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A bíblia evangélica tem sete livros a menos em relação à bíblia católica. Estes livros
são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico.
Estes livros foram considerados pelos judeus da palestina como não sendo inspirados
pelo Espírito Santo e por isto os evangélicos os rejeitam como parte da bíblia. Colabora
ainda o fato destes livros não terem sido citados por nenhum autor do Novo Testamento.
Tradução
As diferentes versões da bíblia, normalmente não alteram o sentido original, por isto,
tanto a tradução católica como a evangélica tem o mesmo princípio. Evidentemente que
alguns termos podem ter sido adaptados a uma comunidade em detrimento de outra.
A bíblia evangélica usada no Brasil foi traduzida para o português por João Ferreira de
Almeida, um português católico que se converteu ao protestantismo em 1642 e logo em
seguida iniciou o trabalho de tradução. A versão de Almeida foi a primeira em língua
portuguesa.
A bíblia católica possui diversas traduções. Não sei precisar se há alguma versão
preferida. Soube recentemente que a versão “Nova Tradução em Linguagem de Hoje”
(versão evangélica) da Sociedade Bíblica do Brasil foi adotada por uma importante
editora católica.
Os livros extras da bíblia católica tem ensinamentos estranhos ao cristianismo, por isso
não os consideramos inspirados. Veja os exemplos abaixo:
TOBIAS (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de
Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael.
Apresenta:
· justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8
· mediação dos Santos - 12:12
· superstições - 6:5, 7-9, 19
· um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19 - Vejam que incoerência! Já
pensou um anjo ensinando um ser humano a mentir? Sabemos que o diabo é o pai da
mentira. Um livro desse não pode ser sagrado.
JUDITE (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade
enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde
os fins justificam os meios. Deus jamais se utilizaria de tal expediente para ensinar a
humanidade.
BARUQUE (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do
profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém,
é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo.
Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4. - Motivo pelo qual a igreja
católica inseriu esse livro.
Conclusão
As diferenças entre a bíblia católica e a bíblia evangélica não torna uma verdadeira e
outra falsa. Ela é única em sua essência e tem o mesmo propósito que é apresentar a
salvação em Jesus Cristo.
Portanto, a diferença entre evangélicos e católicos não é pelo que está na bíblia e sim
pelo que não está na bíblia. Enquanto que os evangélicos têm sua fé fundamentada
exclusivamente nas sagradas escrituras, os católicos baseiam-se também na tradição e
nos dogmas da igreja, como: a assunção de Maria, a infalibilidade do papa, o
purgatório, o culto aos mortos, entre outros. Estes ensinamentos não são bíblicos e,
portanto são alguns dos pilares que distanciam evangélicos de católicos.
Fiquemos com a bíblia, pois a bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo e
fonte de toda a informação que o homem precisa para conhecer a Deus.