Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APRENDIZ MAÇOM
MÓDULO 1
Os Metais
Os simples enganam-se menos, em sua ignorância cândida, que os
soberbos em seu saber pretensioso. Descartes, em seu método, prescreve
ao filósofo começar esquecendo-se de tudo aquilo que ele sabe, a fim de
reduzir seu intelecto à tabula rasa. É uma ignorância querida que se torna o
começo do verdadeiro conhecimento; o despojamento dos metais faz alusão
a esse empobrecimento intencional, graças ao qual o espírito,
desembaraçado de todos os falsos bens, prepara-se para a aquisição de
incontestáveis riquezas.
Para tornar-se Franco-Maçom, é preciso começar por despojar-se de
seus metais. Aplicada em todas as Lojas, esta regra parece remontar a
uma prodigiosa antiguidade, pois que, num poema babilônico que já
passava por muito antigo há cinco mil anos, a deusa Ishtar nos é mostrada
constrangida a depositar, sucessivamente, seus adornos, a fim de poder
franquear as sete muralhas do mundo infernal e comparecer nua perante
sua irmã, a temível rainha da morada dos mortos.
Um símbolo não vale senão por aquilo que ele significa; não é, pois,
de tomar-se como trágica uma prescrição tradicional. O gesto ritualístico é
apenas a imagem de uma operação mental que unicamente importa na
realidade. Infelizmente, a materialidade do rito é suficiente para a maioria
dos Franco-Maçons que, não havendo jamais sonhado em despojar-se de
seus metais em espírito e verdade, excluem-se a si mesmos da efetiva
Iniciação maçônica.
As frases que pode ler e os objetos que surpreendem sua visão à luz
de uma lâmpada funerária levam ao recolhimento. Se o recipiendário entra
no espírito da mise em scène ritualística, ele esquecerá o mundo exterior
para voltar-se sobre si mesmo. Tudo aquilo que é ilusório e vão apaga-se
diante da realidade viva que o indivíduo traz dentro de si. No fundo de nós
reside a consciência; escutemo-la. Que responde ela às três questões que
se colocam ao futuro iniciado? Quais são os deveres do homem em
relação a Deus, a ele mesmo e a seus semelhantes?
Deus é uma palavra que não poderia ser retirada da linguagem dos
sábios, porque a inteligência humana se consome em esforços constantes
para conceber o divino. Representações grosseiras tem tido lugar, no
decorrer de inumeráveis séculos, chegaram idéias mais sutis, mas o
enigma do Ser permanece sem solução. Nenhum pensador adivinhou a
palavra daquele que é, e, quando hierogramas nos são propostos como
solução, esses não são senão símbolos de um indecifrável Desconhecido.
Deus permanece o “x” de uma irredutível equação.
Os Segredos do Aprendiz
É isso que exprime a mão direita dominando o tórax para domar sua
ebulição. Nada daquilo que ruge no domínio da sensibilidade deve obter
acesso ao cérebro do Iniciado, onde a calma é indispensável às
deliberações frutuosas. Um agitado não saberia pensar justamente;
conseqüentemente, a aquisição da serenidade cerebral impõe-se desde o
começo da iniciação.
Observemos aqui o erro dos processos que exploram uma forma qualquer
de exaltação. Os excitantes que provocam um funcionamento artificial do
cérebro estão proscritos a quem quer pensar de maneira sã. Nós não
pensamos com justeza senão em perfeita calma, calma que os Maçons
procuram realizar em Loja, quando se colocam “a coberto”. O cérebro do
Aprendiz é, ele também, uma oficina a ser preservada da agitação exterior:
ele não funcionará bem se as paixões para aí aportarem qualquer
perturbação.
Se, sob esse último ponto de vista elementar, a lei do Ternário for
compreendida e aplicada como debutante, ele estará em excelente
caminho de aprofundamento progressivo no mistério dos Números.
