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A849g
Associação Brasileira de Normas Técnicas
ISBN 978-85-07-03459-9.
1. Pequenas e médias empresas. 2. Normalização - Vocabulário. I. Título.
II. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
CDU: 006(03)
EQUIPE TÉCNICA
EQUIPE TÉCNICA
Janaína da Silva Mendonça
Maria de Lourdes da Silva Gerente de Editoração e Acervo
Analista técnica Coordenação geral
Gestora do Convênio ABNT/SEBRAE
Marcia Cristina de Oliveira
Hulda Oliveira Giesbrecht Gerente de Planejamento e Projetos
Analista Técnica Apoio técnico
Gestora da ação de desenvolvimento dos Guias de Implantação de
Normas Anderson Correia Soares
Assistente Técnico da Gerência de Editoração e Acervo
Apoio técnico
NORMALIZAÇÃO GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES
SUMÁRIO
NORMALIZAÇÃO
SUMÁRIO
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES
1. Introdução ..........................................................................................................................................5
2. Um pouco de história .....................................................................................................................7
3. Termos e expressões.......... ..........................................................................................................11
4. MPE e Normalização ....................................................................................................................58
Referências...........................................................................................................................................61
1. INTRODUÇÃO
2. UM POUCO DE HISTÓRIA
ATIVIDADES DE NORMALIZAÇÃO
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
Difu
Difusão do conhecimento
Suporte à cadeia produtiva
Supo
Organização
ção
Padronização
ação
Critérios de
d qualidade
Produção uniforme
A NORMALIZAÇÃO NO BRASIL
Registros do século XVIII mostram que já se faziam pesquisas sobre desenhos para
uma roda d’água, para o melhor aproveitamento da energia. Em pleno Brasil colonial, bus-
cava-se o aperfeiçoamento e a padronização de moendas, rodas d´água e tachos utilizados
na produção de açúcar, para aumentar o desempenho nos engenhos. Igrejas de grande
porte e fortalezas eram erguidas atendendo a uma uniformização orientada por plantas
trazidas de Lisboa e Roma.
Em meados do século XIX, a metalurgia também foi incorporada à economia brasileira
e começaram a surgir as estradas de ferro, demandando avanço tecnológico nos processos
construtivos. Engenheiros brasileiros eram desafiados a colocar em prática seus conheci-
mentos para construir obras de arte como pontes e túneis, e a acompanhar a crescente utili-
zação do concreto armado. Depois, a exemplo do que havia ocorrido na Inglaterra, esses pro-
fissionais precisaram criar a infraestrutura para a manutenção das estradas de ferro, das vias
e de seus equipamentos, dando origem às primeiras formas institucionais de normalização.
Pode-se considerar como o embrião da Normalização no Brasil o Manual de Resistên-
cia de Materiais, publicado em 1905 pelo Gabinete de Resistência dos Materiais da Escola
Politécnica de São Paulo, instituição criada em 1899. Esse manual compreendia as técnicas
que durante muito tempo influenciaram no Brasil a construção de ferrovias, a engenharia
civil, a mecânica, a mineração, a indústria e as comunicações em geral.
Nos anos 40, sob a influência da Segunda Guerra Mundial, o processo de industriali-
zação no Brasil intensificou-se. Havia a necessidade de substituir as importações, já que
todo o esforço de fabricação de produtos por parte dos países tecnologicamente de-
senvolvidos estava concentrado na guerra, além da existência se sérias dificuldades à
navegação dos navios mercantes.
Alguns anos depois, em 1973, foi instituído o Sistema Nacional de Metrologia, Norma-
lização e Qualidade Industrial (SINMETRO), destinado a formular e executar, em uma mes-
ma estrutura organizacional, a política nacional de Metrologia, Normalização e qualidade
de produtos industriais. Com esse órgão, o Estado tomou para si o papel de conduzir a Nor-
malização. Até o início dos anos 90, as normas elaboradas no âmbito da ABNT eram sub-
metidas a registro do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Para dar sustentação a esse sistema, o governo federal criou e implementou o Progra-
ma de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT), focalizando a atenção
de diferentes áreas governamentais e da sociedade em geral para temas relevantes rela-
cionados à ciência e tecnologia. Em 1984, foi lançado o Programa Tecnologia Industrial
Básica (TIB), dando uma visão de conjunto e de abordagem estratégica na montagem,
expansão e melhoria dessa infraestrutura tecnológica e fornecendo apoio financeiro siste-
mático às funções básicas de TIB.
3. TERMOS E EXPRESSÕES
ACCOUNTABILITY
Condição de responsabilizar-se por decisões e atividades e prestar contas destas deci-
sões e atividades aos órgãos de governança de uma organização, a autoridades legais e,
de modo mais amplo, às partes interessadas da organização, conforme a ABNT NBR ISO
26000:2010. Este termo não possui correlato em português, sendo comumente interpreta-
do como prestação de contas ou responsabilização. Na ABNT NBR 31010:2012, foi utilizado
o termo “responsabilizações” para accountabilities.
ACREDITAÇÃO
Atestação realizada por terceira parte relativa a um organismo de avaliação de conformi-
dade, para demonstrar formalmente a sua competência para realizar tarefas específicas de
avaliação de conformidade.
ANÁLISE CRÍTICA
Estágio final de verificação da pertinência, da adequação e da eficácia das atividades de
seleção e de determinação, assim como dos resultados dessas atividades com relação ao
atendimento dos requisitos especificados por um objeto de avaliação de conformidade. Se
o atendimento de requisitos especificados não for demonstrado, é relatada a constatação
de não conformidades, que devem ser sanadas antes da atestação.
PERTINÊNCIA
ADEQUAÇÃO
EFICÁCIA
ANÁLISE DE INCERTEZA
ANÁLISE SISTEMÁTICA
Atividade de verificar um documento normativo, a fim de decidir sobre sua confirmação,
alteração ou cancelamento.
ASPECTO AMBIENTAL
Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir
com o meio ambiente.
ATESTAÇÃO
Emissão de uma afirmação, baseada numa decisão feita após a análise crítica, de que o
atendimento aos requisitos especificados foi demonstrado.
AUDITOR
Pessoa qualificada que atua em nome de um organismo de certificação independente
e acreditado na avaliação do sistema de gestão de uma organização. O auditor também
pode ser interno, ou seja, um profissional que trabalhe na própria organização ou em seu
nome para realizar auditoria de primeira parte.
AUDITORIA
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
Processo sistemático, documentado e independente, para obter evidência da auditoria
e avaliá-la objetivamente, determinando a extensão na qual os critérios são atendidos.
Entende-se como critérios da auditoria, nesse caso, o conjunto de políticas, procedimentos
ou requisitos destinados à avaliação de conformidade de sistemas de gestão. A evidência
de auditoria pode ser qualitativa ou quantitativa e compreende registros, apresentação de
fatos ou outras informações pertinentes aos critérios da auditoria e verificáveis.
