que surgiram os movimentos
abolicionistas. O abolicionismo foi um movimento que defendia a aboliçã o da
escravatura e do comércio de escravos.

Em Portugal foi o Marquês de Pombal, ministro de D. José I, que acabou com a


escravatura no territó rio em Portugal Continental e na Índia, a 12 de fevereiro de
1761, pelo que foi considerado o primeiro país abolicionista da escravatura.
Contudo, nas coló nias portuguesas da América e Á frica continuou a ser permitida a
escravidã o.
Só pelo Decreto de 1854, os primeiros escravos foram libertados do Estado e mais
tarde os da Igreja pelo Decreto de 1856. E, com a lei de 25 de fevereiro de 1869, no
reinado de D. Luís, proclamou-se a aboliçã o da escravatura em todo o Império
Português.

“Fica abolido o estado de escravidão em todos os territórios da monarquia


portuguesa, desde o dia da publicação do presente decreto.

Todos os indivíduos dos dois sexos, sem exceção alguma, que no mencionado dia se
acharem na condição de escravos, passarão à de libertos e gozarão de todos os
direitos e ficarão sujeitos a todos os deveres concedidos e impostos aos libertos pelo
decreto de dezembro de 1854.”

Fig.5- Escravos no fundo do navio.

Em Inglaterra:

A primeira pressã o para o fim do trá fico negreiro veio da Inglaterra em 1810. A
Inglaterra ofereceu a D. Joã o VI, rei de Portugal, proteçã o e auxílio. Em troca,
Portugal assinou o Tratado de Aliança e Amizade que nã o só concedia aos produtos

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ingleses baixos preços, como se responsabilizava por uma futura aboliçã o do
trá fico negreiro.
A partir daí houve uma grande pressã o inglesa que tentava forçar o Brasil a abolir
o trá fico, embora fizesse de tudo para continuar com o comércio lucrativo. O fim do
trá fico e da escravidã o, estimularia o investimento do capital em outras á reas e
aqueceria o mercado com novos consumidores.
O abolicionismo humanitá rio na Inglaterra caracterizou-se como uma luta entre
vício e virtude. As ideias iluministas, tais como liberdade e igualdade tiveram êxito
na Inglaterra, fazendo com que esse conceito envolvesse também negros e
escravizados.

Fig.6- “Eu não sou um homem e um irmão?” “Eu não sou uma mulher e uma irmã?”

Dessa maneira, a participaçã o popular foi a peça chave para a decisã o da aboliçã o
do trá fico na Inglaterra. Os grupos abolicionistas contavam com participaçã o do
operariado (sobretudo de Manchester) que graças a experiência de exploraçã o,
decorrente da Revoluçã o Industrial, mostraram-se solidá rios para com os
escravizados. Tais grupos, puderam contar, também, com a presença maciça de
mulheres que já tinham começado a luta por participaçã o na política.

No entanto, foi o discurso religioso dos quakers (protestantes) que incitaram as


primeiras petiçõ es para pressionar o Parlamento. Apesar de nã o haver uma
condenaçã o à escravidã o explícita nas escrituras sagradas, os quakers decidiram
que a escravidã o era incompatível com a ideia de igualdade de todos perante Deus.
A propaganda contra o trá fico foi utilizada por esses grupos como forma de
protesto. Os panfletos que denunciavam os horrores da travessia e da escravidã o
tiveram forte apelo no país, endossando as petiçõ es contra o trá fico junto ao
Parlamento. Desse modo, a aboliçã o do trá fico na Inglaterra e em suas colô nias
ocorreu em 1807 e o fim da escravidã o fora decretado em 1833.
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Em França:

No longo processo que afluiu na aboliçã o da escravatura pela França, o primeiro


passo foi dado em 1794 no decurso da Convençã o revolucioná ria, impulsionado
pelos deputados Louis-Pierre Dufay e Georges Jacques Danton.
As ideias de Dufay e Danton contribuíram para que pela primeira vez, fosse
proclamado a aboliçã o do trá fico de africanos e a escravidã o nas coló nias
francesas.
Todavia em 1802, Napoleã o Bonaparte restabeleceu o trá fico e a escravidã o.

Com o advento da Segunda Repú blica em 1848, o trá fico de africanos e a


escravatura foram definitivamente abolidos nas coló nias francesas.

Em dois meses, o governo republicano investido, em fevereiro de 1848, pô s fim ao


sistema de escravidã o que durou três séculos. O decreto da aboliçã o foi rubricado
pelo subsecretá rio de Estado para a Marinha encarregado das Coló nias, Victor
Schoelcher, que convenceu o seu ministro de tutela, François Arago, a tomar
medidas urgentes a favor dos escravos.