DOCÊNCIA MAÇÔNICA
APRENDIZ MAÇOM
MÓDULO 4
O Cálice da Amargura
A vida não é cruel para quem a começa entre os vivos. Mimada por
sua mãe, a criança não manifesta senão a alegria de viver; do instinto, ela
reivindica seu direito à vida, que parece não lhe ser dada senão para
permitir que goze dela sem reservas. A juventude ensina, todavia, que nem
tudo é encanto na vida que está longe de nos ser outorgada gratuitamente.
A necessidade, para cada um, de ganhar sua vida não tarda a se impor. A
despreocupação infantil não dura senão um tempo, porque, rapidamente, a
vida nos instrui de suas rudezas e, desde que nos tornemos fortes, ela
exige que aprendamos a suportar as durezas da existência: mostrar-se
covarde diante da dor é confessar-se indigno de viver.
A Iniciação, — ensinando a Arte de Viver, — concebeu torturas
infligidas a título de provas no curso das iniciações primitivas. A resistência
à dor física não se impõe mais no mesmo grau na vida civilizada, pois o
místico moderno não está mais exposto ao menor tratamento cruel;
todavia, ele deve esvaziar certo cálice que lhe é apresentado.
Ele não contém nem veneno nem droga que provoque perturbações
psicofisiológicas, mas água fresca e pura, reconfortante para o neófito que
acaba de sofrer a prova do fogo. É a beberagem da vida, doce como o leite
materno para quem experimenta seus primeiros goles. Mas de que
maneira tal líquido se torna subitamente amargo, para voltar depois à sua
primitiva doçura, quando o bebedor se decide a esvaziar até o fim o cálice
fatal? Beber malgrado a amargura é aceitar estoicamente os rigores da
vida. O hábito nos alivia as penas e as dores que aprendemos a suportar.
Quando o sofrimento nos torna fortes, a amargura se nos faz doce, pois
que ela nos confere vigor e saúde, temperando nosso caráter.
Os ritualistas superficiais imaginaram uma sorte de julgamento de
Deus relacionado ao juramento do Iniciado, a amargura a fazer alusão ao
remorso que dilaceraria seu coração, se ele se tornasse perjuro. Outros se
contentam em dizer: “Essa bebida, por sua amargura, é o emblema das
aflições inseparáveis da vida humana; a resignação aos decretos da
Providência unicamente pode abrandá-las”.
A lição é menos elementar. O místico purificado leva aos seus lábios
o cálice do Saber Iniciático, no qual sua inteligência abebera-se de uma
nova vida, isenta das brutalidades profanas. Concebendo uma existência
de doçura em meio a irmãos que sonham apenas em ajudá-lo em todas as
coisas, o neófito sente-se feliz e satisfaz-se com uma água deliciosa; a
reflexão, porém, revela-lhe as responsabilidades que ele assume em razão
de seu avanço espiritual. O ignorante, que não compreende o sentido da
vida, pode abandonar-se ao egoísmo; vivendo apenas para si, ele não se
coloca a serviço da Grande Obra, e nada há a se lhe reprovar, se,
respeitando os outros, ele leva uma honesta existência profana. De outro
modo exigente mostra-se a vida iniciática: ele impõe o devotamento, o
esquecimento de si, a constante preocupação com o bem geral. A
preocupação com o outro angustia a alma generosa que sofre as misérias
humanas; querendo aliviá-las, o filantropo expõe-se a não ser
compreendido. Seus conselhos são mal interpretados; a multidão imputa-
lhe todas as calamidades. Ele é então maldito, perseguido, no mínimo,
cruelmente desprezado: é a amargura que ele bebeu a grandes goles.
A ingratidão incompreensiva não saberia, porém, desencorajar o
Iniciado; ele a prevê e nem por isso prossegue menos com sua obra de
abnegação. A calúnia não o alcança; ele se fixa com perseverança na
realização do bem. Que lhe importam as gritarias maldosas e as críticas
injustas? Sem cessar preocupado em fazer o melhor, ele aperfeiçoa seus
métodos, tudo isso tirando partido da ingratidão de sua tarefa. Seu
heroísmo encontra sua recompensa: vivendo para o bem, o sábio vive no
bem. A cólera dos maldosos não o atinge mais, porque ele se eleva acima
do mal cometido por outrem.