AUDITORIA AMBIENTAL
Processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma
objetiva, evidências de auditoria para determinar se as atividades, eventos, sistemas de ges-
tão e condições ambientais especificadas ou as informações relacionadas a estes estão em
conformidade com os critérios de auditoria, e para comunicar os resultados deste processo.
AUTO AVALIAÇÃO
Análise crítica detalhada e sistemática das atividades da organização e de seus resultados,
comparados com o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) ou um modelo de excelência,
conforme a ABNT NBR ISO 9001:2008.
AUTODECLARAÇÃO AMBIENTAL
Declaração ambiental feita por fabricantes, importadores, distribuidores, revendedores ou
qualquer outra pessoa que possa se beneficiar com tal declaração. É também chamada de
“Rotulagem ambiental tipo II”.
AUTORIDADE REGULAMENTADORA
AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE
Documentação que comprova que os requisitos especificados relativos a um produto (in-
clui serviços), processo, sistema, pessoa ou organismo são atendidos. As normas de pro-
dutos, processos e serviços devem ser escritas de forma que a conformidade possa ser
avaliada por um fabricante ou fornecedor (primeira parte), um usuário ou comprador (se-
gunda parte), ou um organismo independente (terceira parte). A atividade de avaliação
de conformidade vem sendo usada como um importante instrumento nas trocas de mer-
cadorias. Há milhares de anos, quando se compra alguma coisa, o comprador quer saber
se o que recebeu é o que foi pedido. Isto pode ser feito comparando-se o recebido com a
especificação do que foi pedido. Esta verificação é a avaliação de conformidade. São ob-
jetivos da avaliação de conformidade: proporcionar ao consumidor confiança de que um
produto (conceito que inclui serviço), projeto, processo, sistema, pessoa ou bem está em
conformidade com requisitos especificados; requerer no produto (conceito que inclui ser-
viço), projeto, processo, sistema, pessoa ou bem a menor quantidade possível de recursos
para atender às necessidades do cliente.
A avaliação de conformidade resulta nos seguintes benefícios:
• Concorrência justa – possibilita a concorrência justa, na medida em que indica,
claramente, que os produtos (incluindo serviços), processos ou bens atendem a
requisitos pré-estabelecidos;
• Melhoria contínua da qualidade – induz à busca contínua da melhoria da qualidade e do
desenvolvimento tecnológico. As empresas se orientam para assegurar a qualidade dos
seus produtos (conceito que inclui serviços), projetos, processos, sistemas, pessoas ou
bens, beneficiando-se com a melhoria da produtividade e aumento da competitividade;
• Informação e proteção ao consumidor – é um indicativo aos consumidores para as
suas decisões de compra, descarte e uso de produtos ou bens bem como para a
aquisição de serviços;
• Proteção ao mercado interno – da mesma forma que facilita as exportações, a avaliação
de conformidade dificulta a entrada de produtos que não atendam a requisitos
mínimos de segurança e desempenho e que, colocados no mercado, prejudicariam a
ideia de concorrência justa e colocariam em risco seus usuários;
• Incremento das exportações – nas relações bilaterais e no âmbito dos blocos
econômicos, é cada vez mais usual a utilização de programas de avaliação de
conformidade para a comercialização de produtos que se relacionam com a saúde,
a segurança e o meio ambiente. A livre circulação de produtos só se viabiliza
integralmente se os países envolvidos nas trocas econômicas mantiverem sistemas de
avaliação de conformidade compatíveis e mutuamente reconhecidos;
• Valor à marca – a avaliação de conformidade é cada vez mais usada por fabricantes para
distinguir seus produtos, atraindo os consumidores e alcançando fatias maiores do mercado.
1ª PARTE 2ª PARTE
Usuário
AUDITORIA DE 2ª PARTE
RELAÇÃO COMERCIAL
Necessidades
e expactativas
Declaração do
fornecedor
Organismo 3ª PARTE
Acreditador ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO
Audita e certifica
o fornecedor Provê confiança
RELAÇÃO COMERCIAL
1ª PARTE 2ª PARTE
BARREIRA TÉCNICA
De acordo com a definição da Organização Mundial de Comércio (OMC), é a barreira comercial
derivada da utilização de normas ou regulamentos técnicos não transparentes, ou não emba-
sados em normas internacionalmente aceitas. Pode também ser decorrente da adoção de pro-
cedimentos de avaliação da conformidade não transparentes e/ou demasiadamente dispen-
diosos, bem como de inspeções excessivamente rigorosas, que limitam o acesso a mercados.
Do ponto de vista da exportação, as barreiras técnicas inviabilizam a geração de emprego
e renda; limitam a produção à demanda local; deslocam o eixo de investimentos; e podem
resultar em um papel marginal no comércio internacional. Do ponto de vista da impor-
tação, as barreiras técnicas protegem os produtores nacionais; protegem os empregos;
desestimulam investimentos; diminuem a competitividade do país; estimulam a elevação
de preços; e podem influenciar negativamente o desenvolvimento tecnológico.w
CADEIA DE VALOR
Sequência completa de atividades ou partes que fornecem ou recebem valor na forma de
produtos ou serviços.
CALIBRAÇÃO
Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os
valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição, ou valores re-
presentados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores cor-
respondentes das grandezas estabelecidos por padrões.
CERTIFICAÇÃO
Atividade pela qual uma organização de terceira parte atesta que um produto, processo ou
serviço está em conformidade com requisitos especificados.
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS
CERTIFICAÇÃO DE PROCESSO
Atividade pela qual um organismo de certificação fornece, por escrito, a garantia de que
determinado processo encontra-se em conformidade com os requisitos técnicos estabele-
cidos em uma norma ou regulamento técnico, em foco no desempenho e nos resultados.
CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO
Atividade pela qual um organismo de certificação fornece, por escrito, a garantia de que de-
terminado produto encontra-se em conformidade com os requisitos técnicos estabelecidos.
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
Documento emitido de acordo com as regras de um sistema de avaliação de conformi-
dade, indicando que existe um nível adequado de confiança de que um objeto (material,
produto, instalação, processo, sistema, pessoa ou organismo), devidamente identificado,
está em conformidade com uma norma específica ou outro documento normativo.
CICLO DE VIDA
Estágios sucessivos e encadeados de um sistema de produto, desde a aquisição da maté-
ria-prima ou geração de recursos naturais até a disposição final. Por sistema de produto,
de acordo com a ABNT NBR ISO 14050:2012, entende-se o conjunto de processos elemen-
tares, conectados material e energeticamente, que realiza uma ou mais funções definidas.
O termo “produto”, para o propósito de avaliação do ciclo de vida, se usado isoladamente,
pode incluir também sistemas de serviço.
