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SERES HUMANOS
GLAUBER ROCHA
Docente MSc. do Curso de Radiologia das Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS
RESUMO
Apesar da radiação ionizante não poder ser vista, ouvida ou sentida, tem, em seus efeitos, um caráter
nocivo às células vivas. O dano causado pela radiação pode ser acumulativo, isto é, embora grande parte dos
danos produzidos seja restaurada com o passar do tempo, ainda pode existir uma pequena fração desses danos
que não se restaura.
INTRODUÇÃO
Quando um organismo recebe repetidas doses de radiação, a parte que não foi regenerada pode ter os
seus danos aumentados, sendo que o mais importante ocorre no DNA. Essas lesões são reparadas pela própria
células, sem deixar sequelas. Desse modo, a quantidade final de danos acumulados pode ser maior do que a de
uma dose individual. Assim, quando o dano não é reparado corretamente, pode ocorrer a morte da célula, a
incapacidade de reproduzir ou a sua transformação em uma célula viável, porém, com suas característica
modificadas.
1- RADIAÇÃO E RADIOATIVIDADE
Radiação é a propagação espacial de energia através de partículas ou ondas. A radiação eletromagnética
e uma forma de energia que se propaga com a combinação dos campos elétricos e magnéticos.
A radioatividade, por sua vez, é a propriedade de certos elementos químicos de altos peso atômicos
(urânio, tório, rádio, césio etc...) de emitir espontaneamente energia e partículas subatômicas.
A radiação pode ser classificada, basicamente, em:
1
É o transporte de energia através do espaço por uma combinação (oxilação) de um campo elétrico com
outro magnético. Exemplos: raio X, raios gamas, raios ultravioletas, raios infravermelhos etc.
2
(Dermatite causada pela radiação ionizante)
4
(Essas imagens apresenta criança com defeitos congênitos causados pela radiação ionizante)
5- PROTEÇÃO RADIOLOGICA
5
Segundo Dimenstein (2001) as doses de radiação não devem ser superiores aos limites estabelecidos
pelas normas de radioproteção de cada país. Esses princípios não se aplica para limitações de dose ao paciente,
mas sim para trabalhadores ocupacionalmente expostos à radiação ionizante e para o público em geral.
CONCLUSÃO
Após todas as considerações, parece ser adequado concluir que é falso o conceito de que pequenas
doses de radiações de baixa intensidade energética, sejam totalmente inofensivas. Ao contrário, a verdade reside
na afirmativa de que toda e qualquer radiação, em qualquer nível ou grau, causam alterações na matéria,
induzindo efeitos e danos. Podemos dizer que se todos os parâmetros para máximo benefício com mínimo de
riscos forem seguidos, podemos afirmar que os raios x diagnósticos são seguros, constituindo na mais vantajosa
troca, quando o conceito risco\benefício é enfocado. Fica clara a necessidade de pesquisas aprofundadas sobre o
assunto, ainda que a longo prazo, para não corrermos o risco de subestimar os efeitos deletérios da radiação
ionizante em baixas doses.
REFERÊNCIAS
http://cac-php.unioeste.br
http://www.fsc.ufsc.br/
http://www.saude.pr.gov.br
https://www.google.com.br/search?q=imagens+doen%C3%A7as+da+radia%C3%A7%C3%A3o&source=lnms&tbm
=isch&sa=X&ei=YhaiUpGhLsjRsATqooDYDw&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=666