DOCÊNCIA MAÇÔNICA
APRENDIZ MAÇOM
MÓDULO 5
O FOGO SAGRADO
Oswald Wirth
DOCÊNCIA MAÇÔNICA
APRENDIZ MAÇOM
MÓDULO 6
A MAGNA OBRA
"O sábio busca a Pedra em seu foro interno, como recorda muito
bem a engenhosa fórmula tirada da palavra VITRIOL, à maneira do
acróstico: VISITA INTERIORA TERRAE, RECTIFICANDO INVIENIES
OCULTUM LAPIDEM, ou, em outros termos: desce a ti mesmo,
submete-te às provas purificadoras e encontrarás a pedra
escondida".
OS CARGOS EM LOJA
VENERÁVEL MESTRE
O 1º VIGILANTE
O 1º Vigilante tem acento no Ocidente. Sua jóia é o Nível, para
significar que a igualdade lhe é sagrada.
O 2º VIGILANTE
O 2º Vigilante tem acento ao Sul do Ocidente, no meio da Loja,
achando-se seu Trono elevado sobre um degrau que simboliza a
virtude da Prudência. Segundo o ritual, observa o Sol no
meridiano e chama os Obreiros do trabalho à recreação e da
recreação ao trabalho. Sua jóia é o Prumo, para significar que não
se deve parar no aspecto exterior das coisas, mas, sim, penetrar o
sentido oculto das alegorias e dos símbolos.
É o terceiro na linha sucessória da Loja, cabendo-lhe concluir
o mandato do Venerável Mestre em caso de vaga ou
renúncia deste e mais do 1º Vigilante.
ARQUITETO DECORADOR
O CHANCELER OU GUARDA-SELOS
O Chanceler é o oitavo Oficial da Loja. Sua mesa encontra-se do
lado de fora da grade do Oriente, ao lado da do Secretário, e
fronteira a do Tesoureiro. É também chamado o Guarda dos
Selos, por ser o depositário dos mesmos, assim como dos sinetes
e do timbre da Loja.
Compete-lhe:
DIRETOR DE HARMONIA
GUARDA DO TEMPLO
O HOSPITALEIRO OU ESMOLER
MESTRE DE BANQUETES
Cabe-lhe organizar e preparar os banquetes realizados pela Loja,
inclusive solicitando ao Tesoureiro os metais necessários para
tanto, com a devida autorização do Venerável Mestre e com
posterior prestação de contas.
O MESTRE DE CERIMÔNIAS
Além dos cargos principais, para que uma Loja se torne justa e
perfeita, outros existem que se tornaram essenciais para o
funcionamento de uma Oficina com número regular de Obreiros.
Um deles é o de Mestre de Cerimônias, cargo no qual se
desdobrou o de Experto. Atualmente, é um dos mais importantes
da Loja, cabendo a ele introduzir os Irmãos visitantes, depois de
severamente trolhados. Encabeça os cortejos que passam sob a
abóbada de aço, cerimonial este tirado da corte da França.
O ORADOR
De acordo com a tradição, três dirigem a Loja e cinco completam o
seu esclarecimento. As duas Luzes complementares são o Orador
e o Secretário, tendo ambos assento no Oriente à direita e à
esquerda do Venerável.
OS DIÁCONOS
Dois Oficiais exercem este cargo nas Lojas dos Ritos de York e
Escocês Antigo e Aceito. Sua função é transmitir as ordens das
Luzes aos Irmãos e cumprir determinadas cerimônias.
O SECRETÁRIO
Legislação
Introdução
Nossas “sessões práticas” realizam-se de acordo com a legislação e com o
Ritual. Na medida em que, desde 1992, existe um Decreto (no. 89) que define
normas e procedimentos aplicáveis ao R E A A , julgamos importante
que os AA MM disponham desse material, especialmente porque não se
tem muita facilidade na obtenção do mesmo. O presente “Módulo
Legislação”, esperamos, será de grande utilidade na elucidação de dúvidas
que eventualmente ainda restem com relação à parte prática. Guarde-o bem.