CLASSE
Categoria ou a classificação atribuída a diferentes requisitos da qualidade para produtos,
processos ou sistemas que têm o mesmo uso funcional, de acordo com a ABNT NBR ISO
9001:2008.
CLIENTE
CÓDIGO DE PRÁTICA
Documento que recomenda práticas ou procedimentos para projeto, produção, instala-
ção, manutenção ou utilização de equipamentos, estruturas ou produto. Um código de
prática pode ser uma norma, parte de uma norma ou independente de uma norma.
dade civil. O CBN tem como membros natos: o Foro Nacional de Normalização (ABNT), os
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
presidentes dos demais comitês do CONMETRO, o Ministério do Desenvolvimento, Indús-
tria e Comércio Exterior (MDIC), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
COMITÊ TÉCNICO
Designação genérica dada a um Comitê Brasileiro (ABNT/CB), a um Organismo de Norma-
lização Setorial (ABNT/ONS), ou a uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE), que tem
a responsabilidade de elaborar Normas Brasileiras (ABNT NBR).
COMPATIBILIDADE
Capacidade de produtos ou processos serem usados em conjunto, sob condições específi-
cas, para atender a requisitos pertinentes, sem causar interações inaceitáveis.
COMPORTAMENTO ÉTICO
Comportamento que esteja de acordo com os princípios aceitos de uma conduta moral e
correta, no contexto de uma situação específica, e que seja consistente com normas inter-
nacionais sobre o assunto.
COMPROVAÇÃO METROLÓGICA
Conjunto de operações necessárias para assegurar que um equipamento de medição
atende aos requisitos para seu uso pretendido. A comprovação metrológica, assim como
o controle contínuo dos processos de medição, que determinam o valor de uma grandeza,
é obtida por meio de um conjunto de elementos inter-relacionados e interativos, denomi-
nado sistema de gestão de medição.
É assessorado por vários Comitês Técnicos, que tratam das matérias específicas de sua
CONMETRO
INMETRO
CCAB
CBAC CBM CBR CBN CODEX ALIMENTARIUS CBTC
CONSENSO
Processo ao qual um Projeto de Norma deve ser submetido, compreendendo as etapas
de análise, apreciação e aprovação por parte de uma comunidade, técnica ou não. É um
acordo geral, caracterizado pela ausência de oposição fundamentada a aspectos signifi-
cativos para qualquer parte importante dos interesses envolvidos, através de um proces-
so que busca levar em conta as posições de todas as partes interessadas e a conciliação
das opiniões conflitantes. Esse processo tem a finalidade atender aos interesses e às ne-
cessidades da coletividade, em seu próprio benefício. Não é uma votação, mas um com-
promisso de interesse mútuo, não devendo, portanto, ser confundido com unanimidade.
CONSULTA NACIONAL
Processo ao qual o Projeto de Norma, elaborado por uma Comissão de Estudo (CE), é
submetido à apreciação das partes interessadas, com o objetivo de verificar se ele re-
flete a concordância de toda a sociedade. Todos os interessados podem se manifestar,
sem qualquer ônus, recomendando sua aprovação sem restrição ou com observações de
forma, ou a reprovação por objeções técnicas fundamentadas. Na etapa seguinte a CE
autora do Projeto de Norma reúne-se para analisar as sugestões recebidas e deliberar,
por consenso, se o documento pode atingir a condição de Norma Brasileira. Caso o Pro-
jeto de Norma seja alterado tecnicamente, como resultado das sugestões ou objeções
oriundas da Consulta Nacional, a Comissão de Estudo deve submetê-lo à nova Consulta
Nacional, como 2º Projeto de Norma. Entretanto, se as objeções recebidas forem de tal
ordem que não seja possível obter o consenso necessário para a sua aprovação, a CE
poderá solicitar o cancelamento do documento à ABNT, ou continuar a sua discussão.
CONSUMIDOR
Membro individual do público em geral, que compra e usa propriedades, produtos ou ser-
viços para fins pessoais.
CONTROLE DA QUALIDADE
Parte da Gestão da Qualidade focada no atendimento dos requisitos da qualidade.
CONTROLE DA VARIEDADE
Seleção do número ótimo de tamanhos ou de tipos de produtos ou processos, para aten-
der às necessidades predominantes.
DECLARAÇÃO
Prescrição que expressa uma informação.
DECLARAÇÃO AMBIENTAL
Texto, símbolo ou gráfico que indica um aspecto ambiental de um produto, de um com-
ponente, ou de uma embalagem. Esta declaração pode ser feita sob a forma de documen-
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
Conjunto de procedimentos estabelecidos e reconhecidos que um fornecedor utiliza para in-
formar que o seu produto está de acordo com uma norma ou especificação técnica. A decla-
ração de conformidade pode ser voluntária ou obrigatória, quando exigida por autoridades.
DECLARAÇÃO DO FORNECEDOR
Atestação de primeira parte, realizada sob condições preestabelecidas, em que o fornecedor
dá garantia escrita de que um produto está em conformidade com requisitos especificados.
Em geral, pode estar expressa na forma de um documento, ou selo ou outro meio equivalente.
DESEMPENHO AMBIENTAL
Resultados da gestão de uma organização sobre seus aspectos ambientais. Tais resultados
podem ser medidos em relação à política ambiental de uma organização, aos objetivos
ambientais e às metas ambientais, conforme a ABNT NBR ISO 14050:2012.
DESEMPENHO ENERGÉTICO
Resultados mensuráveis relacionados à eficiência energética, uso de energia e consumo
de energia, conforme a ABNT NBR ISO 50001:2011.
DESENHO INDUSTRIAL
Forma plástica de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser
aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configura-
ção externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.
DOCUMENTO NORMATIVO
Documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou seus
resultados. O termo “documento normativo” é genérico, englobando documentos como
normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos.
DUE DILIGENCE
Processo abrangente e pró-ativo de identificar os impactos sociais, ambientais e econômi-
cos negativos reais e potenciais das decisões e atividades de uma organização ao longo
de todo o ciclo de vida de um projeto ou atividade organizacional, conforme a ABNT NBR
ISO 26000:2010. Seu objetivo é evitar ou mitigar esses impactos. Este termo não possui
correlato em português.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Razão ou outra relação quantitativa entre uma saída de desempenho, serviços, produtos
ou energia e uma entrada de energia. Por exemplo: energia teórica utilizada para operar e
a energia realmente usada para operar, conforme a ABNT NBR ISO 50001:2011.
ELEMENTOS
Componentes de um Documento Técnico ABNT, classificados por:
• sua natureza normativa ou informativa;
• sua posição na estrutura (preliminares, gerais, técnicos e suplementares)
• sua presença obrigatória ou opcional.
conforme descritos a seguir:
P elementos informativos preliminares identificam o Documento Técnico ABNT,
introduzem o seu conteúdo e explicam o seu fundamento, seu desenvolvimento e a
sua relação com outros documentos: Folha de rosto, Sumário, Prefácio e Introdução;
P elementos normativos gerais devem constar do início do Documento Técnico
ABNT, a fim de definir, sem ambiguidade, o assunto tratado, os aspectos abrangidos
e limites de aplicabilidade. Podem ser obrigatórios, como Título, Escopo, ou
opcionais, caso das Referências normativas;
EMENDA
Modificação, adição ou supressão de partes específicas do conteúdo de um documento
normativo. Geralmente apresentada pela publicação de uma separata do documento.
ENSAIO
Determinação de uma ou mais características de um produto ou objeto de avaliação de confor-
midade, de acordo com um procedimento, ou seja, uma forma especificada de executar uma
atividade ou um processo. O ensaio se aplica tipicamente a materiais, produtos ou processos.
EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO
Instrumento de medição, programa de computador, padrão de medição, material de refe-
rência ou dispositivos auxiliares, ou uma combinação deles, necessários para executar um
processo de medição, ou seja, estabelecer o valor de uma grandeza.
ESCOPO
Elemento obrigatório da estrutura de um Documento Técnico ABNT que define, sem ambi-
guidade, o seu assunto e os aspectos abrangidos, indicando os limites de sua aplicabilida-
de ou as partes específicas do Documento Técnico ABNT. O escopo não contém requisitos.
ESFERA DE INFLUÊNCIA
Amplitude ou extensão de relações políticas, contratuais, econômicas ou outras relações,
por meio das quais uma organização tem a capacidade de afetar as decisões ou atividades
de indivíduos ou organizações.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Documento que estabelece requisitos técnicos a serem atendidos por um produto, processo
ou serviço. Uma Especificação Técnica indica, quando necessário, os procedimentos pelos
quais se pode determinar se os requisitos nela estabelecidos são atendidos. A Especificação
Técnica pode ser uma norma, parte de uma norma ou independente de uma norma.
ESTADO DA ARTE
Estágio de desenvolvimento de uma capacitação técnica em um determinado momento,
em relação a produtos, processos e serviços, baseado em descobertas científicas, tecnoló-
gicas e experiências consolidadas e pertinentes.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Conjunto de responsabilidades, autoridades e relações entre pessoas.
FORNECEDOR
Organização ou pessoa que fornece um produto (produtor, distribuidor, varejista ou co-
merciante de um produto ou prestador de um serviço ou informação).
GESTÃO
Atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização.
GESTÃO DA QUALIDADE
Atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização no que diz respeito à qualidade.
GESTÃO DE RISCOS
Atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização no que se refere a riscos. A ges-
tão de riscos possibilita a uma organização, por exemplo: aumentar a probabilidade de atingir
os objetivos; encorajar uma gestão pró-ativa; estar atenta para a necessidade de identificar a
tratar os riscos através de toda a organização; atender às normas internacionais e requisitos
legais e regulatórios pertinentes; melhorar a governança; estabelecer uma base confiável para
a tomada de decisão e o planejar; melhorar o desempenho em saúde e segurança, bem como
a proteção do meio ambiente; minimizar perdas; aumentar a resistência da organização.
GOVERNANÇA ORGANIZACIONAL
Sistema pelo qual uma organização toma decisões e as implementa na busca de seus objetivos.
GRANDEZA
Atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente distingui-
do e quantitativamente determinado.
I
IMPACTO AMBIENTAL
Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em
parte, das atividades, produtos os serviços de uma organização.
INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
Informação relacionada a todo tipo de conhecimento (de natureza científica, empírica ou
intuitiva) relativo ao modo de fazer um produto ou prestar um serviço para colocá-lo no
mercado. A informação tecnológica pode ser cadastral, quando resulta de consulta a listas
de produtos e serviços tecnológicos cadastrados; ou referencial, quando organizada em
listas ou em base de dados, para mostrar o caminho e a fonte de informações tecnológicas
publicadas, constituindo uma triagem prévia, mas sem exibir o conteúdo da informação.
INFRAESTRUTURA
Sistema de instalações, equipamentos e serviços necessários para a operação de uma organização.
INSPEÇÃO
Avaliação de um projeto de produto, processo ou instalação e determinação de sua confor-
midade com requisitos específicos, ou com base no julgamento profissional, com requisi-
tos gerais. Se necessário, a inspeção é acompanhada de medições, ensaios ou comparação
com padrões. A inspeção pode envolver pessoas, instalações, tecnologia e metodologia.
INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO
Dispositivo utilizado para uma medição, sozinho ou em conjunto com dispositivos
complementares.
INTERCAMBIALIDADE
Capacidade de um produto ou processo ser usado no lugar de outro, para atender aos
mesmos requisitos.
INVENÇÃO
Pesquisa e desenvolvimento de novos artefatos que atendam aos requisitos de atividade
inventiva, novidade e aplicação industrial.
M
MANUAL DA QUALIDADE
Documento que especifica o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização.
Pode variar em detalhe e formato para se adequar ao tamanho e a complexidade da orga-
nização.
MARCA
Todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos, serviços
e empresas de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformida-
de destes com determinadas normas ou especificações técnicas.
MARCA DE CONFORMIDADE
Marca registrada, aposta ou emitida de acordo com as regras de um sistema de avaliação
de conformidade, indicando a confiança de que o correspondente objeto (material, pro-
duto, instalação, processo, sistema, pessoa ou organismo) está em conformidade com uma
norma especifica ou outro documento normativo.
MATERIAL DE REFERÊNCIA
Material ou substância que tem um ou mais valores de propriedades que são suficiente-
mente homogêneos e bem estabelecidos, para ser usado na calibração de um aparelho,
MEDIÇÃO
Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de grandeza.
MEDIDA
Resultado da medição, ou seja, o valor atribuído ao objeto da medição.
MEDIDA MATERIALIZADA
Dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer, de maneira permanente durante seu uso,
um ou mais valores conhecidos de uma dada grandeza.
MEIO AMBIENTE
Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água solo recursos naturais,
flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações, conforme a ABNT NBR ISO 14050:2012.
Circunvizinhança, neste contexto, estende-se do interior de uma organização para o siste-
ma global.
MELHORIA CONTÍNUA
Processo aplicado em um Sistema de Gestão da Qualidade de uma organização com o
objetivo de aumentar a probabilidade de melhorar a satisfação dos clientes e de outras
partes interessadas. De acordo com a ABNT NBR ISO 9001:2008, ações para a melhoria
incluem: análise e avaliação da situação existente para identificar áreas que devem ser
melhoradas; pesquisa de possíveis soluções para atingir os objetivos; avaliação e seleção
destas soluções; implementação da solução escolhida; medição, verificação, análise e ava-
liação dos resultados da implementação para determinar se os objetivos foram atendidos;
e formalização das alterações.