Fig.7- A abolição da escravatura.

A decisã o, mais política do que humanista, porque soprava um vento de revolta nas
coló nias, fez da França um dos primeiros países a abolir a escravidã o, depois da
Inglaterra em 1833.

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A maioria das naçõ es europeias efetuou o trá fico de africanos e instaurou a
escravidã o. Mais de um milhã o e meio (1,6) de africanos foram levados a força para
as coló nias francesas das Antilhas.

A França, a Inglaterra e Portugal, foram os principais protagonistas do comércio de


escravos e do sistema de escravidã o, qualificado na histó ria moderna de crime
contra a humanidade.
Mais de 11 milhõ es de africanos foram deportados para as Américas e mantidos
sob o sistema de escravidã o.

O Papel do Iluminismo na Abolição da Escravatura

Sob a perspetiva ideoló gica, percebemos que o movimento iluminista e o


liberalismo foram sérios críticos da escravidã o. Logicamente, ao defenderem a
liberdade como um direito acessível a todos os homens, os pensadores destes
movimentos apontavam a escravidã o como um inegá vel signo de barbaridade.
No entanto, apesar de na teoria o liberalismo europeu defender o trabalho livre, o
mercado de trabalho de assalariados juridicamente livres, o pró prio Adam Smith
nã o era contra a escravidã o nas colô nias. Ou seja, o pró prio liberalismo europeu já
nasceu sob esta contradiçã o; mesmo a Revoluçã o Francesa levou à redaçã o (em
1789-1791) d’ ”A Declaraçã o dos Direitos do Homem e do Cidadã o” como decretou
a libertaçã o dos escravos nas colô nias francesas em 1794, mas Napoleã o
restabeleceu a escravidã o oito anos depois.
Ou seja, o pró prio liberalismo, inglês ou francês, padeceu dessa contradiçã o, que
talvez nã o seja uma contradiçã o entre o liberalismo e o escravismo, mas somente
uma incorporaçã o do escravismo como integrante de um sistema colonial.
Trabalho livre na Europa, escravidã o nas colô nias americanas - tal a ordenaçã o
segmentada, estabelecida pela teoria liberal. Note-se que Thomas Jefferson, um dos
principais líderes da emancipaçã o dos Estados Unidos, foi o redator da declaraçã o
da Independência, segundo a qual todos os homens sã o iguais. No entanto,
Jefferson era grande proprietá rio de escravos e nã o via nisso incoerência, pois
julgava os negros pertencentes a uma raça de inteligência inferior.

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Fig.8 E Fig.9 - Ilustraçõ es da época como “prova científica” da superioridade da raça branca.

Infelizmente a inspiraçã o teó rica para a condenaçã o da escravidã o adotada pelo


antigo regime, nã o se mostrou forte o suficiente no Brasil para apressar o fim da
exploraçã o da mã o de obra servil. Os ideais de igualdade e liberdade que ecoaram

Fig.10- Trabalho escravo no Brasil.

das revoluçõ es penetraram na intelectualidade brasileira de forma lenta e com


pouca intensidade, a ponto de tolerar a ambiguidade de apregoar o discurso
liberal, mas praticar e apoiar-se no trabalho escravo.

Conclusão

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Na realizaçã o deste trabalho observamos os fatores que influenciaram o
aparecimento, concretizaçã o e aboliçã o da escravatura. Recorremos a variados
livros e sites de maneira a presenciar os objetivos propostos. Podemos assim
concluir que estes acontecimentos foram uma das piores tragédias da humanidade.

Biografia:

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Fonte

Livro AMARAL, Cláudia; JESUS, Elisabete; NEVES, Pedro; CARVALHO,


Maria (2016) Tempos de Mudança (História B 10º). Lisboa. Porto
Editora. Pp. 224 a 225

Página da Entrevista com Historiador Jacob Gorender (2003)


internet
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142002000300015
25/02/2019

Livro GORENDER, Jacob (1992) O escravismo colonial, São Paulo, Editora


Ática, 1978; 6ª ed., 25/02/2019

Página da A Escravatura no Brasil (2018)


internet https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/abolicao-
escravatura.htm
25/02/2019

Livro DUARTE, António (entre outros) Enciclopédia Luso-Brasileira de


Cultura, Lisboa/Cacém, 1968; 1ª ed., Editorial Verbo 28/02/2019

Página da Abolição da escravatura (2016)


internet https://sofianahistoria.wordpress.com/2016/08/10/por-que-a-
inglaterra-queria-o-fim-do-trafico-negreiro/
25/02/2019

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