Estude-o. Compare-o. Finalmente, analise nossos trabalhos e não hesite em
opinar, caso julgue que – a qualquer momento – ocorra alguma
inobservância.
Sumário
Sinal de Ordem
Sinal de Saudação
Da Movimentação
Dos Malhetes
Indumentária
Circulação do S de P eI e do T de S
Decifração do Balaústre
*
* *
Sinal de Ordem
Da Movimentação
Dos Malhetes
Os malhetes serão conduzidos pelas Luzes, ao entrarem ou saírem
do Templo. Se o Venerável Mestre se afastar do Trono, depois de
abertos os trabalhos, conduzirá o malhete consigo. Os Vigilantes
procederão da mesma forma.
Indumentária
e do Tronco de Solidariedade
Nenhum Irmão falará por seu cargo, mas por si próprio. Não cabe,
pois, a palavra de ofício, mas de ordinário, uma vez que os assuntos
administrativos foram dados por esgotados na Ordem do Dia.
Anúncio
Palavra do Orador
É dado ao Orador o direito de pronunciar-se pessoalmente,
independentemente de suas funções. Para tanto, ele faz uso da
palavra ordinariamente, quando esta circular pelo Or , sempre
antes da palavra final do Venerável Mestre.
Cadeia de União
Decifração do Balaústre
A Serpente do Gênese
"É certo que, antes de pensar de uma maneira consciente, a humanidade
longamente sonha, a imaginação entra em atividade na frente da razão que
só desperta tardiamente. Tal faz justiça à lenda, quando nos mostra a
serpente seduzindo Eva, personificando as faculdades imaginativas, antes
de seduzir Adão, no qual dorme o futuro racional".
Eva adivinha, ela concebe femininamente aquilo que lhe sugere uma
influência misteriosa, porque se desenvolve nela um dom de vidência que
se relaciona diretamente ao instinto. Deste à inteligência controlada, há
uma etapa que consiste na adivinhação. Eva aí é elevada, depois faz subir
Adão, porque a intelectualidade feminina não pode realizar um progresso
sem que a mentalidade masculina disso se beneficie em contrapartida.
Eva não pode provar o fruto da árvore do discernimento sem partilhar com
Adão o novo alimento que ela considera excelente.
O TEMPLO DE SALOMÃO
Ora, cada um de nós é livre para optar. Quem quiser que acredite.
É uma opção respeitável, se lhe bastar tão-só a palavra e o
testemunho do escritor. Para outros, isso não será o bastante. O
que importa é a liberdade, a não imposição.
DOCÊNCIA MAÇÔNICA
APRENDIZ MAÇOM
MÓDULO 12
COMPLEMENTO
A Matemática
A Tradição
Doutrina e Fundamentos
Cabala Medieval
A obra que viria a ser o cânone da cabala surgiu, porém, na Espanha do século
XIII; o Sefer ha-zohar (Livro do esplendor), ou, simplesmente, Zohar. Foi a partir
de sua divulgação que a cabala ganhou dimensão de movimento organizado a
doutrina sistematizada. Já atribuído ao rabi Simão bar Iochai, o Zohar parece ser
na verdade uma compilação de várias obras, feita por Moisés ben Shem Tov, de
León. Seu texto constituiu-se aos poucos, sendo completado entre 1275 e 1286, e
só foi impresso, na versão original em aramaico, em 1558 em Mântua. Como em
toda a cabala, vários conceitos se fundem no Zohar: um panteísmo de influência
neoplatônica, idéias nitidamente teístas, elementos de feitiçaria e demonologia
medievais, linhas de exegese inspiradas pelo racionalismo judaico.