MELHORIA DA QUALIDADE
MÉTODO DE ENSAIO
Método que fornece o procedimento para determinar os valores das características, ou
para verificar a conformidade com os requisitos estabelecidos, assim como para garantir
que seus resultados sejam reproduzidos.
MÉTODO PDCA
Ciclo de ações utilizadas para controlar processos em um sistema de gestão. É conhecido
pela sigla PDCA, do inglês Plan-Do-Check-Act , que significa: planejar, estabelecendo me-
tas e objetivos, bem como os métodos que serão utilizados para que os objetivos sejam
alcançados; executar, implementando o que foi estabelecido no planejamento; checar, ve-
rificando se os objetivos e metas foram atingidos da forma desejada; e agir, definindo as
mudanças, se necessárias, para garantir a melhoria contínua do sistema.
METROLOGIA
Palavra originada de dois radicais gregos: metron (medida) e logos (ciência), é a ciência da me-
dição que abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições, qualquer que
seja a incerteza, em quaisquer campos da ciência ou tecnologia. A metrologia compreende:
• as unidades de medir e seus padrões: estabelecimento, reprodução, conservação e
rastreamento;
• as medições e as medidas (resultado das medições): métodos e procedimentos de
medição, execução, exatidão, erros de medição, incerteza de medição etc.;
• as medidas materializadas e os instrumentos de medição: propriedades examinadas
sob o ponto de vista de sua aplicação;
• os observadores (operadores): suas qualidades em relação à execução das medições.
METROLOGIA LEGAL
Parte da Metrologia que trata das unidades de medida, métodos de medição e instrumen-
tos de medição, em relação aos requisitos técnicos e legais obrigatórios, cujo objetivo é
assegurar a garantia pública do ponto de vista da segurança e da exatidão das medições.
MODELO DE UTILIDADE
Nova forma ou um projeto que resulte em melhoria funcional de objeto já existente. A
exemplo de invenção, o modelo de utilidade deve atender aos requisitos de atividade in-
ventiva, novidade e aplicação industrial.
MONITORAMENTO TECNOLÓGICO
Serviço de acompanhamento do estado da arte, do desenvolvimento tecnológico, da concor-
rência, da clientela, dos fornecedores e do contexto social, político, econômico e cultural, visan-
do a orientar estrategicamente uma empresa ou organização em suas decisões de negócios.
NORMA
Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que
fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para produtos,
serviços, processos, sistemas de gestão, pessoas, enfim, nos mais variados campos, e cuja
observância não é obrigatória. As normas podem estabelecer requisitos de qualidade,
de desempenho, de segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na
sua destinação final), mas também podem estabelecer procedimentos, padronizar for-
mas, dimensões, tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e glossários, símbolos,
marcação ou etiquetagem, embalagem, definir a maneira de medir ou determinar as
características, como os métodos de ensaio. Usualmente é o cliente quem estabelece
a norma técnica que será seguida no fornecimento do bem ou serviço que pretende
adquirir. Isto pode ser feito explicitamente, quando o cliente informa a norma aplicável,
ou ele simplesmente espera que as normas em vigor no mercado onde atua sejam se-
guidas. De acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 2:2006, convém que as normas sejam base-
adas em resultados consolidados da ciência, da tecnologia e da experiência acumulada,
visando à otimização de benefícios para a comunidade.
Para que uma norma seja eficiente, ela deve: atender a uma necessidade real; apresentar
uma solução aceitável; ser obtida de forma participativa; gerar benefícios e não entraves;
ser continuamente atualizada; e planejar as fases de sua elaboração. Na elaboração de
uma norma, portanto, devem ser observados certos princípios, como: atendimento à ne-
NORMA BÁSICA
Norma de abrangência ampla, ou que contem prescrições gerais para um campo específi-
co. Pode ser utilizada como norma para aplicação direta ou como base para outras normas.
DEMANDA
PROGRAMA DE ELABORAÇÃO DO
NORMALIZAÇÃO PROJETO DE NORMA
CONSULTA NACIONAL
ANÁLISE DO RESULTADO
SIM NÃO
NORMA OK
NORMA DE ASSOCIAÇÃO
Norma elaborada por associações setoriais ou de categorias profissionais, para estabele-
cer os requisitos específicos de um campo de atividade. São normas de associação, por
exemplo, aquelas elaboradas pela American Society of Mechanical Engineering (ASME),
destinadas às diversas áreas da Engenharia Mecânica, e pelo American Petroleum Institute
(API), que tem foco na área de petróleo e gás.
NORMA DE EMPRESA
Norma elaborada por indústrias, escritórios e outras empresas que têm seu próprio siste-
ma interno de normalização, sendo utilizada, entre outros fins, para estabelecer os requi-
sitos das suas aquisições entre os seus fornecedores. As normas elaboradas pela Petrobras
são um exemplo de normas de empresa.
NORMA DE ENSAIO
Norma que estabelece métodos de ensaio, suplementado algumas vezes com outras pres-
crições relacionadas, como amostragem, uso de métodos estatísticos, sequência de ensaios.
NORMA DE INTERFACE
Norma que especifica os requisitos relativos à compatibilidade de produtos ou sistemas
em seus pontos de interligação.
NORMA DE PROCESSO
NORMA DE PRODUTO
Norma que especifica requisitos a serem atendidos por um produto ou grupo de produtos,
para estabelecer sua adequação ao propósito. Além dos requisitos de adequação aos pro-
pósitos, pode, diretamente ou por referência, incluir outros aspectos, como terminologia,
amostragem, ensaio, embalagem e etiquetagem e, às vezes, requisitos de processos.
NORMA DE SERVIÇO
Norma que especifica requisitos a serem atendidos por um serviço para estabelecer sua
adequação ao propósito. Pode ser preparada em campos como lavanderia, hotelaria trans-
porte, manutenção de veículos, telecomunicações, seguros, operação bancaria e comércio.
NORMA DE TERMINOLOGIA
Norma que estabelece termos, geralmente acompanhados de suas definições e, algumas
vezes, de notas explicativas, ilustrações, exemplos etc.
NORMA IDÊNTICA
Norma harmonizada que é idêntica a outra norma no conteúdo e na apresentação. A identifi-
cação pode ser diferente. Se forem redigidas em línguas diferentes, devem ter traduções fiéis.
NORMA INTERNACIONAL
Norma técnica elaborada por uma Organização Internacional de Normalização para apli-
cação em âmbito mundial. A ISO elabora normas internacionais para a maioria dos setores,
enquanto a IEC e a ITU tratam de normalização em campos específicos: área elétrica e ele-
trônica; e telecomunicações, respectivamente. As normas internacionais são reconhecidas
pela Organização Mundial do Comércio (OMC) como a base para o comércio internacional
e contribuem para evitar barreiras técnicas. Ver Organização Internacional de Normalização.
NORMA MANDATÓRIA
Norma cuja aplicação é obrigatória em virtude da sua citação em uma lei, ou em um Re-
gulamento. É o caso, por exemplo, da Norma Mercosul NM 300, que é mandatória para
a certificação compulsória de brinquedos, estando citada na Portaria INMETRO/MDIC nº
108, de 13/06/2005, anexa ao Regulamento Técnico Mercosul.
NORMA MODIFICADA
Norma que adota uma Norma Internacional, contemplando, porém, alterações relaciona-
das a fatores geográficos ou climáticos fundamentais, ou problemas tecnológicos funda-
mentais, com a identificação de desvios em relação à norma internacional.
NORMA NACIONAL
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
Norma elaborada por um Organismo Nacional de Normalização reconhecida e colocada à
disposição da sociedade.
NORMA REGIONAL
Norma adotada por um Organização Regional de Normalização e colocada à dispo-
sição da sociedade.
NORMALIZAÇÃO
Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições
destinadas à utilização comum e repetitiva, para que se obtenha um grau ótimo de ordem,
em um determinado contexto. De forma sistematizada, a normalização é executada por
organismos que contam com a participação de todas as partes interessadas (produtores,
consumidores, universidades, laboratórios, centros de pesquisas e Governo).
São benefícios da Normalização: organizar o mercado; reduzir desperdício; otimizar esto-
que; aumentar a qualidade de bens e serviços; orientar as concorrências públicas; aumen-
tar a produtividade, com consequente redução dos custos de bens e serviços; contribuir
para o aumento da economia do país; desenvolver/consolidar a tecnologia; reduzir litígios;
evitar a concorrência desleal; e atender às expectativas do cliente e aos requisitos legais.
Para as empresas, em especial, a Normalização traz benefícios internamente: utilizar so-
luções existentes nas normas, as quais foram bem pensadas e consensadas; alinhar seus
procedimentos com o que é normal em outras empresas; trabalhar de modo mais eficien-
te, utilizando sempre a mesma solução; utilizar requisitos reconhecidos, por exemplo, no
campo da qualidade e segurança. Externamente: colocar no mercado produtos que aten-
dam às exigências legais e de mercado; e gerar confiança aos clientes, e consequentemen-
te melhor aceitação dos produtos.
QUALIDADE
NORMALIZAÇÃO COMPETITIVIDADE
PRODUTIVIDADE
NORMAS COMPARÁVEIS
NORMAS HARMONIZADAS
Normas sobre um mesmo assunto, aprovadas por diferentes organismos com atividades
de normalização, que estabelecem intercambialidade de produtos, processos ou serviços,
ou entendimento mútuo dos resultados de ensaios ou das informações fornecidas de
acordo com seus requisitos. Elas podem ter diferenças na apresentação e até no conte-
údo como, por exemplo, em notas explicativas, em diretrizes sobre o modo de satisfazer
requisitos da norma, em preferência por alternativas ou variedades. Normas harmonizadas
podem ser: unificadas, quando são idênticas no conteúdo mas não na apresentação; e
idênticas, quando são idênticas no conteúdo e na apresentação. As normas podem ser har-
monizadas internacionalmente, regionalmente, multilateralmente (entre pelo menos três
organismos com atividades de normalização), ou bilateralmente (entre dois organismos).
NORMAS UNIFICADAS
Normas harmonizadas idênticas no conteúdo, mas não na apresentação.
O
OBJETIVO DA QUALIDADE
Aquilo que é buscado ou almejado, no que diz respeito à qualidade. Geralmente é ba-
seado na política da qualidade da organização e especificado para as funções e níveis
relevantes na organização.
OBJETIVO ENERGÉTICO
Resultado ou realização específica estabelecida para atender à política energética da orga-
nização, relacionada à melhoria do desempenho energético.
OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO
De acordo com o ABNT ISO/IEC Guia 2:2006, podem ser, entre outros:
• Compatibilidade – Capacidade de produtos ou processos serem usados em conjunto,
sob condições específicas, para atender a requisitos pertinentes, sem causar interações
inaceitáveis. A montadora de automóveis, por exemplo, utiliza componentes
fornecidos por diversas empresas, já que a norma possibilita que todas atendam aos
requisitos exigidos para a fabricação do produto final;
• Intercambialidade – Capacidade de um produto ou processo ser usado no lugar de outro
para atender aos mesmos objetivos. É o caso, por exemplo, de parafusos e porcas, cujas
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
normas permitem a produção em grande escala. Por serem iguais em tamanho, forma e
desempenho, esses produtos podem ser substituídos com facilidade e eficiência;
• Controle da variedade – Seleção do número ótimo de tamanhos ou de tipos de produtos
ou processos, para atender às necessidades predominantes. Esta simplificação permite
que o fabricante tenha menos produtos em estoque e que o consumidor encontre
maior facilidade na hora da compra, por exemplo;
• Segurança – Ausência de risco inaceitável de dano. A segurança em normalização
inclui fatores não técnicos, tal como o comportamento humano, de modo a limitar a
um nível aceitável os riscos de danos pessoais ou materiais que podem ser evitados;
• Proteção do meio ambiente – Preservação do meio ambiente contra danos inaceitáveis
decorrentes dos efeitos e da aplicação de produtos e da execução de processos. Um
exemplo desse objetivo está na ABNT NBR 10004:2004, que classifica os resíduos
sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para
que sejam gerenciados adequadamente;
• Proteção do produto – Proteção de um produto contra condições climáticas ou outras
condições adversas durante seu uso, transporte ou armazenamento. Um exemplo é a ABNT
NBR ISO 22000:2006, que estabelece requisitos para um sistema de gestão de segurança de
alimentos. De acordo com a norma, toda a cadeia produtiva precisa demonstrar habilidade
para controlar os perigos e garantir o alimento seguro no momento do consumo humano.
ORGANISMO ACREDITADO
Organismo que obteve de uma organização de acreditação o reconhecimento formal de sua
competência técnica para realizar a avaliação de produto, processo, sistema de gestão ou pessoa.
ORGANISMO DE ACREDITAÇÃO
Organismo autorizado a executar a acreditação, ou seja, a atestação realizada por terceira
parte relativa a um organismo de avaliação de conformidade, exprimindo demonstração
formal de sua competência para realizar tarefas específicas de avaliação de conformidade.
ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO
NÍVEIS DE NORMALIZAÇÃO
INTERNACIONAL
ISO IEC
A
MA
RIC
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REGIONAL
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XIG
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XIG
EST
NACIONAL
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RIT
ABNT DIN BSI AFNOR
NO
I VA
ME
ASSOCIAÇÃO
ASME ASTM AWS
EMPRESA
PETROBRAS
ORGANIZAÇÃO
Grupo de instalações e pessoas com um conjunto de responsabilidades, autoridades e re-
lações. Pode ser companhia, corporação, firma, empresa ou instituição ou parte ou combi-
nação destas, pública ou privada, sociedade anônima, limitada ou com outra forma esta-
tutária, que tem funções e estrutura administrativa próprias.
P
PADRÃO
Medida materializada, instrumento de medição, material de referência ou sistema de me-
dição que serve para definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais
valores de uma grandeza para servir como referência.
PADRÃO DE TRABALHO
Padrão utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar medidas materializadas, instru-
mentos de medição ou materiais de referência.
PADRÃO PRIMÁRIO
Padrão designado ou amplamente reconhecido como tendo as mais altas qualidades me-
trológicas e cujo valor é aceito sem referência a outros padrões de mesma grandeza.
PARTE INTERESSADA
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
Indivíduo, grupo ou organismo reconhecido como independente das partes envolvidas,
que tem um interesse no desempenho, nas decisões ou no sucesso de uma organização.
Parte interessada é também conhecida pelo termo em inglês stakeholder.
PATENTE
Título de propriedade temporário outorgado pelo Estado, por força de lei, ao inventor ou
pessoas cujos direitos derivem do mesmo, para que sejam excluídos terceiros, sem sua
prévia autorização, de atos relativos à matéria protegida, tais como fabricação, comerciali-
zação, importação, uso e venda.
PEQUENO COMÉRCIO
Estabelecimento comercial que emprega menos de 20 trabalhadores e que não tem a considera-
ção de grande estabelecimento comercial segundo a legislação aplicável (ABNT NBR 15842:2010).
PLANEJAMENTO DA QUALIDADE
Parte da gestão da qualidade focada no estabelecimento dos objetivos da qualidade e que
especifica os recursos e processos operacionais necessários para atender a estes objetivos.
POLÍTICA AMBIENTAL
Declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu de-
sempenho ambiental, que prevê uma estrutura para ação e definição para seus objetivos
e metas ambientais.
POLÍTICA DA PD&I
Intenções e diretrizes globais de uma organização, relativas a pesquisa, desenvolvimento e
inovação (PD&I), formalmente expressas pela Alta Direção. A política de PD&I, geralmente,
é coerente com a política global da organização e fornece uma estrutura para se estabele-
cerem os objetivos da PD&I.
POLÍTICA DA QUALIDADE
Política que estabelece intenções e diretrizes globais de uma organização, relativas à qua-
lidade, formalmente expressa pela Alta Direção, ou seja, a pessoa ou o grupo de pessoas
que dirige e controla uma organização no mais alto nível.
POLÍTICA ENERGÉTICA
PRESCRIÇÃO
Expressão, no contexto de um documento normativo, que assume a forma de uma declara-
ção, instrução, recomendação ou requisito. Essas prescrições distinguem-se pela forma de se
expressar. Por exemplo, as instruções expressam-se imperativamente com o emprego do ver-
bo no infinitivo; as recomendações, pelas expressões “convém que” ou “‘recomenda-se que”;
e os requisitos, pelo verbo “dever” no presente do indicativo: “deve”. Em resumo, a declaração
expressa uma informação; a instrução expressa uma ação a ser executada; a recomendação
expressa um conselho ou orientação; e o requisito expressa critérios a serem atendidos.
PRESCRIÇÃO DESCRITIVA
Prescrição para adequação ao propósito que diz respeito às características de um produto,
processo ou serviço. Geralmente, uma prescrição descritiva apresenta o projeto, detalhes
construtivos etc., com dimensões e composição de materiais.
PRESCRIÇÃO DE DESEMPENHO
Prescrição para adequação ao propósito que diz respeito ao comportamento de um pro-
duto, processo ou serviço em uso, ou relacionado ao uso.
PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO
Princípios que constituem a base do processo de normalização. São eles:
• Voluntariedade – a participação em processo de normalização não é obrigatória e
depende de uma decisão voluntária dos interessados. As normas também são, por
essência, voluntárias.
• Representatividade – é preciso que haja participação de especialistas de todos
os setores – produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes
interessadas tais como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do
governo), de modo que a opinião de todos seja considerada.
• Paridade – não basta apenas a representatividade, é preciso que as classes (produtor,
consumidor e neutro) estejam equilibradas, evitando-se assim a imposição de uma
delas sobre as demais.
• Atualização – a atualização do processo de desenvolvimento de normas, com a adoção de
novos métodos de gestão e de novas ferramentas de tecnologia da informação, contribui
para que o processo de normalização acompanhe a evolução tecnológica. As normas
publicadas também são submetidas a revisão, para que se mantenham atualizadas.
• Transparência – devem ser disponibilizadas a todas as partes interessadas, a qualquer
tempo, as informações relativas ao controle, atividades e decisões sobre o processo de
desenvolvimento de normas técnicas.
PROCESSO
Em gestão da qualidade, é o conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que
transforma insumos (entradas) em produtos (saídas).
PRODUTO
PROGRAMA DE AUDITORIA
Conjunto de uma ou mais auditorias planejadas para um período de tempo determinado
e direcionadas a um propósito específico.
PROJETO DE NORMA
Texto elaborado por uma Comissão de Estudo representativa das partes interessadas e dos
setores envolvidos com um determinado tema, para ser submetido à Consulta Nacional. O
Projeto de Norma reflete o consenso nacional do estado da arte de determinada tecnologia.
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA
Atividade sistemática de detecção de tendências em termos de tecnologia, mercado e as-
pectos organizacionais, para orientar a PD&I na organização (ABNT NBR 16501:2011).
PROTEÇÃO DO PRODUTO
Proteção a um produto contra condições climáticas ou outras condições adversas durante
seu uso, transporte ou armazenamento.
Q
QUALIDADE
Grau no qual um conjunto de características satisfaz a requisitos (ABNT NBR ISO 9000:2005).
QUALIDADE DE SERVIÇO
Capacidade de satisfazer as expectativas e requisitos dos clientes durante a atividade de venda
e da prestação dos serviços, entendo-se como requisitos dos serviços:
P cortesia;
P credibilidade;
P capacidade de resposta;
P compreensão do cliente;
P confiança;
P comunicação;
P segurança;
P acesso.
RECOMENDAÇÃO
Prescrição que expressa um conselho ou uma orientação. De acordo com a Diretiva ABNT
Parte 2:2011, recomendação é a “expressão, no contexto do Documento Técnico ABNT, que
apresenta uma possibilidade mais apropriada entre várias, sem mencionar ou excluir ou-
tras, ou que um certo modo de proceder é preferível, mas não necessariamente exigível, ou
ainda que (na forma negativa) outra possibilidade é desaconselhável, mas não proibida”.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Elemento opcional de um Documento Técnico ABNT que relaciona todos os Documen-
tos Técnicos ali citados e que são indispensáveis para a sua aplicação. As disposições dos
documentos listados constituem prescrições, devendo ser consideradas declarações,
instruções, recomendações ou requisitos. Em princípio, os documentos citados devem
ser Normas Brasileiras, Regionais ou Internacionais. Também podem ser citados Docu-
mentos publicados por outros organismos, desde que o Comitê Técnico garanta que:
o documento é de grande aceitação, de organismo reconhecido e está disponível ao
público; irá rever a situação do Documento Técnico ABNT à luz de qualquer mudança
nos documentos referenciados. As referências normativas devem ser relacionadas na
seguinte ordem: Leis, Decretos, Portarias e Regulamentos; Normas Brasileiras; Normas
Internacionais; Normas Regionais; Normas Estrangeiras.
REGISTRO
Documento que declara resultados obtidos ou que fornece evidências de atividades re-
alizadas por uma organização, conforme a ABNT NBR ISO 9000:2005. Entende-se tam-
bém por registro a forma de assegurar, por tempo determinado, ao autor de desenho
REGULAMENTO
Documento que contém regras de caráter obrigatório e que é adotado por uma autoridade.
REGULAMENTO TÉCNICO
Regulamento emitido por uma autoridade com poder legal (órgãos nos níveis federal, es-
tadual ou municipal) que contém regras de caráter obrigatório e estabelece requisitos téc-
nicos, seja diretamente, seja pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma,
de uma especificação técnica, ou de um código de prática, no todo ou em parte. Em geral,
Regulamentos Técnicos visam assegurar aspectos relativos à saúde, à segurança, ao meio
ambiente, ou à proteção do consumidor e da concorrência justa. Por vezes um Regulamen-
to Técnico, além de estabelecer as regras e requisitos técnicos para um produto, processo
ou serviço, também pode estabelecer procedimentos para a avaliação de conformidade
ao regulamento, inclusive a certificação compulsória. Nem sempre esses documentos são
chamados de Regulamentos Técnicos, como é caso das Normas Regulamentadoras (NR)
do Ministério do Trabalho e Emprego. A tendência atual é a de que a regulamentação téc-
nica se restrinja a requisitos essenciais do objeto regulamentado, ou seja, contenha dispo-
sições associadas a características de desempenho do objeto, adotando como referência
as normas técnicas, especialmente as internacionais.
REQUISITO
Prescrição que expressa na norma, geralmente de forma implícita ou obrigatória, critérios
a serem atendidos.
REQUISITO ESSENCIAL
Requisito que necessariamente deve ser atendido para se obter conformidade com a norma.
REQUISITO OPCIONAL
Requisito que deve ser atendido para se obter conformidade com uma determinada op-
ção por tal norma.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e atividades na
sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente que:
contribua para o desenvolvimento sustentável, inclusive a saúde e bem-estar da socieda-
de; leve em consideração as expectativas das partes interessadas; esteja em conformidade
com a legislação aplicável e seja consistente com as normas internacionais de comporta-
mento; e esteja integrada em toda a organização e seja praticada em suas relações.
RESPOSTA TÉCNICA
REVISÃO
Introdução de todas as alterações necessárias no conteúdo e na forma de um documento nor-
mativo. Os resultados são apresentados pela publicação de uma nova edição do documento.
REVOGAÇÃO
Cancelamento da declaração de conformidade.
RISCO
Efeito da incerteza nos objetivos, quaisquer que sejam seus aspectos (metas financeiras,
de saúde etc.) e os níveis de sua aplicação (estratégico, em toda a organização, de projeto,
de produto e de processo). Conforme a ABNT NBR ISO 31000:2009, organizações de todos
os tipos e tamanhos enfrentam influências e fatores internos e externos que tornam incer-
to se e quando elas atingirão seus objetivos. O risco é o efeito que essa incerteza tem sobre
os objetivos da organização.
SEGURANÇA
Ausência de risco inaceitável de dano, visando à obtenção do equilíbrio ótimo de um certo
número de fatores, entre eles fatores não técnicos como o comportamento humano.
SISTEMA DE GESTÃO
Sistema que estabelece política e objetivos em uma organização, orientando-a ainda para
atingir estes objetivos. Uma organização pode adotar diferentes sistemas de gestão, con-
forme a finalidade. Por exemplo, Gestão da Qualidade, Gestão financeira, Gestão Ambiental.
SISTEMA DE MEDIÇÃO
Conjunto completo de instrumentos de medição e outros equipamentos acoplados para
executar uma medição específica.
UNIDADE DE BASE
EXEMPLO DE AÇÕES
NOME SÍMBOLO
metro m comprimento
quilograma kg massa
segundo s tempo
SUPERVISÃO
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
Repetição sistemática de atividades de avaliação de conformidade como base para manter
a validade da afirmação de conformidade.
SUSPENSÃO
Invalidação temporária da declaração de conformidade para todo ou parte do escopo de
atestação especificado.
TECNOLOGIAS DE GESTÃO
Conjunto de metodologias e técnicas organizadas na forma de um sistema de gerencia-
mento que busquem o alcance de objetivos estratégicos e operacionais de uma organiza-
ção ou do ambiente onde se está atuando.
Certificação Certificação
Metrologia, Normalização,
Regulamentação Técnica e
Avaliação de conformidade
UNIDADE DERIVADA
Unidade definida algebricamente em termos das unidades de base. Na tabela a seguir, alguns
exemplos de unidades derivadas e suas respectivas grandezas.
UNIDADE DERIVADA
GRANDEZA DERIVADA
NOME SÍMBOLO
metro quadrado m2 área
UNIDADE DERIVADA
GRANDEZA DERIVADA
NOME SÍMBOLO
radiano rad ângulo plano
newton N força
pascal Pa pressão
º
grau Celsius C temperatura Celsius
farad F capacitância
siemens S condutância
henry H indutância
lux lx iluminamento
hertz Hz frequência
dia d 1 d = 86400 s
V
VALIDAÇÃO
Comprovação, por meio do fornecimento de evidência objetiva (dados que confirmam a exis-
tência ou a veracidade de alguma coisa), de que os requisitos para uma aplicação ou uso
específicos pretendidos foram atendidos.
VIGILÂNCIA TECNOLÓGICA
Processo sistemático visando identificar, organizar e correlacionar resultados da prospec-
ção tecnológica, de forma a torná-los úteis para a estratégia da organização (ABNT NBR
16501:2011).
4. MPE E NORMALIZAÇÃO
GUIA DE TERMOS E EXPRESSÕES NORMALIZAÇÃO
REFERÊNCIAS
NORMALIZAÇÃO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14050: Gestão ambiental – Voca-
bulário – Rio de Janeiro, 2012
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 26000: Diretrizes sobre respon-
sabilidade social – Rio de Janeiro, 2010
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 31000: Gestão de riscos - Princí-
pios e diretrizes – Rio de Janeiro, 2009
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Diretiva ABNT Parte 2: Regras para a estru-
tura e redação de documentos técnicos ABNT – Rio de Janeiro, 2011