O Ser infinito ou Ein Sof, segundo o Zohar, difere do Deus-Criador das escrituras:
é a substância, a causa imanente, o princípio ativo e passivo de tudo. O Ein Sof
desconhece a si mesmo até que suas emanações se constituam em atributos
através de dez sefirot, esferas que são projeções espirituais desses atributos, e
não formadas pelos planos da Criação, como as esferas do Sefer ietzirah. No
Zohar, as dez sefirot assumem uma imagem antropomórfica, formando a figura do
Adam Kadmon: é o demiurgo, o criador da natureza. Essa imagem do Adam
Kadmon corresponde à do homem perfeito que é o mensageiro de Deus, o
messias.
Cordovero e Luria
Moisés ben Jacob Cordovero, em sua obra principal, Pardes rimonin (Pomar de
romãs), interpretou e explicou o Zohar, estabelecendo a diferença entre o
panteísmo neoplatônico e o da cabala: "Deus é realidade, mas esta não é
Deus”.Explicou ainda a natureza da criação do universo e das sefirot. Sua atitude
filosófica é condizente com a dos cabalistas contemplativos e puramente
especulativos do período espanhol.
Conclusão
Quem quer que aspire conhecer a Cabala deve familiarizar-se com as idéias de
Platão no “Demiurgo” e com as de Filon, no “Logos”, recomenda o Rabino Hirsh
Zelkovicz. Mas, incontestavelmente, a Cabala é hebraica, muito embora alguns
pretendam o contrário, aduzindo teorias e idéias que chegam ao cúmulo de
afirmar que a Cabala “foi roubada” aos arianos pelos judeus. Velha história que
conhecemos muito bem, e que não vale a pena comentar aqui. A obra apresenta-
se estruturada de acordo com a lógica costumeira da divisão de livros. Estes, ao
que parece, de diversas épocas, foram unificados organicamente através de uma
redação ulterior. A matéria, assim fragmentada, não obstante, tem uma
característica principal: todas as partes se constituem, invariavelmente, em
comentários a respeito de versículos da Torah, que a Cabala interpreta de modo
eminentemente místico, com profundidade e sabedoria. Muitos vêem a cabala,
erroneamente, apenas como sistema de manipulações mágicas. Em certas
épocas esse aspecto teve papel preponderante, mas a cabala nunca deixou de
ser função de uma busca filosófica da compreensão de Deus, dos mistérios do
universo e do destino do homem.
DOCÊNCIA MAÇÔNICA
APRENDIZ MAÇOM
MÓDULO 15
TROLHAMENTO OU TELHAMENTO
Mais uma vez, meus Irmãos, vamos nos adequar àquilo que
nossa Instituição nos indica, não nos furtando, todavia, de um
exame mais aprofundado, do qual jamais devemos fugir, ainda que
tal exame implique numa postura crítica. Não vai nisso nenhum
demérito. Configura apenas simples exercício de nossa liberdade,
apanágio maior de todo Maçom. Maçonaria, meus Irmãos, é isso.
Aprendizado com base em tomada de consciência revelada no
estudo de cada gesto, de cada palavra, de cada símbolo, com
extração do conteúdo intrínseco de cada um desses elementos.
Isso nos ensina e nos prova que não somos autômatos, robôs que
se repetem. Somos seres conscientes. Se fazemos gestos,
reprisamos condutas e repetimos palavras, façamo-los cônscios de
seu significado. Para chegarmos a isso, mister que perguntemos,
que questionemos e que pesquisemos sempre, ainda que, às
perguntas, correspondam várias respostas, e que sejam até
contraditórias estas respostas entre si. Lidemos com isso desde
cedo, lado a lado com o pragmatismo da tomada desta ou daquela
solução. Não percamos de vista, porém, a fragilidade da versão
unilateral das coisas. Só assim advirá o progresso individual a
cada um de nós, com a descoberta de que existem inúmeros
modos de pensar o mesmo problema, caminhos da criatividade,
dimensão superior do Homem que, — para buscar e encontrar
respostas, — deve, antes de tudo, aprender a fazer perguntas.
DOCÊNCIA MAÇÔNICA
APRENDIZ MAÇOM
MÓDULO 16
PROÊMIO AO ESTUDO DA ABÓBADA CELESTE
bibliografia: